Вы находитесь на странице: 1из 1

1.

PRINCÍPIOS DO DIREITO DE FAMÍLIA

→ Há uma incidência direta dos princípios constitucionais nas relações privadas

1. Dignidade da Pessoa Humana (Arts. 1º, III, 226, §7º, 227, 230, CF): É um princípio fundamental da
república e, ao mesmo tempo, uma cláusula geral 1. Também é um princípio da paternidade responsável, da
prioridade absoluta da criança e do adolescente e da proteção da pessoa idosa. Em suma, a família tem especial
proteção do Estado, pois é o locus de desenvolvimento da pessoa humana, possuindo status constitucional. É a
base da sociedade, protegida por ser um núcleo da autonomia existencial da pessoa humana e de todos os seus
membros.

 Integridade Psicofísica
 Igualdade
 Liberdade SUBSTRATOS DA
 Solidariedade Social DPH

2. Autonomia Privada (Art. 1.513, CC): As liberdades existenciais no âmbito da família são protegidas e
possuem autonomia privada, pois deve-se resguardar os espaços existenciais de maior intimidade da pessoa
humana – não podem ser violados pelo legislador, por exemplo. Há, portanto, uma PRIVATIZAÇÃO DA
FAMÍLIA, isto é, a família é um ambiente de desenvolvimento da pessoa humana. Por conta disso, os espaços
decisórios ficam com as próprias famílias, retirando a intervenção exacerbada do Estado sempre que ela não
tiver como fundamento a garantia da pessoa que integra tal família.

3. Solidariedade Familiar (Art. 229, CF): O exercício das liberdades não é absoluto, nascendo limitada pela
solidariedade, isto é, limitada pelo viver em sociedade (responsabilidade mútua entre os membros da família).
As escolhas familiares estão sempre atreladas ao outro. Assim, a solidariedade é fonte de deveres jurídicos
recíprocos, através de um paradigma democrático.
1 APOSTILA DE DIREITO CIVIL
4. Melhor Interesse da Criança e do Adolescente (Art. 227, CF)2: A tutela é absoluta, pois são prioritários, isto
é, são pessoas em desenvolvimento, que recebem proteção diferenciada do Estado. É dever do Estado protege-
los, colocando-os em situação de igualdade. Abrange a sociedade, a família e o Estado, devendo todos proteger,
de forma absoluta, a criança e o adolescente.

Criança → Abaixo de 12 anos

Adolescente → Entre 12 e 18 anos

5. Pluralidade de Entidades Familiares: Todas as formas de família são protegidas, diferente de antigamente,
quando a única forma que merecia proteção era o casamento; há família oriunda do casamento, de mãe solteira,
de união estável, etc. O legislador constituinte protegeu as variadas formas de constituição de família, cuja
pluralidade é tutelada, estejam elas ou não reguladas e expressamente no texto da CF. Além disso, não há
hierarquia; o casamento vale tanto quanto a união estável.

6. Planejamento Familiar e Parentalidade Responsável (Art. 226, §7º, CF + Lei 9.263): O Estado só propicia
recursos educacionais e científicos, sendo vedada qualquer forma coercitiva no que tange ao planejamento
familiar.

flavia.zangerolame@professores.ibmec.edu.br

1
Técnica legislativa de conteúdo aberto e móvel para se adequar as mais variadas situações.
2
Nota de Remissão: ECA e Estatuto da Juventude

Вам также может понравиться