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de Desenvolvimento
da Paraíba
Uma visão Estratégica para o Estado
Eixos Integrados
de Desenvolvimento
da Paraíba
Uma visão Estratégica para o Estado
Prefácio
Nos últimos anos, a Paraíba tem registrado um crescimento positivo nos indicadores que aferem seu Desenvolvimento
Econômico e Social. Os resultados alcançados impõem uma destacada responsabilidade de Governo, no sentido de
dimensionar e utilizar mecanismos e instrumentos que possam dar seguimento a este significativo processo de
transformação, conjugando esforços com a sociedade civil organizada, a iniciativa privada e a classe política.
Esta publicação, coordenada pela Secretaria de Estado do Planejamento e Gestão – SEPLAG, é parte relevante da ação de
Governo, na medida em que formata um Plano Estratégico, consolidando eixos de desenvolvimento e apontando estratégias
orientadas à expansão e ao fortalecimento da infraestrutura econômica e social de nosso Estado.
Ademais, ao sistematizar questões inerentes a Arranjos Produtivos, Logística de Cargas, Energia, TIC e Capital Humano,
espera-se que os resultados desta publicação auxiliem os setores públicos e privados comprometidos com o
desenvolvimento do Estado da Paraíba.
Apresentação
A publicação “Eixos Integrados de Desenvolvimento da Paraíba: uma visão Estratégica para o já produzidos para os conceituados clientes nacionais e internacionais que possuem.
Estado” constitui um importante documento que evidencia as bases para subsidiar a consolidação
e a ampliação de um novo ciclo expansivo e virtuoso para o Estado da Paraíba. Por fim, espera-se que estes conteúdos possam orientar e reorientar, quando pertinente, decisões
em políticas públicas e, também, investidores privados interessados em nosso Estado.
Esta produção, iniciativa do Governo da Paraíba com decisivo apoio da SUDENE, apresenta, em
riqueza de detalhes, destacados conteúdos prospectivos e propositivos, observados e analisados
através das perspectivas do Desenvolvimento Industrial, da Micrologística de Transporte, da
análise da oferta e demanda de Capacitação do Capital Humano, da Telecomunicação e da
Tecnologia da Informação – TIC e, por fim, das questões pertinentes ao suprimento Energético
do Estado da Paraíba.
Igualmente, agradeço aos meus colaboradores Luiz Carlos Rangel Soares e Álvaro Alexandre de
Paiva, Gerente do Projeto e Gerente do SICONV, respectivamente, bem como aos interlocutores
dos módulos analisados, representantes de Secretarias e Órgãos Governo do Estado, nas pessoas
de Carlos Pereira de Carvalho, Francilene Garcia Procópio,
Franklin de Araújo Neto e Marcos
José de Araújo Procópio, os quais facilitaram contatos e ofereceram qualificadas críticas aos
documentos produzidos.
Diretor Geral do Projeto e Responsável Técnico: Gustavo Nogueira - Secretário do Planejamento e Gestão
Do lado do governo, um gerente de projeto foi a interface principal do projeto e cinco facilitadores foram
designados para servirem de interface com cada um dos módulos do projeto, sob a responsabilidade do
Secretário do Planejamento e Gestão da Paraíba, Prof. Dr. Gustavo Nogueira
Fonte: Análise Macrologística / SEPLAG 4
Equipe da Macrologística
Narê Mekhitarian
Módulo 5 Desenvolvimento RH Fernanda Gomes
Aline Varnovitzky
Ao todo, a Macrologistica alocou uma equipe composta por 18 pessoas sob a responsabilidade do Diretor e
responsável técnico pelo projeto, sr. Olivier Girard
Fonte: Análise Macrologística / SEPLAG 5
Visitas Técnicas Realizadas e Fontes Consultadas
Para tanto o projeto teve como foco cinco áreas específicas apresentadas a seguir:
O projeto teve como principal objetivo determinar o que é preciso ser realizado em termos de investimentos
estruturantes no Estado, de tal forma a permitir a inserção de uma Paraíba competitiva no cenário regional,
nacional e mundial. Para tanto teve como foco 5 áreas que formam os pilares do desenvolvimento
Fonte: Análise Macrologística e SEPLAG 8
MÓDULO 1 – MICROLOGÍSTICA DE
TRANSPORTE DE CARGAS
9
Polos Microrregionais – Campina
Granel Sólido Mineral Granel Sólido Agrícola
O módulo de micrologística começou por um estudo detalhado das 23 microrregiões que formam a Paraíba, tanto
no que tange à seus principais produtos como a sua balança comercial
1) Inclui também outros artigos de couro e borracha
Fonte: IBGE, DNPM, CDRM, FIEP, MDIC/Aliceweb, análise Macrologística e Seplag-PB 10
Seleção dos Produtos Estratégicos dentro do Estado a
serem Analisados
Esta análise permitiu priorizar os 14 principais produtos da Paraíba que tiveram então a sua dinâmica logística
estudada em detalhe—Além destes, 4 produtos de grande consumo na Paraíba também foram estudados
1) Os fios têxteis e tecidos serão agrupados em 1 produto
Fonte: análise Macrologística e Seplag-PB 11
Projeção dos Polos de Produção na Paraíba – Fios e
Tecidos
2020, mil tons
Produção de fios e tecidos por município Principais municípios produtores
Itaporanga 8,0
Cajazeiras 8,0
Bayeux 7,3
Outros 16,2
Mil Tons
de 0,1 a 3
de 3 a 10
de 10 a 60
Total 195,8
de 60 a 100
0 20 40 60
Para cada produto, analisou-se a produção atual e projetada por município bem como o seu local de consumo,
permitindo assim mapear a matriz origem-destino de cada produto estratégico da Paraíba e assim sendo a
demanda por infraestrutura de transporte que estes produtos geram
Fonte: IEMI, IBGE, análise Macrologística e Seplag-PB 12
Perfil e Condição Atual da Rodovia PB-306 Qualidade do Trecho
Ótima
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
2013 Projeto
Pedágio (veículo
Dados Técnicos Características Gerais P
comercial por eixo)
Km 0 Entr. BR-361
Por outro lado, estudou-se a condição atual da oferta de infraestrutura de transportes na Paraíba, tanto da
