Вы находитесь на странице: 1из 17

Desenvolvimento de protótipo WebGIS

(baseado em codificação ALOV) dos


trilhos pedestres do Parque Natural de
Serra Malagueta

Mestrado em Ciências e Sistemas de Informação Geográfica


Universidade de Cabo Verde/Universidade Nova - 2009/2010

Docente: Prof. Doutor Pedro Cabral


Disciplina: Ciências e Sistemas de Informação Geográfica
Discente: Amândio Furtado
amandiofurtado@hotmail.com
Resumo

O presente documento, realizado no âmbito do curso de mestrado em Ciências e Sistemas de


Informação Geográfica, aborda o tema da disponibilização/visualização da informação
geográfica na internet, tema este que tem verificado vários desenvolvimentos na busca de
uma linguagem comum e integrada para a disponibilização destes tipos de dados.
Refira-se que devido às faculdades oferecidas por um lado pelos Sistemas de Informação
Geografica e por outro pela internet, o WebGIS representa uma oportunidade única para
vários sectores, sendo o turismo o que pode beneciciar-se bastante com o desenvolvimento
de projectos ligados à disponibilização/visualização/divulgação de informações dinâmicas,
interactivas e bastante apelativas facultando funcionalidades não disponiveis nos sistemas
tradicionais.
O documento aborda ainda os resultados do desenvolvimento de um protótipo webGIS
concebido a partir da codificação do ALOV, dos trilhos pedestres do Parque Natural de Serra
Malagueta, apresentando-se como sendo de carácter dinâmico, simples e global com
informação apelativa e prática.

Palavras-chave: SIG; WebGIS, Trilhos Pedestres; Parque Natural de Serra Malagueta


Índice

Nota Introdutória ................................................................................................................ 2

Objectivos .......................................................................................................................... 4

Área de Estudo .................................................................................................................. 5

Material e Método .............................................................................................................. 6

Características das informações espaciais ................................................................ 7

Apresentação e discussão dos Resultados ....................................................................... 9

Características e funcionalidades do protótipo desenvolvido .................................... 9

Conclusões e Recomendações ....................................................................................... 14

Referência Bibliográfica ................................................................................................... 15


Nota Introdutória

As transformações vividas na sociedade actual, nomeadamente as proporcionadas pelo avanço


das novas tecnologias de Informação e Comunicação, têm proporcionado suscitado grandes
desafios mas também oportunidades diversas a um conjunto bastante alargado e globalizado de
pessoas. Um dos elementos chave que tem contribuído para a partilha do conhecimento tem
sido a Web disponibilizando conteúdo diverso a um número bastante alargado de utilizadores
espalhados por todos os continentes.
Aliado ao “poder” de expansão da informação da internet, os Sistemas de Informação Geográfica
(SIG) através das várias funcionalidades e ferramentas associadas, associadas a uma
“linguagem” comum (Interoperabilidade) vem disponibilizando através de interfaces bastante
apelativa, atractiva e interactiva, informação de carácter geográfico, que tem contribuído de
forma bastante significativa para um maior conhecimento de locais distantes (através informação
georreferenciada) e para o incremento de determinados sectores económicos.
O turismo avista-se como um dos sectores que mais utiliza e tem a ganhar com a expansão da
internet e com a disponibilização de mapas na Web (webGIS) em que sectores como o
ecoturismo, o desporto e turismo na natureza, nomeadamente no que se refere aos percursos,
tem muito a beneficiar da informação georreferenciada através da Web.
As potencialidades de aplicação WebGIS ao turismo na natureza têm vindo a acentuar-se, 2
especialmente em territórios pouco humanizados, com a evolução tecnológica. Actualmente
assiste-se à melhoria e expansão das funcionalidades dos WebGIS, à facilidade de acesso aos
serviços devido à progressiva associação de tecnologias complementares como o GPS (Global
Positioning System); Internet e rede móvel. (Silva, 2008) em que as informações geograficas
podem ser visualizados no computador ou no telemóvel/PDA e descarregados para serem
utilizados em diversos equipamentos para navegação terrestre. (Silva, 2008)

