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ÁGUA
MATRÉRIA SECA
(Umidade)
Macro e
Micronutrientes
Glicídios Lipídio Proteína Vitamin
(Carboidrato s s as
DIETA:
Entende-se por dieta ou RAÇÃO a mistura de alimentos que é fornecida aos
animais. O termo dieta ou RAÇÃO, no caso dos ruminantes não deve ser confundido
com concentrado. RAÇÃO é todo o alimento que o animal ingere num período de
24horas. DIETA indica os componentes de uma ração, ou seja, é o ingrediente
alimentar ou mistura de ingredientes, incluindo a água, a qual é ingerida pelos
animais.
INGREDIENTES:
Componente de qualquer combinação ou mistura que constitui um alimento.
RAÇÃO BALANCEADA:
É uma mistura de alimentos convenientemente equilibrada para fornecer
todos os nutrientes exigidos pelos animais.
CINZAS:
Representam a matéria mineral presente nos alimentos. Medem a quantidade
de minerais. São obtidas através de incineração das amostras a 550 °C, em uma
mufla ou forno durante três horas (Pigurina, et al., 1991)
ADITIVOS:
São substâncias não nutritivas, adicionadas aos alimentos para melhorar suas
propriedades ou seu aproveitamento.
DEFICIENCIA NUTRITIVA:
Inexistência ou insuficiência de um nutriente essencial.
CARÊNCIA:
Quadro sintomático apresentado pelo animal como conseqüência de
deficiência nutritiva.
EXIGÊNCIA NUTRITIVA:
Quantidade de cada nutriente requerida por determinada espécie e categoria
de animal, para sua boa manutenção, sua produção e reprodução eficientes.
DIGESTIBILIDADE:
A digestibilidade, normalmente expressa em percentual, representa a
porcentagem de alimento consumido, que não foi eliminado pelas fezes e,
conseqüentemente, foi utilizado pelo animal para suprir as funções de manutenção,
produção e reprodução. E se refere a capacidade que o alimento tem de ser digerido
pelo animal.
CONVERSÃO ALIMENTAR:
Capacidade de um alimento se converter em uma unidade de produto animal.
Consumo de
Alimento CA =
Ganho de Peso
EFICIENCIA ALIMENTAR:
Quantidade de produto animal obtido por uma quantidade unitária de
alimento.
Ganho de Peso
E.A. = x 100
Consumo de
Alimento
NRC: Sistema de Exigência Nutritiva elaborada pela Academia Nacional de Ciências
e Conselho Nacional de Pesquisa dos EUA.
PROTEÍNA
Definição:
NH2 O
R C C
H OH
NH2 O
H C C
H OH
# A junção de vários aminoácidos forma ema cadeia polipeptídica, que
constitui uma proteína. Na digestão, os aminoácidos são liberados no intestino
delgados, e aí absorvidos. Os nutrientes são aminoácidos, não as proteínas que os
contêm (hoje admite-se que dipeptídios e tripeptídios sejam liberados e aproveitados
como tais).
# Todos os animais necessitam receber uma quantidade de proteína e, além
disso, para o homem, suínos, aves, cães e etc. a quantidade é tão importante quanto
a qualidade. O mesmo não acontece com os bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e
eqüinos.
Especificidade:
São formados de Carbono (C), Hidrogênio (H), Oxigênio (O) e Nitrogênio (N).
Muitas encerram no Enxofre (S); algumas em Ferro (Fe) e Fósforo (P). Podem
apresentar, também Cobre (Cu), Cálcio (Ca) e Magnésio (Mg).
Nfixado
VB = x 100
Nabsorvido
VB = Ni (Nf-Nm) – (Nu-Ne)
Ni (Nf-Nm)
VB valor Biológico %
Ni nitrogênio do alimento
Nf nitrogênio das fezes
Nm nitrogênio metabólico fecal, eliminado nas fezes em regime isento de N.
Nu nitrogênio da urina.
Ne nitrogênio urinário endógeno, eliminado nas fezes em regime isento de N.