malha rodoviária paraibana que se encontra em boas condições de uso, quanto dos outros modais ferroviário,
dutoviário, portuário e aeroportuário
Fonte: DER, CNT, Ministério dos Transportes, análise Macrologística e Seplag-PB 13
Utilização da Infraestrutura da Modal do Projeto
Rodo Hidro
Macroeixo Estratégico
Macroeixo Estruturante
Microrregião de Sousa
Microeixo Alimentador
Ferro Porto Microeixo Integrador
Rodovia
Aero Duto Ferrovia
VDM 2011 (2020) Porto
XXX Rodovias Federais
3 xxx Rodovias Estaduais
xx Projetos
Condição da Rodovia
Ótima
< 100 Boa
< 100
748 (1.165) Regular
< 100 Ruim
385 Péssima
101 (682)
387 30
(56) 383
Paulista Ferrovias – VDM
31
359 293
391
13 2.116
325
(2.905)
32 427
Sousa 230
2.920 Pombal 14
(6.154)
293
Rodovias – VDM
2 230
348
384
230
A utilização da infraestrutura foi então estudada em cada micro-região avaliando-se o volume diário médio de
veículos equivalente em cada trecho e cruzando-o com a capacidade de movimentação de tráfego dos mesmos
Fonte: Análise Macrologística e Sepag-PB 14
Identificação dos Principais Gargalos gargalo potencial
gargalo
Rodoviários Potenciais da Paraíba gargalo crítico
Capacidade Utilização da
Rodovia Trecho VDM 2020
da Via Capacidade
Modal Rodoviário
Responsável DER-PB
Resultado Esperado Melhorias na integração de Alagoa
Grande com a microrregião Sapé
Valor Investimento R$ 11 milhões
Fonte Financiamento BNDES
Modelo de Público
Financiamento
Estudo de Viabilidade Sim
EIA-RIMA Sim
Projeto Básico Sim
Edital Não
Início Previsto fev 2013
Conclusão Prevista jul 2014
Status (Jan-14) Projetado
1
73
São Bento
28 13
31 27
32 B
57 20 60
61 69
Sousa 30
14 55 21 Mamanguape
72 Santa Luzia 58 62
41 K 53 Lucena 4 5
2 34 Guarabira
Cajazeiras 56 19 18 8
42 E 6 7
I
15 Patos 54
29 33 24 70
64 59 17 João
Juazeirinho 9 63
35 22 26 11 Pessoa
Itaporanga 40 Campina Grande 10 3 23
39 43 71
H F 65
36 A Itabaiana 66
G Alhandra
C
37 44 49 12
48 D 25
16 L 68
38 46 45 J
51 67
52 50
47
M
Monteiro
Nr. de % Investimento %
Modal
Projetos do Total Residual1 do Total
Total 86 4.046,87
% do Total 100,0% 100,0%
Se todos forem realizados, ainda serão necessários mais de R$ 4,0 bilhões, sendo que a maior parte
são projetos rodoviários
1) Valor estimado de investimento ainda pendente de ser realizado para a finalização da obra em Janeiro de 2014
Fonte: Análise Macrologistica 18
Sumário Financeiro do Consolidado de Projetos por
Status
Status Setembro 2013, R$ Milhões
Nr. de % Investimento %
Status Atividades a serem realizadas
Projetos do Total Residual1 do Total
...sendo que apenas uma pequena parcela destes recursos se refere a projetos em andamento
1) Valor estimado de investimento ainda pendente de ser realizado para a finalização da obra em Janeiro de 2014
Fonte: Análise Macrologistica
19
Metodologia de Priorização de Projetos
► Macroeixos Estratégicos: Os projetos logísticos incluídos nestes macroeixos já foram considerados como
prioritários no projeto Nordeste Competitivo por conta de sua importância estratégica regional
► Macroeixos Estruturantes: Os projetos logísticos incluídos neste macroeixos tem importante função
desenvolvedora a nível estadual e constituem, junto com os estratégicos, as vias arteriais de transporte do
estado e por isso seus projetos também são todos prioritários
► Microeixos Alimentadores: Os projetos logísticos incluídos nestes micro-eixos serão avaliados e priorizados
em função do fluxo potencial de cargas, dos VDMs, da capacidade atual dos trechos em função da qualidade
das vias, da redução de custo esperada com as melhorias na via e dos impactos sócio-ambientais que geram
► Microeixos Integradores: Os projetos logísticos incluídos nestes micro-eixos serão avaliados e priorizados
em função do volume de emplacamento de veículos existentes nos municípios beneficiados direta ou
indiretamente pelos investimentos
Os projetos foram então reagrupados em 4 tipos de eixos que diferem em função de sua relevância regional,
estadual, local ou vicinal sendo que a priorização de cada um seguiu regras diferentes já que investimentos e
projetos em cada tipo de eixo tendem a gerar benefícios diferentes
Fonte: Análise Macrologística e Seplag-PB 20
Priorização de Projetos nos Macroeixos Ruim Bom
Invest.
Benefícios Desenv. Meio Geração Geração
EIxo Projeto Descrição dos Projetos Residual Status
Sociais Regional Ambiente Empregos Tributos
(R$ MM)
Pavimentação da PB-313 entre
Macroeixo Estratégico Rodoviário
1 Brejo do Cruz e São José do 15,0 Projetado
da BR-110 Mossoró-Salvador
Brejo do Cruz
Macroeixo Estratégico Ferrovia Recuperação do trecho de 381
Transnordestina Juazeiro do 2 km da ferrovia TLSA entre Santa 966,7 Planejado
Norte - Suape Helena e Itabaiana
Macroeixo Estratégico Ferrovia
Recuperação da Ferrovia em
Transnordestina Juazeiro do 3 24,6 Planejado
Itabaiana
Norte - Suape
Macroeixo Estratégico Modernização de área portuária
4 34,0 Planejado
Cabotagem do porto de Cabedelo
Macroeixo Estratégico Dragagem para 12 metros no
5 140,0 Planejado
Cabotagem porto de Cabedelo
Macroeixo Estratégico Recuperação e reforma do cais
6 200,0 Planejado
Cabotagem envolvente no Porto de Cabedelo
Construção do terminal de
Macroeixo Estratégico
7 múltiplo uso no Porto de 400,0 Planejado
Cabotagem
Cabedelo
Total 1.780,3
Os projetos dos macroeixos estratégicos são todos prioritários e devem demandar quase R$ 1,8 bilhões e
gerar benefícios socio-econômicos relevantes para a Paraíba além de facilitar os fluxos de cargas com outros
estados e regiões brasileiras
Fonte: DER-PB, Cia Docas da Paraíba, Plano CNT de Logística e Transportes, Projeto Nordeste Competitivo, análise Macrologística e Seplag-PB
21
Priorização de Projetos nos Macroeixos Ruim Bom
Invest.
