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P er C e B er Informes da

Revolução
Partido Comunista Brasileiro www.pcb.org.br
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As perspectivas de unidade da esquerda

Comandante Schafik Handal*


A
É curioso e sintomático que os partidos comunistas tenhamos mostrado nos últimos
decênios uma grande capacidade para nos entendermos com os vizinhos do lado
direito, enquanto que em troca não logramos, na maioria dos casos, estabelecer
relações, alianças estáveis e progressivas com nossos vizinhos do lado esquerdo.
Entendemos perfeitamente todos os matizes a partir de nós para a direita, suas origens,
sua significação, etc., mas com respeito aos que estão à nossa esquerda, não somos
capazes de compreender a essência mesma do fenômeno de sua existência e
características, nem sua significação histórica objetiva, nem nossas tarefas para com
eles. Os comunistas latino-americanos não tivemos durante muito tempo uma linha
consistente e sistemática para unir todas as forças da esquerda, incluída a esquerda
armada.
Não há nada pejorativo nem depreciativo na denominação “vizinhos do lado direito”,
é só um recurso para grafar a exposição destas idéias. Os comunistas salvadorenhos,
nos orgulhamos e nos sentimos honrados pela amizade de uma grande parte desses
aliados, firmes e conseqüentes lutadores pelos ideais democráticos, de independência
e progresso social.
Nisto jogam seu papel vários fatores. O principal sem embargo é que, no geral – ainda
que não em todos os casos – os que à nossa esquerda empunham as armas se
comprometem em uma luta revolucionária real, cometem muitos erros típicos do

É justo, o PCB apoia!


