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Sistemas de transmissão automática

 Variação continua (CVT)


 Trens Epicicloidais
 Caixas com carretos:
o Dupla embraiagem (DSG)
o Pilotada (Easytronic)

Caixas de velocidades automáticas

A caixa de velocidades automática encarrega-se do arranque e muda as velocidades


por si só, elegendo sempre a desmultiplicação adequada.

As modernas caixas automáticas têm por regra sete, oito ou nove velocidades.

Constituição básica

Esquema de caixa de trens epicicloidais

1. Turbina
2. Bomba
3. Veio secundário
4. Embraiagem
5. Cinta
6. Porta satélites
7. Satélites
8. Planetários
9. Travão da coroa
10. Coroa

Embraiagem Hidráulica

 Princípio de embraiagem hidráulica:


o O conceito fundamental da hidráulica é baseado em três princípios:
 Os fluídos não são compressíveis;
 Os fluídos não têm forma própria;
 Os fluídos adotam qualquer forma.

Se um fluido encerrado num recipiente for submetido à pressão, essa pressão é distribuída
uniformemente no recipiente em todas as direções.

A embraiagem hidráulica (denominada embraiagem hidrodinâmica) foi desenvolvida em 1907


por um engenheiro alemão Fottinger. Consiste, no princípio de dois rotores de alhetas:

 A bomba;
 A turbina.
Funcionamento

Se o líquido for submetido à pressão (rotores de alhetas fechados), será obtido um


acoplamento fixo.

Quando o motor roda ao relanti, a embraiagem não transmite o binário necessário para mover
o veículo. Aumentando o número de rotações do motor, a embraiagem começa a transmitir o
binário necessário e o veículo inicia a marcha.

A bomba, rotor propulsor que está acoplado ao volante do motor.

A turbina, rotor que está ligado à caixa de velocidades através do veio primário.

A bomba em rotação funciona como uma bomba centrífuga: o óleo é aspirado do centro do
rotor e impulsionado para a turbina através das alhetas anulares.

O óleo flui através das alhetas da turbina e retorna á bomba, e o ciclo é reiniciado. À medida
que aumentam as rotações do motor e a velocidade do veículo, aumenta a força centrífuga do
óleo sobre a turbina, até que esta gira quase à mesma velocidade que a bomba e o motor. A
diferença de rotação entre a turbina e a bomba é de 2 a 3%.

Conversor hidráulico de binário

Os conversores de binário têm a função de aumentar progressivamente o binário motor.


Dependendo da construção do conversor o binário pode ser aumentado entre 2 a 3 vezes.

Um conversor de binário é semelhante a uma embraiagem hidráulica.

1. Turbina
2. Bomba
3. Reator (estator) – roda livre

As alhetas do reator são desenhadas de forma que o fluxo de óleo de retorno da turbina seja
desviado novamente para que possa incidir nas alhetas da bomba com a inclinação adequada.

 O reator tem a função de um braço de força


 O cubo do reator dispõe de um acoplamento de roda livre, que lhe permite rodar no
sentido do motor, e o bloqueia em sentido contrário.

A bomba está ligada ao volante do motor e roda em conjunto com este. O óleo contido na
bomba é impulsionado a grande velocidade em direção da turbina, devido à rotação da bomba
e força centrífuga. Na turbina, o fluxo de óleo é conduzido contra o sentido de rotação do
motor devido à curvatura das alhetas, produzindo-se assim o binário.

Para impedir que o fluxo de óleo que retorna à bomba trave a rotação desta, é intercalado um
reator (estator) entra a bomba e a turbina.
Roda livre

A roda livre é composta por um anel exterior, um anel interior e pelas peças de aperto situadas
no meio deles, as quais existem em diferentes versões.

O objetivo é que as peças da caixa de velocidades possam girar num sentido e bloqueiem no
sentido contrário.

