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1985
1ª AULA – 22/FEV/1985
AULA EVANGÉLICA DO MESTRE TUMUCHY PARA OS
MESTRES
LANÇA VERDE E LANÇA VERMELHA
2ª AULA –28/FEV/1985
Carta de TIA NEIVA DE 27.04.83
“Meu filho Jaguar, Salve Deus!
Meu filho e mestre Jaguar, a grandeza de Deus não tem limites. Vamos
agora falar um pouco das coisas que Deus nos proverá neste Ciclo, para uma
nova era.
Devo dizer, querido filho, que eleve seus componentes e saiba regê-los.
É árdua a minha missão de Koatay 108, porém, nem por um instante,
abandono meu filho a caminho de Deus, como todo Jaguar.
Meus mestres Adjuntos nos turnos das Falanges Missionárias: é com
amor que convocamos esta falange para apresentação obrigatória dos
relatórios que me darão de suas ninfas missionárias, fazendo-me a mãe mais
feliz deste Universo.
Meu filho, sob a grandeza de Deus você reforçará mil vezes a harmonia
da cura e teremos êxito ao lado do Cavaleiro da Lança Vermelha. Como
sabes, ele é o Cavaleiro da cura desobsessiva, dos cegos, dos mudos e dos
incompreendidos. Só Deus, o Grande Deus, nos daria afirmações tão claras
nessa missão, nesse sacerdócio. A missão de Koatay 108 vai brilhar por todo
este Universo!
Quantas vezes vejo uma filha missionária com indumentária trazida do
Céu, bem vestida fisicamente, porém em seu íntimo despida de compreensão
e de qualquer esclarecimento de seu sacerdócio. Mesmo que ela não tenha
aprendido, fica livre a minha consciência, pois não deixei de ensinar.
Saiba, filho, “abandonei” a Unificação com a minha presença física
porque vocês, Jaguares, têm as suas mentes afinadas comigo e, também, com
o meu estado de saúde.
Meu filho, muitas vezes as suas tolices de pensamento atingem-me em
cheio, mesmo com todo este acervo que vocês têm. Mas o meu amor é tão
grande que, mesmo nos mundos por onde ando, mundos eternos, onde as
razões encontram-se, onde caem os falsos preconceitos, o simples “chorinho”
de um Jaguar “mal amado” desperta-se onde quer que eu esteja. Veja: quinta-
feira ouvi um filho lamentar-se: “mãezona”, sei que a senhora está doente, mas
não tenho a quem apelar!” Mentalizei. Era um dos meus filho. Além de o
abandonarem... seu lamento atingiu-me o coração, não a mente.
O Grande Morgano perguntou-me:
- Por que, filha, ele não a procurou, se é consciente e sabe que você
está aqui?
- Porque é mal amado – respondi.
Rimos do mundo sem evolução, dos falsos preconceitos. Quem estaria
certo neste mundo e no outro? Semelhante atrai semelhante. Por essa e
muitas outras razões eu não reparto vocês. Realmente, não reparto vocês!
O fato é que a dor não tem sobrenome, não se especifica, chama-se
apenas dor! Vejam: chegou um homem forçando ver-me, falar comigo. Vocês
não imaginam o que o levou a me procurar. Este homem esperou séculos para
reencontrar aquela dor. E assim, se Deus o permitir...
Nessa doença pude observar o Mestre Tumuchy que, mesmo
inconsciente, já resolve problemas. Não se preocupem com uma dor a mais ou
a menos, para mim é uma só.
Já vi uma mãe chorando a morte de um filho, já vi uma “mal amada”
chorando a falta de um amor que saiu embriagado e não voltou. A dor era a
mesma. A mãe recebeu de Deus as bênçãos pelo filho que partiu, e
conformou-se. A abandonada pelo embriagado continuaria sua dor, até que
seu cobrador lhe desse trégua.
Filhos: Agora eu quero a vida evangélica: vamos, agora, fazer algumas
renovações e enfrentar as coisas que eu nunca tive oportunidade de fazer.
Quero uma nova distribuição de mestres para um curso evangélico.
Teremos novas instruções para esses mestres e irei formar novos instrutores
para o Desenvolvimento de médiuns a caminho das Iniciações.
Estes terão que adquirir conhecimentos evangélicos, e se tratará de
Jesus ou de Sua vida. Serão conhecimentos de precisão, com mestres
escolhidos com muito amor.
Quero Jesus o Caminheiro; quero Jesus o Nazareno; quero Jesus
redivivo; quero Jesus de Reili e Dubale.
Eu não gosto que falem em Jesus crucificado. Quem somos nós para
entrarmos nesse mérito? Jesus crucificado, ao lado do bom ladrão e do mau
ladrão.
Na maioria, os Homens só dão valor a Jesus por ter sido crucificado, e
muitos já querem, também, se libertar do Jesus crucificado, dizendo que Ele
tinha corpo fluídico.
Não é verdade: Jesus passou por todas as dores do Homem físico da
Terra.
Como já disse acima, não gosto que falem em Jesus crucificado porque
poucos entendem, poucos sabem de Sua dor!
Sabemos que Ele olhava para o Céu e estava perto de Deus naquele
grande cenário. Porém, olhando para baixo, sentiu-se entristecido ao ver o
regozijo dos planos inferiores, a incompreensão daqueles que o olhavam
sofrer na cruz. Jesus chorou porque, subindo tão alto, deixando seus irmãos
na individualidade, viu que eles ainda não acreditavam que era Ele, realmente,
o Messias, obedecendo às leis de Deus Pai Todo Poderoso.
Exato: os Homens, há pouco, Lhe haviam permitido tudo, pensando ser
Ele um rei, mas igual a um rei deste mundo físico.
Entramos com a filosofia de Mãe Yara, que nada é obrigatório. O povo
daquela época não raciocinava como se aquela atitude de Jesus fosse de
humildade. Raciocinava, sim, como se fosse uma falta de força. Continuando
com a filosofia de Mãe Yara, até hoje Deus não nos quer obrigar às doutrinas.
O Homem só tem confiança no outro quando o vê com uma força maior.
Longe estavam de sentir o poder de Jesus e, então, nos diz Mãe Yara: O
Homem deixa sua grande força e vai buscar outra força, uma pessoa que, às
vezes, nada promete. Assim, ele não permite que seu sexto sentido faça uma
análise do seu Sol Interior, nos três reinos de sua natureza, rejeitando, na sua
vida, a busca do que é seu.