Exemplo de Proteínas:
As proteínas das dietas dos animais ruminantes contêm nitrogênio sob duas
formas: nitrogênio protéico (proteína verdadeira) que se constitui de cadeias longas
de aminoácidos unidas por ligações peptídicas, e nitrogênio não protéico que
compreende a uréia, ácidos nucléicos, nitratos, nitritos sais de amônia, aminoácidos
e outros.
A proteína verdadeira consumida pelo animal pode ser metabolizada no rúmen
segundo dois caminhos diferentes:
1. Escapar da degradação microbiana e passar para o omaso e abomaso,
atingido o intestino onde sofrerá digestão e seus aminoácidos absorvidos.
2. Sofrer proteólise (quebra da cadeia protéica aminiácidos) e deaminação pelas
enzimas microbianas, com formação de amônia e esqueletos carbônicos de
cadeia curta.
A produção de amônia no rúmen ocorre após os microorganismos proteolíticos
que habitam este compartimento realizarem a chamada proteílise, ou seja, a
“quebra” das ligações peptídicas que unem as cadeias protéicas, liberando peptídicos
e aminoácidos. Posteriormente os aminoácidos podem ser deaminados (retirado o
radical amina), resultando na produção de amônia (NH3) e esqueletos carbono. A
amônia é o principal e o principal constituinte de nitrogenado solúvel presente no
fluído ruminal. A concentração de amônia no rúmen é influenciada principalmente
pela quantidade e pela solubilidade da proteína diedética (soma das frações
protéicas de todos os alimentos
Importância da Proteína:
Definição:
São os nutrientes que fornecem energia e calor ao organismo, formados por
carbono, hidrogênio, e oxigênio.
# Dependendo de como os elementos químicos estão ligados entre si, temos:
- Compostos simples: açucares e o amido – maior valor alimentício, devido a fácil
digestão-
Ex: milho, tanto grão como silagem; a batata doce; a cana ; a mandioca.
- Complexos: celulose e a lignina – para os ruminantes é facilmente digerida
(microrganismo do rúmen)-
Ex: pastos, gramíneas e leguminosas.
# Açucares simples: di e monossacaridios, sacarose, lactose, celobiose, glicose,
frutose, manose, galactose e outros.
# Lignina: componente da parede celular de menor digestibilidade. Com o da
lignina ocorre uma da digestibilidade. A lignina não é solúvel em água, o que não
ocorre com os componentes mais valiosos, como proteína. Assim, forrageiras
cortadas e exposta a chuva perdem seus nutrientes mais rapidamente.
Função dos Carboidratos:
Fornece energia para todas as atividades físicas: andar mastigar, digerir,
respirar e outras.
Manter a temperatura corporal
Formar gordura corporal
Formar graxa e açucares do leite
Manutenção da vida do feto.
LÍPIDIOS ou GORDURAS
Definição:
São substâncias insolúveis em água mas solúveis em éter, clorofôrmio,
benzeno e outros solventes orgânicos chamados extratores.
# Na análise bromatologica é denominado de Extrato Etéreo, constitui boa
fonte de calor e energia.
# Exemplos de Lipídios: Ceras, Fosfatídeos de glicerol, Lecitina e Esteróides,
Funções:
Fornecem 2,25 vezes + energia do que os carboidratos e proteínas
– o calor de combustão dos principais nutrientes variam de acordo com a sua
composição - CHO 4Kcal
- Gordura 9kcal
- Proteína 4Kcal
Isolamento térmico(toucinho)
Fonte de AG essenciais (lonolênico, linoleico, aracdônio)
Precursor da vitaminas D2 e D3
Produz água metabólica
Auxilia na absorção de certas vitaminas
São necessárias para o crescimento e fazem parte da cobertura protetora do
corpo(Lã).
Tornam a carne + macia e + apetecível.
OBS: Os ácidos graxos(AG) insaturados, originados da hidrólise de lipídios
ingeridos, são hidrogenados e transformados em saturados pelos microorganismos
do rúmen. Sendo assim, o fornecimento de AG insaturado não o conteúdo deste
tipo de AG nas gorduras do leite e dos tecidos.
