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PROGRAMA
Componente de Formação Técnica
Disciplina de
Técnicas de
Condução de Obra
Edifícios
Parte I
Orgânica Geral
Índice:
Página
1
Programa de TÉCNICAS DE CONDUÇÃO DE OBRA – EDIFÍCIOS Cursos Profissionais
1. Caracterização da Disciplina
Com o curso profissional de Técnico de Construção Civil pretende-se assegurar as qualificações
exigidas pelos perfis de desempenho definidos para as saídas profissionais de nível 3 identificadas
no sector da Construção Civil e Obras Públicas, as quais se traduzem curricularmente pelas seis
variantes do curso: Desenho de Construção Civil, Medições e Orçamentos, Condução de Obra –
Edifícios, Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas, Condução de Obra – Construção
Tradicional Ecoambiental e Topografia.
A disciplina está organizada em três partes: uma 1.ª parte, com uma carga horária de 160 horas, em
que se abordam temas de “Organização e Planeamento”, comum a todas as variantes, uma 2.ª
parte, com uma carga horária de 160 horas, em que se desenvolvem as “Técnicas de Condução de
Obra I”, comum às três variantes da saída profissional de Técnico de Obra (Condutor de Obra), e
uma 3.ª parte, também com uma carga horária de 160 horas, em que se desenvolvem as “Técnicas
de Condução de Obra II – Edifícios”, específicas desta variante.
A componente de Técnicas de Condução de Obras II - Edifícios (3.ª parte) visa a valorização pessoal
e profissional dos alunos através da consolidação de conhecimentos e competências relativas à
execução e a reabilitação de obras em edifícios, no que respeita às normas e legislação aplicáveis
ao sector, ao estudo do projecto, à organização do estaleiro, ao planeamento e à organização do
trabalho, bem como, ao controlo de qualidade e à segurança e higiene no trabalho.
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Programa de TÉCNICAS DE CONDUÇÃO DE OBRA – EDIFÍCIOS Cursos Profissionais
O elenco modular sugerido para o 2º ano, inicia-se com o módulo de “Obra de Construção Civil”, em
que o aluno irá desenvolver competências de análise de projecto e enquadramento relativamente ao
contexto específico de uma obra de construção civil, simulando a organização de projectos e de
processos para concurso público. Seguem-se os módulos de “Introdução às Medições”, e de “Custos
e Orçamentos”, onde se pretende que o aluno faça uma abordagem às medições em projecto,
adquirindo competências de análise de mapas de medições e executando medições parciais do
projecto de uma moradia unifamiliar, e se apliquem as regras de determinação de custos unitários e
orçamentação, realizando o orçamento dos trabalhos medidos anteriormente. O último módulo, desta
fase, abordará a “Organização e Estrutura da Empresa de Construção Civil”, onde o aluno irá
conhecer as relações e interdependências entre os sectores constituintes das empresas de
Construção Civil e Obras Públicas, e também, as exigências legais necessárias ao seu
funcionamento.
Os módulos sugeridos para o 3.º ano desenvolvem os seguintes temas: “Planeamento”, em que o
aluno irá compreender as metodologias de organização de trabalho e de planeamento em obra, bem
como o seu replaneamento, face a situações concretas de desvio da programação efectuada,
executando pequenas aplicações práticas; “Gestão de Recursos”, em que o aluno irá adquirir
competências a nível da utilização de tabelas de rendimentos e de determinação dos recursos
necessários à execução da obra, realizando trabalhos de cálculo de mão-de-obra, materiais e
equipamentos; e por fim, “Fiscalização e Controlo de Obras”, onde o aluno compreenderá os
procedimentos, na óptica do dono-de-obra e do concorrente, inerentes à realização de concursos e
de prossecução da obra, nomeadamente na actividade de fiscalização e de controlo de obra.
O programa está estruturado de modo a aprofundar as aprendizagens já iniciadas, nos domínios dos
materiais, dos equipamentos e das técnicas construtivas, na disciplina de Oficina Tecnológica.
Assim, o elenco modular inclui os vários trabalhos a realizar nas diferentes fases de execução de
uma obra de construção civil, iniciando-se com os trabalhos de implantação de obra e fundações
(módulo 1), a que se seguem os trabalhos de execução da estrutura (módulo 2 – Armaduras e
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Programa de TÉCNICAS DE CONDUÇÃO DE OBRA – EDIFÍCIOS Cursos Profissionais
Esta componente dará particular relevo à execução prática destes trabalhos, possibilitando o
desenvolvimento de capacidades de investigação, decisão e da relação e comunicação com os
outros, bem como a articulação dos conhecimentos adquiridos em diferentes módulos relacionadas
com a produção, aprofundando o domínio da linguagem específica e das tecnologias da construção,
o domínio dos materiais, equipamentos e operações técnicas, e das normas e regulamentos técnicos
aplicáveis.
Com o primeiro módulo, “Estaleiro e Implantação de Obra”, pretende-se que o aluno conheça os
diversos tipos de estaleiros e identifique os critérios a seguir na implantação de uma obra de acordo
com o respectivo projecto. As aulas deverão ser expositivas, com debate e consulta de vários tipos
de projecto.
Pretende-se também que este processo de aprendizagem seja conduzido tendo, permanentemente,
em atenção os objectivos de qualidade, custo, prazo e segurança, o que permitirá acrescentar a uma
visão técnica e produtiva uma noção de gestão integrada e integral da obra.
