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Contabilidade Avançada

Teoria + Questões

Aula 02 (CPC 27)


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E aí pessoal, como foram os estudos da semana passada? O CPC 01 – Redução ao Valor


Recuperável de Ativos é assunto recorrente e praticamente certo em sua prova, seja lá qual for a
banca organizadora! Em quase todas as provas que cobram Contabilidade Avançada tem ao
menos uma questão sobre o teste de recuperabilidade!

Tenha muita atenção aos tópicos apresentados e resolva novamente as questões que você teve
dificuldade.

Na aula de hoje analisaremos aspectos do CPC 27 – Ativo Imobilizado, que é outro


Pronunciamento Técnico que despenca em concursos públicos. Tenha muita atenção!

Faça um rígido controle de desempenho, verificando seus pontos fracos. Ao final da aula bata
nestes temas! Se ainda restar dúvidas entre em contato comigo pelo fórum do site!

Caso você tenha alguma dúvida podemos nos comunicar através do fórum do site. Além disso,
fique à vontade para curtir minhas redes sociais!

Vamos ao trabalho!

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Sumário
CPC 27 – ATIVO IMOBILIZADO..........................................................................................................................4
DEFINIÇÕES ...................................................................................................................................................... 4
RECONHECIMENTO ......................................................................................................................................... 16
CUSTOS SUBSEQUENTES................................................................................................................................ 17
MENSURAÇÃO NO RECONHECIMENTO ........................................................................................................ 21
ELEMENTOS DO CUSTO .................................................................................................................................. 21
MENSURAÇÃO DO CUSTO .............................................................................................................................. 37
MENSURAÇÃO APÓS O RECONHECIMENTO................................................................................................ 44
MÉTODO DO CUSTO ...................................................................................................................................... 44
MÉTODO DO VALOR JUSTO .......................................................................................................................... 44
DEPRECIAÇÃO ................................................................................................................................................ 47
VALOR DEPRECIÁVEL E PERÍODO DE DEPRECIAÇÃO .................................................................................. 48
MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO ...........................................................................................................................67
BAIXA .............................................................................................................................................................. 95
MEMÓRIA DE ELEFANTE .............................................................................................................................. 106
LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS ........................................................................................................... 111
GABARITO ...................................................................................................................................................... 148

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CPC 27 – ATIVO IMOBILIZADO


O objetivo do CPC 27 – Ativo Imobilizado é estabelecer o tratamento contábil para ativos
imobilizados, de forma que os usuários das demonstrações contábeis possam discernir a
informação sobre o investimento da entidade em seus ativos imobilizados, bem como suas
mutações. Os principais pontos a serem considerados na contabilização do ativo imobilizado são o
reconhecimento dos ativos, a determinação dos seus valores contábeis e os valores de
depreciação e perdas por desvalorização a serem reconhecidas em relação aos mesmos.

DEFINIÇÕES
Vamos analisar algumas definições constantes do CPC 27 – Ativo Imobilizado. Algumas delas são
idênticas às definições analisadas na primeira aula (CPC 01). No entanto, vale a pena relembrar
tais conceitos!

Valor Contábil

Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da
perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

Custo

Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro
recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção.

Valor Depreciável

Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor
residual.

Depreciação

Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil.

Valor Específico para a Entidade

Valor específico para a entidade (valor em uso) é o valor presente dos fluxos de caixa que a
entidade espera (i) obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida
útil ou (ii) incorrer para a liquidação de um passivo.

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Valor Justo

Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na
data de mensuração.

Perda por Redução ao Valor Recuperável

Perda por redução ao valor recuperável é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de
uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.

Ativo Imobilizado

Ativo imobilizado é o item tangível que:

(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel
a outros, ou para fins administrativos; e

(b) se espera utilizar por mais de um período.

Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações
que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens.
mantido para uso na
produção ou fornecimento
de mercadorias ou serviços
se espera utilizar por mais
de um período
IMOBILIZADO aluguel a outros

fins administrativos

Vamos verificar como estes conceitos podem cair em sua prova!

1. (FGV – Analista Legislativo – CM Salvador/BA – 2018)


Dentro do contexto da gestão patrimonial das empresas, os bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades de uma companhia ou exercidos com essa finalidade são
classificados como:
a) ativo contábil;
b) ativo imobilizado;

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c) bens intangíveis;
d) despesa operacional;
e) despesa permanente.
RESOLUÇÃO:
Ativo imobilizado é o item tangível que:
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a
outros, ou para fins administrativos; e
(b) se espera utilizar por mais de um período.
Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações
que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens.
Assim, correta a alternativa B.
GABARITO: B

Zé Curioso: “Professor, sempre tenho dúvida em relação à classificação de um imóvel alugado. A


definição acima cita ‘aluguel a outros’. Como é que isso funciona?”

Zé, ótima pergunta! Isso tem sido cobrado com frequência em provas de concursos públicos.
Quando determinado aluguel de imóvel é realizado a pessoas ligadas às atividades operacionais da
entidade (atividade-fim), como seus funcionários, o imóvel é classificado no Imobilizado. Caso
contrário (aluguel a terceiros que não tem relação com a entidade), será classificado em
Investimentos, como Propriedade para Investimentos. A Fundação Getúlio Vargas adora cobrar
este conceito!

2. (FGV – Auditor – MPE/AL – 2018)


Uma sociedade empresária que presta consultoria tributária transferiu sua sede de Belo
Horizonte para Porto Alegre. Para isso, transferiu seus funcionários para Porto Alegre.
A sociedade empresária adquiriu apartamentos em um prédio localizado ao lado da nova sede
em Porto Alegre para alugar a seus funcionários.
Assinale a opção que indica a contabilização dos apartamentos no balanço patrimonial da
entidade.
a) Ativo Circulante.
b) Ativo Realizável a longo prazo.
c) Ativo Imobilizado.

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d) Propriedade para Investimento.


e) Patrimônio Líquido.
RESOLUÇÃO:
Por definição ativo imobilizado é o item tangível que:
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a
outros, ou para fins administrativos; e
(b) se espera utilizar por mais de um período.
Interessante observar que a definição de ativo imobilizado cita itens tangíveis que são alugados a
“outros”. Cuidado com esta palavra, pois pode ser traiçoeira! Veja abaixo a definição de
Propriedade para Investimento, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 28.
Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou
ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir
aluguel ou para valorização do capital.
Para saber, portanto, onde classificar o item devemos analisar com cuidado o item alugado. Se o
aluguel se relacionar com a atividade-fim da entidade o item será classificado no Imobilizado. Por
outro lado, se o aluguel é o objetivo final a ser atingido, o item será classificado como Propriedade
para Investimento.
No cenário em tela, por exemplo, o apartamento foi alugado aos funcionários. Portanto, o item
será classificado no Ativo Imobilizado da entidade.
Assim, correta a alternativa C.
GABARITO: C

Tenha, portanto, cuidado na classificação de itens alugados.

Aluguel para terceiros Propriedade para


não relacionados Investimento

Aluguel para pessoas


Ativo Imobilizado
relacionadas

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3. (FGV – Contador – DPE-MT – 2015)


Uma empresa prestadora de serviços, com sede no Rio de Janeiro, abriu uma filial em Curitiba.
Para trabalhar nessa filial ela transferiu parte de seus funcionários do Rio de Janeiro, que
alugaram apartamentos para morar em um prédio localizado ao lado do escritório que pertencia
à empresa.

No balanço patrimonial da empresa, a correta contabilização do prédio para aluguel é

(A) Ativo Circulante.

(B) Ativo Realizável a Longo prazo.

(C) Propriedade para Investimento.

(D) Ativo Imobilizado.

(E) Ativo Intangível.

RESOLUÇÃO:
Essa questão explora a figura de um imóvel alugado a funcionários (apesar de o enunciado não ser
tão claro assim, afinal da forma que foi redigido não fica claro que os apartamentos permanecem
à empresa). A dúvida do aluno poderia se dar em relação à classificação do item no Imobilizado ou
como Propriedade para Investimentos, afinal, os dois trazem a figura do aluguel em suas
definições, veja:

Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou


ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir
aluguel ou para valorização do capital.

Ativo Imobilizado é o item tangível que é mantido para uso na produção ou fornecimento de
mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e se espera utilizar
por mais de um período.

Para saber onde classificar o item devemos, portanto, analisar a figura do aluguel. Se o aluguel se
relacionar com a atividade-fim da entidade o item será classificado no Imobilizado. Por outro lado,
se o aluguel é o objetivo final a ser atingido, o item será classificado como Propriedade para
Investimento.

Veja que a figura do aluguel no enunciado se relaciona com a atividade fim da entidade. Assim,
correta a alternativa D.

GABARITO: D

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4. (FGV – ISS-Recife – 2014)


Uma entidade adquiriu dez apartamentos, em um prédio ao lado de sua fábrica, por R$
500.000,00 cada. Esses apartamentos são alugados para os funcionários da entidade que são,
originalmente, de fora do estado.

No Balanço Patrimonial dessa entidade, os apartamentos devem ser evidenciados no subgrupo

(A) Ativo Circulante.

(B) Ativo Realizável a Longo Prazo.


(C) Investimentos.
(D) Ativo Imobilizado.
(E) Patrimônio Líquido.
RESOLUÇÃO:
Os imóveis ocupados pelos empregados (paguem ou não aluguéis) são contabilizados no Ativo –
Imobilizado da empresa. Veja que esta classificação vai ao encontro da definição de Ativo
Imobilizado do CPC 27, que é o item tangível que:
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a
outros, ou para fins administrativos; e
(b) se espera utilizar por mais de um período.
Assim, correta a alternativa D.
No entanto, você pode ter ficado em dúvida em relação à classificação deste imóvel como
Propriedade para Investimento, que é a propriedade mantida para auferir aluguel ou
para valorização do capital ou para ambas, e não para uso na produção ou fornecimento de bens
ou serviços ou para finalidades administrativas; ou venda no curso ordinário do negócio.
Veja que tanto a definição de Propriedades para Investimento quanto a definição de Ativo
Imobilizado trazem o conceito de "aluguel".
Temos que analisar com cuidado, pois o aluguel diferencia-se sutilmente em relação ao objetivo.
Para ser classificado no "Imobilizado" o aluguel deve ser vinculado à figura da produção ou do
fornecimento de bens ou serviços. Ou seja, a atividade-fim da empresa. É o caso da questão!
GABARITO: D

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5. (FGV – Técnico – CODEBA – 2016)


Em 31/12/2015 uma empresa locadora de carros possuía em seu Balanço Patrimonial três
carros.

 O primeiro tinha valor contábil de R$ 60.000 e era utilizado pelo diretor da empresa em seu
deslocamento.
 O segundo tinha valor contábil de R$ 40.000 e era utilizado para aluguel.
 O terceiro tinha valor contábil de R$ 30.000 e estava à venda.

Assinale a opção correta sobre o Balanço Patrimonial da empresa em 31/12/2015:


(A) O ativo circulante era de R$ 70.000.
(B) As propriedades para investimento eram de R$ 40.000.
(C) As propriedades para investimento eram de R$ 70.000.
(D) O ativo imobilizado era de R$ 100.000.
(E) O ativo imobilizado era de R$ 130.000.

RESOLUÇÃO:
Vamos classificar os itens (carros) em seus respetivos grupos.

 O primeiro tinha valor contábil de R$ 60.000 e era utilizado pelo diretor da empresa em seu
deslocamento.
Sabemos que ativo imobilizado é o item tangível que:
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a
outros, ou para fins administrativos; e
(b) se espera utilizar por mais de um período.
Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações
que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens.
Com isso, conclui-se que trata-se de imobilizado.

 O segundo tinha valor contábil de R$ 40.000 e era utilizado para aluguel.


Trata-se de bem corpóreo destinados à manutenção das atividades da entidade. Em razão disso,
deve ser classificado no Imobilizado da entidade.

 O terceiro tinha valor contábil de R$ 30.000 e estava à venda.

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A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor
contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso
contínuo. Será, portanto, reclassificado para o Ativo Circulante.
Com isso, correta a alternativa D.
GABARITO: D

6. (CFC – Bacharelado – Exame de Suficiência – 2017)


Uma Sociedade Empresária que atua no ramo de construção civil está construindo um prédio
onde será instalada uma de suas filiais.
Para essa construção, a Sociedade Empresária está utilizando materiais provenientes de seu
estoque, bem como usando a mão de obra de seus empregados.
Considerando-se o estabelecido nas Normas Brasileiras de Contabilidade, os gastos com a
construção do referido prédio deverão ser reconhecidos em uma conta de:
a) Estoque.
b) Imobilizado.
c) Intangível.
d) Investimentos.
RESOLUÇÃO:
Perceba que o prédio que está sendo construído será utilizado pela entidade em suas atividades
operacionais (filial). Assim, o gasto de construção deverá ser ativado no Ativo Não Circulante –
Imobilizado, na conta “Imobilizações em Andamento”.
Com isso, correta a alternativa B.
GABARITO: B

Vamos prosseguir com as definições constantes do Pronunciamento Técnico CPC 01.

Valor Recuperável

Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos de venda de um ativo e seu
valor em uso.

Valor Residual

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Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após
deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas
para o fim de sua vida útil.

Vamos resolver um exercício recente que cobrou tais definições?

7. (AOCP – Técnico – UFJF – 2015)


De acordo com a Resolução de n.º 1.025/05, o Conselho Federal de Contabilidade aprovou a
NBC T 19.1 - Imobilizado, que estabelece critérios e procedimentos para registro contábil de
ativo imobilizado tangível. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.
(A) Esta norma se aplica também aos ativos imobilizados intangíveis.
(B) Valor justo é o montante pelo qual o ativo está registrado na contabilidade, valor líquido da
respectiva depreciação acumulada.
(C) Valor recuperável é o valor pelo qual um ativo poderia ser negociado entre partes
independentes e interessadas.
(D) Valor justo é o maior entre o valor líquido de venda de um ativo e o seu valor em uso.
(E) Valor residual é o montante líquido que a entidade espera obter, com razoável segurança, por
um ativo no fim de sua vida útil, deduzidos os custos esperados para sua venda.
RESOLUÇÃO:
Abstraindo que a Resolução CFC n° 1.025/05 foi revogada pela Resolução CFC nº 1.177/09
(posteriormente alterada pela NBC TG 27) vamos analisar as alternativas apresentadas.
a) Incorreta. Esta norma aplica-se apenas a itens do imobilizado e, portanto, tangíveis.
b) Incorreta. Trata-se da definição de valor contábil.
c) Incorreta. Trata-se da definição antiga (ora revogada) de valor justo.
d) Incorreta. Trata-se da definição de valor recuperável.
e) Correta. Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do
ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição
esperadas para o fim de sua vida útil.
GABARITO: E

8. (FCC – Auditor – TCM/GO – 2015)


O valor original de um ativo deduzido do seu valor residual denomina-se valor

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(A) líquido Contábil.


(B) contábil Original Líquido.
(C) depreciável, amortizável ou exaurido.
(D) realizável Líquido.
(E) realizável.
RESOLUÇÃO:
Valor depreciável, amortizável ou exaurido é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o
custo, menos o seu valor residual.
Assim, correta a alternativa C.
GABARITO: C

9. (VUNESP – Contador – Itatiba-SP – 2015)


No que tange ao ativo imobilizado, o valor presente dos fluxos de caixa que a entidade espera
obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida útil, ou mesmo
incorrer na liquidação de um passivo, refere-se ao valor
(A) justo do bem.
(B) realizável do bem.
(C) de impairment.
(D) específico do bem para a entidade.
(E) da unidade geradora de caixa.
RESOLUÇÃO:
Valor específico para a entidade (valor em uso) é o valor presente dos fluxos de caixa que a
entidade espera (i) obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida
útil ou (ii) incorrer para a liquidação de um passivo.
Com isso, correta a alternativa D.
GABARITO: D
Para finalizar a parte de definições constantes do CPC 27, vamos analisar o conceito de vida útil.

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Vida Útil

Vida útil é:

(a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou

(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera


obter pela utilização do ativo.

período de tempo durante o qual a entidade


espera utilizar o ativo
VIDA ÚTIL
número de unidades de produção que a
entidade espera obter pela utilização do ativo

Perceba que a vida útil a ser utilizada para fins de depreciação contábil é aquela que foi definida
pela própria administração da entidade. Leia novamente a definição de vida útil e perceba que é o
“período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo”.

Eventualmente as bancas podem tentar te confundir, fornecendo a vida útil definida pelo
fabricante ou pela legislação fiscal. Esqueça estes dados, pois quem define a vida útil é a própria
entidade!

10. (AOCP – Técnico – UFPEL – 2015)


O período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo, ou o número de unidades
de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo,
denomina-se
(A) Valor Depreciável.
(B) Mensuração do Custo.
(C) Vida Útil.
(D) Valor Residual.
(E) Valor Recuperável.
RESOLUÇÃO:
Vimos que Vida Útil é (a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter
pela utilização do ativo.

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Com isso, correta a alternativa C.


GABARITO: C

11. (AOCP – Técnico – UFPEL – 2015)


O montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda
respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas é o Valor
(A) Justo Líquido de Despesa De Venda.
(B) Recuperável.
(C) Contábil.
(D) em Uso.
(E) Presente.
RESOLUÇÃO:
Valor Contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de
toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.
Com isso, correta a alternativa C.
GABARITO: C

12. (AOCP – Analista – HDT-UFT – 2015)


O valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu
valor recuperável é
(A) o Valor Recuperável.
(B) o Valor Residual.
(C) o Valor Justo.
(D) a Perda por Redução ao Valor Recuperável.
(E) o Valor Contábil.
RESOLUÇÃO:
Perda por redução ao valor recuperável é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma
unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.

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Com isso, correta a alternativa D.


GABARITO: D

Vamos passar a análise do reconhecimento de um item do Imobilizado.

RECONHECIMENTO
O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se:

(a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade;
e

(b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.

Veja que isso é bastante lógico. Qualquer ativo só deve ser reconhecido, conforme vimos na aula
sobre a Estrutura Conceitual Básica, se for provável que fluirão benefícios econômicos futuros
para e entidade. A outra condição também é totalmente lógica, já que se a entidade não tiver
condição de mensurar o custo, por qual valor ela reconheceria o item em seu ativo, não é?!?

Sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso interno são classificados


como ativo imobilizado quando a entidade espera usá-los por mais de um período. Da mesma
forma, se puderem ser utilizados somente em conexão com itens do ativo imobilizado, também
são contabilizados como ativo imobilizado.

13. (FGV – Contador – Paulínia-SP – 2016)


De acordo com o pronunciamento técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado, o custo de um item de
ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se satisfeitas as condições a seguir.
I. Os futuros benefícios econômicos associados ao item provavelmente fluirão para a entidade.
II. O custo do item puder ser mensurado confiavelmente.
III. Os riscos associados ao item forem assumidos por terceiros.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.

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RESOLUÇÃO:
Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, o custo de um item de ativo imobilizado deve ser
reconhecido como ativo se, e apenas se:
(a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; e
(b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.
Assim, correta a alternativa B.
GABARITO: B

14. (CESPE – Analista – TJ-SE – 2014)


Entidades que adquirem peças de reposição com expectativa de utilizá-las por mais de um
período contábil devem reconhecer essas peças como ativo imobilizado.
( ) CERTO ( ) ERRADO
RESOLUÇÃO:
Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e
equipamentos de uso interno são classificados como ativo imobilizado quando a entidade espera
usá-los por mais de um período. Da mesma forma, se puderem ser utilizados somente em conexão
com itens do ativo imobilizado, também são contabilizados como ativo imobilizado.
Com isso, correta a afirmativa.
GABARITO: C

CUSTOS SUBSEQUENTES
A entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos da
manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado
quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente os custos de mão-de-
obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças. A finalidade desses
gastos é muitas vezes descrita como sendo para “reparo e manutenção” de item do ativo
imobilizado.

MANUTENÇÃO
DESPESA
PERIÓDICA

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 17


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Partes de alguns itens do ativo imobilizado podem requerer substituição em intervalos regulares.
Por exemplo, um forno pode requerer novo revestimento após um número específico de horas de
uso; ou o interior dos aviões, como bancos e equipamentos internos, pode exigir substituição
diversas vezes durante a vida da estrutura. Itens do ativo imobilizado também podem ser
adquiridos para efetuar substituição recorrente menos frequente, tal como a substituição das
paredes interiores de edifício, ou para efetuar substituição não recorrente. Segundo o princípio de
reconhecimento, a entidade reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado o custo
da peça reposta desse item quando o custo é incorrido se os critérios de reconhecimento forem
atendidos. O valor contábil das peças que são substituídas é baixado.

Uma condição para continuar a operar um item do ativo imobilizado (por exemplo, uma aeronave)
pode ser a realização regular de inspeções importantes em busca de falhas, independentemente
das peças desse item serem ou não substituídas. Quando cada inspeção importante for efetuada,
o seu custo é reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado como uma substituição
se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Qualquer valor contábil remanescente do
custo da inspeção anterior (distinta das peças físicas) é baixado. Isso ocorre independentemente
do custo da inspeção anterior ter sido identificado na transação em que o item foi adquirido ou
construído. Se necessário, o custo estimado de futura inspeção semelhante pode ser usado como
indicador de qual é o custo do componente de inspeção existente, quando o item foi adquirido ou
construído.

INSPEÇÕES ATIVA NO
IMPORTANTES IMOBILIZADO
O Manual FIPECAFI (2ª edição) faz a divisão dos gastos relacionados aos bens do Ativo Imobilizado
em duas naturezas:

 Gastos de Capital – são os que irão beneficiar mais de um exercício social e devem ser
adicionados ao valor do Ativo Imobilizado, desde que atendam às condições de
reconhecimento de um ativo (custo de aquisição do bem, custo de instalação e montagem etc).
 Gastos do Período (despesas) – são os que devem ser agregados às contas de despesas do
período, pois só beneficiam um exercício e são necessários para manter o Imobilizado em
condições de operar, não lhe aumentando o valor. Não é provável que esses gastos tenham o
potencial de gerar benefícios econômicos futuros para a entidade. Logo não podem ser
reconhecidos com ativo, mas sim como despesa (manutenção e reparos etc).

Vamos verificar como isso pode cair em sua prova!

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15. (ESAF – Especialista – ANAC – 2016)


Nos termos do definido no CPC 27 – "Ativo Imobilizado", aprovado pela Comissão de Valores
Imobiliários, e na NBC TG 27, assinale a opção correta.
a) Os custos para implantação de um Ativo Imobilizado devem ser lançados a título de despesas
operacionais.
b) Ativos Imobilizados não se submetem a teste de impairment.
c) Custos com mão de obra para manutenção corretiva de Ativos Imobilizados devem ser
agregados ao seu valor contábil.
d) Os custos decorrentes de paradas programadas, previstas pelo fabricante para a manutenção
operacional de um Ativo Imobilizado, devem ser agregados ao seu valor contábil.
e) O preço de aquisição de um Ativo Imobilizado deve ser deduzido dos valores correspondentes a
impostos não recuperáveis, que devem ser segregados e contabilizados na conta "Despesas com
Tributos".
RESOLUÇÃO:
Vamos analisar as alternativas apresentadas.
a) Incorreta. Os gastos de implantação de um Ativo Imobilizado, como quaisquer custos
diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser
capaz de funcionar da forma pretendida pela administração, integram o custo do item (e não
lançados como despesas).
b) Incorreta. Sabe-se que os Imobilizados devem passar pelo teste de recuperabilidade.
c) Incorreta. A entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os
custos da manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no
resultado quando incorridos.
d) Correta. Vimos que as paradas programadas são ativadas, ou seja, seu custo é agregado ao
valor contábil do ativo.
e) Incorreta. O custo de um item do ativo imobilizado compreende impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos.
Com isso, correta a alternativa D.
GABARITO: D

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 19


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16. (FGV – Analista Judiciário – TJ-RO – 2015)


A Cia. Capa é proprietária de uma frota de navios de carga que possuem vida útil de 30 anos. A
recomendação técnica do estaleiro que produz esses navios é de que a cada 3 anos eles passem
por uma inspeção geral, visando identificar eventuais falhas, para garantir sua operação
adequada ao longo de toda sua vida útil. Os gastos com essas inspeções devem ser:
(A) reconhecidos como despesa do período em que forem efetuados;
(B) reconhecidos no valor contábil dos navios quando efetuados, como uma substituição;
(C) estimados ao longo do período entre uma inspeção e outra, sendo apropriados ao custo dos
navios em contrapartida a uma provisão;
(D) estimados ao longo do período entre uma inspeção e outra, sendo apropriados ao resultado
em contrapartida a uma provisão;
(E) estimados por toda vida útil dos navios e adicionados a seus custos no reconhecimento inicial.
RESOLUÇÃO:
Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, a entidade não reconhece no valor contábil de um item do
ativo imobilizado os custos da manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são
reconhecidos no resultado quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são
principalmente os custos de mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de
pequenas peças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para “reparo e
manutenção” de item do ativo imobilizado.
Diz ainda que uma condição para continuar a operar um item do ativo imobilizado (por exemplo,
uma aeronave) pode ser a realização regular de inspeções importantes em busca de falhas,
independentemente das peças desse item serem ou não substituídas. Quando cada inspeção
importante for efetuada, o seu custo é reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado
como uma substituição se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Qualquer valor
contábil remanescente do custo da inspeção anterior (distinta das peças físicas) é baixado. Isso
ocorre independentemente do custo da inspeção anterior ter sido identificado na transação em
que o item foi adquirido ou construído. Se necessário, o custo estimado de futura inspeção
semelhante pode ser usado como indicador de qual é o custo do componente de inspeção
existente, quando o item foi adquirido ou construído.
Com isso, correta a alternativa B.
GABARITO: B

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 20


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MENSURAÇÃO NO RECONHECIMENTO
Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve ser
mensurado pelo seu custo.

MENSURAÇÃO NO
RECONHECIMENTO CUSTO
Zé Curioso: “Professor, até agora você citou várias vezes o custo. Mas quais gastos efetuados
podem ser considerados como custo para fins de reconhecimento de um imobilizado?”
Zé, isso é importantíssimo, pois talvez seja o assunto mais cobrado a respeito das disposições do
CPC 27 – Ativo Imobilizado. Tenha, portanto, muita atenção ao próximo item!

ELEMENTOS DO CUSTO
O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do
local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a
entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante
determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse
período.
acrescido de tributos
não recuperáveis
preço de aquisição
deduzidos os
descontos comerciais e
abatimentos
ELEMENTOS DO custos para colocar o ativo no
CUSTO DO local e em condição de
funcionamento demonstagem
IMOBILIZADO

estimativa inicial dos custos de remoção

restauração do local

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 21


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O item 17 do CPC 27 traz exemplos de custos diretamente atribuíveis são:


(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no Pronunciamento Técnico CPC
33 – Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item
do ativo imobilizado;
(b) custos de preparação do local;
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
(d) custos de instalação e montagem;
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução
das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o
ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e
(f) honorários profissionais.
É importante que você memorize estes exemplos, bastante recorrentes em provas de concursos
públicos!

benefícios aos empregados

preparação do local

frete e de manuseio
EXEMPLOS
DE CUSTOS instalação e montagem

custos com testes após dedução das receitas líquidas

honorários profissionais

O item 19, por sua vez, cita exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:

(a) custos de abertura de nova instalação;

(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e


atividades promocionais);

(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes
(incluindo custos de treinamento); e

(d) custos administrativos e outros custos indiretos.

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abertura de nova instalação

introdução de novo produto propaganda e atividades promocionais


NÃO SÃO
CUSTOS custos da transferência custos de treinamento

custos administrativos

O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando o
item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração. Portanto, os
custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de um item não são incluídos no seu
valor contábil, como, por exemplo, os seguintes custos:

(a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições
operacionais pretendidas pela administração não é utilizado ou está sendo operado a uma
capacidade inferior à sua capacidade total;
(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos
do ativo é estabelecida; e
(c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da entidade.

enquanto não utilizado

NÃO SÃO prejuízos operacionais iniciais


CUSTOS
realocação ou reorganização

Algumas operações realizadas em conexão com a construção ou o desenvolvimento de um item do


ativo imobilizado não são necessárias para deixá-lo no local e nas condições operacionais
pretendidas pela administração. Essas atividades eventuais podem ocorrer antes ou durante as
atividades de construção ou desenvolvimento. Por exemplo, o local de construção pode ser usado
como estacionamento e gerar receitas, até que a construção se inicie. Como essas atividades não
são necessárias para que o ativo fique em condições de funcionar no local e nas condições
operacionais pretendidas pela administração, as receitas e as despesas relacionadas devem ser
reconhecidas no resultado e incluídas nas respectivas classificações de receita e despesa.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 23


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Alguns ativos intangíveis (bens incorpóreos) podem estar contidos em elementos que possuem
substância física, como um disco (como no caso de software), documentação jurídica (no caso de
licença ou patente) ou em um filme. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e
tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC
27 – Ativo Imobilizado ou como ativo intangível, nos termos do presente Pronunciamento, a
entidade avalia qual elemento é mais significativo.

Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não
funciona sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser
tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador.
Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como
ativo intangível.

IMOBILIZADO parte integrante do equipamento

SOFTWARE
não é parte integrante do
INTANGÍVEL respectivo hardware

Vamos resolver mais uma bateria de questões!

17. (CONSULPLAN – Exame de Suficiência – Bacharelado – 2018)


A partir do que dispõe a NBC TG 27 (R4), que estabelece o tratamento contábil para ativos
imobilizados, analise as afirmativas a seguir, marque C para correto ou I para incorreto, se a
Sociedade Empresária Gama agiu em concordância a essa norma.
( ) Ao adquirir o ativo imobilizado “A” a Sociedade Empresária Gama pagou R$ 10.000,00 para
colocá-lo no local e em condições necessárias para que fosse capaz de funcionar da forma
pretendida pela administração. A Sociedade Empresária Gama reconheceu esse valor como
parte integrante do custo inicial do ativo imobilizado “A”.
( ) A Sociedade Empresária Gama pagou R$ 25.000,00 em propaganda e atividades
promocionais para introduzir novos produtos provenientes do ativo imobilizado “B”. A
Sociedade Empresária Gama reconheceu esse valor como parte integrante do valor contábil do
ativo imobilizado “B”.
( ) A Sociedade Empresária Gama apresentou prejuízos operacionais iniciais de R$ 10.000,00,
incorridos enquanto se estabelecia a demanda pelos produtos que seriam produzidos pelo ativo

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 24


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imobilizado “C”. A Sociedade Empresária Gama reconheceu esse valor como parte integrante do
valor contábil do ativo imobilizado “C”.
A sequência está correta em
a) C, I, I.
b) C, C, I.
c) C, I, C.
d) C, C, C.
RESOLUÇÃO:
I. Correta. Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27, o custo de um item do ativo imobilizado
compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias
para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre
quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para
finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.
II. Incorreta. Cita, ainda, exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado, como:
(a) custos de abertura de nova instalação;
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e
atividades promocionais);
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes
(incluindo custos de treinamento); e
(d) custos administrativos e outros custos indiretos.
III. Incorreta. O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado
cessa quando o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração.
Portanto, os custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de um item não são
incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, os seguintes custos:
(a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições
operacionais pretendidas pela administração não é utilizado ou está sendo operado a uma
capacidade inferior à sua capacidade total;

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 25


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(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos do
ativo é estabelecida; e
(c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da entidade.
GABARITO: A

18. (FGV – Auditor – MPE/AL – 2018)


Uma entidade comprou um computador por R$ 3.000. No computador estava embutido um
software de segurança no valor de R$ 500, que era intrinsicamente relacionado a ele. A vida dos
dois era estimada em três anos. A compra foi realizada à vista.
Assinale a opção que indica a contrapartida da diminuição do caixa nas demonstrações
contábeis da entidade.
a) Aumento de R$ 3.500 no ativo imobilizado
b) Aumento de R$ 3.500 no ativo intangível.
c) Aumento de R$ 3.000 no ativo imobilizado e reconhecimento de despesa de R$ 500.
d) Aumento de R$ 3.000 no ativo imobilizado e de R$ 500 no ativo intangível.
e) Aumento de R$ 3.000 no ativo imobilizado e de R$ 500 no ativo realizável a longo prazo.
RESOLUÇÂO:
Segundo o enunciado o software adquirido, de R$ 500, era intrinsicamente relacionado ao
computador. Sendo assim, tal valor será incluído no valor do imobilizado.
Sendo assim, o custo de aquisição do item será de R$ 3.500, o que torna correta a alternativa A.
GABARITO: A

19. (FGV – Auditor – MPE/AL – 2018)


Uma entidade adquiriu móveis planejados para sua sala de reuniões. Os móveis custaram R$
6.000 e o frete de R$ 200 foi pago pelo fornecedor. Além disso, a instalação dos móveis teve um
custo de R$ 600. Na ocasião, estimou- se que a remoção dos móveis no final do contrato de
locação do imóvel será de R$ 900.
Em relação aos móveis adquiridos, assinale a opção que indica o valor a ser contabilizado no
Ativo Imobilizado da entidade.
a) R$ 6.000,00

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 26


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b) R$ 6.200,00.
c) R$ 6.600,00.
d) R$ 7.500,00.
e) R$ 7.700,00.
RESOLUÇÂO:
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27, o custo de um item do ativo imobilizado compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias
para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre
quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para
finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.
A partir disso vamos calcular o custo de aquisição do imobilizado.
Móveis 6.000
Instalação 600
Gastos estimados de remoção 900
CUSTO TOTAL 7.500
Com isso, correta a alternativa D.
Perceba que o frete não compõe, neste caso, o valor do custo de aquisição de imobilizado, visto
que foi pago pelo fornecedor (ou seja, deve ser considerado como uma despesa de venda na
contabilidade deste).
GABARITO: D

Guarde isso!

QUEM PAGOU? Vendedor Despesa


FRETE
Comprador Custo

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Vamos prosseguir com a análise de questões!

20.(FGV – Assistente Legislativo – ALERO – 2018)


Uma entidade queria comprar um forno de embutir para a sua copa. Para isso, contratou um
especialista, que sugeriu o modelo mais adequado, sendo remunerado em R$ 300 pelo serviço.
Em 01/03/2018, a entidade adquiriu o forno, no valor de R$ 1.600. O forno veio com garantia de
um ano, sendo que a entidade pagou a garantia estendida de mais um ano, no valor de R$ 600.
Para a entrega, a entidade pagou o frete no valor de R$ 200. Além disso, a entidade pagou R$
1.000 para a instalação do forno. A entidade pretende utilizar o forno durante oito anos e
estima que os custos de remoção sejam de R$ 800.
Assinale a opção que indica o custo do forno contabilizado no ativo imobilizado da entidade, no
momento do reconhecimento inicial.
a) R$ 2.800.
b) R$ 3.600.
c) R$ 3.900.
d) R$ 4.200.
e) R$ 4.500.
RESOLUÇÂO:
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27, o custo de um item do ativo imobilizado compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias
para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre
quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para
finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.
A partir disso vamos calcular o custo de aquisição do imobilizado.
Forno 1.600
Frete 200
Instalação 1.000
Custos de remoção 800
CUSTO TOTAL 3.600

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 28


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Com isso, correta a alternativa B.


Perceba que o serviço do especialista que indicou o modelo mais adequado não compõe o custo
do item, assim como o valor da garantia estendida, que não é necessária para o adequado
funcionamento do item da forma pretendida pela administração.
GABARITO: B

21. (FGV Técnico – COMPESA – 2018)


Em 02/04/2017, uma entidade comprou um ar condicionado para utilizar em seu escritório por
R$ 1.200. Na data, a entidade pagou o frete de R$ 100 e a instalação de R$ 600. Além disso, a
entidade estima que o custo de remoção, ao final da vida útil, é de R$ 800. A entidade espera
utilizar o ar condicionado por 6 anos e não considera valor residual.
Assinale a opção que indica o valor contábil do ar condicionado, apresentado no ativo
imobilizado da entidade no balanço patrimonial de 31/12/2017, considerando que a entidade
utiliza o método de linha reta para depreciar os seus ativos imobilizados.
A) R$ 862,50.
B) R$ 1.137,50.
C) R$ 1.662,50.
D) R$ 2.250,00.
E) R$ 2.362,50.
RESOLUÇÃO:
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27, o custo de um item do ativo imobilizado compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias
para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre
quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para
finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.
A partir disso vamos calcular o custo de aquisição do imobilizado.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 29


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Ar Condicionado 1.200
Frete 100
Instalação 600
Custos de remoção 800
CUSTO TOTAL 2.700
A partir disso vamos calcular o valor da depreciação mensal do equipamento.
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
2.700 − 0
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟑𝟕, 𝟓𝟎
6 𝑎𝑛𝑜𝑠 × 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
Com isso, o valor contábil do item em 31/12/2017 será de:
Custo 2.700,00
( – ) Depreciação Acumulada (337,50)
( = ) Valor Contábil 2.362,50
Com isso, correta a alternativa E.
GABARITO: E

22. (FGV – ICMS-RO – 2018)


Uma sociedade empresária precisava comprar computadores para seus funcionários, de modo a
expandir seus negócios. Para isso, ela contratou um especialista para indicar qual seria o melhor
modelo. Por esse serviço pagou R$ 2.000.
Após definido o modelo, ela comprou os computadores, cujo preço era R$ 200.000. Como a
compra era grande, conseguiu um desconto de 10% sobre o valor.
O frete para receber os computadores foi de R$ 1.000. Além disso, para receber os
computadores em segurança, contratou um seguro no valor de R$ 500.
Quando os computadores chegaram à sociedade empresária, ela gastou R$ 10.000, com
programa antivírus anual, e, R$ 12.000, com os programas básicos essenciais para o
funcionamento. Além disso, ofereceu um treinamento para seus funcionários, que custou R$
5.000.
Depois de concluído o treinamento, a sociedade empresária ofereceu uma festa para promover
a expansão, na qual gastou R$ 20.000. Além disso, gastou R$ 14.000 em publicidade, com base
na compra dos novos computadores.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 30


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A partir das informações acima, assinale a opção que indica o acréscimo no ativo da empresa
com a compra dos computadores.
a) R$ 181.000.
b) R$ 193.500.
c) R$ 198.500.
d) R$ 208.500.
e) R$ 210.500.
RESOLUÇÃO:
Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, um imobilizado deve ser mensurado pelo seu custo, que
compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias
para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre
quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para
finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.
Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:
(a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de
item do ativo imobilizado;
(b) custos de preparação do local;
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
(d) custos de instalação e montagem;
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das
receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo
nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e
(f) honorários profissionais.
Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:
(a) custos de abertura de nova instalação;
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades
promocionais);

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(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes
(incluindo custos de treinamento); e
(d) custos administrativos e outros custos indiretos.
Assim, o custo do imobilizado será de:
Preço de Compra R$ 200.000
(–) Descontos Incondicionais (R$ 20.000)
(+) Frete R$ 1.000
(+) Seguro R$ 500
(+) Programas Básicos R$ 12.000
(=) Custo de Aquisição R$ 193.500
Assim, correta a alternativa B.
GABARITO: B

23. (CESPE – Analista Judiciário – TRE-BA – 2017)


Um item patrimonial que atenda aos requisitos para ser reconhecido como ativo imobilizado no
balanço patrimonial de uma companhia aberta deve ser mensurado por seu custo.
Na ocasião do reconhecimento contábil, deve-se incluir no cálculo do custo do ativo imobilizado
o valor
A) do custo incorrido por ocasião da manutenção periódica do ativo imobilizado.
B) do custo de realocação ou reinstalação do ativo imobilizado adquirido.
C) da estimativa inicial dos custos com que o adquirente do ativo imobilizado terá de arcar no
futuro para desmontar e remover o item adquirido e para restaurar o local em que o bem está
localizado.
D) do imposto recuperável e incidente no momento da compra do ativo imobilizado.
E) do custo incorrido no período em que o ativo imobilizado ainda não estava sendo utilizado pela
empresa, embora já estivesse apto a operar da forma pretendida pela administração.
RESOLUÇÃO:
Vamos analisar as alternativas apresentadas.

a) Incorreta. A entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os


custos da manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no
resultado quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente os custos de
mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças. A finalidade

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 32


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desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para “reparo e manutenção” de item do ativo
imobilizado.

b) Incorreta. Os custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de um item não são


incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, os seguintes custos:
(a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições operacionais
pretendidas pela administração não é utilizado ou está sendo operado a uma capacidade inferior à
sua capacidade total;
(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos do
ativo é estabelecida; e
(c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da entidade.

c) Correta. Segundo o CPC 27 o custo de um item do ativo imobilizado compreende:


(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias
para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre
quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para
finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

d) Incorreta. Apenas os tributos não-recuperáveis fazem parte do custo de aquisição do


imobilizado. Os tributos recuperáveis são lançados como direito no ativo da entidade (ICMS a
Recuperar, PIS/COFINS a Recuperar, IPI a Recuperar etc).

e) Incorreta. O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa
quando o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração.

GABARITO: C

24.(FCC – ACE – TCM/GO – 2015)


A Cia. do Norte importou um novo equipamento fabril que quando em funcionamento
aumentará sua produção em 40%, permitindo a ampliação do seu mercado de atuação. Na
ocasião, a empresa incorreu nos seguintes gastos e desembolsos:

Relação de Gastos Valores (R$)


Valor pago ao fornecedor do equipamento 1.300.000,00
Impostos não recuperáveis e de importação 200.000,00

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 33


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Fretes, seguros incidentes sobre transportes do item 40.000,00


Custo de adequação e preparação para instalação 660.000,00
Honorários de pessoal especializado utilizado na montagem e instalação do equipamento 350.000,00
Custo de instalação e montagem 300.000,00
Gastos de instalações finais com testes de funcionamento 150.000,00

Com base nos dados fornecidos, a empresa deve

(A) registrar em seu Ativo Não Circulante − Imobilizado, o valor de R$ 3.000.000,00.

(B) lançar como Despesas Gerais de Fabricação o valor de R$ 1.500.000,00.

(C) contabilizar como custo do Imobilizado, apenas R$ 1.300.000,00.

(D) debitar em Despesas de Pessoal o montante de R$ 350.000,00.

(E) considerar como Conta de Resultado o valor de R$ 200.000,00.

RESOLUÇÃO:
Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, o custo de um item do ativo imobilizado compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do
local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a
entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante
determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse
período.

Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:


(a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição
de item do ativo imobilizado;
(b) custos de preparação do local;
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
(d) custos de instalação e montagem;
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução
das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o
ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e
(f) honorários profissionais.

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Assim, o custo do equipamento será de:

Preço de Aquisição R$ 1.300.000,00


(+) Impostos Não Recuperáveis R$ 200.000,00
(+) Fretes/Seguros R$ 40.000,00
(+) Custo de Preparação do Local R$ 660.000,00
(+) Honorários Profissionais R$ 350.000,00
(+) Custos de Instalação/Montagem R$ 300.000,00
(+) Custos com Testes R$ 150.000,00
(=) Custo do Imobilizado R$ 3.000.000,00

Assim, correta a alternativa A.

GABARITO: A

25. (CONSULPLAN – Exame de Suficiência – Bacharel – 2018)


Em 02/04/2014, uma empresa adquiriu um computador para ser utilizado por sua secretária por
R$ 8.000. Na data, a empresa pagou R$ 100,00 de frete, R$ 300,00 para instalação dos
programas necessários ao funcionamento do computador e R$ 200,00 para contratar um
antivírus anual. Além disso, o computador veio com garantia de um ano e a empresa adquiriu
garantia estendida por mais um ano, por R$ 100,00. A vida útil econômica do computador no
momento da compra era de oito anos. No entanto, a empresa esperava utilizá-lo por cinco anos
e depois doá-lo. Em 31/12/2016, a administração da empresa realizou o teste de
recuperabilidade de seu computador. Nesta avaliação, ela constatou que o valor presente dos
fluxos de caixa futuros esperados pelo uso do computador era de R$ 2.970. Já o valor líquido de
venda na data era de R$ 3.240,00. Assinale a alternativa que indica o valor contábil do
computador em 31/12/2017 com base nas informações anteriores e de acordo com a NBC TG 27
(R4) – Ativo Imobilizado e a NBC TG 01 (R4) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.
a) R$ 1.620,00.
b) R$ 1.800,00.
c) R$ 2.100,00.
d) R$ 3.240,00.
RESOLUÇÃO:
Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, um imobilizado deve ser mensurado pelo seu custo, que
compreende:

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(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade
incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado
período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.
Computador 8.000
Frete 100
Softwares necessários ao funcionamento 300
CUSTO 8.400
A partir disso vamos calcular o valor contábil em 31/12/2016, quando a entidade realizou o teste
de recuperabilidade.
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
8.400 − 0
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟏𝟒𝟎
5 𝑎𝑛𝑜𝑠 × 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
Com isso, em 31/12/2016 o item estará contabilizado da seguinte forma:
Custo 8.400
( – ) Depreciação Acumulada (4.620) → ref. a 33 meses (2014 a 2016)
( = ) Valor Contábil 3.780
Em 31/12/2016, ao realizar o teste de recuperabilidade do computador, constatou-se valor em
uso era de R$ 2.970 e o valor líquido de venda era de R$ 3.240,00. Assim, conclui-se que o valor
recuperável é de R$ 3.240. Como o valor contábil é superior ao valor recuperável, a entidade
deverá reconhecer uma perda por desvalorização de R$ 540, como demonstrado abaixo.
Custo 8.400
( – ) Depreciação Acumulada (4.620) → ref. a 33 meses (2014 a 2016)
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (540)
( = ) Valor Contábil 3.240
A partir dessa data o valor da depreciação anual será alterado. Vamos verificar seu valor,
considerando que a vida útil restante é de 27 meses (5 anos – 33 meses já depreciados).
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

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3.240 − 0
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟏𝟐𝟎
27 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
Com isso, ao longo de 2017 conta depreciação acumulada sofrerá um aumento de R$ 1.440 (12
meses x R$ 120) e o valor contábil do item em 31/12/2017 será o seguinte:
Custo 8.400
( – ) Depreciação Acumulada (6.060) → ref. a 45 meses (2014 a 2017)
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (540)
( = ) Valor Contábil 1.800
Com isso, correta a alternativa B.
GABARITO: B

MENSURAÇÃO DO CUSTO
O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do
reconhecimento. Se o prazo de pagamento excede os prazos normais de crédito, a diferença entre
o preço equivalente à vista e o total dos pagamentos deve ser reconhecida como despesa com
juros durante o período.

26.(CESPE – Analista – TCE/PR – 2016)


Em janeiro de 2016, com a compra de novos equipamentos para renovar seu parque fabril, uma
indústria pagou à vista R$ 2.500.000, tendo sido o restante dividido em parcelas anuais iguais de
R$ 1.500.000, à taxa de juros de 15% ao ano. Os novos equipamentos foram colocados em uso
ainda em janeiro de 2016 e a estimativa era utilizá-los por 15 anos, prevendo-se, após o uso, um
valor residual de R$ 1.000.000. A empresa utiliza o método linear de depreciação. Na data de
aquisição dos equipamentos, o departamento financeiro elaborou a tabela a seguir, referente às
parcelas a vencer do financiamento.

vencimento valor nominal (R$) valor presente (R$)


2/1/2017 1.500.000 1.304.348
2/1/2018 1.500.000 1.134.216
2/1/2019 1.500.000 986.274
2/1/2020 1.500.000 857.630
2/1/2021 1.500.000 745.765
Total 7.500.000 5.028.233

Assinale a opção correta relativamente à situação hipotética anteriormente descrita.

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A) Se, em janeiro de 2020, o valor contábil líquido do equipamento for inferior ao valor
recuperável, um débito deverá ser feito na conta que representa o ativo.

B) Após o segundo ano de uso, o valor mensal a ser depreciado será superior a R$ 50.000.

C) Em cada período, os juros incorridos do financiamento serão creditados em contas do ativo.

D) Em janeiro de 2016, o saldo da conta que representa o ativo adquirido era superior a R$
9.000.000.

E) Na data da aquisição, a conta redutora do financiamento, no passivo circulante, apresentava


saldo inferior a R$ 200.000.

RESOLUÇÃO:
Vamos analisar as alternativas apresentadas.

a) Incorreta. Quando o valor recuperável é inferior ao valor contábil líquido do equipamento a


entidade deverá reconhecer uma perda por redução ao valor recuperável, que é realizada
mediante o reconhecimento de um lançamento a crédito em conta do ativo (perda por
desvalorização acumulada).

b) Incorreta. O custo do equipamento foi de R$ 7.528.233 (entrada + valor presente das parcelas).
Considerando um valor residual de R$ 1.000.000 e vida útil de 15 anos a depreciação mensal será
é inferior a R$ 50 mil, conforme demonstrado abaixo.

𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙


𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
𝑅$ 7.528.233 − 1.000.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟑𝟔. 𝟐𝟔𝟕. 𝟗𝟔
15 𝑎𝑛𝑜𝑠 × 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
c) Incorreta. Os juros incorridos no período, representado pela diferença entre o valor nominal da
dívida (R$ 7.500.000) e seu valor presente (R$ 5.028.233) será apropriado ao resultado
mensalmente através do seguinte lançamento:

D – Despesa Financeira (Resultado)


C – AVP de Duplicatas a Pagar (Retificadora do Passivo Exigível)

d) Incorreta. Em janeiro de 2016, quando ocorreu a aquisição, vimos que o custo do ativo é de R$
7.528.233.

e) Correta. Na data da aquisição o seguinte lançamento será efetuado pelo adquirente:

D – Equipamentos R$ 7.528.233 (Ativo Imobilizado)


D – AVP de Duplicatas a Pagar R$ 2.471.767 (Retif. do Passivo Exigível)

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C – Caixa R$ 2.500.000 (Ativo Circulante)


C – Duplicatas a Pagar R$ 7.500.000 (Passivo Exigível)

Evidente que parte das contas “Duplicatas a Pagar” e “AVP de Duplicatas a Pagar” são de curto
prazo (passivo circulante) e o restante de longo prazo (passivo não circulante). Assim, em janeiro
de 2016 estará no passivo circulante a parcela exigível em 2/1/2017, cujo valor nominal é de R$
1.500.000 e seu valor presente de R$ 1.304.348. Assim, no Passivo Circulante constará a conta
redutora (Ajuste a Valor Presente) no valor de R$ 195.652,00.

Passivo Circulante
Duplicatas a Pagar R$ 1.500.000
(–) Ajuste a Valor Presente de Duplicatas a Pagar (R$ 195.652)

GABARITO: E

27. (CESPE – Analista – SEGER-ES – 2013)


Com relação ao tratamento contábil estabelecido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis
(CPC) para os ativos imobilizados, assinale a opção correta.
A) No caso de aquisição a prazo de um item do ativo imobilizado, o seu custo deve ser calculado
com base no equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento.
B) A reparação e a manutenção de um ativo evitam a necessidade de depreciá-lo.
C) O método linear é o único método aceito para fins de apropriação do valor depreciável de um
ativo ao longo de sua vida útil.
D) O valor residual não exerce influência na determinação do valor depreciável de um ativo.
E) Os custos de manutenção periódica de um ativo imobilizado são reconhecidos no valor contábil
desse ativo.
RESOLUÇÃO:
Vamos analisar as afirmativas.
a) Correta. Segundo o CPC 27, o custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à
vista na data do reconhecimento. Se o prazo de pagamento excede os prazos normais de crédito,
a diferença entre o preço equivalente à vista e o total dos pagamentos deve ser reconhecida como
despesa com juros durante o período, a menos que seja passível de capitalização de acordo com o
Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos (que trata de apropriação de custos de
empréstimos a ativos qualificáveis).

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 39


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b) Incorreta. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor
contábil, desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a
manutenção de um ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.
c) Incorreta. Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma
sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o
método da linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A
depreciação pelo método linear resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o
seu valor residual não se altere. O método dos saldos decrescentes resulta em despesa
decrescente durante a vida útil. O método de unidades produzidas resulta em despesa baseada no
uso ou produção esperados. A entidade seleciona o método que melhor reflita o padrão do
consumo dos benefícios econômicos futuros esperados incorporados no ativo. Esse método é
aplicado consistentemente entre períodos, a não ser que exista alteração nesse padrão.
d) Incorreta. Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos
o seu valor residual. Com isso, evidente que o valor residual exerce influência no cálculo do valor
depreciável.
e) Incorreta. A entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os
custos da manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no
resultado quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente os custos de
mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças. A finalidade
desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para “reparo e manutenção” de item do ativo
imobilizado.
GABARITO: A

Um ativo imobilizado pode ser adquirido por meio de permuta por ativo não monetário, ou
conjunto de ativos monetários e não monetários. Os ativos objetos de permuta podem ser de
mesma natureza ou de naturezas diferentes. O texto a seguir refere-se apenas à permuta de ativo
não monetário por outro; todavia, o mesmo conceito pode ser aplicado a todas as permutas
descritas anteriormente.

O custo de tal item do ativo imobilizado é mensurado pelo valor justo a não ser que (a) a operação
de permuta não tenha natureza comercial ou (b) o valor justo do ativo recebido e do ativo cedido
não possam ser mensurados com segurança. O ativo adquirido é mensurado dessa forma mesmo
que a entidade não consiga dar baixa imediata ao ativo cedido. Se o ativo adquirido não for
mensurável ao valor justo, seu custo é determinado pelo valor contábil do ativo cedido.

O valor justo de um ativo é mensurável de forma confiável: (a) se a variabilidade da faixa de


mensuração de valor justo razoável não for significativa ou (b) se as probabilidades de várias
estimativas, dentro dessa faixa, puderem ser razoavelmente avaliadas e utilizadas na mensuração

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 40


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do valor justo. Caso a entidade seja capaz de mensurar com segurança tanto o valor justo do ativo
recebido como do ativo cedido, então o valor justo do segundo deve ser usado para mensurar o
custo do ativo recebido, a não ser que o valor justo do primeiro seja mais evidente.

ATIVO ADQUIRIDO SEM VALOR VALOR CONTÁBIL DO


PERMUTA

JUSTO MENSURÁVEL ITEM CEDIDO

ATIVO ADQUIRIDO E CEDIDO VALOR JUSTO DO


COM VALOR JUSTO
MENSURÁVEL ITEM CEDIDO

Vejamos como isso pode cair em sua prova!

28.(FCC – ICMS/GO – 2018)


Uma máquina foi adquirida à vista por R$ 12.500.000,00 e a empresa gastou, adicionalmente, R$
1.000.000,00 na alteração da estrutura do imóvel para fazer a instalação da máquina. O imóvel
utilizado pela empresa é alugado e uma cláusula contratual estabelece que, no final do prazo
contratado, esta deverá fazer a reestruturação necessária para devolver o imóvel nas mesmas
condições do início do contrato. A aquisição ocorreu em 30/06/2015 e a empresa definiu que
utilizará a máquina durante 10 anos, mesmo prazo de vigência do contrato de aluguel do imóvel.
A empresa estima que os gastos para a reestruturação do imóvel, no final do 10º ano,
totalizarão R$ 1.650.000,00 e a taxa de juros vigente era de 10% para o prazo de 10 anos. A
empresa calcula a despesa de depreciação em função do tempo decorrido, tendo em vista que a
máquina funciona sem qualquer interrupção. No início do prazo de utilização da máquina, o
valor residual estimado para sua venda no final da vida útil era R$ 3.750.000,00. Se a vida útil do
equipamento para fins fiscais é definida em 8 anos, a despesa de depreciação evidenciada na
demonstração do resultado de 2015 para esta máquina foi, em reais,
(A) 625.000,00.
(B) 437.500,00.
(C) 487.500,00.
(D) 675.000,00.
(E) 562.500,00.