Benefícios Desenv. Meio Geração Geração
EIxo Projeto Descrição dos Projetos Residual Status
Sociais Regional Ambiente Empregos Tributos
(R$ MM)
Duplicação da PB-025,
Macroeixo Estruturante
8 construção da ligação rodoviária 500,0 Planejado
Rodoviário da BR-101
e de Ponte
Macroeixo Estruturante Duplicação da BR-230 entre
9 419,6 Planejado
Rodoviário da BR-230 Campina Grande e Juazeirinho
Macroeixo Estruturante Duplicação de 6,2 km da BR-230 Em
10 25,6
Rodoviário da BR-230 no contorno de Campina Grande Andamento
Implantação de Faixa Adicional
Macroeixo Estruturante
11 na BR-230 até o Porto de 345,0 Planejado
Rodoviário da BR-230
Cabedelo (trecho urbano)
Duplicação do trecho de 68 km
Macroeixo Estruturante
12 da BR-104 entre Campina 119,0 Planejado
Rodoviário da BR-104
Grande e a Divisa PB/PE
Total 1.409.6
Os projetos dos macroeixos estruturantes também são todos prioritários e devem demandar mais de R$ 1,4
bilhões e facilitar os fluxos de cargas dentro do Estado
Fonte: DER-PB, Cia Docas da Paraíba, Plano CNT de Logística e Transportes, Projeto Nordeste Competitivo, análise Macrologística e Seplag-PB
22
Priorização de Projetos nos Microeixos Ruim Bom
Rejuvenescimento da PB-105 Em
21 0,0 1.018 0,4 2,8
entre Solânea e Bananeiras Andamento
Rejuvenescimento da PB-073 Em
20 7,5 2.416 1,8 4,2
entre Belém e Divisa PB/RN Andamento
Os projetos dos microeixos alimentadores foram priorizados em função das economias do retorno sobre o
investimento que eles geram bem como os impactos sócio-ambientais—Eles estão fortemente concentrados no
Litoral Sul e em João Pessoa e permitirão uma economia anual de R$ 29 milhões em redução de custos logísticos
1) VDM máximo no trecho estimado para 2020 com base nas projeções de fluxos de cargas
2) Redução de custo estimada com base no volume de cargas estimado para 2020, calculada avaliando a redução nos custos atuais de frete com a melhoria da qualidade do trecho
3) O payback estimado foi calculado com base no investimento total dividido pela economia potencial estimada
Fonte: DER-PB, Projeto Nordeste Competitivo, análise Macrologística e Seplag-PB 23
Priorização de Projetos em Microeixos Projetos Prioritários
Integradores
Status Setembro 2013
Investimento Veículos benef.¹/
Nr. Cidades de interesse direto Microrregiões Veículos %
Descrição do projeto residual Status R$ MM
Projeto (e indireto) envolvidas beneficiados¹ acumulada
(R$ MM) investidos
Por fim, os projetos em microeixos integradores foram priorizados em função do número potencial de
veículos beneficiados por real investido
1) Emplacamentos de veículos nos municípios beneficiados nos últimos 7 anos, ponderados pela relevância do projeto para o município (nr.veiculo por milhão de reais investidos total)
2) Catolé da Boa Vista é um distrito de Campina Grande e a obra deve ser relevante, tanto para integração regional, quanto para facilitar o escoamento do minério de Boa Vista
3) Municípios diretamente beneficiados que já tem conexão boa disponível (redução de tempo de viagem)
Fonte: DER-PB, análise Macrologística e Seplag-PB 24
Projetos Prioritários Consolidados
Investimento
Projeto Descrição dos Projetos EIxo Residual1 Status
(R$ MM)
Pavimentação da PB-313 entre Brejo do Cruz e São José do Em
1 Macroeixo Estratégico Rodoviário da BR-110 Mossoró-Salvador 12,9
Brejo do Cruz Andamento
Recuperação do trecho de 480 km da ferrovia TLSA entre Macroeixo Estratégico Ferrovia Transnordestina Juazeiro do
2 966,8 Planejado
Santa Helena e Cabedelo Norte - Suape
Macroeixo Estratégico Ferrovia Transnordestina Juazeiro do
3 Recuperação da Ferrovia em Itabaiana 24,6 Planejado
Norte - Suape
Ampliação e modernização da área portuária do porto de
4 Macroeixo Estratégico Cabotagem 34,0 Planejado
Cabedelo
5 Dragagem para 12 metros no porto de Cabedelo Macroeixo Estratégico Cabotagem 140,0 Planejado
Recuperação e reforma do cais envolvente no Porto de
6 Macroeixo Estratégico Cabotagem 200,0 Planejado
Cabedelo
7 Construção do terminal de múltiplo uso no Porto de Cabedelo Macroeixo Estratégico Cabotagem 400,0 Planejado
9 Duplicação da BR-230 entre Campina Grande e Juazeirinho Macroeixo Estruturante Rodoviário da BR-230 419,6 Planejado
Ao todo, há 36 projetos prioritários na Paraíba que devem demandar ainda 4,0 bilhões em investimentos
adicionais para atender a maior parte das demandas de transporte no Estado...
