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EM CALDEIRAS E VASOS DE
PRESSÃO NR-13
CNPJ: 31.858.555/0001-00
NR-13 CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E
TUBULAÇÕES
Publicação D.O.U
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/1978
Alterações/Atualizações D.O.U
Portaria SSMT n.º 12, de 06 de junho de 1983 14/06/1983
Portaria SSMT n.º 02, de 08 de maio de 1984 07/06/1984
Portaria SSST n.º 23, de 27 de dezembro de 1994 26/04/1995
Portaria SIT n.º 57, de 19 de junho de 2008 24/06/2008
Portaria MTE n.º 594, de 28 de abril de 2014 02/05/2014
Portaria MTb n.º 1.084, de 28 de setembro de 2017 29/09/2017
Portaria MTb n.º 1.084, de 18 de dezembro de 2018 18/12/2018
01/2018
ANEXO I
CAPACITAÇÃO DE PESSOAL
Capacitação de Pessoal
A1.1 Para efeito desta NR, será considerado operador de caldeira aquele que satisfizer uma das seguintes
condições:
a) possuir certificado de Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras e comprovação de estágio prático
conforme item A1.5 deste Anexo;
b) possuir certificado de Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras previsto na NR-13 aprovada pela
Portaria SSMT n° 02, de 08 de maio de 1984 ou na Portaria SSST nº 23, de 27 de dezembro de 1994.
A1.2 O pré-requisito mínimo para participação como aluno, no Treinamento de Segurança na Operação de
Caldeiras é o atestado de conclusão do ensino fundamental.
Capacitação de Pessoal
13.3.2 Para efeito desta NR, considera-se Profissional Habilitado - PH aquele que tem competência legal para o
exercício da profissão de engenheiro nas atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento da
operação e da manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras, vasos de pressão e tubulações, em
conformidade com a regulamentação profissional vigente no País.
Capacitação de Pessoal
A1.4 Os responsáveis pela promoção do Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras estarão sujeitos ao
impedimento de ministrar novos cursos, bem como a outras sanções legais cabíveis, no caso de inobservância do
disposto no item A1.3 deste Anexo.
Capacitação de Pessoal
A1.5 Todo operador de caldeira deve cumprir um estágio prático, na operação da própria caldeira que irá operar,
o qual deverá ser supervisionado, documentado e ter duração mínima de:
a) caldeiras da categoria A: 80 (oitenta) horas;
b) caldeiras da categoria B: 60 (sessenta) horas;
13.4.1.2 Para os propósitos desta NR, as caldeiras são classificadas em 2 (duas) categorias, conforme segue:
a) caldeiras da categoria A são aquelas cuja pressão de operação é igual ou superior a 1960 kPa (19,98 kgf/cm2),
com volume superior a 50 L (cinquenta litros);
b) caldeiras da categoria B são aquelas cuja a pressão de operação seja superior a 60 kPa (0,61 kgf/cm2) e
inferior a 1960 kPa (19,98 kgf/cm2), volume interno superior a 50 L (cinquenta litros) e o produto entre a
pressão de operação em kPa e o volume interno em m³ seja superior a 6 (seis).
Capacitação de Pessoal
Capacitação de Pessoal
Capacitação de Pessoal
A1.6 O estabelecimento onde for realizado estágio prático supervisionado previsto nesta NR deve informar,
quando requerido pela representação sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento:
a) período de realização do estágio;
b) entidade, empregador ou profissional responsável pelo Treinamento de Segurança na Operação de Caldeira
ou Unidade de Processo;
c) relação dos participantes do estágio.
Capacitação de Pessoal
A1.7 Deve ser realizada capacitação para reciclagem dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com a
operação das instalações sempre que nelas ocorrerem modificações significativas na operação de equipamentos
pressurizados ou troca de métodos, processos e organização do trabalho.
A2 - Currículo Mínimo para Treinamento de Segurança na Operação de
Caldeiras.