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RESOLUÇÃO:
O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do
reconhecimento. Se o prazo de pagamento excede os prazos normais de crédito, a diferença entre
o preço equivalente à vista e o total dos pagamentos deve ser reconhecida como despesa com
juros durante o período.
Segundo o enunciado a empresa estima que os gastos para a reestruturação do imóvel, no final do
10º ano, totalizarão R$ 1.650.000,00 e a taxa de juros vigente era de 10% para o prazo de 10 anos.
Sendo assim, temos que trazer este gasto a valor presente.
𝑅$ 1.650.000
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑷𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆 = = 𝑹$ 𝟏. 𝟓𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎
1,1
Com isso podemos calcular o custo de aquisição do item.
Preço de Compra R$ 12.500.000
( + ) Preparação do Local R$ 1.000.000
( + ) Reestruturação do Local R$ 1.500.000
( = ) Custo de Aquisição R$ 15.000.000
Considerando que o valor residual estimado para sua venda no final da vida útil era R$ 3.750.000 e
que sua vida útil é de 10 anos (esqueça a vida útil para fins fiscais), vamos calcular a depreciação
do item.
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
15.000.000 − 3.750.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟏. 𝟏𝟐𝟓. 𝟎𝟎𝟎
10 𝑎𝑛𝑜𝑠
Dado que a aquisição ocorreu em 30/06/2015, o valor da despesa anual de depreciação será de
R$ 562.500 (metade da depreciação anual).
Com isso, correta a alternativa E.
GABARITO: E

29.(FCC – Técnico – SEGEP/MA – 2016)


Em 30/06/2016, a empresa Barlavento S.A. adquiriu um terreno no município de Cataventos,
dando em troca, nesta mesma data, um lote de três barcos à vela adquirido em 30/06/2015. A
transação teve natureza comercial e os valores justos dos ativos cedidos e recebidos podiam ser
mensurados com confiança. De acordo com o Pronunciamento do CPC sobre Ativo Imobilizado,

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 42


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o terreno deveria ter sido registrado no reconhecimento inicial pela empresa Barlavento S.A.
pelo
(A) custo histórico dos três barcos à vela.
(B) custo histórico corrigido em 30/06/2016 dos três barcos à vela.
(C) valor justo em 30/06/2016 do terreno adquirido.
(D) custo de reposição em 30/06/2016 dos três barcos à vela.
(E) valor em uso em 30/06/2016 dos três barcos à vela.
RESOLUÇÃO:
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado, o custo de um item de ativo
imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento.
No entanto, um ativo imobilizado pode ser adquirido por meio de permuta por ativo não
monetário, ou conjunto de ativos monetários e não monetários. Neste caso o custo de tal item do
ativo imobilizado é mensurado pelo valor justo a não ser que (a) a operação de permuta não tenha
natureza comercial ou (b) o valor justo do ativo recebido e do ativo cedido não possam ser
mensurados com segurança.
Zé Curioso: “Professor, e se o valor justo do ativo recebido não for mensurável?”
Se o ativo adquirido não for mensurável ao valor justo, seu custo é determinado pelo valor
contábil do ativo cedido.
Destaca-se que segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27:
26. O valor justo de um ativo é mensurável de forma confiável: (a) se a variabilidade da faixa de
mensuração de valor justo razoável não for significativa ou (b) se as probabilidades de várias
estimativas, dentro dessa faixa, puderem ser razoavelmente avaliadas e utilizadas na mensuração
do valor justo. Caso a entidade seja capaz de mensurar com segurança tanto o valor justo do ativo
recebido como do ativo cedido, então o valor justo do segundo deve ser usado para mensurar o
custo do ativo recebido, a não ser que o valor justo do primeiro seja mais evidente.
Portanto, no caso em tela, considerando que a transação teve natureza comercial e os valores
justos dos ativos cedidos e recebidos podiam ser mensurados com confiança, conclui-se que o
terreno deveria ter sido reconhecido pelo valor justo dos ativos cedidos (barcos à vela).
Como não há esta opção entre as alternativas apresentadas, restaria a alternativa C como correta.
GABARITO: C

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MENSURAÇÃO APÓS O RECONHECIMENTO


Segundo o item 29 do CPC 27, quando a opção pelo método de reavaliação for permitida por lei, a
entidade deve optar pelo método de custo ou pelo método de reavaliação como sua política
contábil e deve aplicar essa política a uma classe inteira de ativos imobilizados.
Como a reavaliação foi proibida no Brasil, a entidade deve aplicar o método do custo aos seus
imobilizados.

MÉTODO DO CUSTO
Após o reconhecimento como ativo, um item do ativo imobilizado deve ser apresentado ao custo
menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

MÉTODO DO VALOR JUSTO


Após o reconhecimento como um ativo, o item do ativo imobilizado cujo valor justo possa ser
mensurado confiavelmente pode ser apresentado, se permitido por lei (não é permitido no Brasil,
atualmente), pelo seu valor reavaliado, correspondente ao seu valor justo à data da reavaliação
menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas subsequentes.
A reavaliação deve ser realizada com suficiente regularidade para assegurar que o valor contábil
do ativo não apresente divergência relevante em relação ao seu valor justo na data do balanço.

30.(CESPE – Perito Criminal – PC/PE – 2016)


Tendo em vista que, de acordo com o CPC 27, do Comitê dos Pronunciamentos Contábeis,
quando permitida por lei, a reavaliação de um item do ativo imobilizado a valor justo,
mensurado de maneira confiável, poderá ser reconhecida no balanço patrimonial, assinale a
opção correta.
A) A redução do valor contábil do ativo em decorrência de reavaliação deverá ser reconhecida em
conta específica de resultado, independentemente de haver saldo na conta de reserva de
reavaliação no patrimônio líquido.
B) Poderá ser reconhecido no balanço patrimonial o valor reavaliado de um bem correspondente
ao seu valor justo na data da reavaliação menos qualquer depreciação e perda por redução ao
valor recuperável que tenham sido acumuladas subsequentemente.
C) Após o item do imobilizado ser reavaliado, não são necessárias futuras atualizações a valor
justo, mesmo que o valor apresente divergência relevante em relação ao seu valor justo na data
do balanço.
D) A reavaliação poderá ser realizada em um único item de um grupo do imobilizado.
E) Quando a reavaliação resultar em aumento do valor contábil do ativo, a contrapartida desse
aumento deverá ser reconhecida em conta de resultado.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 44


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RESOLUÇÃO:
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado.
31. Após o reconhecimento como um ativo, o item do ativo imobilizado cujo valor justo possa ser
mensurado confiavelmente pode ser apresentado, se permitido por lei, pelo seu valor reavaliado,
correspondente ao seu valor justo à data da reavaliação menos qualquer depreciação e perda por
redução ao valor recuperável acumuladas subsequentes. A reavaliação deve ser realizada com
suficiente regularidade para assegurar que o valor contábil do ativo não apresente divergência
relevante em relação ao seu valor justo na data do balanço.
Com isso, correta a alternativa B.
No entanto, lembro a partir de 1° de janeiro de 2008, data de vigência da Lei nº 11.638/2007,
vedou-se às empresas a possibilidade de fazer, de forma espontânea, registros contábeis de
reavaliação de ativos, face à extinção da conta "Reservas de Reavaliação".
GABARITO: B

31. (FGV – Agente de Fiscalização – TCM/SP – 2015)


A administração da Beta S.A., companhia com sede no município de São Paulo/SP, concluiu que
a utilização ou do custo ou do valor justo para mensurar seus ativos imobilizados, conforme
determina o CPC 27, conduziria a uma apresentação tão enganosa da posição financeira e
patrimonial, do desempenho e dos fluxos de caixa da companhia, que entraria em conflito com
o objetivo das demonstrações contábeis estabelecido na Estrutura Conceitual. No entendimento
da administração da companhia, apenas a mensuração pelo custo de reposição poderia
satisfazer esse objetivo. Nesse caso, de acordo com as práticas contábeis brasileiras, a
administração da Beta S.A. deverá:
(A) aplicar o requisito do CPC 27 de mensuração do imobilizado pelo custo, e divulgar a razão pela
qual o tratamento exigido pelo pronunciamento entra em conflito com o objetivo das
demonstrações contábeis;
(B) aplicar o requisito do CPC 27 de mensuração do imobilizado pelo valor justo, e divulgar a razão
pela qual o tratamento exigido pelo pronunciamento entra em conflito com o objetivo das
demonstrações contábeis;
(C) aplicar o requisito do CPC 27 de mensuração do imobilizado ou pelo custo ou pelo valor justo,
pois a Estrutura Conceitual não é um pronunciamento técnico propriamente dito e, portanto, não
define normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração
ou divulgação;

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(D) deixar de aplicar o requisito do CPC 27 de mensuração do imobilizado ou pelo custo ou pelo
valor justo, e divulgar a razão pela qual o tratamento exigido pelo pronunciamento entra em
conflito com o objetivo das demonstrações contábeis;
(E) deixar de aplicar o requisito do CPC 27 de mensuração do imobilizado ou pelo custo ou pelo
valor justo, a menos que existam outras entidades em circunstâncias similares que cumpram esses
requisitos.
RESOLUÇÃO:
Segundo a Estrutura Conceitual Básica, que não é um Pronunciamento Técnico propriamente dito,
pode haver um número limitado de casos em que seja observado um conflito entre a Estrutura
Conceitual e um Pronunciamento Técnico (ou Interpretação ou Orientação). Nesses casos, as
exigências do Pronunciamento Técnico, da Interpretação ou da Orientação específicos devem
prevalecer sobre a Estrutura Conceitual.
Segundo o item 30 do CPC 27 – Ativo Imobilizado, após o reconhecimento como ativo, um item do
ativo imobilizado deve ser apresentado ao custo menos qualquer depreciação e perda por
redução ao valor recuperável acumuladas.
Ressalta-se que segundo o CPC 27 um item do imobilizado pode ser apresentado pelo seu valor
reavaliado, que representa seu valor justo no momento da reavaliação (deduzido de depreciação e
perda por redução ao valor recuperável acumuladas). No entanto, a Lei n° 11.638/07 eliminou a
possibilidade de reavaliação de itens do imobilizado.
Segundo o CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, em circunstâncias
extremamente raras, nas quais a administração vier a concluir que a conformidade com um
requisito de um Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação do CPC conduziria a uma
apresentação tão enganosa que entraria em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis
estabelecido na Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-
Financeiro, mas a estrutura regulatória vigente proibir a não aplicação do requisito, a entidade
deve, na maior extensão possível, reduzir os aspectos inadequados identificados no cumprimento
estrito do Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação do CPC divulgando:
(a) o título do Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação do CPC em questão, a
natureza do requisito e as razões que levaram a administração a concluir que o cumprimento
desse requisito tornaria as demonstrações contábeis tão enganosas e entraria em conflito com o
objetivo das demonstrações contábeis estabelecido na Estrutura Conceitual para Elaboração e
Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro; e
(b) para cada período apresentado, os ajustes de cada item nas demonstrações contábeis que a
administração concluiu serem necessários para se obter uma representação apropriada.

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Com isso, correta a alternativa A!


GABARITO: A

DEPRECIAÇÃO
Cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao custo
total do item deve ser depreciado separadamente.

A entidade deve alocar o valor inicialmente reconhecido de item do ativo imobilizado aos
componentes significativos desse item e deve depreciá-los separadamente. Por exemplo, pode
ser adequado depreciar separadamente a estrutura e os motores de aeronave. De forma similar,
se o arrendador adquire o ativo imobilizado que esteja sujeito a arrendamento mercantil
operacional, pode ser adequado depreciar separadamente os montantes relativos ao custo
daquele item que sejam atribuíveis a condições do contrato de arrendamento mercantil favoráveis
ou desfavoráveis em relação a condições de mercado.

Um componente significativo de um item do ativo imobilizado pode ter a vida útil e o método de
depreciação que sejam os mesmos que a vida útil e o método de depreciação de outro
componente significativo do mesmo item. Esses componentes podem ser agrupados no cálculo da
despesa de depreciação.

Conforme a entidade deprecia separadamente alguns componentes de um item do ativo


imobilizado, também deprecia separadamente o remanescente do item. Esse remanescente
consiste em componentes de um item que não são individualmente significativos. Se a entidade
possui expectativas diferentes para essas partes, técnicas de aproximação podem ser necessárias
para depreciar o remanescente de forma que represente fidedignamente o padrão de consumo
e/ou a vida útil desses componentes.

A entidade pode escolher depreciar separadamente os componentes de um item que não tenham
custo significativo em relação ao custo total do item.

A despesa de depreciação de cada período deve ser reconhecida no resultado a menos que seja
incluída no valor contábil de outro ativo.

A depreciação do período deve ser normalmente reconhecida no resultado. No entanto, por vezes
os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são absorvidos para a produção de outros
ativos. Nesses casos, a depreciação faz parte do custo de outro ativo, devendo ser incluída no seu
valor contábil. Por exemplo, a depreciação de máquinas e equipamentos de produção é incluída
nos custos de produção de estoque. De forma semelhante, a depreciação de ativos imobilizados
usados para atividades de desenvolvimento pode ser incluída no custo de um ativo intangível
reconhecido de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 04 – Ativo Intangível.

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32. (CESPE – Contador – Telebras – 2015)


A depreciação de uma máquina utilizada na produção de determinado ativo não deve ser
reconhecida no resultado, mas deve ser incluída no custo do ativo produzido pela máquina.
( ) CERTO ( ) ERRADO
RESOLUÇÃO:
A despesa de depreciação de cada período deve ser reconhecida no resultado a menos que seja
incluída no valor contábil de outro ativo.
A depreciação do período deve ser normalmente reconhecida no resultado. No entanto, por vezes
os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são absorvidos para a produção de outros
ativos. Nesses casos, a depreciação faz parte do custo de outro ativo, devendo ser incluída no seu
valor contábil. Por exemplo, a depreciação de máquinas e equipamentos de produção é incluída
nos custos de produção de estoque. De forma semelhante, a depreciação de ativos imobilizados
usados para atividades de desenvolvimento pode ser incluída no custo de um ativo intangível
reconhecido de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 04 – Ativo Intangível.
Assim, correta a afirmativa.
GABARITO: C

VALOR DEPRECIÁVEL E PERÍODO DE DEPRECIAÇÃO


O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida
útil estimada.

O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se
as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como
mudança de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis,
Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.

são revisados pelo menos


ao final de cada exercício

valor residual vida útil

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 48


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A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde
que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um
ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.

O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o
valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do
valor depreciável.

O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor
residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no
local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.

A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para
venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a
depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que
o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo
uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.

INÍCIO DA
DISPONÍVEL PARA USO
DEPRECIAÇÃO

MANTIDO PARA VENDA


FIM DA DEPRECIAÇÃO
BAIXADO

Veja como isso pode cair em sua prova!

33. (CESPE – Analista – SE/DF – 2017)


A depreciação de um ativo somente deve ser contabilizada a partir do momento em que o ativo
estiver efetivamente em uso.
( ) CERTO ( ) ERRADO
RESOLUÇÃO:

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A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no
local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.
Assim, incorreta a afirmativa.
GABARITO: E

34.(FCC – ICMS/SC – 2018)


A empresa Monta e Desmonta adquiriu, em 01/01/2016, uma máquina no valor de R$
150.000,00, à vista. Para a aquisição e colocação em funcionamento, a empresa incorreu
adicionalmente nos seguintes gastos:
− Tributos recuperáveis no valor de R$ 20.000,00.
− Gastos com transporte e seguro no valor de R$ 8.000,00.
− Gastos com instalação no valor de R$ 6.000,00.
A empresa estima que incorrerá em gastos no valor de R$ 12.000,00 (equivalentes à vista) para
desinstalar esta máquina ao final de sua vida útil. A vida útil da máquina era 5 anos, sendo que
essa máquina ficou disponível para o uso apenas em 31/03/2016. Ademais, espera-se que ao
final do período de vida útil a máquina valha R$ 14.000,00.
Sabendo que a empresa utiliza o método das cotas constantes, o valor contábil da máquina, em
31/12/2017, era, em reais,
(A) 111.200,00.
(B) 105.300,00.
(C) 111.500,00.
(D) 132.300,00.
(E) 119.300,00.
RESOLUÇÃO:
Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, um imobilizado deve ser mensurado pelo seu custo, que
compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias
para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 50


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(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre
quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para
finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.
A partir disso vamos calcular o custo de aquisição do item.
Preço de Compra R$ 150.000 → preço líquido (sem tributos)
(+) Frete R$ 8.000
(+) Instalação R$ 6.000
(+) Custo de Desinstalação R$ 12.000
(=) Custo de Aquisição R$ 176.000
Considerando que a vida útil da máquina era 5 anos e um valor residual de R$ 14.000, vamos
calcular sua depreciação mensal.
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
176.000 − 14.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟐. 𝟕𝟎𝟎
5 𝑎𝑛𝑜𝑠
Com isso, o valor contábil da máquina, em 31/12/2017, após dois anos de uso, será de:
Custo 176.000,00
( – ) Depreciação Acumulada (56.700) → ref. a 21 meses
( = ) Valor Contábil 119.300
Com isso, correta a alternativa E.
Lembre-se de que o a depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou
seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela
administração. No caso em tela, por exemplo, o item foi depreciado apenas por 9 meses durante
2016.
GABARITO: E

35. (VUNESP – Contador – Pref. SBC/SP – 2018)


Uma empresa apresentou ao seu contador as seguintes informações de um ativo imobilizado
qualquer, que foi adquirido recentemente:
– Data da compra do bem: 1º de janeiro de 2018
– Data do início do seu funcionamento: 28 de fevereiro de 2018

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 51


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– Valor do ativo: R$ 180.000,00


– Valor do frete pago pelo vendedor: R$ 3.600,00
– Valor do ICMS a ser destacado do valor do bem para recuperação: R$ 21.600,00
– Despesas incorridas pela empresa para colocar o bem em funcionamento: R$ 15.900,00
– Segundo os engenheiros da empresa, a vida útil estimada em anos do bem será de: 10 anos
– O valor de realização desse bem ao final será de R$ 28.000,00
Com base nessas informações o contador deverá informar hipoteticamente qual o valor da
depreciação acumulada em 31 de dezembro de 2018, como segue:
NOTA: utilize do critério de arredondamento para chegar no resultado, desprezando portanto os
centavos finais na resposta.
a) R$ 11.292,00
b) R$ 12.192,00
c) R$ 13.200,00
d) R$ 14.525,00
e) R$ 15.000,00
RESOLUÇÃO:
Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, um imobilizado deve ser mensurado pelo seu custo, que
compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias
para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre
quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para
finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.
Sendo assim, vamos calcular o custo do item.
Preço de Compra R$ 180.000
( – ) ICMS a Recuperar (R$ 21.600)
( + ) Despesas p/ colocar o bem em funcionamento R$ 15.900
( = ) Custo de Aquisição R$ 174.300

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Considerando que a vida útil do item é de 10 anos e seu valor residual é de R$ 28.000, vamos
calcular o valor da depreciação anual.
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
174.300 − 28.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟏𝟒. 𝟔𝟑𝟎
10 𝑎𝑛𝑜𝑠
Lembre-se de que a depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja,
quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.
Assim, o item será depreciado apenas de março a dezembro. Assim:
10
𝑫𝒆𝒔𝒑𝒆𝒔𝒂 𝒅𝒆 𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝟐𝟎𝟏𝟖 = 𝑅$ 14.630 × = 𝑹$ 𝟏𝟐. 𝟏𝟗𝟏, 𝟔𝟕
12
Com isso, correta a alternativa B.
GABARITO: B

36. (FGV – Auditor – MPE/AL – 2018)


Uma entidade adquiriu, em 02/01/2013, um veículo para utilizar em seus negócios por R$
40.000. A entidade estimava que a vida útil econômica do veículo era de dez anos, no entanto,
só pretendia utilizá-lo por seis anos e doá-lo. O veículo era utilizado para transporte dos
funcionários na cidade do Rio de Janeiro.
Em 02/01/2016, a entidade passou a oferecer serviços apenas em alguns bairros da cidade, de
modo que a entidade reavaliou a vida útil econômica do veículo e estimou utilizá-lo por mais
cinco anos.
Assinale a opção que indica a depreciação acumulada do veículo, em 31/12/2017, admitindo
que a entidade utiliza o método das quotas constantes e que não houve ajustes decorrentes do
teste de recuperabilidade.
a) R$ 20.000,00.
b) R$ 23.200,00.
c) R$ 25.000,00.
d) R$ 28.000,00.
e) R$ 33.333,00.
RESOLUÇÂO:

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 53


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Quando há reavaliação da vida útil ou do valor residual temos que dividir a resolução da questão
em duas etapas: antes e após a reavaliação. Isso ocorre pois são dados de entrada para o cálculo
da depreciação. Assim:
Antes da Reavaliação
Segundo o enunciado a entidade pretende utilizar o veículo por seis anos e depois doá-lo (valor
residual igual a zero). Assim, vamos calcular o valor contábil do item em 02/01/2016, três anos
após a aquisição do veículo.
Custo R$ 40.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 20.000) → ref. a 3 anos (metade da vida
útil)
( = ) Valor Contábil R$ 20.000

Após a Reavaliação
Considerando que em 02/01/2016 a entidade reavaliou a vida útil econômica do veículo e estimou
utilizá-lo por mais cinco anos vamos verificar qual é o valor da depreciação anual a partir desta
data.
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 = =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
20.000 − 0
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟒. 𝟎𝟎𝟎
5 𝑎𝑛𝑜𝑠
Sendo assim, após dois anos (31/12/2017) a conta Depreciação Acumulada terá um saldo de R$
28.000 (R$ 20 mil referente à depreciação dos três primeiros anos e R$ 8 mil à depreciação dos
dois anos subsequentes à reavaliação), o que torna correta a alternativa D.
GABARITO: D

37. (FGV – Assistente Legislativo – ALERO – 2018)


Uma entidade adquiriu uma máquina, em 01/01/2015, para produção de seu principal produto
por R$ 80.000. A máquina tinha vida útil de dez anos; no entanto, a entidade esperava utilizá-la
por oito anos e vendê-la, ao final do prazo, por R$ 8.000.
Em 02/01/2017, a entidade constatou que máquinas mais modernas estavam sendo produzidas,
de modo que reavaliou suas estimativas, passando a considerar a vida útil de três anos e valor
residual de R$ 5.000, a partir desta data.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 54


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Assinale a opção que indica o valor contábil da máquina, em 31/12/2017, admitindo que a
entidade utilizou o método das quotas constantes para depreciar os seus ativos imobilizados e
que não houve ajustes decorrentes do teste de recuperabilidade.
a) R$ 5.000.
b) R$ 25.000.
c) R$ 37.000.
d) R$ 43.000.
e) R$ 45.400.
RESOLUÇÃO:
Como houve reavaliação da vida útil e do valor residual vamos dividir a resolução da questão em
duas etapas: antes e após a reavaliação.
Antes da Reavaliação
Segundo o enunciado o custo de aquisição foi de R$ 80.000, a máquina tinha vida útil de oito anos
e o valor residual de R$ 8.000. Assim:
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 = =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
80.000 − 8.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟗. 𝟎𝟎𝟎
8 𝑎𝑛𝑜𝑠
Com isso, em 02/01/2017, dois anos após a compra, o item estará contabilizado da seguinte
maneira:
Custo R$ 80.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 18.000) → ref. a 2 anos
( = ) Valor Contábil R$ 62.000

Após a Reavaliação
Considerando que em 02/01/2017 a entidade reavaliou a vida útil do item para 3 anos e seu valor
residual para R$ 5.000, vamos verificar qual é o valor da depreciação anual a partir desta data.
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙𝑙 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 = =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
62.000 − 5.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟏𝟗. 𝟎𝟎𝟎
3 𝑎𝑛𝑜𝑠

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 55


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Desta forma, o valor contábil da máquina, em 31/12/201, será de R$ 43.000, conforme


demonstrado abaixo.
Custo R$ 80.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 37.000) → ref. a 3 anos
( = ) Valor Contábil R$ 43.000
Com isso, correta a alternativa D.
GABARITO: D

38.(FCC – Analista Judiciário – TRT 2ª Região – 2018)


A Cia. Produtora adquiriu, em 31/12/2015, uma máquina por R$ 1.680.000,00, à vista. A vida útil
econômica estimada desta máquina, na data da aquisição, era 12 anos e o valor residual era R$
240.000,00. Em 1/1/2017, a empresa reavaliou a vida útil remanescente da máquina para 10
anos e o novo valor residual esperado era R$ 120.000,00. Com base nessas informações, o valor
contábil da máquina evidenciado no Balanço Patrimonial da Cia. Produtora, em 31/12/2017, foi
de
(A) R$ 1.368.000,00
(B) R$ 1.080.000,00
(C) R$ 1.416.000,00
(D) R$ 1.248.000,00
(E) R$ 1.296.000,00
RESOLUÇÃO:
Sempre que houver revisão na vida útil ou valor residual do item temos que dividir a resolução da
questão em duas partes: antes da revisão e após a revisão.
Antes da Revisão
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
1.680.000 − 240.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟏𝟐𝟎. 𝟎𝟎𝟎
12 𝑎𝑛𝑜𝑠
Assim, considerando que o equipamento foi adquirido em 31/12/2015, seu valor contábil em
31/12/2016 será o seguinte:

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 56


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Custo R$ 1.680.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 120.000) → ref.2016
( = ) Valor Contábil R$ 1.560.000

Após a Revisão
Após a revisão, seja da vida útil ou do valor residual, temos que realizar um novo cálculo para a
despesa anual de depreciação, de acordo com o valor depreciável atual (valor contábil – valor
residual).
Assim:
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
1.560.000 − 120.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟏𝟒𝟒. 𝟎𝟎𝟎
10 𝑎𝑛𝑜𝑠
Com isso, o valor contábil que deveria ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 para
este equipamento era de:
Custo R$ 1.680.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 264.000) → ref.2016 e 2017
( = ) Valor Contábil R$ 1.416.000
Assim, correta a alternativa C.
GABARITO: C

39. (FCC – Analista – SEGEP/MA – 2018)


Em 30/11/2014, a empresa Qualidade S.A. decidiu comprar à vista um maquinário por R$
250.000,00, que para estar pronto para uso foram gastos mais R$ 50.000,00. Apenas em
01/01/2015, o maquinário estava efetivamente pronto para ser utilizado pela empresa. A vida
útil do maquinário foi estabelecida em 10 anos. Em 31/12/2016, após o cálculo da depreciação,
realizou-se o teste de impairment do maquinário e foi determinado que o seu valor em uso era
de R$ 150.000,00 e o seu valor justo líquido das despesas de venda era de R$ 200.000,00. Em
31/12/2016, foram feitas manutenções no maquinário no valor de R$ 5.000,00.
Sabe-se que a vida útil do maquinário não se alterou e a empresa Qualidade S.A. adota o
método de quotas constantes para o cálculo da depreciação. Desse modo, o saldo de
depreciação acumulada em 31/12/2017 era, em reais,
a) 85.000,00.