1) Valor estimado do investimento pendente em Jan-2014 para a finalização das obras
Fonte: Análise Macrologística e Seplag-PB 25
Projetos Prioritários Consolidados (Cont. 1)
Investimento
Projeto Descrição dos Projetos EIxo Residual1 Status
(R$ MM)
Alargamento e restauração da PB-044 entre Entr. BR-101 e
25 Microeixo Alimentador da PB-044 17,0 Projetado
Entr. PB-008
24 Rejuvenescimento da PB-004 entre Bayeux e Sapé Microeixo Alimentador da PB-004 4,7 Projetado
17 Restauração da PB-079 entre Entr. BR-230 e Alagoa Grande Microeixo Alimentador da PB-079 11,0 Projetado
21 Rejuvenescimento da PB-105 entre Solânea e Bananeiras Microeixo Alimentador da PB-105 1,0 Em Andamento
20 Rejuvenescimento da PB-073 entre Belém e Divisa PB/RN Microeixo Alimentador da PB-073 13,0 Em Andamento
18 Restauração da PB-079 entre Alagoa Grande e Areia Microeixo Alimentador da PB-079 3,0 Em Andamento
16 Pavimentação da PB-400 entre Conceição e Santa Inês Microeixo Alimentador da BR-361 14,0 Em Andamento
14 Pavimentação da PB-293 entre Entr. BR-230 e Vista Serrana Microeixo Alimentador da PB-293 6,8 Em Andamento
19 Pavimentação da PB-097 entre Alagoa Nova e Areia Microeixo Alimentador da PB-097 13,3 Projetado
22 Pavimentação da PB-048 entre Pilar e Juripiranga Microeixo Alimentador da PB-048/ PB-082 5,1 Em Andamento
32 Rejuvenescimento da PB-391 entre Sousa e Uiraúna Microeixo Integrador da PB-391 3,6 Em Andamento
Investimento
Projeto Descrição dos Projetos EIxo Residual1 Status
(R$ MM)
Pavimentação da PB-138 entre Campina Grande e Catolé de Em
65 Microeixo Integrador da PB-138 5,0
Boa Vista Andamento
61 Rejuvenescimento da PB-089 entre Belém e Logradouro Microeixo Integrador da PB-089 1,6 Projetado
Em
57 Rejuvenescimento da PB-111 entre Tacima e Solânea Microeixo Integrador da PB-111 1,6
Andamento
Em
66 Pavimentação da PB-066 entre Itabaiana e Juripiranga Microeixo Integrador da PB-066 1,9
Andamento
Rejuvenescimento da PB-221 entre Santa Luzia e Divisa
41 Microeixo Integrador da PB-221 3,0 Projetado
PB/RN
Em
70 Pavimentação da PB-011 entre Entr. BR-101 e Forte Velho Microeixo Integrador da PB-011 9,5
Andamento
Em
49 Pavimentação da PB-148 entre Cabaceiras e Queimadas Microeixo Integrador da PB-148 3,3
Andamento
Pavimentação da PB-382 entre São José de Caiana e Serra Em
39 Microeixo Integrador da PB-382 0,4
Grande Andamento
Pavimentação da PB-275 entre Patos e São José de Em
34 Microeixo Integrador da PB-275 2,9
Espinharas Andamento
C Recuperação da PB-034 entre BR-101, Alhandra e Caaporã Microeixo Integrador da PB-034 6,0 Idealizado
Total 3,580,1
...de forma a garantir, ou não ser um entrave, para o desenvolvimento do estado nos próximos anos
1) Valor estimado do investimento pendente em Jan-2014 para a finalização das obras
Fonte: Análise Macrologística e Seplag-PB 27
MÓDULO 2 – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL
28
Abrangência de Atuação Comercial 500 km
2011
Mapa da Área Principais Polos e suas Características
O módulo de desenvolvimento industrial teve início com a avaliação do potencial econômico do estado que
contemplou a abrangência de atuação comercial com PIB e população e a realização de um benchmarking
com ouras regiões no mundo com características similares
1) Projeção da população de 2011. PIB realizado base 2011
Fonte: IBGE, análise Macrologística e Seplag/PB 29
Análise das Economias Regionais
Municípios Fronteiriços com Produção Relevante
2011
Microrregiões da Paraíba e municípios fronteiriços Descrição sócio-econômica das microrregiões
25,0% 22,3%
A
Municípios do
6,6%
B Estado do RN
10,2%
Municípios do
Estado do CE
99,3% 99,5%
Municípios do 71,1%
Estado do PE 64,8%
C
Também foram incluídos na área de estudo 139 municípios espalhados por 11 mesorregiões localizados num
raio de 25Km da fronteira do Estado da Paraíba—Estes municípios foram incluídos por poderem ser fonte ou
destino de produtos a serem industrializados na Paraíba
Fonte: IBGE, MDIC/Aliceweb, análise Macrologística e Seplag/PB 30
Metodologia Utilizada na Seleção dos Produtos de
Destaque a serem Analisados
Cadeias Produtivas
produzidos na
Paraiba
Produtos de ► Inclusão de cadeias produtivas com Alta disponibilidade
Destaque na Paraíba na Paraíba
Produção de Destaque
► Inclusão de cadeias produtivas com produção relevante
nos municípios
fronteiriços nos municípios fronteiriços e fluxos de passagem
Cadeias para
desenvolvimento
Industrial
A partir da lista de cadeias produtivas priorizadas no Estado da Paraíba foram acrescidas as cadeias com
produção relevante nos municípios fronteiriços e com previsão de investimentos—Teve peso na priorização
final, visando o desenvolvimento industrial, a demanda futura, nacional e internacional
Fonte: análise Macrologística e Seplag/PB 31
Produtos de Destaque Pré-selecionados
A seleção dos produtos de destaque deu origem a uma lista de 26 produtos de destaque na Paraíba com maior
potencial de verticalização
Fonte: análise Macrologística e Seplag/PB 32
Cadeias Selecionadas para Potencial Verticalização
Lista consolidada de produtos de destaque Cadeias produtivas das quais fazem parte
Estes 26 produtos de destaque fazem parte de 14 cadeias produtivas diferentes que foram filtradas com base
em novos critérios para identificar quais as cadeias com maior potencial de verticalização
Fonte: Análise Macrologística e Seplag/PB 33
Análise dos Critérios de Pré-Priorização de Alto
Verticalização Baixo
Estes filtros levaram em consideração o potencial de geração de empregos, tributos, bem como o volume de
investimentos potencial, o grau de sofisticação do beneficiamento e o nível de consolidação na Paraíba
Do beneficiamentoddo
1) Analisado sobretudo água mineral aonde a Paraíba tem maior representatividade
Fonte: BNDES, FIESP, análise Macrologística e Seplag/PB 34
Seleção dos Produtos Passíveis de Alto
Necessidade
Matéria Prima Produção
Valor de estar
disponível na Produto Demanda viável na Racional Seleção
Agregado próximo do
Paraíba Paraíba
consumidor
► Produto deve estar próximo ao mercado
Concreto ALTA SIM
consumidor pois resseca muito rápido,
tem alto consumo mas baixo valor
agregado
Brita e Cascalho ► Vasta gama de produtos para uso em
Cimento Premoldados de
construção civil.
cimento
(postes, torres,
blocos, vigas,
MÉDIA SIM
► O mercado de construção civil está em
crescimento e a tendência é ter produtos
que gerem menor perda na construção e
chapas, tubos...)
