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OPERAÇÃO

EM CALDEIRAS E VASOS DE
PRESSÃO NR-13

Sueliton S. Aragão Vieira


Engenheiro Mecânico
Especialista em Eficiência Energética na Industria

Energética na Industria SMART ENGENHARIA


CONSULTORIA INDUSTRIAL

CNPJ: 31.858.555/0001-00
NR-13 CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E
TUBULAÇÕES

Publicação D.O.U
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/1978
Alterações/Atualizações D.O.U
Portaria SSMT n.º 12, de 06 de junho de 1983 14/06/1983
Portaria SSMT n.º 02, de 08 de maio de 1984 07/06/1984
Portaria SSST n.º 23, de 27 de dezembro de 1994 26/04/1995
Portaria SIT n.º 57, de 19 de junho de 2008 24/06/2008
Portaria MTE n.º 594, de 28 de abril de 2014 02/05/2014
Portaria MTb n.º 1.084, de 28 de setembro de 2017 29/09/2017
Portaria MTb n.º 1.084, de 18 de dezembro de 2018 18/12/2018

01/2018
ANEXO I

CAPACITAÇÃO DE PESSOAL
Capacitação de Pessoal

A1.1 Para efeito desta NR, será considerado operador de caldeira aquele que satisfizer uma das seguintes
condições:
a) possuir certificado de Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras e comprovação de estágio prático
conforme item A1.5 deste Anexo;
b) possuir certificado de Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras previsto na NR-13 aprovada pela
Portaria SSMT n° 02, de 08 de maio de 1984 ou na Portaria SSST nº 23, de 27 de dezembro de 1994.

A1.2 O pré-requisito mínimo para participação como aluno, no Treinamento de Segurança na Operação de
Caldeiras é o atestado de conclusão do ensino fundamental.
Capacitação de Pessoal

A1.3 O Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras deve, obrigatoriamente:


a) ser supervisionado tecnicamente por PH;
b) ser ministrado por profissionais capacitados para esse fim;
c) obedecer, no mínimo, ao currículo proposto no item A2 deste Anexo.

13.3.2 Para efeito desta NR, considera-se Profissional Habilitado - PH aquele que tem competência legal para o
exercício da profissão de engenheiro nas atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento da
operação e da manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras, vasos de pressão e tubulações, em
conformidade com a regulamentação profissional vigente no País.
Capacitação de Pessoal

A1.4 Os responsáveis pela promoção do Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras estarão sujeitos ao
impedimento de ministrar novos cursos, bem como a outras sanções legais cabíveis, no caso de inobservância do
disposto no item A1.3 deste Anexo.
Capacitação de Pessoal

A1.5 Todo operador de caldeira deve cumprir um estágio prático, na operação da própria caldeira que irá operar,
o qual deverá ser supervisionado, documentado e ter duração mínima de:
a) caldeiras da categoria A: 80 (oitenta) horas;
b) caldeiras da categoria B: 60 (sessenta) horas;

13.4.1.2 Para os propósitos desta NR, as caldeiras são classificadas em 2 (duas) categorias, conforme segue:
a) caldeiras da categoria A são aquelas cuja pressão de operação é igual ou superior a 1960 kPa (19,98 kgf/cm2),
com volume superior a 50 L (cinquenta litros);
b) caldeiras da categoria B são aquelas cuja a pressão de operação seja superior a 60 kPa (0,61 kgf/cm2) e
inferior a 1960 kPa (19,98 kgf/cm2), volume interno superior a 50 L (cinquenta litros) e o produto entre a
pressão de operação em kPa e o volume interno em m³ seja superior a 6 (seis).
Capacitação de Pessoal
Capacitação de Pessoal
Capacitação de Pessoal

A1.6 O estabelecimento onde for realizado estágio prático supervisionado previsto nesta NR deve informar,
quando requerido pela representação sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento:
a) período de realização do estágio;
b) entidade, empregador ou profissional responsável pelo Treinamento de Segurança na Operação de Caldeira
ou Unidade de Processo;
c) relação dos participantes do estágio.
Capacitação de Pessoal

A1.7 Deve ser realizada capacitação para reciclagem dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com a
operação das instalações sempre que nelas ocorrerem modificações significativas na operação de equipamentos
pressurizados ou troca de métodos, processos e organização do trabalho.
A2 - Currículo Mínimo para Treinamento de Segurança na Operação de
Caldeiras.

1. Noções de grandezas físicas e unidades. Carga horária: 4 (quatro) horas


1.1 Pressão
1.1.1 Pressão atmosférica
1.1.2 Pressão interna de um vaso
1.1.3 Pressão manométrica, pressão relativa e pressão absoluta
1.1.4 Unidades de pressão
1.2 Calor e temperatura
1.2.1 Noções gerais: o que é calor, o que é temperatura
1.2.2 Modos de transferência de calor
1.2.3 Calor específico e calor sensível
1.2.4 Transferência de calor a temperatura constante
1.2.5 Vapor saturado e vapor superaquecido
1.2.6 Tabela de vapor saturado
A2 - Currículo Mínimo para Treinamento de Segurança na Operação de
Caldeiras.

2. Caldeiras - considerações gerais. Carga horária: 8 (oito) horas


2.1 Tipos de caldeiras e suas utilizações
2.2 Partes de uma caldeira
2.2.1 Caldeiras flamotubulares
2.2.2 Caldeiras aquatubulares
2.2.3 Caldeiras elétricas
2.2.4 Caldeiras a combustíveis sólidos
2.2.5 Caldeiras a combustíveis líquidos
2.2.6 Caldeiras a gás
2.2.7 Queimadores
A2 - Currículo Mínimo para Treinamento de Segurança na Operação de
Caldeiras.

2.3 Instrumentos e dispositivos de controle de caldeiras


2.3.1 Dispositivo de alimentação
2.3.2 Visor de nível
2.3.3 Sistema de controle de nível
2.3.4 Indicadores de pressão
2.3.5 Dispositivos de segurança
2.3.6 Dispositivos auxiliares
2.3.7 Válvulas e tubulações
2.3.8 Tiragem de fumaça
A2 - Currículo Mínimo para Treinamento de Segurança na Operação de
Caldeiras.