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b) 80.000,00.
c) 90.000,00.
d) 125.000,00.
e) 75.000,00.
RESOLUÇÃO:
Inicialmente vamos calcular o custo de aquisição do item.
Maquinário R$ 250.000
( + ) Gastos necessários R$ 50.000
( = ) Custo de Aquisição R$ 300.000
A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no
local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. No caso em tela a
depreciação deve se iniciar, portanto, em 01/2015. Com isso vamos calcular o valor da despesa
anual de depreciação até a data do teste de recuperabilidade (31/12/2016).
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
300.000 − 0
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟑𝟎. 𝟎𝟎𝟎
10 𝑎𝑛𝑜𝑠
Assim, em 31/12/2016, dois anos após o início da depreciação do item, o maquinário terá o
seguinte valor contábil.
Custo R$ 300.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 60.000) → ref.2015 e 2016
( = ) Valor Contábil R$ 240.000
Em 31/12/2016, ao realizar o teste de recuperabilidade, a entidade calculou seu valor em uso de
R$ 150.000,00 e o seu valor justo líquido das despesas de venda de R$ 200.000,00. Conclui-se,
portanto, que o valor recuperável é de R$ 200.000.
Como o valor recuperável é inferior ao valor recuperável, a entidade deve reconhecer uma perda
por desvalorização, ajustando seu valor contábil.
Custo R$ 300.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 60.000) → ref.2015 e 2016
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (R$ 40.000)
( = ) Valor Contábil R$ 200.000
A partir disso temos que ajustas o valor da despesa de depreciação, conforme detalhado abaixo.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 58


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𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙


𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
200.000 − 0
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟐𝟓. 𝟎𝟎𝟎
8 𝑎𝑛𝑜𝑠
Desta forma, em 31/12/2017 o item estará contabilizado da seguinte forma:
Custo R$ 300.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 85.000) → ref.2015 a 2017
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (R$ 40.000)
( = ) Valor Contábil R$ 175.000
Assim, correta a alternativa A.
GABARITO: A

40. (FCC – Analista – SABESP – 2018)


A Cia. Garante Tudo adquiriu, em 31/12/2015, uma máquina por R$ 1.800.000,00, à vista. Na
data de aquisição, a vida útil econômica estimada da máquina foi 20 anos e o valor residual foi
R$ 120.000,00. Em 01/01/2017, a Cia. reavaliou a vida útil remanescente para 15 anos e o novo
valor residual esperado para R$ 66.000,00. Sabendo que a Cia. Garante Tudo utiliza o método
das cotas constantes para cálculo da despesa de depreciação, o valor contábil da máquina
evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 foi, em reais,
(A) 1.540.000,00.
(B) 1.606.000,00.
(C) 1.583.250,00.
(D) 1.428.000,00.
(E) 1.568.800,00.
RESOLUÇÃO:
Sempre que houver revisão na vida útil ou valor residual do item temos que dividir a resolução da
questão em duas partes: antes da revisão e após a revisão.
Antes da Revisão
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
1.800.000 − 120.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟖𝟒. 𝟎𝟎𝟎
20 𝑎𝑛𝑜𝑠

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 59


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Assim, considerando que o equipamento foi adquirido em 31/12/2015, seu valor contábil em
31/12/2016 será o seguinte:
Custo R$ 1.800.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 84.000)
( = ) Valor Contábil R$ 1.716.000

Após a Revisão
Após a revisão, seja da vida útil ou do valor residual, temos que realizar um novo cálculo para a
despesa anual de depreciação, de acordo com o valor depreciável atual (valor contábil – valor
residual).
Assim:
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
1.716.000 − 66.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟏𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎
15 𝑎𝑛𝑜𝑠
Com isso, o valor contábil que deveria ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 para
este equipamento era de:
Custo R$ 1.800.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 194.000) → ref. 2016 a 2017
( = ) Valor Contábil R$ 1.606.000
Assim, correta a alternativa B.
GABARITO: B

41. (FCC – Analista Legislativo – ALESE – 2018)


A Cia. Só Lenha adquiriu, em 31/12/2014, um equipamento por R$ 1.120.000,00, à vista. A vida
útil econômica estimada para o equipamento, na data de aquisição, era 12 anos e o valor
residual esperado era R$ 160.000,00. Em 01/01/2016, a empresa reavaliou a vida útil do
equipamento e determinou que a vida útil remanescente seria 10 anos e o novo valor residual
era R$ 80.000,00. Com base nestas informações, o valor contábil evidenciado no Balanço
Patrimonial da Cia. Só Lenha, em 31/12/2017, foi, em reais,
(A) 768.000,00.
(B) 640.000,00.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 60


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(C) 728.000,00.
(D) 808.000,00.
(E) 848.000,00.
RESOLUÇÃO:
Sempre que houver revisão na vida útil ou valor residual do item temos que dividir a resolução da
questão em duas partes: antes da revisão e após a revisão.
Antes da Revisão
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
1.120.000 − 160.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟖𝟎. 𝟎𝟎𝟎
12 𝑎𝑛𝑜𝑠
Assim, considerando que o equipamento foi adquirido em 31/12/2014, seu valor contábil em
31/12/2015 será o seguinte:
Custo R$ 1.120.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 80.000)
( = ) Valor Contábil R$ 1.040.000

Após a Revisão
Após a revisão, seja da vida útil ou do valor residual, temos que realizar um novo cálculo para a
despesa anual de depreciação, de acordo com o valor depreciável atual (valor contábil – valor
residual).
Assim:
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
1.040.000 − 80.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟗𝟔. 𝟎𝟎𝟎
10 𝑎𝑛𝑜𝑠
Com isso, o valor contábil que deveria ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 para
este equipamento era de:
Custo R$ 1.120.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 272.000) → ref. 2015 a 2017
( = ) Valor Contábil R$ 848.000
Assim, correta a alternativa E.
GABARITO: E

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42.(FCC – Analista de Gestão – Pref. Recife/PE – 2019)


A Cia. Produtora adquiriu, em 31/12/2015, um equipamento por R$ 800.000,00, efetuando o
pagamento à vista. Na data da aquisição, a Cia. estimou a vida útil do equipamento em 10 anos
e o valor residual em R$ 80.000,00. Em 1/1/2017, após um ano de uso, a empresa reavaliou a
vida útil do equipamento e determinou que a vida útil remanescente era 15 anos e o valor
residual era R$ 8.000,00. O valor contábil do equipamento evidenciado no Balanço Patrimonial
da Cia. Produtora, em 31/12/2017, foi, em reais,
(A) 694.400,00.
(B) 680.000,00.
(C) 672.000,00.
(D) 701.000,00.
(E) 693.000,00.
RESOLUÇÃO:
Vamos dividir a resolução desta questão em suas etapas, afinal houve revisão, em 1/1/2017, da
vida útil e do valor residual do equipamento.
Antes da Revisão
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
800.000 − 80.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟕𝟐. 𝟎𝟎𝟎
10 𝑎𝑛𝑜𝑠
Assim, considerando que o equipamento foi adquirido em 31/12/2015, seu valor contábil em
31/12/2016 será o seguinte:
Custo R$ 800.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 72.000) → ref. 2016
( = ) Valor Contábil R$ 728.000

Após a Revisão
Em 1/1/2017, após um ano de uso, a empresa reavaliou a vida útil do equipamento e determinou
que a vida útil remanescente era 15 anos e o valor residual era R$ 8.000,00. Assim:
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

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728.000 − 8.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟒𝟖. 𝟎𝟎𝟎
15 𝑎𝑛𝑜𝑠
Com isso, o valor contábil que deveria ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 para
este equipamento era de:
Custo R$ 800.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 120.000) → ref. 2016 e 2017
( = ) Valor Contábil R$ 680.000
Assim, correta a alternativa B.
GABARITO: B

Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade


principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou
comercial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à
diminuição dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo.
Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de
um ativo:
(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do
ativo;
(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de
turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a
manutenção do ativo enquanto estiver ocioso;
(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de
mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo;
(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de
arrendamento mercantil relativos ao ativo.

A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. A
política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após um período
determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros
incorporados no ativo. Por isso, a vida útil de um ativo pode ser menor do que a sua vida
econômica. A estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na
experiência da entidade com ativos semelhantes.

Terrenos e edifícios são ativos separáveis e são contabilizados separadamente, mesmo quando
sejam adquiridos conjuntamente. Com algumas exceções, como as pedreiras e os locais usados
como aterro, os terrenos têm vida útil ilimitada e, portanto, não são depreciados. Os edifícios
têm vida útil limitada e, por isso, são ativos depreciáveis. O aumento de valor de um terreno no
qual um edifício esteja construído não afeta o valor contábil do edifício.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 63


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Se o custo do terreno incluir custos de desmontagem, remoção e restauração do local, essa


porção do valor contábil do terreno é depreciada durante o período de benefícios obtidos ao
incorrer nesses custos. Em alguns casos, o próprio terreno pode ter vida útil limitada, sendo
depreciado de modo a refletir os benefícios a serem dele retirados.
Isso, inclusive, já foi cobrado em prova!

43.(FUNDEP – Contador – INB – 2018)


Com relação ao tratamento contábil para ativos imobilizados, em especial com relação à
determinação dos valores de depreciação, assinale a alternativa INCORRETA.
a) O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e,
se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como
mudança de estimativa contábil.
b) O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na
prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e, por isso, é imaterial
para o cálculo do valor depreciável.
c) A depreciação de um ativo se inicia quando está em condição de funcionamento na forma
pretendida pela administração e deve cessar na data em que é classificado como mantido para
venda ou, ainda, na data em que é baixado, o que ocorrer primeiro.
d) Se o custo de um terreno incluir custos de desmontagem, remoção e restauração do local, essa
porção do valor contábil não é depreciada durante o período de benefícios obtidos ao incorrer
nesses custos, pois o terreno tem vida útil ilimitada.
RESOLUÇÃO:
Terrenos e edifícios são ativos separáveis e são contabilizados separadamente, mesmo quando
sejam adquiridos conjuntamente. Com algumas exceções, como as pedreiras e os locais usados
como aterro, os terrenos têm vida útil ilimitada e, portanto, não são depreciados. Os edifícios têm
vida útil limitada e, por isso, são ativos depreciáveis. O aumento de valor de um terreno no qual
um edifício esteja construído não afeta o valor contábil do edifício.
Se o custo do terreno incluir custos de desmontagem, remoção e restauração do local, essa
porção do valor contábil do terreno é depreciada durante o período de benefícios obtidos ao
incorrer nesses custos. Em alguns casos, o próprio terreno pode ter vida útil limitada, sendo
depreciado de modo a refletir os benefícios a serem dele retirados.
Assim, incorreta a alternativa D.
GABARITO: D

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44. (CESGRANRIO – Profissional Junior – Petrobrás – 2015)


Uma companhia apresentou os seguintes gastos, em reais, incorridos quando da aquisição de
um terreno, sem vida útil definida, para ser utilizado como estacionamento da frota de seus
caminhões:
Custo do terreno, incluindo instalações em péssimo estado de conservação 200.000,00
Custo de demolição das instalações 15.000,00
Remoção do entulho das instalações demolidas 10.000,00
Restauração da área das antigas instalações 35.000,00
Considerando-se somente as informações da companhia e os termos do Pronunciamento
Técnico CPC 27, que trata do ativo imobilizado, aprovado pela Deliberação CVM no 583/2009, o
valor total dessa aquisição, sujeito à incidência da depreciação, em reais, é
(A) 0 (zero)
(B) 10.000,00
(C) 15.000,00
(D) 35.000,00
(E) 60.000,00
RESOLUÇÃO:
Se o custo do terreno incluir custos de desmontagem, remoção e restauração do local, essa
porção do valor contábil do terreno é depreciada durante o período de benefícios obtidos ao
incorrer nesses custos. Em alguns casos, o próprio terreno pode ter vida útil limitada, sendo
depreciado de modo a refletir os benefícios a serem dele retirados.
Com isso, o valor total da aquisição sujeito à depreciação será de:
Custo de Demolição (Preparação do Local) R$ 15.000,00
Custo de Remoção do Entulho (Preparação do Local) R$ 10.000,00
Custo de Restauração (Preparação do Local) R$ 35.000,00
Valor a ser depreciado R$ 60.000,00
Com isso, correta a alternativa E.
GABARITO: E

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45.(CESPE – Analista Judiciário – TRE/PE – 2017)


Com base na NBC TG 27 (ativo imobilizado), assinale a opção correta, em relação à depreciação,
ao valor depreciável e ao período de depreciação.
A) Os normativos contábeis não permitem que o valor residual de um ativo imobilizado seja
aumentado depois de estabelecido.
B) A obsolescência técnica proveniente de mudanças ou as melhorias na produção não são
consideradas na determinação de vida útil de um ativo.
C) O valor depreciável de um ativo imobilizado deve ser apropriado de forma eventual ao longo de
sua vida útil.
D) A depreciação de um ativo imobilizado deve ser interrompida caso ele seja classificado como
ativo mantido para venda.
E) O valor depreciável dos ativos imobilizados é determinado pelo seu valor histórico, antes da
dedução de seu valor residual.
RESOLUÇÃO:
Vamos analisar as alternativas apresentadas.
a) Incorreta. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada
exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser
contabilizada como mudança de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 –
Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. O valor residual de um ativo
pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor residual subsequente for
igual ou superior ao seu valor contábil.
b) Incorreta. Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela
entidade principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência
técnica ou comercial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão
origem à diminuição dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo.
Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de
um ativo:
(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas
do ativo;
(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número
de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o
cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso;

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 66


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(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou


de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo;
(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos
de arrendamento mercantil relativos ao ativo.
c) Incorreta. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo
da sua vida útil estimada.
d) Correta. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando
está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A
depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para
venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a
depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que
o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo
uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.
e) Incorreta. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual.
Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial
para o cálculo do valor depreciável.
GABARITO: D

MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO
O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios
econômicos futuros.
O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final de cada
exercício e, se houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método de
depreciação deve ser alterado para refletir essa mudança. Tal mudança deve ser registrada como
mudança na estimativa contábil, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas
Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.
Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor
depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o
método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método
linear resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se
altere. O método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O
método de unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados. A
entidade seleciona o método que melhor reflita o padrão do consumo dos benefícios econômicos

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 67


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futuros esperados incorporados no ativo. Esse método é aplicado consistentemente entre


períodos, a não ser que exista alteração nesse padrão.
Vamos resolver uma questão que explora vários conhecimentos vistos até aqui!

46. (IADES – Técnico – SES/DF – 2018)


Em contabilidade, a depreciação corresponde à perda de valor que determinados bens sofrem
por uso, obsolescência ou desgaste natural. Conforme estabelecem as normas brasileiras de
contabilidade (NBC TG 27), vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar
de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. A esse respeito,
assinale a alternativa que indica os métodos admitidos pela referida norma contábil.
a) Método da linha reta, método dos saldos decrescentes e método de unidades produzidas.
b) Teste de impairment, método de média ponderada e método de depreciação acelerada.
c) Método dos saldos decrescentes, teste de impairment e método de cotas variáveis.
d) Método da linha reta, método de unidades produzidas e método de custo de manutenção.
e) Método de unidades produzidas, método de cotas constantes e método dos saldos crescentes.
RESOLUÇÃO:
O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios
econômicos futuros.
O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final de cada
exercício e, se houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método de
depreciação deve ser alterado para refletir essa mudança. Tal mudança deve ser registrada como
mudança na estimativa contábil, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas
Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.
Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor
depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o
método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo
método linear resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual
não se altere. O método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida
útil. O método de unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção
esperados. A entidade seleciona o método que melhor reflita o padrão do consumo dos benefícios
econômicos futuros esperados incorporados no ativo. Esse método é aplicado consistentemente
entre períodos, a não ser que exista alteração nesse padrão.
Assim, correta a alternativa A.
GABARITO: A

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 68


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47.(FGV – Contador – MPE/AL – 2018)


Em 01/06/2015, uma sociedade empresária comprou uma máquina para produção de canetas
por R$ 220.000. Na data, ela estimativa utilizar a máquina por cinco anos e vende-la por R$
20.000.
A sociedade empresária estimava utilizar a máquina para produzir um milhão de canetas, do
seguinte modo:
• 2015: 70.000
• 2016: 100.000
• 2017: 250.000
• 2018: 250.000
• 2019: 300.000
• 2020: 30.000.
Assinale a opção que indica o valor da depreciação acumulada da sociedade empresária, em
31/12/2017, admitindo que esta usa o método do benefício gerado para depreciar os seus ativos
imobilizados e que as previsões se confirmaram.
A) R$ 50.000,00.
B) R$ 70.000,00
C) R$ 84.000,00.
D) R$ 92.400,00.
E) R$ 100.000,00.
RESOLUÇÃO:
Segundo o enunciado a entidade usa o método do benefício gerado para depreciar os seus ativos
imobilizados. Temos, portanto, que calcular a depreciação de acordo com a produção de canetas
em cada período em relação à produção total esperada, que é de:
2015 70.000
2016 100.000
2017 250.000
2018 250.000
2019 300.000
2020 30.000
PRODUÇÃO ESPERADA 1.000.000
Como de 2015 a 2017 foram produzidas 420 mil unidades, o valor da depreciação acumulada será:

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 69


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𝑈𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑎𝑠
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 ×
𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎
420.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒄𝒖𝒎𝒖𝒍𝒂𝒅𝒂 = (220.000 − 20.000) × = 𝑹$ 𝟖𝟒. 𝟎𝟎𝟎
1.000.000
Com isso, correta a alternativa C.
GABARITO: C

48. (FGV – Técnico – SEFIN/RO – 2018)


Em 31/12/2014, a Cia. XYZ comprou um veículo para ser utilizado por um de seus diretores, por
R$ 60.000. Na data, a sociedade empresária pagou o seguro anual, no valor de R$ 36.000, e mais
R$ 2.000, para instalar o ar condicionado no veículo.
A sociedade empresária esperava que o veículo fosse utilizado por quatro anos e depois vendido
por R$ 20.000. A legislação permite a depreciação do carro à taxa de 20% ao ano.
Em 31/12/2015, a sociedade empresária passou por uma reestruturação e foi definido que o
veículo passaria a ser utilizado por outro diretor. Ela estima que o veículo seja utilizado por mais
dois anos e não seja aproveitado depois disso.
Assinale a opção que indica, em 31/12/2016, o valor do veículo no Ativo Imobilizado do Balanço
Patrimonial da Cia. XYZ.
(A) R$ 25.000.
(B) R$ 25.750.
(C) R$ 26.800.
(D) R$ 39.250.
(E) R$ 41.000.
RESOLUÇÃO:
Inicialmente vamos calcular o custo de aquisição do item, considerando as disposições do
Pronunciamento Técnico CPC 27, que diz que fazem parte do custo de um imobilizado quaisquer
custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo
ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração.
Assim:

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Preço de Aquisição R$ 60.000


( + ) Instalação do Ar-Condicionado R$ 2.000
( = ) Custo de Aquisição R$ 62.000
Perceba que o valor pago a título de seguro anual é contabilizado no ativo como uma despesa
referente ao exercício seguinte para posterior apropriação ao resultado (despesa de seguro).
Vamos, a partir disso, calcular a depreciação do item, considerando a vida útil econômica (definida
pela própria entidade).
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑅$ 62.000 − 𝑅$ 20.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = = 𝑹$ 𝟏𝟎. 𝟓𝟎𝟎
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙 4 𝑎𝑛𝑜𝑠
Com isso, em 31/12/2015, exatamente um ano após a aquisição do item, o valor contábil do
veículo será de:
Custo R$ 62.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 10.500)
( = ) Valor Contábil R$ 51.500
Nesta data o veículo passou a ser utilizado por outro diretor e sua vida útil remanescente passou a
ser de dois anos e não seja aproveitado depois disso (ou seja, sem valor residual). Neste sentido,
temos que recalcular o valor da depreciação anual.
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
𝑅$ 51.500 − 0
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟐𝟓. 𝟕𝟓𝟎
2 𝑎𝑛𝑜𝑠
Assim, o valor contábil do veículo em 31/12/2016 será de:
Custo R$ 62.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 36.250)
( = ) Valor Contábil R$ 25.750
Assim, correta a alternativa B.
GABARITO: B

49. (FGV – Contador – SMF Niterói-RJ – 2015)


Em 22/07/x0, a Mineradora Delta S.A. recebeu 10 navios cargueiros que havia encomendado
junto ao Estaleiro Épsilon S.A.. A vida útil desses navios é estimada em 20 anos, exceto a dos
motores e a das hélices, cujos custos são significativos em relação ao total dos navios e têm

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vidas úteis estimadas em 10 anos. A recomendação do Estaleiro Épsilon S.A. é de que a cada três
anos os navios passem por uma inspeção completa, a fim de identificar possíveis falhas em suas
peças, para que possam operar com segurança ao longo de toda sua vida útil. A frota teve um
custo de R$ 230 milhões de reais, e foi financiada pela Mineradora Delta S.A. através de um
empréstimo tomado junto ao Banco Digama S.A., nesse mesmo valor, com uma taxa de juros de
10% a.a., a ser quitado em 20 parcelas semestrais. Ao aplicar a essa frota os critérios de
reconhecimento e mensuração de ativos imobilizados, segundo as práticas contábeis adotadas
no Brasil, a Mineradora Delta S.A. deve:
(A) reconhecer os juros do empréstimo junto ao Banco Digama S.A. no custo dos navios;
(B) desconsiderar quaisquer valores residuais que os navios possam ter ao final de suas vidas úteis;
(C) depreciar os navios pelo método da linha reta;
(D) depreciar os motores e as hélices dos navios separadamente;
(E) reconhecer os valores gastos com as inspeções dos navios no resultado do período em que
forem efetuadas.
RESOLUÇÃO:
Questão interessante sobre o Imobilizado. Vamos analisar as alternativas.
a) Incorreta. O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do
reconhecimento. Se o prazo de pagamento excede os prazos normais de crédito, a diferença entre
o preço equivalente à vista e o total dos pagamentos deve ser reconhecida como despesa com
juros durante o período, a menos que seja passível de capitalização de acordo com o
Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos.
b) Incorreta. Pelo contrário, a entidade deve revisar o valor residual e a vida útil do imobilizado
pelo menos ao final de cada exercício.
c) Incorreta. A entidade deve aplicar o método de depreciação que melhor refletir o padrão de
consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros. O método de depreciação aplicado a
um ativo deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício e, se houver alteração
significativa no padrão de consumo previsto, o método de depreciação deve ser alterado para
refletir essa mudança.
d) Correta. Segundo o CPC 27 – Imobilizado, cada componente de um item do ativo imobilizado
com custo significativo em relação ao custo total do item deve ser depreciado separadamente.
e) Incorreta. Segundo o CPC 27 – Imobilizado, quando cada inspeção importante for efetuada, o
seu custo é reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado como uma substituição se

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os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Qualquer valor contábil remanescente do custo


da inspeção anterior (distinta das peças físicas) é baixado.
GABARITO: D

50.(FGV – Agente de Fiscalização – TCM-SP – 2015)


Em 20/09/x1 a Mineradora Ômicron S.A. concluiu a construção de uma unidade de
processamento junto a uma das áreas de exploração de minérios sob sua concessão. As
principais instalações dessa unidade são os galpões de estocagem, a esteira de transporte dos
minérios e as instalações administrativas. A esteira de transporte dos minérios tem uma
expectativa de utilização de 10 anos, ao fim dos quais deverá ser substituída. Além disso, a cada
2,5 anos de uso a esteira deve ser inspecionada em busca de falhas, segundo recomendação do
fabricante. Para as demais instalações, a expectativa é de que sejam utilizadas durante todo o
período restante de concessão da área, que na data de conclusão da construção é de 30 anos.
Segundo o termo de outorga, após o término do período de concessão da exploração, a
companhia terá até seis meses para desmontar e remover suas instalações e reparar o local. Ao
aplicar a essa unidade os critérios de reconhecimento e mensuração de ativos imobilizados de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Mineradora Ômicron S.A. deve:
(A) reconhecer as instalações em conjunto, como um único item do ativo imobilizado;
(B) reconhecer os valores gastos com as inspeções da esteira de transporte dos minérios no
resultado do período em que as inspeções forem efetuadas;
(C) desconsiderar quaisquer valores residuais que as instalações possam ter ao final de suas vidas
úteis;
(D) estimar os custos de desmontagem e remoção das instalações e de restauração do local após o
término do período de concessão, e adicioná-los ao custo inicial das instalações;
(E) depreciar as instalações pelo método da linha reta.
RESOLUÇÃO:
Vamos analisar as alternativas apresentadas separadamente.
a) Incorreta. A entidade não deve reconhecer as instalações em conjunto, mas separadamente,
depreciando-os conforme suas respectivas vidas úteis (e eventuais valores residuais).
b) Incorreta. Segundo o CPC 27, item 14, o custo da realização regular de inspeções importantes
em busca de falhas deve ser reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado.

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c) Incorreta. Muito pelo contrário, o valor residual será considerado no cálculo da depreciação do
item.
d) Correta. Segundo o CPC 27, item 16, o custo de um item do ativo imobilizado compreende,
dentre outros, a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de
restauração do local no qual este está localizado.
e) Incorreta. A entidade deve selecionar o método de depreciação (linha reta, saldos decrescentes
etc) que melhor reflita o padrão do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados
incorporados no ativo. Esse método é aplicado consistentemente entre períodos, a não ser que
exista alteração nesse padrão.
GABARITO: D

51. (FGV – ISS-Cuiabá – 2014)


Em 01/01/2011, uma entidade adquiriu móveis para seu escritório no valor de R$ 50.000,00. Os
móveis têm vida útil estimada em seis anos e, ao final do sexto ano, a entidade pretende doá-
los. Na data, são estimados gastos de R$ 2.000,00 (a valor presente) com a remoção.
O frete para a entrega dos móveis é de R$ 500,00, e os custos de montagem, de R$ 400,00. No
entanto, no momento em que a entrega foi feita, o funcionário da loja arranhou a parede, e a
entidade incorreu em gastos de R$ 1.000,00 para pintá-la novamente. Como pedido de
desculpas, o funcionário não cobrou pela montagem dos móveis.
O valor contábil dos móveis, em 31/12/2013, era de
(A) R$ 25.250,00.
(B) R$ 26.250,00.
(C) R$ 26.950,00.
(D) R$ 26.450,00.
(E) R$ 23.750,00.
RESOLUÇÃO:
Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, o custo de um item do ativo imobilizado compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

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(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade
incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado
período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.
Assim, em tese o custo do imobilizado em tela seria composto por: preço de aquisição, frete, custo
de montagem e remoção. Ocorre que no momento da entrega o funcionário da loja arranhou a
parede e com isso o funcionário não cobrou pela montagem dos móveis. Assim, o custo do
Imobilizado será de:
Preço de Aquisição R$ 50.000,00
( + ) Frete R$ 500,00
( + ) Custo de Remoção R$ 2.000,00
( = ) Custo Total R$ 52.500,00
O gasto de R$ 1.000,00 para pintar a parede não deve ser ativado, pois trata-se de um valor
anormal, devendo ser apropriado como despesa do período.
A partir disso vamos calcular o valor contábil dos móveis em 31/12/2013, ou seja, três anos após a
compra.
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
𝑅$ 52.500 − 0
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟖. 𝟕𝟓𝟎, 𝟎𝟎
6 𝑎𝑛𝑜𝑠
Assim, o valor contábil em 31/12/2013 será de:
Custo R$ 52.500,00
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 26.250,00)
( = ) Valor Contábil R$ 26.250,00
Com isso, correta a alternativa B.
GABARITO: B

52. (FGV – ISS-Recife – 2014)


Uma entidade comprou, em 01/07/2011, numerosas máquinas para utilizar em seu negócio, no
valor de R$ 40.000,00. O frete da entrega foi de R$ 400,00, pagos pelo fornecedor.
Adicionalmente, a entidade incorreu em R$ 800,00 para instalar as máquinas, R$ 500,00 para
desmontar as máquinas que já estavam na fábrica e R$ 200,00 para um caminhão levar as
máquinas antigas até um depósito.

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Além disso, uma vez que as máquinas eram novas no mercado, a entidade contratou um
especialista para orientar e treinar os funcionários sobre tal uso durante o primeiro mês de
funcionamento. Os honorários foram de R$ 2.000,00.
Na data da compra, a entidade pretendia utilizar as máquinas por cinco anos e, depois desses
anos, doá-las. É estimado que o valor da remoção das máquinas seja de R$ 1.400,00.
O valor contábil das máquinas em 31/12/2013 era de
(A) R$ 16.880,00.
(B) R$ 21.100,00.
(C) R$ 21.450,00.
(D) R$ 22.100,00.
(E) R$ 22.450,00.
RESOLUÇÃO:
Questão interessante que envolve conceitos do CPC 27 – Ativo Imobilizado. Segundo este
Pronunciamento, o custo de um item do ativo imobilizado compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade
incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado
período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.
Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:
(a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição
de item do ativo imobilizado;
(b) custos de preparação do local;
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
(d) custos de instalação e montagem;
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução
das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o
ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e

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(f) honorários profissionais.


