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TRANSPORTADOR DE CORREIA

( BELT CONVEYOR )

CURSO
BÁSICO

CORTE TIP.
ESC.:1:200

Chute de Recebimento
Chute de Descarga
Rolete de Impacto Rolete de Carga Tambor Motriz
Rolete Auto Alinhante de carga

Rolete Auto Alinhante de retorno

Tambor de abraçamento Tambor de Desvio


Tambor de retorno Tambor de abraçamento
Tambor do Contra-peso

Contra-peso

Correia

Mancal
Motor
Acopl. Mec.

Acoplamento Hidráulico Redutor


TRANSPORTADOR DE CORREIA

CONTEM:

1 CAPACIDADE NOMINAL E DE
PROJETO
2 CONCEITO BÁSICO PARA
ACELERAÇÃO E
DESACELERAÇÃO
DAS CORREIAS
TRANSPORTADORAS
3 DISPOSIÇÃO DOS
COMPONENTES NO
TRANSPORTADOR
4 CONJUNTO DE ACIONAMENTO

5 TAMBORES

6 ACESSÓRIOS PARA
ACIONAMENTO

8 ROLETES

9 CONJUNTO DE ESTICAMENTO
CONJUNTO DE RETORNO
10
CONJUNTO DE DESCARGA
11
12 REGIÃO DE CARREGAMENTO
REGIÃO DE DESCARGA
13
SISTEMA DE LIMPEZA DA
14 CORREIA

15 DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
EQUIPAMENTOS ESPECIAIS
17

16
ESTRUTURA DO
18 TRANSPORTADOR
1
TRANSPORTADOR DE CORREIA

CAPACIDADE NOMINAL E DE PROJETO


2
TRANSPORTADOR DE CORREIA

CRITÉRIO ADOTADO PARA CAPACIDADES NOMINAIS E DE PROJETO

S
A

SEÇÃO DE ENCHIMENTO DA CORREIA

O carregamento máximo admissível (maior seção reta do minério na correia) será tomado em condi-
ções normais de operação, para o valor padrão de "EDGE DISTANCE" (S) igual a "0,055 W + 0,9" , onde
W é a largura da correia.

O "EDGE DISTANCE" destina-se a cobrir possíveis desalinhamentos da correia do transportador,


evitando conseqüentes derramamento de minério.

CAPACIDADES NOMINAIS E DE PROJETO

SISTEMA DE RECEBIMENTO E EMPILHAMENTO

CAPACIDADE NOMINAL ........... = 8500 t/h

CAPACIDADE DE PROJETO ..... = 8500 t/h

As capacidades nominal e de projeto são iguais, porque a capacidade do virador de vagões selecio-
nado ( ciclo 85 segundo e composição de vagões de 99 t/vagão) é constante e igual a 8585 t/h, sendo to-
mado o valor 8500 t/h.

SISTEMA DE EMBARQUE DE MINÉRIO

CAPACIDADE NOMINAL .......................... = 16 000 t/h

CAPACIDADE DE PROJETO ..................... = 1,25 x 16 000 = 20 000 t/h

A margem de segurança de 25%, objetiva suprir as flutuações normais, proveniente da taxa de recu-
peração das máquinas de embarque (RP 313-02 e RP 313-03).

CIRCUITO DE "BLENDING"

CAPACIDADE NOMINAL ............................ = 8 000 t/h

CAPACIDADE DE PROJETO ....................... = 1,25 x 8 000 = 10 000 t/h

A margem de segurança de 25%, é justificável pelo mesmo motivo do item anterior


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TRANSPORTADOR DE CORREIA

CONCEITO BÁSICO PARA


ACELERAÇÃO E
DESACELERAÇÃO DAS
CORREIAS TRANSPORTADORA
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TRANSPORTADOR DE CORREIA

CONCEITOS BÁSICOS PARA ACELERAÇÃO DOS TRANSPORTADORES


Os transportadores de correia de uma determinada linha de fluxo partirão sempre em seqüência inversa ao
sentido de fluxo do material a transportar. A partida de cada correia só poderá ser iniciada uma vez
atingida a velocidade de operação normal da correia transportadora ajusante do transportador cor-
respondente.

Esta filosofia aplica-se-á em qualquer condição de operação ou carregamento, isto é, com as correia trans-
portadoras cheias ou vazias, quer em partidas normais ao inicio de operação do sistema ou em parti-
das após interrupções de emergência por falta de energia, ou interrupções operacionais. Para efeito
de dimensionamento dos componentes, todos os transportadores e demais equipamentos deverão ser
projetados para partir à plena carga, considerando os transportadores totalmente carregados, nas cor-
respondentes capacidades de projetos.

Os cálculos para análise das condições de partidas (breakway) dos transportadores deverão ser executa-
dos considerando-se o dobro dos valores das resistências de atritos atuantes, em relação aos valores
adotados para as condições de operação normal dos transportadores; no caso de transportadores com
comprimentos iguais ou superiores a 500 m , as resistências por atritos deverão ser consideradas co-
mo sendo 1,5 vezes os valores adotados para as condições de operação normal.

Os cálculos para análise das condições de aceleração dos transportadores deverão ser executados conside-
rando-se os mesmos valores das resistências de atritos atuantes, em relação aos valores adotados para
as condições de operação normal dos transportadores, com exceção dos valores das reticências de atri-
tos nas vedações dos rolos dos roletes, os quais deverão ser duplicados.

Os fatores de inércia (WR²) dos componentes do(s) acionamento(s) dos transtornadores dotados de aco-
plamentos hidráulicos, deverão ser considerados segundos os seguintes percentuais:

Motor ................................................................................................................................. 0%

Acoplamento entre motor e acoplamento hidráulico ............................................................... 0%

Acoplamento hidráulico
- Partes primárias ............................................................................................................ 0%
- Fluido (primário e secundário) ......................................................................................... 100%
- Partes secundárias ........................................................................................................... 100%

Acoplamento entre acoplamento hidráulico e redutor .............................................................. 100%

Redutor ................................................................................................................................ 100%

Acoplamento entre redutor e eixo do tambor de acionamento ................................................... 100%

A força de partida fornecida pelo motor ao sistema, necessária para promover o início do deslocamento
dos transportadores, bem como sua aceleração, deverá ser calculadas em função do torque máximo
transmitido pelo motor de acionamento, limitado pelo acoplamento hidráulico; no caso de partidas
diretas a força de partida deverá ser calculada em função do torque de rotor bloqueado do motor de aci-
onamento.

A aceleração do sistema, calculada para cada condição de calculo considerada (correia vazia, total ou par-
cialmente carregada) , é suposta ser constante até que o sistema atinja a suas velocidades de operação
normal; deformações da correia não serão consideradas nos cálculos de aceleração.
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TRANSPORTADOR DE CORREIA

CONCEITOS BÁSICOS PARA DESACELERARÃO DOS TRANSPORTADORES

Os transportadores de correia de uma determinada linha de fluxo deverão parar normalmente vazi-
os e sequencialmente; a seqüências de parada deverá corresponder ao mesmo sentido de fluxo do materi-
al a transportar e a parada de cada correia será comandada pela chave de baixa velocidade da correia
transportadora à montante do transportador correspondente.

Paradas de emergência por efeito da atuação de dispositivos de segurança, ou paradas por falta de
energia, poderão ocorrer quando então os transportadores, desenergizados simultaneamente, entraram
em processo de desaceleração até sua parada total.

Quando ocorrer desenergização simultânea de um grupo de transportadores, a desaceleração des-


ses transportadores deverá ser tal que seja evitado o acúmulo excessivo de material nos pontos de trans-
ferência do sistema, em conseqüências de eventuais diferenças significativas nos tempos de parada de
transportadores consecutivos.

Para tal, torna-se necessário analisar as condições de parada do sistema para verificação da neces-
sidade da incorporação de freios e/ou volantes, de maneira a adequar os tempos de parada dos transporta-
dores de acordo com as conveniências e necessidades requeridas.

As condições de parada do sistema deverão ser pesquisadas levando-se em conta as diferentes con-
dições e possibilidades de carregamento (com respeito à locação do(s) ponto(s) de carregamento ) e capa-
cidades nominais de operação.

As diferentes condições de carregamento e capacidades nominais de operação dos transportadores


deverão ser combinadas de maneira tal a permitir a análise das condições simultâneas de operação para
as diversas combinações de fluxos.

Para efeito de cálculo serão considerados apenas os casos mais significativos do ponto de vista das
capacidades de fluxos de operação ( ver critérios mencionados abaixo).:

Os cálculos desta fase deverão ser elaborados levando-se em conta os seguintes aspectos:

a) levantamento das diferentes condições e possibilidades de carregamento e capacidades de


operação simultânea dos transportadores do sistema;

b) definição dos casos a serem considerados para efeito de cálculo a partir do levantamento mencio-
nado no item "a", através do agrupamento dos casos equivalentes (a equivalência entre casos será
considerada do ponto de vista prático, tanto para as capacidades de operação quanto à locação dos
pontos de carregamento);

c) os tempos de parada serão determinados considerando-se a correia sempre totalmente carregada (


entre o ponto de carregamento correspondente e o tambor de descarga);

d) as capacidades de operação a serem consideradas no cálculo deverão ser as capacidades nominais


ocorrentes para cada fluxo considerado no item "b".

As condições de operação dos transportadores, a seleção e o dimensionamento de todos os compo-


nentes influenciáveis, incluindo correias, esticadores, etc., deverão ser verificadas para as novas condi-
ções de operação dos transportadores aos quais forem introduzidos freios ou volantes.

