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VARIAÇÕES ANATÔMICAS
Os livros de anatomia descrevem (ao menos no início) a estrutura habitual do corpo — isto é, o padrão mais comum. Às
vezes, porém, a variação de determinada estrutura dentro do âmbito normal é tanta que o padrão mais comum é encontrado
em menos da metade das pessoas! Não raro, os estudantes novatos ficam frustrados porque os corpos examinados ou
dissecados não são iguais ao atlas ou texto que consultam (Bergman et al., 1988). Os estudantes frequentemente
desconhecem as variações ou causam danos acidentais ao tentarem obter uma aparência semelhante à mostrada nos livros.
Portanto, devem-se esperar variações anatômicas ao dissecar ou examinar peças anatômicas.
Em um grupo aleatório de pessoas, a aparência física de cada uma é diferente. Os ossos do esqueleto variam não apenas
em seu formato básico, mas também em detalhes menores da estrutura superficial. Há grande variação no tamanho, formato e
modo de inserção dos músculos. Da mesma maneira, os padrões de ramificação de veias, artérias e nervos são bastante
desiguais. As veias são as que mais variam e os nervos, os que menos variam. A variação individual precisa ser levada em
conta no exame físico, no diagnóstico e no tratamento.
A maioria das descrições neste texto pressupõe uma gama de variação normal. No entanto, muitas vezes a frequência de
variação é diferente nos diversos grupos humanos, e as variações percebidas em uma população podem não ser aplicadas aos
membros de outra. Algumas variações, como as que ocorrem na origem e no trajeto da artéria cística até a vesícula biliar, são
clinicamente importantes (ver Capítulo 2), e qualquer cirurgião que opere sem conhecê-las certamente terá problemas. As
variações importantes na clínica são descritas nos boxes (azuis) de correlação clínica identificados com o ícone de
Variação Anatômica (à esquerda).

Além das diferenças étnicas e sexuais, os seres humanos apresentam considerável variação genética, como a polidactilia
(dedos extranumerários). Aproximadamente 3% dos recém-nascidos apresentam uma ou mais anomalias congênitas
significativas (Moore et al., 2012). Outros defeitos (p. ex., atresia ou obstrução do intestino) só são detectados quando surgem
sintomas. Na verdade, a descoberta de variações e anomalias congênitas em cadáveres é um dos muitos benefícios da
atividade de dissecção, pois permite que os estudantes se conscientizem da ocorrência de variações e tenham uma noção de
sua frequência.

Pontos-chave
VARIAÇÕES ANATÔMICAS
As variações anatômicas são comuns e os estudantes devem esperar encontrá-las durante a dissecção. É importante conhecer
a influência dessas variações no exame físico, diagnóstico e tratamento.

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