agilizem a entrega de obras
Dentro de Cadeia Produtiva foram selecionados os produtos que tinham maior potencial de verticalização
Fonte: Entrevistas empresas do setor,e análise Macrologística e Seplag/PB 35
Produção Brasileira – Pré-moldados
2012
Setor produtivo Variação de produção 2011 / 2012
% total = R$ 7.907 Milhões
Setor 2011/2012
Blocos de Concreto
Fibrocimento 18,3% Lajes Pré-fabricadas 3,0%
27,5%
Fibrocimento 2,0%
Ao todo, 11 produtos apareceram com maior potencial de verticalização e foram analisados em detalhe, incluido o
estudo da Produção, Exportação e Importação, Processo produtivo, principais Players e fábricas no Brasil
Fonte: SINAPROCIM, SINPROCIM, análise Macrologística e Seplag-PB 36
Consumo Interno no Brasil – Pré-moldados Acima de 300 Mil
101 a 300 Mil
51 a 100 Mil
21 a 50 Mil
Até 20 mil
2012, 1.435 mil m³
Projeção de consumo de Pré-moldados Projeção de consumo Brasil por região
O estudo também contemplou a identificação do consumo aparente no Brasil e a distribuição por estado bem
como a projeção de consumo até 2023—O consumo atual mundial também foi analisado
Fonte: UNEMAT, DNPM, análise Macrologística e Seplag-PB 37
Fatores de Sucesso na Indústria – Fatores-Chave
Pré-Moldados
► Centro de Capacitação
...bem como a infraestrutura logística necessária para a implantação e a melhor localização para uma indústria
do setor
Fonte: Empresas do Setor, análise Macrologística e Seplag-PB 39
Priorização dos Produtos Chaves
Louças Branca -
Pisos e Azulejos -
Rochas Ornamentais -
Software -
Tablets -
Autopeças – Vidros -
Autopeças – Tecidos -
Insumos Hospitalares -
Remédios -
Cosméticos -
Pré-moldados -
► Opção do modal ► Investir em ► Análise de Viabilidade Econômica-Financeira para restabelecer a linha ferroviária até o Porto
ferroviário ferrovias e/ou Novo Porto e se for viável, licitar e implementar a reforma
► Como as entregas são feitas em um raio de até 500km depende dos Estados vizinhos
► Boas estradas para
melhorarem suas estradas. Sugere-se aproximação estratégica entre os governos para que
realizar entregas
► Infraestrutura das se apresente os benefícios e os retornos para o estado no caso de se aplicar os recursos
sem danificar as
Logística rodovias necessários para a manutenção
peças de pré-
► Particular atenção para o reforço estrutural das estradas estaduais do Litoral Sul aonde devem
moldados
se instalar as fábricas de pré-moldados
► O Governo pode compensar o produtor, com redução variável em seu imposto, mediante a
► Reduzir Custo ► Permuta ou
comprovação de “perda de competitividade” em relação ao custo logístico maior que possui por
Logístico Compensação
estar na Paraíba
Extra ► Centro de ► Estrutura do estado para fomentar a indústria com informações de mercado, preços, análise de
► Apoio a operação
(sugestão) Inteligência estratégia, apoio à tomada de decisão das empresas
Para os cinco produtos com maior potencial foi proposto um pacote de incentivos para atração de
investidores do setor...
Fonte: análise Macrologística e Seplag-PB 41
Cronograma de Implementação da Indústria –
Pré-Moldados
Infraestrutura Jurídico Marketing
Operacional Capacitação Profissional
CAPITAL $ --- INCENTIVOS
Redigir e Aprovar
Plano de Redução do
Custo Logístico com
Permuta/Compensação
LOGÍSTICA
Aproximação Estratégica entre os Governos vizinhos para Cooperação na Manutenção das Rodovias
Análise de Viabilidade Econômico-
Reforma da Ferrovia
Financeira para Reforma da Ferrovia
Implantar em Cabedelo
Ampliação do calado e da área de armazenagem
Carga Fracionada
Nova Fábrica de Nova Fábrica de
Cimentos da Elizabete Cimentos da Cimpor
ANUNCIADO
(Alhandra) (Conde)
Nova Fábrica de
Pre-Moldados: MCR
(Caaporã)
43
Capacidade de Geração de Energia Elétrica
Capacidade de energia elétrica no Mundo (2010) Capacidade de energia elétrica no Brasil (2013)
% total = 5.068 GW 2,5% do total mundial atualmente
128,41 GW 21,3 GW 0,64 GW
Térmica Fóssil Biomassa 7,7% 8,1% 10,8%
66,2% Nuclear 1,7%
Eólica 1,6% 8,7%
8,6%
Térmica 18,5%
Fóssil
34,1%
18,1%
Hidrelétrica
4,6%
Outros
3,6%7,5% Hidrelétrica
79,9%
Biomassa Eólica Nuclear 70,5%
1,3% 49,1%
2,4%
Bomba
0,7% Hidrelétrica
Solar / 0,2%
Maré 0,7%
Geotérmico
Brasil Nordeste Paraiba
No módulo de Energia foi mapeada a situação atual de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia
elétrica na Paraíba, contextualizando-se sua matriz de geração frente a estados, regiões e o mundo….
Fonte: EIA, Aneel, análise Macrologística e Seplag-PB 44
Geradores de Energia Térmica na Paraíba
Temonordeste e Termoparaíba
- Empresa: Centrais Elétricas Paraíba S.A
- Localização: João Pessoa, PB
- Descrição: Duas usinas termoelétricas que usam óleo como
combustível, com potência em média de 170 MW cada
- Potência Instalada: 342 MW
Termoelétrica Campina Grande
Souza
- Empresa: Borborema Energética S.A
Patos - Localização: Campina Grande , PB
João Pessoa
Campina - Descrição: 1 usina que usa óleo como combustível
Grande - Potência instalada: 169 MW
Termoelétricas de biomassa de portes menores no estado.