Assim, comporão o custo do Imobilizado:
Preço de aquisição R$ 40.000,00
( + ) Custo de Instalação R$ 800,00
( + ) Custo de Remoção R$ 1.400,00
( = ) Custo do Imobilizado R$ 42.200,00
Eu quero que você perceba três detalhes:
1. O frete não compõe o custo, pois foi pago pelo Fornecedor.
2. O custo de desmontagem e transporte das máquinas que estavam na fábrica também não irá
compor o custo das máquinas adquiridas, afinal fazem parte do próprio custo destas máquinas
que estão sendo removidas!
3. O custo de treinamento não fará parte do custo do imobilizado, veja os exemplos que não
são custos de um item do ativo imobilizado:
(a) custos de abertura de nova instalação;
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e
atividades promocionais);
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes
(incluindo custos de treinamento); e
(d) custos administrativos e outros custos indiretos.
A partir disso basta calcular seu valor contábil em 31/12/2013. O enunciado informou que a vida
útil das máquinas é de 5 anos. Assim, de 01/07/2011 a 31/12/2013 se passaram 2,5 anos e o valor
contábil da máquina será de:
Custo R$ 42.200,00
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 21.100,00)
( = ) Valor Contábil R$ 21.100,00
GABARITO: B

53. (FCC – Analista Judiciário – TJ-AP – 2014)


Uma máquina foi adquirida à vista em 01/01/2012 por R$ 15.000.000,00 e será instalada em um
local alugado pela empresa. A empresa estima que utilizará esta máquina por 8 anos e no final
deste prazo de utilização, a máquina poderá ser vendida por R$ 2.000.000,00.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 77


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No final do 8º ano, a empresa retirará a máquina do local e, consta no contrato de aluguel que a
empresa deverá devolver a localidade nas mesmas condições em que a recebeu no início do
contrato de aluguel. Para fazer a desmontagem, remover a máquina e reestruturar o imóvel, a
empresa projeta que incorrerá em gastos no valor de R$ 1.000.000,00 e a taxa acumulada de
juros, para a empresa, projetada para os próximos 8 anos é 25%. A utilização da máquina ocorre
de forma contínua durante 24 horas por dia, em função da atividade da empresa e esta, utiliza o
método das cotas constantes para o cálculo da depreciação.
O valor contábil da máquina a ser apresentado no Balanço Patrimonial em 31/12/2012 e o valor
da Despesa de Depreciação apresentado na Demonstração do Resultado do ano de 2012 foram,
respectivamente,
(A) R$ 14.075.000,00 e R$ 1.725.000,00.
(B) R$ 13.375.000,00 e R$ 1.625.000,00.
(C) R$ 11.375.000,00 e R$ 1.625.000,00.
(D) R$ 13.125.000,00 e R$ 1.875.000,00.
(E) R$ 13.275.000,00 e R$ 1.725.000,00.
RESOLUÇÃO:
Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, o custo de um item do ativo imobilizado compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias
para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade
incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período
para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.
No entanto, devemos calcular o valor da desmontagem de R$ 1.000.000,00 na data atual
utilizando a taxa acumulada de juros de 25%. Apenas o valor atual dos custos de desmontagem
será apropriado ao custo do imobilizado.
𝑅$ 1.000.000,00
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑨𝒕𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟖𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎
1,25
Assim, o custo do imobilizado será de R$ 15.800.000,00 e apresentará o seguinte lançamento:

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D – Imobilizado R$ 15.800.000,00 (Ativo Não Circulante)


D – Ajuste a Valor Presente de Provisões R$ 200.000,00 (Retif. do Passivo)
C – Provisão para Custos de Desmontagem R$ 1.000.000,00 (Passivo)
C – Caixa R$ 15.000.000,00 (Ativo Circulante)
Agora que definimos o valor do custo do imobilizado vamos verificar o valor de sua depreciação
em 2012!
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
𝑅$ 15.800.000 − 𝑅$ 2.000.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟏. 𝟕𝟐𝟓. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎
8 𝑎𝑛𝑜𝑠
Como a aquisição ocorreu em 01/01/2012, o valor contábil do imobilizado em 31/12/2012 será de:
Custo R$ 15.800.000,00
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 1.725.000,00)
( = ) Valor Contábil R$ 14.075.000,00
GABARITO: A

54.(ESAF – AFRFB – 2012)


A Cia. Gráfica Firmamento adquire uma máquina copiadora, em 02/01/2008, pelo valor de R$
1,2 milhões, com vida útil estimada na capacidade total de reprodução de 5 milhões de cópias. A
expectativa é de que, após o uso total da máquina, a empresa obtenha por este bem o valor de
R$ 200.000,00, estabelecendo um prazo máximo de até 5 anos para atingir a utilização integral
da máquina.
No período de 2008/2009, a empresa executou a reprodução de 2.500.000 das cópias esperadas
e no decorrer de 2010 foram reproduzidas mais 1.300.000 cópias. Ao final de 2010, o
Departamento de Gestão Patrimonial da empresa determina como valor recuperável desse ativo
R$ 440.000,00.
Com base nos dados fornecidos, é possível afirmar que
a) o valor depreciável dessa máquina é de R$ 1.000.000,00.
b) o saldo da depreciação acumulado em 2010 é de R$ 720.000,00.
c) em 2010 a empresa deve registrar como despesa de depreciação o valor de R$ 640.000,00.
d) o valor líquido dessa máquina ao final de 2010 é R$ 240.000,00.
e) ao final de 2010 a empresa deve reconhecer uma perda estimada de R$ 200.000,00.

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RESOLUÇÃO:
A depreciação que usaremos aqui será pelo método das unidades produzidas, que se relaciona
com a quantidade de unidades produzidas. No caso, será a quantidade de cópias que a máquina
possui. Assim, vamos calcular o valor depreciável do bem:
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 = 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝐵𝑒𝑚 – 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 = 𝑅$ 1.200.000,00 – 𝑅$ 200.000,00
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 = 𝑅$ 1.000.000,00
Aqui a gente achou a resposta correta (alternativa “A”), mas vamos continuar a analisar a questão
para desmentir as outras afirmativas.
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝑅$ 1.000.000
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 = = = 𝑅$ 0,20 𝑝𝑜𝑟 𝑐ó𝑝𝑖𝑎
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐶ó𝑝𝑖𝑎𝑠 5 𝑚𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠
No período de 2008/2009, a empresa executou a reprodução de 2.500.000 das cópias esperadas e
no decorrer de 2010 foram reproduzidas mais 1.300.000 cópias, assim a depreciação desses
períodos será de:
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜2008/09 = 2.500.000 𝑑𝑒 𝑐ó𝑝𝑖𝑎𝑠 × 𝑅$ 0,20 = 𝑅$ 500.000,00

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜2010 = 1.300.000 𝑑𝑒 𝑐ó𝑝𝑖𝑎𝑠 × 𝑅$ 0,20 = 𝑅$ 260.000,00


O valor contábil ao final de 2010 será, portanto:
Custo do Bem R$ 1.200.000,00
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 760.000,00)
= Valor Contábil R$ 440.000,00
Perceba que ao final de 2010 seu valor contábil é igual ao valor recuperável, e a empresa não deve
reconhecer nenhuma perda.
GABARITO: A

55. (CESPE – Analista Judiciário – TRT/TO – 2017)


De acordo com os padrões contábeis do CPC, para os itens do imobilizado que não tenham sido
totalmente depreciados, a depreciação deverá cessar na data em que o

A) valor residual do ativo for menor que o seu valor contábil.

B) ativo estiver disponível para uso, mas não tenha começado ainda a ser utilizado.

C) ativo for classificado como mantido para venda.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 80


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D) ativo se tornar ocioso ou for retirado do seu uso normal.

E) ativo estiver sujeito a manutenções preventivas e corretivas que preservem as suas condições
originais.

RESOLUÇÃO:

Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27 a depreciação do ativo se inicia quando este está
disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma
pretendida pela administração.

Por outro lado, a depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como
mantido para ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro.

Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a
não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de
depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.

Assim, correta a alternativa C.

GABARITO: C

56.(CESPE – Técnico Judiciário – TRE-BA – 2017)


Em relação à depreciação de bens e aos respectivos métodos e cálculo de quotas, assinale a
opção correta.

A) A quota de depreciação é o valor resultante da aplicação da taxa sobre o valor correspondente


ao custo de aquisição do bem.

B) A aplicação do método de depreciação denominado soma dos algarismos dos anos resulta em
quotas crescentes ou decrescentes de depreciação.

C) O método de depreciação escolhido deve ser utilizado durante toda a vida útil do ativo, a fim de
que sejam mantidas a uniformidade e comparabilidade das informações.

D) O cálculo das quotas de depreciação e a respectiva contabilização devem ter como referência o
mês em que o bem tenha sido incorporado ao ativo da entidade.

E) Se a depreciação acumulada alcançar 100% do valor depreciável, as quotas deverão continuar a


ser calculadas, desde que o bem ainda esteja em uso na entidade.

RESOLUÇÃO:

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Vamos analisar as alternativas apresentadas.

a) Incorreta. A quota de depreciação é o valor resultante da aplicação da taxa sobre o valor


correspondente ao valor depreciável, ou seja, custo deduzido do valor residual.

b) Correta. O método cole, ou método das somas dos dígitos, geralmente implica em quotas
decrescentes de depreciação. No entanto, há a aplicação, embora rara, de cotas crescentes. Como
exemplo vamos verificar como seria o cálculo da depreciação para um item cuja vida útil é de 5
anos.

Cole pelas Quotas Decrescentes (regra geral)


5
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜1° 𝑎𝑛𝑜 = × 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙
15
4
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜2° 𝑎𝑛𝑜 = × 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙
15
3
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜3° 𝑎𝑛𝑜 = × 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙
15
2
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜4° 𝑎𝑛𝑜 = × 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙
15
1
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜5° 𝑎𝑛𝑜 = × 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙
15

Cole pelas Quotas Decrescentes (regra geral)


1
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜1° 𝑎𝑛𝑜 = × 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙
15
2
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜2° 𝑎𝑛𝑜 = × 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙
15
3
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜3° 𝑎𝑛𝑜 = × 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙
15
4
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜4° 𝑎𝑛𝑜 = × 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙
15
5
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜5° 𝑎𝑛𝑜 = × 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙
15
c) Incorreta. O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final
de cada exercício e, se houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método de
depreciação deve ser alterado para refletir essa mudança.

d) Incorreta. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja,
quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 82


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e) Incorreta. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor residual subsequente for igual
ou superior ao seu valor contábil. Em outras palavras, se a depreciação acumulada alcançar 100%
do valor depreciável, as quotas deverão ser suspensas.

GABARITO: B

57. (FCC – AFRE – SEFAZ-MA – 2016)


O preço de aquisição de um equipamento de produção foi R$ 9.000.000,00, o pagamento da
compra ocorreu à vista em 31/12/2013 e o mesmo entrou em funcionamento na mesma data. A
empresa definiu a vida útil do equipamento em 8 anos de utilização e calcula sua despesa de
depreciação em função do tempo decorrido. Na data da aquisição o valor residual no final do
prazo de vida útil foi estimado em R$ 1.120.000,00.

No início do ano de 2015, a empresa reavaliou a vida útil remanescente do equipamento para 5
anos, em função de alteração na sua política de substituição do equipamento, e estimou que o
valor residual no final desta nova vida útil seria R$ 1.205.000,00. A análise feita pela empresa no
final de 2014 identificou que não havia necessidade de redução do valor contábil do
equipamento.

Para fins fiscais a vida útil do equipamento é definida em 10 anos. O valor contábil que deveria
ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2015 para este equipamento foi, em reais:

(A) R$ 7.030.000,00.

(B) R$ 6.750.000,00.

(C) R$ 7.200.000,00.

(D) R$ 6.653.000,00.

(E) R$ 5.757.000,00.

RESOLUÇÃO:
Quando há reavaliação da vida útil do item (e/ou de seu valor residual) temos que dividir a
resolução da questão em partes: antes e após a reavaliação.

Antes da Reavaliação:

A depreciação anual será de R$ 985.000,00, conforme demonstrado abaixo.

𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙


𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

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𝑅$ 9.000.000,00 − 𝑅$ 1.120.000,00
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟗𝟖𝟓. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎
8 𝑎𝑛𝑜𝑠
Com isso, no início de 2015, data da reavaliação, o valor contábil do item era de:

Custo de Aquisição R$ 9.000.000,00


(–) Depreciação Acumulada (R$ 985.000,00)
(=) Valor Contábil R$ 8.015.000,00

Após a Reavaliação:

Sempre que há reavaliação na vida útil e/ou valor residual do item temos que calcular uma nova
depreciação anual do ativo em análise. Perceba que o valor depreciável (numerador da equação)
passa a ser igual ao valor contábil atual deduzido no valor residual. Assim:

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙


𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
𝑅$ 8.015.000,00 − 𝑅$ 1.205.000,00
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟏. 𝟑𝟔𝟐. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎
5 𝑎𝑛𝑜𝑠
Assim, o valor contábil no Balanço Patrimonial de 31/12/2015 será de:

Custo de Aquisição R$ 9.000.000,00


(–) Depreciação Acumulada (R$ 2.347.000,00)
(=) Valor Contábil R$ 6.653.000,00

GABARITO: D

58.(FCC – Contador – DPE/AM – 2018)


A empresa Profile S.A. adquiriu, em 31/12/2015, uma máquina por R$ 420.000,00 à vista.
Adicionalmente, a empresa incorreu em gastos para instalação adequada da mesma no valor de
R$ 60.000,00. Na data da aquisição, a empresa definiu que a vida útil econômica da máquina
seria 6 anos e o valor residual esperado no final da vida útil seria R$ 30.000,00. A empresa adota
o método das cotas constantes para cálculo da depreciação.

Em 30/06/2017, a empresa Profile S.A. vendeu esta máquina por R$ 350.000,00 à vista. O
resultado apurado na venda da máquina foi, em reais,

(A) 57.500,00 positivos.

(B) 70.000,00 negativos.

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(C) 27.500,00 positivos.

(D) 17.500,00 negativos.

(E) 12.500,00 positivos.

RESOLUÇÃO:
Segundo o enunciado a entidade adquiriu uma máquina pelo valor de R$ 420, incorrendo custos
de instalação de R$ 60 mil. Com isso, conclui-se que o custo total do imobilizado foi de R$ 480 mil.
A partir disso vamos analisar o valor da despesa anual de depreciação.

𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙


𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
480.000 − 30.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟕𝟓. 𝟎𝟎𝟎
6 𝑎𝑛𝑜𝑠
Assim, o valor contábil do item será, em 31/06/2017, de:

Custo R$ 480.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 112.500) → R$ 75.000 x 1,5 ano
( = ) Valor Contábil R$ 367.500

Como, a empresa Profile S.A. vendeu esta máquina por R$ 350.000, valor inferior ao valor contábil
do item, conclui-se que houve uma perda de capital de R$ 17.500.

Com isso, correta a alternativa D.

GABARITO: D

59.(FCC – Contador – DPE/AM – 2018)


Em 31/12/2014, a Cia. Só Concreto adquiriu um equipamento por R$ 1.300.000,00 à vista. Na
data da aquisição, a Cia. Estimou que a vida útil econômica seria 10 anos e o valor residual
esperado seria R$ 300.000,00. Em 01/01/2016, a empresa reavaliou a vida útil econômica
remanescente para 8 anos e o valor residual para R$ 200.000,00.

Sabendo que a empresa utiliza o método das cotas constantes para cálculo da depreciação, o
valor contábil apresentado pela Cia. Só Concreto, no Balanço Patrimonial de 31/12/2016, foi, em
reais,

(A) 825.000,00.

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(B) 1.100.000,00.

(C) 1.075.000,00.

(D) 1.025.000,00.

(E) 875.000,00.

RESOLUÇÃO:
Sempre que houver revisão na vida útil ou valor residual do item temos que dividir a resolução da
questão em duas partes: antes da revisão e após a revisão.

Antes da Revisão

𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙


𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
1.300.000 − 300.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟏𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎
10 𝑎𝑛𝑜𝑠
Assim, considerando que o equipamento foi adquirido em 31/12/2014, seu valor contábil em
31/12/2015 será o seguinte:

Custo R$ 1.300.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 100.000)
( = ) Valor Contábil R$ 1.200.000

Após a Revisão

Após a revisão, seja da vida útil ou do valor residual, temos que realizar um novo cálculo para a
despesa anual de depreciação, de acordo com o valor depreciável atual (valor contábil – valor
residual).

Assim:

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙


𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
1.200.000 − 200.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟏𝟐𝟓. 𝟎𝟎𝟎
8 𝑎𝑛𝑜𝑠
Com isso, o valor contábil que deveria ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2016 para
este equipamento era de:

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Custo R$ 1.300.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 225.000) → ref. 2015 a 2016
( = ) Valor Contábil R$ 1.075.000

Assim, correta a alternativa C.

GABARITO: C

60. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/PE – 2017)


A depreciação de elementos do ativo imobilizado com vida útil econômica limitada

A) é influenciada pela existência ou pelo exercício de duração ilimitada.

B) deve ser determinada pela diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor
contábil do item.

C) é realizada para elementos patrimoniais de direitos de propriedades e bens intangíveis.

D) é realizada para elementos de recursos naturais esgotáveis, e a principal causa da redução do


seu valor é a exploração.

E) é feita para elementos patrimoniais tangíveis e pode dar-se devido a múltiplas causas.

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar as alternativas apresentadas.

a) Incorreta. A depreciação é realizada de acordo com a vida útil do item. Ou seja, relaciona-se
com o uso limitado do bem.

b) Incorreta. Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos
o seu valor residual.

c) Incorreta. A amortização é realizada para elementos patrimoniais de direitos de propriedades e


bens intangíveis.

d) Incorreta. A exaustão é realizada para elementos de recursos naturais esgotáveis, e a principal


causa da redução do seu valor é a exploração.

e) Correta. Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua


vida útil.

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Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade


principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou
comercial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à
diminuição dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo.
Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de
um ativo:
(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas
do ativo;
(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número
de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o
cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso;
(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou
de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo;
(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos
de arrendamento mercantil relativos ao ativo.
GABARITO: E

61. (FCC – Técnico – Contador – Teresina-PI – 2016)


No dia 01/12/2012 uma empresa adquiriu um caminhão por R$ 400.000,00 para realizar a
entrega dos produtos vendidos aos seus clientes e efetuou o pagamento à vista. A empresa
incorreu adicionalmente nos seguintes gastos necessários para que o caminhão entrasse em
operação, os quais também foram pagos à vista:

− Gastos para aquisição de uma carroceria com características específicas para a acomodação
dos produtos: R$ 235.000,00.

− Gastos com serviços de mão de obra para instalação da carroceira: R$ 90.000,00.

A vida útil do caminhão para fins fiscais é definida em 5 anos e o mesmo entrou em operação
em 02/01/2013. A empresa estimou a vida útil em 625.000 quilômetros e espera vender o
caminhão, no final do período de utilização, pelo valor líquido de R$ 100.000,00. Durante o ano
de 2013 o veículo rodou 200.000 quilômetros realizando entregas e a empresa calcula a despesa
de depreciação em função da quilometragem rodada. O valor da despesa de depreciação
apropriado ao resultado do ano de 2013 foi, em reais,

(A) 128.000,00.

(B) 203.200,00.

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(C) 200.000,00.

(D) 127.000,00.

(E) 145.000,00.

RESOLUÇÃO:
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27, o custo de um item do ativo imobilizado compreende:

(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade
incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado
período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

Desta forma, o custo total do imobilizado é de R$ 725.000,00, compreendendo o valor do


caminhão (R$ 400 mil), carroceria (R$ 235 mil) e sua instalação (R$ 90 mil).

A entidade definiu que a vida útil do caminhão é de 625.000 quilômetros. Assim, o valor da
despesa de depreciação por km rodado será de:

𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙


𝐷𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑘𝑚 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
𝑅$ 725.000,00 − 𝑅$ 100.000,00
𝑫𝒆𝒔𝒑𝒆𝒔𝒂 𝒅𝒆 𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝒑𝒐𝒓 𝒌𝒎 = = 𝑹$ 𝟏, 𝟎𝟎
625.000 𝑘𝑚
Como em 2103 o veículo rodou 200.000 quilômetros, conclui-se que o valor apropriado ao
resultado como despesa de depreciação foi de R$ 200.000,00.

GABARITO: C

62.(FCC – Analista – TRT – 2016)


A empresa Manutenção S.A. alterou seu método de depreciação em todos os exercícios, nos
últimos três anos. É correto afirmar que

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 89


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(A) uma vez escolhido o método de depreciação, a empresa não poderia ter mudado o critério, em
decorrência das normas contábeis exigirem sua aplicação, por toda vida útil do bem.

(B) o método de depreciação deve ser mudado sempre que houver mudança nas vendas de
produtos, refletindo a sazonalidade, estando correto o procedimento.

(C) a legislação prevê obrigatoriamente a mudança de critérios anualmente de acordo com a


evolução da produção de bens da empresa, estando inadequada a mudança.

(D) a depreciação é uma estimativa do desgaste do bem e sempre que a empresa entender que
existe um método que melhor adeque os resultados à estratégia da empresa deve ser modificado.

(E) o método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado, pelo menos, ao final de cada
exercício e, se houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método deve ser
modificado.

RESOLUÇÃO:
Vamos analisar as alternativas apresentadas.

a) Incorreta. O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos
benefícios econômicos futuros, e deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício e, se
houver alteração significativa no padrão de consumo previsto inicialmente. Caso isso ocorra o
método de depreciação deve ser alterado para refletir essa mudança.

b) Incorreta. Não há nenhuma relação entre o método de depreciação e a mudança de vendas de


produtos. A relação do método de depreciação se dá com o padrão de consumo daquele bem que
está sendo depreciado.

c) Incorreta. Pura invenção da banca! Fica até constrangedor comentar algo a respeito!

d) Incorreta. Não é em função do resultado que o método de depreciação é escolhido e sim em


função do padrão de consumo! Por exemplo, há a possibilidade de escolha pelo método da linha
reta, saldos decrescentes, método das unidades produzidas etc.

e) Correta. É o que vimos nos comentários da alternativa A!

GABARITO: E

63. (FCC – Analista – TST – 2017)


Uma máquina foi adquirida em 30/06/2013 pelo valor de R$ 17.700.000,00, o qual foi pago após
18 meses da data da aquisição. A taxa de juros implícita na compra foi 0,924% ao mês que

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corresponde a 18% no prazo concedido pelo vendedor da máquina. A empresa definiu a vida útil
da máquina em 10 anos de utilização e calcula a despesa de depreciação em função do tempo
decorrido. No início do prazo de utilização da máquina a empresa identificou que o valor
residual estimado para sua venda no final da vida útil seria R$ 3.000.000,00. No início do ano de
2016 a empresa identificou que o valor residual no final da vida útil foi reduzido para R$
1.500.000,00. Sabendo-se que não houve necessidade de redução do valor contábil da máquina
e que a vida útil da mesma para fins fiscais é definida em 8 anos, o valor contábil evidenciado no
Balanço Patrimonial de 31/12/2016 para esta máquina foi, em reais,

(A) 9.750.000,00.

(B) 12.555.000,00.

(C) 12.355.000,00.

(D) 10.600.000,00.

(E) 8.437.500,00.

RESOLUÇÃO:
Quando há revisão da vida útil e/ou do valor residual temos que dividir a resolução da questão em
duas partes!

Inicialmente vamos calcular o custo de aquisição da máquina, que deve corresponder ao valor
pago à vista pelo equipamento. Segundo o enunciado a entidade pagou R$ 17.700.000 após 18
meses da aquisição e que a taxa de juros deste período é de 18%. Com isso, o valor presente deste
valor será de R$ 15 milhões, conforme demonstrado abaixo.

𝑅$ 17.700.000
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑷𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆 = = 𝑹$ 𝟏𝟓. 𝟎𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎
1,18

Com isso, conclui-se que o valor de reconhecimento do equipamento é de R$ 15 milhões. Vamos


analisar, enfim, o valor da despesa de depreciação do item.

Antes da Revisão

Antes de ocorrer a revisão a despesa de depreciação anual do item era a seguinte:

𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙


𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 ú𝑡𝑖𝑙
15.000.000 − 3.000.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟏. 𝟐𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎
10 𝑎𝑛𝑜𝑠
Desta forma, em 31/12/2015 o valor contábil da máquina, adquirida em 30/06/2013, será de:

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Custo R$ 15.000.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 3.000.000) → ref. a 2,5 anos
( = ) Valor Contábil R$ 12.000.000

Após a Revisão

Vamos, agora, analisar como será o valor da depreciação anual a partir de 01/01/2016, quando
houve revisão do valor residual do item.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙


𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 ú𝑡𝑖𝑙
12.000.000 − 1.500.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟏. 𝟒𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎
7,5 𝑎𝑛𝑜𝑠

Assim, em 31/12/2016 o valor contábil da máquina será de:

Custo R$ 15.000.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 4.400.000) → ref. a 3,5 anos
( = ) Valor Contábil R$ 10.600.000

Com isso, correta a alternativa D.

GABARITO: D

64. (FCC – Controle interno – CNMU – 2015)


Uma empresa adquiriu, em 01/12/2012, um equipamento utilizado em seu processo de
produção. O preço de aquisição foi R$ 1.000.000,00 e o pagamento efetuado à vista, sendo que
a empresa incorreu também nos seguintes gastos necessários para que o equipamento entrasse
em operação:

− Gastos com componentes para configuração da máquina: R$ 300.000,00.


− Gastos com serviços de mão de obra para instalação: R$ 200.000,00.

O equipamento entrou em operação em 02/01/2013, a empresa estimou sua vida útil em


500.000 unidades e espera vendê-lo, no final do período de utilização, pelo valor líquido de R$
400.000,00. Durante o ano de 2013 a empresa produziu 70.000 unidades e sabe-se que a vida
útil para fins fiscais é definida em 10 anos. O valor total apropriado ao custo de produção no ano
de 2013 foi, em reais,

(A) 100.000,00.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 92


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(B) 150.000,00.

(C) 110.000,00.

(D) 154.000,00.

(E) 140.000,00.

RESOLUÇÃO:
Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, o custo de um item do ativo imobilizado compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade
incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado
período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

Assim o custo do imobilizado será de:

Preço de Aquisição R$ 1.000.000,00


(+) Gastos com Componentes R$ 300.000,00
(+) Gastos com Instalação R$ 200.000,00
(=) Custo Total R$ 1.500.000,00

Com isso podemos calcular o valor da despesa com depreciação do período, que será o valor
apropriado ao custo de produção do período (em Contabilidade de Custos a depreciação de
equipamentos de produção é apropriada ao custo de produção do período).

Bom, veja no enunciado que a depreciação não é realizada em quotas constantes, e sim de acordo
com a produção de unidades do período em relação ao total de unidades esperadas ao longo da
vida útil da máquina. Assim:

𝑈𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑎𝑠
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 = (𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙) ×
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
70.000 𝑢𝑛𝑖𝑑.
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = (𝑅$ 1.500.000 − 𝑅$ 400.000) × = 𝑹$ 𝟏𝟓𝟒. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎
500.000 𝑢𝑛𝑖𝑑.
Com isso, correta a alternativa D.

GABARITO: D

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 93


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65.(FCC – Contador – ELETROSUL – 2016)


A empresa Inovação S.A. está construindo uma nova sede para instalar todos os seus
departamentos, que hoje encontram-se distribuídos em várias locações e na atual sede.
Pretende ficar na atual sede até que a nova matriz seja construída. Assinou compromisso firme
de venda da sede atual com a empresa Oportunidade S.A. O contrato prevê a condição de
transferir a sede, no momento em que seja feita a conclusão do novo prédio da matriz e a
mudança. Assim, o prédio da atual sede, na contabilidade, deve ser
(A) reclassificado para ativo não circulante − ativo mantido para venda.
(B) reclassificado para ativo circulante − ativo mantido para venda.
(C) mantido como ativo imobilizado, sendo depreciado normalmente.
(D) reclassificado para investimento pelo valor líquido contábil.
(E) mantido como ativo imobilizado e ter suspensa a sua depreciação.
RESOLUÇÃO:
Ativo imobilizado é o item tangível que:
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel
a outros, ou para fins administrativos; e
(b) se espera utilizar por mais de um período.
Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações
que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens.
O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado:
(a) por ocasião de sua alienação; ou
(b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou
alienação.
O enunciado afirma que o contrato prevê a condição de transferir a sede, no momento em que
seja feita a conclusão do novo prédio da matriz e a mudança.
Desta forma, o prédio deve continuar evidenciado no ANC – Imobilizado, sendo depreciado
normalmente.
GABARITO: C

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 94


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BAIXA
O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado:
(a) por ocasião de sua alienação; ou
(b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou
alienação.

Ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser reconhecidos
no resultado quando o item é baixado. Os ganhos não devem ser classificados como receita de
venda.

Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser


determinados pela diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor contábil do
item.

O valor da contrapartida da alienação de item do ativo imobilizado deve ser estabelecido de


acordo com os requisitos para determinar o preço de transação nos itens 47 a 72 do CPC 47. As
alterações subsequentes ao valor estimado da contrapartida incluído no ganho ou na perda
devem ser contabilizadas de acordo os requisitos para alterações no preço de transação no CPC
47.