O módulo “Coberturas e Alvenarias” tem como objectivo preparar o aluno para reconhecer a
importância das estruturas das coberturas em função dos revestimentos a utilizar, tendo em conta a
segurança, a qualidade e o custo. No que se refere às alvenarias, o aluno deverá conhecer o tipo de
rochas a utilizar para a execução de alvenarias de pedra assim como as técnicas necessárias para a
execução de cunhais, travamentos e contrafortes.
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Programa de TÉCNICAS DE CONDUÇÃO DE OBRA – EDIFÍCIOS Cursos Profissionais
Para os outros tipos de alvenarias, o aluno deverá conhecer as dimensões e os formatos dos tijolos
cerâmicos, dos blocos de betão e de materiais leves, conhecendo as tolerâncias de dimensões
admissíveis.
O módulo “Instalações Técnicas” deverá incluir os diversos tipos de instalações técnicas, devendo o
aluno reconhecer as tecnologias específicas dos traçados e dos dimensionamentos das várias redes.
O aluno deverá, ainda, conhecer os materiais correntes para as instalações técnicas, as
características e os métodos de montagem.
Com o módulo de “Carpintarias e Serralharias” pretende dar-se a conhecer aos alunos a importância
das carpintarias e serralharias na execução de uma obra, assim como os materiais utilizados na
execução das carpintarias e serralharias, suas características e métodos de montagem.
Com o módulo de “Conclusão da Obra” pretende-se sensibilizar os alunos para a importância que
assume a fase de conclusão de uma obra. Os alunos deverão conhecer a legislação aplicável na
fase de conclusão da obra, devendo ser realçada a importância do relacionamento com os
subempreiteiros na execução dos edifícios, no que se refere à distribuição de tarefas e à elaboração
de contratos.
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3. Competências a Desenvolver
Com a 1.ª parte desta disciplina o aluno deverá adquirir conhecimentos e desenvolver competências
essenciais à actividade profissional de um técnico de nível 3 no sector da Construção Civil e Obras
Públicas, nomeadamente as seguintes:
• Compreender o processo de desenvolvimento de projectos e da sua concretização da obra;
• Organizar um processo de concurso público de uma pequena obra de construção civil;
• Compreender a organização e o modo de funcionamento de empresas de construção civil e obras
públicas, reconhecendo as funções e responsabilidades, aos diversos níveis, dos diversos
intervenientes;
• Reconhecer a importância e a finalidades das medições;
• Executar as medições dos diferentes trabalhos de obras de pequena dimensão;
• Aplicar os processos de determinação de custos de produção, na orçamentação de trabalhos de
construção civil;
• Interpretar mapas de planeamento/programação;
• Aplicar os métodos de planeamento/programação; na realização do planeamento de obras de
pequena dimensão;
• Reconhecer a importância do planeamento na gestão de recursos;
• Conhecer os diversos níveis de controlo de qualidade e os respectivos métodos de actuação;
• Compreender as finalidades e a intervenção da fiscalização e controlo de obra;
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Iniciar os módulos com informação das exigências legais e normativas aplicáveis e com a
exposição teórica dos conteúdos a leccionar, nomeadamente, com recurso a meios audiovisuais e
à documentação técnica específica, seguida da demonstração da aplicação prática desses
elementos e de exercícios práticos a realizar pelos alunos, com a utilização dos meios
informáticos.
A avaliação terá como um dos seus objectivos centrais verificar a aquisição e o domínio das
competências e capacidades no âmbito da componente. Fornecerá, igualmente, elementos de
controlo sobre a organização do processo educativo, permitindo identificar as alterações que a
própria escola ou qualquer um dos seus intervenientes concluam ser necessário introduzir nas
condições de ensino/aprendizagem.
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Programa de TÉCNICAS DE CONDUÇÃO DE OBRA – EDIFÍCIOS Cursos Profissionais
São agentes do processo de avaliação, o próprio aluno, o professor, os restantes alunos do grupo
turma, cuja participação deverá ser solicitada e eventualmente, no caso de acções de formação,
outros elementos exteriores à escola, que tenham participado no processo de ensino/aprendizagem.
No processo avaliativo devem ser identificadas as dificuldades de cada aluno e da turma e aplicadas
estratégias de remediação diferenciadas, nomeadamente com o estabelecimento de grupos de nível.
Em função dos objectivos e das competências a desenvolver, deve ser definido um conjunto de
critérios, entre os quais se sugere os seguintes:
- Eficácia (relação entre resultados e objectivos);
- Planificação e organização do trabalho e eficiência (relação entre resultados, meios e tempos);
- Utilização correcta de métodos e técnicas;
- Crítica de resultados;
- Capacidade de comunicação oral e escrita;
- Gosto pelos trabalhos executados.
Dado a componente ter um cariz essencialmente prático, a avaliação formativa deverá orientar o
aluno para a superação das dificuldades de modo a facilitar a progressão na aprendizagem.
No âmbito da avaliação sugere-se a realização de testes formativos, o preenchimento de fichas de
observação e a elaboração de relatórios das visitas de estudo, dos ensaios e dos trabalhos
realizados.
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4. Elenco Modular
1.ª Parte – Organização e Planeamento
Duração de
Número Designação referência
(horas)
1 Obra de Construção Civil 15
2 Introdução às Medições 36
3 Custos e Orçamentos 21
6 Gestão de Recursos 25
9 Armaduras e Betões 24
11 Rebocos e Isolamentos 24
12 Instalações Técnicas 21
14 Acabamentos 19
Subtotal: 160
17 Coberturas e Alvenarias 21
18 Instalações Técnicas 18
19 Revestimentos e Acabamentos 15
20 Carpintarias e Serralharias 15
21 Infra-estruturas Urbanas 15
23 Conclusão da Obra 16
Subtotal: 160
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6. Bibliografia
AECOPS – Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (s.d.). Manual Prático de
Armaduras – Edição Única. Lisboa: AECOPS.