- Usina: Giasa II
Localização: Pedras de Fogo, PB
Potência instalada: 30 MW
- Usina: Japungu
Localização: Santa Rita, PB
Potência instalada: 17 MW
- Usina: Tabu
TOTAL DE POTÊNCIA INSTALADA Localização: Caaporã, PB
568 MW Potência instalada: 10 MW
..... e demonstrado detalhes das principais fontes de geração da Paraíba, aonde as térmicas representam cerca
de 90% e as eólicas 10%
Fonte: Aneel, análise Macrologística e Seplag-PB 45
Rede Básica de Transmissão na Linha 230 KV (menor nível da rede
básica)
Paraíba Linha 500/520 KV
2 Nº de circuitos / Linhas Paralelas
Subestação de Transformação
Rede base de Transmissão Paraíba Descrição
► Além das termelétricas e eólicas, a
Fortaleza / Natal
energia utilizada na Paraíba é
Banabuiú 2 proveniente das usinas hidrelétricas
Paraís
Taua o de Luis Gonzaga, Paulo Afonso e
3 Xingó no rio São Francisco
Indicador de qualidade que mede o tempo de Indicador de qualidade que mede o tempo de
duração de instabilidade da tensão nas unidades duração de instabilidade da tensão nas unidades
consumidoras de energia. Tensão crítica indica um consumidoras de energia. Tensão precária indica
nível acima do adequado. um nível abaixo do adequado.
4,5 4,0
4,0 3,5
3,5
3,0 3,0
TACC TACC
3,0
08-13 2,5 08-13
2,5
2,0 2,0 -10,7%
2,0
1,5
1,5
1,1 -23,5%
1,0
1,0
0,8 -27,0%
0,6 -29,4%
0,5 0,5 0,5
44,0%
Campina Grande
Mamanguape
17,3% Sousa
Guarabira
Cajazeiras João Pessoa
Patos
Campina Grande
4,1%
Sousa
3,1%
3,0% Litoral Norte
18,2% 2,9% Guarabira
2,6% Cajazeiras
Outros
Patos
No que tange ao consumo de energia elétrica, foram realizadas tanto análises de relevância e
significatividade a nível estadual...
Fonte: Energisa Paraíba e Borborema, análise Macrologística e Seplag-PB 48
Evolução do Consumo de Energia Elétrica na
Microregião de Catolé do Rocha TACC
Publico (Iluminação, serviços, poder) Consumo anual em GWh 08-12
Rural
91,8 10,2%
Comercial
Industrial 81,8 18,7% 8,1%
Residencial
72,2 19,2%
1
62,2 62,2 20,0% 15,9% 0,8%
14,2%
20,2% 21,7% 11,6% 16,0%
14,6%
11,6%
22,8% 15,9% 11,3% 8,5% 7,3%
9,3%
10,4% 10,4%
9,5%
10,5%
9,5%
45,2% 15,2%
45,8%
43,8%
38,0% 41,4%
... como análises detalhadas de todas as microrregiões apresentando evoluções históricas de consumo
segmentadas por classe
Fonte: Energisa Paraíba, análise Macrologística e Seplag-PB
49
Abastecimento de Energia Elétrica na Paraíba
Catalizando-se todas as informações, foram apontadas evidências que levaram às conclusões da situação
atual de abastecimento, transmissão e distribuição de energia elétrica na Paraíba
* SIN – Sistema Interligado Nacional ** ONS – Operador do Sistema elétrico Nacional
Fonte: ONS (Sindat), Aneel, análise Macrologística e Seplag-PB 50
Projeção da Geração de Energia Elétrica Nuclear
Térmicas Fósseis
no Brasil e no Subsistema Nordeste Outras fontes renováveis
Eólico
Hidrelétrico
Em seguida foram realizadas projeções da capacidade de geração do Sistema Integrado Nacional (SIN) e
consumo de energia elétrica para cada uma das microrregiões da Paraíba …..
1) Compõe todos estados do NE menos o Maranhão
2) Estimativa Macrologística e Seplag-PB a partir de dados até 2022
Fonte: EPE, CCEE. análise Macrologística e Seplag-PB 51
Produtos Industriais Relevantes na Projeção de Energia
Elétrica
Abacaxi
Açúcar
Banana
Bentonita Ativada
Calçados
Cerveja Calçados
Cimento Cimento
Coco Verde Fios e Tecidos¹
Concentrado de Titânio
Etanol
Farinha de Trigo
Fios e Tecidos¹
Papel
Refrigerantes
... considerando–se inclusive os dados estratégicos de outros módulos para projeção do consumo industrial
2018
2
Emprend. Localização Invest (R$ M)
11 1 2 11 Sec. C. Grande II – Pau Ferro 10
12 C. Grande III – Santa Rita 46
3
13
2021
Emprend. Localização Invest (R$ M)
Garanhuns Pau Ferro 13 C. Grande III – Pau Ferro 51
Projeção da garantia física de geração no sub sistema Norte e Nordeste (GW médios)
Carga Demandada (Histórica)
Carga Demandada (Conservadora) 28,0
Carga Demandada (EPE) 26,0
Balanço
23,3
22,9
19,3 22,9
19,2
19,9 19,1
18,6 16,4
17.0 16,4
15,6 16,3
14,4 15,5
14,3 15,5
14,3
…e projetadas curvas de demanda atualizadas pelos resultados obtidos no estudo, demonstrando que se os
investimentos forem realizados, não haverá falta de energia elétrica para sustentar o desenvolvimento do estado
Fonte: EPE, análise Macrologistica e Seplag-PB * Carga 2023 EPE estimada pela TACC de 2020/21/22 54
Análise de Geração de Energia Radiação
Solar
Solar no Brasil
< 1500 1700 1900 2100 2400 > KWh/m²
Áreas com alto potencial
Também foram analisados ainda como áreas de oportunidade para a Paraíba o potencial solar e eólico...
Gasoduto
Localização dos pontos de entrega PBGás Descrição
Guamaré
► O fluxo de gás do Nordestão I que abastecia a Paraíba com
a produção de Guamaré hoje tem seu fluxo invertido,
recebendo gás proveniente de Pernambuco
... além do potencial de utilização do gás natural, para o qual dedicou-se um capítulo específico no qual foi
avaliado extração, processamento, distribuição e evolução do consumo na Paraíba
57
TIC e Desenvolvimento
Aplicativos e
Conteúdo
► Melhoriado sistema Qualidade Bem estar ► Geração de empregos
educacional De Vida Social diretos e indiretos
► Melhor qualidade dos ► Redução de custos de
serviços de saúde transação
O módulo de Telecomunicações e Tecnologia de Informação (TIC) iniciou por uma análise estratégica de sua
relevância para o desenvolvimento econômico e social do estado
Estimativa de impacto
Caso Fonte
PIB Emprego
Aumento de 0,0704 em
Aumento de 1 p.p. na disponibilidade de
Economic Impact of Wireless áreas rurais adjacentes
banda larga nas áreas rurais de Kentucky, -0,1953 p.p.