Funcionamento

Se o anel interno do ponto neutro estiver retido e o anel externo movimenta-se no sentido de
rotação A, então os corpos de aperto, devido ao seu contorno específico, assumem uma
posição inclinada e possibilitam uma função de ponto neutro. O anel externo desliza com
pouco atrito através do corpo de aperto. Se a direção do anel externo se altera no sentido de
rotação B, então os corpos de aperto se ajustam para aberto e unem um com o outro, o anel
externo e anel interno na de função de bloqueio.

Estado das fases

Transmissão de energia através do caudal de óleo

 Arranque – Fase de conversão 1:


 A roda de turbina está parada.
 A roda de bomba gira.
 Movimento intenso do caudal de óleo.
 Patinagem de alta intensidade
 Fase de conversão 2:
 Aumento máximo de binário.
 A rotação da turbina aumenta.
 O caudal de óleo aumenta. A patinagem diminui.
 A relação de transmissão diminui.
 Fase de embraiagem
 O binário diminui.
 Rotação da turbina quase idêntica à rotação da bomba.
 Patinagem mínima, a roda livre gira solidariamente.
 A relação de binário reduz para 1:1.
 Já só trabalha como embraiagem.

CONCLUSÃO: O conversor de binário trabalha como transmissão hidráulica de relação variável


ao estar dentro da margem de patinagem.
Óleo ATF

 Óleo para transmissão automática = ATF (automatic transmission fluid)


 O óleo da caixa automática deve satisfazer as diferentes exigências que se consideram
no seu circuito.
 Nota:
o Só se deve utilizar óleo autorizado pelo fabricante do veículo. Outros óleos ou
aditivos podem provocar danos no funcionamento e diminuição da vida útil da
caixa.
o Sobretudo índices de água no óleo de transmissão perturbam o seu
funcionamento.
o Para manter limpo o óleo, a sua aspiração do cárter é realizada através de um
filtro. Um potente íman permanente, situado no cárter do óleo, retém as
partículas de metal ferroso libertadas devido ao desgaste.

Grupo epicicloidal

O grupo epicicloidal é um conjunto formando por uma roda dentada central, denominada
planetário, uma coroa com dentado interior e por um conjunto de rodas dentadas que os
ligam, denominadas satélites, montadas numa armação denominada porta-satélites.

Com este tipo de engrenagens é possível obter-se diferentes relações de transmissão sem que
seja necessário deslocar carretos ou luvas.

Este conjunto constitui uma engrenagem que permite obter quatro cadeias cinemáticas
diferentes, ou seja quatro formas de transmitir o movimento com relações de transmissão
diferentes.

1. A primeira relação de transmissão, a que transmite menor velocidade e maior binário,


é obtida com a imobilização da coroa dentada. A roda motora é o planetário, que
transmite movimento aos satélites e que fazem rodar o porta-satélites, ficando o
binário disponível no veio deste.
2. A segunda relação de transmissão é obtida com a imobilização do planetário. A roda
de coroa é a motora e transmite movimento aos planetários que, da mesma forma que
no caso anterior, fazem rodar o porta-satélites. Como o número de dentes do
planetário é inferior ao da coroa, a velocidade obtida no veio do porta-satélites é
maior que no caso anterior e o binário menor.
3. A terceira relação de transmissão é uma relação direta, e é obtida com a imobilização
de umas rodas em relação às outras, rodando todo o conjunto solidário.
 A quarta relação de transmissão possível com este conjunto, é a marcha atrás, pois o
movimento no veio de saída tem sentido contrário ao dos casos anteriores. Com a
imobilização do porta-satélites e o planetário como roda motora, o movimento é
transmitido aos satélites e destes à roda de coroa. Desta forma obtém-se no veio de
saída da roda de coroa um sentido de rotação inverso ao do planetário com uma
velocidade menor e um binário maior que os deste.

Na prática esta caixa não é viável pois obrigaria à existência de vários veios de entrada e
saída da caixa.
De forma a que possam existir somente dois veios, um de entrada e um de saída, são utilizadas
combinações de trens epicicloidais.