Jesus veio com todo aquele sofrimento e deixou que cada um o
analisasse por si mesmo, em sua própria filosofia.
O que eu quero é que vocês se conscientizem em Jesus, no Seu amor
que era tão grande. Foi tão grande, é tão grande, e veio para nos mostrar que
a felicidade não é somente neste mundo.
Meu filho Jaguar! Neste mundo de provações, num mundo onde as
razões ainda se encontram, a cada dia nos afloram novos pensamentos,
novas lições.
Porém, os planos espirituais ainda não conseguiram apagar as imagens
de Jesus crucificado. Aqui no plano físico, desde quando foi escrito o Santo
Evangelho, seus ensinamentos são iguais e, até hoje, ninguém se atreveu a
mudá-los.
O Homem ama pela força perceptível e receptível. Ninguém acredita na
ressurreição dos mortos e, sim, na ressurreição do espírito vivo, mais alto que
o Céu! O Homem só quer crer nas alturas, acima do seu olhar...
Estamos no limiar do Terceiro Milênio e temos que “afiar nossas garras”!
É hora da religião, do desintegrar das forças, e não podemos nos esquecer,
por um só momento, da figura de Jesus, o Caminheiro, e de Seu Santo
Evangelho.
E para que sejamos vivos ao lado de Jesus, temos que respeitá-Lo em
todos os sentidos e, no sentido religioso, temos que respeitar as tradições,
porque a religião exige o bom propósito moral e social.
Assim, a única maneira que podemos dizer é: vivemos num mundo onde
as razões se encontram.
Meu filho Jaguar, filho querido do meu coração! No descortinar da minha
mediunidade, minha instrutora - Mãe Yara - não me deixou cair no plano de
muitos, e me advertia a toda hora. Eu podia sofrer, mas Mãe Yara e Pai João
não me deixavam sem aquelas reprimendas. Não tinha importância que eu
sofresse, desde que minha obra seguisse seu curso normal e eu fosse
verdadeira.
Em 1958, eu estava no auge de minhas alucinações, como diziam as
demais pessoas que me conheciam.
Quando eu trabalhava na NOVACAP, um dia me sentei num restaurante,
porque me distanciara de casa. Estava conversando com três colegas e
falávamos sobre a NOVACAP, onde trabalhávamos. Entramos no
Maracangalha, um restaurante da Cidade Livre. Trouxeram uma travessa com
bifes, por sinal muito bonitos. E era sexta-feira da Paixão!
Eu tinha os princípios da Igreja Católica, mas nada levei em
consideração e coloquei o bife no prato. Naquele instante (na vibração e na
desarmonia em que eu vivia), ouvi uns estampidos e vi Mãe Yara. “Filha -
disse Ela - continuas como eras... Já estás tão desajustada que esqueces dos
princípios da Igreja Católica Apostólica Romana? Alerta-te! Cuida dos teus
sentimentos. O dia de hoje representa, em todos os planos, os mesmos
sentimentos por Jesus crucificado. Em todos os planos deste Universo que nos
é conhecido sentimos respeito! Filha, está na hora: devolva o teu bife para a
travessa do restaurante!”
Eu estava na companhia de três pessoas, como já disse, e vi que não
comiam a carne. Eles ainda não acreditavam em mim, entre a mediunidade e a
loucura... “Coma amanhã - continuou Mãe Yara -. Não irás mais festejar as
incompreensões, as fraquezas daquele pobre instrumento que foi Judas!...”
Naquele instante comecei a pensar. Começaram a passar por minha
cabeça imagens de Judas, que vendeu Jesus por trinta dinheiros. Mãe Yara,
alheia aos meus pensamentos, continuava: “Judas não foi um traidor. Foi, sim,
um supersticioso. Na sua incompreensão, acreditou ser Jesus um líder político.
Judas tivera grandes oportunidades de conhecer Jesus, pois O acompanhava
desde sua chegada do Tibete.”
Nesse período, como já nos esclarecera Mãe Yara anteriormente, Jesus
passou dos 12 aos 30 anos nos Himalaias, para onde fora levado com a
permissão de Maria e José, Seus pais. Lá, Ele fora iniciar-se junto às Legiões
em Deus Pai Todo Poderoso e formar o que hoje conhecemos como Sistema
Crístico, os mundos etéricos.
De lá Ele voltaria para o início da
Sua tarefa doutrinária evangélica. Foi
quando Jesus chamou aqueles humildes
pescadores para serem pescadores de
almas, e que viriam a ser em número de
doze, estando Judas entre os
escolhidos. Junto a Jesus, Judas sofreu
humilhações nas sinagogas, quando os
rabinos voltaram as costas para ele...
Enfim, quantas lições recebidas,
fenômenos testemunhados!...
Mas só os pobres e os miseráveis
O conheciam, analisava Judas em sua
incompreensão, já cansado das
perseguições naquela época, e
pensando que, ao forçar um confronto
entre Jesus e os homens que O
perseguiam, Jesus, com um simples
olhar, colocaria por terra toda aquela
gente. Pensava, assim, forçá-Lo a usar
os Seus poderes e ser, realmente, o rei
do mundo.
Lembrou-se, também, de quando foram convidados por Jesus para O
acompanharem e que o dia estava ruim para pescar, e o Amado Mestre,
atirando a rede sobre as águas, a trouxe cheia de peixes. Enfim, Judas não
acreditaria que o Grande Mestre passaria por todas aquelas humilhações.
Porém, não foi assim. O que viu foi Jesus ser amarrado e, a pontapés,
ser levado à presença de Pôncio Pilatos... Não foi remorso. Foi um grande
arrependimento, uma grande dor por não haver compreendido a grande
missão de Jesus que o levou, chorando, pensando, a enforcar-se numa
figueira.
Formou-se um temporal, o céu escureceu, como escureceu sua própria
alma. Por que vamos rir, festejar a sua grande desgraça?
Meu filho, entre os diversos conceitos da Igreja que nós respeitamos e,
como se tornou uma tradição em todos, ou quase todos sacerdócios, digo: nós
não comemos carne às quintas e sextas-feiras da Semana Santa. Nós
respeitamos esses conceitos. Eles não nos atrapalham em nossa vida
evangélica. E respeitamos as tradições da Igreja Católica, que foi a base de
todas as religiões.