Para a disponibilização dos dados geográficos através da web, é no entanto necessária a


verificação de determinadas condições, nomeadamente a existência de um servidor de mapas
que disponibiliza os seus serviços através de uma interface. Esta interface aponta a forma como
uma aplicação cliente pode executar operações disponibilizadas pelo servidor e o formato dos
resultados que estas devolvem. A comunicação entre o cliente e servidor é feita através do
protocolo http (Hypertext Transfer Protocol), sendo as operações invocadas na forma de um URL
(Uniform Resource Locator). Cada pedido é constituído por um prefixo e um conjunto de
parâmetros separados pelo carácter “&”’ (Painho, et al., 2002)
No entanto, existe sobretudo dois tipos de servidores de mapas, os denominados “OpenSource”
e os denominados servidores proprietários. Assim consoante a natureza do servidor é o tipo de
formato e estrutura de dados representados e a consequentemente visualização que dependem
também de determinadas aplicações associadas aos servidores como por exemplo os applet’s
de Java ou Plug-in (Painho, et al., 2002)

Refira-se que de acordo com Painho (2002) as aplicações clientes, baseadas em browser,
podem ser implementadas de várias formas, nomeadamente:
· HTML e linguagem de script (javascript, por exemplo);
· HTML, applet de Java e linguagem de script;
· Aplicação Java stand-alone.
Uma vez que a comunicação entre cliente e servidor se baseia no protocolo HTTP, o servidor
não mantém o estado do cliente. Isto é, quando o cliente faz um pedido ao servidor, este não
sabe qual foi o pedido que este cliente lhe fez anteriormente nem a informação que lhe foi
devolvida. Desta forma, a manutenção do estado terá que ser efectuada do lado do cliente,
podendo ser feita em variáveis de script ou através de um FORM de HTML (HyperText Markup
Language). (Painho, et al., 2002)
A figura 1 apresenta de forma esquemática a forma de processamento, para a disponibilização
das informações.
1- Pedido

Servidor

2 - Processamento Pedido 3

Cliente
3 - Envio
s
Resultados

Fig. 1- Representação esquemática do processo de disponibilização das informações na web

Refira-se que actualmente tem-se verificado um grande esforço e tem-se verificado um


desenvolvimento considerável no que tange à normalização e interoperabilidade dos dados e
vários são os organismos e empresas e instituições que tem aderido neste sentido. No entanto,
e à semelhança de vários outros aspectos no domínio da tecnologia, existem ainda disparidades
grandes entre vários países no que respeita à disponibilização de dados geográficos na internet.
A título de exemplo, em Cabo Verde, apesar das reconhecidas vantagens que este tipo de
informação pode trazer, além das informações espaciais disponibilizadas através das
plataformas (disponibilizadas por empresas internacionais) como o Google (Earth, Maps) Bing
Maps, as organizações e entidades nacionais, até então, praticamente não têm à disposição dos
utilizadores informação georreferenciada na internet. Das pesquisas efectuadas, apenas
encontrou-se um caso de um organismo nacional que disponibiliza, (ainda que de forma tímida)
informação georreferenciada mas apenas para download. – www.areasprotegidas.cv (algumas
iniciativas tem considerado este aspecto, porém, estas ainda encontram-se em fase de
planeamento).
É neste sentido que aproveitando do recurso à WebGIS, como meio difusor da informação
espacial, desenvolveu-se um protótipo de carácter básico e com as funcionalidades elementares,
representando os trilhos pedestres do PNSM, para maior divulgação de aspectos específicos
referentes ao Parque.
Objectivos

