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01/07/2019 about:blank

Século XXI
Nesse início de século, a regência não apresenta grandes mudanças no sentido técnico. Dificilmente se verá um
regente moderno que não tenha as bases de sua formação técnica fincada nas bases que formaram Bülow,
Toscanini ou Karajan.

O que se vê são imensas transformações no papel do regente como administrador de arte.

Hoje, o regente se torna um agente midiático, responsável por utilizar as ferramentas disponíveis em prol de seu
grupo, seus músicos, do público em geral e da arte.

Ele deve se manter atualizado com o que ocorre no mundo em todos os sentidos. Deve motivar a criação
artística.

O regente do século XXI deve ser o responsável pela subsistência da arte, em um tempo em que a luta é
constante.

Quando se diz que o tempo dos grandes “maestros" acabou, trata-se de uma versão romântica (e saudosista) de
um ser considerado um semideus que a poucos era dado o privilégio de conviver.

Hoje, podemos assistir a um concerto da Filarmônica de Berlim, ao vivo, do conforto de nossos sofás (em HD),
sem precisar viajar para a Alemanha. Da tela de nossos celulares, podemos assistir aos vídeos de Sir Simon
Rattle, ou Daniel Barenboim, sem ter que esperar que eles incluam nosso país em sua agenda de concertos.

A tecnologia tem democratizado o acesso à arte.

Se o regente do século XXI souber utilizar essas ferramentas tecnológicas de forma responsável, a arte só terá a
ganhar com as mudanças que consequentemente acontecerão.

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