Veja até onde vai a superstição do Homem, veja o que aconteceu
quando um grupo de mestres distribuía suas forças e poderes de Magia, de
sábios conhecimentos permitidos por Deus.
Todos já ouviram falar em homens que recitavam a vida dos outros, que
levantavam móveis, enfim, realizavam fenômenos e de que não vamos entrar
no mérito agora. Um desses homens, muito sábio, sabia que levantava
móveis, podia até mesmo fazer voar a sua tenda, mas viu que não curava a si
mesmo, que as curas eram muito relativas. Ele tinha uma enorme ferida na
perna e sabia que existiam muitas espécies de mediunidades, de forças.
Sim, existem muitas espécies e, para ser mais prática, como sendo o
Doutrinador e o Ajanã, que têm força universal, têm uma espécie de força de
cura para perturbações do espírito ou limpeza das vidas materiais. E é assim,
também, com outros tipos de curas.
Sim, falamos em força universal. Esta expressão está sendo mal
atribuída no nosso tempo. Os Pretos Velhos falam em força universal e muitos
pensam que ter essa força é ter duas mediunidades. Não é verdade! A força
universal é a de um médium - digamos, um Doutrinador - com uma espécie de
força que cura todas as enfermidades. Veja isso num Apará, distribuindo bem
a sua mediunidade.
No Homem, é bem distinta essa força. O velho sábio supersticioso tinha
força universal, mas não acreditava na força do carma. E aquela ferida nada
mais era do que a voz do seu carma!
Então, o velho sábio soube de um homem que curava, e se encaminhou
para ele. Não sabia ele que ali em sua tenda, estava sob a regência da Lei do
Auxílio, e sua perna, ali mesmo, recebia as gotas do prana.
O velho sábio, incrédulo à sua própria força, partiu ao encontro do
famoso curador. Era longe. No caminho, sua perna doía. As gotas de prana,
não o encontrando na tenda, voltavam.
Com muitas dificuldades, chegou lá e qual não foi sua surpresa dolorosa:
a casa do curador estava cheia de outros sofredores, como ele, ali também lhe
pedindo a misericórdia da cura.
Foi quando o velho curador se aproximou dele e falou: “Meu Deus! Eu
estava com uma ferida na perna, morrendo de dor, pensando em ir atrás do
velho sábio de Venal, e hei-lo que chega! Eu já estou curado, já cicatrizou a
ferida. Graças a Deus, estou bom! Oh, graças me foram dadas! Meu mestre
de Venal, em que lhe posso ser útil?”
O nosso velho sábio, olhando de um lado para outro, pensava: havia se
preocupado somente com a sua própria dor!
É verdade, filho: cada fracasso de nossa vida nos ensina o que
necessitamos aprender. Ajude a todos sem fazer exigências, confiando
primeiramente nessa força que vive dentro de você, porque a fé em você
mesmo firma a sua personalidade. Volte-se para si mesmo. Resolva os seus
problemas sozinho. Escolha os seus amigos. Com a sua mente calma melhor
poderá sentir os seus instintos, a sua capacidade, onde você poderá chegar e
vencer a si mesmo. Conhecemos a Vida quando conhecemos a Morte!
Então, o velho sábio, levantando as mãos, exclamou: “Ó, meus Deus,
perdoa-me por duvidar da minha própria força!” E, envergonhado, sem
coragem de olhar para o Céu e sentir o olhar de Deus, se entregou à sua força
e pediu ao velho curador que trouxesse toda aquela gente para atendê-los, se
aproveitando do prana.
Enquanto isso, passava por sua mente: “Ó, Deus Pai Todo Poderoso!
Seja feita a Sua santa vontade. Deixa que doa a minha ferida, que eu me
levante do meu orgulho de sábio a caminho de Deus... Dá-me forças para que
eu possa curar. Não tire minha ferida!”
Quando viu, as pessoas já estavam curadas e ele, também curado,
caminhava.
1983! Somos Presidentes Triada, Trinos Herdeiros Administração, Trinos
Regentes, somos Adjuntos Trinos, Adjuntos, Adjuntos Rama 2000, somos
Comandantes Adjuntos, Adjuntos Koatay 108 Triada, Adjuntos Regentes,
somos 7ºs Raios, 5ºs Yurês em Koatay 108, Ninfas a Caminho de Deus,
somos Magos Adjuntos Autorizados...
Pertencemos ao quadro dos Rama 2000, que fecharam o ciclo iniciático
do III Sétimo.
Nós, meus filhos, estamos em alto conceito nos Oráculos de Obatalá e
de Olorum. É chegada a hora de movimentar nossa força. Temos um Sol
Simétrico. Somos remanescentes de Amom-Ra e, portanto, temos que viver na
simetria deste Sol.
Não podemos nos afastar do que é nosso, não podemos, absolutamente,
trabalhar inseguros. Viemos de um mundo onde as razões se encontram e a
grandeza desta Corrente Mestra é a segurança de uma verdade sã e pura.
Onde estivermos, aqui neste mundo, viveremos todo este acervo. Não é
para buscar provas ou coisas que a valham. Provamos com nossa
perseverança e com os fenômenos espontâneos trazidos pelos nossos
Mentores.
Passamos o tempo de brincar. Vivemos sob a aura da Natureza,
respiramos o seu aroma, sentimos que somos diferentes da constituição dos
demais.
Só Deus conhece Deus, nos revelou um sábio do nosso Terceiro Sétimo!
A vida de Deus é a nossa vida, e com Ele vibramos com amor e
integridade! É chegada a nossa hora! Estamos pisando no limiar do Terceiro
Milênio.
Sei que seremos nós os primeiros a socorrer a pressão provocada pelos
grandes fenômenos que virão, que surgirão. Sim, surgirão de muitos planos da
Terra, nos horizontes das águas e, também, luzes, mil luzes que, junto a nós,
nos ajudarão. A vida, filhos, se tornará além das nossas forças, das nossas
dores...
Não se esqueça, filho, da multiplicação do seu coração. Não cresça em
si mesmo. Procure, sempre, ser pequeno para caber no coração dos demais.
Cuide de si mesmo: o Homem só sabe que está evoluindo quando deixa
de se preocupar com os malfeitos do seu vizinho.