A temática abordada neste trabalho, colocando ênfase na utilização das novas tecnologias de
informação e comunicação e dos SIG, propôs como objectivo geral, o desenvolvimento de uma
aplicação WebGIS, destacando informação relevante dos trilhos pedestres definidos no Parque
Natural de Serra Malagueta, como uma das formas de maior disponibilização de informações
dinâmica (mapas dinâmicos) e publicitação do Parque e seus recursos (turísticos) direccionado
aos utilizadores da web em geral e também a um público especializado e cujo nicho do mercado,
no seio do turismo nacional, muitas vezes não tem tido a devida atenção por parte de
determinados sectores a nível nacional (o ecoturismo).
Refira-se ainda que com o desenvolvimento desta aplicação, pretendeu-se demonstrar a
possibilidade de concepção e disponibilização de dados geográficos na Web, sem se recorrer a
avultados investimentos em softwares e licenças, normalmente conotado com os softwares
proprietários.

Para se alcançar este objectivo, estabeleceu-se determinadas metas que conjugadas pudessem
garantir o sucesso, especificamente através de:

 Design de um arquétipo WebGIS, utilizando a linguagem XML, recorrendo-se às 4


codificações do ALOV1 (opensource), software de utilização gratuita, permitindo a
economia de recursos económicos (compra de software proprietário).

 Concepção de um protótipo de disponibilização/visualização de informação através de


um Web browser, de forma simples apelativa e interactiva, capaz de dar resposta a uma
situação e necessidade real.

 Complementaridade na definição gráfica do WebGis recorrendo-se ao Front Page,


software de concepção de websites, de forma a estabelecer a ligação entre as
informações em forma de texto e imagens e como forma de colmatar determinadas
limitações da codificação do ALOV (por exemplo a possibilidade de estabelecer links para
aceder outras páginas)

De salientar que num primeiro momento, constituiu um dos objectivos deste trabalho a
disponibilização deste protótipo na Web, porém devido ao facto de nem todos os servidores
que alojam gratuitamente websites na internet suportarem a transferência de determinados
tipos de ficheiros, descartou-se esta possibilidade.

1
Site actualmente desactivado
Área de Estudo

A área geográfica a que este estudo se refere, é a área do Parque Natural de Serra Malagueta e
parte da sua área de amortecimento, (localidades circunvizinhas onde os trilhos turísticos
definidos têm procedência). (ver fig.1)
O Parque foi criado pelo Decreto-lei n.º3/2003 de 24 de Fevereiro e recentemente inaugurada
(Dezembro 2008) localiza-se a Norte da ilha de Santiago, no maciço montanhoso homónimo,
entre as latitudes 15º 10’ 12’’ e 15º 12’’ 12’’ N e as longitudes 23º 39’ 26’’ e 23º 42’ 17’’ W,
totalizando uma área 774ha e abarca território de três municípios (Santa Catarina, S. Miguel e
Tarrafal) apresentando uma configuração geomorfológica bastante pronunciada, com picos
acentuados, vales profundos, encostas com declives bastante acentuados (Cesarini & Furtado,
2007).
Além dos aspectos relativos á riqueza da flora e fauna, a conjugação de vários factores naturais
e humanos como por exemplo a temperatura, geomorfologia, população residente, práticas
agrícolas tradicionais, etc. aliados à possibilidade de se desfrutar de cenários e paisagens
únicas, este local apresenta grandes potencialidades para o desenvolvimento de actividades
turísticas baseadas na natureza, nomeadamente as caminhadas e o montanhismo, podendo
este sector, constituir alternativa para a melhoria da qualidade do turismo que actualmente se
pratica em Cabo Verde (essencialmente turismo de sol e praia). 5
Destaca-se ainda que o processo que levou à criação e implementação do Parque, é recente
sendo, este, um dos dois Parques Naturais definidos por lei, na ilha de Santiago, (único
actualmente em funcionamento)

