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Este documento é copia do original assinado digitalmente por PAULO BELARMINO DE PAULA JUNIOR e PROTOCOLADORA TJMS 2. Protocolado em 11/05/2018 às 17:54, sob o número
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA __ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE CAMPO GRANDE – MS.

08136305320188120001, e liberado nos autos digitais por André Moura Leal, em 11/05/2018 às 18:43. Para acessar os autos processuais, acesse o site
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0813630-53.2018.8.12.0001 e o código 265D5DD.
LUZINETH BARBARA AZIZ PEREIRA, brasileira,
solteira, do lar, portadora da Carteira de Identidade n.º 546092-01
SSP/MS, e CPF 337.180.081-49, residente e domiciliada à Av. Eng.º
Amélio Carvalho Baís, n.º 337, Vila Almeida, CEP 79112-380, na cidade
de Campo Grande – MS, por seus procuradores abaixo subscritos, vem
respeitosamente perante Vossa Excelência, propor a presente:

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C


COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DA TUTELA

em face de ENERGISA MATO GROSSO DO SUL – DISTRIBUIDORA


DE ENERGIA S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ
nº. 15413826/0001-50, com sede na Av. Gury Marques, n.º 8000, CEP
79072-900, Campo Grande – MS, pelos fatos e fundamentos adiante
aduzidos:

Rua Jamil Felix Nagles, 244 – Vila Nascente – Parque dos Poderes - Campo Grande/ MS
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Tel/Fax: (67) 3384-0885 - www.bevadvogados.adv.br
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I - DOS FATOS

A Requerente é cliente da Concessionária Requerida,


denominada ENERGISA MATO GROSSO DO SUL – DISTRIBUIDORA
DE ENERGIA S.A., sendo que mantém relação de consumo de cunho

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jurídico-financeiro com a mesma em decorrência de ser usuária de energia
elétrica.

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Ocorre que na data de 21/06/2017, a Autora locou seu
imóvel, localizado à Av. Eng.º Amélio Carvalho Baís, n.º 337, Vila Almeida,
CEP 79112-380, para o Sr. Mauro Suel Rodrigues dos Reis Mourão,
inscrito sob o CPF 014.169.841-14, entretanto não transferiu a conta de
Energia Elétrica para o nome do locatário.

Com isso, o locatário deixou de cumprir com a quitação


das faturas no período em que se encontrou possuidor do referido imóvel,
fazendo com que gerasse uma dívida no montante de R$ 10.687,39 (dez mil
seiscentos e oitenta e sete reais e trinta e nove centavos), pelo não
pagamento das faturas.

Sabe-se ainda, que a Requerente buscou a


Concessionária Ré por inúmeras vezes, com todos os documentos
necessários a fim de que transferisse o débito existente, do qual é de
responsabilidade do ex-locatário, entretanto, a Concessionária Ré manteve-
se inerte.

Ocorre que a Autora precisa voltar a residir no seu


imóvel, no entanto a Concessionaria Requerida se nega a religar o
fornecimento de energia elétrica, por causa dos débitos deixados pelo ex-
inquilino.

Sabe-se, que a Requerente é pessoa de situação


financeira carente, não possui condições de arcar com o pagamento do
débito do qual o locatário gerou. No mais precisa urgentemente voltar a
residir no seu imóvel, com sua irmã que é deficiente física. Sabe-se que
pessoas com qualquer limitação física ou mental, necessitam de maiores
cuidados, sendo essencial o serviço de energia elétrica.

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Cumpre ainda destacar que a Autora é portadora de
doença crônica, possui Diabetes, necessita de muitos cuidados, mais
especificamente de doses diárias de Insulina, da qual é fundamental
armazenar na geladeira, razão pela qual a Requerida precisa transferir a
dívida ao verdadeiro devedor e autorizar a fornecimento do imóvel sito à

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Av. Eng.º Amélio Carvalho Baís, n.º 337, Vila Almeida, nesta capital.

Diante desta atitude injusta e ilegal efetuada pela

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Concessionária Ré, restou apenas a Requerente recorrer às vias judiciais,
para o fim de RESTABELECER/RELIGAR COM URGÊNCIA a energia
elétrica da residência acima citada, por ser medida de Justiça!