Os torques de frenagem das correias transportadoras de grandes comprimentos deverão ser apli-
cados, preferencialmente, em tambores junto aos tambores de retorno dos transportadores ou, sempre
que possível, nos próprios tambores de retorno.
6
TRANSPORTADOR DE CORREIA

Os cálculos para análise das condições de parada (desaceleração em marcha livre ou frenagem)
dos transportadores deverão ser executados considerando-se os seguintes valores para as resistências atu-
antes, em relação aos valores adotados para as recondições de operação normal dos transportadores:

CONDIÇÕES DE ENCHIMENTO DA CORREIA


valor a utilizar em
relação ao adotado
Resistência devida a para considerações
de operação normal

Atrito nas vedações dos rolos dos roletes


(parcela dos coeficiente Kx do método de
cálculo CEMA, ai/si ) 0%

Atrito de tambores, raspadores, limpadores,


guias, laterais e outros 0%

Aceleração do material no(s) ponto(s) de


carregamento 0%

Atritos nos componentes do(s) acionamento(s) 0%

Translação de "trippers" por meio da correia


transportadora 0%

Coeficiente de atrito devido à resistência à flexão


da correia e do material, quando em movimento
sobre os roletes (equivalente ao coeficiente Ky
do método de cálculo CEMA) 66%

Fator de correção para temperatura ambiente, Kt = 1

Os fatores de inércia (WR²) dos componentes do(s) acionamento(s) dos transportadores dotados de
acoplamento hidráulicos, deverão ser considerados segundos os seguintes percentuais:

Motor ......................................................................................................................... 50%

Acoplamento entre motor e acoplamento hidráulico .................................................. 50%

Acoplamento hidráulico
- Partes primárias .................................................................................................... 50%
- Fluido (primário e secundário) ............................................................................. 50%
- Partes secundárias ................................................................................................ 100%

Acoplamento entre acoplamento hidráulico e redutor ................................................. 100%

Redutor ..................................................................................................................... 100%

Acoplamento entre redutor e eixo do tambor de acionamento....................................... 100%


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TRANSPORTADOR DE CORREIA

DISPOSIÇÃO DOS
COMPONENTES NO
TRANSPORTADOR
DISPOSIÇÃO DOS COMPONENTES NO TRANSPORTADOR
Chute de Recebimento
Chute de Descarga
Rolete de Impacto Rolete de Carga Tambor Motriz
Rolete Auto Alinhante de carga

Rolete Auto Alinhante de retorno


Tambor de Desvio
Tambor de abraçamento Rolete de retorno
Tambor de retorno Tambor de abraçamento
Tambor do Contra-peso
TRANSPORTADOR DE CORREIA

Contra-peso

Correia

Mancal
Motor
Acopl. Mec.

CORTE TIP.
ESC.:1:200

Acoplamento Hidráulico Redutor


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DISPOSIÇÃO DAS CHAVES ELÉTRICAS NO TRANSPORTADOR
Chute de Descarga
Chute de Recebimento
Chave de emergência
Chave de emergência Chave desalinhamento

Sonda

Chave de emergência
Chave desalinhamento
Chave de emergência Chave desalinhamento
TRANSPORTADOR DE CORREIA

Tambor de retorno

SÍMBOLO NOME FUNÇÃO E MONTAGEM


SONDA EVITAR ENTUPIMENTO DO CHUTE
DE DESCARGA. FIXADA PREFEREN-
CIALMENTE NA PARTE INFERIOR DO Chave de emergência
CHUTE.
Chave desalinhamento
VELOCIDADE CONTROLAR VELOCIDADE DA CORREIA,
INSTALAR EM UM TAMBOR, MOVIDO,
NUNCA EM TAMBOR MOTRIZ.

DESALINHAMENTO VIGIA O LIMITE DE DESALINHAMENTO


LATERAIS DA CORREIA . INSTALAR-
UMA EM CADA LADO DA CORREIA
PRÓXIMO ENTRADA NOS GRUPOS DE
TAMBORES, TAMBORES CABEÇA, RE-
TORNO.

EMERGÊNCIA DESLIGAR O TRANSPORTADOR "MANU-


ALMENTE", EM CASO DE ACIDENTE. FI-
XADA NA ESTRUTURA, DO LADO DO
PASSADIÇO.

SIMPLES ATÉ 60m


DUPLA MAIS DE 60m
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TRANSPORTADOR DE CORREIA

COMPONENTES DO CONJUNTO DE ACIONAMENTO

Chute de Descarga
Rolete de Carga Tambor Motriz (acionamento)

Tambor de abraçamento (encosto)

Correia

Mancal
Motor
Acopl. Mec.

Acoplamento Hidráulica
Redutor de eixos perpendiculares
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TRANSPORTADOR DE CORREIA

CONJUNTO DE ACIONAMENTO
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TRANSPORTADOR DE CORREIA

CONJUNTO DE ACIONAMENTO
Grupo de elementos mecânicos e elétrico, com suas estrutura inerentes, destinado a promover o mo-
vimento da correia transportadora.

Componentes do conjunto de acionamento

Motor - Máquina que converte a energia, geralmente elétrica, em energia mecânica, capaz de fornecer a
potência necessária para o movimento da correia

- Construção da carcaça - (B3E) , carcaça com pés, ponta de eixo a esquerda e fixação pelas ba-
se/trilhos

Características elétricas
- Isolação e elevação de temperatura -os motores possuem isolação, as quais admitem as seguinte
elevações de temperatura, em plena carga, acima de temperatura ambiente, desde que as condições de ser-
viço sejam as seguintes:

- tensão e freqüência nominais


- temperatura ambiente não superior a 40°C
- altitude não superior a 1000 m
- localização à sombra ou em local abrigado

CLASSE DE
ISOLAÇÃO A E B F H

TEMPERATURA 60° 75° 80° 100° 125°

- Vida útil do motor

A vida útil de um motor depende quase que exclusivamente da vida útil do material isolante empre-
gado, e este, por sua vez, depende da temperatura ambiente, umidade do ar, condições de serviço como
forças eletrodinâmicas nas frenagens e acelerações, vibrações, ambientes corrosivos, etc.

Para cada 8°C de aumento de temperatura sobre a temperatura máxima, a vida útil do material iso-
lante cai pela metade. Por isto que os motores dos transportadores , permitem duas partidas consecuti-
vas, e máximo de quatro partida por hora com espaçamento de vinte minutos por partida.

- Fator de serviço (FS)

Chama-se fator de serviço o fator que aplicado à potencia nominal, indica a carga permissivel que
pode ser aplicada continuamente ao motor sob condições especificadas.

Note que se trata de uma capacidade de sobrecarga continua, ou seja uma reserva de potência que
da ao motor uma capacidade de suportar melhor o funcionamento em condições desfavoráveis.
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TRANSPORTADOR DE CORREIA

O fator de serviço não deve ser confundido com a capacidade de sobrecargas momentâneas, du-
rante alguns minutos.

O fator de serviço F = 1,0 siguinifica que o motor não foi projetado para funcionar continua-
mente acima de sua potencia nominal. Isto, entretanto não muda a sua capacidade para sobrecarga mo-
mentâneas.

VELOCIDADE SÍNCRONA DOS MOTORES DE INDUÇÃO

Velocidade síncrona de um motor é a velocidade de sincronia com o campo girante induzido pelo
estator. É calculada pela fórmula :

VS = 120 . f/p

Onde:
f é a freqüência da rede
p é o número de pólos do motor

NÚMERO VELOCIDADE SÍNCRONA


DE PÓLOS 60 Hz
50 Hz

ll 3000 rpm 3600 rpm

lV 1500 rpm 1800 rpm


Vl 1000 rpm 1200 rpm
Vlll 750 rpm 900 rpm

GRAU DE PROTEÇÃO DO MOTOR

O grau de proteção dos motores é padronizado pela ABNT, em código formado pelas letras IP, se-
guidas de um número de dois algarismos.

Define o tipo de proteção do motor contra a entrada de água ou de objetos estranhos.


1° algarismo : indica o grau de proteção contra penetração de corpos sólidos e contato acidental.
2° algarismo : indica o grau de proteção contra penetração de água no interior do motor.

EXEMPLO:

Motor com refrigeração externa, classe de proteção IP55, proteção contra contato completa, prote-
ção contra corpos estranhos acúmulo de poeira, proteção contra jatos de água de todas as direções.
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TRANSPORTADOR DE CORREIA
ACOPLAMENTO - Elemento destinado a efetuar a conexão ou união dos componentes do aciona-
mento, entre eixos de motores, redutores e tambores. Basicamente são treis tipos aplicados em
transportadores, flexíveis (elásticos), engrenagem e hidráulicos.

Devem ser dimensionados em função de:

- rotação
- potência transmitida
- furo máximo
- fator de serviço

Absorvem desalinhamentos angulares entre eixos até um certo limite. Dai a importância das ba-
ses de m
motorização para alinhamento de todos os componentes..

Acoplamento elástico

Elemento mecânico destinado a efetuar as funções específicas do acoplamento, absorvendo im-


pactos e permitindo deflexões angulares.

Acoplamento de engrenagem

Elemento mecânico destinado a efetuar as funções específicas do acoplamento, na transmissão de


grandes torques e permitindo deflexões angulares.

Acoplamento hidráulico (hidrodinâmicos)

Elemento mecânico hidráulico destinado a efetuar as funções específicas do acoplamento, trans-


mitindo, limitando e controlando o torque do motor através da energia cinética do fluido. São ampla-
mente utilizados quando se pretende partidas e frenagens suaves, através de aplicação crescente e pro-
gressiva do torque motor.