Fig. 2 - Mapa de enquadramento do Parque Natural de Serra Malagueta


Material e Método

A efectivação deste trabalho, desenhou-se em diferentes fases e consoante as mesmas,


distintos métodos foram usados de uma forma combinada e sistematizada valendo-se da
combinação de diversos materiais e procedimentos.
Assim, numa primeira fase (após a escolha do tema) procedeu-se à pesquisa bibliográfica, onde
o recurso à internet (motores de pesquisa especializados) como o Google académico, ou a
repositórios de trabalhos académicos disponíveis na Web, revelaram-se de extrema importância
na obtenção de documentos de bibliografia especializada.
Destaca-se que também nesta fase fez-se a recolha de material impresso e documentos digitais
(especialmente referentes ao PNSM) que não foram obtidos através da internet.
Seguiu-se um segundo momento, em que investiu-se na aquisição/recolha, organização,
sistematização e compilação de dados essencialmente geográficos (em formato vectorial - SHP)
referentes ao Parque, (trilhos pedestres) para a elaboração e geração de mapas.
Seguidamente, recorrendo-se à programação através de parâmetros estruturados e a códigos
GML (The Geography Markup Language) cuja gramática é baseada na linguagem XML,
(Exchange Markup Language) baseado em codificação ALOV, associado à linguagem de
programação em HTML (HyperText Markup Language) estruturou-se e fez-se o design (gráfico)
do WebGIS para a disponibilização de informações tanto geográfica como textual e imagem 6
relativa ao assunto em estudo, através de um Web browser.
Sucedeu-se, a fase de avaliação dos resultados obtidos, para que se pudesse conseguir uma
representação gráfica minimamente aceitável, (webGIS) considerando também a questão da
efectiva funcionalidade, proporcionada pela codificação ALOV em combinação com o design
gráfico facilitado pelo Front Page. Considerou-se ainda, o facto da possibilidade do protótipo
encontrar-se no formato adequado e acessível aos utilizadores.

Como principais softwares, para a efectivação do trabalho, destacam-se:

O pacote ArcGIS 9.3 da ESRI (Environmental Science Research Institute) para a


elaboração de mapas de enquadramento e dos trilhos pedestres do PNSM.
WordPad, (da Microsoft corp.) para a estruturação recorrendo-se à codificação XML,
baseado em codificação ALOV (anteriormente disponível em www.alov.org)
Front Page 2003 (da Microsoft corp.) como forma de complementar e colmatar algumas
insuficiências de design gráfico do WebGIS.

Refira-se ainda utilização de uma applet java (Java) que permite correr e visualizar o webGIS a
partir de uma web Browser

A fig.2 demonstra de forma esquemática os procedimentos efectuados para se ter atingido os


resultados preconizados
Criação de mapas
Recolha de
Armazenamento, temáticos com o
Informação
Manipulação e ArcMAP
Georeferenciada do
Edição de dados (Visualização dos
PNSM
dados)

Visualização dos
Definição da Aplicação e Mapas interactivos
Construção de através de um Web
respectiva linguagem,
mapas dinâmicos Browser (IExplorer;
para a elaboração dos
utilizando códigos do Google Chrome; Mozila
mapas dinâmicos
ALOV etc.)
(ALOV)

Fig. 3 - Representação esquemática das etapas para a efectivação do trabalho


Características das informações espaciais

Conforme referido anteriormente, numa das fases iniciais do trabalho, procedeu-se à


identificação e recolha de um conjunto de dados de carácter geográfico, referentes à área de
estudo, o que decorreu em parte no terreno e a maior parte disponibilizado pelo pessoal do
Parque, (responsáveis pelo departamento de Eco turismo e pela gestão dos dados geográficos).
Assim, fez-se a recolha de vários dados, em diversos formatos, recorrendo-se sobretudo à
Direcção Geral do Ambiente (DGA) – entidade que tutela a Direcção do PNSM - e a esta onde
fez-se a recolha de grande parte dos dados.
Os dados referentes aos trilhos turísticos foram recolhidos pela equipa de Ecoturismo,
recorrendo-se ao uso do GPS (Global Positioning System) para a definição de trajectórias e
foram posteriormente integrados e tratados no Sistema de Informação Geográfica do Parque
(SIG-PNSM).