66. (VUNESP – Contador – Pref. Registro/SP – 2018)


Em conformidade com as regras e legislação contábil aplicável, o valor contábil de um item do
ativo imobilizado deve ser baixado por ocasião de sua alienação ou quando
a) o valor residual for igual a zero.
b) o valor de custo igualar-se ao valor máximo depreciável.
c) o valor do ativo for igual ou inferior a R$ 1.000,00.
d) houver uma perda significativa do valor de custo frente ao valor justo.
e) não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação.
RESOLUÇÃO:
O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado:
(a) por ocasião de sua alienação; ou
(b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou
alienação.
Assim, correta a alternativa E.
GABARITO: E

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 95


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67. (VUNESP – Contador – Câmara SJC/SP – 2018)


Um equipamento foi adquirido por uma empresa em 30.06.2014. A empresa pagou R$
2.000.000,00 à vista, definiu sua vida útil em 8 anos e estimou o valor residual do equipamento
em R$ 240.000,00. A empresa utiliza o método das cotas constantes para cálculo da
depreciação. Em 31.12.2017, a empresa vendeu o equipamento por R$ 1.050.000,00, à vista.
Assim, o resultado apurado na venda, que foi evidenciado na Demonstração do Resultado de
2017, foi um
A) prejuízo no valor de R$ 180.000,00.
B) lucro no valor de R$ 60.000,00.
C) lucro no valor de R$ 1.050.000,00.
D) prejuízo no valor de R$ 70.000,00.
E) lucro no valor de R$ 170.000,00.
RESOLUÇÃO:
Para saber o efeito evidenciado na DRE temos que calcular o valor contábil do equipamento na
data de sua venda. Vamos, portanto, calcular a depreciação anual do item.
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
2.000.000 − 240.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟐𝟐𝟎. 𝟎𝟎𝟎
8 𝑎𝑛𝑜𝑠
Sendo assim, o valor contábil do item em 31/12/2017, exatamente 3,5 anos após sua aquisição,
será de:
Custo 2.000.000
( – ) Depreciação Acumulada (770.000)
( = ) Valor Contábil 1.230.000
Considerando que, em 31.12.2017, a empresa vendeu o equipamento por R$ 1.050.000, cujo valor
contábil nesta data era de R$ 1.230.000, conclui-se que houve a apuração de um prejuízo de R$
180.000, conforme lançamento abaixo.
D – Caixa R$ 1.050.000 (Ativo Circulante)
D – Depreciação Acumulada R$ 770.000 (ANC Imobilizado)
D – Outras Despesas R$ 180.000 (Resultado)
C – Equipamentos R$ 2.000.000 (ANC Imobilizado)
Assim, correta a alternativa A.
GABARITO: A

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68. (FGV – Contador – COMPESA – 2016)


Uma sociedade empresária prestadora de serviços possuía 60 computadores. No processo de
auditoria externa foi verificado que 15% destes computadores estavam danificados, sendo
impossível sua utilização.
Assinale a opção que indica o posicionamento contábil correto do auditor frente a essa situação.
(A) Determinar que os computadores danificados sejam baixados do ativo da empresa em seu
balanço patrimonial, com contrapartida no resultado operacional.
(B) Determinar que os computadores danificados sejam baixados do ativo da empresa em seu
balanço patrimonial, com contrapartida no resultado financeiro.
(C) Evidenciar o fato em nota explicativa sem reconhecimento nas demonstrações contábeis.
(D) Determinar a transferência física dos computadores danificados para o almoxarifado.
(E) Comunicar o fato à direção da empresa e aguardar sua decisão.
RESOLUÇÃO:
Segundo O CPC 27, o valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado:
(a) por ocasião de sua alienação; ou
(b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou
alienação.
Cm isso, conclui-se que os computadores danificados, de impossível utilização, devem ser
baixados (bem como as respectivas depreciações acumuladas). A contrapartida da baixa do item
deve ser reconhecida no resultado quando o item é baixado, como “Outras Despesas”.
Com isso, correta a alternativa A.
GABARITO: A

69. (FCC – Analista – SABESP – 2018)


A Cia. Liga Tudo adquiriu um equipamento, em 30/06/2014, por R$ 1.000.000,00, à vista, definiu
que a vida útil do mesmo seria 9 anos e estimou o valor residual no final do prazo desta vida útil
em R$ 190.000,00. A Cia. utiliza o método das cotas constantes para cálculo da depreciação e,
em 31/12/2017, vendeu este equipamento por R$ 750.000,00, à vista. O resultado apurado na
venda do equipamento pela Cia. Liga Tudo foi, em reais,
(A) lucro no valor de R$ 210.000,00.
(B) lucro no valor de R$ 65.000,00.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 97


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(C) lucro no valor de R$ 20.000,00.


(D) prejuízo no valor de R$ 250.000,00.
(E) lucro no valor de R$ 255.000,00.
RESOLUÇÃO:
Para saber se houve lucro ou prejuízo na venda do equipamento temos que calcular o valor
contábil na data da venda. Assim:
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
1.000.000 − 190.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟗𝟎. 𝟎𝟎𝟎
9 𝑎𝑛𝑜𝑠
Considerando que a entidade adquiriu o equipamento em 30/06/2014, seu valor contábil em
31/12/2017 será de:
Custo R$ 1.000.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 315.000) → ref. 06/2014 a 12/2017
( = ) Valor Contábil R$ 685.000
Considerando que a entidade vendeu este equipamento por R$ 750.000, valor acima do valor
contábil, conclui-se que houve um lucro na venda de R$ 65.000.
Assim, correta a alternativa B.
GABARITO: B

70. (FCC – Agente de Fiscalização – ARTESP – 2017)


Uma empresa adquiriu, em 31/12/2014, um equipamento por R$ 440.000,00, à vista. Na data de
aquisição, a vida útil econômica estimada deste equipamento foi 16 anos e o valor residual foi
R$ 40.000,00. Em 31/12/2016, após dois anos de uso, a empresa vendeu este equipamento por
R$ 360.000,00 à vista. Com base nestas informações e sabendo que a empresa utiliza o critério
de cotas constantes para cálculo da depreciação, o resultado obtido com a venda deste
equipamento, apresentado na Demonstração do Resultado do Exercício, foi, em reais,
(A) 30.000,00 negativo, evidenciado em Outras Receitas e Despesas Operacionais.
(B) 10.000,00 positivo, evidenciado em Outras Receitas Não Operacionais.
(C) 30.000,00 negativo, evidenciado em Outras Despesas Não Operacionais.
(D) 10.000,00 positivo, evidenciado em Outras Receitas e Despesas Operacionais.
(E) 25.000,00 negativo, evidenciado em Outras Receitas e Despesas Operacionais.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 98


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RESOLUÇÃO:
Inicialmente vamos calcular o valor da despesa anual de depreciação do item.
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
440.000 − 40.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟐𝟓. 𝟎𝟎𝟎
16 𝑎𝑛𝑜𝑠
Assim, após dois anos de uso seu valor contábil, em 31/12/2016, será o seguinte:
Custo R$ 440.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 50.000) → ref. 2015/16
( = ) Valor Contábil R$ 390.000
Segundo o enunciado a entidade vendeu, em 31/12/2016, o item por R$ 360.000. Como o valor de
venda é inferior ao valor contábil, a entidade deverá registrar uma perda de R$ 30.000, afetando
negativamente o resultado da entidade (Outras Despesas, antigas Despesas Não Operacionais).
Assim, correta a alternativa A.
GABARITO: A

71. (FCC – ICMS/SC – 2018)


Em 28/02/2017, a empresa Monta e Desmonta comprou uma nova máquina no valor de R$
160.000,00, à vista, com vida útil econômica estimada de 5 anos e valor residual de R$
10.000,00. Em 31/12/2017, após utilizar a máquina por 10 meses, a empresa Monta e Desmonta
reavaliou a vida útil econômica remanescente da máquina em 40 meses e valor residual de R$
15.000,00. Em 31/10/2018, a empresa Monta e Desmonta decidiu vender esta máquina por R$
130.000,00, à vista. Com base nessas informações, o resultado obtido pela empresa Monta e
Desmonta com a venda da máquina foi, em reais,
(A) 5.000,00, de prejuízo.
(B) 5.000,00, de ganho.
(C) 40.000,00, de ganho.
(D) 25.000,00, de ganho.
(E) 28.000,00, de ganho.
RESOLUÇÃO:

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 99


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Para saber o resultado obtido pela empresa Monta e Desmonta com a venda da máquina
precisamos comparar seu valor contábil, em 31/10/2018, com o seu valor de venda.
Como houve reavaliação da vida útil e do valor residual vamos dividir a resolução em suas etapas.
Antes da Reavaliação
No início de utilização odo item a empresa estimou sua vida útil em 5 anos e valor residual de R$
10.000. Considerando que o custo de aquisição foi de R$ 160 mil, vamos calcular o valor da
depreciação mensal.
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
160.000 − 10.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟐. 𝟓𝟎𝟎
5 𝑎𝑛𝑜𝑠 × 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
Com isso, em 31/12/2017, após utilizar a máquina por 10 meses, o valor contábil do item será de:
Custo R$ 160.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 25.000) → ref. a 10 meses de 2017
( = ) Valor Contábil R$ 135.000

Após a Reavaliação
Vamos calcular o valor da depreciação mensal considerando que a empresa reavaliou a vida útil
econômica remanescente da máquina em 40 meses e valor residual de R$ 15.000,00.
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
135.000 − 15.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟑. 𝟎𝟎𝟎
40 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
Com isso, em 31/10/2018, 10 meses após a reavaliação, o valor contábil do item será de:
Custo R$ 160.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 55.000) → ref. a 10 meses de 2017 + 10 meses
de 2018
( = ) Valor Contábil R$ 105.000
Como o item foi vendido por R$ 130.000, conclui-se que foi apurado um lucro de R$ 25.000.
Assim, correta a alternativa D.
GABARITO: D

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 100


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72. (FCC – Contador – CLDF – 2018)


Em 31/12/2015, a Cia. dos Esportes adquiriu um equipamento por R$ 320.000,00 à vista.
Estimou que a vida útil econômica era 6 anos e o valor residual esperado era R$ 20.000,00. Em
01/01/2017, a empresa reavaliou a vida útil econômica remanescente do equipamento para 4
anos e o valor residual para R$ 10.000,00. Em 31/12/2017, a Cia. dos Esportes resolveu trocar o
equipamento e o vendeu por R$ 200.000,00, à vista.
O resultado obtido pela Cia. dos Esportes com a venda do equipamento foi
(A) lucro no valor de R$ 14.000,00.
(B) prejuízo no valor de R$ 120.000,00.
(C) prejuízo no valor de R$ 5.000,00.
(D) lucro no valor de R$ 5.000,00.
(E) lucro no valor de R$ 4.000,00.
RESOLUÇÃO:
Para saber qual foi o resultado com a venda do equipamento temos que comparar o valor de
venda, de R$ 200.000, com o valor contábil do item.
Como houve reavaliação da vida útil e do valor residual do item, vamos dividir a resolução da
questão em duas etapas.
Antes da Reavaliação
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
320.000 − 20.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟓𝟎. 𝟎𝟎𝟎
6 𝑎𝑛𝑜𝑠
Com isso, em 31/12/2016, data da reavaliação da vida útil e do valor residual do item, seu valor
contábil será de R$ 270.000, conforme demonstrado abaixo.
Custo R$ 320.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 50.000) → ref. a 2016
( = ) Valor Contábil R$ 270.000

Antes da Reavaliação
Vamos calcular o valor da depreciação anual considerando que a empresa reavaliou a vida útil
econômica remanescente da máquina em 4 anos e valor residual de R$ 10.000,00.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 101


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𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙


𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
270.000 − 10.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟔𝟓. 𝟎𝟎𝟎
4 𝑎𝑛𝑜𝑠
Com isso, em 31/12/2017, um ano após a reavaliação, o valor contábil do item será de:
Custo R$ 320.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 115.000) → ref. a 2016
( = ) Valor Contábil R$ 205.000
Como o valor de venda foi de R$ 200 mil, conclui-se que a entidade apurou um prejuízo de R$ 5
mil nesta operação.
Assim, correta a alternativa C.
GABARITO: C

73. (FCC – Agente de Fiscalização – ARTESP – 2017)


A Cia. do Asfalto adquiriu, em 31/12/2014, uma máquina por R$ 394.000,00, à vista. A vida útil
econômica estimada desta máquina, na data de aquisição, era 20 anos e o valor residual era R$
34.000,00. Em 31/12/2015, a Cia. reavaliou que a vida útil remanescente da máquina era 10
anos e o valor residual era R$ 20.000,00. Com base nestas informações, o valor da depreciação
acumulada evidenciado no Balanço Patrimonial da Cia. do Asfalto, sabendo que a empresa se
utiliza do método das quotas constantes, em 31/12/2016, foi, em reais,
(A) 36.000,00.
(B) 68.000,00.
(C) 53.600,00.
(D) 74.800,00.
(E) 50.200,00.
RESOLUÇÃO:
Temos que dividir a resolução da questão em duas partes: antes da revisão e após a revisão.
Antes da Revisão
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
394.000 − 34.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟏𝟖. 𝟎𝟎𝟎
20 𝑎𝑛𝑜𝑠

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 102


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Assim, após um ano de uso seu valor contábil será o seguinte:


Custo R$ 394.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 18.000) → ref. 2015
( = ) Valor Contábil R$ 376.000

Após a Revisão
Após a revisão, seja da vida útil ou do valor residual, temos que realizar um novo cálculo para a
despesa anual de depreciação, de acordo com o valor depreciável atual (valor contábil – valor
residual).
Assim:
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
376.000 − 20.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟑𝟓. 𝟔𝟎𝟎
10 𝑎𝑛𝑜𝑠
Com isso, a depreciação acumulada referente ao item passará a ser de R$ 53.600, sendo R$ 18 mil
referente à depreciação de 2015 e R$ 35.600 referente ao ano de 2016.
Assim, correta a alternativa C.
GABARITO: C

74. (FCC – Analista – TRT – 11ª Região – 2017)


Um veículo foi adquirido, em 01/06/2015, por R$ 72.000,00 à vista para ser utilizado na
atividade de uma empresa. Na data de aquisição, a empresa definiu que a vida útil do veículo
era 4 anos e o valor residual para este veículo no final da vida útil definida era R$ 24.000,00. Em
31/12/2016, a empresa vendeu este veículo por R$ 59.000,00 à vista. Sabendo que a empresa
calcula a despesa de depreciação pelo método das cotas constantes, o resultado evidenciado na
Demonstração de Resultados de 2016, correspondente à venda do veículo, foi um lucro, em
reais, de
(A) 5.000,00.
(B) 6.000,00.
(C) 11.000,00.
(D) 15.500,00.
(E) 30.000,00.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 103


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RESOLUÇÃO:
Sempre tenha cuidado com o cálculo da depreciação anual quando a aquisição do item não
ocorreu em 01 de janeiro, como é o caso em tela. Assim, vamos calcular o valor da despesa mensal
de depreciação.
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
72.000 − 24.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟏. 𝟎𝟎𝟎
4 𝑎𝑛𝑜𝑠 × 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
Assim, em 31/12/2016, exatamente 19 meses após a aquisição do item, seu valor contábil será de:
Custo R$ 72.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 19.000) → ref. 2015 e 2016
( = ) Valor Contábil R$ 53.000
Como a entidade vendeu o item por R$ 59.000, apurou-se um ganho de R$ 6.000. Tal lucro será
apropriado ao resultado como Outras Receitas (antigas Receitas Não Operacionais).
Assim, correta a alternativa B.
GABARITO: B

75. (FGV – Analista – Contador – CODEBA – 2016)


Em 01/01/2013 uma sociedade empresária adquiriu móveis para utilizar em seus negócios por
R$ 40.000. O frete de R$ 400 e a instalação de R$ 600 foram pagos pelo fornecedor dos móveis.
Além disso, a sociedade empresária estimava que o custo de remoção dos móveis seria de R$
3.000. A sociedade empresária estimava utilizar os móveis durante seis anos e depois vendê-los
por R$ 10.000.

Em 2013 e em 2014 não houve indícios de perda de recuperabilidade.

Em 31/12/2015, a sociedade empresária constatou que os móveis poderiam ser vendidos por R$
24.000. Além disso, eles poderiam trazer benefícios de R$ 27.500 pelo uso.

Assinale a opção que indica o valor contábil dos móveis, em 01/01/2016.

(A) R$ 24.000.

(B) R$ 25.000.

(C) R$ 26.500.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 104


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(D) R$ 27.000.
(E) R$ 27.500.
RESOLUÇÃO:
Vamos calcular o valor contábil do bem em 31/12/2015, data em que o valor recuperável do
imobilizado é de R$ 27.500,00 (correspondente ao valor em uso).
Inicialmente vamos calcular o custo de aquisição do imóvel!
Preço de Aquisição R$ 40.000,00
(+) Custo de Remoção R$ 3.000,00
(=) Custo do Imobilizado R$ 43.000,00
Perceba que o gasto com frete e instalação não é ativado, pois foram pagos pelo fornecedor.
A partir disso vamos calcular a depreciação anual do item.
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
𝑅$ 43.000,00 − 𝑅$ 10.000,00
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟓. 𝟓𝟎𝟎, 𝟎𝟎
6 𝑎𝑛𝑜𝑠
Assim, em 31/12/2015, três anos após a aquisição, o imobilizado estará contabilizado da seguinte
forma:
Custo R$ 43.000,00
(–) Depreciação Acumulada (R$ 16.500,00) → ref. 3 anos
(=) Valor Contábil R$ 26.500,00
Como o valor contábil (R$ 26.500,00) é inferior ao valor recuperável (R$ 27,5 mil), a entidade não
deverá reconhecer perdas por redução ao valor recuperável. Com isso, o imobilizado continuará
mensurado por R$ 26.500,00.
GABARITO: C

Pessoal, por hoje é só! Espero que tenham gostado da aula! Conforme eu disse anteriormente, a
aula de hoje é muito importante para sua prova. Você deve ter percebido pela quantidade de
questões realizadas, não é?
Continue controlando seu desempenho e refaça as questões que você sabe que teve dificuldade.
Qualquer dúvida que surgir pode mandar uma mensagem pelo site!
Grande abraço e até a próxima!

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 105


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MEMÓRIA DE ELEFANTE
Ativo imobilizado é o item tangível que:
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros,
ou para fins administrativos; e
(b) se espera utilizar por mais de um período.

Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por
redução ao valor recuperável acumuladas.

Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual.

Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as
despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida
útil.

Vida útil é:
(a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela
utilização do ativo.

Cuidado! Atualmente deve-se utilizar a vida útil econômica, que é aquela definida pela própria
administração da entidade. Ignore eventual dado sobre a vida útil da legislação fiscal ou indicada pelo
fabricante.

Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil.

Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos de venda de um ativo e seu valor em
uso.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 106


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Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de
um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

Valor em Uso é o valor presente dos fluxos de caixa que a entidade espera (i) obter com o uso contínuo de
um ativo e com a alienação ao final da sua vida útil ou (ii) incorrer para a liquidação de um passivo.

Perda por redução ao valor recuperável é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma
unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.

Reconhecimento

O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se:
(a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; e
(b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.

Custos Subsequentes

A entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção
periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado quando incorridos.

Quando cada inspeção importante for efetuada, o seu custo é reconhecido no valor contábil do item do
ativo imobilizado como uma substituição se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos.

Mensuração no Reconhecimento e Elementos do Custo

Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve ser mensurado
pelo seu custo.

O custo de um item do ativo imobilizado compreende:


(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a
compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o
mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio)
no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 107


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item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades
diferentes da produção de estoque durante esse período.

Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:


(a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item
do ativo imobilizado;
(b) custos de preparação do local;
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
(d) custos de instalação e montagem;
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das
receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse
local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e
(f) honorários profissionais.

Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:


(a) custos de abertura de nova instalação;
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades
promocionais);

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 108


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(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo
custos de treinamento); e
(d) custos administrativos e outros custos indiretos.

Mensuração do Custo – Permuta

Depreciação

Cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao custo total do
item deve ser depreciado separadamente.

Valor Depreciável e Período de Depreciação

O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil
estimada.

O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício.

O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor residual
subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 109


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A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em
condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.

A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou,
ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro.

Método de Depreciação

O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos
futuros.

O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício e,
se houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método de depreciação deve ser
alterado para refletir essa mudança.

Baixa

O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado:


(a) por ocasião de sua alienação; ou
(b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação.

Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser determinados pela
diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor contábil do item.

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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS


1. (FGV – Analista Legislativo – CM Salvador/BA – 2018)
Dentro do contexto da gestão patrimonial das empresas, os bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades de uma companhia ou exercidos com essa finalidade são
classificados como:
a) ativo contábil;
b) ativo imobilizado;
c) bens intangíveis;
d) despesa operacional;
e) despesa permanente.

2. (FGV – Auditor – MPE/AL – 2018)


Uma sociedade empresária que presta consultoria tributária transferiu sua sede de Belo
Horizonte para Porto Alegre. Para isso, transferiu seus funcionários para Porto Alegre.
A sociedade empresária adquiriu apartamentos em um prédio localizado ao lado da nova sede
em Porto Alegre para alugar a seus funcionários.
Assinale a opção que indica a contabilização dos apartamentos no balanço patrimonial da
entidade.
a) Ativo Circulante.
b) Ativo Realizável a longo prazo.
c) Ativo Imobilizado.
d) Propriedade para Investimento.
e) Patrimônio Líquido.

3. (FGV – Contador – DPE-MT – 2015)


Uma empresa prestadora de serviços, com sede no Rio de Janeiro, abriu uma filial em Curitiba.
Para trabalhar nessa filial ela transferiu parte de seus funcionários do Rio de Janeiro, que

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alugaram apartamentos para morar em um prédio localizado ao lado do escritório que pertencia
à empresa.

No balanço patrimonial da empresa, a correta contabilização do prédio para aluguel é

(A) Ativo Circulante.

(B) Ativo Realizável a Longo prazo.

(C) Propriedade para Investimento.

(D) Ativo Imobilizado.

(E) Ativo Intangível.

4. (FGV – ISS-Recife – 2014)


Uma entidade adquiriu dez apartamentos, em um prédio ao lado de sua fábrica, por R$
500.000,00 cada. Esses apartamentos são alugados para os funcionários da entidade que são,
originalmente, de fora do estado.

No Balanço Patrimonial dessa entidade, os apartamentos devem ser evidenciados no subgrupo

(A) Ativo Circulante.

(B) Ativo Realizável a Longo Prazo.


(C) Investimentos.
(D) Ativo Imobilizado.
(E) Patrimônio Líquido.

5. (FGV – Técnico – CODEBA – 2016)


Em 31/12/2015 uma empresa locadora de carros possuía em seu Balanço Patrimonial três
carros.

 O primeiro tinha valor contábil de R$ 60.000 e era utilizado pelo diretor da empresa em seu
deslocamento.
 O segundo tinha valor contábil de R$ 40.000 e era utilizado para aluguel.
 O terceiro tinha valor contábil de R$ 30.000 e estava à venda.

Assinale a opção correta sobre o Balanço Patrimonial da empresa em 31/12/2015:


(A) O ativo circulante era de R$ 70.000.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 112


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(B) As propriedades para investimento eram de R$ 40.000.


(C) As propriedades para investimento eram de R$ 70.000.
(D) O ativo imobilizado era de R$ 100.000.
(E) O ativo imobilizado era de R$ 130.000.

6. (CFC – Bacharelado – Exame de Suficiência – 2017)


Uma Sociedade Empresária que atua no ramo de construção civil está construindo um prédio
onde será instalada uma de suas filiais.
Para essa construção, a Sociedade Empresária está utilizando materiais provenientes de seu
estoque, bem como usando a mão de obra de seus empregados.
Considerando-se o estabelecido nas Normas Brasileiras de Contabilidade, os gastos com a
construção do referido prédio deverão ser reconhecidos em uma conta de:
a) Estoque.
b) Imobilizado.
c) Intangível.
d) Investimentos.

7. (AOCP – Técnico – UFJF – 2015)


De acordo com a Resolução de n.º 1.025/05, o Conselho Federal de Contabilidade aprovou a
NBC T 19.1 - Imobilizado, que estabelece critérios e procedimentos para registro contábil de
ativo imobilizado tangível. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.
(A) Esta norma se aplica também aos ativos imobilizados intangíveis.
(B) Valor justo é o montante pelo qual o ativo está registrado na contabilidade, valor líquido da
respectiva depreciação acumulada.
(C) Valor recuperável é o valor pelo qual um ativo poderia ser negociado entre partes
independentes e interessadas.
(D) Valor justo é o maior entre o valor líquido de venda de um ativo e o seu valor em uso.
(E) Valor residual é o montante líquido que a entidade espera obter, com razoável segurança, por
um ativo no fim de sua vida útil, deduzidos os custos esperados para sua venda.

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8. (FCC – Auditor – TCM/GO – 2015)


O valor original de um ativo deduzido do seu valor residual denomina-se valor
(A) líquido Contábil.
(B) contábil Original Líquido.
(C) depreciável, amortizável ou exaurido.
(D) realizável Líquido.
(E) realizável.

9. (VUNESP – Contador – Itatiba-SP – 2015)


No que tange ao ativo imobilizado, o valor presente dos fluxos de caixa que a entidade espera
obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida útil, ou mesmo
incorrer na liquidação de um passivo, refere-se ao valor
(A) justo do bem.
(B) realizável do bem.
(C) de impairment.
(D) específico do bem para a entidade.
(E) da unidade geradora de caixa.

10. (AOCP – Técnico – UFPEL – 2015)


O período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo, ou o número de unidades
de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo,
denomina-se
(A) Valor Depreciável.
(B) Mensuração do Custo.
(C) Vida Útil.
(D) Valor Residual.
(E) Valor Recuperável.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 114


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11. (AOCP – Técnico – UFPEL – 2015)


O montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda
respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas é o Valor
(A) Justo Líquido de Despesa De Venda.
(B) Recuperável.
(C) Contábil.
(D) em Uso.
(E) Presente.

12. (AOCP – Analista – HDT-UFT – 2015)


O valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu
valor recuperável é
(A) o Valor Recuperável.
(B) o Valor Residual.
(C) o Valor Justo.
(D) a Perda por Redução ao Valor Recuperável.
(E) o Valor Contábil.

13. (FGV – Contador – Paulínia-SP – 2016)


De acordo com o pronunciamento técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado, o custo de um item de
ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se satisfeitas as condições a seguir.
I. Os futuros benefícios econômicos associados ao item provavelmente fluirão para a entidade.
II. O custo do item puder ser mensurado confiavelmente.
III. Os riscos associados ao item forem assumidos por terceiros.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.

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(D) II e III, apenas.


(E) I, II e III.

14. (CESPE – Analista – TJ-SE – 2014)


Entidades que adquirem peças de reposição com expectativa de utilizá-las por mais de um
período contábil devem reconhecer essas peças como ativo imobilizado.
( ) CERTO ( ) ERRADO

15. (ESAF – Especialista – ANAC – 2016)


Nos termos do definido no CPC 27 – "Ativo Imobilizado", aprovado pela Comissão de Valores
Imobiliários, e na NBC TG 27, assinale a opção correta.
a) Os custos para implantação de um Ativo Imobilizado devem ser lançados a título de despesas
operacionais.
b) Ativos Imobilizados não se submetem a teste de impairment.
c) Custos com mão de obra para manutenção corretiva de Ativos Imobilizados devem ser
agregados ao seu valor contábil.
d) Os custos decorrentes de paradas programadas, previstas pelo fabricante para a manutenção
operacional de um Ativo Imobilizado, devem ser agregados ao seu valor contábil.
e) O preço de aquisição de um Ativo Imobilizado deve ser deduzido dos valores correspondentes a
impostos não recuperáveis, que devem ser segregados e contabilizados na conta "Despesas com
Tributos".

16. (FGV – Analista Judiciário – TJ-RO – 2015)


A Cia. Capa é proprietária de uma frota de navios de carga que possuem vida útil de 30 anos. A
recomendação técnica do estaleiro que produz esses navios é de que a cada 3 anos eles passem
por uma inspeção geral, visando identificar eventuais falhas, para garantir sua operação
adequada ao longo de toda sua vida útil. Os gastos com essas inspeções devem ser:
(A) reconhecidos como despesa do período em que forem efetuados;
(B) reconhecidos no valor contábil dos navios quando efetuados, como uma substituição;

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(C) estimados ao longo do período entre uma inspeção e outra, sendo apropriados ao custo dos
navios em contrapartida a uma provisão;
(D) estimados ao longo do período entre uma inspeção e outra, sendo apropriados ao resultado
em contrapartida a uma provisão;
(E) estimados por toda vida útil dos navios e adicionados a seus custos no reconhecimento inicial.

17. (CONSULPLAN – Exame de Suficiência – Bacharelado – 2018)


A partir do que dispõe a NBC TG 27 (R4), que estabelece o tratamento contábil para ativos
imobilizados, analise as afirmativas a seguir, marque C para correto ou I para incorreto, se a
Sociedade Empresária Gama agiu em concordância a essa norma.
( ) Ao adquirir o ativo imobilizado “A” a Sociedade Empresária Gama pagou R$ 10.000,00 para
colocá-lo no local e em condições necessárias para que fosse capaz de funcionar da forma
pretendida pela administração. A Sociedade Empresária Gama reconheceu esse valor como
parte integrante do custo inicial do ativo imobilizado “A”.
( ) A Sociedade Empresária Gama pagou R$ 25.000,00 em propaganda e atividades
promocionais para introduzir novos produtos provenientes do ativo imobilizado “B”. A
Sociedade Empresária Gama reconheceu esse valor como parte integrante do valor contábil do
ativo imobilizado “B”.
( ) A Sociedade Empresária Gama apresentou prejuízos operacionais iniciais de R$ 10.000,00,
incorridos enquanto se estabelecia a demanda pelos produtos que seriam produzidos pelo ativo
imobilizado “C”. A Sociedade Empresária Gama reconheceu esse valor como parte integrante do
valor contábil do ativo imobilizado “C”.
A sequência está correta em
a) C, I, I.
b) C, C, I.
c) C, I, C.
d) C, C, C.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 117


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18. (FGV – Auditor – MPE/AL – 2018)


Uma entidade comprou um computador por R$ 3.000. No computador estava embutido um
software de segurança no valor de R$ 500, que era intrinsicamente relacionado a ele. A vida dos
dois era estimada em três anos. A compra foi realizada à vista.
Assinale a opção que indica a contrapartida da diminuição do caixa nas demonstrações
contábeis da entidade.
a) Aumento de R$ 3.500 no ativo imobilizado
b) Aumento de R$ 3.500 no ativo intangível.
c) Aumento de R$ 3.000 no ativo imobilizado e reconhecimento de despesa de R$ 500.
d) Aumento de R$ 3.000 no ativo imobilizado e de R$ 500 no ativo intangível.
e) Aumento de R$ 3.000 no ativo imobilizado e de R$ 500 no ativo realizável a longo prazo.