Hoje existem quatro tipos de acoplamentos hidráulicos, que atende praticamente a todas exigênci-
as de um sistema moderno de movimentação de materiais, que são:

Tipo T ( Tv, Tvv, Tri, Tvri )

Tipo DTP (TP)

Tipo Sv ( SvNri, SvNL, SvNLri )

Tipo VHBK ( Acoplamento Hidrodinâmico Frenante- Retarder)

TIPOS

Tv - Com câmara de retardamento, indicado para acionamento de máquinas


com grande momento de inércia.

T . - Sem câmara de retardamento, indicado para grande freqüências de comutação ou reversão


de rotação, e quando somente são necessários amortecimento de oscilações e proteção con-
tra sobrecarga.
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TRANSPORTADOR DE CORREIA

Tri - Sem câmara de retardamento, indicado para todos os acionamento por correia, para facili-
tar a partida e coma proteção contra sobrecarga

Tvri - Com câmara de retardamento e polias para correias planas ou trapezoidais, indicado quan-
do é requerida uma partida extremamente suave.

SvNri Indicados para partidas controladas e ou variações continuas de velocidade obtida pela va-
riação da carga de óleo através de pescador (Tubo Captador)

- O tipo SvNri necessita de apoio externo (eixo do motor) e pode ser aplicado eixo a eixo
(SvN) e ou eixo-polia (SvNri)

-.Os tipos SvNLri possuem apoio próprio e também podem ser aplicados eixo a eixo
(SvNL) ou eixo-polia (SvNLri).

REDUTORES DE VELOCIDADE - Mecanismo de transmissão de potência destinado a proporcio-


nar a velocidade de operação requerida pela correia transportadora.

Como principais tipos de redutores para acionamento de transportadores podemos descrever:

- REDUTORES SHAFT-MOUNTED = pequenos, econômicos, dispensam o uso de luvas. Para po-


tências até 50 HP

- REDUTORES DE EIXOS PARALELOS - os mais utilizados. Disponíveis em gama que engloba to-
das as faixas de potências.

- REDUTORES DE EIXOS PERPENDICULARES - utilizados quando existem problema de espa-


ço.

- REDUTORES DE ROSCA SEM FIM - casos especiais para potências pequena.

Os redutores devem ser dimensionado em função de:

- rotação (entrada e saída)

- potencia transmitida

- potencia térmica

- regime de trabalho
16
TRANSPORTADOR DE CORREIA

TAMBORES
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TRANSPORTADOR DE CORREIA

TAMBORES
TAMBOR - Elemento mecânico destinado a efetuar as funções de transmissão de torque, no caso do
tambor motriz e suportar as tensões nos desvios, dobras e retorno existente no perfil da correia trans-
portador.

Num transportador podemos ter os seguintes tipos de tambores:

- Acionamento - serve para transmitir o torque


- Retorno - para o retorno da correia
- Esticador - para se dar a tensão necessária à correia e absorver o esticamento da mesma
- Encosto - para aumentar o ângulo de contato do tambor de acionamento
- Descarga - para descarga do material

Os componentes principais dos tambores são:

1 - Corpo
2 - Discos laterais
3 - Discos centrais
4 - Cubos
5 - Elementos de transmissão de torque (anéis de expansão)
6 - Eixo
7 - Mancais
8 - Revestimento

5 7 6

2 4 3 8 1
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TRANSPORTADOR DE CORREIA

Os tambores são dividido em três classes:

- Plano ..... . - Aplicação geral

- Abaulados .. - Para efeitos de alinhamento de correia

- nervurados - Recomendados no transporte de materiais muito abrasivos ou granulados, com ten-


dência a aderir na correia.

REVESTIMENTO
O revestimento nos tambores pode ter 2 aplicações :
1 - Aumentar o atrito entre tambor e correia para melhor transmissão de potência.
2 - Anular efeitos de impurezas na correia sobre a superfície do tambor, que poderiam danificá-los

Os tipos mais usuais de revestimento são :

1 - Liso ..... - para proteger o tambor e aumentar o atrito.


2 - Ranhurado - igual ao anterior, porém dando vazão à eventual água de chuva e evitando o "desli-
zamento".
3 - Diamante - idem, idem, para transportadores reversíveis e também para favorecer a monta-
gem .
A aplicação do revestimento pode ser feito por :

- Vulcanização direta sobre o corpo do tambor.


- Parafusada sobre o corpo do tambor.
- Vulcanizada em tiras de aço, parafusadas ao corpo do tambor

As espessuras podem variar dentro de uma certa faixa, assim como o composto aplicado.

A dureza do material aplicado deve variar entre 60 e 65 "SHORE A" para os tambores de acionamento
e entre 40 e 50 "SHORE A" para os demais.

CUBOS
Os são os elementos de fixação dos eixos nos tambores propriamente ditos.
Os tipos mais utilizados são:

1- CUBO FIXO - é o tipo mais tradicional, constituído de uma só pe-


ça, podendo ou não ter chavetas para transmissão de
torque.
2- CUBO CÔNICO - para desmontagem rápida, com elementos cônicos
parafusados, tipo "taper- lock".
3- CUBO E DISCO FUNDIDOS - em uma só peça, com elementos de expansão tipo
"Ringfeder" para fixação no eixo.
4- CUBO COM ROLAMENTO INTERNO - mantém o eixo fixo e atua como um mancal interno.
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TRANSPORTADOR DE CORREIA

MANCAIS
MANCAIS - são elementos destinados a apoiar os eixos dos tambores, suportar as cargas
e proteger os rolamentos mantendo-os limpos e lubrificados.
Seus principais componentes são:

- CAIXA - pode ser de aço fundido ou ferro fundido, bipartidos com divisão
da caixa em angulo de 30° para assegurar o efeito de montagem e des-
montagem no campo, ou inteiriças, com dois ou quatro furos.
- ROLAMENTO - rolamento auto compensador de rolos esféricos com furo cônico, com
classe de folgas "C" ou "C3", fixados com bucha cônicas, dimensiona-
dos com vida teórica não inferior a 50 000 horas.
- VEDAÇÃO - deve ser de concepção adequadas para serviços pesados em ambientes
com atmosfera contaminada, pode ser simples com labirinto, com labi-
rinto e retentor, ou com "taconite" (labirintos axiais e radiais com pos-
sibilidade para purga de graxa) e com uma ou dupla vedação de gaxe-
ta de feltro ou borracha.
- TAMPAS - tampas laterais bipartidas possibilitam fácil vistoria dos rolamentos,
sem a necessidade de desmontar-se a caixa, facilitando também a troca
da vedação sem desmontagem do mancal.

MONTAGEM

Para cada par de mancais apoiando um eixo, um será fixo e o outro do tipo flutuante permitindo
um movimento axial livre do rolamento dentro de sua caixa .os mancais fixo do eixo motrizes serão ins-
talados no lado do acionamento e terão capacidade para suportar as cargas de solicitação em ambas as
direções.

ROLAMENTO
TAMPA CEGA TAMPAS BIPARTIAS
PASSANTE
CAIXA BIPARTIDA A 30°
BUCHA CÔNICA

BLOQUEADO LIVRE
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TRANSPORTADOR DE CORREIA
ANÉIS DE EXPANSÃO
São elementos de união entre eixos e cubos.
Suas características permitem transmitir torques e forças axiais elevados, possibilitando, ao mesmo
tempo, fácil desmontagem quando for necessário.

PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
Quando os anéis laterais são apertados é provocada uma expansão do anel externo e uma contração do
anel interno, com aparecimento de pressões P1 e P2 sobre o cubo e o eixo respectivamente.

Estas pressões são responsáveis pelas forças de aderência entre os componentes, permitindo,
assim, a transmissão de torque e esforços axiais.

APLICAÇÕES:

-Tambores para transporta-


dores de correia
CUBO
- Polias de transmissão
P1
- Redutores shaft-monted
P2
- Volantes
EIXO
- Engrenagens

- Outros

AMPLIAÇÃO DA MONTAGEM
REFERÊNCIA EMISSÕES
RESPONS. DATA Porto de Ponta da Madeira
REV. DATA TIPO POR DESCRIÇÃO CVRD
DF.3000-42-0001/2513 0 28.10.87 B OSMAR Emissão inicial Aprov.: TÍTULO: Nº CVRD: REV:

DF.3000-42-0001/2525 Ver.: TRANSPORTADOR DE CORREIA


0
DF.3000-42-0001/5500 Des.:
CORREIA 2200mm
TecnoCAD TR 315 - 02
Cotas em Folha:
(A) Preliminar (C) Para Conhecimento (E) Para Construção (G) Conforme construído
TIPO DE EMISSÃO (B) Para Aprocação (D) Para Cotação (F) Conforme Comprado (H) Cancelado

CARACTERÍSTICAS DOS T A M B O R E S, EIXOS E MANCAIS


MASSAS UNITÁRIAS
MANCAIS
( Kg ) NUMERO
FIXAÇÃO AO EIXO OUTRAS
DESENHO

(L)
( D1 )

( L1 )

(E)
( D2 )

( DN )
RFN 7012 CVRD APLICAÇÕES
TAMBOR

( GRAUS )
ROLAMENTO

DIÂMETRO
ÂNGULO DE
FABRICANTE MODELO VEDAÇÃO MANCAL

DA FACE (MM)
MANCAIS (MM)

Nº DO TAMBOR
NOMINAL (MM)
ESPESSURA DO
NO CUBO (MM)

ABRAÇAMENTO

COMPRIMENTO
Nº COMPLETO

DIÂMETRO EIXO

CONJUNTO TIPO
DIÂMETRO EIXO
NO MANCAL (MM)