3. Operação de caldeiras. Carga horária: 12 (doze) horas


3.1 Partida e parada
3.2 Regulagem e controle
3.2.1 de temperatura
3.2.2 de pressão
3.2.3 de fornecimento de energia
3.2.4 do nível de água
3.2.5 de poluentes
3.3 Falhas de operação, causas e providências
3.4 Roteiro de vistoria diária
3.5 Operação de um sistema de várias caldeiras
3.6 Procedimentos em situações de emergência
A2 - Currículo Mínimo para Treinamento de Segurança na Operação de
Caldeiras.

4. Tratamento de água e manutenção de caldeiras. Carga horária: 8 (oito) horas


4.1 Impurezas da água e suas consequências
4.2 Tratamento de água
4.3 Manutenção de caldeiras

5. Prevenção contra explosões e outros riscos. Carga horária: 4 (quatro) horas


5.1 Riscos gerais de acidentes e riscos à saúde
5.2 Riscos de explosão

6. Legislação e normalização. Carga horária: 4 (quatro) horas


6.1 Normas Regulamentadoras
6.2 Norma Regulamentadora n.º 13 – NR-13
1. Noções de grandezas físicas e unidades.

1.1 Pressão
Pressão (símbolo p) é a relação entre uma determinada força e sua área de distribuição.
Onde:
p é a pressão;
F é a força normal a superfície;
A é a área total onde a força é aplicada.

Para líquidos, a pressão pode ser pressão de um gás a determinada temperatura e


escrita como: volume através da equação do gás ideal

Onde:
p é a pressão em um ponto específico ou a diferença Onde:
entre a pressão inicial e final do sistema; p é a pressão do gás;
p é a massa específica do líquido. ; n é o número de mols do gás;
g é a aceleração gravitacional; R é a constante dos gases perfeitos;
h é a profundidade do ponto dentro do líquido. V é a o volume do gás.
1. Noções de grandezas físicas e unidades.

1.1.1 Pressão atmosférica


Pressão atmosférica é a pressão exercida pela camada de moléculas de ar sobre a superfície.

A água apenas ferve a 100ºC quando é pura e está a uma


pressão atmosférica de 1 atm (que é a pressão atmosférica
ao nível da água do mar).

Quanto menor a pressão, menor vai ser o ponto de ebulição


da água, ou seja menor vai ser a temperatura a que a água
começa a ferver.
1. Noções de grandezas físicas e unidades.

1.1.2 Pressão interna de um vaso


Os vasos de pressão são reservatórios, projetados para resistir com segurança a pressões internas diferentes da
pressão normal do ambiente, preservando os fluidos e gases em seu interior.
1. Noções de grandezas físicas e unidades.

1.1.3 Pressão manométrica, pressão relativa e pressão absoluta

Pressão manométrica Pressão relativa Pressão absoluta

A pressão manométrica é a A pressão que os manômetros A pressão absoluta é a pressão total


medição a pressão em indicam diretamente é uma pressão exercida em uma dada superfície,
relação à pressão relativa. incluindo a pressão atmosférica,
atmosférica existente no quando for o caso. A pressão absoluta
local será sempre positiva ou nula.
1. Noções de grandezas físicas e unidades.

1.1.4 Unidades de pressão

A unidade de pressão no sistema internacional (SI) é o N/m² (Newton por metro quadrado)
1. Noções de grandezas físicas e unidades.
1.2 Calor e temperatura
1.2.1 Noções gerais: o que é calor, o que é temperatura
O calor é a energia térmica que passa de um corpo com maior temperatura para outro com menor temperatura.
Quando não há diferença de temperatura entre dois corpos, não existe calor.

A Temperatura é uma grandeza física escalar que pode ser definida como a medida do grau de agitação das moléculas
que compõem um corpo. Quanto maior a agitação molecular, maior será a temperatura do corpo e mais quente ele
estará e vice-versa.
1. Noções de grandezas físicas e unidades.
1.2.2 Modos de transferência de calor
A transferência de calor de um corpo para outro pode ocorrer por meio de três formas:

Radiação Condução Convecção

A radiação térmica, A energia propaga-se em virtude Transferência de calor através de


também conhecida como da agitação molecular. Esse um fluido que ocorre devido ao
irradiação, é uma forma de processo é mais eficiente em movimento do próprio fluido
transferência de calor que materiais como os metais, que
ocorre por meio de ondas são bons condutores de calor.
eletromagnéticas.
1. Noções de grandezas físicas e unidades.
1.2.3 Calor específico e calor sensível
Calor específico ou calor latente

O calor específico é definido como a quantidade de energia necessária para que 1 g de uma substância sofra aumento
ou diminuição de temperatura de 1°C.
1. Noções de grandezas físicas e unidades.
1.2.3 Calor específico e calor sensível

Calor sensível

Calor sensível é aquele que provoca variação de temperatura dos corpos.

Princípio Fundamental da Calorimetria

Se vários corpos com temperaturas diferentes trocam calor e estão isolados termicamente, os de maior temperatura
cedem calor aos de menor, até que se estabeleça o equilíbrio térmico. Assim, a soma desses calores sempre é igual a
zero.
1. Noções de grandezas físicas e unidades.
1.2.3 Calor específico e calor sensível
1. Noções de grandezas físicas e unidades.

1.2.4 Transferência de calor a temperatura constante

Transferência térmica, é a transição de energia térmica de uma massa (corpo) mais quente para uma massa mais fria.
Noutras palavras, é a troca de energia calorífica entre dois sistemas de temperaturas diferentes.
1. Noções de grandezas físicas e unidades.