Com carinho, a Mãe em Cristo, Tia Neiva (27.4.83)”
3ª AULA – 1/MAR/1985
CARTA ABERTA N.º 2
SALVE DEUS! MEU FILHO JAGUAR:
Na Doutrina Espírita a fé representa o dever de raciocinar com a
responsabilidade de viver, porém com amor e no equilíbrio do nosso SOL
INTERIOR.
Sim, meu filho! O SOL é nossa vida por Deus construída. O SOL
INTERIOR é formado pelos nossos três PLEXOS no REINO CORONÁRIO.
Como somos corpos físicos, devemos sempre compreender os instintos
da carne, do reino físico.
No Macro Plexo, também chamado de PLEXO ETÉRICO, fica situada a
nossa ALMA ou Micro Plexo, a qual, quando bem sintonizada, se desprende do
corpo e parte em busca da satisfação de nossos desejos. Se estamos em
perfeita sintonia com Deus, ela vai até o CÓSMICO e nos traz força e energia,
que alimentam o nosso SOL INTERIOR.
Tudo depende de nós sabermos harmonizar esses três reinos de nossa
natureza. (O Sol Interior pode ser representado por três círculos concêntricos: o
círculo menor é a alma ou Micro Plexo; o círculo que o envolve é o Plexo
Físico, também chamado de Plexo Vital; e o círculo maior, que envolve os dois,
é o Macro Plexo, também chamado de Perispírito)
AMOR, HUMILDADE E TOLERÂNCIA! Meu filho, a nossa
responsabilidade é grande demais devido ao compromisso que assumimos nos
planos espirituais para sermos o socorro final nesta nova era.
Meu filho! Faremos de nossa missão o nosso sacerdócio.
Jamais irei exigir, nos vossos aparelhos, a presença dos Anjos do Céu!
Porém, irei sempre às matas frondosas do XINGU em busca das mais puras
energias para o conforto, a harmonia e a cura do corpo e do espírito e do
desenvolvimento material de vossas vidas.
Força do XINGU, FORÇA VITAL, EXTRA CÓSMICA.
A LEI FÍSICA QUE NOS CONDUZ Á RAZÃO É A MESMA QUE NOS
CONDUZ A DEUS!
Em nossa posição nós não somos políticos, porém temos como nossa
obrigação obedecer às leis e cumprir com dignidade a regência dos
governantes de nossa nação.
Também não os considero como os tradicionais espíritas das mesas de
Kardec ou da mesma ordem dos luminosos terreiros. Concebo-os, isto sim,
como preparados, MAGOS DO EVANGELHO, no limiar do Terceiro Milênio.
Existe um Céu espiritual ao nosso alcance! Existe uma outra natureza,
que está além da manifestação habitual que conhecemos. Só mesmo as
heranças transcendentais nos levarão às vidas do além-carma.
Rogando a Jesus, a quem entreguei os meus olhos, pelo nosso amor,
Todas as coisas que estão acontecendo agora têm uma profunda visão
da realidade para as pessoas desta Corrente. As pessoas que não se
preocupam com as coisas transcendentais só acordam para a realidade às
portas da morte. Nós, nesta missão, estamos trazendo este Evangelho Vivo,
chamado Iniciático, que corresponde a uma realidade vibrante, física, em
todos os planos da Natureza.
Uma grande parte desta
humanidade, por razões
transcendentais, está alienada,
vivendo apenas no plano físico da
Terra. Nós temos a missão de levar
a palavra a estas pessoas e é por
isso que Jesus disse: E aquele que
ouve estas minhas palavras e não
as cumpre, compara-se ao homem
insensato, que edificou a sua casa
sobre a areia. Nossa casa deverá
ser edificada sobre a rocha. Isso
significa o cuidado que devemos ter com os nossos carmas e o conhecimento
que devemos ter da visão de nossa vida. Esse conhecimento não é privilégio
de algumas pessoas que têm a capacidade de absorvê-lo. A mensagem da
vida é comunicada a todos, proporcionalmente, para que possamos determinar
o que é bom e o que é mau, de acordo com a vida que cada um está levando.
Da resultante do bem e do mal é que vamos determinar o nosso
comportamento. Nós nos colocamos em sintonia com Deus, na proporção em
que nós nos sentimos grandes ou pequenos. É o sentido verdadeiro da
humildade. É a situação em que o homem se coloca perante Deus, estando
vivendo na Terra, plano em ebulição em vivência cármica.
O homem, para cumprir sua meta cármica, não precisa se autopunir ou
se autodestruir. Ele pode perfeitamente cumprir sua meta cármica, com
humildade, sem necessidade de se privar de sua condição de vida.
Deus não dá castigo a ninguém. Nós é que nos proporcionamos a morte.
Ninguém pode se esconder da Luz Divina e, quando o fazemos, nos
deterioramos. Quem se afasta de Deus sofre muito mais.
Não há necessidade de sairmos proclamando nossos defeitos, contando
nossos pecados, mas é preciso que não nos afastemos de Deus. Quanto mais
estivermos amargurados, mais estamos precisando de Deus.
Para que possamos aproveitar estes conhecimentos que nos são
proporcionados devemos viver bem esta Doutrina para vivermos bem a nossa
vida.
4ª AULA – 8/MAR/1985
6ª AULA – 16/MAR/1985
Salve Deus, meus mestres Jaguares!
Iniciamos com uma citação:
Isso significa que, se seguirmos uma vida missionária intensa, quando ela
chegar ao seu fim, Jesus então o convidará para você recuperar as suas
forças, para purificação das realizações na Terra e reinício do trabalho
interrompido.
Em uma carta de Neiva, ela fala sobre a vibração, razão de tudo neste
mundo:
Carta de TIA NEIVA DE 07.09.77
Salve Deus, meus filhos Jaguares!
Proporciona a Divina Providência este nosso encontro.
Deixemos por instantes os nossos pensamentos libertos, a vaguear na
amplidão circunstancial desta Doutrina para esta Nova Era.
Remontamos séculos, atingindo nossos ensinamentos e nossas heranças
transcendentais, porque sabemos que tudo vibra e irradia neste Universo, onde
tudo é força, luz e vida.
Meus filhos, nós somos o rio que corre tranqüilo e se encontra no mar.