DISTÂNCIA ENTRE

REVESTIMENTO (MM)
TRANSPORTADOR DE CORREIA

231/500 K+ DEB 30K VEDABRAS


1 1800 2500 179 20 205 ø(480x586) 3200 ø480 ø 470 DIM 20200 1800 DF 5028
6 2 9 2 7 GS
USS OH-31/500 500RR
ø(470x539)25,8

VEDABRAS
2 1800 2500 179 20 205 ø(400x495) ø400 DIM 23180 K+ DEB 30K 15310 940 DF 5026
3200 ø 380 6 2 9 2 3 GS TR 315-01
ESP OH-3180 80RR ø(380x440)x20

3-4 130-180
VEDABRAS
5-7 180-90 ø(420x515) DIM 23084 K+ DEB 30K 10800 1215 DF 5031
3200 ø420 ø 400 6 2 9 2 4 GS TR 315-01
8-10 1250 2500 276R 12 80-60 OH-3184 84RR ø(400x460)x20
11-13 60-200

VEDABRAS
6-9 1250 2500 276M 12 90-10 ø(340x425) 3200 ø340 ø 320 DIM 23068 K+ DEB 30K 6 0 0 4 1 GS 6500 510 DF 5034 TR 315-01
OH-3068 68RR ø(320x372)x19,1

23052 K+ VEDABRAS
12-15 500 2500 272H 12 5-5 ø(260x325) 3200 ø260 ø 240 DEB 30K 2850 250 DF 5033 TR 315-01
DIM 1 4 7 6 8 GS
OH-3052 52 RR ø(240x286)x17,4

14 180 231/530 K+ VEDABRAS


16 1800 2500 279V 12 46 ø(520x630) 3200 ø520 ø 500 DIM DEB 30K 6 2 9 2 8 GS 16978 2000 DF 5032 TR 315-01
OH31/530
180 530RR ø(500x568)x25,8
17

ESQUEMATICO: L
E

14 4 6 11 13
DN
D1
D2

3
15 16

7 8 9 10 12
5
1 17 2 L1
21
REFERÊNCIA EMISSÕES
RESPONS. DATA Porto de Ponta da Madeira
REV. DATA TIPO POR DESCRIÇÃO CVRD
0 28.10.87 B OSMAR Emissão inicial Aprov.: TÍTULO: Nº CVRD: REV:

Ver.:
MANCAIS E ROLAMENTOS
0
Des.: CORREIAS TRANSPORTADORAS
TecnoCAD CÓDIGOS DOS MATERIAIS
Cotas em Folha: Fol. 2/4
(A) Preliminar (C) Para Conhecimento (E) Para Construção (G) Conforme construído
TIPO DE EMISSÃO (B) Para Aprocação (D) Para Cotação (F) Conforme Comprado (H) Cancelado

CARACTERÍSTICAS DOS T A M B O R E S, EIXOS E MANCAIS


TIPO LOCAL DE APLICAÇÃO CÓDIGO DO MATERIAL
ROLAMENTO BUCHA MANCAL RETENTOR QTD. TRANSP. ROLAMENTO BUCHA MANCAL L MANCAL B RETENTOR
22238 CKW33 H3138 SBM-38-170 2 TR 312-09
22240 CCKW33 H3140 FBM 180 14763 GS 2 TR 313-05 59110137.3 59540289.2 59551348.2 59551347.4
FBM 180 14763 GS 4 RP 313-03
TRANSPORTADOR DE CORREIA

FBM 180 14763 GS 4 TR 311-03


FBM 180 14763 GS 4 TR 311-04
FBM 180 14763 GS 4 TR 313-01
FBM 180 14763 GS 4 TR 313-02
FBM 180 14763 GS 16 TR 313-04
FBM 180 14763 GS 2 TR 313-06
FBM 180E 14763 GS 2 TR 313-09
PHB-180 PHB-180 2 EP 313-03
HPI-B40 8 TR 324-01
HPI-B40 2 TR 324-03
FBM-180 14763 GS 2 TR 317-01
22244 CCKW33 H3144A FBM 200 14764 GS 8 CN 321-01 59110148.0 59540290.0 59551305.2 59551304.5
PHB-200 GS-200 3 EP 313-03
HPI-B44 6 TR 324-01
22248 CKW33 H3148 HPI-48-RR 8 CN 324-01
23044 CK OH3144 H HPI-B44-RR 4 TR 324-02
23052 CCKW33 H3152A DEB30K52RR 14768 GS 2 TR 315-01 59110199.3 59540272.8 59551288.0 59551299.7
FBM 240E 14768 GS 10 TR 313-09 59551342.5 59551341.7
DEB30K52RR 14768 GS 4 TR 315-02
FBM 240 14768 GS 8 TR 313-04
PHB 240 GS-240 12 EP 313-03
HPI-B52-RR 4 TR 324-01
HPI-B52-RR 4 TR 324-02
HPI-B52-RR 4 CN 324-01
23056 CCKW33 H3056 FBM 260 14770 GS 26 TR 313-05 59111041.6 59540273.6 59551350.6 59551349.0
FBM 260 14770 GS 10 TR 311-03
FBM 260 14770 GS 10 TR 311-04
FBM 260 14770 GS 2 TR 313-01
FBM 260 14770 GS 2 TR 313-02
22
REFERÊNCIA EMISSÕES
RESPONS. DATA Porto de Ponta da Madeira
REV. DATA TIPO POR DESCRIÇÃO CVRD
0 28.10.87 B OSMAR Emissão inicial Aprov.: TÍTULO: Nº CVRD: REV:

Ver.:
MANCAIS E ROLAMENTOS
0
Des.: CORREIAS (36") 900 mm
TecnoCAD CÓDIGOS DOS MATERIAIS
Cotas em Folha: Fol. 4/
(A) Preliminar (C) Para Conhecimento (E) Para Construção (G) Conforme construído
TIPO DE EMISSÃO (B) Para Aprocação (D) Para Cotação (F) Conforme Comprado (H) Cancelado

CARACTERÍSTICAS DOS T A M B O R E S, EIXOS E ANEIS DE EXPANSÃO


TIPO LOCAL DE APLICAÇÃO CÓDIGO DO MATERIAL NUMERO
DESENHO
CONJ. TAMBOR COM EIXO TAMBOR EIXO ANEL DE EXPANSÃO QTD. TRANSP. CONJ. TAMBOR COM EIXO TAMBOR EIXO ANEL DE EXPANSÃO CVRD

Ø800x1050x(ROL.150) Ø800x1050 Ø150x1500 Ø(200/260) 1 TR 312-01 DF 5623


Ø800x1050x(ROL.135) Ø800x1050 Ø135x1500 Ø(180/235) 1 TR 312-05 DF 5622
TRANSPORTADOR DE CORREIA

1 TR 312-07
Ø630x1050x(ROL.125) Ø630x1050 Ø125x1400 Ø(150/200) 2 TR 312-05 DF 5629
2 TR 312-07
Ø500x1020x(ROL.125) Ø500x1020 Ø125x1430 CHAVETA 1 GIRAFINHA
Ø600x1100x(ROL.125) Ø600x1100 Ø125x1700 Ø(150/200) 1 TR 314-03 DF 5024
Ø600x1100x(ROL.125) Ø600x1100 Ø125x1700 Ø(150/200) 4 TR 314-03 DF 5025

Ø630x1050x(ROL.115) Ø630x1050 Ø115x1400 Ø(140/190) 1 TR 312-02 DF 5621


1 TR 312-03
Ø500x1020x(ROL.100) Ø500x1020 Ø100x1350 CHAVETA 1 GIRAFINHA

Ø630x1050x(ROL.90) Ø630x1050 Ø90x1350 Ø(120/165) 1 TR 312-04 DF 5620


1 TR 312-06
Ø630x1050x(ROL.90) Ø630x1050 Ø90x1350 Ø(120/165) 7 TR 312-01 DF 5628
4 TR 312-02
4 TR 312-03
1 TR 312-04
3 TR 312-05
1 TR 312-06
4 TR 312-07
Ø400x1020x(ROL.90) Ø400x1020 Ø90x1350 CHAVETA 4 GIRAFINHA

E
L L L
CONJ. TAMBOR COM EIXO TAMBOR EIXO ANEL DE EXPANSÃO

DN

DN
D1
D2

DN

D2
D2

L1
L1 L1
23
24
TRANSPORTADOR DE CORREIA

ACESSÓRIOS PARA ACIONAMENTO


25
TRANSPORTADOR DE CORREIA

ACESSÓRIOS PARA ACIONAMENTOS

FREIOS - Mecanismo de atrito que servem para diminuir tempo de parada e impedir o movimento da
correia após o desligamento do motor, e, principalmente, em instalações onde existam transportadores
em seqüência, com o objetivo de não se "afogar" as moegas e tremonhas.
Tem utilização especial em transportadores em declive, para que não haja perda do controle de veloci-
dade da correia.

Podem ser de 2 tipos:

1 - Sapatas com acionamento eletro hidráulico ( acionamento mais controlado).

2 - Disco para médias e grandes potências (podem ter acionamentos eletromagnético, ou eletro hi-
dráulico).

NOTA : Deve-se tomar cuidado ao se aplicar freios em transportadores, devido à possibilidade de apa-
recimento, de tensões extras de frenagem, que podem causar inversão de tensões, escorrega-
mento da correia, "creep" ou enrugamento e impacto dos contra-pesos, etc.