1.2.5 Vapor saturado e vapor superaquecido

Vapor saturado Vapor superaquecido


É a camada mais próxima da superfície
líquida, encontra-se no limiar do estado O vapor superaquecido é criado pelo
líquido e gasoso, podendo apresentar-se aquecimento adicional do vapor saturado,
seca ou úmida. produzindo vapor com uma temperatura maior
de vapor do que o vapor saturado à mesma
temperatura.
1. Noções de grandezas físicas e unidades.
1.2.6 Tabela de vapor saturado

Temperatura 174,5°C
Calor Sensível 176,4°C

Calor sensível

Calor sensível é aquele que provoca variação de


temperatura dos corpos
2. Caldeiras - considerações gerais.

2.2 Partes de uma caldeira

• Sistema de controle de nível e água


de alimentação
• visor de nível
• Economizador
• Pré aquecedor de ar
• Válvulas de segurança
2. Caldeiras - considerações gerais.

2.2 Partes de uma caldeira


2. Caldeiras - considerações gerais.

2.1 Tipos de caldeiras e suas utilizações

2.2.1 Caldeiras flamotubulares

• Baixo custo aquisição • Maior rendimento na própria caldeira


• Compactas →ocupam menos espaço • Capacidade de produção de vapor e pressão
• Instalação, operação e manutenção mais fáceis limitadas
• Tratamento d’água menos rigoroso • Geram vapor saturado
2. Caldeiras - considerações gerais.

2.1 Tipos de caldeiras e suas utilizações

2.2.2 Caldeiras aquatubulares

• Alto custo de aquisição • Tratamento d’água mais rigoroso


• Requerem mais espaço • Maior custo operacional
• Geralmente são montadas em campo • Maiores capacidade de produção, pressão e
• Instalação, operação e manutenção mais difíceis temperatura do vapor
2. Caldeiras - considerações gerais.

2.1 Tipos de caldeiras e suas utilizações

2.2.3 Caldeiras elétricas


• Alto custo de aquisição
• Requerem menos espaço
• Instalação, operação e
manutenção mais difíceis
• Tratamento d’água mais
rigoroso
• Maior custo operacional
• Maiores capacidade de
produção, pressão e
temperatura do vapor
2. Caldeiras - considerações gerais.

2.1 Tipos de caldeiras e suas utilizações

2.2.4 Caldeiras a combustíveis sólidos

• Alto custo de aquisição


• Requerem mais espaço
• Geralmente são montadas em campo
• Instalação, operação e manutenção mais difíceis
• Tratamento d’água mais rigoroso
• Maior custo operacional
• Maiores capacidade de produção, pressão e
temperatura do vapor
2. Caldeiras - considerações gerais.

2.1 Tipos de caldeiras e suas utilizações

2.2.5 Caldeiras a combustíveis líquidos

• Alto custo de aquisição


• Requerem menos espaço
• Instalação, operação e manutenção mais difíceis
• Tratamento d’água mais rigoroso
• Maior custo operacional
• Maiores capacidade de produção, pressão e
temperatura do vapor
2. Caldeiras - considerações gerais.

2.1 Tipos de caldeiras e suas utilizações

2.2.6 Caldeiras a gás

• Alto custo de aquisição


• Requerem menos espaço
• Instalação, operação e manutenção mais fáceis
• Tratamento d’água mais rigoroso
• Menor custo operacional
• Maiores capacidade de produção, pressão e
temperatura do vapor
2. Caldeiras - considerações gerais.

2.1 Tipos de caldeiras e suas utilizações

2.2.7 Queimadores
2. Caldeiras - considerações gerais.

2.1 Tipos de caldeiras e suas utilizações

2.2.7 Queimadores

• Queimador de injeção combustível liquido


2. Caldeiras - considerações gerais.

2.1 Tipos de caldeiras e suas utilizações

2.2.7 Queimadores

• Queimador de injeção combustível liquido


2.3 Instrumentos e dispositivos de controle de caldeiras.

2.3.1 Dispositivo de alimentação

13.4.1.3 As caldeiras devem ser dotadas dos seguintes itens:


c) injetor ou sistema de alimentação de água independente do principal que evite o superaquecimento por
alimentação deficiente, acima das temperaturas de projeto, de caldeiras de combustível sólido não atomizado ou com
queima em suspensão;
2.3 Instrumentos e dispositivos de controle de caldeiras.

2.3.2 Visor de nível

13.3.1 Constitui condição de risco grave e iminente - RGI o não cumprimento de qualquer item previsto
nesta NR que possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho, com lesão grave à integridade
física do trabalhador, especialmente:
d) ausência de dispositivo operacional de controle do nível de água de caldeira;
2.3 Instrumentos e dispositivos de controle de caldeiras.

2.3.3 Sistema de controle de nível

13.4.1.3 As caldeiras devem ser dotadas dos seguintes itens:


c) injetor ou sistema de alimentação de água independente do principal que evite o superaquecimento por
alimentação deficiente, acima das temperaturas de projeto, de caldeiras de combustível sólido não atomizado ou com
queima em suspensão;
2.3 Instrumentos e dispositivos de controle de caldeiras.

2.3.4 Indicadores de pressão

13.4.1.3 As caldeiras devem ser dotadas dos seguintes itens:


b) instrumento que indique a pressão do vapor acumulado;
2.3 Instrumentos e dispositivos de controle de caldeiras.

2.3.5 Dispositivos de segurança

13.3.1 Constitui condição de risco grave e iminente - RGI o não cumprimento de qualquer item previsto
nesta NR que possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho, com lesão grave à integridade
física do trabalhador, especialmente:
c) bloqueio de dispositivos de segurança de caldeiras, vasos de pressão e tubulações, sem a devida justificativa técnica baseada em códigos, normas ou
procedimentos formais de operação do equipamento;

13.4.1.3 As caldeiras devem ser dotadas dos seguintes itens:


a) válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior a PMTA, considerados os requisitos do código de projeto
relativos a aberturas escalonadas e tolerâncias de calibração;
b) Instrumento que indique a pressão do vapor acumulado;
c) Injetor ou sistema de alimentação de água independente do principal que evite o superaquecimento por alimentação deficiente, acima das
temperaturas de projeto, de caldeiras de combustível sólido não atomizado ou com queima em suspensão;
d) Sistema dedicado de drenagem rápida de água em caldeiras de recuperação de álcalis, com ações automáticas após acionamento pelo
operador;
e) Sistema automático de controle do nível de água com Inter travamento que evite o superaquecimento por alimentação deficiente.
2.3 Instrumentos e dispositivos de controle de caldeiras.