BRANCO, J. Paz (1983). Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos. Lisboa: LNEC.
BRANCO, J. Paz (1993). Infra-estruturas, Estruturas, Alvenarias e Carpintarias em Edifícios.
Amadora: Edição EPGE.
BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Amadora: Edição E.P.G.E.
BRANCO, J. Paz (1993). Obras em Tosco e Limpo na Construção Civil. Amadora: Edição E.P.G.E.
BRANCO, J. Paz (s.d.). Coordenação e Execução de Obras. Lisboa: LNEC.
BRANCO, J. Paz (s.d.). Ficheiros de Preços. Lisboa: LNEC.
BRANCO, J. Paz (s.d.). Manual de Estaleiros de Construção Civil. Lisboa: LNEC.
BRANCO, J. Paz (s.d.). Tabelas de Rendimentos de Mão-de-Obra, Materiais e Equipamentos de
Construção Civil e Obras Públicas. Lisboa: Texto Editora.
BRAUD, G (1980). Manual de Construção (2.ª ed.). S. Paulo: Dinalivro.
CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS.
CARVALHO, Fernanda R. (s.d.). Exigências Funcionais de Paredes de Alvenaria. Lisboa: LNEC.
CENFIC – Centro de Formação Profissional da Industria C. Civil e O. Públicas (s.d). Ferragens para
Carpintarias – Área de Operários. Lisboa: CENFIC.
CLEMENTE, José dos Santos. (s.d.). Cofragens Tradicionais de Madeira. Lisboa: LNEC.
COELHO, Silvério (1993). Tecnologia da Construção. Amadora: E.P.G. Eiffel.
CONSIGLIO NAZIONALE DELLE RICERCHE (1986). Manuale dell’ Architetto. Editor Angelo
Ruggieri.
CORREIA, M. S. (1986). Manual Técnico do Carpinteiro e do Marceneiro. Lisboa: Editora Portuguesa
de Livros Técnicos e Científicos.
COSTA, J.C. Franco (1999). Materiais de Construção – seu controlo e aplicação em obra. Lisboa:
LNEC.
COSTA, Leonídio (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa: Plátano Editora.
COUTINHO, A. de Sousa (1997). Fabrico e Propriedades do Betão (3.ª ed.). Lisboa: LNEC.
CUNHA, Luís Veiga da (1999). Desenho Técnico (11.ª ed.). Lisboa: Fundação Gulbenkian.
DIAS, João; SILVA, Arlindo; SOUSA, Luís (2001). Desenho Técnico Moderno. Lisboa: LIDEL.
DIAS, L. M. Alves; FONSECA, M. Santos (1996). Plano de Segurança e Saúde. Lisboa: IDICT.
Direcção Geral de Geologia e Minas (s.d). Rochas Ornamentais Portuguesas, tomos I, II, III. Lisboa:
DGGM.
ENGEL, Heino (s.d.). Sistemas estruturais. São Paulo: Gustavo Gili.
FARINHA, J. S. Brazão (2005). Construção de Empreendimentos na Prática. Lisboa: Verlag
Dashöfer – Edições Profissionais.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Ed. Técnicas E.T.L.
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Programa de TÉCNICAS DE CONDUÇÃO DE OBRA – EDIFÍCIOS Cursos Profissionais
Legislação e Normas:
Instruções para o Cálculo dos Honorários referentes aos Projectos de Obras Públicas. Porto: Porto
Editora: Porto.
Regime Jurídico da Urbanização e Edificação. Maia: Editora Rei dos Livros.
Regime Jurídico das Empreitadas e Fornecimentos de Obras Públicas – Decreto-Lei n.º 59/99, de 2
de Março.
Regulamento das Características do Comportamento Térmico dos Edifícios – Decreto-Lei n.º 40/95,
de 7 de Maio.
Regulamento de Betões e Ligantes Hidráulicos – Decreto-Lei n.º 404/71, de 23 de Setembro.
Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios – Decreto-Lei n.º 211/86, de 30 de Junho.
Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado – Decreto-Lei n.º 394-C/83, de 30 de
Julho; Decreto-Lei n.º 128/99, de 21 de Abril.
Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes. Decreto-Lei n.º 235/83,
de 31 de Maio.
Regulamento dos Concursos para Empreitadas e Fornecimentos de Obras Públicas. Portaria n.º
428/95, de 10 de Maio.
Regulamento Geral das Edificações Urbanas – Decreto-Lei n.º 38 382, de 7 de Agosto de 1951.
Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Águas e Drenagem de
Águas Residuais – Decreto-Lei n.º 207/94, de 6 de Agosto; Decreto Regulamentar n.º 23/90, de 23
de Agosto.
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Revisão de Preços das Empreitadas das Obras Públicas – Decreto-Lei n.º 6/04 de 1 de Janeiro; e
Decreto-Lei n.º 383/04 de 25 de Fevereiro.
Norma Portuguesa NP-80.
Norma Europeia ENV 206.
EN 1992 – Eurocódigos 2 – Projecto de Estruturas de Betão.
EN 1993 – Eurocódigos 3 – Projecto de Estruturas de Aço.