Quando recebemos uma projeção mental fluídica a seguimos com a mente ou
somos, por ela, atraídos. Conforme as nossas propriedades ou heranças,
ajudamos ou destruímos. As projeções podem ser mentais ou fluídicas.
As projeções mentais quando se apresentam, atingem o processo mental
e, se são de amor, destinadas a beneficiar ou a socorrer, elas produzem bons
pensamentos. Essas projeções benéficas são recebidas no coração.
A energia mental é o fermento vivo que improvisa, altera, constrange,
alarga, desassimila, pulveriza ou recompõe a energia em todas as dimensões.
Na criação do todo, sentimos a força da Mente Divina, e dizemos:
“O Senhor tem o seu templo em meu íntimo. Nenhum poder é demasiado
ao poder dinâmico do meu espírito. O amor e a chama branca da vida residem
em mim!”
Nossos maus desejos criam em torno de nós uma atmosfera fluídica
impura, propícia à ação das influências da mesma ordem, ao passo que as
nobres aspirações atraem as vibrações benéficas, principalmente se estamos
em prece. “Bem aventurados os puros de coração, porque verão a Deus!”
(Mateus, 5:8).
Todas as coisas são regidas pela Lei das Atrações.
As vibrações atraem sempre as similares, aproximam e vinculam as
almas, os corações e os pensamentos. Portanto, se falando de uma condição
hierárquica entre os desencarnados, diremos que entre os mesmos a única
base é a virtude e são as qualidades morais, conquistadas pelo trabalho e pelo
sofrimento. Verificamos, pois, que eles estacionam na faixa da erraticidade, de
acordo com seu padrão psíquico e moral.
Assim, também, nós outros nos alimentamos agora com boas obras,
avivando o drama do amor puro, transformando-nos num facho que esclareça
todos aqueles que de nós se aproximam, a fim de caminharmos cada vez mais
em frente, sem tropeços, cumprindo o que Jesus nos disse: “Amai-vos uns aos
outros!”
Se você tiver fé, se sustentará, sobretudo no esforço diário do próprio
burilamento, através das pequenas e difíceis vitórias sobre a natureza interior.
Aperfeiçoando a nós mesmos, temos mais condições de segurança e
refletimos o amor e a sabedoria das leis.
A fé cega é como o farol vermelho, cujo clarão não pode transpassar o
nevoeiro. A fé esclarecida é o foco que brilha, iluminando a nossa própria
estrada, foco esse que transpõe todo e qualquer nevoeiro.
Ninguém adquire sem ter passado pelas tribulações da dúvida, sem ter
padecido as angústias da libertação dos nossos compromissos cármicos.
É preciso, também, cuidado com a fé religiosa que anula a razão e nos
submete ao juízo dos outros. A razão humana é um reflexo da razão eterna, é
Deus em nós.
Vivemos num propósito firme em busca de aprimoramento e evolução;
entretanto, estacamos ao menor empecilho. Somente a verdade nos dá a
libertação dos nossos espíritos.
Meus filhos, sempre que uma estrada termina, nasce outra. Portanto, não
há motivo para trocar de estrada e sair para outra que não conhecemos. É
mais uma precipitação da época vibrante que estamos vivendo, que acelera o
ritmo das experiências. A época que vivemos, na condição feliz ou infeliz, deve
ser pensada antes de qualquer mudança.
Passar pelo Amanhecer ignorando sua disciplina ou seus
esclarecimentos não cura coisa alguma! Devemos procurar nossa luz íntima,
oferecendo-nos ao Pai e a Jesus, agradecendo este paraíso renovador dos
nossos espíritos. Devemos cultivar o santuário de nossa inteligência. Devemos
cultivar o santuário de nossa inteligência, uma vez que é ele (o santuário) que
evoluímos. Jesus não veio destruir a lei dos homens, cuja lei vem de Deus,
mas, sim, esclarecer e fazer cumprir o grau de desenvolvimento de cada um de
nós.
No dia em que a alma se liberta das formas animais, chegando ao
estágio humano, ela conquista sua autonomia, compreende suas
responsabilidades morais, seus deveres, mas nem por isso atinge o seu fim ou
termina a sua evolução. Longe de acabar aí, começa sua obra real.
O corpo espiritual, isto é, o perispírito, como toda a matéria, nada mais é
do que a concentração de energia do fluído cósmico em várias camadas
vibratórias, que o espírito manipula para sua realização.
Desde quando o espírito escolhe a sua mãe, um grande laço os envolve.
Sim, pai e mãe. Na minha concepção de clarividente e mãe experiente, eu digo
das mães que elas assumem toda a responsabilidade.
Somos, cada um de nós, um imã de elevada potência espiritual, de um
centro de vida inteligente, atraídos por forças cármicas, que se harmonizam
com as nossas forças e com as dos pais, com isso constituindo o nosso
domicílio na matéria ou no perispírito. A criatura, encarnada ou desencarnada,
onde estiver, respira entre raios de vida, superiores ou inferiores, que emitem
ao redor dos próprios passos, tal qual a aranha que se confunde nos fios
escuros que produz, ou, então, como andorinhas que cortam os céus com as
próprias asas. Todos nós exteriorizamos as energias com as quais nos
revestimos, energias essas que nos definem muito mais que as palavras.
Para simplificar, essa é a verdadeira coordenação do espírito.
Enfim, existe somente uma lei: individualidade + livre arbítrio + lei divina +
lei do auxílio!
É no Centro Coronário que se originam as manifestações e os registros
que calcam na sensibilidade e envolvem no físico sua atuação passada que,
refletida no presente, plasma em ondas de retorno, num circuito fechado, a Lei
de Causa e Efeito (Carma).
Desses centros de força são recebidas e localizadas no duplo etérico as
energias manipuladas pelo perispírito. Esses centros de força recebem e
movimentam esses fluídos, transmitindo glóbulos vitalizantes aos órgãos do
corpo físico, através dos chamados plexos.
Temos, assim, no Centro Coronário a complementação de forças
determinantes dos planos superiores, que passam por uma seleção paulatina,
fazem a sua expansão, filtradas as emanações e cuidadosamente
encaminhadas, através de reflexos benéficos, que são os momentos da
individualidade, com base na vibrações próprias do espírito, que eu chamo
também de força nativa.