CONTRA-RECUOS - Dispositivo mecânico destinado a evitar a reversão do deslocamento da corre-


ia transportadora carregada, quando submetida à ação da gravidade devido à interrupção de seu deslo-
camento normal.

São aplicados em transportadores inclinados para evitar o retorno da correia carregada quando o
motor for desligado, fato que, poderia causar danos às estruturas, entupir as moegas, etc.

Podem ser os seguintes tipos :

1 - Externos - aplicados aos eixos do tambor, tipo rolos com braço

2 - Externos - aplicados aos eixos do redutor, tipo rolos sem braço longo

3 - Freios utilizados como contra- recuo.

4 - Internos, no redutor - de catraca ou de rolos.


26
TRANSPORTADOR DE CORREIA

CONJUNTO DE ESTICAMENTO
27
TRANSPORTADOR DE CORREIA
CONJUNTO DE ESTICAMENTO
CONJUNTO DE ESTICAMENTO - Grupo de elementos mecânicos e elétricos, com suas estruturas
inerentes, destinados a proporcionar o ajuste do comprimento da correia, absorvendo seu alongamento
ou contração e a manter a tensão conveniente na mesma; pelas seguintes razões:

FUNÇÃO - A função do conjunto de esticamento:

1 - Para assegurar uma quantidade correta de tensão no lado frouxo, (T2), para evitar deslizamento da
correia no tambor motriz ou acionamento

2 - Para assegurar tensão correta na parte de carregamento e outros pontos ao longo do transportador. is-
to é necessário para prevenir contra a perda do contorno côncavo da correia entre os roletes, assim
evitando o derramamento do material e o movimento ondulatório excessivo.

3 - Para compensar variações de comprimento da correia.

4 - Para permitir um armazenamento da correia quando houver reparo na emenda, sem armazenamento,
a cada reparo, terá que ser adicionada uma pequena seção de nova correia, exigindo assim duas
emendas.

DISPOSITIVO DE ESTICAMENTO - Elemento que mantém a correia transportadora conveniente-


mente tencionada. Normalmente existem os seguintes tipos:

1 - Esticamento por parafusos,


- conjunto com ajuste executado manualmente por meio de um ou mais parafusos. O esticador de para-
fuso é aplicado geralmente, em transportadores portáteis ou com centro a centro, no máximo de
50m. Quando as instalações não permitirem a aplicação de outro tipo. Quando se usa este estica-
dor, a correia deve ser colocada e bem tencionada, para proporcionar um acionamento perfeito.

2 - Esticamento por gravidade,


- Conjunto com ajuste executado automaticamente pela energia potencial do contrapeso, podendo ser
do tipo horizontal, inclinado ou vertical, de acordo com a direção do deslocamento do tambor de es-
ticamento.
O esticador por contrapeso é o mais comum e deve ser aplicado sempre que possível, pois compensa a
sobre tensão transmitida à correia no momento da partida.

3 - Esticamento por molas,


- Conjunto com ajuste executado automaticamente pela energia potencial de molas.

4 - Esticamento especial,
- Conjunto com ajuste executado automaticamente por meio de acionamento de um equipamento ele-
tro-mecânico ou hidráulico.

CONTRAPESO - Elemento que por sua energia potencial promove o ajuste automático nos dispositivos de
esticamento por gravidade, sendo construído por caixa ou de lastro e lastro propriamente dito.

CARRO ESTICADOR - Carro móvel, suporte do conjunto do tambor de esticamento.


28
TRANSPORTADOR DE CORREIA

DISPOSITIVO DE ESTICAMENTO - TIPO PARAFUSO


CONJUNTO DE AJUSTE MANUALMENTE

ALAVANCA

PARAFUSO

DISPOSITIVO DE ESTICAMENTO - TIPO GRAVIDADE - VERTICAL

TAMBOR DE DESVIO

TAMBOR DE ACIONAMENTO

TAMBOR DE ESTICAMENTO

CONTRAPESO

DISPOSITIVO DE ESTICAMENTO - TIPO GRAVIDADE - HORIZONTAL

TAMBOR DE ESTICAMENTO (RETORNO)


CONTRAPESO

CARRO ESTICADOR

TAMBOR DE DESVIO (ENCOSTO) L


CURSO

CURSO
L

OBS.: distância entre centros de mancais = distância entre centro das rodas do carrinho
29
TRANSPORTADOR DE CORREIA

CONJUNTO DE RETORNO
CONJUNTO DE DESCARGA
REGIÃO DE CARREGAMENTO
REGIÃO DE DESCARGA
30
TRANSPORTADOR DE CORREIA

CONJUNTO DE RETORNO - Grupo de elementos mecânicos, com suas estruturas inerentes, destinado a efe-
tuar a mudança de direção do movimento da correia transportadora, caracterizando o fim do lado de retorno e o
início do lado de carregamento, passando por uma transição.
Componentes do conjunto de retorno.
- tambor de retorno
- tambor de encosto
- roletes de transição

CONJUNTO DE DESCARGA - Grupos de elementos mecânicos com suas estruturas inerentes, montadas na re-
gião de descarga, caracterizando o final do lado de carregamento da correia, passando por uma transição.

Componetes do conjunto de descarga .


- tambor de descarga - tambor montado na região de descarga , através do qual o material é
descarregado da correia tranportadora, caracterizando, geralmente, o fim do lado de carre-
gamento e o início do lado de retorno da correia.
(Quando a descarga de material for efetuada em um ponto intermediário da correia trans-
portadora, o fim do lado de carregamento e o início do lado de retorno da correia será carac-
terizado pelo tambor cabeça).
- tambor de encosto
- roletes de transição

REGIÃO DE CARREGAMENTO - Região na qual o transportador recebe o material a ser trans-


portado.

Componentes da região de carregamento:

-tremonha - elemento afunilado ou simplesmente reduzido ou estreitado, destina-


do a receber e dirigir o material evitando o seu transbordamento ao ser
descarregado na correia transportadora.
- guia lateral - placas verticais ou inclinadas dispostas longitudinalmente sobre as bordas
do lado de carregamento da correia, destinadas a confinar, dirigir e evi-
tar o derramamento do material transportado se estendendo até o ponto
onde as velocidades do material e da correia tenham se equalizado.
-mesa de impacto - estrutura especial localizada nas regiões de carregamento, destinada a
amortecer o impacto do material sobre a correia transportadora.
- roletes de impactos

REGIÃO DE DESCARGA - Região na qual o transportador descarrega o material transportado.

Componentes da região de descarga:


- conjunto de descarga
- conjunto de acionamento
- chute de descarga - abertura em forma de calha destinada a dirigir o material a um de-
terminado ponto ou região através da qual o material flui pela ação
da gravidade.
- placa de carregamento - placa horizontal localizada entre o chute de descarga e as guias laterais, do-
tada de abertura central que se alarga no sentido do movimento de transpor-
te, com a finalidade de centralizar a alimentação sobre a correia transporta-
dora, evitando o seu desalinhamento.
- deflector - elemento montado no chute de descarga que intercepta e desvia, total ou parcialmente, o
fluxo de material, amortecendo o impacto do mesmo
31
TRANSPORTADOR DE CORREIA

- caixa de pedras (stone box) - dispositivo geralmente utilizado em chutes de descargas no manu-
seio de materiais não degradáveis, destinado a absorver parte da energia cinéti-
ca do fluxo, reduzindo o impacto do material sobre a correia, e protegendo con-
tra o desgaste, as paredes internas dos chutes de descarga. Esta proteção é con-
seguida retendo-se parte do material transportado sobre o fundo e laterais do
chute.

- tripper . .. -conjunto de dispositivos mecânicos e elétricos com suas estruturas inerentes,


tambores e roletes, dispostos de modo a promover a descarga do material em
pontos intermediários do transportador, podendo ser um equipamento fixo ou
móvel. Quando móvel, pode ser movido por um guincho e cabos, pelas própria
correia ou por motor elétrico, automático ou manualmente comandado.

- chute defletor - análogo ao chute de descarga, porém dotado de um dispositivo giratório ou mó-
vel, acionado manual ou mecanicamente, destinado a mudar a direção do fluxo
de material, permitindo a descarga do mesmo em dois ou mais pontos.

- desviador .. - dispositivo móvel ou estacionário, destinado a descarregar o material da correia


transportadora por meio de atuação de lâminas desviadoras fixas ou articula-
das.

- cabeça móvel - conjunto de equipamentos mecânicos e elétricos com suas estruturas inerentes,
destinado a promover a descarga do material em mais de um ponto por intermé-
dio do deslocamento do tambor de descarga.

- chapa de desgaste - chapa substituível, resistente a abrasão e/ou corrosão, que tem a finalida-
de de proteger as partes dos elementos sujeitos ao contato com materiais
abrasivos e/ou corrosivos. São aplicadas nos chute de descargas, de rece-
bimento, guias laterais, tremonhas etc.

- barra de desgaste .. - sua função é a análoga à chapa de desgaste.

LADO DE CARREGAMENTO DA CORREIA - A parte superior da correia compreendida en-


tre o tambor de retorno e o tambor de descar-

LADO DE RETORNO - A parte inferior da correia compreendida entre o tambor de retorno e o


tambor de descarga.
32
TRANSPORTADOR DE CORREIA

SISTEMA DE LIMPEZA DA CORREIA


33
TRANSPORTADOR DE CORREIA

SISTEMA DE LIMPEZA DA CORREIA - Conjunto de dispositivos destinados a promover a limpeza de am-


bas as faces da correia.

