Вы находитесь на странице: 1из 54

ASSISTÊNCIA DE

ENFERMAGEM
AO PACIENTE ONCOLÓGICO

Enf.Kamila Monteiro
Enfermeira do serviço de
quimioterapia do CRIO
Tratamentos para o Câncer

Câncer

Cirúrgico Radioterapia Trat. clínico


PRINCÍPIOS BÁSICOS DA
CIRURGIA
ONCOLÓGICA
No passado a cirurgia era a única possibilidade
terapêutica utilizando sempre ressecções amplas.
Atualmente, com o advento da radio e quimioterapia
neo-adjuvante e adjuvante tem tornado as cirurgias menos
mutiladoras.
Cerca de 60% dos pacientes são tratados
cirurgicamente, sendo esta usada com finalidade
diagnóstica e tratamento curativa ou paliativa.
OBJETIVOS DA CIRURGIA
ONCOLÓGICA
 Diagnóstica: biópsia (incisional e excisional),
cirurgia/biópsia por esteriotaxia, vídeo laparoscopia, etc.

 Curativa: remoção da neoplasia primária com margem


de segurança e cadeia linfática regional se houver
indicação. Remoção tumoral em bloco.

 Paliativa: ressecção parcial do tumor ou realização de


procedimentos com o objetivo de melhor qualidade de
vida e/ou alívio de sintomas (colostomia, jejunostomia,
traqueostomia, gastrostomia, etc.).
Pré-operatório:
1. Fatores relevantes:
 Histórico
 Tensão; temores; ansiedade;
 Esclarecer procedimento cirúrgico;
 Avaliar preparo do paciente
Plano assistencial de enfermagem
Pós--operatório
Pós
1. Preparo do leito:
– Respirador;
• Bomba de Infusão;
• Painel de gases checado (manômetro de oxigênio,
ar comprimido e vácuo, e fluxometro de oxigenio
e ar comprimido);
• Aspirador a vácuo (coluna d’água);
• Aspirador de secreção (frasco coletor e redutor);
• AMBÚ com máscara;
• Nebulizador com traquéia e máscara;
• Umidificador.
Plano assistencial de enfermagem

2. Monitorização de
possíveis complicações
• Infecções
• Hemorragia
• Tromboflebite
• Deiscência da ferida
• Desequiíbrio
hidroeletrolítico
Plano assistêncial de enfermagem
3.Alta hospitalar:

 Drenos
 Sondas
 Traqueóstomos
 Ferida cirúrgica
 Medicamentos
RADIOTERAPIA
COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO

Promover e difundir medidas de saúde


preventivas e curativas por meio da educação aos
pacientes e familiares através da consulta de
enfermagem

Resolução 211/1998 do
COFEN
OBJETIVOS DA ATUAÇÃO DO
ENFERMEIRO

Assistência de enfermagem ao paciente em


tratamento radioterápico;

Minimização dos efeitos adversos


TOXICIDADE

Diretamente relacionada à lesão da célula


sadia:

•Volume do tecido irradiado


•Dose total
•Local da irradiação
•Fracionamento
•Tipo de irradiação
•Associação com outros tratamentos
TEMPO DE MANIFESTAÇÃO

Reações agudas

Durante e até 3 meses após o término do


tratamento

Reações tardias

De 3 meses até anos após o término do


tratamento
EFEITOS AGUDOS MAIS
FREQÜENTES
Sintomas sistêmicos:

Fadiga, sonolência, alteração do apetite,


mucosite oral

Efeitos cutâneos:

Radioepitelite (regiões de dobra, raça


branca, idosos e uso de máscara
termoplástica)
AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO

Pele é o primeiro tecido a manifestar as


reações adversas à radiação
 Tecido de proliferação celular contínua -
radiossensível
 Consulta de enfermagem – (avaliação da
toxicidade)
• Sistemática e individualizada
• Realizada na 1ª semana de irradiação
• Promoção, prevenção, intervenção,
resultados
ESCALA DE AVALIAÇÃO DE
MUCOSITE ORAL
Grau 0: mucosa normal
Grau 1: eritema
Grau 2: eritema e ulcera (o paciente consegue
comer alimentos sólidos)
Grau 3: úlceras (o paciente consegue comer
somente alimentos líquidos)
Grau 4: o paciente não consegue se alimentar
PROTOCOLO DE HIGIENE ORAL
– Avaliar semanalmente a cavidade oral: língua,
mucosa, dentes, saliva e condições da higiene