Neste labor, o Centro Coronário imprime emanações fluídicas
eletromagnéticas que levam ao centro da alma irradiações energéticas,
estimulando, vitalizando, agindo sempre de forma independente de si para si,
de suas propriedades, sempre gerando o bem ou o mal.
O homem bom, em suas condutas doutrinárias, emite seus reflexos bons.
O negativo deturpa de acordo com sua recepção.
Desse modo, o Centro Coronário registra a responsabilidade marcando o
próprio homem com as conseqüências felizes ou infelizes.
Essas são leis emanadas pelo Criador: causa e efeito.
Sob a orientação dos Mentores espirituais, as células são reunidas,
compondo os tecidos, moldando e funcionando sempre pelo governo espiritual.
Mas, deixemos agora o funcionamento do Centro Coronário, por onde
concluímos que o homem herda o corpo conforme sua disposição mental, para
entrarmos na Lei do Auxílio.
Na Lei do Auxílio é que se aplica o trabalho da caridade, no emprego das
faculdades mediúnicas. Cada um de nós é uma força curadora e inteligente
que cura o seu próprio corpo.
Quando o espírito se liberta das forças animais, nada mais tem a fazer na
Terra. O homem tem que sentir constantemente a força vital.
Ao sentirmos, em nosso íntimo, falhas de nosso lado, temos que reagir
com coragem suficiente para discernir, a fim de reparar o negativo de hoje, que
será o mal de amanhã. Cada consciência vive e se envolve nos seus próprios
pensamentos.
Através dos séculos e dos tempos, nada escapa à lei do progresso, as
religiões acima de tudo, pois são as fronteiras que nos iluminam as muitas
passagens.
As células que compõem o nosso corpo físico são as mesmas do corpo
astral.
Salve Deus! Relato aqui uma importante passagem que me deixou
estarrecida: tendo completado o seu tempo na Terra, uma nobre família voltou
aos planos espirituais. Houve muitas festas em comemoração por tão rica
passagem.
Quando nos referimos a uma família espiritual tratamos de muita gente.
Havia, porém, dois jovens que pertenciam a essa família mas não participavam
dessa alegria – Rúbio e Rúbia – cuja tristeza irradiava em torno deles com uma
intensidade anormal. Enquanto todos os outros membros da família eram
designados e seguiam para suas missões específicas, os dois nada recebiam.
Chegou a vez deles e o chefe da família tomou as providências que o caso
requeria: os dois jovens foram levados ao Grande Aledá Alufã, onde foi feito o
diagnóstico: numa passagem na Terra, eram mudos e surdos devido a um
grande erro cometido na Guerra dos Cem Anos. Eles haviam se aproveitado
dos seus poderes e fizeram atos de espionagem que causaram muito mal.
Foi muito triste o que aconteceu, pois o casal não podia acompanhar sua
grande família e seguir o curso normal da vida. Foram, então, levados para o
Sono Cultural, de onde iriam reencarnar na mãe escolhida. Foi uma
encarnação muito triste, porque não tinham, na Terra, nenhum parente
espiritual, o que resultava na ausência de ideais e alegrias. Nem mesmo o
Sono Cultural curou suas tristezas. Ainda assim, tiveram um lar feliz e pagaram
com amor a sua triste dívida.
O fato real é que, mesmo na decorrência dos tempos e dos séculos, nada
escapa à Lei do Progresso, que é a lei das religiões e das doutrinas.
Temos que corresponder às necessidades da época em que vivemos,
uma vez que para isso viemos preparados dos planos espirituais. Só teremos o
espírito da verdade pela vivência única e simples do Evangelho de Nosso
Senhor Jesus Cristo, pois somente por esse caminho chegaremos à glória
máxima do Espírito da Verdade.
Qualquer situação que se destaque preocupa com mais constância a
idéia ou a mente do homem, porém, tudo nesse particular é propósito mal
dirigido. Devido à existência de forças mal distribuídas, passa-se a considerar a
vida um terrível espinho e a vivê-la nas provas com agonia existencial.
Entretanto, se se conversar com Deus e com os Mentores espirituais, a
gente sentirá a alegria que este planeta produz. A manifestação dos espíritos
por meio dos aparelhos mediúnicos alivia em muito nossas dores, e não são
mais do que a evangelização. Se a gente se alertar no primeiro passo, então se
ficará seguro e se dará outros mil passos, sempre se defrontando com as
antenas de outros fenômenos, porém o que consta para nós é que os espíritos
vêm ensinar a darmos os primeiros passos sem segurar nas nossas pernas.
Não devemos ignorar que nem o poder, a juventude, o ouro, a fama ou a
ciência nos confere qualquer privilégio de fixação no conhecimento de um
palmo sequer acima de nossa cabeça.
Pense nisso, meu filho, e se lembre de que você se encontra no mundo
como numa viagem; sempre as despedidas, sempre as saudades, sempre o
adeus. Sua queixa é aparentemente justa. Porém, antes de perder o equilíbrio,
você deve examinar, primeiro, as intenções mais íntimas do portador dela.
É nosso dever salientarmos a necessidade do nosso equilíbrio.
Temos a assistência espiritual e todos os dias devemos estar mais
conscientes dos nossos compromissos e responsabilidades, não só para com
Deus, mas, também, para conosco. O peixe mora gratuitamente na água, mas
sabe que deve nadar por si mesmo. Assim somos nós. Se compreendermos a
vontade de Deus, então saberemos que só através de nossos esforços
atingiremos nossa meta.
Devemos procurar, pelo cumprimento de nossas obrigações interiores e
exteriores, nos unir ao Altíssimo!
Estamos vivendo os últimos dias e sabemos que a inteligência e o
pensamento não são atribuições da matéria. Verificamos, também, que o
elemento espiritual e a matéria são dois princípios característicos do Universo.
Individualizando o princípio espiritual, constituímos os seres chamados
espíritos, assim como individualizando o princípio chamado matéria
constituímos os diferentes corpos da Natureza orgânica e inorgânica. Não é
somente a alma humana; é uma coisa que preexiste e sobrevive dos corpos
físico e fluídico. Assim, em todo homem vive um espírito e por espírito deve-se
entender a alma revestida pelo seu envoltório fluídico, que tem a forma do
corpo físico, que participa da imortalidade do mesmo, do qual é inseparável.