esquerdismo em suas colocações políticas, atacando duramente o Partido dos
comunistas, mas acerta num ponto fundamental: trabalham obcecados por organizar e
promover a luta armada que na América Latina e em tantas outras regiões do terceiro
mundo demonstrou ser a via da revolução. Na medida que persistem em sua luta, e
seus erros não os fazem sucumbir, aprendem pouco a pouco de seus reveses, corrigem
seus erros políticos e se libertam por fim de sua enfermidade esquerdista, ainda que
muitas dessas organizações jamais logrem corrigir-se, se não sucumbem, vegetam
inclusive por decênios, como grupos de catacumba. Deixam de ser revolucionários,
derivam para o terrorismo individual. Uma correta linha de luta pela unidade da
esquerda impulsionada pelos comunistas, poderia acelerar ou ajudar na correção dos
erros esquerdistas. Mas os comunistas não podem jogar esse papel se não corrigem
seus próprios erros de direita, seu reformismo.
Enquanto não chega à correção do reformismo, as relações entre os comunistas e a
esquerda armada – fazendo de um lado toda retórica – se coloca na prática e essência
como a relação entre a reforma e a revolução; e está claro que os reformistas podem
entender-se melhor com outros reformistas. Essa, acredito, é a explicação de por que
os comunistas latino-americanos sabemos nos entender melhor com os que estão à
nossa direita do que com os que estão à esquerda.
Suponha-se que nisto estão implicados muitos outros aspectos do problema. Primeiro
o fato de que possam surgir outras organizações revolucionárias à margem das
estruturas de nossos partidos. O velho discurso dogmático de que o partido comunista
é, por definição, “o partido da classe operária”, a “vanguarda de luta anti-imperialista
e pelo socialismo”, etc., reduz e inclusive bloqueia nossa capacidade para
compreender que nas condições sociais e políticas (de classe) engendradas pelo
capitalismo dependente na América Latina, é impossível que tais organizações da
esquerda armada deixem de surgir e de existir e que, portanto, é absurdamente
indispensável realizar uma sistemática política para elas que combine a luta ideológica
contra seus erros e a luta pela unidade com eles, baseada na elevação real do caráter
revolucionário, do caráter classista e de vanguarda de nosso partido.
Entre as causas que tornaram possível o surgimento de organizações revolucionárias
fora das estruturas do PCS, têm lugar importante os traços reformistas de sua política,
os quais já pontifiquei, sua incompreensão dos problemas e possibilidades práticas
para organizar e desenvolver a luta armada nas condições de nosso pequeno e
densamente povoado país (um documento aprovado em março de 1968 praticamente
descartava que se pudesse desenvolver a guerra de guerrilhas, exceto pra defender o
poder revolucionário instaurado por meio de uma insurreição geral).
Mas os erros e debilidades do partido comunista não são a causa absoluta do
surgimento de ditas organizações como foi alegado por alguns. Inclusive se o partido
não tivesse cometido tais erros teriam surgido uma ou mais organizações esquerdistas,
como o demonstraram experiências, entre elas a dos bolcheviques.
É que ademais de causas subjetivas existem também determinantes causas objetivas
que têm suas raízes na estrutura de classe e nos fenômenos sociais próprios do
capitalismo dependente, quando o modo de produção e a superestrutura estatal
abrigam resíduos de formações sociais pré-capitalistas ou do capitalismo primitivo.
Em El Salvador, os processos que impulsionaram uma brusca expansão do
capitalismo dependente tiveram lugar nos anos 50 e, sobretudo, nos sessenta. Estes
processos tiveram em cena novos sujeitos sociais, sem os quais é impossível entender
o leque de todas as forças políticas que hoje se confrontam em El Salvador.
Examinemos a questão dos novos agentes populares. Surgiu uma nova classe operária
do processo de industrialização daqueles anos, mais qualificada desde o ponto de vista
técnico, porém com uma consciência de classe muito mais débil que a velha classe
operária artesanal, produto de sua recente origem social camponesa e pequeno-
burguesa provinciana; um proletariado e semi-proletariado agrícola muito ressentido
por sua recente proletarização e, portanto, muito explosivo; um enorme setor marginal
urbano produto da emigração rural provocada pelo desenvolvimento do capitalismo na
agricultura; e um importante setor pequeno burguês intelectual, também marginal,
nascido da expansão da educação média e universitária, que não tem correspondência
com as capacidades internacionais que o estabelecimento econômico nacional
proporciona.
Só quando entendemos esta questão dos novos agentes sociais criados pela expansão
do capitalismo dependente, podemos compreender que a possibilidade do surgimento
de verdadeiras organizações políticas revolucionárias fora das estruturas do partido
comunista existe objetivamente, e que é próprio dos países de capitalismo dependente
muito mais que dos países de capitalismo desenvolvido.
Trata-se de organizações que aderem ao marxismo-leninismo, que apresentam as
perspectivas do socialismo, em que pese não estarem vinculadas ao Movimento
Comunista Internacional.
Todavia, não faltam casos em que tais grupos degeneram em desprezíveis redutos de
provocação e divisionismo ideológico.
Na América Latina, o discurso destas organizações é muito similar ao esquerdismo
infantil criticado por Lênin, mas os agentes não são exatamente idênticos. Estas
organizações aparecem, inclusive, onde há partidos comunistas desenvolvidos e
reaparecem ainda quando derrotados e aniquilados fisicamente. Não são, pois,
propriamente expressões da infância do movimento operário e dos partidos
comunistas, que se supera pelo desenvolvimento destes, senão que se repete
constantemente originando organizações com freqüência maiores que os respectivos
partidos comunistas. Os partidos comunistas, na maioria de nossos países, são
pequenos e pouco influentes, pese sua média de idade ao redor de meio século.
Na América Latina é este um fenômeno que possui sua própria sustentação social,
majoritária na sociedade capitalista dependente. Daí que se analisarmos o problema só
atendendo o discurso das organizações surgidas à margem do Partido (PC), pode se
cometer o erro de pensar que se realizarmos uma luta ideológica e política enérgica
contra o esquerdismo, desaparecerão estes grupos esquerdistas ou se reduzirão à
insignificância. Este esquema fracassou na América Latina; não conduziu ao
desaparecimento das organizações “esquerdistas”, nem à unidade das forças
revolucionárias, senão ao enfrentamento dos partidos comunistas com as demais
organizações revolucionárias. Favoreceu o fortalecimento de correntes reformistas nas
fileiras comunistas e não contribuiu tampouco ao amadurecimento do próprio partido,
se entendemos por maturidade não a idade mas sim a compreensão da vida que nos
rodeia, a realidade social e política na qual se está imerso e a capacidade de mudá-la.
Em numerosos casos algumas dessas organizações “esquerdistas” não só cresceram
mais que o respectivo partido comunista, como também amadureceram antes dele e
conduziram os trabalhadores e outras classes e camadas populares a realizar
vitoriosamente a revolução democrática anti-imperialista e se transformaram, ou se
transformam hoje no partido marxista-leninista que encabeça a construção do
socialismo ou a marcha para este.
Penso que tem uma grande importância a análise das condições objetivas sobre as
quais surge o fenômeno da proliferação das organizações de esquerda. Tratei de
esboçar o problema, de colocá-lo no terreno objetivo e oferecê-lo assim à discussão.
Estou convencido, repito, de que entender isto é já ganhar mais da metade das
premissas necessárias para elaborar uma política correta de unidade das forças
revolucionárias e do movimento revolucionário.
Eu sustento, pois, que independentemente de que os partidos comunistas cometam
erros ou não, existem raízes na América Latina e outras regiões de similar
desenvolvimento social no mundo para que surjam essas organizações.
*Trecho de reflexões do Comandante Schafik Handal (1930–2006), formuladas em
mensagem ao Partido Comunista Salvadorenho no início da década de 80
....
A questão da moeda
Marx definiu o caráter social do dinheiro: uma propriedade impessoal que me permite
transportar, no meu bolso, o poder social e as relações sociais gerais: a substância da
sociedade. O dinheiro repõe, sob a forma de objeto, o poder social nas mãos dos
particulares, que exercem este poder enquanto indivíduos.
Ari de Oliveira Zenha
“É o ouro.
O que ele não é capaz de fazer e desfazer?”
Shakespeare