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Programa de TÉCNICAS DE CONDUÇÃO DE OBRA – EDIFÍCIOS Cursos Profissionais
Parte II
Módulos
Índice:
Página
1.ª Parte – Organização e Planeamento
Módulo 1 Obra de Construção Civil 16
Módulo 2 Introdução às Medições 20
Módulo 3 Custos e Orçamentos 22
Módulo 4 Organização das Empresas 24
Módulo 5 Planeamento 25
Módulo 6 Gestão de Recursos 27
Módulo 7 Fiscalização e Controle de Obra 28
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Programa de TÉCNICAS DE CONDUÇÃO DE OBRA – EDIFÍCIOS Cursos Profissionais
1.ª Parte
Organização e Planeamento
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MÓDULO 1
Obra de Construção Civil
Duração de Referência: 15 horas
1. Apresentação
Este módulo visa proporcionar ao aluno uma panorâmica geral sobre os processos que levam à
concretização de uma obra de construção civil. Inicia-se com o acto de “pensar” a obra e a
materialização desse pensamento, seguindo-se o planeamento e a preparação conducente à
realização física da obra.
2. Objectivos de Aprendizagem
2. Tipos de Projecto
Projecto geral
Projecto de remodelação
Projecto de ampliação
Projecto de restauro
Projecto variante
Projecto de edifícios
Projecto de arquitectura
Projecto de estabilidade com projecto de escavação e contenção periférica
Projecto de alimentação e distribuição de energia eléctrica
Projecto de instalação de rede interior de gás natural
Projecto de rede predial de água
Projecto de rede predial de esgoto
Projecto de drenagem de águas pluviais
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Mapa de medições
Calendarização da obra
Estimativa orçamental
Caderno de encargos
Clausulas gerais
Clausulas complementares
Clausulas técnicas específicas
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- Dono de obra
- Projectista
- Empreiteiro
- Fiscalização
- Gestor de projecto
Fases de realização de uma obra
8. Empreitadas
Tipo de empreitada
Preço global
Por percentagem
Concurso
Tipos de concurso
- Anúncio de concurso
- Programa de concurso
- Caderno de encargos
- Projecto
Propostas
Subempreitadas
Programação da obra
Projecto de estaleiro
Programa de segurança e saúde
Plano de qualidade
Mapa orçamental
Proposta variante
Proposta condicionada
Adjudicação
Consignação – Consignação total; Consignação parcial
9. Execução da obra
Organização e gestão de obra
Mão-de-obra
Materiais
Equipamentos e ferramentas
Subempreitadas
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Planeamento
Controlo
Desvios
Reajuste
Implantação.
Movimento de terras.
Infra-estrutura.
Superstrutura.
Alvenarias.
Coberturas.
Instalações Técnicas.
Revestimentos.
Acabamentos.
Arranjos exteriores.
Recepção
Vistoria provisória
Vistoria definitiva
BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Amadora: E.P.G. Eiffel.
CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS.
COELHO, Silvério (1993). Tecnologia da Construção. Amadora: E.P.G. Eiffel.
CUNHA, Luís Veiga da (1999). Desenho Técnico (11.ª ed.). Lisboa: Fundação Gulbenkian.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas
E.T.L.
FONSECA, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa, LNEC.
REIS, A. Correia dos (1997). Legislação sobre Projectos e Obras. Lisboa: Edições Técnicas E.T.L.
LEITE, E.; MALPIQUE, M. e Santos (1989). Trabalho de Projecto 1 – Aprender por projectos
centrados em problemas (volumes. 1 e 2). Porto: Edições Afrontamento.
LEMOS, M. (1978). Medições e Orçamentos na Construção Civil. Mem Martins, Edições CETOP.
MACHADO, J. L. P.(1984), Habitação Rural (2ª. Ed.). Lisboa: Instituto Fontes Pereira de Melo.
MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos de
Mão-de-Obra e Equipamentos. Lisboa: L.N.E.C.
NEUFERT, Ernest (2004). A Arte de Projectar em Arquitectura. São Paulo: Gustavo Gili.
RODRIGUES, M.ª João Madeira; SOUSA, Pedro Fialho de; BONIFÁCIO, Horácio M.P. (2002).
Vocabulário Técnico e Critico de Arquitectura (3.ª ed.). Coimbra: Quimera Editores.
TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais. Lisboa: Edições Técnicas, LIDEL.
COSTA, Leonídio (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa, Plátano Editora.
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MÓDULO 2
Introdução às Medições
Duração de Referência: 36 horas
1. Apresentação
Este módulo deverá permitir ao aluno identificar a importância das medições e suas finalidades, bem
como os princípios básicos e as unidades de medida. O ensino/aprendizagem das regras de
medição de cada trabalho deverá ser acompanhado da respectiva aplicação prática.
2. Objectivos de Aprendizagem
1. Finalidades
2. Objectivos
3. Princípios básicos
4. Critérios a observar
Unidades de medição
Critérios de arredondamento e aproximação
5. Mapa de medição
6. Regras de Medição e aplicações práticas:
Estaleiros
Trabalhos preparatórios
Demolições
Movimentos de terras
Betão ciclópico, betão armado, betão pré-fabricado
Alvenarias
Cantarias
Carpintaria
Serralharia
Isolamento e Impermeabilizações
Revestimentos
Revestimento de Coberturas inclinadas
Pinturas
Vidros e espelhos
Drenagens
Instalações de canalizações.
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MÓDULO 3
Custos e Orçamentos
Duração de Referência: 21 horas
1. Apresentação
Neste modulo pretende-se que os alunos, a partir dos conceitos básicos da teoria de custos e
orçamentos, sejam capazes de descriminar as parcelas a considerar na determinação dos preços
simples de mão-de-obra, materiais e equipamentos e de interpretar tabelas de rendimentos de mão-
de-obra e equipamentos e fichas de recursos. Para a utilização das fichas de recursos na
determinação de preços compostos, deverão ser apresentadas diferentes situações/problemas que
os alunos resolverão recorrendo às medições e preços simples anteriormente determinados.