II - DO DIREITO

Como é cediço, o Código Civil determina em seu artigo


247 que, a quem competir obrigações de fazer e se recusar a prestação a ele
imposta ou por ele exequível, responde por perdas e danos.

In casu, a Autora não é responsável pelas faturas em


atraso, mas sim de seu ex inquilino, Sr. Mauro Suel Rodrigues dos Reis
Mourão, ou seja, não há qualquer obrigação da Autora a quitação das
faturas em atraso.

Assim, é plenamente cabível a presente obrigação de


fazer, já que, por meios administrativos a Concessionária Requerida não
procedeu aos trâmites necessários para transferir o débito ao consumidor
correto, sabe-se que surgiram a partir de 21/06/2017, data e que o Sr.
Mauro residia no imóvel, mediante as faturas apresentadas e contrato de
locação.

Nesse interim, importante transcrever o disposto do


Código de Processo Civil/2015 que prevê acerca das obrigações de fazer:

Art. 815. Quando o objeto da execução for obrigação


de fazer, o devedor será citado para satisfazê-la no
prazo que o juiz lhe assinar, se outro não estiver
determinado no título executivo. (grifo nosso).

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Como já dito, no caso vertente, a Requerente locou seu
imóvel para o Sr. Mauro Suel Rodrigues dos Reis Mourão, conforme
contrato de locação anexo.

Sabe-se, que proprietário do imóvel não responde pela

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dívida de seu antigo inquilino, dessa forma é inexigível o débito desta
Autora. E é correto que se transfira a dívida a quem pertence, já que é de
conhecimento a quem pertence, mediante o contrato de locação.

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É evidente, portanto, que a Concessionária Requerida
seja compelida a realizar os procedimentos necessários para que se
transfira o débito a quem consumiu de fato, e ainda, para que haja o
restabelecimento da energia elétrica no imóvel.

Este é o entendimento dos Tribunais, veja-se:

APELAÇÃO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. ENERGIA


ELÉTRICA. AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO. OBRIGAÇÃO DE
CARÁTER PESSOAL, SEM VINCULAÇÃO DO
IMÓVEL. PROPRIEDADE ALUGADA E QUE NO
TRANSCORRER DO CONTRATO DE LOCAÇÃO E
DEPOIS DA RESCISÃO, A EMPRESA-LOCATÁRIA
NÃO QUITOU AS FATURAS PELO SERVIÇO
USUFRUÍDO. INTERRUPÇÃO. IMPOSSIBILIDADE NA
HIPÓTESE. INADIMPLÊNCIA NÃO CARACTERIZADA.
DÉBITO DO ANTIGO USUÁRIO QUE NÃO PODE SER
IMPUTADO AO ATUAL CONSUMIDOR DO SERVIÇO.
PRECEDENTES DO C. SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. RECURSO DA RÉ IMPROVIDO. O débito
decorrente da prestação de serviços de fornecimento de
energia elétrica é ordem pessoal e não “propter rem”. Não
sendo de responsabilidade do dono do imóvel a obrigação
pelo pagamento das contas de energia elétrica geradas em
período em que o imóvel se encontrava na posse de
terceiros, em decorrência de contratação de locação, deve
ser exigida de quem usufruiu dos serviços, ou seja, a
empresa-locatária, não podendo a distribuidora-ré
interromper o fornecimento de energia elétrica se os atuais
usuários não deram causa à inadimplência provocada pela
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antiga “consumidora”. (TJ-SP – APL:
00033525810118260655 SP 0003352-58.2011.8.26.0655,
Relator: Adilson de Araujo, Data de Julgamento:
06/08/2013, 31ª Câmara de Direito Privado, Data de
Publicação: 09/08/2013) (grifo nosso).