No modo de produção capitalista a moeda constitui o elo por excelência que


caracteriza a relação entre as pessoas. No interior do capitalismo ela tem uma função
importante dentro deste contexto, sendo, segundo Karl Marx, “uma relação social de
caráter econômico”, pois a moeda faz parte das relações capitalistas de produção. É
dentro desse enfoque que se vai pautar a nossa análise sobre a questão da moeda.

Ao estudar tal questão é importante e necessário começar esclarecendo que no estudo


do modo de produção capitalista a circulação simples toma uma forma importante
como ponto de partida que permite construir uma teoria geral da moeda. Devemos
inicialmente relacionar o crédito com o modo de produção capitalista, tendo a moeda
(ouro, prata) como equivalente geral, um dos aspectos da moeda.

Antes de Marx, David Ricardo – economista inglês – começa o estudo da moeda por
meio do estudo do ouro como moeda mercadoria, em que seu valor, ouro ou prata,
como quantidade do tempo de trabalho objetivado nelas; dessa forma, Ricardo
concebe que é por meio dele que são medidos os valores de todas as mercadorias.

Mas Marx critica Ricardo, por tratar a moeda como simples mercadoria e não
compreende o que distingue uma da outra, pois a dificuldade dos economistas
burgueses, inclusive Ricardo, está em não demonstrar que dinheiro é mercadoria, mas
sim a partir de que forma e meios o dinheiro pode ser considerado uma mercadoria.

A teoria marxista da moeda começa pela determinação da forma de equivalente geral,


ou seja, moeda, que se diferencia uma mercadoria diante das outras. Marx, em "O
Capital", estabelece os três pontos seguintes sucessivamente analisados por ele: a)
medida dos valores; b) meio de circulação; e c) moeda ou o dinheiro. Ele encadeia
estes três pontos à aparição da moeda e mais ainda, uma vez que é somente ao final
dessas “etapas” que “a existência econômica” da moeda fica finalmente estabelecida
com sua natureza de equivalente geral.