1.1 Pressão
Pressão (símbolo p) é a relação entre uma determinada força e sua área de distribuição.
Onde:
p é a pressão;
F é a força normal a superfície;
A é a área total onde a força é aplicada.
Onde:
p é a pressão em um ponto específico ou a diferença Onde:
entre a pressão inicial e final do sistema; p é a pressão do gás;
p é a massa específica do líquido. ; n é o número de mols do gás;
g é a aceleração gravitacional; R é a constante dos gases perfeitos;
h é a profundidade do ponto dentro do líquido. V é a o volume do gás.
1. Noções de grandezas físicas e unidades.
A unidade de pressão no sistema internacional (SI) é o N/m² (Newton por metro quadrado)
1. Noções de grandezas físicas e unidades.
1.2 Calor e temperatura
1.2.1 Noções gerais: o que é calor, o que é temperatura
O calor é a energia térmica que passa de um corpo com maior temperatura para outro com menor temperatura.
Quando não há diferença de temperatura entre dois corpos, não existe calor.
A Temperatura é uma grandeza física escalar que pode ser definida como a medida do grau de agitação das moléculas
que compõem um corpo. Quanto maior a agitação molecular, maior será a temperatura do corpo e mais quente ele
estará e vice-versa.
1. Noções de grandezas físicas e unidades.
1.2.2 Modos de transferência de calor
A transferência de calor de um corpo para outro pode ocorrer por meio de três formas:
O calor específico é definido como a quantidade de energia necessária para que 1 g de uma substância sofra aumento
ou diminuição de temperatura de 1°C.
1. Noções de grandezas físicas e unidades.
1.2.3 Calor específico e calor sensível
Calor sensível
Se vários corpos com temperaturas diferentes trocam calor e estão isolados termicamente, os de maior temperatura
cedem calor aos de menor, até que se estabeleça o equilíbrio térmico. Assim, a soma desses calores sempre é igual a
zero.
1. Noções de grandezas físicas e unidades.
1.2.3 Calor específico e calor sensível
1. Noções de grandezas físicas e unidades.
Transferência térmica, é a transição de energia térmica de uma massa (corpo) mais quente para uma massa mais fria.
Noutras palavras, é a troca de energia calorífica entre dois sistemas de temperaturas diferentes.
1. Noções de grandezas físicas e unidades.
Temperatura 174,5°C
Calor Sensível 176,4°C
Calor sensível
2.2.7 Queimadores
2. Caldeiras - considerações gerais.
2.2.7 Queimadores
2.2.7 Queimadores
13.3.1 Constitui condição de risco grave e iminente - RGI o não cumprimento de qualquer item previsto
nesta NR que possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho, com lesão grave à integridade
física do trabalhador, especialmente:
d) ausência de dispositivo operacional de controle do nível de água de caldeira;
2.3 Instrumentos e dispositivos de controle de caldeiras.
13.3.1 Constitui condição de risco grave e iminente - RGI o não cumprimento de qualquer item previsto
nesta NR que possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho, com lesão grave à integridade
física do trabalhador, especialmente:
c) bloqueio de dispositivos de segurança de caldeiras, vasos de pressão e tubulações, sem a devida justificativa técnica baseada em códigos, normas ou
procedimentos formais de operação do equipamento;
13.4.2.3 Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto ou fechado, a área de caldeiras deve satisfazer aos
seguintes requisitos:
d) Ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado, provenientes da combustão, para fora da
área de operação atendendo às normas ambientais vigentes;
a) Dimensionamento: A seção da chaminé não deve ser inferior a da saída de gases, a altura não
deve ser inferior a das construções próximas;
b) Tampas de inspeção: A fim de promover o bom funcionamento da geradora é necessário que
existam em todas as mudanças de direção da chaminé tampas de inspeção para permitir a limpeza
periódica e prevenir o seu entupimento;
c) Vedação: Se a chaminé for bem vedada em todo o seu comprimento evitará que estas aberturas
anulem o efeito de tiragem natural;
d) Curvas suaves e sempre em aclives: Reentrâncias e trechos horizontais longos ou em declive
dificultam ou anulam a tiragem. Além disto, a tampa no alto da chaminé deve estar bem afastada
da borda da chaminé para não obstruir a saída dos gases;
e) Trechos horizontais limitados: Os segmentos horizontais devem ser na seguinte proporção: a cada
1 metro na horizontal deve-se ter obrigatoriamente 2 metros na vertical;
f) Isolamento térmico: Operando em temperaturas baixas a chaminé tem sua tiragem reduzida, por
isso, quanto menos calor a chaminé perder para o ambiente melhor será a tiragem. A fim de não
perder calor para o ambiente, sugere-se o isolamento térmico da chaminé.