2. Objectivos de Aprendizagem
1. Conceitos básicos
Preços Simples
De mão-de-obra; de materiais; de equipamentos.
Listagem de materiais.
Tabela de rendimento
De mão-de-obra; de equipamentos.
Fichas de recursos.
Preço composto / custo de produção.
2. Estrutura de custos
Custos directos.
Custos de estaleiro.
Custos indirectos.
Lucros e riscos.
Preço unitário.
3. Orçamentos
Objectivos.
Determinação do orçamento de trabalhos de construção civil.
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MÓDULO 4
Organização das Empresas
Duração de Referência: 18 horas
1. Apresentação
Pretende-se neste módulo transmitir conhecimentos genéricos sobre as empresas, no que concerne
ao seu enquadramento jurídico e económico. Deverão ser apresentados esquemas das diferentes
funções e respectivos órgãos de empresas em geral, bem como de empresas de construção civil e
obras públicas. Na parte final do módulo deverão ser abordados os critérios de classificação de
alvarás e os procedimentos necessários para criação de uma empresa, numa perspectiva de
empreendorismo.
2. Objectivos de Aprendizagem
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MÓDULO 5
Planeamento
Duração de Referência: 30 horas
1. Apresentação
2. Objectivos de Aprendizagem
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Módulo 5: Planeamento
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MÓDULO 6
Gestão de Recursos
Duração de Referência: 25 horas
1. Apresentação
2. Objectivos de Aprendizagem
1. Finalidades
2. Tabelas de rendimento
De Mão-de-obra;
De Materiais;
De Equipamento.
3. Determinação de quantidades
De Mão-de-obra;
De Materiais;
De Equipamento.
4. Planeamento de recursos.
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MÓDULO 7
Fiscalização e Controle da Obra
Duração de Referência: 15 horas
1. Apresentação
2. Objectivos de Aprendizagem
BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Amadora: E.P.G. Eiffel.
CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS.
COSTA, Leonídio (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa, Plátano Editora.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições
Técnicas E.T.L.
MARTINHO, J. Brandão; QUEIRÓS, Maurício (s.d.). Tecnologias. Porto: Porto Editora.
TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais. Lisboa: Edições Técnicas, LIDEL.
Regime Jurídico de Empreitadas de Obras Públicas. Maia: Editora Rei dos Livros.
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2.ª Parte
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MÓDULO 8
Implantação de Obra, Solos e Fundações
Duração de Referência: 24 horas
1. Apresentação
Este módulo tem como finalidade proporcionar ao aluno o conhecimento das técnicas e os métodos
de implantação de obras; o estudo, o manuseamento e o ensaio de solos; os diversos tipos de
fundações, bem como as ferramentas, máquinas ferramentas e outros equipamentos indispensáveis
à sua execução.
2. Objectivos de Aprendizagem
1. Implantação de obra
Considerações
Métodos e processos de implantação de obras
Afastamentos e cota de soleira
Alinhamentos rectos e perpendiculares
Marcação de fundações
Implantação de uma pequena obra.
2. Solos
Considerações
Prospecções e ensaios de solos
Preparação do terreno de construção.
3. Fundações
Considerações
Tipos de fundações
Escoramentos e entivações
Cofragens para fundações.
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CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS.
LNEC (1966). Especificações, E195 (1966) – Solos, preparação por via seca de amostras para
ensaios de identificação. Lisboa: LNEC.
FERNANDES, Manuel de Matos. (1994). Mecânica de Solos. (Vol. I). Porto: FEUP
CLEMENTE, José dos Santos. (s.d.). Cofragens Tradicionais de Madeira. Lisboa: LNEC.
LEMOS, M. (1978). Medições e Orçamentos na Construção Civil. Mem Martins, Edições CETOP.
MACHADO, Luís Fontes (s.d.). Manual de Segurança. Lisboa: AECOPS.
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MÓDULO 9
Armaduras e Betões
Duração de Referência: 24 horas
1. Apresentação
O presente módulo visa abordar os diferentes tipos de aço usados em armaduras, as técnicas
construtivas adequadas, bem como, os ligantes e os inertes como elementos constituintes de
argamassas e betões.
2. Objectivos de Aprendizagem
1. Armaduras
Finalidades
Aços
Disposições regulamentares
2. Betões
Betão simples
Betão armado
Classes de betões
Fabrico e colocação em obra
Cura e desmoldagem
3. Técnicas construtivas
Execução de armaduras
Betonagem de um elemento de betão armado
4. Normas de higiene e segurança
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MÓDULO 10
Argamassas, Alvenarias e Materiais Alternativos
Duração de Referência: 24 horas
1. Apresentação
Este módulo tem como finalidade a aquisição de conhecimentos sobre os produtos constituintes de
argamassas, as funções e tipos de alvenarias, os materiais alternativos, bem como a aprendizagem
das técnicas construtivas adequadas.
2. Objectivos de Aprendizagem
1. Argamassas
Composição
Inertes
Ligantes
Fabrico e colocação em obra
2. Alvenarias e Materiais Alternativos
Tipos de alvenarias e materiais alternativos
Função construtiva das alvenarias
Técnicas e processos de execução
Controle de qualidade
3. Técnicas construtivas
Execução de alvenaria
Regras de medição em alvenarias
Métodos e técnicas de demolição
4. Normas de higiene e segurança
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MÓDULO 11
Rebocos e Isolamentos
Duração de Referência: 24 horas
1. Apresentação
Este módulo tem por finalidade desenvolver conhecimentos e competências relativos aos diversos
tipos de materiais e técnicas utilizadas em rebocos/revestimentos e isolamentos.