Basicamente pode ser dos seguintes tipos :

- raspador,
- mecanismo de atuação por contra peso ou molas constituídos de lâmina(s) de aço, com ou sem lábios de
borracha, que por contato retira(m) o material aderido à superfície (face) da correia em contato com o material
transportado. Geralmente é instalado na região de descarga do transportador, e é provido de um limitador de cur-
so, que é um dispositivo destinado a evitar qualquer atrito entre o raspador e a correia, quando as lâminas estão gas-
ta;
- limpador,
- mecanismo constituído de estrutura e lâmina flutuante de ação pelo próprio peso, com ou sem lábio de
borracha, que por contato e pela sua geometria desvia o material de sobre a superfície (face) da correia;
- geralmente são instalados na face superior do lado de retorno da correia, antes do conjunto de esticamen-
to, antes do tambor de retorno sob a região de carregamento do transportador;

- raspador de escova,
- mecanismo constituído de uma escova cilíndrica giratória, acionada por motor independente ou acopla-
do a um tambor do transportador, que por ação do encovamento, retira o material aderido à superfície (face) da cor-
reia;

- limpador de jato de água,


- sistema de limpeza basicamente construído de um tubo com vários bocais de saída, instalado próximo à
superfície (face) da correia, através dos quais a água sob pressão é jateada sobre a correia, promovendo o despren-
dimento do material aderido. Geralmente, é instalada uma bandeja coletora para captar a água jateada;

- virador de correia,
- sistema de tambores e/ ou rolos especiais convenientemente dispostos no lado de retorno da correia de mo-
do a efetuar a inversão da face de contato da correia com os roletes, a fim de promover a sua limpeza, sob o retorno
da correia.

- a correia, após passar pelo tambor de cabeceira, é girada em 180° e próximo ao tambor de retorno, é nova-
mente girada em 180°. Um par de rolos colocados na vertical, um de cada lado da correia, é posicionado próximo
ao giro, para auxiliar o alinhamento, minimizar a tendência a enrugar e evitar o balanço da correia com o vento. Qu-
ando for longo o comprimento do virador , apoiar a correia em rolos inclinado a 45°, um conjunto antes e outro
após o conjunto de rolos vertical.

- este sistema faz com que o lado sujo da correia não entre em contato com os rolos de retorno.

- considerações gerais de projeto:


- usar esticador automático
- controle de partida é desejável
- correia vulcanizada
- ambas as viradas devem ser no mesmo sentido
- um par de rolos de retorno deve ser montado verticalmente a cada lado da correia no centro
da virada.
- o arco de contato da correia com os tambores extremos do trecho de giro deve ser de 5° no mí-
nimo.

- por segurança é recomendável admitir uma flexa adicional de 150 a 200mm, devido às diferenças de tensão
durante a aceleração e a desaceleração.
34
TRANSPORTADOR DE CORREIA

VIRADOR DE CORREIA (TURNOVER)

comprimento do virador

a
B/2

L ² B ²
a² = +
2 2

B ²
l ² = a² +
2
ONDE:
l = L² + 2B²
L : Comprimento do virador de correia (m)
2
B : Largura da correia (m)
L : Alongamento da borda da correia (m)
l = 2l - L x100
K : Alongamento máximo admissível na
L borda da correia (m)

K L² + 2B ²
L= 1+ = CORREIA DE CABO DE AÇO ................=0.2%
100
CORREIA DE LONAS .............................=0.8%

10B
L= CORREIA DE CABO DE AÇO ...............L= 23B
K CORREIA DE LONAS ............................L= 12B
35
TRANSPORTADOR DE CORREIA

ROLETES
36
TRANSPORTADOR DE CORREIA

DISPOSIÇÃO DOS COMPONENTES NO TRANSPORTADOR


Chute de Recebimento
Chute de Descarga
Rolete de Impacto Rolete de Carga Tambor Motriz
Rolete Auto Alinhante de carga

Tambor de Desvio
Tambor de abraçamento Rolete de retorno
Tambor de retorno Tambor de abraçamento
Rolete Auto Alinhante de retorno Tambor do Contra-peso

Contra-peso

ROLETE - Conjunto de um ou mais rolos, geralmente cilíndricos, devidamente apoiados em su-


porte e capazes de efetuar livre rotação em torno de seu eixo, destinados a suportar, guiar e con-
formar a correia transportadora.

Rolete de carga

Rolete de impacto

Rolete de retorno
CORTE TIP. CORTE TIP.

Quanto à aplicação, normalmente existem os seguintes tipos de roletes:


a) rolete de carga,
- rolete sobre o qual se apóia o lado de carregamento da correia transportadora;

b) rolete de impacto,
- rolete dotado rolos com material elástico, localizado na região de carregamento da correia
e/ou nas mesas de impacto, com finalidade de absorver o choque resultante do impacto do
material sobre a correia;

c) rolete de retorno,
- rolete sobre o qual se apóia o lado de retorno da correia transportadora;

d) rolete de retorno de anéis,


- r o l e t e d e r e t o r n o n o q u a l o r o l o é d o t a d o d e a n é i s d e b o r r a c h a d e v i d a m e n t e e s p a-
ç a d o s , d e m o d o a e v i t a r o a c ú m u l o d e m a t e r i a l s o b r e o m e s m o e p r o m o v e r o d e s-
prendimento do material aderido à superfície , lado de carga da correia;
37
TRANSPORTADOR DE CORREIA

e) rolete auto-alinhante,
- conjunto de rolos cujo suporte é dotado de mecanismo giratório, com a finalidade
de controlar o deslocamento lateral da correia através do contato da mesma com
rolos guias laterais convenientemente dispostos,. Usualmente são colocados tanto
no lado de carregamento quanto no lado de retorno da correia;

f) rolete de transição,
- roletes dotado de rolos laterais fixos ou ajustáveis, convenientemente dispostos, a
fim de acompanhar a mudança da concavidade da correia nas proximidades dos
tambores de descarga e retorno;

g) rolete em catenária,
- conjunto de rolos suspensos, dotados de interligações articuladas, sem estrutura
portante fixa, de modo a permitir livre conformação dos mesmos, auxiliando a
centralização automática da correia transportadora. Pode ser utilizado tanto no la-
do de carregamento quanto no lado de retorno da correia;

h
h) rolete espiral,
- tipo de rolete de retorno com o rolo em forma espiral destinado a promover o des-
prendimento do material aderido à superfície, lado de carga da correia.

Quanto à geometria normalmente existem os seguintes tipos de roletes:

a) rolete plano,
- rolete usado para correias planas cujos os rolos não tem nenhuma inclinação;

b) rolete inclinado,
- rolete usado para manter a forma trapezoidal da correias transportadora e cujos os
rolos laterais possuem inclinações em relação à horizontal. As inclinações mais
usadas são 15° - 20° - 35° - 45° - 60° .
38
TRANSPORTADOR DE CORREIA

DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
39
TRANSPORTADOR DE CORREIA

DISPOSITIVOS ELÉTRICOS - Dispositivos destinados a proteger a correia transportadora ou efetuar


funções específicas.

CHAVE ELÉTRICA - Chave destinada a ligar ou a desligar circuito elétrico entre limites estabelecidos de ten-
são ou intensidade de corrente, nunca excedentes às condições normais do circuito.

CHAVE DE BAIXA VELOCIDADE - Chave destinada a detetar a diminuição da velocidade de operação


da correia transportadora, até um valor preestabelecido, provocando automaticamente a interrupção do seu
movimento. Normalmente é colocada no tambor ( não acionado ) de retorno, tambor tensor ou rolete.

CHAVE DE ALTA VELOCIDADE - Chave destinada a detetar o aumento da velocidade de operação da


correia transportadora, até um valor preestabelecido, provocando automaticamente a interrupção do seu
movimento. Normalmente é colocada em um tambor não acionado ou rolete

CHAVE DE DESALINHAMENTO - Chave destinada a detetar o desalinhamento excessivo da correia


transportadora, provocando automaticamente um alarme ou a interrupção do seu movimento. É utilizada tan-
to no lado de carregamento quanto no lado de retorno da correia.

CHAVE DE EMERGÊNCIA - Chave do comando manual destinada a interromper o movimento da corre-


ia transportadora em situações de emergência.

CHAVE DE FIM DE CURSO - Chave de posição que opera quando uma ou mais partes determinadas do
equipamento controlado atingem o final de seu curso normal.

CHAVE DE SOBRE CURSO - Chave de posição que opera quando uma ou mais partes determinadas do
equipamento controlado ultrapassam a posição de seu curso final.

CHAVE DE INVERSÃO DE MARCHA - Chave de posição que opera de maneira a provocar a inversão
do sentido do movimento de uma determinada parte móvel do equipamento controlado, quando esta parte
atinge posições predeterminadas.

CHAVE DE SONDA - Chave destinada a detetar o entupimento do chute de descarga, tremonha, ou outros
equipamentos, provocando a interrupção do movimento da correia transportadora alimentadora.

CHAVE DE NÍVEL - Chave destinada a acusar o nível de material em pilhas ou silos, provocando a inter-
rupção do movimento da correia transportadora ou fazendo com que o equipamento móvel sobre passe de-
terminada região de descarga.
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TRANSPORTADOR DE CORREIA

EQUIPAMENTOS ESPECIAIS
41
TRANSPORTADOR DE CORREIA

EQUIPAMENTOS ESPECIAIS - Equipamentos destinados a efetuar funções específicas.

BALANÇA CONTÍNUA - Balança montada no lado de carregamento da correia, destinada a medir o flu-
xo de material que está sendo continuamente transportado.

EXTRATOR MAGNÉTICO - Elemento destinado a remover objetos ferro-magnéticos da carga trans-


portadora pela correia transportadora, sem interrupção do seu movimento.

