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Aldolf Eichmann, visto como o orquestrador do genocídio Judeu, tinha como base
de sua vida o respeito às leis, um homem normal como qualquer outro na visão de
Hannah Arendt. No entanto, seu respeito sem precedentes em uma época que a
ideia de ciência das leis era difundida por Hans Kelsen, que tinha por premissa o
afastamento das relações sociais e afetivas, tornando-a como instrumento da moral
e afastando esta daquilo que não é ordenamento. Esse falso sentimento de
segurança, tornou Eichmann uma máquina automatica que não refletia sobre as leis
que seguia, aplicando-a sem refletir o mal, que estava fazendo quando mandou
milhares de pessoas à morte, e essa afirmação torna-se verdadeira quando no
julgamento ele diz que não tinha ódio pelos judeus só estava cumprindo ordens.
Segundo Arendt no julgamento de Eichmann ela percebeu que ele era uma pessoa
de inteligência mediana e que sua fala era pré fabricada que só conseguia ser
completo quando estava executando ordens e tinha vergonha de si quando deixava
algo passar. Verdadeiramente Eichmann não conseguia medir o que fez não
conseguia refletir pois, estava cego com as leis que seguia, e se o fizesse
provavelmente estaria louco pois o sentimento de culpa o consumiria. O papel da
reflexão, é de grande importância para o não cometimento de erros como foi o
dele. Mesmo sendo difícil entender o que ele fez, as vezes replicamos notícias sem
fonte e por vezes cometemos crimes sem saber. O papel da reflexão deve ser feito
cotidianamente pois automatismo e a racionalização deixou espaço para o mal sem
culpa.
A teoria dos sistemas ou a visão holística do mundo tem como base no trabalho do
biólogo austríaco Ludwig Von Bertalanffy. Segundo o filme a personagem Sonia
Hoffman a cientista explica a Jack Edwards o político como ele poderia esquecer o
pensamento cientifico que separa o individuo e o apresenta a um novo
pensamento que é o pensar de forma a colocar um ecossistema ou sistemas sociais
como um elo no qual nada pode ser quebrado ou estudado de forma separada.
Dado o exemplo de uma arvore que para o pensamento holístico ela não pode ser
estudada separadamente pois, como é um sistema ela precisa captar água do solo
e para isso ela precisa dos insetos e para nós conseguir sobreviver é necessário que
ela faça seu ciclo de respiração que pode ser as estações do ano e essa ideia tenta
desconstruir o pensamento de que as fonte naturais precisa de um pouco de ócio
para se renovar e isso tem que ser respeitado.
Blade Runner:
Existente como uma face na agua, o homem criou o ser perfeito que poderia resistir
ao tempo e por medo de ser superado como espécie, limitou os replicantes a viver
pouco, mas, esse limite não os impediram de viver. Para Deckard um blade runner
aposentado a visão que foi construída para ele dos replicantes era: maquinas que
não tem emoções humanas que é um objeto, por isso, poderia ser descartada. Essa
é uma forma de desumanizar os seres criados pelo homem e assim torna-se mais
fácil para o homem eliminar os replicantes sem ter remorso e não afetaria sua
moral e nem sua ética. Essa desumanização foi perdendo seu efeito quando Batty o
pseudo vilão demonstrou para o público seu sofrimento pela morte de Leon
dizendo para Pris que só tem eles dois, outra forma de demonstrar sua
humanidade foi no final quando Deckard e Batty têm uma luta final, o Deckard de
caçador tornou-se caça e Batty que outrora foi criado para guerra escolheu não
matar Deckard pois buscava um sentido para sua vida. Morreu porque não tinha
mais tempo, porém, antes de acontecer ele mostrou compaixão e fez Deckard
perceber que ele era mais humano que tantos outros.