Importante:
ENERGIA
NDT:
Importante (carcoidrato):
o Os microorganismos fermentam boa parte dos carboidratos em AGV s.
o Embora o sistema de EL seja o mais preciso, por razões praticas usa-se o
sistema NDT na criação de gado de corte.
o No confinamento o sistema EL é mais utilizado por ser mais preciso.
o A fibra é importante para o funcionamento normal do rúmen.
o Dietas baixas em fibra = acidose( {} de ácido no rúmen e no sangue),
deslocamento do abomaso e baixo teor de gordura no leite.
o Dietas em fibra causam redução no consumo e naturalmente, possuem
menor quantidade de energia.
o Em touros a subnutrição( energia) causa atraso na puberdade, problemas na
produção de sêmen crescimento; volume ejaculado e {} de esperma.
o 1kg de NDT equivalente a 4.400Kcal de ED.
o Os requerimentos para o crescimento são maiores nos animais jovens.
Volumosos Secos
Volumosos Aguosos
Concentrados
São alimentos ricos em energia e proteínas, ou em ambos. Possuem de 85-
95% ou mais de MS. A sua fração energética compreende, principalmente, o amido,
seguido dos açucares mais simples e das gorduras. Em geral possuem mais de 60%
de NDT e baixo teor de fibra.
Concentrados energéticos
São os concentrados com 16% ou menos de proteínas, representados pelos
grãos de cereais e seus subprodutos. O teor de fibra é variável, sempre menor que
18%. O teor de matéria gordurosa varia bastante, conforme o grão utilizado ou
subproduto deste.
Concentrados protéicos
SORGO
FARELO DE TRIGO
FARELO DE ARROZ
Alimentos Protéicos:
FARELO DE SOJA
FARELO DE ALGODÃO
MELAÇO
Apresenta de 70 a 75% de NDT na MS;
Rico em açucares, Ca, Mg, K;
Apresenta limitações ao uso devido ao nitrato e vitamina K que provoca
diarréia;
É uma fonte de energia altamente degradável no rúmen e bastante
palatável;
É recomendado para bovinos no máximo 15% da MS, e normalmente
usado em 10% do concentrado;
Fornecido a bovinos adultos em até 4kg/na/dia, após o uso de
adaptação reduz os riscos com acidose, 7% de melaço aumenta a
palatabilidade da ração de bezerros.
CEVADA
Possui 70-75% de NDT;
11-12% de Proteína Bruta;
5-6% de Fibra;
Pode ser fornecido como único ingrediente no concentrado.
POLPA CÍTRICA
Possui de 6-7% de PB, 13-14% de FB, 73-76% NDT e cerca de 90%
de valor energético do milho;
Baixo em P e alto em Ca devido certos compostos usado durante
o processamento;
Fator antinutricional: fonte de cal podem apresentar dioxina, substância
cancerígina transmitida ao homem pela carne e leite;
Normalmente é limitado a 20 a 25% da dieta total ou uso até 2kg/na/dia
TORTA DE DENDÊ
Possui 14% de PB e 60% NDT ;
Em média 60,75 de NDT;
0,2% de Ca e 0,69% deP;
FARELO DE COCO
Obtida após a extração parcial da gordura;
20% de PB, 50% de NDT;
Recomendado para bovinos em até 2kg/ani/dia e no caso de vacas, em
até 30% da ração.
PROCEDIMENTO PARA A FORMULAÇÃO DE RAÇÕES
Identificação dos
animais: Aptidão,
Estado fisiológico,
Finalidade,
Tipo de animal,
Fase de desenvolvimento
A) Quadrado de Pearson
Exemplo 01:
Considerando que se precise de uma mistura suplementar com 16% de
PB e encontram-se disponíveis na propriedade dois alimentos (A e B), com teores de
PB de 25% e 10%, respectivamente.