Na "Contribuição à Crítica da Economia Política", Marx faz a seguinte colocação:

“(...) Porque todas as mercadorias medem seus valores de troca pelo ouro, na
proporção em que determinada quantidade de ouro e determinada quantidade de
mercadoria contêm a mesma quantia de tempo de trabalho, o ouro se torna medida de
valor”.

A transformação de valor em preço é “antes de mais nada o valor na forma de


dinheiro”. O preço mercantil da moeda como meio de circulação num mercado
monetário permite que se realizem compras e vendas, pois é na circulação que a
moeda substitui realmente as mercadorias, dando fixação dos preços em toda a sua
amplitude.

A função da moeda tem como condição a variação do seu valor e também na variação
da quantidade que ela circula. Essa quantidade dos meios de circulação é dada pela
soma dos valores das mercadorias e da velocidade média de sua circulação. Marx,
nesse ponto, diz: “(....) Qualquer pesquisa científica sobre a relação entre quantidade
dos meios de circulação e o movimento de preços das mercadorias deve ter como dado
o valor do material que constitui o dinheiro”. (Contribuição à Crítica da Economia
Política).

Ricardo tem uma concepção monetária em que a quantidade de moeda é dominante e


o nível de preço depende dessa quantidade. Marx realiza uma distinção entre papel-
moeda de Estado, moeda medida de valores e moeda meio de circulação, negando,
com isso, em sua análise, a exclusividade quantitativista da moeda de papel, em que se
baseiam os teóricos burgueses.

Outra função apresentada pela moeda é a de instrumento de entesouramento que Marx


estabelece como uma interrupção do processo de circulação das mercadorias. “O
dinheiro petrifica-se em tesouro, o vendedor de mercadoria em entesourador” (O
Capital, volume I).

Uma característica do entesouramento da moeda é que ela tem uma função reguladora,
pois faz parte das condições de circulação, uma vez que seu valor e sua forma
específica, seu papel unificador e regulador não eliminam as características
contraditórias inerentes à circulação monetária, pelo contrário, o entesouramento
conserva a forma moeda de maneira diferente de todas as outras mercadorias.

A procura por dinheiro, liquidez, para entesouramento é restrita devido ao poder


infinito do dinheiro por ser conversível em qualquer mercadoria.

A moeda não é neutra e não se torna completamente neutralizada, não só devido ao


desenvolvimento do crédito como pela política monetária. A moeda em processo de
circulação não tem dono, não pertence a ninguém, mas sua própria circulação
condiciona, ou melhor, proporciona a formação de tesouros. Portanto, seguindo Marx,
a sua acumulação (moeda/ dinheiro) é estéril porque a retirada do dinheiro da
circulação (entesourar) impediria totalmente sua expansão como capital, pois Marx
separa “poupança” e “entesouramento”, enquanto Ricardo pensa que poupar é gastar,
desconhecendo o sentido do entesouramento que é acumulação de “riqueza abstrata”.

Entesourar pode apresentar-se como separação de venda e de compra de mercadoria.


A moeda como meio de pagamento desempenha o seu papel no final de uma venda a
crédito: para liquidar o crédito o devedor deve vender mercadorias, deixando de
reserva o dinheiro obtido que deverá ser pago no prazo combinado. Para respeitar esse
prazo o dinheiro entra em circulação como meio de pagamento e Marx diz: “(...) surge
como mercadoria absoluta no interior da própria circulação, e não fora dela, como o
tesouro”.

