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"Em primeiro lugar, a passagem da fase "sólida" da modernidade para a "líquida" - ou seja, para uma
condição em que as organizações sociais (e struturas que limitam as escolhas individuais, instituições q ue
asseguram a repetição de rotinas, padrões d e comportamento aceitável) não podem mais manter sua
forma por muito tempo (n em se espera qu e o façam), pois se decompõem e se dissolvem mais rápido
que o tempo que leva para moldá-las e , uma vez reorganizadas, para que se estabeleçam. É pouco
provável que essas formas, quer já presentes ou apenas vislumbradas, tenham tempo suficiente para se
estabelecer, e elas não podem servir como arcabouços de referência para as ações humanas, assim
como para as estratégias existenciais a longo prazo, em razão de sua expectativa de vida curta: com
efeito, uma expectativa mais curta que o tempo que l eva para desenvolver uma estratégia coesa e
consistente, e ainda mais curta q ue o necessário p ara a realização de um "p
rojeto de vida" individual.
São fluidas, rápidas, inconsistentes, causando, muitas vezes um desconforto constante os individuos.
Pergunta
Pergunta
Pergunta
“Desse modo, p or um lado, vemos na m
odernidade o ideário de
mudança como algo que viria para melhor, daí a ideia "positiva" (com a pertinente ambiguidade do
termo) de "progresso". Ademais, no que diz r espeito à esfera econômica, também as teorias liberais
afiançavam que o mercado se autorregularia, através de suas "leis de oferta e procura". Tais
formulações eram tidas como "n aturais" e nota-se que havia uma espécie de teleologia em t orno
delas, anunciando que, n o final, tudo a
cabaria bem."
que:
Pergunta
“Na atividade cotidiana de p esquisa em Ciências H umanas é comum encontrarmos inúmeros
termos cujos significados são polissêmicos. Vocábulos como “identidade", "estrutura", "moral",
"cultura", "ação", d
entre outros, são m
otivos de s ignificativos "ruídos" na comunicação
científica. Acreditamos que a polissemia, fenômeno de ocorrência habitual na vida cotidiana,
tem seus efeitos negativos amplificados quando s e trata de termos que, no contexto
argumentativo, possuem status de conceito".
Pergunta
"O Manifesto comunista inicia-s e com a afirmativa d e que as classes sociais
sempre se enfrentaram e "mantiveram u ma luta constante, velada umas
vezes e noutras franca e aberta; luta que t erminou sempre com a
transformação revolucionária de t oda a sociedade ou p elo colapso das classes
em luta". Portanto, a história das sociedades c uja estrutura p rodutiva baseia-se
na apropriação privada dos meios de produção pode ser descrita como a
história das lutas de classes. Essa expressão, a ntes de significar uma
situação de confronto explícito - que de f ato pode ocorrer em certas
circunstâncias históricas - expressa a existência de c ontradições numa estrutura
classista, o antagonismo de i nteresses que caracteriza necessariamente uma
relação entre classes, devido ao caráter dialético d a realidade."
Pergunta
A discriminação contra homossexuais, negros, indígenas, meninas e
meninos tímidos ou recatados, mulheres lésbicas, transexuais, bissexuais
e outras formas de orientação sexual é latente, manifestada através de
piadas, brincadeiras de mau gosto, olhares, gestos e atitudes
preconceituosas que precisam s er seriamente discutidas na Escola.
Diariamente acontecem situações desagradáveis em sala de aula contra
alunos e alunas homossexuais, com anedotas machistas, palavras de
baixo calão, estereótipos o fensivos, deboches e atitudes
aparentemente "inofensivas", mas que servem como estigma (Elias e
Scotson, 2000) ao homossexual e às diversas maneiras de home erotismo
ou homo afetividade."
Pergunta
“Durante a Modernidade, fez-se o controle da d esordem em nome da Razão Suprema que
toma o lugar do Deus único. O racionalismo triunfante fará da ciência a teologia do mundo
moderno. A Modernidade levou mais de dois séculos para edificar a política racional e esta
submergiu sob violentas ondas; pois contemporaneamente vivenciamos que o c oletivo
tende a prevalecer, para o bem ou p ara o mal, vivendo fortes emoções, seja n a
desafeição em massa referente à ação política, seja na violência das gangues, seja
nas diversas aglomerações que p ontuam a vida social"
Pergunta
"De início, pode-se supor que o conceito de "distopia" poderia ser
simplesmente definido por meio de s ua simples contraposição ao
conceito de “utopia", o que n ão nos p arece um procedimento a dequado.
Um método mais válido para esta definição p arece-nos ser o que
confronta eutopia e distopia. O u seja, t rata-s e da oposição entre o "bom
lugar" e o "lugar ruim". Pois a distopia apresenta um componente de
materialidade - trata-se, em sua maioria, de lugares situados no tempo
(geralmente no futuro) e no espaço - que o termo utopia não pressupõe
em igual medida; cujo oposto seria tão somente topia. Dito de forma
resumida, podemos então dizer que a distopia caracteriza-se pela
extrapolação negativa do status quo à época de sua f uncionalização
ficcional; já não nos parece ser cabível falar aqui em superação, como
no conceito de utopia."
Sociedades idealizadas onde elementos como ciência e tecnologia exacerbaram suas funções e os
indivíduos, muitas vezes, está submetido às mesmas.