16%
(B)10 25 – 16 = 9 partes do alimento B
%
Cálculo de uma dieta para novilhos de 360 kg de peso e ganho médio diário de
0,91 kg/dia, segundo exigências nutricionais (NRC, 1984). A observação da
tabela
4.2 demonstra que um novilho de 360 kg para um ganho de 0,91 kg/dia necessita de
8,4 kg de matéria seca, consome 2,3% do seu peso vivo em matéria seca, necessita
de 0,78 kg de proteína bruta ou 9,2% da matéria seca e de 5,67 kg de NDT na
matéria seca ou 67,5% de NDT do total da dieta. Estes números podem ser
visualizados na tabela 7.2 (1a linha). Na 2a linha dessa mesma tabela, optou-se pelo
fornecimento de silagem de milho com 7,8% de PB e 63,0% de NDT. O uso de
silagem foi definido em 70% do total da matéria seca, o representa 5,9 kg de matéria
seca. Há um déficit (3a linha) de 2,5 kg de matéria seca, 0,32 kg de PB e 1,96 kg de
NDT, o que representam 12,8% e 78,4% de PB e NDT, respectivamente, na matéria
seca faltante.
Quadrado de Pearson
Ingredientes PB Proporção
%
Farelo de trigo
Desejado 12,8%
Grão de milho
2o passo:
Colocam-se os valores da proteína dos ingredientes, considerando-se 16%
de PB para o farelo de trigo e 9% de PB para o milho.
Quadrado de Pearson (ajuste de proteína)
Ingredientes PB Proporção %
Farelo de trigo 16%
Desejado 12,8%
Grão de milho 9%
3o passo:
Calcula-se a proporção a ser usada de cada ingrediente através do cálculo na
diagonal, diminuindo – se a quantidade de proteína desejada da quantidade de
proteína do ingrediente, conforme demonstrado.
Quadrado de Pearson (ajuste de proteína)
Ingredientes PB Proporção
Farelo de trigo 16% H U 12,8 – 9 = 3,8
Desejado 12,8%
Grão de milho 9% U H 16-12,8 = 3,2 / 7,0
4o passo:
Calcula-se o percentual em partes a ser usado, conforme mostrado abaixo:
Em um total de 7,0 partes devem ter 3,8 partes de farelo de trigo.
7,0 partes ----------- 100%
3,8 partes ----------- devem ter X
X = (3,8 x 100) / 7,0
X = 54,3 partes de farelo de trigo
Leite a 4% PV
(kg)
10 2,7 2,4 2,2 2,0 1,9
15 3,2 2,8 2,6 2,3 2,2
20 3,6 3,2 2,9 2,6 2,4
25 4,0 3,5 3,2 2,9 2,7
30 4,4 3,9 3,5 3,2 2,9
35 5,0 4,2 3,7 3,4 3,1
40 5,5 4,6 4,0 3,6 3,3
45 - 5,0 4,3 3,8 3,5
50 - 5,4 4,7 4,1 3,7
1) Consumo de Máteria
Seca CONSUMO DE MS: 3,5%PV =
17,5kg 500kg x 3,5 /
Tabela de Exigências. 100 = 17,5kg MS
PB EM Ca P
(kg) (Mcal) (kg) (kg)
EM da Forragem:
Silagem de milho (SM) –(50%) 2,67 = 1,96 + 4,63/2 = 2,32
Feno – (50%) 1,67
EM concentrado;
49% Milho: 3,34 x 0,49 = 1,636 + 1,612 = 3,248
49% Farelo de soja: 3,29 x 0,49= 1,612
2% mineral
Forragem F
Concentrado 1-F
2,32F +3,24 (1-F) = 2,72
2,32F –3,248F = 2,72 – 3,248 F =
F = 0,57 0,528/0,928 F= 0,57
C= 0,43
3) Quantidade de Forragem
0,57 x 17,5 = 9,975
SM: 9,9 x 0,5 = 4,9
F 9,9 x 0,5 = 4,9
4) Quantidade de Concentrado
PB defict 1,82,5
EM defict 24,87
X- milho
Y-F.de soja
Forragens
Silagem milho 4,9 0,412 13,08 0,011 0,011
Feno gramínea 4,9 0,466 9,60 ,0,011 0,013
Concentrado
Milho grão 4,8 0,480 16,03 0,001 0,014
Farinha soja 2,7 1,247 8,88 0,008 0,018
Minerais
Fosfato Bicálcico 0,04 - - 0,009 0,007
Calcário 0,15 - - 0,060 -