“Só no mercado mundial adquire plenamente o dinheiro o caráter de mercadoria cujo


corpo é simultaneamente a encarnação social imediata do trabalho humano abstrato.
Sua maneira de existir torna-se adequada a seu conceito” (O Capital – Karl Marx).
Diante disso, a função da moeda no mercado mundial desempenha o papel de moeda
universal, entretanto Marx diz:

“(...) Quanto mais se desenvolve a troca das mercadorias entre as diversas esferas
nacionais de circulação mais se desenvolve a função do dinheiro universal como meio
de pagamento, destinado a compensar as balanças de pagamento internacionais”.
(Contribuição à Crítica da Economia Política – Marx).

O caráter social do dinheiro é dito claramente por Marx nesta passagem de seu livro
"Contribuição à Crítica da Economia Política":

“(...) O dinheiro é propriedade impessoal. Ele me permite transportar comigo, no meu


bolso, o poder social e as relações sociais gerais: a substância da sociedade. O
dinheiro repõe, sob a forma de objeto, o poder social nas mãos dos particulares, que
exercem este poder enquanto indivíduos”.

Essa relação social do dinheiro (moeda) proporciona a existência desses, e o papel do


dinheiro é a troca privada entre produtores privados de mercadorias. O Estado, por
outro lado, pode emitir papel-moeda de curso forçado, ou seja, ele assume, por meio
da coerção pública (leis), um padrão monetário puramente convencional que tem
validade geral, ou melhor, nacional, dentro de um espaço territorial delimitado, por
isso o Estado tem um poder monetário limitado pelo poder social que a própria moeda
lhe dá, não implicando isso poder econômico do Estado de determinar o valor da
moeda.

Este poder – do Estado – é real, mas depende das leis contidas na circulação
monetária.

A questão da moeda de crédito é analisada por Marx, que as separa entre “sistema
monetário” e o “sistema de crédito”. Ele faz a seguinte observação: “(...) O dinheiro
de crédito decorre diretamente da função do dinheiro como meio de pagamento,
circulando certificados das dívidas relativas às mercadorias vendidas, com o fim de
transferir a outros o direito de exigir o pagamento delas. À medida que se amplia o
sistema de crédito, desenvolve-se a função de meio de pagamento exercida pelo
dinheiro”. (O Capital, livro I. Karl Marx).

Outro aspecto essencial é o fato de a reprodução do capital ser afetada pela vinculação
entre período de produção e de circulação, pois quanto mais tempo for necessário o
segundo em relação ao primeiro tanto mais desequilíbrio; a valorização do capital é
afetada, pois não se produz nenhum valor novo no processo de circulação. O tempo da
circulação, ou seja, a venda das mercadorias produzidas, retorno do dinheiro e
reinvestimento de capital dinheiro é ao mesmo tempo um obstáculo à produção de
valor e de mais-valia.
Portanto o ditado popular: “Tempo é dinheiro”, aqui se coloca, pois quanto menor o
tempo necessário em que fica a mercadoria no processo de circulação mais rápido se
da à entrada de receitas das vendas. Por isto o capitalista necessita reduzir ao mínimo
o tempo de circulação, ou seja, saltar etapas, não depender da entrada das receitas de
acordo com as vendas. Dessa forma, Marx indica que “toda a teoria do crédito, na
medida em que na historia da circulação monetária, contém o antagonismo entre o
tempo de trabalho e o tempo de circulação”. Assim o crédito no sistema capitalista
mobiliza recursos monetários como forma e meio de acelerar essa reprodução do
capital afetando as condições monetárias da circulação, separando moeda e venda de
mercadorias e aproximando a moeda, sob nova forma, ao financiamento do capital
produtivo.

Marx mostra em suas análises a concentração de trabalhadores e a mobilização


significativa de capital-dinheiro em que se apóia no crédito, este ligado ao fato que o
empresário não mais trabalha para o cliente e sim para o mercado. Além do mais,
segundo Marx, na medida em que o crédito permite acelerar e aumentar a
concentração do capital numa só mão, ele contribui para encurtar o período de
trabalho.