2.3.5 Dispositivos de segurança


2.3 Instrumentos e dispositivos de controle de caldeiras.

2.3.6 Dispositivos auxiliares


2.3 Instrumentos e dispositivos de controle de caldeiras.

2.3.7 Válvulas e tubulações


2.3 Instrumentos e dispositivos de controle de caldeiras.

2.3.8 Tiragem de fumaça

13.4.2.3 Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto ou fechado, a área de caldeiras deve satisfazer aos
seguintes requisitos:
d) Ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado, provenientes da combustão, para fora da
área de operação atendendo às normas ambientais vigentes;
a) Dimensionamento: A seção da chaminé não deve ser inferior a da saída de gases, a altura não
deve ser inferior a das construções próximas;
b) Tampas de inspeção: A fim de promover o bom funcionamento da geradora é necessário que
existam em todas as mudanças de direção da chaminé tampas de inspeção para permitir a limpeza
periódica e prevenir o seu entupimento;
c) Vedação: Se a chaminé for bem vedada em todo o seu comprimento evitará que estas aberturas
anulem o efeito de tiragem natural;
d) Curvas suaves e sempre em aclives: Reentrâncias e trechos horizontais longos ou em declive
dificultam ou anulam a tiragem. Além disto, a tampa no alto da chaminé deve estar bem afastada
da borda da chaminé para não obstruir a saída dos gases;
e) Trechos horizontais limitados: Os segmentos horizontais devem ser na seguinte proporção: a cada
1 metro na horizontal deve-se ter obrigatoriamente 2 metros na vertical;
f) Isolamento térmico: Operando em temperaturas baixas a chaminé tem sua tiragem reduzida, por
isso, quanto menos calor a chaminé perder para o ambiente melhor será a tiragem. A fim de não
perder calor para o ambiente, sugere-se o isolamento térmico da chaminé.
3. Operação de caldeiras.

3.1 Partida e parada

13.4.3.1 Toda caldeira deve possuir manual de operação atualizado, em língua portuguesa, em local de fácil acesso
aos operadores, contendo no mínimo:
a) Procedimentos de partidas e paradas;
b) Procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;
c) Procedimentos para situações de emergência;
d) Procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.

13.4.3.2 Os instrumentos e controles de caldeiras devem ser mantidos calibrados e em boas condições operacionais.

13.4.3.2.1 A inibição provisória dos instrumentos e controles é permitida, desde que mantida a segurança
operacional, e que esteja prevista nos procedimentos formais de operação e manutenção, ou com
justificativa formalmente documentada, com prévia análise técnica e respectivas medidas de contingência
para mitigação dos riscos elaborada pelo responsável técnico do processo, com anuência do PH.
3. Operação de caldeiras.

3.1 Partida e parada

13.4.3.2.1 A inibição provisória dos instrumentos e controles é permitida, desde que mantida a segurança
operacional, e que esteja prevista nos procedimentos formais de operação e manutenção, ou com justificativa
formalmente documentada, com prévia análise técnica e respectivas medidas de contingência para mitigação dos
riscos elaborada pelo responsável técnico do processo, com anuência do PH.

13.4.3.3 A qualidade da água deve ser controlada e tratamentos devem ser implementados, quando
necessários, para compatibilizar suas propriedades físico-químicas com os parâmetros de operação da
caldeira, sendo estes tratamentos obrigatórios em caldeiras classificadas como categoria A, conforme item
13.4.1.2 desta NR.
3. Operação de caldeiras.

3.1 Partida e parada

13.4.3.4 Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operação e controle de operador de
caldeira.

13.4.3.5 É considerado operador de caldeira aquele que satisfizer o disposto no item “A” do Anexo I
desta NR.
3. Operação de caldeiras.

3.1 Partida e parada


1. Verificar o nível dos tanques de água e de combustível.

2. Verificar e fazer o alinhamento da alimentação de água.

3. Verificar e fazer o alinhamento da alimentação de combustível e limpar sistemas de filtros, se necessário.

4. Para caldeiras a óleo combustível, iniciar processo de aquecimento e efetuar controle de temperatura até atingir valor suficiente

para circulação.

5. Atingida a temperatura ideal do combustível, iniciar circulação ligando a bomba.

6. Fazer verificação geral das válvulas e instrumentos da caldeira.

7. Verificar condições operacionais das bombas de alimentação de água e de combustível.

8. Fazer drenagem dos indicadores e controladores de nível (garrafa e visor) e testar o sistema de segurança (alarme e trip).

9. Ajustar o nível de água da caldeira na posição operacional.


3. Operação de caldeiras.

3.1 Partida e parada


10. Abrir drenos e respiros (vent’s) da caldeira.

11. Para caldeiras que possuem superaquecedores abrir somente drenos e

12. respiros (vent’s) do superaquecedor.

13. Verificar condições de alimentação elétrica, dos painéis de comando e sinalização.

14. Verificar condições operacionais dos ventiladores e sistema de tiragem da caldeira.

15. Verificar, onde houver, as condições operacionais do compressor de ar utilizando na atomização do combustível.

16. Verificar posicionamento e condições dos eletrodos de ignição


3. Operação de caldeiras.

3.1 Partida e parada


Parada da Caldeira

1. Fazer sopragem de fuligem( ramonagem) em caldeiras dotadas com estes dispositivos.

2. Interromper a alimentação de combustível, fazendo a purga da linha, uma parte para queima e o restante para uma linha de

retorno.

3. A purga da linha no caso de queima de óleo combustível pode ser feita com óleo menos viscoso, o qual não poderá passar pelo

aquecedor de óleo que devera ser desligado. Para linha de gás, esta purga poderá ser feita com injeção de vapor Apagar os

queimadores obedecendo sequência recomendada pelo fabricante da caldeira.