2. Objectivos de Aprendizagem
1. Rebocos
Funções dos rebocos na construção
Tipos de reboco
Técnicas e processos de aplicação
2. Isolamentos
Função dos isolamentos
Tipos de isolamento
Materiais de isolamento
3. Técnicas construtivas
Aplicação de materiais de reboco
Aplicação de materiais de isolamento
Regras de medição
4. Normas de higiene e segurança.
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Programa de TÉCNICAS DE CONDUÇÃO DE OBRA – EDIFÍCIOS Cursos Profissionais
LUCAS, J.A. Carvalho (s.d.). Revestimentos de Ligantes Sintéticos para Paramentos Interiores de
Paredes. Lisboa: LNEC.
SILVA, P. M. (1997). ITE 8 – Acústica dos Edifícios (3.ª ed.). Lisboa: LNEC.
TAYLOR, J. B. (1990). Rebocos e Acabamentos. Mem Martins: Edições CETOP.
LNEC (s.d.). Exigências Funcionais de Revestimentos de Paredes. Lisboa: LNEC.
Direcção Geral de Geologia e Minas (s.d). Rochas Ornamentais Portuguesas, tomos I, II, III.
Lisboa: DGGM.
I.N.C.M. (1989). Regulamento de Segurança no Trabalho de Construção Civil. Lisboa: INCM.
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MÓDULO 12
Instalações Técnicas
Duração de Referência: 21 horas
1. Apresentação
Este módulo tem como finalidade possibilitar aos alunos o desenvolvimento dos conhecimentos
relativos às redes de água e esgotos, gás, aquecimento, ventilação e electricidade, nomeadamente
no que respeita aos materiais e os equipamentos a utilizar, às técnicas construtivas e aos ensaios a
realizar.
2. Objectivos de Aprendizagem
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MÓDULO 13
Técnicas de Carpintaria e Materiais Alternativos
Duração de Referência: 24 horas
1. Apresentação
Este módulo tem por finalidade abordar os trabalhos de carpintaria, em geral, desenvolvendo as
aprendizagens relativas às madeiras e derivados e aos materiais alternativos, bem como as
respectivas propriedades e técnicas construtivas.
2. Objectivos de Aprendizagem
3. Madeiras e derivados
Generalidades
Transformação da madeira
Propriedades físicas e mecânicas
Derivados de madeira
Ensaios para controlo de qualidade
Ferragens
Colas, pregos e parafusos
2. Materiais alternativos
PVC
Alumínio
Ferro
3. Técnicas construtivas
Samblagens
Execução de aros e caixilhos para janelas e portas
Aplicações de ferragens
4. Normas de higiene e segurança.
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Programa de TÉCNICAS DE CONDUÇÃO DE OBRA – EDIFÍCIOS Cursos Profissionais
CLEMENTE, José dos Santos. (s.d.). Cofragens Tradicionais de Madeira. Lisboa: LNEC.
CORREIA, M. S. (1986). Manual Técnico do Carpinteiro e do Marceneiro. Lisboa: Editora
Portuguesa de Livros Técnicos e Científicos.
SEGURADO, João Emílio dos Santos (1939). Trabalhos de Carpintaria Civil. Lisboa: Bertrand.
CENFIC – Centro de Formação Profissional da Industria C. Civil e O. Públicas (s.d). Ferragens
para Carpintarias – Área de Operários. Lisboa: CENFIC.
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MÓDULO 14
Acabamentos
Duração de Referência: 19 horas
1. Apresentação
Neste último módulo da 2.ª parte da disciplina pretende-se desenvolver aprendizagens relativas aos
diversos tipos de materiais e técnicas utilizadas em acabamentos, isolamentos e
impermeabilizações.
2. Objectivos de Aprendizagem
LUCAS, J.A. Carvalho (s.d.). Revestimentos de Ligantes Sintéticos para Paramentos Interiores de
Paredes. Lisboa: LNEC.
TAYLOR, J. B. (1990). Rebocos e Acabamentos. Mem Martins: Edições CETOP.
LNEC (s.d.). Exigências Funcionais de Revestimentos de Paredes. Lisboa: LNEC.
Direcção Geral de Geologia e Minas (s.d). Rochas Ornamentais Portuguesas, tomos I, II, III.
Lisboa: DGGM.
Fonseca, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa: LNEC.
MARQUES, I. E; RODRIGUES, M. P. (1991). Revestimentos por pintura para a construção civil.
Preparação de superfícies. ITMC 18. Lisboa: LNEC.
LNEC (s.d.). Preparação de superfícies. Informação Técnica Materiais de Construção. Lisboa:
LNEC.
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3.ª Parte
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MÓDULO 15
Estaleiro e Implantação da Obra
Duração de Referência: 24 horas
1. Apresentação
Este módulo inclui o estudo do estaleiro e da sua implantação com vista à construção de edifícios.
Pretende-se que o aluno adquira conhecimentos e competências sobre a implantação de obras,
nomeadamente o estudo das várias soluções possíveis e a escolha das técnicas apropriadas para
cada tipo de trabalho.
2. Objectivos de Aprendizagem
1. Consignação e licenciamento
2. Estaleiro
O projecto final do estaleiro – plano de acção.
Revisão e desenvolvimento do projecto do estaleiro em fase de adjudicação.
Organização do estaleiro.
Organização física do estaleiro.
Encargos com a montagem e desmontagem do estaleiro.
Implementação do plano de higiene e segurança e manutenção do estaleiro.
3. Implantação da obra
Demolições
Demolição parcial
Demolição total
Demolição manual
Demolição mecânica
Demolição por implosão
Plano de segurança.