3. Operação de caldeiras.
13.4.3.1 Toda caldeira deve possuir manual de operação atualizado, em língua portuguesa, em local de fácil acesso
aos operadores, contendo no mínimo:
a) Procedimentos de partidas e paradas;
b) Procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;
c) Procedimentos para situações de emergência;
d) Procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.
13.4.3.2 Os instrumentos e controles de caldeiras devem ser mantidos calibrados e em boas condições operacionais.
13.4.3.2.1 A inibição provisória dos instrumentos e controles é permitida, desde que mantida a segurança
operacional, e que esteja prevista nos procedimentos formais de operação e manutenção, ou com
justificativa formalmente documentada, com prévia análise técnica e respectivas medidas de contingência
para mitigação dos riscos elaborada pelo responsável técnico do processo, com anuência do PH.
3. Operação de caldeiras.
13.4.3.2.1 A inibição provisória dos instrumentos e controles é permitida, desde que mantida a segurança
operacional, e que esteja prevista nos procedimentos formais de operação e manutenção, ou com justificativa
formalmente documentada, com prévia análise técnica e respectivas medidas de contingência para mitigação dos
riscos elaborada pelo responsável técnico do processo, com anuência do PH.
13.4.3.3 A qualidade da água deve ser controlada e tratamentos devem ser implementados, quando
necessários, para compatibilizar suas propriedades físico-químicas com os parâmetros de operação da
caldeira, sendo estes tratamentos obrigatórios em caldeiras classificadas como categoria A, conforme item
13.4.1.2 desta NR.
3. Operação de caldeiras.
13.4.3.4 Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operação e controle de operador de
caldeira.
13.4.3.5 É considerado operador de caldeira aquele que satisfizer o disposto no item “A” do Anexo I
desta NR.
3. Operação de caldeiras.
4. Para caldeiras a óleo combustível, iniciar processo de aquecimento e efetuar controle de temperatura até atingir valor suficiente
para circulação.
8. Fazer drenagem dos indicadores e controladores de nível (garrafa e visor) e testar o sistema de segurança (alarme e trip).
15. Verificar, onde houver, as condições operacionais do compressor de ar utilizando na atomização do combustível.
2. Interromper a alimentação de combustível, fazendo a purga da linha, uma parte para queima e o restante para uma linha de
retorno.
3. A purga da linha no caso de queima de óleo combustível pode ser feita com óleo menos viscoso, o qual não poderá passar pelo
aquecedor de óleo que devera ser desligado. Para linha de gás, esta purga poderá ser feita com injeção de vapor Apagar os
6. Drenar visores de nível, fazendo os ajustes necessárias para manter a caldeira com nível operacional.
3. Operação de caldeiras.
7. Após a exaustão da fornalha, para o ventilador e abafa a caldeira fechando todos os dampers e registros de ar.
A pressão da caldeira, principalmente caldeiras de combustível líquido ou gasoso, é controlada por meio de
pressostato de pressão máxima.
3. Operação de caldeiras.
3.2 Regulagem e controle
3.2.3 de fornecimento de energia
Para que haja uma boa combustão na caldeira, a fumaça que sai da chaminé deve ser pouco volumosa e acinzentada.