4. Para caldeiras de óleo combustível, desligar a bomba de alimentação de óleo.

5. Ventilar a fornalha para exaustão completa de gases remanescentes.

6. Drenar visores de nível, fazendo os ajustes necessárias para manter a caldeira com nível operacional.
3. Operação de caldeiras.

3.1 Partida e parada


Parada da Caldeira

7. Após a exaustão da fornalha, para o ventilador e abafa a caldeira fechando todos os dampers e registros de ar.

8. Fechar a válvula de saída de vapor e bloquear todos os pontos de drenagem da caldeira.

9. Interromper a alimentação de água.

10. Abrir respiro (vent) da caldeira.

11. Tomar as providencias necessárias dependendo do objetivo da parada da caldeira.


3. Operação de caldeiras.
3.2 Regulagem e controle
3.2.1 de temperatura

1. Verificar se a caldeira está muito suja;


2. Verificar o estado dos refratários;
3. Verificar o estado dos isolamentos térmicos;
4. Verificar o tamanho da chama;
5. Verificar a velocidade de tiragem dos gases (se alta ou baixa)Providência:
6. Excesso de Ar
7. Tipo de Combustível
8. Posição dos Maçaricos
3. Operação de caldeiras.
3.2 Regulagem e controle
3.2.2 de pressão

A pressão da caldeira, principalmente caldeiras de combustível líquido ou gasoso, é controlada por meio de
pressostato de pressão máxima.
3. Operação de caldeiras.
3.2 Regulagem e controle
3.2.3 de fornecimento de energia

1. Controlar a temperatura de saída dos gases de combustão;


2. Analisar os gases de combustão e
3. Controlar visualmente os gases de combustão.

Para que haja uma boa combustão na caldeira, a fumaça que sai da chaminé deve ser pouco volumosa e acinzentada.
3. Operação de caldeiras.

3.2 Regulagem e controle


3.2.4 do nível de água

• Nível é mantido pela partida e


parada da bomba de alimentação da
caldeira.
• É o tipo de controle mais simples e o
de menor custo.
• Predominante em caldeiras de
menor capacidade.
3. Operação de caldeiras.

3.2 Regulagem e controle


3.2.5 de poluentes

A poluição atmosférica é a principal preocupação ambiental relacionada a queima de combustíveis, devido a


emissão de efluentes gasosos.
Nos gases provenientes de processos de combustão, encontram-se vários compostos poluentes:
• ÓXIDOS DE NITROGÊNIO (NOX),
• MATERIAL PARTICULADO (MP)
• OXIDOS DE ENXÔFRE (SOX) OS MAIS NOCIVOS.
• MONÓXIDO DE CARBONO (CO) PROVOCA O EFEITO ESTUFA
• COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS (VOC),
Equipamentos operando em condições normais, são emitidos a taxas muito pequenas, não causando dano ambiental.
3. Operação de caldeiras.

3.2 Regulagem e controle


3.2.5 de poluentes

Legislação Ambiental Nacional


A legislação nacional vigente estabelece como prioritário o controle da poluição atmosférica pelos padrões de emissão
de poluentes, reservando o uso de padrões de qualidade do ar como ação complementar de controle.

• Padrões de qualidade do ar Determinam os valores limites legais para as concentrações de poluentes no meio
ambiente. São definidos pela resolução CONAMA nº 03 de 28/06/90.

• Padrões de emissão de poluentes Determinam as quantidades de máximas permissíveis de poluentes que podem
ser emitidas por uma determinada fonte. São definidos pela resolução CONAMA nº 382 de 26/12/06.
3. Operação de caldeiras.

3.2 Regulagem e controle


3.2.5 de poluentes

* Não deve exceder mais que uma vez


ao ano
MAA – média aritmética anual
MGA – média geométrica anual
3. Operação de caldeiras.
3.3 Falhas de operação, causas e providências
3. Operação de caldeiras.
3.3 Falhas de operação, causas e providências
3. Operação de caldeiras.
3.3 Falhas de operação, causas e providências
3. Operação de caldeiras.
3.3 Falhas de operação, causas e providências
3. Operação de caldeiras.
3.4 Roteiro de vistoria diária

Um roteiro de vistoria pode incluir:


a) Verificar se o tanque de água de alimentação da caldeira esta sendo abastecido corretamente.
b) No caso de caldeira a óleo verificar:
c) Examinar manômetros e termômetros de ar; água e gases de combustão;
d) Controlar o nível de água através dos indicadores existentes na caldeira;
e) Verificar se a lubrificação dos equipamentos esta adequada;
f) Fazer as descargas de fundo conforme exigido pelo laboratório de qualidade de água;
g) Examinar o correto funcionamento das diversas bombas existentes;
h) Verificar o funcionamento dos ventiladores;
i) Observar a combustão da fornalha, através dos visores e da cor da fumaça na chaminé;
j) Movimentar periodicamente todas as válvulas, para evitar que estas fiquem presas;
3. Operação de caldeiras.
3.4 Roteiro de vistoria diária

k) Não abandonar a casa das caldeira;


l) Testar o regulador e o visor de nível, varias vezes ao dia, verificando se os dispositivos de operação e segurança estão
atuando normalmente;
m) Verificar se os pressostatos e o sistema de acendimento estão funcionando corretamente;
n) Testar a fotocélula, verificando se há corte de chama quando se escurecem cm um tampão;
o) Testar as válvulas de segurança conforme recomendação do fabricante ou conforme recomendado pela NR-13;
p) Preencher o relatório de vistoria diária fornecida pelos supervisores.
3. Operação de caldeiras.

