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COMENDO MELHOR.
COMO TRATAR UM PORTADOR DE
DISFAGIA.
ADRIANA MARICOTA.
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INTRODUÇÃO:
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De acordo com Santini (2001), clinicamente, as
disfagias orofaríngeas podem manifestar-se por meio de
uma série de sintomas como: desordem na mastigação,
dificuldade em iniciar a deglutição, regurgitação nasal,
controle de saliva diminuído ou e/ou engasgos durante as
refeições. O paciente também pode estar com
desidratação, desnutrição, pneumonia aspirativa ou com
quaisquer outros problemas pulmonares, que podem estar
ligados a uma disfagia sem sintomas aparentes.
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Alimentos ácidos provocam maior desconforto. Aquela
sensação de queimação. Só que essa sensação é presente
o tempo todo em pacientes com Refluxo.
DEFINIÇÕES TÉCNICAS:
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mecânica, mas geralmente resulta de motilidade no
comportamento de origem neuromuscular.
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Fonte: Geriatria Prática - 2ª Ed. - 1997.
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Muitas pessoas abusam do consumo de antiácidos quando
sentem qualquer desconforto gástrico. Porém para a
maioria, uma dieta adequada é a melhor solução para o
tratamento da "queimação" relatada após o consumo de
alimentos.
Mitos:
Leite:
A dieta ideal:
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Primeiramente, tente se alimentar várias vezes ao dia
consumindo pequenas quantidades. Quantidades
menores irão sobrecarregar seu estômago
minimamente, diminuindo o desconforto.
Pirâmide Alimentar:
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Dietoterapia para Disfagia (fonte:
marcosfono.blogspot.com)
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(entrada de líquido nos pulmões);- Fornecer nutrientes
necessários, manter e recuperar o estado nutricional do
paciente, evitando e corrigindo a desnutrição.
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OBERVAÇÕES DA MÃE.
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MELHORA E É VISÍVEL A QUALIDADE DE VIDA. OBERVAR QUAIS
ALIMENTOS DESENCADEIAM PROCESSOS DE FLATULÊNCIA, OU
VÔMITOS E DIÁRRÉIA.
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NOTÍCIAS:
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Centrinho lança manual para alimentação de portador de
disfagia
Por Antonio Carlos Quinto - acquinto@usp.br
Publicado em 5/abril/2007 | Editoria : Saúde | Imprimir |
Quase 80 receitas
As consistências das receitas são baseadas na proposta da
ADA 2002, Associação Americana de Disfagia. "A maioria
dos portadores de disfagia não pode ingerir alimentos como
feijão ou arroz, por exemplo. Em alguns casos, até mesmo
líquidos podem ser prejudiciais", alerta Suely.
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A entidade norte-americana possui uma tabela padronizada
em centipoises (cP), medida baseada na viscosidade dos
líquidos. O manual baseia-se nas três medidas da ADA:
Néctar, que possui de 51 a 350 centipoises (cP); Mel, de
350 a 1.750 cP; e Pudim, acima de 1.750 cP. "Ao todo, são
quase 80 receitas distribuídas nas três classificações e
todas preparadas com quatro diferentes espessantes
industriais, todos encontrados facilmente no Brasil",
ressalta Suely.
Exemplos de
receitas
preparadas
na
consistência
do Mel,
seguindo as
especificaçõ
es da ADA
2002. São
receitas
simples e de
fácil preparo
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também chefe de cozinha, já trabalha num segundo
manual que tratará especificamente de receitas associando
a gastronomia à disfagia.
FONTE: http://www.usp.br/agen/?p=6121
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Doença do Refluxo Gastroesofágico – DRGE
FONTE: GASTRO e CIRURGIA.med.br
Medicina Especializada
Quando falamos em refluxo gastroesofágico, queremos dizer que parte do conteúdo gástrico
reflui para o esôfago. Isto acontece em todas as pessoas, particularmente após as refeições e
é chamado de refluxo fisiológico, não caracterizando nenhuma doença. O refluxo
gastroesofágico fisiológico não causa problemas, pois sua freqüência e duração são curtas e
porque a saliva que deglutimos “lava” o esôfago constantemente.
A camada de revestimento interno do esôfago é chamada de mucosa e não está acostumada e
adaptada a receber refluxos constantes e de grande intensidade. Quando isto acontece e
acaba trazendo sintomas ao paciente temos a DRGE. Chamamos de esofagite a inflamação
da mucosa do esôfago causada pelo refluxo. Os sintomas da DRGE não advêm apenas da
inflamação do esôfago, podendo ocorrer quando o refluxo atinge a laringe, as cordas vocais, a
faringe, a árvore traqueobrônquica e os pulmões.
A DRGE é freqüente, acomete igualmente ambos os sexos e não faz distinção de raças. É
mais comum após os 40 anos, mas acontece em todas as idades.