Dessa forma, o crédito interligado ao processo de reprodução do capital que alavanca


quantias enormes de dinheiro produz uma mudança não só de ordem quantitativa, mas
qualitativa de uma parcela de moeda com a formação de um “sistema de crédito”.
Brunhoff, nesse ponto, fala o seguinte: “(...) O capitalismo é inseparável de uma
circulação mercantil que deve assegurar a combinação de circulações de diferentes
tipos”.

Logo, a questão da moeda é complexa e não se esgota nesse ponto, pois ela envolve
questões de relevância dentro do pensamento econômico e da realidade político-
econômica do mundo capitalista.

Ari de Oliveira Zenha é economista.


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Cidade, emprego, ambiente, juventude:


por um programa revolucionário
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Oo o

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A seguir, um manifesto contra a absurda dívida pública brasileira, um capítulo
da cartilha de Marxismo e página colecionável de O Capital em quadrinhos
Calçadão de ouro
Gestores de ontem e de hoje
repartem o palco para seus
jogos de cena e propaganda
É a velha estratégia burguesa de sempre: eles se agridem,
E criam uma polarização, ocupando todo o espaço político

Os grupos que controlam a política e a economia em Cascavel, como é de seu


hábito, vão moldar a eleição de 2012, novamente em turno único, para que ela seja
decidida entre dois candidatos da mesma classe. Todos fracassaram, repetem o
mesmo figurino administrativo, mas se ocultam por trás de toneladas de
propaganda para parecer gestores capazes. No entanto, os escândalos se acumulam
e os prejuízos também
Revitalizações caríssimas, o descuido com o meio ambiente, atritos com os
movimentos populares, como a questão surrealista entre o Movimento dos Sem_ettro
e a procuradoria Jurídica da Prefeitura, contratos lesivos aos interesses municipais e o
Calçadão milionário, custos que se acumulam e porejudicam a população, com uma
periferia repleta de carências.
O cenário que mais interessa ao prefeito Edgar Bueno é disputar a reeleição contra
algum ex-prefeito, especialmente Barreiros e Tomé, porque nesse caso poderá abrir a
caixa de denúncias assacadas contra eles, que igualmente o atacarão por um enorme
elenco de decisões negativas ou lesivas aos interesses munapsi. Com, isso, criarão um,
cenário de polarização, excluindo as chances de alguma candidatura progressista e de
esquerda.
Estimulando o “voto útil”, que é o do rancor contra um inimigo, os adversários de
Barreiros ou Tomé serão instruídos pela propaganda a votar em Edgar para evitar o
retorno ao passado. Barreiros/Tomé insistirão junto aos adversários figadais de Bueno
que são os únicos capazes de enfrentar a máquina buenista.
Com isso,m Cascavel ficará mais quatro anos nas mãos de Bueno ou dos grupos que
elegeram anteriormente Barreiros e Tomé.
O cenário para 2012 se completa com uma terceira candidatura, uma espécie de
“Marina” local, para capturar os votos dos descontentes com o atual e os ex-prefeitos.,
mas também comprometida com a direita.
O que cave Paraná esquerda, neste caso? Apenas a união. O PCB, depois de Tarquínio
Santos, nos tempos da clandestinidade, nunca lançou candidato a prefeito, sempre
procurando apoiar alguma candidatura progressista.
No entanto, nenhum dos prefeitos eleitos depois de José Neves Formighieri, em 1952,
correspondeu aos interesses populares. Até o trabalhista Odilon Reinhardt, que havia
defendido os posseiros (os sem-terra da época), aderiu ao esquemão do poder
econômico.
Coerente com sua linha política nacional, caberá ao PCB defender desde já a única
opção sensata para furar o bloqueio dos grandes grupos que repartem Cascavel entre
si: uma ampla unidade da esquerda para que as seis novas cadeiras da Câmara de
Cascavel não caiam nas mãos dos mesmos grupos elitistas e laranjas que hoje
controlam o Legislativo e dominam a administração municipal.
Pela Frente Anticapitalista, pela unidade dos trabalhadores: Uni-vos!
....

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