3.5 Operação de um sistema de várias caldeiras

Um sistema operacional onde existem várias caldeiras em operação paralela possui algumas particularidades de
segurança que devem ser atendidas, a saber.
• O operador devera conhecer a rede de distribuição de vapor, seus consumidores, etc.;
• O operador devera conhecer os pontos mais críticos de bloqueio e interligação dos sistemas;
• Devera ser conhecida a flexibilidade operacional em função da disponibilidade de vapor;
• Em um sistema com varias caldeiras e necessário que cada uma delas possa ser isolada das demais; por isto, antes da
válvula principal de saída de vapor é necessária a instalação de uma válvula de retenção;
• A carga das caldeiras operando em paralelo é regulada normalmente pela controladora de pressão do coletor
3. Operação de caldeiras.

3.6 Procedimentos em situações de emergência

a) Retrocessos
Este fenômeno ocorre quando a pressão interna da caldeira aumenta bruscamente a pressão ambiente na sala das
caldeiras.
Causa:
• Vazamento de sistema de alimentação de óleo, com o acumulo de resíduos de combustível inferior da fornalha;
• Falhas no sistema de ignição
• Defeito ou falha no sistema de tiragem da caldeira;
• Tentativas de acender o queimador a partir de uma parede incandescente;
• Procedimento incorreto no acendimento da caldeira;
• Abertura de porta da fornalha de forma indevida;
• Alimentação de combustível sólidos pulverizado de maneira incorreta..
3. Operação de caldeiras.

3.6 Procedimentos em situações de emergência

a) Retrocessos
Como Evitar:
• Evitar o acumulo de óleo ou faz no interior da fornalha. Todo óleo que eventualmente se acumulo no piso da fornalha
deve ser retirado e a fornalha deve ser completamente vendida antes de acendê-la;
• As válvulas dos queimadores devem ser mantidas sempre em boas condições de vedação;
• Nunca tente reacender um queimador através do calor das paredes incandescentes;
• Após concluída a purga, não faça mais que duas tentativas de acendimento;
• Nunca abrir a boca da fornalha de forma brusca.

Os procedimentos posteriores deverão incluir a interrupção do suprimento de combustível, desligar o queimador,


eliminando a causa desta ocorrência.
3. Operação de caldeiras.

3.6 Procedimentos em situações de emergência

b) Nível de água baixo


Causas prováveis:
• Falha no sistema de controle automático de nível;
• Válvula de retenção da linha de água dando passagem;
• Falta de água de alimentação;
• Falta de atenção do operador (em caldeiras manuais);
• Defeito no sistema de alimentação de água (bombas, turbinas,
motor elétrico, filtros, etc.);
• Manutenção prevenida do sistema de alimentação de água;
• Manter atenção ai nível de agia quando se fizer as descargas de
fundo.
3. Operação de caldeiras.

3.6 Procedimentos em situações de emergência

b) Nível de água baixo


Como evitar:
• Efetuar revisões de rotina nos sistemas de controle de nível;
• Manter atenção constante ai sistema de alimentação de água
(tanques, bombas, válvulas, etc.);
• Manutenção prevenida do sistema de alimentação de água;
• Manter atenção ao nível de água quando se fizer as
descargas de fundo.

O nível de água baixo, com o calor da fornalha agindo sobre os tubos secos, provocará deformação no invólucro, danos
ao refratário, vazamento d’água e danos aos tubos.
3. Operação de caldeiras.

3.6 Procedimentos em situações de emergência

c) Nível de água alto


Mesma maneira que a anterior, pode ter como causas prováveis:
• Efetuar revisões de rotina nos sistemas de controle de novel;
• Manter atenção constante ai sistema de alimentação de água;
• Manutenção preventiva do sistema de alimentação de água.

Como formas de atuação neste tipo de ocorrência, deveremos:


• Cortar alimentação de água (desligando a bomba, fechando a válvula, etc.);
• Testar visores de nível, certificando-se se o nível é real;
• Confirmando o valor real de nível alto, atuar na descarga continua;
• Esgotados todos os recursos, atuar na descarga de fundo tomando todos os cuidados necessários
• Informar a manutenção do ocorrido.
3. Operação de caldeiras.

3.6 Procedimentos em situações de emergência

d) Pressão do vapor acima do limite normal


Poderemos ter duas situações: a válvula de segurança não abre e a válvula de segurança abre, mas a pressão continua a
subir.

Causas:
• Sede da válvula de segurança esta empregada;
• Válvula de segurança desregulada;
• Válvula de segurança subdimensionada.
3. Operação de caldeiras.

3.6 Procedimentos em situações de emergência

d) Pressão do vapor acima do limite normal


Como Evitar :
• Nunca alterar a regulagem da válvula de segurança;
Testar regulamente a válvula de segurança de acordo com o procedimento do fabricante;
• No caso da válvula Ester subdimensionada, providenciar sua substituição.

Como providencias, deveremos cortar completamente a alimentação de combustível e acompanhar evolução da


pressão;
Conforme continue e tendência de subida de pressão, providencia acima, deveremos para ventiladores, fechar todas as
entradas e saídas de ar da caldeira.
Para caldeiras de combustível solido, além da providência acima, deveremos para ventiladores, fechar todas a entradas
e saídas de ar da caldeira.
3. Operação de caldeiras.

3.6 Procedimentos em situações de emergência

e) Falhas em partes sob pressão


Sempre que ocorre uma ruptura de tubos ou que há um grande vazamento de vapor, é necessário uma ação imediata
para evitar danos pessoais, a fim de se reduzirem os efeitos da avaria, de modo que o restante da instalação sofra o
menos possível.
Procede-se de seguinte maneira:
• Cortar a alimentação de combustível;
• Se houver mais de uma caldeira operando em paralelo, fechar a válvula de vapor da caldeira avariada;
• Manter o nível de água pelo tempo que for possível, evitando choque térmico, protegendo os tubos resfriados,
favorecendo o resfriamento da caldeira;
• Manter os ventiladores ligados pelo tempo que for possível de modo a expulsar o vapor pela chaminé;
3. Operação de caldeiras.

3.6 Procedimentos em situações de emergência

e) Falhas em partes sob pressão


• Abrir as válvulas de segurança, a menos que a pressão apresente tendência de queda;
• Se não for possível manter o nível de água, cortar a alimentação imediatamente. Fechar as válvulas de
alimentação e parar a bomba;
• Depois de ocorrer a despressurizarão da caldeira, para ventiladores e efetuar processo de resfriamento natural.
3. Operação de caldeiras.