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“AÇÃO DECLARATÓRIA – INEXIGIBILIDADE DE
DÉBITO – OBRIGAÇÃO DE FAZER – PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS – FORNECIMENTO DE ENERGIA

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ELÉTRICA – CORTE NO FORNECIMENTO –
INADIMPLEMENTO – OBRIGAÇÃO DE
NATUREZA PESSOAL – INDENIZAÇÃO – DANOS
MORAIS – QUANTUM – I – A responsabilidade pelo
inadimplemento de dívida oriunda de fruição de
serviço público é daquele que usufruiu o serviço –
Obrigação de natureza pessoal, que deve ser cobrada
daquele que efetivamente utilizou dos serviços
prestados pela ré e que, com ela, mantinha relação
jurídica – Reconhecido não ser o autor o responsável
pela dívida, pois referente a período em que o imóvel
estava locado a terceiro – Declaração de
inexigibilidade do débito, com relação ao autor –
Ilicitude do norte no fornecimento – Determinação de
restabelecimento do serviço – II – danos morais
caracterizados – Indevida a interrupção do
fornecimento de energia elétrica, uma vez que
efetuada com base em débito pretérito e de
responsabilidade do antigo inquilino do imóvel, que
efetivamente usufruiu os serviços, o autor deve ser
ressarcido pelos prejuízos experimentados – Autor que,
em virtude da suspensão indevida do fornecimento de
energia elétrica, ficou impossibilitado de proceder a
nova locação do imóvel – Indenização devida –
Indenização bem fixada pela sentença em R$ 5.000,00,
quantia suficiente para indenizar o autor e, ao mesmo
tempo, coibir a ré de atitudes semelhantes – Ação
procedente – Sentença mantida – Sentença proferida e
publicada quando já em vigor o NCPC – Em razão do
trabalho adicional realizado em grau de recurso, com

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base no art. 85, § 11, do CPC, majora-se os honorários
advocatícios para 15% sobre o valor da condenação –
Apelo improvido.” (TJ – SP APL:
10035386620168260533 SP 1003538-
66.2016.8.226.0533, Relator: Salles Vieira, data de
Julgamento: 03/07/2017, 14ª Câmara de Direito

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Privado, Data de Publicação: 03/07/2017). (grifo
nosso).

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Percebe-se, que o consumo de energia elétrica possui
caráter pessoal, sendo assim a dívida não pertence ao imóvel, mas sim a
quem de fato usufruiu, in causu, ao Sr. Mauro, pois comprovadamente os
débitos surgiram ao tempo em que era locatário do imóvel.

Nota-se ainda, que é ilegal o desligamento de energia


elétrica, pois a dívida pertence ao antigo inquilino, diante disso, vê-se a
injustiça da qual a Concessionária Ré cometeu.

Destarte, o artigo 497 do Código de Processo Civil,


estabelece que o juiz concederá a tutela específica da obrigação nas ações
que tenham por objeto o cumprimento de obrigação de fazer, e poderá
ainda a obrigação se converter em perdas e danos e sem prejuízo da multa:

Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer


ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a
tutela específica ou determinará providências que
assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático
equivalente.
Parágrafo único. Para a concessão da tutela específica
destinada a inibir a prática, a reiteração ou a continuação
de um ilícito, ou a sua remoção, é irrelevante a
demonstração da ocorrência de dano ou da existência de
culpa ou dolo.

Desta feita, tendo em vista, que a natureza da dívida é


de caráter pessoal e não do imóvel, requer que a Concessionária
Requerida seja compelida a transferir todos os débitos existentes ao Sr.
Mauro Suel Rodrigues dos Reis Mourão, e ainda ao restabelecimento
imediato da energia elétrica, por ser medida da mais inteira justiça!

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II.1 - DA RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA

Cabe Inicialmente ressaltar a plena aplicabilidade do


Código de Defesa do Consumidor ao caso em comento, tendo em vista
tratar-se de relação de consumo, nos termos dos artigos 2º, ‘caput’; 3º, §

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1º; 6º, X; do CDC.

Art.2º - Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que

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adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário
final.

Art.3º - Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública


ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes
despersonalizados, que desenvolvem atividades de
produção, montagem, criação, construção, transformação,
importação, exportação, distribuição ou comercialização de
produto ou prestação de serviços.
§1º. Produto e qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou
imaterial.