19. (FGV – Auditor – MPE/AL – 2018)


Uma entidade adquiriu móveis planejados para sua sala de reuniões. Os móveis custaram R$
6.000 e o frete de R$ 200 foi pago pelo fornecedor. Além disso, a instalação dos móveis teve um
custo de R$ 600. Na ocasião, estimou- se que a remoção dos móveis no final do contrato de
locação do imóvel será de R$ 900.
Em relação aos móveis adquiridos, assinale a opção que indica o valor a ser contabilizado no
Ativo Imobilizado da entidade.
a) R$ 6.000,00
b) R$ 6.200,00.
c) R$ 6.600,00.
d) R$ 7.500,00.
e) R$ 7.700,00.

20.(FGV – Assistente Legislativo – ALERO – 2018)


Uma entidade queria comprar um forno de embutir para a sua copa. Para isso, contratou um
especialista, que sugeriu o modelo mais adequado, sendo remunerado em R$ 300 pelo serviço.
Em 01/03/2018, a entidade adquiriu o forno, no valor de R$ 1.600. O forno veio com garantia de
um ano, sendo que a entidade pagou a garantia estendida de mais um ano, no valor de R$ 600.
Para a entrega, a entidade pagou o frete no valor de R$ 200. Além disso, a entidade pagou R$

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 118


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1.000 para a instalação do forno. A entidade pretende utilizar o forno durante oito anos e
estima que os custos de remoção sejam de R$ 800.
Assinale a opção que indica o custo do forno contabilizado no ativo imobilizado da entidade, no
momento do reconhecimento inicial.
a) R$ 2.800.
b) R$ 3.600.
c) R$ 3.900.
d) R$ 4.200.
e) R$ 4.500.

21. (FGV Técnico – COMPESA – 2018)


Em 02/04/2017, uma entidade comprou um ar condicionado para utilizar em seu escritório por
R$ 1.200. Na data, a entidade pagou o frete de R$ 100 e a instalação de R$ 600. Além disso, a
entidade estima que o custo de remoção, ao final da vida útil, é de R$ 800. A entidade espera
utilizar o ar condicionado por 6 anos e não considera valor residual.
Assinale a opção que indica o valor contábil do ar condicionado, apresentado no ativo
imobilizado da entidade no balanço patrimonial de 31/12/2017, considerando que a entidade
utiliza o método de linha reta para depreciar os seus ativos imobilizados.
A) R$ 862,50.
B) R$ 1.137,50.
C) R$ 1.662,50.
D) R$ 2.250,00.
E) R$ 2.362,50.

22. (FGV – ICMS-RO – 2018)


Uma sociedade empresária precisava comprar computadores para seus funcionários, de modo a
expandir seus negócios. Para isso, ela contratou um especialista para indicar qual seria o melhor
modelo. Por esse serviço pagou R$ 2.000.
Após definido o modelo, ela comprou os computadores, cujo preço era R$ 200.000. Como a
compra era grande, conseguiu um desconto de 10% sobre o valor.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 119


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O frete para receber os computadores foi de R$ 1.000. Além disso, para receber os
computadores em segurança, contratou um seguro no valor de R$ 500.
Quando os computadores chegaram à sociedade empresária, ela gastou R$ 10.000, com
programa antivírus anual, e, R$ 12.000, com os programas básicos essenciais para o
funcionamento. Além disso, ofereceu um treinamento para seus funcionários, que custou R$
5.000.
Depois de concluído o treinamento, a sociedade empresária ofereceu uma festa para promover
a expansão, na qual gastou R$ 20.000. Além disso, gastou R$ 14.000 em publicidade, com base
na compra dos novos computadores.
A partir das informações acima, assinale a opção que indica o acréscimo no ativo da empresa
com a compra dos computadores.
a) R$ 181.000.
b) R$ 193.500.
c) R$ 198.500.
d) R$ 208.500.
e) R$ 210.500.

23. (CESPE – Analista Judiciário – TRE-BA – 2017)


Um item patrimonial que atenda aos requisitos para ser reconhecido como ativo imobilizado no
balanço patrimonial de uma companhia aberta deve ser mensurado por seu custo.
Na ocasião do reconhecimento contábil, deve-se incluir no cálculo do custo do ativo imobilizado
o valor
A) do custo incorrido por ocasião da manutenção periódica do ativo imobilizado.
B) do custo de realocação ou reinstalação do ativo imobilizado adquirido.
C) da estimativa inicial dos custos com que o adquirente do ativo imobilizado terá de arcar no
futuro para desmontar e remover o item adquirido e para restaurar o local em que o bem está
localizado.
D) do imposto recuperável e incidente no momento da compra do ativo imobilizado.
E) do custo incorrido no período em que o ativo imobilizado ainda não estava sendo utilizado pela
empresa, embora já estivesse apto a operar da forma pretendida pela administração.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 120


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24.(FCC – ACE – TCM/GO – 2015)


A Cia. do Norte importou um novo equipamento fabril que quando em funcionamento
aumentará sua produção em 40%, permitindo a ampliação do seu mercado de atuação. Na
ocasião, a empresa incorreu nos seguintes gastos e desembolsos:

Relação de Gastos Valores (R$)


Valor pago ao fornecedor do equipamento 1.300.000,00
Impostos não recuperáveis e de importação 200.000,00
Fretes, seguros incidentes sobre transportes do item 40.000,00
Custo de adequação e preparação para instalação 660.000,00
Honorários de pessoal especializado utilizado na montagem e instalação do equipamento 350.000,00
Custo de instalação e montagem 300.000,00
Gastos de instalações finais com testes de funcionamento 150.000,00

Com base nos dados fornecidos, a empresa deve

(A) registrar em seu Ativo Não Circulante − Imobilizado, o valor de R$ 3.000.000,00.

(B) lançar como Despesas Gerais de Fabricação o valor de R$ 1.500.000,00.

(C) contabilizar como custo do Imobilizado, apenas R$ 1.300.000,00.

(D) debitar em Despesas de Pessoal o montante de R$ 350.000,00.

(E) considerar como Conta de Resultado o valor de R$ 200.000,00.

25. (CONSULPLAN – Exame de Suficiência – Bacharel – 2018)


Em 02/04/2014, uma empresa adquiriu um computador para ser utilizado por sua secretária por
R$ 8.000. Na data, a empresa pagou R$ 100,00 de frete, R$ 300,00 para instalação dos
programas necessários ao funcionamento do computador e R$ 200,00 para contratar um
antivírus anual. Além disso, o computador veio com garantia de um ano e a empresa adquiriu
garantia estendida por mais um ano, por R$ 100,00. A vida útil econômica do computador no
momento da compra era de oito anos. No entanto, a empresa esperava utilizá-lo por cinco anos
e depois doá-lo. Em 31/12/2016, a administração da empresa realizou o teste de
recuperabilidade de seu computador. Nesta avaliação, ela constatou que o valor presente dos
fluxos de caixa futuros esperados pelo uso do computador era de R$ 2.970. Já o valor líquido de
venda na data era de R$ 3.240,00. Assinale a alternativa que indica o valor contábil do
computador em 31/12/2017 com base nas informações anteriores e de acordo com a NBC TG 27
(R4) – Ativo Imobilizado e a NBC TG 01 (R4) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.
a) R$ 1.620,00.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 121


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b) R$ 1.800,00.
c) R$ 2.100,00.
d) R$ 3.240,00.

26.(CESPE – Analista – TCE/PR – 2016)


Em janeiro de 2016, com a compra de novos equipamentos para renovar seu parque fabril, uma
indústria pagou à vista R$ 2.500.000, tendo sido o restante dividido em parcelas anuais iguais de
R$ 1.500.000, à taxa de juros de 15% ao ano. Os novos equipamentos foram colocados em uso
ainda em janeiro de 2016 e a estimativa era utilizá-los por 15 anos, prevendo-se, após o uso, um
valor residual de R$ 1.000.000. A empresa utiliza o método linear de depreciação. Na data de
aquisição dos equipamentos, o departamento financeiro elaborou a tabela a seguir, referente às
parcelas a vencer do financiamento.

vencimento valor nominal (R$) valor presente (R$)


2/1/2017 1.500.000 1.304.348
2/1/2018 1.500.000 1.134.216
2/1/2019 1.500.000 986.274
2/1/2020 1.500.000 857.630
2/1/2021 1.500.000 745.765
Total 7.500.000 5.028.233

Assinale a opção correta relativamente à situação hipotética anteriormente descrita.

A) Se, em janeiro de 2020, o valor contábil líquido do equipamento for inferior ao valor
recuperável, um débito deverá ser feito na conta que representa o ativo.

B) Após o segundo ano de uso, o valor mensal a ser depreciado será superior a R$ 50.000.

C) Em cada período, os juros incorridos do financiamento serão creditados em contas do ativo.

D) Em janeiro de 2016, o saldo da conta que representa o ativo adquirido era superior a R$
9.000.000.

E) Na data da aquisição, a conta redutora do financiamento, no passivo circulante, apresentava


saldo inferior a R$ 200.000.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 122


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27. (CESPE – Analista – SEGER-ES – 2013)


Com relação ao tratamento contábil estabelecido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis
(CPC) para os ativos imobilizados, assinale a opção correta.
A) No caso de aquisição a prazo de um item do ativo imobilizado, o seu custo deve ser calculado
com base no equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento.
B) A reparação e a manutenção de um ativo evitam a necessidade de depreciá-lo.
C) O método linear é o único método aceito para fins de apropriação do valor depreciável de um
ativo ao longo de sua vida útil.
D) O valor residual não exerce influência na determinação do valor depreciável de um ativo.
E) Os custos de manutenção periódica de um ativo imobilizado são reconhecidos no valor contábil
desse ativo.

28.(FCC – ICMS/GO – 2018)


Uma máquina foi adquirida à vista por R$ 12.500.000,00 e a empresa gastou, adicionalmente, R$
1.000.000,00 na alteração da estrutura do imóvel para fazer a instalação da máquina. O imóvel
utilizado pela empresa é alugado e uma cláusula contratual estabelece que, no final do prazo
contratado, esta deverá fazer a reestruturação necessária para devolver o imóvel nas mesmas
condições do início do contrato. A aquisição ocorreu em 30/06/2015 e a empresa definiu que
utilizará a máquina durante 10 anos, mesmo prazo de vigência do contrato de aluguel do imóvel.
A empresa estima que os gastos para a reestruturação do imóvel, no final do 10º ano,
totalizarão R$ 1.650.000,00 e a taxa de juros vigente era de 10% para o prazo de 10 anos. A
empresa calcula a despesa de depreciação em função do tempo decorrido, tendo em vista que a
máquina funciona sem qualquer interrupção. No início do prazo de utilização da máquina, o
valor residual estimado para sua venda no final da vida útil era R$ 3.750.000,00. Se a vida útil do
equipamento para fins fiscais é definida em 8 anos, a despesa de depreciação evidenciada na
demonstração do resultado de 2015 para esta máquina foi, em reais,
(A) 625.000,00.
(B) 437.500,00.
(C) 487.500,00.
(D) 675.000,00.
(E) 562.500,00.

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29.(FCC – Técnico – SEGEP/MA – 2016)


Em 30/06/2016, a empresa Barlavento S.A. adquiriu um terreno no município de Cataventos,
dando em troca, nesta mesma data, um lote de três barcos à vela adquirido em 30/06/2015. A
transação teve natureza comercial e os valores justos dos ativos cedidos e recebidos podiam ser
mensurados com confiança. De acordo com o Pronunciamento do CPC sobre Ativo Imobilizado,
o terreno deveria ter sido registrado no reconhecimento inicial pela empresa Barlavento S.A.
pelo
(A) custo histórico dos três barcos à vela.
(B) custo histórico corrigido em 30/06/2016 dos três barcos à vela.
(C) valor justo em 30/06/2016 do terreno adquirido.
(D) custo de reposição em 30/06/2016 dos três barcos à vela.
(E) valor em uso em 30/06/2016 dos três barcos à vela.

30.(CESPE – Perito Criminal – PC/PE – 2016)


Tendo em vista que, de acordo com o CPC 27, do Comitê dos Pronunciamentos Contábeis,
quando permitida por lei, a reavaliação de um item do ativo imobilizado a valor justo,
mensurado de maneira confiável, poderá ser reconhecida no balanço patrimonial, assinale a
opção correta.
A) A redução do valor contábil do ativo em decorrência de reavaliação deverá ser reconhecida em
conta específica de resultado, independentemente de haver saldo na conta de reserva de
reavaliação no patrimônio líquido.
B) Poderá ser reconhecido no balanço patrimonial o valor reavaliado de um bem correspondente
ao seu valor justo na data da reavaliação menos qualquer depreciação e perda por redução ao
valor recuperável que tenham sido acumuladas subsequentemente.
C) Após o item do imobilizado ser reavaliado, não são necessárias futuras atualizações a valor
justo, mesmo que o valor apresente divergência relevante em relação ao seu valor justo na data
do balanço.
D) A reavaliação poderá ser realizada em um único item de um grupo do imobilizado.
E) Quando a reavaliação resultar em aumento do valor contábil do ativo, a contrapartida desse
aumento deverá ser reconhecida em conta de resultado.

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31. (FGV – Agente de Fiscalização – TCM/SP – 2015)


A administração da Beta S.A., companhia com sede no município de São Paulo/SP, concluiu que
a utilização ou do custo ou do valor justo para mensurar seus ativos imobilizados, conforme
determina o CPC 27, conduziria a uma apresentação tão enganosa da posição financeira e
patrimonial, do desempenho e dos fluxos de caixa da companhia, que entraria em conflito com
o objetivo das demonstrações contábeis estabelecido na Estrutura Conceitual. No entendimento
da administração da companhia, apenas a mensuração pelo custo de reposição poderia
satisfazer esse objetivo. Nesse caso, de acordo com as práticas contábeis brasileiras, a
administração da Beta S.A. deverá:
(A) aplicar o requisito do CPC 27 de mensuração do imobilizado pelo custo, e divulgar a razão pela
qual o tratamento exigido pelo pronunciamento entra em conflito com o objetivo das
demonstrações contábeis;
(B) aplicar o requisito do CPC 27 de mensuração do imobilizado pelo valor justo, e divulgar a razão
pela qual o tratamento exigido pelo pronunciamento entra em conflito com o objetivo das
demonstrações contábeis;
(C) aplicar o requisito do CPC 27 de mensuração do imobilizado ou pelo custo ou pelo valor justo,
pois a Estrutura Conceitual não é um pronunciamento técnico propriamente dito e, portanto, não
define normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração
ou divulgação;
(D) deixar de aplicar o requisito do CPC 27 de mensuração do imobilizado ou pelo custo ou pelo
valor justo, e divulgar a razão pela qual o tratamento exigido pelo pronunciamento entra em
conflito com o objetivo das demonstrações contábeis;
(E) deixar de aplicar o requisito do CPC 27 de mensuração do imobilizado ou pelo custo ou pelo
valor justo, a menos que existam outras entidades em circunstâncias similares que cumpram esses
requisitos.

32. (CESPE – Contador – Telebras – 2015)


A depreciação de uma máquina utilizada na produção de determinado ativo não deve ser
reconhecida no resultado, mas deve ser incluída no custo do ativo produzido pela máquina.
( ) CERTO ( ) ERRADO

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33. (CESPE – Analista – SE/DF – 2017)


A depreciação de um ativo somente deve ser contabilizada a partir do momento em que o ativo
estiver efetivamente em uso.
( ) CERTO ( ) ERRADO

34.(FCC – ICMS/SC – 2018)


A empresa Monta e Desmonta adquiriu, em 01/01/2016, uma máquina no valor de R$
150.000,00, à vista. Para a aquisição e colocação em funcionamento, a empresa incorreu
adicionalmente nos seguintes gastos:
− Tributos recuperáveis no valor de R$ 20.000,00.
− Gastos com transporte e seguro no valor de R$ 8.000,00.
− Gastos com instalação no valor de R$ 6.000,00.
A empresa estima que incorrerá em gastos no valor de R$ 12.000,00 (equivalentes à vista) para
desinstalar esta máquina ao final de sua vida útil. A vida útil da máquina era 5 anos, sendo que
essa máquina ficou disponível para o uso apenas em 31/03/2016. Ademais, espera-se que ao
final do período de vida útil a máquina valha R$ 14.000,00.
Sabendo que a empresa utiliza o método das cotas constantes, o valor contábil da máquina, em
31/12/2017, era, em reais,
(A) 111.200,00.
(B) 105.300,00.
(C) 111.500,00.
(D) 132.300,00.
(E) 119.300,00.

35. (VUNESP – Contador – Pref. SBC/SP – 2018)


Uma empresa apresentou ao seu contador as seguintes informações de um ativo imobilizado
qualquer, que foi adquirido recentemente:
– Data da compra do bem: 1º de janeiro de 2018
– Data do início do seu funcionamento: 28 de fevereiro de 2018
– Valor do ativo: R$ 180.000,00

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 126


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– Valor do frete pago pelo vendedor: R$ 3.600,00


– Valor do ICMS a ser destacado do valor do bem para recuperação: R$ 21.600,00
– Despesas incorridas pela empresa para colocar o bem em funcionamento: R$ 15.900,00
– Segundo os engenheiros da empresa, a vida útil estimada em anos do bem será de: 10 anos
– O valor de realização desse bem ao final será de R$ 28.000,00
Com base nessas informações o contador deverá informar hipoteticamente qual o valor da
depreciação acumulada em 31 de dezembro de 2018, como segue:
NOTA: utilize do critério de arredondamento para chegar no resultado, desprezando portanto os
centavos finais na resposta.
a) R$ 11.292,00
b) R$ 12.192,00
c) R$ 13.200,00
d) R$ 14.525,00
e) R$ 15.000,00

36. (FGV – Auditor – MPE/AL – 2018)


Uma entidade adquiriu, em 02/01/2013, um veículo para utilizar em seus negócios por R$
40.000. A entidade estimava que a vida útil econômica do veículo era de dez anos, no entanto,
só pretendia utilizá-lo por seis anos e doá-lo. O veículo era utilizado para transporte dos
funcionários na cidade do Rio de Janeiro.
Em 02/01/2016, a entidade passou a oferecer serviços apenas em alguns bairros da cidade, de
modo que a entidade reavaliou a vida útil econômica do veículo e estimou utilizá-lo por mais
cinco anos.
Assinale a opção que indica a depreciação acumulada do veículo, em 31/12/2017, admitindo
que a entidade utiliza o método das quotas constantes e que não houve ajustes decorrentes do
teste de recuperabilidade.
a) R$ 20.000,00.
b) R$ 23.200,00.
c) R$ 25.000,00.
d) R$ 28.000,00.
e) R$ 33.333,00.

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37. (FGV – Assistente Legislativo – ALERO – 2018)


Uma entidade adquiriu uma máquina, em 01/01/2015, para produção de seu principal produto
por R$ 80.000. A máquina tinha vida útil de dez anos; no entanto, a entidade esperava utilizá-la
por oito anos e vendê-la, ao final do prazo, por R$ 8.000.
Em 02/01/2017, a entidade constatou que máquinas mais modernas estavam sendo produzidas,
de modo que reavaliou suas estimativas, passando a considerar a vida útil de três anos e valor
residual de R$ 5.000, a partir desta data.
Assinale a opção que indica o valor contábil da máquina, em 31/12/2017, admitindo que a
entidade utilizou o método das quotas constantes para depreciar os seus ativos imobilizados e
que não houve ajustes decorrentes do teste de recuperabilidade.
a) R$ 5.000.
b) R$ 25.000.
c) R$ 37.000.
d) R$ 43.000.
e) R$ 45.400.

38.(FCC – Analista Judiciário – TRT 2ª Região – 2018)


A Cia. Produtora adquiriu, em 31/12/2015, uma máquina por R$ 1.680.000,00, à vista. A vida útil
econômica estimada desta máquina, na data da aquisição, era 12 anos e o valor residual era R$
240.000,00. Em 1/1/2017, a empresa reavaliou a vida útil remanescente da máquina para 10
anos e o novo valor residual esperado era R$ 120.000,00. Com base nessas informações, o valor
contábil da máquina evidenciado no Balanço Patrimonial da Cia. Produtora, em 31/12/2017, foi
de
(A) R$ 1.368.000,00
(B) R$ 1.080.000,00
(C) R$ 1.416.000,00
(D) R$ 1.248.000,00
(E) R$ 1.296.000,00

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39. (FCC – Analista – SEGEP/MA – 2018)


Em 30/11/2014, a empresa Qualidade S.A. decidiu comprar à vista um maquinário por R$
250.000,00, que para estar pronto para uso foram gastos mais R$ 50.000,00. Apenas em
01/01/2015, o maquinário estava efetivamente pronto para ser utilizado pela empresa. A vida
útil do maquinário foi estabelecida em 10 anos. Em 31/12/2016, após o cálculo da depreciação,
realizou-se o teste de impairment do maquinário e foi determinado que o seu valor em uso era
de R$ 150.000,00 e o seu valor justo líquido das despesas de venda era de R$ 200.000,00. Em
31/12/2016, foram feitas manutenções no maquinário no valor de R$ 5.000,00.
Sabe-se que a vida útil do maquinário não se alterou e a empresa Qualidade S.A. adota o
método de quotas constantes para o cálculo da depreciação. Desse modo, o saldo de
depreciação acumulada em 31/12/2017 era, em reais,
a) 85.000,00.
b) 80.000,00.
c) 90.000,00.
d) 125.000,00.
e) 75.000,00.

40. (FCC – Analista – SABESP – 2018)


A Cia. Garante Tudo adquiriu, em 31/12/2015, uma máquina por R$ 1.800.000,00, à vista. Na
data de aquisição, a vida útil econômica estimada da máquina foi 20 anos e o valor residual foi
R$ 120.000,00. Em 01/01/2017, a Cia. reavaliou a vida útil remanescente para 15 anos e o novo
valor residual esperado para R$ 66.000,00. Sabendo que a Cia. Garante Tudo utiliza o método
das cotas constantes para cálculo da despesa de depreciação, o valor contábil da máquina
evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 foi, em reais,
(A) 1.540.000,00.
(B) 1.606.000,00.
(C) 1.583.250,00.
(D) 1.428.000,00.
(E) 1.568.800,00.

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41. (FCC – Analista Legislativo – ALESE – 2018)


A Cia. Só Lenha adquiriu, em 31/12/2014, um equipamento por R$ 1.120.000,00, à vista. A vida
útil econômica estimada para o equipamento, na data de aquisição, era 12 anos e o valor
residual esperado era R$ 160.000,00. Em 01/01/2016, a empresa reavaliou a vida útil do
equipamento e determinou que a vida útil remanescente seria 10 anos e o novo valor residual
era R$ 80.000,00. Com base nestas informações, o valor contábil evidenciado no Balanço
Patrimonial da Cia. Só Lenha, em 31/12/2017, foi, em reais,
(A) 768.000,00.
(B) 640.000,00.
(C) 728.000,00.
(D) 808.000,00.
(E) 848.000,00.

42.(FCC – Analista de Gestão – Pref. Recife/PE – 2019)


A Cia. Produtora adquiriu, em 31/12/2015, um equipamento por R$ 800.000,00, efetuando o
pagamento à vista. Na data da aquisição, a Cia. estimou a vida útil do equipamento em 10 anos
e o valor residual em R$ 80.000,00. Em 1/1/2017, após um ano de uso, a empresa reavaliou a
vida útil do equipamento e determinou que a vida útil remanescente era 15 anos e o valor
residual era R$ 8.000,00. O valor contábil do equipamento evidenciado no Balanço Patrimonial
da Cia. Produtora, em 31/12/2017, foi, em reais,
(A) 694.400,00.
(B) 680.000,00.
(C) 672.000,00.
(D) 701.000,00.
(E) 693.000,00.

43.(FUNDEP – Contador – INB – 2018)


Com relação ao tratamento contábil para ativos imobilizados, em especial com relação à
determinação dos valores de depreciação, assinale a alternativa INCORRETA.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 130


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a) O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e,
se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como
mudança de estimativa contábil.
b) O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na
prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e, por isso, é imaterial
para o cálculo do valor depreciável.
c) A depreciação de um ativo se inicia quando está em condição de funcionamento na forma
pretendida pela administração e deve cessar na data em que é classificado como mantido para
venda ou, ainda, na data em que é baixado, o que ocorrer primeiro.
d) Se o custo de um terreno incluir custos de desmontagem, remoção e restauração do local, essa
porção do valor contábil não é depreciada durante o período de benefícios obtidos ao incorrer
nesses custos, pois o terreno tem vida útil ilimitada.

44. (CESGRANRIO – Profissional Junior – Petrobrás – 2015)


Uma companhia apresentou os seguintes gastos, em reais, incorridos quando da aquisição de
um terreno, sem vida útil definida, para ser utilizado como estacionamento da frota de seus
caminhões:
Custo do terreno, incluindo instalações em péssimo estado de conservação 200.000,00
Custo de demolição das instalações 15.000,00
Remoção do entulho das instalações demolidas 10.000,00
Restauração da área das antigas instalações 35.000,00
Considerando-se somente as informações da companhia e os termos do Pronunciamento
Técnico CPC 27, que trata do ativo imobilizado, aprovado pela Deliberação CVM no 583/2009, o
valor total dessa aquisição, sujeito à incidência da depreciação, em reais, é
(A) 0 (zero)
(B) 10.000,00
(C) 15.000,00
(D) 35.000,00
(E) 60.000,00

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 131


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45.(CESPE – Analista Judiciário – TRE/PE – 2017)


Com base na NBC TG 27 (ativo imobilizado), assinale a opção correta, em relação à depreciação,
ao valor depreciável e ao período de depreciação.
A) Os normativos contábeis não permitem que o valor residual de um ativo imobilizado seja
aumentado depois de estabelecido.
B) A obsolescência técnica proveniente de mudanças ou as melhorias na produção não são
consideradas na determinação de vida útil de um ativo.
C) O valor depreciável de um ativo imobilizado deve ser apropriado de forma eventual ao longo de
sua vida útil.
D) A depreciação de um ativo imobilizado deve ser interrompida caso ele seja classificado como
ativo mantido para venda.
E) O valor depreciável dos ativos imobilizados é determinado pelo seu valor histórico, antes da
dedução de seu valor residual.

46. (IADES – Técnico – SES/DF – 2018)


Em contabilidade, a depreciação corresponde à perda de valor que determinados bens sofrem
por uso, obsolescência ou desgaste natural. Conforme estabelecem as normas brasileiras de
contabilidade (NBC TG 27), vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar
de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. A esse respeito,
assinale a alternativa que indica os métodos admitidos pela referida norma contábil.
a) Método da linha reta, método dos saldos decrescentes e método de unidades produzidas.
b) Teste de impairment, método de média ponderada e método de depreciação acelerada.
c) Método dos saldos decrescentes, teste de impairment e método de cotas variáveis.
d) Método da linha reta, método de unidades produzidas e método de custo de manutenção.
e) Método de unidades produzidas, método de cotas constantes e método dos saldos crescentes.

47.(FGV – Contador – MPE/AL – 2018)


Em 01/06/2015, uma sociedade empresária comprou uma máquina para produção de canetas
por R$ 220.000. Na data, ela estimativa utilizar a máquina por cinco anos e vende-la por R$
20.000.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 132


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A sociedade empresária estimava utilizar a máquina para produzir um milhão de canetas, do


seguinte modo:
• 2015: 70.000
• 2016: 100.000
• 2017: 250.000
• 2018: 250.000
• 2019: 300.000
• 2020: 30.000.
Assinale a opção que indica o valor da depreciação acumulada da sociedade empresária, em
31/12/2017, admitindo que esta usa o método do benefício gerado para depreciar os seus ativos
imobilizados e que as previsões se confirmaram.
A) R$ 50.000,00.
B) R$ 70.000,00
C) R$ 84.000,00.
D) R$ 92.400,00.
E) R$ 100.000,00.