3.6 Procedimentos em situações de emergência

Podem ser considerados ainda como emergência outros tipos de ocorrência:


• Queda de uma parede refrataria causando superaquecimento da chaparia;
• Paradas de ventiladores;
• Parada de energia elétrica dos painéis de comando;
• Pane no sistema de instrumentação.

Deveremos atuar nestes casos:


• Fechamento a válvula principal da saída de vapor;
• Manter nível de água dentro da faixa operacional;
• Fazer avaliação da situação, e caso haja previsão de normalização, manter a caldeira pressurizada, se possível;
• Caso a situação custe a normalizar, entrar em procedimento de parada da caldeira.
4. Tratamento de água e manutenção de caldeiras.

4.1 Impurezas da água e suas consequências


4. Tratamento de água e manutenção de caldeiras.

4.2 Tratamento de água

As principais grandezas da qualidade da água são:


• Dureza total – representa a soma das concentrações de cálcio e magnésio na água. Estes sais tendem a formar
incrustações na superfície de aquecimento. São classificados como:
Até 50 ppm de CaCO3 .................................mole
50 a 100 ppm de CaCO3 ............................meio dura
Acima de 100 ppm de CaCO3......................dura

• pH – É o meio de se medir a concentração de ácido ou soda na água.


De 1 a 6 ......................................................água ácida
De 8 a 14 ....................................................água alcalina
7 .................................................................água neutra
4. Tratamento de água e manutenção de caldeiras.

4.2 Tratamento de água

As principais consequências de um tratamento de água inadequado para uma caldeira, são:

1- Corrosão – provoca o desgaste do material, reduzindo a espessura da parede dos tubos, provocando, no final, sua
ruptura.
2- Incrustação – são formações cristalinas que depositam-se na superfície dos tubos reduzindo a troca térmica e
consequentemente provocando alterações na resistência mecânica do material e ocasionar sua ruptura.
3- Arraste – É a passagem de água na fase líquida ou espuma, junto com o vapor para o superaquecedor e o sistema de
distribuição de vapor, carregando sólidos em suspensão e material orgânico.
4. Tratamento de água e manutenção de caldeiras.

4.2 Tratamento de água

Métodos de tratamento de água

Externos: Internos:
• Clarificação • A base de fosfato
• Abrandamento • A base de quelatos
• Desmineralização • Sulfito de sódio
• Desgaseificação • Hidrazina
• Remoção de sílica • Soda
4. Tratamento de água e manutenção de caldeiras.

4.3 Manutenção de caldeiras

Segue algumas dicas de manutenção preventiva


• Executar a descarga de fundo para eliminação de lama
• Testar todos os alarmes
• Verificar os controles de nível
• Verificar todos os instrumentos
• Avaliar a chama e fumaça da chaminé
• Verificar a situação dos ventiladores e acionamento de dampers
• Verificar o funcionamento das bombas de alimentação de água, óleo combustível, bombas dosadoras, etc..
• Efetuar sopragem de fuligem dos tubos
• Verificar sistema de ignição da caldeira
4. Tratamento de água e manutenção de caldeiras.

4.3 Manutenção de caldeiras

Segue algumas dicas de manutenção preventiva


• Limpeza da casa de caldeira
• Limpeza de bicos atomizadores
• Limpeza de fotocélulas
• Verificação do ventilador e seus equipamentos auxiliares
• Revisão geral das válvulas
• Revisão geral das gaxetas e selos mecânicos das bombas d´água
• Verificar os filtros dos purgadores
• Escovamento dos tubos
• Inspeção de Segurança NR13
5. Prevenção contra explosões e outros riscos.

5.1 Riscos gerais de acidentes e riscos à saúde


Os riscos de acidentes podem ser classificados em duas categorias:

1. Ato Inseguro ou Perigoso


2. Condições Inseguras ou Perigosas
Exemplos de atos inseguros

- Não utilização de EPI´s


- Utilização de ferramentas incorretas ou manuseio incorreto
- Utilização de equipamentos defeituosos ou impróprios
- Não seguir orientações nem sinais de segurança

Exemplos de Condições Inseguras


- Equipamentos defeituosos ou sem as proteções adequadas
5. Prevenção contra explosões e outros riscos.

5.1 Riscos gerais de acidentes e riscos à saúde


Riscos à Saúde
• Trabalhos em locais poluídos
•Fuligem
•Erosão
•corrosão

• Trabalhos em locais inadequados


• Altura
• Espaço confinado
• Sob pressão
• Trabalho a quente
• Esforço físico
5. Prevenção contra explosões e outros riscos.

5.2 Riscos de explosão

As caldeiras tem consigo a presença de diversos tipos de riscos:


explosões, incêndios, choques elétricos, intoxicações, quedas, ferimentos diversos, etc..
Porém, o mais perigoso é o risco de explosões. É assim considerado por:
• Encontra-se presente em todo o tempo de funcionamento, por isso exige controle contínuo e sem interrupções.
• Em razão da violência com que as explosões acontecem, na maioria dos casos com consequências catastróficas.
• Envolve não somente os operadores como também as pessoas que trabalham nas redondezas
• Por que sua proteção deve ser considerada em todos as fases: projeto, fabricação, instalação, operação, manutenção,
inspeção e outras.
5. Prevenção contra explosões e outros riscos.

5.2 Riscos de explosão


Algumas causas das explosões de caldeiras:
1. Superaquecimento :
Antes da explosão sempre ocorrem empenamentos, envergamentos e abaulamentos. As principais causas do
superaquecimento são:
• Seleção inadequada do aço no projeto da caldeira
• Aplicação de aços com defeitos
• Prolongamento excessivo dos tubos para dentro da câmara de reversão nas caldeiras flamotubulares
• Queimadores mal posicionados
• Incrustação
• Operação em marcha forçada
• Falta de água nas regiões de transmissão de calor
• Má circulação da água
• Falha operacional
5. Prevenção contra explosões e outros riscos.