Verifica-se que a responsabilidade da Ré é objetiva, e


decorre do dano causado por não transferir o débito a quem
verdadeiramente pertencia, e ainda pela suspensão indevida do
fornecimento de energia elétrica, deixando a Requerente assim, intimada a
pagar fatura indevida, de valor exorbitante, para que haja o
restabelecimento da energia elétrica.

Ocorre que, não é possível a cobrança dos valores


apurados tendo em vista ser de responsabilidade do antigo inquilino, como
já mencionado anteriormente. Assim, nos termos da regra inscrita no artigo
373 do CPC e artigo 6º, VIII, do CDC, a apuração deve ser feita pela
concessionária do serviço público.

Art. 6º. São direitos básicos do consumidor: (...)


VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive
com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo
civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação
ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras
ordinárias de experiências;

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X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em
geral.

É sabido, que o consumo de energia elétrica está


adstrito ao usuário, ou seja, quem usou que arque com o débito. Assim, não

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há que se cobrar ou suspender fornecimento do serviço, pois é de inteira
responsabilidade de quem usufruiu.

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Por outro lado, a Concessionária Ré, vem agindo com
negligência, em total desrespeito às normas jurídicas, senão vejamos:

Art.22- Os órgãos públicos, por si ou suas empresas,


concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra
forma de empreendimento, são obrigados a fornecer
serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos
essenciais, contínuos.
Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou
parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as
pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os
danos causados, na forma prevista neste código.

Dessa forma, o corte no fornecimento da energia


elétrica, viola o dever de continuidade do serviço essencial ao consumidor,
que não pode ser interrompido. Criando assim o direito a continuidade
dos serviços prestados pela Concessionária Requerida, dando o direito
claro ao consumidor de postular em juízo! Vejamos:

"Corte no fornecimento de água. Inadimplência do


consumidor. Ilegalidade. 1. É ilegal a interrupção no
fornecimento de energia elétrica, mesmo que
inadimplente o consumidor, à vista das disposições
do Código de Defesa do Consumidor que impedem
seja o usuário exposto ao ridículo. 2. Deve a
concessionária de serviço público utilizar-se dos
meios próprios para receber os pagamentos em
atrasos. 3. Recurso não conhecido (STJ - Recurso
Especial n.º 122812 - Primeira Turma - Relator Milton
Luiz Pereira). Grifei.

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Diante da situação apresentada, conclui-se que o valor
que vem sendo cobrado da Autora, além de exorbitante é ilegal, tendo em
vista que não fora quem utilizou dos serviços da Ré pelo período cobrado,
do qual ocasionou o corte/suspensão da energia elétrica.

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III - DOS DANOS MORAIS

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O dano moral é aquele originário da violação que não
atinge o patrimônio da pessoa, mas sim, impõe-lhe sentimentos de dor, de
sofrimento, de tristeza, de rejeição à sua pessoa ou à sua família.

Sabe-se, que a Requerente buscou a Concessionária Ré,


a fim de solucionar o problema, levando todos os documentos aqui
juntados, para transferir o débito para o nome do seu ex inquilino, Sr.
Mauro Suel Rodrigues dos Reis Mourão, afim de demonstrar que não
usufruiu dos serviços dos quais vem sendo cobrada, entretanto a Ré
manteve-se inerte, recusando-se a transferência de dívida.

A Autora, muito constrangida, está enfrentando a fama


de mau pagadora, eis que a energia elétrica do seu imóvel fora cortada
indevidamente, uma situação muito vexatória perante todos os seus amigos
e familiares, além de tal constrangimento, está tendo a necessidade de
utilizar a geladeira de seus vizinhos para manter a sua insulina refrigerada,
verdadeiro absurdo!

Após longo embate doutrinário e jurisprudencial sobre


a possibilidade de indenização do dano moral, a questão foi completamente
superada por imposição de mandamento lapidarmente insculpido no art. 5º,
inc. X, da Constituição de 1998:

“são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e


a imagem das pessoas, assegurado o direito a
indenização pelo dano moral ou material decorrente
dessa violação”.