Broadband in Rural America e de 0,0800 em áreas
de Ohio e West Virginia
rurais isoladas
Estudos de caso mostraram que em regiões menos desenvolvidas, como a América Latina e regiões rurais dos
EUA, a relação entre desenvolvimento de TIC e crescimento econômico é forte
Fonte: Países incluídos no estudo: zona rural dos EUA e América Latina. Considera criação de novos empregos diretos, indiretos e induzidos, análise Macrologistica e Seplag-PB
59
Composição do Índice de Digitalização na Paraíba
Em seguida, estudou-se a evolução do índice de digitalização na Paraíba que permite comparar o seu grau de
TIC com outros Estados e Países, separando o mesmo em diversos sub-índices
Fonte: Digitalization Index, Prof Raul Katz, Columbia Business School, análise Macrologistica e Seplag-PB 60
Índice de Digitalização
75 Noruega
Reino Unido
Coréia do Sul
Suécia
60 EUA
Austrália
Índice de Digitalização
Singapura
Alemanha
45 Países
industrializados
Brasil
Paraíba
30 China
Egito
índia
15 Países
emergentes
2012
2010
1995
1998
2001
2004
2007
O estudo do índice de digitalização do Estado da Paraíba permitiu avaliar que o mesmo tem crescido mais
rapidamente do que o do Brasil
Fonte: Digitalization Index, Prof Raul Katz, Columbia Business School, análise Macrologistica e Seplag-PB 61
Comparativo da Penetração de TIC entre Telefonia fixa
Estados e Regiões Brasileiros Telefonia móvel
Banda Larga
Número de usuários vs. PIB per capita por Estado e Região
(2010, Assinantes por 100 habitantes)
100 Centro-
Oeste
80
60 Brasil
Paraíba
40
Paraíba
20 2005
0
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000
PIB per capita (R$ por pessoa por ano)
Por outro lado, em função do seu pequeno PIB per capita, o Estado da Paraíba ainda apresenta baixa
penetração de TIC
Notas: (1) Distrito Federal não está representado neste gráfco - possui 38 telefones fixos, 178 celulares e 3,2 conexões de banda larga por 100 habitantes
Fonte: IBGE, Anatel, Teleco e análise Macrologística e Seplag-PB
62
Caracterização Geral das Microrregiões Paraibanas
Descrição sócio-econômica e de
Microrregiões da Paraíba telecomunicações das microrregiões
Monteiro 3 4,8%
2 4,4% 5,1%
16 3,8% 15,6% 4,9%
20 3,5% 19,0% 4,2%
3,5%
1 - Catolé do Rocha 9 – Seridó Oriental Paraibano 17 – Campina Grande 3,6%
3,0% 3,3%
2 – Cajazeiras 10 – Cariri Ocidental 18 – Itabaiana 3,0% 3,1%
2,9%
23 3,0%
3 – Sousa 11 – Cariri Oriental 19 – Umbuzeiro 21,0% 2,6%
Outros 41,6%
4 – Patos 12 – Curimataú Ocidental 20 – Litoral Norte 37,4%
5 – Piancó 13 – Curimataú Oriental 21 – Sapé 26,0%
1,4% 23,0%
6 – Itaporanga 14 – Esperança 22 – João Pessoa
0,8%
7 - Serra do Teixeira 15 – Brejo Paraibano 23 – Litoral Sul
8 - Seridó Ocidental Paraibano 16 – Guarabira
Detalhou-se o TIC nas 23 microrregiões do estado do Paraíba, sendo a de João Pessoa a que mais se destaca
nos quesitos População, PIB e acesso à TIC
Fonte: IBGE, Ministério das Comunicações, análise Macrologística e Seplag-PB 63
Caracterização dos Indicadores de TIC no
Estado da Paraíba
Para cada uma das 23 microrregiões do Estado iremos Internet fixa 3,9
descrever nas próximas páginas qual o nível de
telecomunicações de cada uma delas, em termos de:
Telefone fixo 5,9
• Penetração de internet fixa, telefonice fixo e TUP a
cada 100 habitantes TUP 0,5
• Acima de 2 Mbps
15 2014
2009 2010 2011 2012
2008
10
0
6.000 7.000 8.000 9.000 10.000 11.000 12.000 13.000 14.000 15.000
PIB per capita (R$ por pessoa por ano)
Considerando apenas o efeito do crescimento do PIB per capita, a demanda de telefonia fixa deve cair a 1%
nos próximos 10 anos, enquanto banda larga chegará a 23 usuários a cada 100 habitantes
(1) As projeções de telefonia fixa e móvel foram baseadas em regressões logarítmicas com base no PIB per capita projetado para os próximos 10 anos
(2) A projeção de banda larga tomou como base o histórico de outras regiões mais avançadas (São Paulo, Itália, média OECD). Foi feito um deslocamento da
adoção da tecnologia – dizemos que a Paraíba está cinco anos mais atrasada que o estado de São Paulo
Fonte: Análise Macrologistica e Seplag-PB 65
Projeção do Número de Usuários de TIC na Paraíba
30
0
6.000 7.000 8.000 9.000 10.000 11.000 12.000 13.000 14.000 15.000
PIB per capita (R$ por pessoa por ano)
Por sua vez, o aumento do uso de celulares no Estado da Paraíba se dará por duas vertentes: aumento da
renda média da população e efeito da alteração de preços e evolução e difusão da tecnologia
(1) As projeções de telefonia fixa e móvel foram baseadas em regressões logarítmicas com base no PIB per capita projetado para os próximos 10 anos
(2) A projeção de banda larga tomou como base o histórico de outras regiões mais avançadas (São Paulo, Itália, média OECD). Foi feito um deslocamento da
adoção da tecnologia – dizemos que a Paraíba está cinco anos mais atrasada que o estado de São Paulo
Fonte: Análise Macrologistica e Seplag-PB 66
Foco dos Projetos em Andamento no Estado
Serviços Públicos
Projeto Parcerias Empresas Famílias Comentários
Segurança Saúde Educação
Infovia • Energisa
Anel de • MiniCom –
Fibra Ótica Cidades Digitais
MPEs
• FAPESQ • Agricultura familiar
Geração de
• MiniCom • Primeiro Emprego
conteúdo
• MCT • Cultura – raízes
locais
• Empresas
CITTA
locais
MPEs
• Tecnologia da
Informação (TI)
Tecnova • Saúde
• Biotecnologia
• Des. Social
• Petróleo e Gás
Para atender parte da demanda futura, a SERHMACT/SCTI coordena atualmente projetos que permitem a