Revela-se por seus pensamentos e, também, pelos seus atos. Para que
possa agir e impressionar os sentidos físicos, transporta-se com o envoltório
semi-material que denominamos perispírito, nome dado ao invólucro fluído,
imponderável e invisível. Muitas vezes estamos com o nosso invólucro fluído
junto à meia-alma e o nosso psique está atravessando outros planos,
conservando os instintos do corpo físico, acumulando forças, vivendo as
nossas múltiplas existências ou o futuro da nossa desejada evolução.
Durante a encarnação, como anteriormente foi explicado, o Centro
Coronário se incumbe de captar e transportar aos outros centros de forças as
energias que, por sua vez, são transportadas aos órgãos, vitalizando-os.
Estimulados por essas energias, os órgãos executam duas importantes
tarefas: a assimilação e a desassimilação ou excreção.
Estamos no limiar do Terceiro Milênio e tudo esperamos. Espero até
mesmo juntos, em breve, o Céu e a Terra. Porém, grandes catástrofes nos
desentendimentos humanos.
Bendito sejas, Jesus querido, que por Tua piedade devolvestes o meu
espírito aqui para a Terra, confiante nos dotes que me destes.
A Mãe em Cristo, TIA NEIVA.
Nós falamos da vibração como se ela fosse uma função específica. Mas,
tudo é vibração em diferentes padrões.
O importante é como nós devemos conduzir as nossas vibrações em
relação ao mundo que nos cerca. Nosso corpo físico é relacionado com a
natureza física. Quando ingerimos uma coisa que não se enquadra nos nossos
padrões vibratórios físicos, nós adoecemos. Nossas necessidades, então, são
geradas pelo nosso padrão vibratório físico.
A coisa mais importante para a nossa vida missionária é o controle do
nosso padrão vibratório, o controle da nossa mente. Nós vivemos imersos em
correntes, que são vibrações, e nós emitimos e recebemos vibrações
constantemente.
É importante, em defesa de nossas vidas, que nunca nos iludamos de
que o nosso cobrador é que vibra em nós. Nós é que provocamos sua
vibração, quando julgamos que ele está nos vibrando.
Quando estamos equilibrados, devemos tomar o cuidado de saber que,
se cometermos uma falta, nós mesmos temos de corrigir o erro e não fazermos
vibração nos outros que poderiam estar nos julgando.
Na nossa Corrente, esse fato é de importância vital, porque vivemos
imersos em um padrão de altíssima vibração.
Nós estamos freqüentemente sendo emissores e receptores de correntes
de toda natureza, que nós absorvemos onde quer que estejamos.
Fazemos uma projeção (emissão vibratória) e ela é, essencialmente, uma
emissão fluídica. Nosso fluído é ininterrupto.
Nós emitimos na horizontal e recebemos na
vertical, abrindo um canal, mas é preciso ter muito
cuidado para não fazermos uma diferenciação
entre a força recebida e a força emitida. Se o
padrão sobre as coisas divinas não estiver bem,
isto é, se não estivermos humildes perante Deus,
dificilmente manteremos bom o nosso padrão de
recepção. Quantas vezes vamos trabalhar com o
coração amargurado, em desespero com as
situações da vida e, mesmo assim, trabalhamos
harmonizados, porque abrimos bem nosso canal
de recepção. Cuidado ao falar coisas sem estar
com o canal de recepção desobstruído!
Nosso canal é obstruído pelos nossos
próprios pensamentos, pensamentos negativos,
porque às vezes pensamos que Deus só deve ser lembrado na hora em que
vamos rezar.
Quando deixamos nossos pensamentos negativos nos dominarem,
atraímos as vibrações do passado, através do nosso Centro Coronário. Se nos
lembrarmos de um cobrador, em um plano qualquer, imediatamente vem uma
onde violenta e atinge o nosso plexo e, de repente, sentimos uma angústia.
Sempre que recebemos uma projeção mental fluídica de baixo padrão
vibratório, imediatamente ergamos nosso pensamento a Deus Pai Todo
Poderoso, mentalizemos nossos Mentores e de pronto vamos encontrar a
compensação entre a linha vertical de recepção e a horizontal de emissão.
Uma onda vibratória que baixe o nosso padrão faz agregar em nós
partículas de neutrom que ficam negativas, e vai-se formando uma atmosfera
fluídica pesada, em torno de nós, que nos afasta, cada vez mais, da divindade.
É por isso que Jesus disse: “Aquele que muito tem ser-lhe-á
acrescentado e o que pouco tem muito ser-lhe-á tirado!” Quando mais coisas
negativas tivermos, mais negatividade irá se acumulando em torno de nós.
A prece do meio dia – “O Senhor tem o seu templo em meu íntimo!
Nenhum poder é demasiado ao poder dinâmico do meu espírito. O amor e a
chama branca da vida residem em mim!” – que é repetida às 15 e às 20 horas,
é uma prece maravilhosa, porque apelamos para o Deus que está dentro de
nós, para o altar de nosso coração. Quando apelamos para o nosso aledá, não
tem como não sermos atendidos, porque apelamos para a nossa própria alma.
Quando nossa emissão vibratória for dirigida pelo controle de nossa
mente, nós poderemos fazer curas à distância.
Quando alguém se dirigir a nós, trazendo o seu problema, imediatamente
devemos nos ligar ao plano espiritual, porque aquele lamento entra em nós e
sai para outro plano, não permanecendo em nós. Peça o nome e o endereço
em um papel, e o receba sempre com a mão esquerda, guardando-o para que
seja colocado na caixa da Mesa doutrinária, logo que houver oportunidade.
Outro ponto da carta diz: “Se tivermos fé, nos libertaremos!” A fé cega é
como um farol vermelho que não pode transpor o nevoeiro.
Chegou o momento de revisarmos nossos conhecimentos com nós
mesmos. Vamos nos conhecer melhor, nos identificarmos melhor com nós
mesmos. Vamos clarear um pouco mais o nosso coração, nos livrando das
coisas negativas. Vamos entrar na realidade da nossa riqueza espiritual.
Nós temos sete planos vibratórios. Quando falamos no 3º do 3º Sétimo
estamos falando do sétimo plano vibratório. Muitas vezes estamos trabalhando
em planos vibratórios diferentes ao mesmo tempo. Entretanto, não temos
consciência do que estamos fazendo. Nossa consciência permanece apenas
no mundo físico, sensorial.