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Seguindo a mesma linha de pensamento do legislador
constituinte, o legislador ordinário assim dispôs sobre a possibilidade
jurídica da indenização pelos danos morais, prescrevendo no art. 6º, VI, da
Lei 8.078/90:

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“Art. 6º - São direitos básicos do consumidor:
(...)
VI – a efetiva prevenção e reparação de danos

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patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou
difusos.”

Assim, sabe-se que a Requerida recusou-se a transferir


o débito existente, do qual pertence ao Sr. Mauro, e de forma abusiva e
ilegal determinou o corte do fornecimento de energia, cujo valor é
exorbitante, motivo pelo qual a Requerente tem direito à indenização do
dano moral, pela dor e sofrimento resultantes do golpe suportado, como
expressamente admitem os incisos V e X do artigo 5º da Constituição
Federal. Senão vejamos:

“Art. 5°. - Todos são iguais perante a lei, sem distinção


de qualquer natureza garantindo-se aos brasileiros e
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade nos termos seguintes:
(...)
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao
agravo, além da indenização por dano material, moral
ou à imagem.
(...)
X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a
honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à
indenização pelo dano material ou moral decorrente de
sua violação.

A doutrina e a jurisprudência pacificaram o


entendimento segundo o qual é cabível a indenização por dano moral,
entendido este como qualquer sofrimento diverso da perda patrimonial,
ainda que dele não decorra morte ou lesão permanente, Súmula 37 do STJ.
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No caso presente, o dano é considerado” in re ipsa”,
isto é, não se faz necessária a prova do prejuízo, que é presumido e decorre
do próprio fato e da experiência comum.

Portanto, requer a condenação da Concessionária

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Requerida à indenização, a título de danos morais, por todos os danos
sofridos pela Autora, no importe de 10 (dez salários mínimos), consoante
argumentação acima articulada, para o fim de desestimular a

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Concessionária de Energia Elétrica Ré a agir da forma que agiu e que
conforte a Requerente, observando assim os limites da razoabilidade e
ponderação, pela recusa da transferência do débito ao consumidor
responsável pela dívida contraída no período em que o imóvel fora locado,
e ainda pela recusa de fornecimento da energia elétrica, ferindo os
princípios fundamentais estabelecidos pela Constituição Federal.

IV – DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA

Diante da exposição dos fatos, verifica-se que a


Concessionária Requerida não pode utilizar sua posição de supremacia na
relação de consumo, para coagir de qualquer forma o consumidor, que “in
casu” se encontra cabalmente correto, vez que a Requerente buscou a
Concessionária Ré, a fim restabelecer o fornecimento de energia em seu
imóvel, cujo pedido fora negado sob fundamento de parcelas inadimplentes.

Ocorre que a Autora não originou a suposta dívida, de


modo que comprovou que o débito fora contraído pelo seu ex inquilino,
razão pela qual solicitou junto à Ré as devidas providências, entretanto a
Ré manteve-se inerte, recusando-se a restabelecer a energia do imóvel, bem
como se negou a transferir a dívida ao verdadeiro devedor.

Um verdadeiro absurdo!

O Novo Código de Processo Civil estabelece que


quando a tutela provisória for de urgência, seja cautelar ou antecipatória,
caberá ao Requerente demonstrar dois requisitos para a sua concessão,
quais sejam probabilidade do direito invocado e perigo de dano ou o risco
ao resultado útil do processo, ou seja, fumus boni juris e periculum in mora.
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Este documento é copia do original assinado digitalmente por PAULO BELARMINO DE PAULA JUNIOR e PROTOCOLADORA TJMS 2. Protocolado em 11/05/2018 às 17:54, sob o número
O Art. 300 do Novo Código de Processo Civil
estabelece que “A tutela de urgência será concedida quando houver elementos
que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo do dano ou risco ao
resultado útil do processo”.

08136305320188120001, e liberado nos autos digitais por André Moura Leal, em 11/05/2018 às 18:43. Para acessar os autos processuais, acesse o site
No caso em tela, os dois requisitos para a antecipação
dos efeitos da tutela pretendida fazem-se presente.

https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0813630-53.2018.8.12.0001 e o código 265D5DD.