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Na transição gastroesofágica, ou seja, no final do esôfago, existe uma estrutura muscular
semelhante ao ânus chamada de esfíncter esofágico inferior (EEI). Quando deglutimos o
alimento, o EEI se abre dando passagem ao bolo alimentar. Na ausência da deglutição o EEI
permanece fechado e tem um tônus (pressão) que impede o refluxo dos alimentos do
estômago para o esôfago. A transição esofagogástrica deve se situar no abdome para que a
crura diafragmática participe externamente deste mecanismo funcionando como uma válvula.
Hérnia de Hiato
O tórax e o mediastino são separados do abdome por uma estrutura fibromuscular chamada de
diafragma. O hiato diafragmático é o orifício ou abertura do diafragma por onde passa o
esôfago. A transição esofagogástrica normalmente se situa imediatamente abaixo do diafragma
e, quando esta está posicionada acima dele, estamos diante da hérnia de hiato:
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O médico inicialmente questionará o paciente sobre os sintomas descritos acima. O exame
físico não contribui muito com o diagnóstico. Exames de laboratório também não são úteis.
A endoscopia digestiva alta (EDA) identifica a presença e a severidade da esofagite e se existe
esôfago de Barrett, além de possibilitar a realização de biópsias.
O refluxo contínuo e por longos períodos pode provocar mudança do epitélio escamoso do
esôfago que é substituído pelo epitélio colunar intestinal
(mais resistente). Esta alteração no epitélio (camadas de
células da mucosa esofágica) é chamada de Esôfago de
Barrett. Esta é uma das complicações mais sérias da
DRGE, porque pode evoluir para adenocarcinoma de
esôfago (câncer). O paciente que tem esôfago de Barrett
tem chance 30 a 40 vezes maior de ter câncer de esôfago
do que a população normal.
Esofagograma ou Raio X contrastado do esôfago deve ser
feito quando o paciente apresenta disfagia para fazer o
diagnóstico diferencial com outras causas e pode mostrar a
existência e a localização de estreitamentos e de hérnias de
hiato.
Monitorização do pH esofágico ou pH metria esofágica de 24 horas. Neste exame um cateter é
colocado pelo nariz até o final do esôfago. Registra a ocorrência do refluxo, quantifica-o e o
médico pode avaliar sua correlação com os sintomas do paciente. É o melhor exame para se
definir a DRGE, mas não precisa ser feito quando a EDA define o diagnóstico do refluxo
revelando esofagite. Tem ótima indicação quando a EDA não mostra esofagite e o paciente
apresenta sintomas atípicos.
Manometria esofágica é um exame que mede a pressão em vários pontos do esôfago. Assim,
se de define a função do EEI e do corpo esofágico. É importante no diagnóstico diferencial com
outras patologias do esôfago. Pode ser usada para posicionar o cateter da pH metria e deve
ser feita antes de uma eventual cirurgia.
Tratamento
O tratamento clínico da DRGE é baseado na mudança do estilo e hábitos de vida, no controle
da secreção de ácido pelo estômago e acelerando o esvaziamento gástrico.
O paciente deve então perder peso (se estiver acima de seu peso ideal), evitar a ingestão de
álcool, chocolates, sucos cítricos e molhos vermelhos. Deve evitar fazer refeições copiosas
(grandes volumes), comendo várias vezes durante o dia em pequenas quantidades de cada
vez. Não se deitar pelo menos três horas depois das refeições e levantar a cabeceira da cama
cerca de 15 cm.
Os medicamentos ideais são os chamados inibidores de bomba protônica (omeprazol,
lanzoprazol, rabeprazol), que diminuem muito a secreção de ácido pelo estômago e os pró-
cinéticos (bromoprida, domperidona), que promovem o esvaziamento gástrico mais rápido.
O tratamento cirúrgico geralmente é realizado por videolaparoscopia e consiste em se
confeccionar uma válvula utilizando o fundo gástrico que é costurado em volta do esôfago.
Pode-se corrigir a hérnia de hiato (quando esta estiver presente) colocando o estômago na sua
posição normal e diminuindo o hiato esofágico através da crurorrafia, que é a aproximação dos
músculos do pilar diafragmático.
Quase 95% dos pacientes ficam livres dos sintomas e de medicamentos com a cirurgia.
A cirurgia para a DRGE tem indicação quando o paciente não se adapta às medidas
comportamentais e aos medicamentos ou quando não se obtém o desaparecimento dos
sintomas. Se o paciente é muito jovem, com longa expectativa de vida pela frente ou quando
este não consegue arcar com os custos do tratamento, a cirurgia deve ser considerada.
O tratamento cirúrgico deve ser individualizado caso a caso e é quase consenso diante do
esôfago de Barrett.
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