DETENTOR DE METAL - Elemento destinado a detetar objetos ferro-magnéticos no material transpor-


tado, provocando a interrupção do movimento da correia transportadora.

PROTETOR DE VENTO - Elementos convenientemente dispostos com a finalidade de evitar espalha-


mento ou remoção do material de sobre a correia transportadora pela ação do vento.

TAMBOR CONTRA LEVANTAMENTO - Tambor localizado sobre o lado de carregamento da correia,


destinado a evitar o levantamento excessivo da correia transportadora em regiões de início de curvas cônca-
vas.
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TRANSPORTADOR DE CORREIA

ESTRUTURA DO TRANSPORTADOR
43
TRANSPORTADOR DE CORREIA

ESTRUTURA DO TRANSPORTADOR - Conjunto de elementos estruturais destinado a suportar os com-


ponentes do transportador.

ESTRUTURA PRINCIPAL- Conjunto de elementos de estrutura metálica, geralmente modulados, desti-


nado a suportar os roletes e a correia transportadora.

As estruturas principais poderão ser do tipo longarinas contínuas com pés de apoio, ou do tipo cavalete com
longarinas descontínuas (mesa de carga), completamente modulada, ou ainda do tipo treliçada.

GALERIA DO TRANSPORTADOR - Estrutura elevada utilizada como suporte da estrutura princi-


pal e como meio de acesso para manutenção de seus componentes, permitindo transpor grandes vãos,
podendo ser de estrutura metálica (geralmente treliçada) ou de concreto.

TORRE DE TRANSFERÊNCIA - Estrutura elevada destinada a suportar as galerias dos transporta-


dores que nela se encontram e os elementos componentes de uma ou mais transferências do fluxo de ma-
terial entre transportadores, podendo ser de estrutura metálica ou de concreto.

CASA DE TRANSFERÊNCIA - Torre de transferência provida de cobertura e tapamento laterais, par-


ciais ou totais, oferecendo proteção contra as intempéries aos equipamentos nela abrigados.

TORRE DE ESTICAMENTO - Estrutura elevada destinada a suportar e guiar o contrapeso

C O B E R T U R A ( d o t r a n s p o r t a d o r ) - E s t r u t u r a m e t á l i c a c o n s t i t u í d a d e s u p o r t e s e c h a p a s c o n-
v e n i e n t e m e n t e d i s p o s t a s s o b r e o l a d o d e c a r r e g a m e n t o d a c o r r e i a , d e s t i n a d a à p r o t e ç ã o d o m a t e-
r i a l t r a n s p o r t a d o , d a c o r r e i a e d o s r o l e t e s , c o n t r a a s i n t e m p é r i e s , a s s i m c o m o e v i t a r a c o n t a m i-
nação do meio ambiente.

CHAPADE PROTEÇÃO - Elemento estrutural constituído basicamente por chapas e suportes


localizados entre o lado de carregamento e de retorno da correia, com a finalidade de proteger a
superfície da correia, no retorno, contra eventuais quedas de material transportado.

PASSADIÇO - Armação estrutural disposta ao longo de um trecho ou de todo transportador, de


um lado ou ambos os lados do mesmo, com a largura conveniente, destinada a manutenção do
transportador.
Constitui-se basicamente de piso metálico ou de madeira, corrimão e suportes.

T E L A D E P R O T E Ç Ã O - E s t r u t u r a m o n t a d a e m s u p o r t e s , f e c h a d a p o r m e i o d e t e l a s m e t á l i c a s f a-
c i l m e n t e r e m o v í v e i s , d e s t i n a d a à p r o t e ç ã o d e p a r t e s m ó v e i s o u g i r a n t e s d o t r a n s p o r t a d o r d e c o r-
reia.
44
TRANSPORTADOR DE CORREIA

Seleção da Correia :

A - Determinação do número de lonas da correia :

A correia do transportador consiste de lonas recobertas com borracha. No calculo,


consideramos que somente as lonas devem ter suficiente resistência para suportar
a máxima tensão na correia e não consideramos as tensões de partida, aceleração e
deflexão. A cobertura de borracha é considerada como protetora dos materiais contra
desgaste e não deixarem expostas as lonas.

O número de lonas necessário é o indicado pela seguinte fórmula :

T
N =
B. B

B
S
Onde :
N = Número de lonas na correia
T = Tensão máxima na correia em (Kg).
B = Tensão admissível na lona em (Kg/cm/lona).
= Tensão ruptura na lona em (Kg/cm/lona).
S = Coeficiente de segurança
B = Largura da correia em (cm).

Comprimento do Coeficiente de Segurança


transportador
Emenda Vulcanizada Emenda Mecânica

Abaixo de 50 m Acima de 15 Acima de 20

50 - 100 m 13 - 15 15 - 17

100 - 200 m 12 - 13 13 - 15

Acima de 200 m 10 - 12 12 - 13
45
TRANSPORTADOR DE CORREIA

B - O número de lonas da correia transportadora deve ser selecionada de


acordo com os materiais manuseados, largura da correia , ângulo dos
roletes, carregamento da correia, além do tipo da correia.

C - A espessura da cobertura superior e inferior dependerá das características


do material, tempo de ciclo (2L/S) e qualidade da cobertura.

L = Distancia de centro a centro dos tambores extremos (medida na horizontal)

S = Velocidade da correia.

SEÇÃO DA CORREIA

COBERTURA SUPERIOR BORDA


BORDA

LONAS COBERTURA INFERIOR


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TRANSPORTADOR DE CORREIA

SELEÇÃO DO REVESTIMENTO

Os revestimentos são classificados em graus, conforme o tipo, de serviço


e as características do materiais :

CLASSIFICAÇÃO E COMPARAÇÃO DO REVESTIMENTO POR FABRICANTES


CLASSIF. GOODYEAR GATES MERCURIO INDICAÇÃO

RMA grau 1 Stacker Master Extra abrasão Para serviços pesados. Alta
EA resistência à abrasão e ao
impacto e baixa resistência
ao óleo.

RMA grau 2 tipo B General Alta abrasão Para serviços médios. Boa
resistência à abrasão e ao
AB
impacto e baixa resistência
ao óleo.

RMA grau 3 tipo W Para serviços leves. Baixa


standard resistência à abrasão e ao
ST impacto, resistência limitada
ao óleo.

Alta temperatura Indicado para trabalhar


PARA ALTAS 6740 TYA
AT até 150°
TEMPERATURAS

RS Chemigum TYA Óleo e ácidos Para materiais oleaginosos,


nitrílicos químicos ou corrosivos
OAN
Óleo e ácidos
cloroprene
OAC

RMA - Rubber Manufacturers Association


SELEÇÃO DA ESPESSURA DO REVESTIMENTO
MATERIAIS POUCO ABRASIVOS: MATERIAIS ABRASIVOS: MATERIAIS MUITO ABRASIVOS: MATERIAIS EXTREMAMENTE
Cal Areia irregular ABRASIVOS:
Bórax
Bauxita Basalto
Carvão vegetal Carvão mineral calcário Cavaco de vidro
Cascalho Cimento coque
Granito
Cavaco de madeira Sal Dolomita
Escória Quartzo
Fuligem
Hulha Taconita
Cereais Minério de cobre

QUALIDADE RMA
TRANSPORTADOR DE CORREIA

Rocha fosfática
Sinter
Xisto
GRANULOMETRIA DO MATERIAL
GRAU

CICLO COMPLETO = 2L/V (S)


1" 1" a 5" 5" 1" 1" a 5" 5" 1" 1" a 5" 5" 1" 1" a 5" 5"

3 1/8-1/4
30 2 3/32-7/32 1/8-1/4 3/16-5/16 1/8-9/32 1/8-11/32 1/4-7/16 1/8-3/8 3/16-13/32 5/16-9/16 3/16-7/16 5/16-9/16 3/8-5/8
1 1/16-5/32 3/32-3/16 1/8-1/4 3/32-7/32 1/8-9/32 3/16-3/8 1/8-3/32 1/8-11/32 1/4-1/2 1/8-11/16 3/16-7/16 5/16-5/8

30
3 3/32-3/16 1/8-1/4 3/16-5/16 1/8-1/4 1/8-5/16
a
2 1/16-5/32 3/32-3/16 1/8-1/4 3/32-7/32 1/8-1/4 3/16-3/8 1/8-5/16 3/16-3/8 1/4-1/2 3/16-3/8 1/4-1/2 5/16-9/16
60 1 1/16-1/8 3/32-5/32 1/8-7/32 1/16-5/32 3/32-3/16 1/8-5/16 3/32-1/4 1/8-9/32 3/16-13/32 1/8-5/16 1/8-5/16 1/4-1/2

3 1/16-1/8 3/32-3/16 1/86-1/4 3/32-3/16 1/8-1/4


60 2 1/32-3/32 1/16-1/8 1/8-7/32 1/16-5/32 1/8-7/32 3/16-5/16 1/8-7/32 1/8-9/32 1/4-3/8 18-5/16 3/16-3/8 1/4-1/2
1 1/32-3/32 3/32-5/32 3/32-3/16 1/16-1/8 3/32-5/32 1/8-1/4 3/32-3/16 1/8-7/32 3/16-5/16 1/8-1/4 1/8-9/32 3/16-3/8

REVESTIMENTO INFERIOR - Até 30" de largura - 1/32" - 1/8" REVESTIMENTO SUPERIOR


de 30" e acima - 1/16" - 5/32"
REVESTIMENTO INFERIOR
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TRANSPORTADOR DE CORREIA