A existência de prova inequívoca e a verossimilhança
das alegações estão representadas pela farta documentação em anexo, bem
como por toda a argumentação exposta eis que é imperativa a aplicação da
Constituição Federa e da Lei Federal n° 8.078, de 11 de setembro de 1990,
ao caso em análise, vez que é regida por normas de ordem pública e
interesse social, inclusive com o reconhecimento da vulnerabilidade e boa-
fé do consumidor.

Já o perigo de dano irreparável ou de difícil reparação,


é evidente, eis que a Ré de forma coercitiva está cobrando débitos
indevidos, que pertencem a outro consumidor e inadequadamente realizou o
corte de energia elétrica do imóvel, e se nega a restabelecer o fornecimento
enquanto pendentes os valores deixados pelo ex inquilino, na quantia
absurda de R$ 10.687,39 (dez mil seiscentos e oitenta e sete centavos e
trinta e nove centavos) conforme comprovam os documentos anexo.

Por outro lado, convém salientar que a concessão de


tutela antecipada não causará qualquer prejuízo à Ré, não sendo, ademais
irreversível, eis que existem outros meios para a cobrança de supostas
dívidas.

Assim, o pedido liminar é medida de urgência aplicada


pelos nossos Tribunais, veja-se:

Agravo de Instrumento. Fornecimentos de energia elétrica.


Dívida. Ação declaratória de indébito. Tutela antecipada.
Corte no fornecimento da energia. Impossibilidade por se
tratar de bem essencial. Pronunciamento judicial.
Tratando-se de relação de consumo, referente a bem
essencial, como a energia elétrica, inviável pensar-se em

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corte no seu fornecimento, máxime se dita relação, nesta
incluída a alegada dívida relativa ao não pagamento, é
matéria que se encontra sub judice. Assim, enquanto não
haja pronunciamento judicial definitivo a respeito,
reconhecendo a existência do débito, é de ser mantida a
liminar que antecipou a tutela, no sentido de que a

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fornecedora se abstenha de promover o corte no
fornecimento. Aplicação, à espécie, do CODECON, que
impede qualquer espécie de ameaça ou constrangimento ao
consumidor (art. 42, do CDC). Agravo não provido.

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(Agravo de Instrumento nº 70003526332, Primeira Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Des. Henrique Osvaldo
Poeta Roenick, julgado em 13 de março de 2002). (grifo
nosso).

Assim, estando presentes os requisitos para a concessão


da antecipação dos efeitos da tutela, com supedâneo no art. 300, do Novo
Código de Processo Civil, é de rigor a sua concessão para o fim de
determinar que a Concessionária Ré efetue o restabelecimento imediato
da energia elétrica do imóvel sito à Av. Eng.º Amélio Carvalho Baís, n.º
337, Vila Almeida, nesta capital, até pronunciamento judicial definitivo a
respeito, e por consequência, reconhecer a inexistência e ilegalidade do
referido débito.

V- DA TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA PELA


DOENÇA

Inicialmente cumpre esclarecer que a Requerente é


portadora de Diabetes, ou seja, doença grave enquadrada na Lei.
7.713/1998, conforme prova anexa, razão pela qual tem direito à prioridade
da tramitação da presente demanda, nos termos do artigo 1.048, inciso I, do
CPC.

Art. 1.048. Terão prioridade de tramitação, em qualquer


juízo ou tribunal, os procedimentos judiciais:
I - em que figure como parte ou interessado pessoa com
idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos ou portadora
de doença grave, assim compreendida qualquer das
enumeradas no art. 6o, inciso XIV, da Lei no 7.713, de 22
de dezembro de 1988;

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Diante do exposto, requer a Autora, desde logo, perante
Vossa Excelência, prioridade absoluta na tramitação da ação, tudo nos
termos do Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003), no seu Art. 3º, bem como do
Art. 1.048, do NCPC, acima transcrito.

