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PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Hugo Araujo1
Rodrigo Burkowski2
RESUMO
1 Turismólogo graduado pela Universidade Federal de Ouro Preto. Chefe de Divisão de Turismo da
Preto.(rodrigo@turismo.ufop.br)
governo). De acordo com a Ministra Marta Suplicy são monumentos lindíssimos, tipo
conventos, como o convento Nossa Senhora do Carmo em Salvador que atualmente
mantém uma pousada administrada pelo Grupo Pestana, na qual o dono recebe e você não
deixa cair aos pedaços. Temos fortalezas, temos conventos e outros patrimônios da União.
A União não tem como preservar tudo isso. Temos 7 a 10 já prontos que podemos colocar
em licitação pública para ver que grupos econômicos têm interesse em administrar por uma
concessão por mais 20 anos. (Popular Online de 26 de setembro de 2007)
Ainda de acordo com o Ministério do Turismo, dezoito edificações do patrimônio histórico
nacional do país estão na lista do governo federal para exploração turística. Entre os setes
primeiros da lista que estão sendo oferecidos a empresas privadas interessadas, está: os
conventos de Nossa Senhora dos Anjos (em Penedo, Alagoas), Santa Cruz (São Cristóvão,
Sergipe), São Francisco (em Olinda) e Santo Antônio do Paraguaçu (Cachoeira, Bahia), e as
fortalezas Santa Cruz da Barra (Niterói, Rio de janeiro), Santa Cruz do Anhatomirim
(Governador Celso Ramos, Santa Catarina) e Castelo (Belém, Pará). Além disso, há outros
11 sítios históricos sendo preparados pelo governo para que passem pelo mesmo processo.
Para análise da aceitação desse processo de parceria dentro do turismo, foi feita
uma análise dos dados disponíveis na enquête do jornal o globo. Essa enquête apontou
para uma divisão entre os leitores, ou seja, 50% aceitavam e apoiavam a idéia e 50%
discordava. Essas informações contribuíram muito para a discussão do trabalho.
Por fim, os questionamentos levantados nesta pesquisa consistem na questão de
que a ineficiência do aparelho burocrático do estado não será resolvida só por meio de
modernizações, reformas ou adjetivações, mas sim pela redefinição da importância da
administração pública como vetor necessário ao desenvolvimento nacional responsável, de
forma a garantir o bem-estar dos cidadãos.
O Estado não pode perder de vista a sua função eminentemente pública, mesmo
utilizando práticas gerenciais da gestão empresarial, isto porque sabemos que além da
competição política e econômica, um dos principais desafios da construção das parcerias
está em encontrar os pontos de convergência nos interesses institucionais e
organizacionais.
De tudo isso se deduz que o significado do substantivo administração e do adjetivo
público é bastante claro, gerenciar os propósitos de um governo e os negócios do Estado,
procurando atender o todo, o coletivo, a sociedade sem discriminação. Assim, a gestão
publica, independentemente da organização que a pratique, deve estar orientada para o
público e não para o privado, para o coletivo e não para os indivíduos. Estas mudanças
poderão, acima de tudo, trazer benefícios almejados em prol do objetivo maior do Estado:
sua função social.