Traçado de alinhamentos
Traçado de ângulos
Medição de distâncias
Medição de diferenças de nível
Nível de bolha
Régua de nível
Mangueira de nível
Nível óptico.
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Bibliografia
BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Amadora: E.P.G. Eiffel.
CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS
FARINHA, J. S. Brazão BRANCO, J. Paz (1983). Manual de Estaleiros de Construção de Edifícios.
Lisboa: LNEC.
SILVA, A. Neves da (1989). Construir em Qualidade: organização do estaleiro, sinalização de obra,
segurança na construção. Lisboa: AECOPS.
Recursos
Sala de aula equipada com quadro branco, meios informáticos e audiovisuais.
Projectos de obras de construção civil.
Plano de um estaleiro.
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MÓDULO 16
Fundações e Estruturas
Duração de Referência: 18 horas
1. Apresentação
Pretende-se com este módulo desenvolver aprendizagens relativas à prospecção geotécnica e sua
importância para o dimensionamento das fundações, aos diversos tipos de fundações, escavações,
ancoragens, contenção de solos e muros de suporte, bem como os diversos tipos de estruturas de
betão armado, de estruturas metálicas e de madeira.
2. Objectivos de Aprendizagem
1. Fundações
Prospecções geotécnicas
Fundações profundas
Fundações superficiais
Ensoleiramentos
Escavações entivadas – Valas e Caves
Injecções e pregagens
Contenções – Paredes e Cortinas
Muros de suporte
Ancoragens
2. Estruturas
Estruturas de betão armado
Betão pré-esforçado
Post-esforço em vigas e lajes.
Estruturas metálicas
Propriedades técnicas
Fabricação
Montagem
Protecção
Estruturas de madeira
Propriedades técnicas
Estruturas de coberturas – Asnas em madeira
Desempenho estrutural
Protecção
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Bibliografia
BRANCO, J. Paz (1993). Obras em Tosco e Limpo na Construção Civil. Amadora: Edição E.P.G.E.
COELHO, Silvério (1993). Tecnologia da Construção. Amadora: Edição E.P.G.E.
HERNANDEZ, Mariano (1982). O ferro na Construção Civil. Mem Martins: Edições CETOP.
MOLITERNO, António (1998). Escoramento, Cimbramentos, Formas para Concreto e Travessias
em Estruturas de Madeira. S. Paulo: Editora Edgard Blucher.
Recursos
Sala de aula equipada com quadro, retroprojector e meios audiovisuais.
Projectos de estruturas de betão armado, de estruturas metálicas e de estruturas de madeira.
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MÓDULO 17
Coberturas e Alvenarias
Duração de Referência: 21 horas
1. Apresentação
Neste módulo desenvolver-se-á o estudo das principais exigências funcionais das coberturas, os
diversos tipos de estruturas e de revestimentos. Incluirá também a abordagem dos conceitos
fundamentais sobre alvenarias de pedra, tijolo, blocos de betão e de materiais leves.
2. Objectivos de Aprendizagem
2. Coberturas
Estruturas da cobertura
Revestimento da cobertura
Exigências funcionais das coberturas
Exigências de segurança
Exigências de habitabilidade
3. Alvenarias
De pedra
Rochas utilizadas em alvenarias de pedra
Tolerância de dimensões
Tolerância de deformação
Juntas de assentamento
Modulação e travamento
Coretes e chaminés
Blocos de betão
De materiais leves
Exigências funcionais de paredes de alvenaria.
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Bibliografia
CUNHA, Luís Veiga da (1999). Desenho Técnico (11.ª ed.). Lisboa: Fundação Gulbenkian.
LOURENÇO Paulo; HIPÓLITO; B. Sousa (s.d.). Paredes de Alvenarias: situação Actual e novas
tecnologias. Braga: Edição do Departamento de Engenharia da Universidade do Minho.
CARVALHO, Fernanda R. (s.d.). Exigências Funcionais de Paredes de Alvenaria. Lisboa: LNEC.
Recursos
Sala de aula equipada com quadro, retroprojector e meios audiovisuais.
Projectos de obras de construção civil.
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MÓDULO 18
Instalações Técnicas
Duração de Referência: 18 horas
1. Apresentação
Pretende-se com este módulo aprofundar os conhecimentos sobre as diferentes instalações técnicas
em edifícios, abordando as regras básicas do seu dimensionamento, as representações
esquemáticas e diagramas e as simbologias utilizados, bem como o traçado e implantação de
tubagens e equipamentos.
2. Objectivos de Aprendizagem
2. Redes de Gás
Simbologia e normalização.
Traçados de tubagens.
Representação esquemática.
Diagramas da instalação.
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4. Instalações telefónicas
Equipamento geral.
Simbologia.
Regras de projecto.
5. Instalações TV/Rádio
Equipamento.
Simbologia.
Regras de projecto.
6. Instalação eléctrica
Definição e constituição de um sistema eléctrico.
Fontes de energia.
Produção, transporte e distribuição de energia.
Principais grandezas eléctricas.
Principais esquemas eléctricos – iluminação.
Regulamentação aplicável
Contactos directos/directos;
Órgãos de protecção.
Condutores e cabos.
Bibliografia
PAIXÃO, Mário de Assis (1999). Águas e Esgotos em Urbanizações e Instalações Prediais.
Alfragide: Orion.
PEDROSO, V. M. Ramos (1993). Dimensionamento de Redes de Distribuição e de Drenagem de
Água em Edifícios. Lisboa: LNEC.
LISBOAGÁS (1990). Manual Técnico de Instalações de Gás. Lisboa: Edição Lisboagás.