melhoria dos serviços públicos e promovem o empreendedorismo e a inovação
Fonte: Entrevistas com Secretaria de CTI, análise Macrologistica e Seplag-PB
67
Eixos da Agenda Digital para a Paraíba
Entretanto, estas iniciativas precisam ser integradas em uma nova agenda de desenvolvimento digital do
Estado da Paraíba, que deve considerar três eixos de políticas públicas
Fonte: Prof. Raul Katz, análises Macrologistica e Seplag-PB
68
Iniciativas Prioritárias ao Longo do Tempo
2014 2015 2016 2017 2018
A implementação da agenda digital vai requerer o desenvolvimento de vários programas ao longo dos
próximos 5 anos
70
Projeção da Pirâmide Etária da Paraíba
mil habitantes
2014 90+
2017 90+ Efeito do bônus demográfico
80-84 80-84
70-74 70-74 2014 2017 2020 2023
60-64 60-64
50-54 50-54 Aposentadoria 386 417 452 496
40-44 40-44
30-34 30-34 Idade de
2.547 2.630 2.708 2.771
20-24 20-24 trabalho2
10-14 10-14 Idade escolar1 1.010 978 937 895
0-4 0-4
200 100 100 200 Total 3.944 4.026 4.098 4.161
Trabalho/
2020 90+ 90+
80-84
2023 80-84
escolar e 1,82 1,89 1,95 1,99
aposentado
70-74 70-74
60-64 60-64
1 0 a 14 anos
50-54 50-54 2 15 a 60 para mulheres
40-44 40-44 15 a 65 para homens
30-34 30-34
20-24 20-24
10-14 10-14
0-4 0-4
Homens Mulheres Homens Mulheres
2.000
48,1% da população do Estado
800 TACC
6,8%
6,5% 37,0 % da população ocupada
4,6%
400
0
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
CLT Estatutário Emprego Formal
A PEA sofreu uma queda importante até 2010, mas voltou a crescer, e o emprego formal continua a
absorver parte do mercado informal
60
20
0,0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2022 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2022
Adm. Pública 244.236 18.850 13.881 12.818 11.819 10.868 9.933 322.405
Comércio e serviços 246.124 10.097 36.417 44.729 53.483 63.954 76.476 531.279
Construção civil 44.011 6.375 16.042 22.300 28.818 36.464 45.484 199.494
Indústria transformação 79.931 12.001 10.560 12.906 9.769 10.129 10.792 146.089
Agropecuária 12.360 685 1.461 1.591 1.735 1.894 2.069 21.795
Extrativa mineral 1.385 106 231 257 286 318 354 2.938
Total 628.047 13,234 78,593 94,601 105,911 123,626 145,108 1.189.121
2%
13%
2%
12%
7% 39% 26%
550 mil
16%
39%
Este crescimento econômico pode gerar cerca de 550 mil novos empregos formais, alterando o perfil
setorial da força de trabalho, com maior participação da construção civil e comércio e serviços
FONTES: RAIS/CAGED, IBGE, BNDES, Módulo I Eixos Integrados PB, análises Macrologistica e Seplag/PB 74
Distribuição das Ocupações por Nível de Qualificação
Número de trabalhadores
em 2011 (mil) Ocupações por nível de qualificação (2011)
Número de trabalhadores
em 2011 e 2023 (mil) Ocupações por nível de qualificação – 2023
Educação pós-Fundamental
Formação Inicial e
Graduação Técnico de nível médio
Continuada (FIC)
IES Privadas ✓
UFCG, UFPB,
UEPB ✓ ✓
IFPB ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
SENAI, SENAC
✓ ✓ ✓ ✓ ✓
SENAR ✓
Esc.técnicas
privadas ✓ ✓ ✓ ✓
Esc.técnicas
estaduais ✓
A maioria das instituições de ensino na Paraíba já atua na educação profissional nos diferentes
níveis
1) Inclui formação de professores da educação básica (magistério)
Fonte: Análises Macrologística e Seplag/PB 77
Necessidade de Ampliação da Oferta de Posições existentes
Novas posições
Mão de Obra Qualificada
0 0 0
2013 2015 2017 2019 2021 2023 2013 2015 2017 2019 2021 2023 2013 2015 2017 2019 2021 2023
A atual oferta de ensino superior indica suficiência para atender a demanda dos próximos 10 anos—Já a
oferta de educação técnica de nível médio e FIC, contudo, precisará aumentar cerca de 80% no período
FONTES: Inep/MEC; análises Macrologistica e Seplag/PB 78
Gap entre Oferta e Demanda de Mão de obra Qualificada
Demanda de mão de obra qualificada vs. concluintes dos Ensinos Médio e Superior
Mil 70
profissionais Demanda MDO qualificada DEFICIT (92 MIL EM
60 Concluintes Ensino Médio/EJA + Superior
7 ANOS) A SER
SUPRIDO POR:
50
• EJA+Educação
40
profissional de
trabalhadores
Concluintes Ensino Médio/EJA informais e não-
30
Gargalo de qualificados
MDO no Estado1
20 • Melhoria no
aproveitamento
10 do Ensino Médio
Concluintes EJA
• Reincorporação
- à População
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
Economicamente
Ativa
Mil profissionais
70
Demanda MDO qualificada
60
Gap 5 29 mil
anos:
50 42 mil
40
20
10
Concluintes EJA
-
2013 2015 2017 2019 2021 2023 2013 2015 2017 2019 2021 2023 2013 2015 2017 2019 2021 2023
Os maiores gargalos de formação estarão no Litoral Sul, João Pessoa e Campina Grande sendo que 6
microrregiões não gerarão empregos suficientes para absorver os concluintes do Ensino Médio
FONTES: Instituições; análises Macrologistica e Seplag/PB 81
Síntese das Recomendações do Módulo de
Desenvolvimento do Capital Humano
Para atender a demanda futura por mão de obra qualificada tendo em vista o crescimento econômico
do estado, a Paraíba deverá implementar 4 ações prioritárias no que tange ao desenvolvimento do
Fonte: Análises Macrologistica e Seplag/PB
capital humano 82
Conclusões Finais
► Para tanto, é fundamental que os projetos e planos de ação prioritários identificados neste
estudo sejam colocados em prática nos próximos anos
► O planejamento estratégico aqui exposto será a mola propulsora do Estado nos próximos 10
anos e deverá ser implementado pelos próximos governos estaduais, de forma a permitir à
Paraíba atingir o seu pleno potencial