– Estimular a higiene bucal com creme dental


fluoretado de ph neutro e escova dental com cerdas
extra macias após as refeições

– Orientar e estimular bochechos com solução anti-


séptica de gluconato de clorexidina a 0,12 % não
alcoólica após a escovação

Estimular o uso da saliva artificial em gel, antes


das refeições
GRADUAÇÃO DA
RADIOTOXICIDADE AGUDA NA
PELE
 Grau 0

 - sem mudanças
 - doses abaixo de
2000cGy
GRADUAÇÃO DA
RADIOTOXICIDADE AGUDA NA
PELE
 Grau I
- eritema folicular
moderado

- epilação

- descamação seca
GRADUAÇÃO DA
RADIOTOXICIDADE AGUDA NA
PELE
 Grau II

- eritema intenso

- edema moderado

- descamação úmida em
placas
GRADUAÇÃO DA
RADIOTOXICIDADE AGUDA NA
PELE
 Grau III

- eritema rubro escuro,


- brilhante e doloroso
- descamação úmida
- confluente
GRADUAÇÃO DA
RADIOTOXICIDADE AGUDA NA
PELE
 Grau IV
- ulceração
- hemorragia
- necrose
REAÇÕES AGUDAS DE PELE
PREVENINDO A RADIODERMITE

 Hidratação oral, SNE ou gastrostomia


 Uso correto do creme hidratante ecossomado a
base de Aloe vera
 Não usar a força do jato d’água diretamente na
pele irradiada
 Não depilar a barba com lâmina ou cera
 Usar roupas de tecido de algodão
 Não expor a pele ao sol
Protocolo de Tratamento
em Descamação Úmida

• Sulfadiazina de
prata a 1 %
• Ações bactericida
e bacteriostática
• Cicatrizante e
redutora da dor
local em 3 dias
TRATAMENTO
QUIMIOTERÁPICO
ÁREAS TEMÁTICAS:
 Administração de quimioterápicos
 Consulta de enfermgem
Resolução COFEN 210/1998

Dispõe sobre a atuação dos profissionais de


enfermagem que trabalham com
quimioterápico antineoplásico.
“Ministrar quimioterápico antineoplásico.
Conforme farmacocinética da droga”
Administração de
quimioterápicos
Vias de administração:
-Sistêmica
 Oral
 Intramuscular
 Subcutânea
 Endovenosa
 Intra-arterial
Administração de
quimioterápicos
- Local
 Intra-lesional
 Tópica

- Regional
 Intratecal
 Intravesical
 Intraperitoneal
 Intrapleural
 Intrapericárdica
PLANEJAMENTO DA TERAPIA
INFUSIONAL

 Determinar o tempo
da terapia
 Escolha do tipo de
dispositivo ( cateter
periférico,
PICC,TI,SI)
 Avaliação
permanente das
necessidades dos
pacientes
CONHECIMENTOS

Responsabilidade legal do enfermeiro

 Indicações da terapia
 Ações farmacológicas
 Efeitos adversos
 Dose
 Via de administração
TÉCNICAS DE VENOPUNÇÃO
Escolha do catéter adequado

:
CATÉTER VENOSO CENTRAL TI
ESCOLHA DAS AGULHAS

 Agulha com bisel especial (Hubber) permite a penetração e


remoção sem danos ao septo.

 O risco na utilização da agulha comum se dá ao fato do bisel cortante


lesar o septo de silicone fragilizando o mesmo ou até liberando
fragmentos deste na corrente sanguínea.

 Tais agulhas permitem até 3000 furadas sem riscos de vazamentos.

 Disponíveis em diversos diâmetros e comprimentos, com ou sem


placa de fixação adaptadas ao biotipo do paciente e do produto a ser
infundido
AGULHAS DE HUBBER
Bisel Hubber – penetrante/ Bisel comum -
cortante
ADMINISTRAÇÃO
 A Sociedade de
Enfermagem Oncológica
dos Estados Unidos
(Oncology Nursing Society
- NOS) recomenda que a
administração de
Quimioterápicos seja feita
exclusivamente por
enfermeiros oncológicos,
de forma a garantir um
elevado padrão de
qualidade.
O COFEN (257/2001)
respalda a administração de
quimioterápico pelo técnico
de enfermagem sob a
supervisão do enfermeiro.
ACESSO VENOSO PERIFÉRICO

Critérios de seleção
EXTRAVASAMENTO

Extravasamento de citostáticos

 Identificação e atuação imediata;