Recursos
Sala de aula equipada com quadro branco, meios informáticos e audiovisuais.
Projectos de instalações técnicas.
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MÓDULO 19
Revestimentos e Acabamentos
Duração de Referência: 15 horas
1. Apresentação
Este módulo pretende desenvolver o estudo dos diversos tipos de revestimentos e acabamentos,
possibilitando uma abordagem sistemática destas actividades, descrevendo materiais, equipamentos
e métodos utilizados.
2. Objectivos de Aprendizagem
Bibliografia
BRANCO, J. Paz (1993). Obras em Tosco e Limpo na Construção Civil. Amadora: Edição E.P.G.E.
Recursos
Sala de aula equipada com quadro branco, meios informáticos e audiovisuais.
Mapas de vãos e mapas de acabamentos.
Catálogos.
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MÓDULO 20
Carpintarias e Serralharias
Duração de Referência: 15 horas
1. Apresentação
Pretende-se com este módulo fazer uma abordagem sistemática das carpintarias e serralharias que
fazem parte de obras de construção civil, referindo os diversos tipos de materiais e os processos
construtivos utilizados na sua execução.
2. Objectivos de Aprendizagem
1. Carpintarias
Mapas de vãos
Aros e guarnições – Técnicas de fixação
Ferragens a utilizar em carpintaria
Mobiliário integrado
Montagem em obra
Materiais de protecção e acabamento.
2. Serralharias em ferro
Uniões e soldaduras
Protecção contra a corrosão
Montagem em obra
Materiais de protecção e acabamento.
3. Serralharias em alumínio
Anodizado
Lacado
Processos de fixação e ligação
Montagem em obra.
Bibliografia
BRANCO, J. Paz (1993). Obras em Tosco e Limpo na Construção Civil. Amadora: Edição E.P.G.E.
HERNANDEZ, Mariano (1982). O ferro na Construção Civil. Mem Martins: Edições CETOP.
MOLITERNO, António (1998). Escoramento, Cimbramentos, Formas para Concreto e Travessias
em Estruturas de Madeira. S. Paulo: Editora Edgard Blucher.
Recursos
Sala de aula equipada com quadro branco, meios informáticos e audiovisuais.
Projectos de obras de construção civil, incluindo mapas de vãos e mapas de acabamentos.
Catálogos.
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MÓDULO 21
Infra-estruturas Urbanas
Duração de Referência: 15 horas
1. Apresentação
Com este módulo pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre infra-estruturas
urbanas e arranjos exteriores.
2. Objectivos de Aprendizagem
1. Arruamentos
Perfis longitudinais
Perfis transversais
Geometria das vias urbanas
Pavimentos e lancis
Tipos de pavimentos
2. Drenagens
Drenagem superficial
Drenagem subterrânea
Colectores pluviais
Sumidouros e sarjetas
3. Esgotos e colectores domésticos
4. Arranjos exteriores
Bibliografia
CORREIA, M. Santos (1981). Estudo e Construção de Estradas e Ruas. Coimbra: Livraria Almedina.
Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Águas e Drenagem de
Águas Residuais – Decreto-Lei n.º 207/94, de 6 de Agosto; Decreto Regulamentar n.º 23/90, de 23
de Agosto.
Recursos
Sala de aula equipada com quadro branco, meios informáticos e audiovisuais.
Projectos de infra-estruturas e arruamentos.
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MÓDULO 22
Patologias e Reabilitação de Edifícios
Duração de Referência: 18 horas
1. Apresentação
Pretende-se com este módulo sensibilizar os alunos para a importância da reabilitação do edificado.
Pretende-se, ainda, estudar as patologias dos edifícios e as consequentes intervenções de
reabilitação urbana e de conservação do património arquitectónico edificado.
2. Objectivos de Aprendizagem
1. Patologias da construção
Anomalias estruturais e construtivas nos edifícios
Causas das anomalias
Anomalias não estruturais
Anomalias em elementos não estruturais
Humidade e infiltrações
Fichas de reparação de anomalias
2. Reabilitação de Edifícios
Critérios e exigências de intervenção
Reabilitação estrutural dos edifícios
Bibliografia
HENRIQUES, Fernando M. A. (s.d.). Humidade em Paredes Edifício – Série Conservação e
Reabilitação. Lisboa: LNEC.
FIDALGO, Carlos (s.d.). Reabilitação de Edifícios. Lisboa: LNEC:
Recursos
Sala de aula equipada com quadro branco, meios informáticos e audiovisuais.
Projectos de reabilitação de edifícios.
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MÓDULO 23
Conclusão da Obra
Duração de Referência: 16 horas
1. Apresentação
Neste último módulo pretende-se que os alunos adquiram competências e conhecimentos referentes
ao relacionamento com subempreiteiros e aos conceitos que envolvem a fase de conclusão de uma
obra, nomeadamente a legislação aplicável à recepção provisória e os procedimentos administrativo
inerentes.
2. Objectivos de Aprendizagem
1. Subempreitadas
Listagem dos subempreiteiros
Distribuição de tarefas
Elaboração de contratos.
2. Conclusão da Obra
Vistorias
Recepção provisória
Desmontagem do estaleiro
Elaboração de telas finais
Processo administrativo/licenças de utilização e/ou habitabilidade
Recepção definitiva.
Bibliografia
FARINHA, J. S. Brazão; BRANCO, J. Paz (1983). Manual de Estaleiros de Construção de
Edifícios. Lisboa: LNEC.
Recursos
Sala de aula equipada com quadro branco, meios informáticos e audiovisuais.
Projectos de obras de construção civil.
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