Outro trecho da carta diz: “Somos, cada um de nós, um imã de elevada
potência espiritual, de um centro de vida inteligente, atraídos por forças
cármicas, que se harmonizam com as nossas forças...” Quando vamos
reencarnar, fazemos o domicílio na matéria, que é o relacionamento com
nossos pais.
7ª AULA – 23/MAR/1985
Meus mestres, Salve Deus!
Nossa Doutrina precisa ser apanhada com amor, como Jesus ensinou a
seus apóstolos, conforme:
Em uma carta de 1960, Neiva conta a história de seu encontro com Marta
e Efigênia, espíritos que, até hoje, estão a seu lado, segurando-a, sempre que
ela vem de uma incorporação ou de um desdobramento. Esta carta dá uma
idéia dos primeiros mergulhos de Neiva em suas viagens:
8ª AULA – 29/MAR/1985
Salve Deus, meus mestres!
Vamos falar hoje da facilidade com que as religiões e os religiosos
perdem de vista o sentido da grandiosidade das suas missões. Jesus, no seu
tempo, lutou contra esse fato, advertindo de maneira contundente e, às vezes
até, áspera, de que o reino de Deus não é deste mundo, mostrando, sempre, a
transitoriedade das coisas da Terra.
Nossa condição de mortais nos faz insistir, sempre, em nos voltarmos
para o imediato, sem perceber a grandiosidade do que somos constituídos,
quando devíamos elevar nossos olhos para o Céu, buscando a sintonia da
claridade divina.
Quando Humahan nos diz, através de Neiva, que “a lei física que te
chama à razão é a mesma que te conduz a Deus”, significa o seguinte: lei física
é a lei do mundo da matéria, da constituição do nosso corpo e da nossa própria
existência. Cada átomo de nossa constituição é a própria substância divina.
Encontramos na epístola de Tiago:
TIAGO, 1-13:18: Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque
Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Mas cada um é
tentado quando atraído e engodado pela sua própria consciência. Depois,
havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo
consumado, gera a morte. Não erreis, meus amados irmãos. Toda a boa
dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem
não há mudança nem sombra de variação. Segundo a sua vontade, ele nos
gerou pela palavra de verdade, para que fôssemos como primícias das suas
criaturas.
LUCAS, 18:28-30: E disse Pedro: “Eis que nós deixamos tudo e Te seguimos!”
E Ele lhes disse: “Na verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado
casa, ou pais, ou irmãos, ou mulher, ou filhos pelo reino de Deus, que não haja
de receber muito mais neste mundo e, na idade vindoura, a vida eterna!”
9ª AULA – 12/ABR/1985
Salve Deus!
Na continuidade da nossa Partida Evangélica, vamos pedir a Jesus que
ilumine a nossa consciência, para que possamos ser os Jaguares verdadeiros
do contato entre o Céu e a Terra, porque estamos vivendo um momento muito
sério, no limiar do Terceiro Milênio, e os fenômenos começam a acontecer,
muitos deles passando por nós despercebidos porque estamos imersos em
nossa vida material.
Estamos editando o livro da vida de Neiva, exemplo vivo de todas as
coisas de que Jesus nos fala, vida evangélica vivida intensamente, com todas
as provas e testes. Coisas faladas por ela nos demonstram a perfeita harmonia
entre os fatos que se passaram com ela e com as pessoas que estão em torno
dela. As reações humanas, tudo Doutrina pura, e os fatos que comprovam
claramente a vivência da Doutrina crística em toda a sua plenitude. É o Cristo
redivivo!
Paulo de Tarso, em um momento de exaltação crística de muito amor,
dizia: “Não sou eu quem vive, mas é Cristo que vive em mim!”
Nós estamos vivendo tão intensamente quanto esteve vivendo Neiva em
1959. Nossas vidas, no plano espiritual e no plano físico, com nossas dores,
nossas quedas, nossas subidas e nossa percepção do mundo espiritual. Cada
vez mais estamos responsáveis por todos os acontecimentos que nos
transferem do segundo para o terceiro milênio, participando do aspecto
grandioso de todo esse Sistema Crístico.
É a razão da importância que foi dada, a partir de 1983, com a Partida
Evangélica a que tivemos acesso, tendo em vista os fatos que vão acontecer.
As circunstâncias dos fatos a acontecer, que traduzem toda uma
ansiedade, nos fazem crer que ainda não chegamos a atravessar a pior fase
que precisamos atravessar para podermos merecer. Nós sentimos os fatos
coletivos, mas tudo estava previsto, porque é um problema das nossas vidas
materiais.
Vejam a cobrança da Natureza no Nordeste, ontem assolado pela seca e,
agora, castigado pelas enchentes. A voz de Deus fala todos os dias e de mil
maneiras. Quem tiver ouvidos, que ouça, quem tiver olhos que veja. Nós, que
estamos com a missão nas mãos, temos que nos antecipar em termos da
interpretação correta dos fatos e socorrermos aqueles que mantém uma
esperança.
A Partida Evangélica se dirige a cada um de nós para que possamos
despertar com todas as forças, manipulando as energias que nos chegam,
praticando as leis básicas da tolerância, da humildade e do amor. Vamos
cultivar nosso aledá, aproveitando tudo, porque cada vez mais vamos precisar
das coisas da nossa Corrente. Vamos pensar, mas pensar com o coração. No
nosso interoceptível, na testa, funcionam dois sistemas: o positivo e o negativo.
Na Terra, o ser humano só pode funcionar com o positivo e o negativo e este é
o grande segredo desta Corrente, que liga estas forças para que possamos
distinguir o que é bom e o que é mau.
Do interoceptível para baixo, descendo pela coluna, vem toda uma força
que é o nosso sistema ectoplasmático, e vai até o plexo e sobe, num vai e vem
ininterrupto. Na passagem pelo peito, no coração, as forças são emitidas.
É por isso que dizemos sempre para ouvirem as aulas com o coração. Só
assim poderemos dar conta desta grande tarefa que nos foi confiada pelo
nosso Pai Seta Branca.
Na consagração que irá se processar brevemente, já estaremos na
sintonia dos Grandes Arcanos. Todo o corpo mediúnico será beneficiado por
este processo mediúnico da consagração.
Há uma história que Neiva nos conta:
SALVE DEUS!