SOLUÇÕES DE PROBLEMAS QUE POSSAM OCORRER EM CORREIAS TRANSPORTADORAS

Problemas/Causas em ordem de provável ocorrência Problemas/Causas em ordem de provável ocorrência


A. A correia corre para um L. Estrias ou quebras
lado em um só ponto longitudinais na
da estrutura. 5 4 1 2 3 44 cobertura inferior. 4 10 9 33 - -
B. Determinada seção da M. Coberturas endurecidas
correia transportadora ou quebradiças. 23 37 - - -
desvia-se lateralmente
em toda extensão do N. A cobertura incha,
sistema transportador. 6 7 - - - formando estrias em
certos pontos da correia. 21 - - - - -
C. A correia transportadora
desvia-se lateralmente
em toda a extensão do O. A correia quebra nos
transportador. 39 8 5 1 2 3 grampos ou logo após
os grampos e os
D. A correia transportadora grampos são puxados
desvia na polia do pé. 39 10 1 - - - para fora. 24 22 12 23 - -
E. A correia transportadora P. Separação da emenda
desvia na polia de ca- vulcanizada. 38 30 12 17 25 -
beceira. 33 10 1 3 - -
Q. Gasto excessivo ou
F. A correia transportadora quebra das bordas da
derrapa. 34 33 31 10 4 - correia. 8 10 40 7 - -
G. A correia transportadora R. Quebras transversais na
derrapa na partida. 34 31 33 - - - borda da correia. 18 25 26 - - -
H. Esticamento excessivo S. Pequenas quebras da
da correia. 41 42 43 12 32 35 carcaça paralela a
borda da correia,
I. Arrancamento ,estrias e rachadura em forma
ou cortes na cobertura de estrelas na carcaça. 16 17 - - - -
superior. 13 14 15 16 - -
T. Separação das lonas. 29 30 23 - - -
J. Desgaste excessivo da
cobertura superior da
U. Fadiga da carcaça na
correia transportadora. 19 20 10 8 36 - junção dos roletes 25 26 27 28 29 36
K. Desgaste excessivo da
cobertura inferior da V. Bolhas na cobertura
correia transportadora. 4 9 10 17 11 27 ou bolhas de areia. 45 21 - - - -

A junção dos rolos é o espaço entre as superfícies dos roletes centrais e laterais (figura 1) em
contato com a correia. Esse espaço pode ser um ponto de avaria potencial para a correia quando a
mesma é forçada dentro do mesmo sofrendo assim distorções indevidas.
Também existe a possibilidade de graxa ou óleo nos mancais dos rolos contribuir para a falha
de junção dos roletes quando a correia penetra no espaço entre os rolos dos roletes de carga.

Figura 1
Figura 2
49
TRANSPORTADOR DE CORREIA

CAUSA E SOLUÇÃO

1. Roletes ou tambores fora do esquadro com a linha de centro da correia :reajustar os roletes
na área afetada.

2. Estrutura do transportador distorcida : alinhar a área distorcida

3. Roletes não centralizados com a correia : reajustar os roletes.

4. Roletes emperrados : soltar os roletes e melhorar a manutenção e lubrificação

5. Material grudado nos roletes : remover este material e melhorar a manutenção, por meio da
instalação de raspadores ou outros dispositivos de limpeza.

6. Correia não emendada no esquadro : remover ou abrir a emenda e emendar dentro do es-
quadro.

7. Correia torta ou curvada : quando a correia é nova, esta condição deve desaparecer durante
a fase inicial de serviço; raramente a correia tem que ser endireitada pela fábrica de origem ou
substituída: em todo caso, devem ser verificadas as condições de manuseio e estocagem, des-
de que estas possam provocar esta condição.

8. Carregamento falho ou fora de centro: ajustar o shut para colocar a carga no centro da corre-
ia; descarregar o material no sentido da correia e, também, a velocidade deve ser igual ou próxi-
ma à velocidade da correia.

9. Derrapagem na tambor motriz: aumentar tensão da correia por meio do esticador de parafu-
sos, ou por meio do aumento de peso do contrapeso; revestir o tambor motriz com borracha e
aumentar o arco de contato da correia com o tambor

10. Material derrama fora da correia e há acumulo desse material em pontos indesejáveis:
melhorar as condições de carregamento e de transferência; instalar dispositivos de limpeza e
melhorar manutenção.

11. Parafusos fora da superfície do revestimento do tambor: apertar os parafusos; substituir o


revestimento ou usar revestimento vulcanizado sobre o tambor.

12. Tensão da correia alta demais: aumentar a velocidade com a mesma tonelagem; reduzir to-
nelagem com a mesma velocidade; reduzir a fricção dos roletes com melhor manutenção e
substituição dos roletes defeituosos; reduzir a tensão por meio do aumento do arco de contato
ou por meio de revestimento do tambor motriz; reduzir o peso do contrapeso para o valor míni-
mo.

13. Protetor lateral ajustado impropriamente ou é material errado: ajustar o suporte metálico
do protetor lateral para o mínimo de 1", entre o metal e a correia, com o espaço aumentando
gradativamente no sentido do movimento da correia; usar protetor lateral de borracha e não
correias usadas ou outro tipo de material.

14. Correia prejudicada demais com o impacto da carga: instalar roletes amortecedores.
50
TRANSPORTADOR DE CORREIA

CAUSA E SOLUÇÃO

15. Material ficando preso dentro ou debaixo do shut : melhorar condições de carrega-
mento ; aumentar largura do shut; eliminar pontos onde o material fica estacionário.

16. Impacto do material na correia : reduzir o impacto por meio de shut de melhor dese-
nho; instalar roletes amortecedores.

17. Material preso entre a correia e o tambor : instalar raspadores no lado de retorno na
frente do tambor de retorno.

18. As bordas das correias ficam raspando na estrutura : mesmas correções como nos
casos 1,2 e 3; instalar chaves limitadoras; providenciar maior espaço livre.

19. Roletes de retorno mal alinhados, presos ou sujos : remover a sujeira acumulada,
instalar dispositivos de limpeza; usar roletes de retorno autolimpadores; melhorar manu-
tenção e lubrificação.

20. Qualidade da cobertura baixa demais : substituir com correia de cobertura de maior
espessura ou de qualidade superior.

21. Graxa ou óleo de lubrificação espirrando dos roletes : melhorar manutenção, reduzir
quantidade de graxa ou óleo utilizado; verificar as vedações dos roletes.

22. Emendas mecânicas apertadas ou soltas demais , ou de tipo errado : usar gram-
pos e técnica de aplicação adequada; fazer programa de inspeção periódica.

23. Correia falhando devido a calor ou produtos químicos : usar correias com cobertura
adequada para estas condições.

24. Emendas mecânicas com placas grandes demais para o tamanho dos tambores :
substituir com emendas mecânicas de placas menores; aumentar o diâmetro dos tambo-
res.

25. Transição imprópria entre a parte da correia acamada e o tambor do terminal: ajus-
tar transição de acordo com Manual de Instalação.

26. Curva convexa severa no sentido vertical : reduzir espaçamento dos roletes nesta cur-
va; aumentar raio de curvatura; consultar o Manual Técnico

27. Inclinação excessiva para frente dos roletes : reduzir a inclinação, para que a mesma
não seja superior a 2° da vertical da estrutura.

28. Espaço excessivo entre os rolos dos roletes de carga : substituir os roletes de carga;
substituir por correias mais pesadas.

29. Correia flexível demais : substituir com correia de suporte de carga apropriada.

30. Tambores pequenos demais : substituir por tambores com diâmetros maiores.
51
TRANSPORTADOR DE CORREIA

CAUSA E SOLUÇÃO

31. Contra peso leve demais : adicionar peso ao contrapeso ou esticar mais através do esti-
cador de parafuso, para chegar ao valor de tensão determinado pelo cálculo

32. Contrapeso pesado demais : aliviar o contrapeso para obter a tensão adequada.

33. Revestimento gasto do tambor : substituir o revestimento por outro novo.

34. Tração insuficiente entre correia e tambor : revestir o tambor; aumentar o arco de con-
tato; instalar dispositivo de limpeza.

35. Instalação com correia fraca : recalcular a tensão da correia e selecionar correia com
maior resistência, adequada ao tipo de serviço.

36. Flexa (sag) excessiva entre roletes de carga, ocasionando movimento da carga : au-
mentar a tensão na correia quando desnecessariamente baixa; reduzir espaçamento dos
roletes; aumentar contrapeso.

37. Estocagem e manuseio imprópios : consultar a Goodyear a respeito destas condições.

38. Correia emendada impropriamente : remendar conforme método recomendado pela


Goodyear.

39. Correia fora de centro no tambor de retorno e área de carregamento : instalar roletes
auto-alinhantes no lado de retorno, em frente o tambor de retorno.

40. Correia raspando na estrutura : instalar roletes auto-alinhantes ao lado da carga e do re-
torno.

41. Instalação imprópria da correia, causando aparente esticamento excessivo : puxar


a correia através do contrapeso com uma tensão igual, no mínimo, à da correia vazia; utili-
zar emendas mecânicas para ensaiar a correia.

42. Posição inicial imprópria do contrapeso, causando um aparente esticamento ex-


cessivo da correia : verificar o manual Goodyear, para determinar a posição inicial reco-
mendada para a instalação da correia.

43. Curso insuficiente do contrapeso : consultar o manual Googyear para determinar o cur-
so mínimo recomendado.

44. Estrutura fora do nível : nivelar onde necessário.

45. Cortes ou furos permitindo que o material fino penetre entre a cobertura e a carcaça
: fazer reparos na cobertura com material a ser vulcanizado ou frio.

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