3. Operação de caldeiras.
• Padrões de qualidade do ar Determinam os valores limites legais para as concentrações de poluentes no meio
ambiente. São definidos pela resolução CONAMA nº 03 de 28/06/90.
• Padrões de emissão de poluentes Determinam as quantidades de máximas permissíveis de poluentes que podem
ser emitidas por uma determinada fonte. São definidos pela resolução CONAMA nº 382 de 26/12/06.
3. Operação de caldeiras.
Um sistema operacional onde existem várias caldeiras em operação paralela possui algumas particularidades de
segurança que devem ser atendidas, a saber.
• O operador devera conhecer a rede de distribuição de vapor, seus consumidores, etc.;
• O operador devera conhecer os pontos mais críticos de bloqueio e interligação dos sistemas;
• Devera ser conhecida a flexibilidade operacional em função da disponibilidade de vapor;
• Em um sistema com varias caldeiras e necessário que cada uma delas possa ser isolada das demais; por isto, antes da
válvula principal de saída de vapor é necessária a instalação de uma válvula de retenção;
• A carga das caldeiras operando em paralelo é regulada normalmente pela controladora de pressão do coletor
3. Operação de caldeiras.
a) Retrocessos
Este fenômeno ocorre quando a pressão interna da caldeira aumenta bruscamente a pressão ambiente na sala das
caldeiras.
Causa:
• Vazamento de sistema de alimentação de óleo, com o acumulo de resíduos de combustível inferior da fornalha;
• Falhas no sistema de ignição
• Defeito ou falha no sistema de tiragem da caldeira;
• Tentativas de acender o queimador a partir de uma parede incandescente;
• Procedimento incorreto no acendimento da caldeira;
• Abertura de porta da fornalha de forma indevida;
• Alimentação de combustível sólidos pulverizado de maneira incorreta..
3. Operação de caldeiras.
a) Retrocessos
Como Evitar:
• Evitar o acumulo de óleo ou faz no interior da fornalha. Todo óleo que eventualmente se acumulo no piso da fornalha
deve ser retirado e a fornalha deve ser completamente vendida antes de acendê-la;
• As válvulas dos queimadores devem ser mantidas sempre em boas condições de vedação;
• Nunca tente reacender um queimador através do calor das paredes incandescentes;
• Após concluída a purga, não faça mais que duas tentativas de acendimento;
• Nunca abrir a boca da fornalha de forma brusca.
O nível de água baixo, com o calor da fornalha agindo sobre os tubos secos, provocará deformação no invólucro, danos
ao refratário, vazamento d’água e danos aos tubos.
3. Operação de caldeiras.
Causas:
• Sede da válvula de segurança esta empregada;
• Válvula de segurança desregulada;
• Válvula de segurança subdimensionada.
3. Operação de caldeiras.
1- Corrosão – provoca o desgaste do material, reduzindo a espessura da parede dos tubos, provocando, no final, sua
ruptura.
2- Incrustação – são formações cristalinas que depositam-se na superfície dos tubos reduzindo a troca térmica e
consequentemente provocando alterações na resistência mecânica do material e ocasionar sua ruptura.
3- Arraste – É a passagem de água na fase líquida ou espuma, junto com o vapor para o superaquecedor e o sistema de
distribuição de vapor, carregando sólidos em suspensão e material orgânico.
4. Tratamento de água e manutenção de caldeiras.
Externos: Internos:
• Clarificação • A base de fosfato
• Abrandamento • A base de quelatos
• Desmineralização • Sulfito de sódio
• Desgaseificação • Hidrazina
• Remoção de sílica • Soda
4. Tratamento de água e manutenção de caldeiras.
13.1 Introdução
13.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos mínimos para gestão da integridade
estrutural de caldeiras a vapor, vasos de pressão e suas tubulações de interligação nos aspectos
relacionados à instalação, inspeção, operação e manutenção, visando à segurança e à saúde dos
trabalhadores.
Muito obrigado a todos pela participação.