48. (FGV – Técnico – SEFIN/RO – 2018)


Em 31/12/2014, a Cia. XYZ comprou um veículo para ser utilizado por um de seus diretores, por
R$ 60.000. Na data, a sociedade empresária pagou o seguro anual, no valor de R$ 36.000, e mais
R$ 2.000, para instalar o ar condicionado no veículo.
A sociedade empresária esperava que o veículo fosse utilizado por quatro anos e depois vendido
por R$ 20.000. A legislação permite a depreciação do carro à taxa de 20% ao ano.
Em 31/12/2015, a sociedade empresária passou por uma reestruturação e foi definido que o
veículo passaria a ser utilizado por outro diretor. Ela estima que o veículo seja utilizado por mais
dois anos e não seja aproveitado depois disso.
Assinale a opção que indica, em 31/12/2016, o valor do veículo no Ativo Imobilizado do Balanço
Patrimonial da Cia. XYZ.
(A) R$ 25.000.
(B) R$ 25.750.
(C) R$ 26.800.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 133


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(D) R$ 39.250.
(E) R$ 41.000.

49. (FGV – Contador – SMF Niterói-RJ – 2015)


Em 22/07/x0, a Mineradora Delta S.A. recebeu 10 navios cargueiros que havia encomendado
junto ao Estaleiro Épsilon S.A.. A vida útil desses navios é estimada em 20 anos, exceto a dos
motores e a das hélices, cujos custos são significativos em relação ao total dos navios e têm
vidas úteis estimadas em 10 anos. A recomendação do Estaleiro Épsilon S.A. é de que a cada três
anos os navios passem por uma inspeção completa, a fim de identificar possíveis falhas em suas
peças, para que possam operar com segurança ao longo de toda sua vida útil. A frota teve um
custo de R$ 230 milhões de reais, e foi financiada pela Mineradora Delta S.A. através de um
empréstimo tomado junto ao Banco Digama S.A., nesse mesmo valor, com uma taxa de juros de
10% a.a., a ser quitado em 20 parcelas semestrais. Ao aplicar a essa frota os critérios de
reconhecimento e mensuração de ativos imobilizados, segundo as práticas contábeis adotadas
no Brasil, a Mineradora Delta S.A. deve:
(A) reconhecer os juros do empréstimo junto ao Banco Digama S.A. no custo dos navios;
(B) desconsiderar quaisquer valores residuais que os navios possam ter ao final de suas vidas úteis;
(C) depreciar os navios pelo método da linha reta;
(D) depreciar os motores e as hélices dos navios separadamente;
(E) reconhecer os valores gastos com as inspeções dos navios no resultado do período em que
forem efetuadas.

50.(FGV – Agente de Fiscalização – TCM-SP – 2015)


Em 20/09/x1 a Mineradora Ômicron S.A. concluiu a construção de uma unidade de
processamento junto a uma das áreas de exploração de minérios sob sua concessão. As
principais instalações dessa unidade são os galpões de estocagem, a esteira de transporte dos
minérios e as instalações administrativas. A esteira de transporte dos minérios tem uma
expectativa de utilização de 10 anos, ao fim dos quais deverá ser substituída. Além disso, a cada
2,5 anos de uso a esteira deve ser inspecionada em busca de falhas, segundo recomendação do
fabricante. Para as demais instalações, a expectativa é de que sejam utilizadas durante todo o
período restante de concessão da área, que na data de conclusão da construção é de 30 anos.
Segundo o termo de outorga, após o término do período de concessão da exploração, a

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companhia terá até seis meses para desmontar e remover suas instalações e reparar o local. Ao
aplicar a essa unidade os critérios de reconhecimento e mensuração de ativos imobilizados de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Mineradora Ômicron S.A. deve:
(A) reconhecer as instalações em conjunto, como um único item do ativo imobilizado;
(B) reconhecer os valores gastos com as inspeções da esteira de transporte dos minérios no
resultado do período em que as inspeções forem efetuadas;
(C) desconsiderar quaisquer valores residuais que as instalações possam ter ao final de suas vidas
úteis;
(D) estimar os custos de desmontagem e remoção das instalações e de restauração do local após o
término do período de concessão, e adicioná-los ao custo inicial das instalações;
(E) depreciar as instalações pelo método da linha reta.

51. (FGV – ISS-Cuiabá – 2014)


Em 01/01/2011, uma entidade adquiriu móveis para seu escritório no valor de R$ 50.000,00. Os
móveis têm vida útil estimada em seis anos e, ao final do sexto ano, a entidade pretende doá-
los. Na data, são estimados gastos de R$ 2.000,00 (a valor presente) com a remoção.
O frete para a entrega dos móveis é de R$ 500,00, e os custos de montagem, de R$ 400,00. No
entanto, no momento em que a entrega foi feita, o funcionário da loja arranhou a parede, e a
entidade incorreu em gastos de R$ 1.000,00 para pintá-la novamente. Como pedido de
desculpas, o funcionário não cobrou pela montagem dos móveis.
O valor contábil dos móveis, em 31/12/2013, era de
(A) R$ 25.250,00.
(B) R$ 26.250,00.
(C) R$ 26.950,00.
(D) R$ 26.450,00.
(E) R$ 23.750,00.

52. (FGV – ISS-Recife – 2014)


Uma entidade comprou, em 01/07/2011, numerosas máquinas para utilizar em seu negócio, no
valor de R$ 40.000,00. O frete da entrega foi de R$ 400,00, pagos pelo fornecedor.

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Adicionalmente, a entidade incorreu em R$ 800,00 para instalar as máquinas, R$ 500,00 para


desmontar as máquinas que já estavam na fábrica e R$ 200,00 para um caminhão levar as
máquinas antigas até um depósito.
Além disso, uma vez que as máquinas eram novas no mercado, a entidade contratou um
especialista para orientar e treinar os funcionários sobre tal uso durante o primeiro mês de
funcionamento. Os honorários foram de R$ 2.000,00.
Na data da compra, a entidade pretendia utilizar as máquinas por cinco anos e, depois desses
anos, doá-las. É estimado que o valor da remoção das máquinas seja de R$ 1.400,00.
O valor contábil das máquinas em 31/12/2013 era de
(A) R$ 16.880,00.
(B) R$ 21.100,00.
(C) R$ 21.450,00.
(D) R$ 22.100,00.
(E) R$ 22.450,00.

53. (FCC – Analista Judiciário – TJ-AP – 2014)


Uma máquina foi adquirida à vista em 01/01/2012 por R$ 15.000.000,00 e será instalada em um
local alugado pela empresa. A empresa estima que utilizará esta máquina por 8 anos e no final
deste prazo de utilização, a máquina poderá ser vendida por R$ 2.000.000,00.
No final do 8º ano, a empresa retirará a máquina do local e, consta no contrato de aluguel que a
empresa deverá devolver a localidade nas mesmas condições em que a recebeu no início do
contrato de aluguel. Para fazer a desmontagem, remover a máquina e reestruturar o imóvel, a
empresa projeta que incorrerá em gastos no valor de R$ 1.000.000,00 e a taxa acumulada de
juros, para a empresa, projetada para os próximos 8 anos é 25%. A utilização da máquina ocorre
de forma contínua durante 24 horas por dia, em função da atividade da empresa e esta, utiliza o
método das cotas constantes para o cálculo da depreciação.
O valor contábil da máquina a ser apresentado no Balanço Patrimonial em 31/12/2012 e o valor
da Despesa de Depreciação apresentado na Demonstração do Resultado do ano de 2012 foram,
respectivamente,
(A) R$ 14.075.000,00 e R$ 1.725.000,00.
(B) R$ 13.375.000,00 e R$ 1.625.000,00.

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(C) R$ 11.375.000,00 e R$ 1.625.000,00.


(D) R$ 13.125.000,00 e R$ 1.875.000,00.
(E) R$ 13.275.000,00 e R$ 1.725.000,00.

54.(ESAF – AFRFB – 2012)


A Cia. Gráfica Firmamento adquire uma máquina copiadora, em 02/01/2008, pelo valor de R$
1,2 milhões, com vida útil estimada na capacidade total de reprodução de 5 milhões de cópias. A
expectativa é de que, após o uso total da máquina, a empresa obtenha por este bem o valor de
R$ 200.000,00, estabelecendo um prazo máximo de até 5 anos para atingir a utilização integral
da máquina.

No período de 2008/2009, a empresa executou a reprodução de 2.500.000 das cópias esperadas


e no decorrer de 2010 foram reproduzidas mais 1.300.000 cópias. Ao final de 2010, o
Departamento de Gestão Patrimonial da empresa determina como valor recuperável desse ativo
R$ 440.000,00.

Com base nos dados fornecidos, é possível afirmar que

a) o valor depreciável dessa máquina é de R$ 1.000.000,00.

b) o saldo da depreciação acumulado em 2010 é de R$ 720.000,00.

c) em 2010 a empresa deve registrar como despesa de depreciação o valor de R$ 640.000,00.

d) o valor líquido dessa máquina ao final de 2010 é R$ 240.000,00.

e) ao final de 2010 a empresa deve reconhecer uma perda estimada de R$ 200.000,00.

55. (CESPE – Analista Judiciário – TRT/TO – 2017)


De acordo com os padrões contábeis do CPC, para os itens do imobilizado que não tenham sido
totalmente depreciados, a depreciação deverá cessar na data em que o
A) valor residual do ativo for menor que o seu valor contábil.
B) ativo estiver disponível para uso, mas não tenha começado ainda a ser utilizado.
C) ativo for classificado como mantido para venda.
D) ativo se tornar ocioso ou for retirado do seu uso normal.
E) ativo estiver sujeito a manutenções preventivas e corretivas que preservem as suas condições
originais.

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56.(CESPE – Técnico Judiciário – TRE-BA – 2017)


Em relação à depreciação de bens e aos respectivos métodos e cálculo de quotas, assinale a
opção correta.

A) A quota de depreciação é o valor resultante da aplicação da taxa sobre o valor correspondente


ao custo de aquisição do bem.

B) A aplicação do método de depreciação denominado soma dos algarismos dos anos resulta em
quotas crescentes ou decrescentes de depreciação.

C) O método de depreciação escolhido deve ser utilizado durante toda a vida útil do ativo, a fim de
que sejam mantidas a uniformidade e comparabilidade das informações.

D) O cálculo das quotas de depreciação e a respectiva contabilização devem ter como referência o
mês em que o bem tenha sido incorporado ao ativo da entidade.

E) Se a depreciação acumulada alcançar 100% do valor depreciável, as quotas deverão continuar a


ser calculadas, desde que o bem ainda esteja em uso na entidade.

57. (FCC – AFRE – SEFAZ-MA – 2016)


O preço de aquisição de um equipamento de produção foi R$ 9.000.000,00, o pagamento da
compra ocorreu à vista em 31/12/2013 e o mesmo entrou em funcionamento na mesma data. A
empresa definiu a vida útil do equipamento em 8 anos de utilização e calcula sua despesa de
depreciação em função do tempo decorrido. Na data da aquisição o valor residual no final do
prazo de vida útil foi estimado em R$ 1.120.000,00.

No início do ano de 2015, a empresa reavaliou a vida útil remanescente do equipamento para 5
anos, em função de alteração na sua política de substituição do equipamento, e estimou que o
valor residual no final desta nova vida útil seria R$ 1.205.000,00. A análise feita pela empresa no
final de 2014 identificou que não havia necessidade de redução do valor contábil do
equipamento.

Para fins fiscais a vida útil do equipamento é definida em 10 anos. O valor contábil que deveria
ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2015 para este equipamento foi, em reais:

(A) R$ 7.030.000,00.

(B) R$ 6.750.000,00.

(C) R$ 7.200.000,00.

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(D) R$ 6.653.000,00.

(E) R$ 5.757.000,00.

58.(FCC – Contador – DPE/AM – 2018)


A empresa Profile S.A. adquiriu, em 31/12/2015, uma máquina por R$ 420.000,00 à vista.
Adicionalmente, a empresa incorreu em gastos para instalação adequada da mesma no valor de
R$ 60.000,00. Na data da aquisição, a empresa definiu que a vida útil econômica da máquina
seria 6 anos e o valor residual esperado no final da vida útil seria R$ 30.000,00. A empresa adota
o método das cotas constantes para cálculo da depreciação.

Em 30/06/2017, a empresa Profile S.A. vendeu esta máquina por R$ 350.000,00 à vista. O
resultado apurado na venda da máquina foi, em reais,

(A) 57.500,00 positivos.

(B) 70.000,00 negativos.

(C) 27.500,00 positivos.

(D) 17.500,00 negativos.

(E) 12.500,00 positivos.

59.(FCC – Contador – DPE/AM – 2018)


Em 31/12/2014, a Cia. Só Concreto adquiriu um equipamento por R$ 1.300.000,00 à vista. Na
data da aquisição, a Cia. Estimou que a vida útil econômica seria 10 anos e o valor residual
esperado seria R$ 300.000,00. Em 01/01/2016, a empresa reavaliou a vida útil econômica
remanescente para 8 anos e o valor residual para R$ 200.000,00.

Sabendo que a empresa utiliza o método das cotas constantes para cálculo da depreciação, o
valor contábil apresentado pela Cia. Só Concreto, no Balanço Patrimonial de 31/12/2016, foi, em
reais,

(A) 825.000,00.

(B) 1.100.000,00.

(C) 1.075.000,00.

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(D) 1.025.000,00.

(E) 875.000,00.

60. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/PE – 2017)


A depreciação de elementos do ativo imobilizado com vida útil econômica limitada

A) é influenciada pela existência ou pelo exercício de duração ilimitada.

B) deve ser determinada pela diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor
contábil do item.

C) é realizada para elementos patrimoniais de direitos de propriedades e bens intangíveis.

D) é realizada para elementos de recursos naturais esgotáveis, e a principal causa da redução do


seu valor é a exploração.

E) é feita para elementos patrimoniais tangíveis e pode dar-se devido a múltiplas causas.

61. (FCC – Técnico – Contador – Teresina-PI – 2016)


No dia 01/12/2012 uma empresa adquiriu um caminhão por R$ 400.000,00 para realizar a
entrega dos produtos vendidos aos seus clientes e efetuou o pagamento à vista. A empresa
incorreu adicionalmente nos seguintes gastos necessários para que o caminhão entrasse em
operação, os quais também foram pagos à vista:

− Gastos para aquisição de uma carroceria com características específicas para a acomodação
dos produtos: R$ 235.000,00.

− Gastos com serviços de mão de obra para instalação da carroceira: R$ 90.000,00.

A vida útil do caminhão para fins fiscais é definida em 5 anos e o mesmo entrou em operação
em 02/01/2013. A empresa estimou a vida útil em 625.000 quilômetros e espera vender o
caminhão, no final do período de utilização, pelo valor líquido de R$ 100.000,00. Durante o ano
de 2013 o veículo rodou 200.000 quilômetros realizando entregas e a empresa calcula a despesa
de depreciação em função da quilometragem rodada. O valor da despesa de depreciação
apropriado ao resultado do ano de 2013 foi, em reais,

(A) 128.000,00.

(B) 203.200,00.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 140


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(C) 200.000,00.

(D) 127.000,00.

(E) 145.000,00.

62.(FCC – Analista – TRT – 2016)


A empresa Manutenção S.A. alterou seu método de depreciação em todos os exercícios, nos
últimos três anos. É correto afirmar que

(A) uma vez escolhido o método de depreciação, a empresa não poderia ter mudado o critério, em
decorrência das normas contábeis exigirem sua aplicação, por toda vida útil do bem.

(B) o método de depreciação deve ser mudado sempre que houver mudança nas vendas de
produtos, refletindo a sazonalidade, estando correto o procedimento.

(C) a legislação prevê obrigatoriamente a mudança de critérios anualmente de acordo com a


evolução da produção de bens da empresa, estando inadequada a mudança.

(D) a depreciação é uma estimativa do desgaste do bem e sempre que a empresa entender que
existe um método que melhor adeque os resultados à estratégia da empresa deve ser modificado.

(E) o método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado, pelo menos, ao final de cada
exercício e, se houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método deve ser
modificado.

63. (FCC – Analista – TST – 2017)


Uma máquina foi adquirida em 30/06/2013 pelo valor de R$ 17.700.000,00, o qual foi pago após
18 meses da data da aquisição. A taxa de juros implícita na compra foi 0,924% ao mês que
corresponde a 18% no prazo concedido pelo vendedor da máquina. A empresa definiu a vida útil
da máquina em 10 anos de utilização e calcula a despesa de depreciação em função do tempo
decorrido. No início do prazo de utilização da máquina a empresa identificou que o valor
residual estimado para sua venda no final da vida útil seria R$ 3.000.000,00. No início do ano de
2016 a empresa identificou que o valor residual no final da vida útil foi reduzido para R$
1.500.000,00. Sabendo-se que não houve necessidade de redução do valor contábil da máquina
e que a vida útil da mesma para fins fiscais é definida em 8 anos, o valor contábil evidenciado no
Balanço Patrimonial de 31/12/2016 para esta máquina foi, em reais,

(A) 9.750.000,00.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 141


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(B) 12.555.000,00.

(C) 12.355.000,00.

(D) 10.600.000,00.

(E) 8.437.500,00.

64. (FCC – Controle interno – CNMU – 2015)


Uma empresa adquiriu, em 01/12/2012, um equipamento utilizado em seu processo de
produção. O preço de aquisição foi R$ 1.000.000,00 e o pagamento efetuado à vista, sendo que
a empresa incorreu também nos seguintes gastos necessários para que o equipamento entrasse
em operação:

− Gastos com componentes para configuração da máquina: R$ 300.000,00.


− Gastos com serviços de mão de obra para instalação: R$ 200.000,00.

O equipamento entrou em operação em 02/01/2013, a empresa estimou sua vida útil em


500.000 unidades e espera vendê-lo, no final do período de utilização, pelo valor líquido de R$
400.000,00. Durante o ano de 2013 a empresa produziu 70.000 unidades e sabe-se que a vida
útil para fins fiscais é definida em 10 anos. O valor total apropriado ao custo de produção no ano
de 2013 foi, em reais,

(A) 100.000,00.

(B) 150.000,00.

(C) 110.000,00.

(D) 154.000,00.

(E) 140.000,00.

65.(FCC – Contador – ELETROSUL – 2016)


A empresa Inovação S.A. está construindo uma nova sede para instalar todos os seus
departamentos, que hoje encontram-se distribuídos em várias locações e na atual sede.
Pretende ficar na atual sede até que a nova matriz seja construída. Assinou compromisso firme
de venda da sede atual com a empresa Oportunidade S.A. O contrato prevê a condição de

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 142


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transferir a sede, no momento em que seja feita a conclusão do novo prédio da matriz e a
mudança. Assim, o prédio da atual sede, na contabilidade, deve ser
(A) reclassificado para ativo não circulante − ativo mantido para venda.
(B) reclassificado para ativo circulante − ativo mantido para venda.
(C) mantido como ativo imobilizado, sendo depreciado normalmente.
(D) reclassificado para investimento pelo valor líquido contábil.
(E) mantido como ativo imobilizado e ter suspensa a sua depreciação.

66. (VUNESP – Contador – Pref. Registro/SP – 2018)


Em conformidade com as regras e legislação contábil aplicável, o valor contábil de um item do
ativo imobilizado deve ser baixado por ocasião de sua alienação ou quando
a) o valor residual for igual a zero.
b) o valor de custo igualar-se ao valor máximo depreciável.
c) o valor do ativo for igual ou inferior a R$ 1.000,00.
d) houver uma perda significativa do valor de custo frente ao valor justo.
e) não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação.

67. (VUNESP – Contador – Câmara SJC/SP – 2018)


Um equipamento foi adquirido por uma empresa em 30.06.2014. A empresa pagou R$
2.000.000,00 à vista, definiu sua vida útil em 8 anos e estimou o valor residual do equipamento
em R$ 240.000,00. A empresa utiliza o método das cotas constantes para cálculo da
depreciação. Em 31.12.2017, a empresa vendeu o equipamento por R$ 1.050.000,00, à vista.
Assim, o resultado apurado na venda, que foi evidenciado na Demonstração do Resultado de
2017, foi um
A) prejuízo no valor de R$ 180.000,00.
B) lucro no valor de R$ 60.000,00.
C) lucro no valor de R$ 1.050.000,00.
D) prejuízo no valor de R$ 70.000,00.
E) lucro no valor de R$ 170.000,00.

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68. (FGV – Contador – COMPESA – 2016)


Uma sociedade empresária prestadora de serviços possuía 60 computadores. No processo de
auditoria externa foi verificado que 15% destes computadores estavam danificados, sendo
impossível sua utilização.
Assinale a opção que indica o posicionamento contábil correto do auditor frente a essa situação.
(A) Determinar que os computadores danificados sejam baixados do ativo da empresa em seu
balanço patrimonial, com contrapartida no resultado operacional.
(B) Determinar que os computadores danificados sejam baixados do ativo da empresa em seu
balanço patrimonial, com contrapartida no resultado financeiro.
(C) Evidenciar o fato em nota explicativa sem reconhecimento nas demonstrações contábeis.
(D) Determinar a transferência física dos computadores danificados para o almoxarifado.
(E) Comunicar o fato à direção da empresa e aguardar sua decisão.

69. (FCC – Analista – SABESP – 2018)


A Cia. Liga Tudo adquiriu um equipamento, em 30/06/2014, por R$ 1.000.000,00, à vista, definiu
que a vida útil do mesmo seria 9 anos e estimou o valor residual no final do prazo desta vida útil
em R$ 190.000,00. A Cia. utiliza o método das cotas constantes para cálculo da depreciação e,
em 31/12/2017, vendeu este equipamento por R$ 750.000,00, à vista. O resultado apurado na
venda do equipamento pela Cia. Liga Tudo foi, em reais,
(A) lucro no valor de R$ 210.000,00.
(B) lucro no valor de R$ 65.000,00.
(C) lucro no valor de R$ 20.000,00.
(D) prejuízo no valor de R$ 250.000,00.
(E) lucro no valor de R$ 255.000,00.

70. (FCC – Agente de Fiscalização – ARTESP – 2017)


Uma empresa adquiriu, em 31/12/2014, um equipamento por R$ 440.000,00, à vista. Na data de
aquisição, a vida útil econômica estimada deste equipamento foi 16 anos e o valor residual foi
R$ 40.000,00. Em 31/12/2016, após dois anos de uso, a empresa vendeu este equipamento por
R$ 360.000,00 à vista. Com base nestas informações e sabendo que a empresa utiliza o critério

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 144


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de cotas constantes para cálculo da depreciação, o resultado obtido com a venda deste
equipamento, apresentado na Demonstração do Resultado do Exercício, foi, em reais,
(A) 30.000,00 negativo, evidenciado em Outras Receitas e Despesas Operacionais.
(B) 10.000,00 positivo, evidenciado em Outras Receitas Não Operacionais.
(C) 30.000,00 negativo, evidenciado em Outras Despesas Não Operacionais.
(D) 10.000,00 positivo, evidenciado em Outras Receitas e Despesas Operacionais.
(E) 25.000,00 negativo, evidenciado em Outras Receitas e Despesas Operacionais.

71. (FCC – ICMS/SC – 2018)


Em 28/02/2017, a empresa Monta e Desmonta comprou uma nova máquina no valor de R$
160.000,00, à vista, com vida útil econômica estimada de 5 anos e valor residual de R$
10.000,00. Em 31/12/2017, após utilizar a máquina por 10 meses, a empresa Monta e Desmonta
reavaliou a vida útil econômica remanescente da máquina em 40 meses e valor residual de R$
15.000,00. Em 31/10/2018, a empresa Monta e Desmonta decidiu vender esta máquina por R$
130.000,00, à vista. Com base nessas informações, o resultado obtido pela empresa Monta e
Desmonta com a venda da máquina foi, em reais,
(A) 5.000,00, de prejuízo.
(B) 5.000,00, de ganho.
(C) 40.000,00, de ganho.
(D) 25.000,00, de ganho.
(E) 28.000,00, de ganho.

72. (FCC – Contador – CLDF – 2018)


Em 31/12/2015, a Cia. dos Esportes adquiriu um equipamento por R$ 320.000,00 à vista.
Estimou que a vida útil econômica era 6 anos e o valor residual esperado era R$ 20.000,00. Em
01/01/2017, a empresa reavaliou a vida útil econômica remanescente do equipamento para 4
anos e o valor residual para R$ 10.000,00. Em 31/12/2017, a Cia. dos Esportes resolveu trocar o
equipamento e o vendeu por R$ 200.000,00, à vista.
O resultado obtido pela Cia. dos Esportes com a venda do equipamento foi
(A) lucro no valor de R$ 14.000,00.

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(B) prejuízo no valor de R$ 120.000,00.


(C) prejuízo no valor de R$ 5.000,00.
(D) lucro no valor de R$ 5.000,00.
(E) lucro no valor de R$ 4.000,00.

73. (FCC – Agente de Fiscalização – ARTESP – 2017)


A Cia. do Asfalto adquiriu, em 31/12/2014, uma máquina por R$ 394.000,00, à vista. A vida útil
econômica estimada desta máquina, na data de aquisição, era 20 anos e o valor residual era R$
34.000,00. Em 31/12/2015, a Cia. reavaliou que a vida útil remanescente da máquina era 10
anos e o valor residual era R$ 20.000,00. Com base nestas informações, o valor da depreciação
acumulada evidenciado no Balanço Patrimonial da Cia. do Asfalto, sabendo que a empresa se
utiliza do método das quotas constantes, em 31/12/2016, foi, em reais,
(A) 36.000,00.
(B) 68.000,00.
(C) 53.600,00.
(D) 74.800,00.
(E) 50.200,00.

74. (FCC – Analista – TRT – 11ª Região – 2017)


Um veículo foi adquirido, em 01/06/2015, por R$ 72.000,00 à vista para ser utilizado na
atividade de uma empresa. Na data de aquisição, a empresa definiu que a vida útil do veículo
era 4 anos e o valor residual para este veículo no final da vida útil definida era R$ 24.000,00. Em
31/12/2016, a empresa vendeu este veículo por R$ 59.000,00 à vista. Sabendo que a empresa
calcula a despesa de depreciação pelo método das cotas constantes, o resultado evidenciado na
Demonstração de Resultados de 2016, correspondente à venda do veículo, foi um lucro, em
reais, de
(A) 5.000,00.
(B) 6.000,00.
(C) 11.000,00.
(D) 15.500,00.
(E) 30.000,00.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 146


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75. (FGV – Analista – Contador – CODEBA – 2016)


Em 01/01/2013 uma sociedade empresária adquiriu móveis para utilizar em seus negócios por
R$ 40.000. O frete de R$ 400 e a instalação de R$ 600 foram pagos pelo fornecedor dos móveis.
Além disso, a sociedade empresária estimava que o custo de remoção dos móveis seria de R$
3.000. A sociedade empresária estimava utilizar os móveis durante seis anos e depois vendê-los
por R$ 10.000.

Em 2013 e em 2014 não houve indícios de perda de recuperabilidade.

Em 31/12/2015, a sociedade empresária constatou que os móveis poderiam ser vendidos por R$
24.000. Além disso, eles poderiam trazer benefícios de R$ 27.500 pelo uso.

Assinale a opção que indica o valor contábil dos móveis, em 01/01/2016.

(A) R$ 24.000.

(B) R$ 25.000.

(C) R$ 26.500.

(D) R$ 27.000.

(E) R$ 27.500.

Contabilidade Avançada – Teoria e Questões – 2019 147


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GABARITO
01 – B 11 – C 21 – E 31 – A 41 – E 51 – B 61 – C 71 – D
02 – C 12 – D 22 – B 32 – C 42 – B 52 – B 62 – E 72 – C
03 – D 13 – B 23 – C 33 – E 43 – D 53 – A 63 – D 73 – C
04 – D 14 – C 24 – A 34 – E 44 – E 54 – A 64 – D 74 – B
05 – D 15 – D 25 – B 35 – B 45 – D 55 – C 65 – C 75 – C
06 – B 16 – B 26 – E 36 – D 46 – A 56 – B 66 – E
07 – E 17 – A 27 – A 37 – D 47 – C 57 – D 67 – A
08 – C 18 – A 28 – E 38 – C 48 – B 58 – D 68 – A
09 – D 19 – D 29 – C 39 – A 49 – D 59 – C 69 – B
10 – C 20 – B 30 – B 40 – B 50 – D 60 – E 70 – A

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