Com os trens epicicloidais é possível obter três combinações possíveis:

 Montagem em série de três trens epicicloidais completos. Este sistema é


denominado por trem Wilson;
 Montagem em série de dois trens epicicloidais que partilham o mesmo porta-
satélites, sendo este sistema denominado trem Ravigneaux;
 Montagem em série de dois trens epicicloidais que partilham o mesmo planetário
e em que as coroas têm diferente número de dentes. Este sistema é denominado
trem Simpson.

Como já foi referido, o funcionamento dos trens constituídos por engrenagens epicicloidais
implica a imobilização de algumas das partes móveis. Essa imobilização é conseguida à custa
de travões ou embraiagens de discos. O comando destes é realizado de uma forma
automática, através de sistemas hidráulicos ou electro-hidráulicos, que dependem da
velocidade do veículo e da posição do acelerador.
Conjunto travão

Os travões utilizados para a imobilização de alguns órgãos podem ser de discos ou de cintas de
travagem, que se encontram representadas na figura e também são acionadas
hidraulicamente.

A pressão de óleo necessária ao comando da caixa de velocidades é produzida por uma bomba
que alimenta simultaneamente a caixa de velocidades e o conversor de binário. O óleo tem
também uma função refrigerante.

O sistema de comando é composto por um bloco de comando, um regulador centrífugo de


pressão hidráulica, uma válvula de modulação com cápsula de depressão e uma válvula de
comando do acelerador. Este sistema é responsável pela ação das embraiagens e travões que
imobilizam os órgãos da caixa de velocidades necessários, em função da velocidade do veículo
e da posição do acelerador.

Bloqueador de parqueamento

O bloqueador de parqueamento é um dispositivo destinado a impedir que o veículo rode por


inercia.

O seu acionamento é feito através de um cabo comandado pela alavanca seletora.

A roda de bloqueio de parqueamento está ligada ao veio secundário.

O trinco de bloqueio, que incide sobre o dentado da roda de bloqueio de parqueamento,


bloqueia assim a saída de força a partir da caixa.
Cálculo: Relação de transmissão

- Entrada movimento p/planetário

- Saída movimento p/coroa


𝑍𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎
𝑅𝑡 = 𝑍𝑝𝑙𝑎𝑛𝑒𝑡á𝑟𝑖𝑜

- Entrada movimento p/planetário

- Saída movimento p/porta-satélites


𝑍𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎−𝑠𝑎𝑡é𝑙𝑖𝑡𝑒𝑠 𝑍𝑝𝑙𝑎𝑛𝑒𝑡á𝑟𝑖𝑜+𝑍𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎
𝑅𝑡 = (=) 𝑅𝑡 =
𝑍𝑝𝑙𝑎𝑛𝑒𝑡á𝑟𝑖𝑜 𝑍𝑝𝑙𝑎𝑛𝑒𝑡á𝑟𝑖𝑜

- Entrada movimento p/coroa

- Saída movimento p/planetário


𝑍𝑝𝑙𝑎𝑛𝑒𝑡á𝑟𝑖𝑜
𝑅𝑡 =
𝑍𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎

- Entrada movimento p/coroa

- Saída movimento p/porta-satélites


𝑍𝑝𝑙𝑎𝑛𝑒𝑡á𝑟𝑖𝑜+𝑍𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎
𝑅𝑡 =
𝑍𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎

- Entrada movimento p/porta-satélites

- Saídas movimento p/coroa


𝑍𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎
𝑅𝑡 = 𝑍𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎+𝑍𝑝𝑙𝑎𝑛𝑒𝑡á𝑟𝑖𝑜

- Entrada movimento p/porta-satélites

- Saídas movimentos p/planetário


𝑍𝑝𝑙𝑎𝑛𝑒𝑡á𝑟𝑖𝑜
𝑅𝑡 =
𝑍𝑝𝑙𝑎𝑛𝑒𝑡á𝑟𝑖𝑜+𝑍𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎

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