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VI- DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

Verifica-se que a Requerente não possui condições

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financeiras, na acepção legal do termo, de arcar com as custas e honorários
advocatícios sem prejuízo de seu próprio sustento, requer então o benefício
da Gratuidade de Justiça, com fulcro na Lei 7.115, de 29/08/1983, e para
finalidade do disposto no Art. 4º, da Lei 1.060 de 05/02/1950, e
Constituição Federal, art. 5º, LXXIV, conforme documento anexo.

E ainda, o presente pedido coincide com entendimento


jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça, como se vê a seguir: “Para
que a parte obtenha o benefício da assistência judiciária, basta a simples
afirmação da sua pobreza, até prova em contrário” (RSTJ 7/414).

Neste sentido, vale ressaltar que a Autora não se


encontra em condições financeiras para arcar com as custas processuais
bem com os honorários advocatícios, razão pela qual faz jus aos benefícios
da assistência judiciária gratuita.

VII - DOS PEDIDOS

Diante do exposto, pede e requer se digne Vossa


Excelência de julgar TOTALMENTE PROCEDENTE OS PEDIDOS DA
PRESENTE AÇÃO, determinando:

a) seja a presente ação recebida e concedida inaudita


altera pars, a tutela antecipada, para o fim de determinar que a Requerida
seja compelida a RESTABELECER O FORNECIMENTO DE ENERGIA
ELÉTRICA do imóvel localizado na Av. Eng.º Amélio Carvalho Baís, n.º
337, Vila Almeida, CEP 79112-380, na cidade de Campo Grande – MS,
fixando multa diária pelo descumprimento da medida, até pronunciamento
judicial definitivo, com fundamento no arts. 300 e 497 do NCPC;

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b) após a apreciação da tutela antecipada, seja
designada audiência prévia de conciliação, nos termos do artigo 319, VII,
do Novo Código de Processo Civil de 2015;

c) proceder à citação da Concessionária Requerida,

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para que, querendo, no prazo legal, conteste a presente ação, sob
consequência da revelia e confissão;

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d) a total procedência da presente ação de obrigação
de fazer para compelir a Concessionária Re a transferir todos os débitos
existentes do imóvel localizado na Av. Eng.º Amélio Carvalho Baís, n.º
337, Vila Almeida, CEP 79112-380, na cidade de Campo Grande – MS
para o seu ex inquilino, ora Sr. Mauro Suel Rodrigues dos Reis Mourão,
no importe de R$ 10.687,39 (dez mil seiscentos e oitenta e sete centavos e
trinta e nove centavos), conforme documentos em anexo;

e) a condenação da Ré à indenização de danos morais


por todos os danos sofridos pela Requerente, no importe de 10 (dez)
salários mínimos, a serem pagos de uma só vez, consoante argumentação
exposta;

f) que todos os valores objetos da condenação acima


pleiteados sejam acrescidos de juros e correção monetária, bem como a
condenação da Ré ao pagamento das custas, despesas processuais e
honorários advocatícios, no importe de 20% sobre o valor total da
condenação;

h) seja concedido o benefício da gratuidade de justiça,


nos termos do art. 98 e seguintes do Novo Código de Processo Civil, vez que
o Requerente não dispõe de recursos para custear e despesas da ação, sem
causar prejuízo de sua própria subsistência, conforme declaração em
anexo;

i) determine a inversão do ônus da prova em favor da


Autora, conforme estabelece o art. 6º, VIII do Código de Defesa do
Consumidor e art. 373 do CPC/2015;

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Protesta por todos os meios de prova em direito
admitidos, bem como documental, testemunhal e juntada de novos
documentos, caso Vossa Excelência entenda ser necessário para o deslinde
da presente ação.

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Dá-se a causa o valor de R$ 20.227,39 (vinte mil
duzentos e vinte e sete reais e trinta e nove centavos), para fins de efeitos
fiscais;

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Nesses termos,
Pede deferimento.

Campo Grande – MS; 10 de maio de 2018.

CYNTHIA RENATA SOUTO VILELA


OAB/MS 10.909
PAULO BELARMINO DE P. JÚNIOR
OAB/MS 13.328

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