5.2 Riscos de explosão


Algumas causas das explosões de caldeiras:
2. Choques Térmicos:
As principais causas são:
• Frequentes paradas e recolocações em marcha de queimadores.
• Incrustações
• Entrada de água fria ou água quente em partes frias da caldeira
• Falha operacional
3. Defeitos de Mandrilagem
4. Falhas em juntas soldadas
5. Alteração na estrutura metalográfica do aço
5. Prevenção contra explosões e outros riscos.

5.2 Riscos de explosão


Algumas causas das explosões de caldeiras:
6. Corrosão
A corrosão pode ocorrer tanto nas partes em contato com a água ( corrosão interna) como nas partes em contato com
os gases (corrosão externa).
7. Explosão causada por aumento da pressão
Para evitar isto, durante a operação normal da caldeira, a pressão é mantida dentro dos seu limites pelos seguintes
sistemas:
• Sistema de Modulação de chama
• Sistema de Pressão máxima
• Válvula de Segurança
• Sistema manual
5. Prevenção contra explosões e outros riscos.

5.2 Riscos de explosão


Algumas causas das explosões de caldeiras:
8. Explosões no lado dos gases
Ocorre devido a reação química, ou seja por combustão
6. Legislação e normalização.

6.1 Normas Regulamentadoras

A relação entre trabalho e saúde tem sido observada desde a Antiguidade.


Hipócrates (Grécia)
No século IV a.C., a toxicidade do chumbo nos mineiros foi reconhecida e identificada pelo médico e filósofo.
Plínio (Império Romano)
Descreveu os primeiros equipamentos de proteção respiratória conhecidos, feitos com membranas de
pele de bexiga de animais e usados como máscaras a fim atenuar a inalação de poeiras nocivas
6. Legislação e normalização.

6.1 Normas Regulamentadoras

Revolução Industrial No final do século XVIII


Naquela época, o objetivo era tratar das consequências do adoecimento ou dos acidentes, e não das intervenções
necessárias no ambiente de trabalho para se evitar o dano à saúde ou à integridade física do trabalhador.

Segurança e Saúde no Trabalho no Brasil


Em 1943 foi publicada a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) por meio do Decreto 5.452. A CLT foi um marco na
legislação trabalhista brasileira, pois consolidou em um único documento as legislações esparsas sobre direito do
trabalho e segurança e saúde no trabalho.
Em 1977, foi publicada a Lei 6.514.
6. Legislação e normalização.

6.1 Normas Regulamentadoras

Em 1977, foi publicada a Lei 6.514.


Art. 200. Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições complementares às normas de que trata este
Capítulo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho, especialmente sobre:
I – medidas de prevenção de acidentes e os equipamentos de proteção individual em obras de construção, demolição
ou reparos;
II – depósitos, armazenagem e manuseio de combustíveis, inflamáveis e explosivos, bem como trânsito e permanência
nas áreas respectivas;
III – trabalho em escavações, túneis, galerias, minas e pedreiras, sobretudo quanto à prevenção de explosões, incêndios,
desmoronamentos e soterramentos, eliminação de poeiras, gases, etc. e facilidades de rápida saída dos empregados;
6. Legislação e normalização.

6.1 Normas Regulamentadoras

Em 1977, foi publicada a Lei 6.514.


Art. 200. Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições complementares às normas de que trata este
Capítulo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho, especialmente sobre:
IV – proteção contra incêndio em geral e as medidas preventivas adequadas, com exigências ao especial revestimento
de portas e paredes, construção de paredes contra-fogo, diques e outros anteparos, assim como garantia geral de fácil
circulação, corredores de acesso e saídas amplas e protegidas, com suficiente sinalização;
V – proteção contra insolação, calor, frio, umidade e ventos, sobretudo no trabalho a céu aberto, com provisão, quanto
a este, de água potável, alojamento profilaxia de endemias;
6. Legislação e normalização.

6.1 Normas Regulamentadoras

Em 1977, foi publicada a Lei 6.514.


Art. 200. Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições complementares às normas de que trata este
Capítulo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho, especialmente sobre:
VI – proteção do trabalhador exposto a substâncias químicas nocivas, radiações ionizantes e não ionizantes, ruídos,
vibrações e trepidações ou pressões anormais ao ambiente de trabalho, com especificação das medidas cabíveis para
eliminação ou atenuação desses efeitos limites máximos quanto ao tempo de exposição, à intensidade da ação ou de
seus efeitos sobre o organismo do trabalhador, exames médicos obrigatórios, limites de idade controle permanente dos
locais de trabalho e das demais exigências que se façam necessárias;
6. Legislação e normalização.

6.1 Normas Regulamentadoras

Em 1977, foi publicada a Lei 6.514.


Art. 200. Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições complementares às normas de que trata este
Capítulo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho, especialmente sobre:
VII – higiene nos locais de trabalho, com discriminação das exigências, instalações sanitárias, com separação de sexos,
chuveiros, lavatórios, vestiários e armários individuais, refeitórios ou condições de conforto por ocasião das refeições,
fornecimento de água potável, condições de limpeza dos locais de trabalho e modo de sua execução, tratamento de
resíduos industriais;
VIII – emprego das cores nos locais de trabalho, inclusive nas sinalizações de perigo
Em 1978, o Ministério do Trabalho regulamentou a Lei 6.514/1977 com a publicação da Portaria 3.214,
que aprovou as Normas Regulamentadoras (NRs) de “Segurança e Medicina no Trabalho”
6. Legislação e normalização.

6.2 Norma Regulamentadora n.º 13 – NR-13

13.1 Introdução
13.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos mínimos para gestão da integridade
estrutural de caldeiras a vapor, vasos de pressão e suas tubulações de interligação nos aspectos
relacionados à instalação, inspeção, operação e manutenção, visando à segurança e à saúde dos
trabalhadores.
Muito obrigado a todos pela participação.

Fiquem com Deus.

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