 Registro da ocorrência no
prontuário;
 Prescrição de enfermagem;
 Agendamento da avaliação em 7
dias.
EXTRAVASAMENTO
Avaliar

 Aspecto da lesão
 Coloração (escurecida, hiperemiada, descorada)
 Medir circunferência da área lesada
 Atentar para presença de dor e/ou déficit motor
 Conduta terapêutica sintomática nos casos mais leves
 Encaminhamento para avaliação médica nos casos de
necrose e/ou processos inflamatórios agudos
 Presença de lesão de pele
 TAXOL

 TAXOTERE

 DOXORRUBICINA
EFEITOS COLATERAIS

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
MANEJO SEGURO DOS
PACIENTES
 Conhecimento acerca dos efeitos
colaterais
 Conhecimento acerca das
alternativas para controle e
prevenção dos efeitos colaterais
 Pacientes e familiares devem ser
orientados sobre as toxicidades
relacionadas ao seu tratamento
TOXICIDADES
HEMATOLÓGICAS
1- Leucopenia
 Incentivar a higiene

 Orientar a lavagem das mãos.

 Orientar quanto a ingestão de


alimentos crus.
 Administrar GCSF quando prescrito.

 Verificar sinais e sintomas de


infecção.
 Inspecionar sítios venosos

 Utilizar técnica asséptica

 Evitar locais fechados

 Evitar contato c/ pessoas com

doenças infecto contagiosa


TOXICIDADES
HEMATOLÓGICAS
2- Trombocitopenia
 Verificar sinais de
sangramento.
 Orientar quanto ao repouso e
cuidado com acidentes.
 Evitar ações invasivas

 Orientar do risco no uso de


aspirina.
TOXICIDADES HEMATOLÓGICAS

3.Anemia:
 Inspecionar os sinais e
sintomas.
 Orientar quanto a
importância do repouso e da
alimentação rica em ferro
 Adm. eritropoetina quando
prescrito
 Cuidados com
hemotransfusões
TOXICIDADE
GASTROINTESTINAL
1- Anorexia
 Estimular ingesta fracionada
 Evitar alimentos
condimentados e gordurosos
e líquidos durante as
refeições.
 Modificar os hábitos
alimentares
TOXICIDADE
GASTROINTESTINAL
2- Náuseas e vômitos
30% das drogas e alguns fatores
influenciam:
 Dose
 Velocidade da infusão
 Via de administração
 Combinação de drogas
 Reações psicológicas
 Tipo e Quantidade da
ingesta
TOXICIDADE
GASTROINTESTINAL
Classificação do Vômito:
 Agudos

 Tardios

 Antecipatório
TOXICIDADE
GASTROINTESTINAL
Naúseas e Vômitos:
 Observar e registrar característica da êmese
 Incentivar ingesta hídrica
 Manter o ambiente calmo ventilado e livre de odores
 Administrar antiemético prescrito
 Encorajar o paciente a manter uma boa higiene oral
 Evitar alimentos condimentados e gordurosos
 Estimular ingesta fracionada
 Promover medidas de alívio ao stress, medo e ansiedade
TOXICIDADE
GASTROINTESTINAL
4. Mucosite:
• a higiene oral e o uso de
escovas macias
• evitar a ingestão de alimentos
excessivamentes frios ou
quentes, condimentados e
ácidos.
• manter lábios lubrificados
• usar saliva artificial
(xerostomia)
• Chupar gelo nas infusões de
5FU
• Uso de sol. de Gluconato de
Clorexidina a 0,12%
• Aplicação de laser (drogas com
alto potencial para mucosite)
TOXICIDADE CUTÂNEA

1- Alopécia
• possibilidade de queda
capilar.
• proteção da cabeça contra
o sol.
• ao uso de peruca, chapéu,
lenço.
• ao uso de shampoo
neutro, cortar cabelo
curto.
• Encorajar a comunicação
de seus sentimentos.
TOXICIDADE CUTÂNEA

2- Hiperpigmentação:
ocorre semanas após
aplicação de QT e
desaparece de 3 a 4
meses, pode acentuar-se
com a exposição solar

3- Fotossensibilidade é
a sensibilidade
exarcebada `exposição
mínima aos raios solares
podendo causar
queimaduras
TOXICIDADE CUTÂNEA

 Orientar quanto ao uso de


protetor
solar.
 Usar chapéu, boné, lenço,
óculos
escuros, roupas que protejam
as áreas
expostas.
 Evitar coçar a pele com
muita intensidade e unhas
grandes
OBRIGADA!!!

Вам также может понравиться