Refira-se que os dados referentes ao PNSM, disponíveis em formato vectorial e raster, foram
todos tratados pelos técnicos do PNSM, e apresentam como projecção de referência o sistema
de projecção U.T.M (Universal Transverse Mercator) e a partir destes dados elaborou-se alguns
mapas como por exemplo o do enquadramento geográfico do PNSM.
7
O quadro n.º1, que se segue, apresenta os dados recolhidos e as respectivas características

Quadro 1 - Dados Geográficos utilizados e respectivas características


Escala
Dados Tipo (base) Pixel Origem Projecção OBS
Ortofotos Mosaico e Projecção
UTM
(Mosaico Serra Raster 1/10.000 50 Cm DGOTH efectuadas pelos
WGS1984
Malagueta) técnicos do PNSM
Dados provenientes do
Trilhos UTM levantamento dos
Vector 1/5.000 PNSM/DGA
Pedestres WGS1984 trilhos com GPS –
Equipas do PNSM
Altimetria UTM Geradas a partir do
(Curvas de Vector 1/10.000 DGOTH DEM (mosaico de Serra
WGS1984
nível) Malagueta)

DEM (Serra UTM Processamentos e


Raster 1/10.000 2M DGOTH Modificações efectuada
Malagueta) WGS1984
pelos técnicos do PNSM
Pontos de UTM
Vector 1/.5000 PNSM/DGA
Interesse WGS1984
Limites do UTM
Vector 1/5.000 PNSM/DGA
PNSM WGS1984
Modificação de
UTM projecção efectuada
Hidrologia Vector 1/10.000 DGOTH
WGS1984 pelos técnicos do
PNSM
UTM
Estradas Vector 1/10.000 PNSM/DGA
WGS1984
Limites dos Modificação de
UTM
Municípios de Vector 1/10.000 DGOTH projecção efectuada
WGS1984
Santiago pelos técnicos do PNSM
África Vector ESRI Lat & Long
Mundo Vector ESRI Lat & Long

UTM Referentes à Área do


Toponímia Vector PNSM/DGA Parque e zonas de
WGS1984
amortecimento
Ilhas de Cabo UTM
Vector DGOTH
Verde WGS1984

Núcleos UTM Referentes à Área do


Vector 1/2.500 PNSM/DGA Parque e zonas de
Habitacionais WGS1984
amortecimento

8
Apresentação e discussão dos Resultados

O protótipo desenvolvido, recorrendo à combinação de codificação baseada em ALOV e a um


software de desenvolvimento de Web sites (Front Page 2003) foi concebido com o principal
proposito de tornar-se um instrumento de visualização dos trilhos do PNSM assim como de
informação relevante a respeito dos mesmos, através da disponibilização de uma visualização
atractiva, interactiva facultando aos utilizadores algumas análises simples de atributos espaciais
e alfanumericos, posibilitando o acesso à informação geografica gerada no ambito do projecto.

A seguir apresenta-se o modelo desenvolvido, suas interfaces descrevendo as suas


caracteristicas e funcionalidades, através de imagens e texto de simples compreensão.

Características e funcionalidades do protótipo desenvolvido

A interface do protótipo desenvolvido integra 6 áreas ou frames identificadas na figura 4 e


descritas nas páginas que se seguem.

4 5 6

Fig 4 – Modelo de interface do protótipo desenvolvido

2
1
1
Frame 1 – Frame de suporte, que integra os restantes frames de menor dimensão

2
Frame 2 – Frame que alberga os frames com as informações relativas à informação
geográfica disponibilizada através de mapas e por outro lado o frame que disponibiliza as
informações textuais e fotográficas.

3
Frame 3 – frame superior, apresenta um banner, fruto da montagem de fotografias de
vários aspectos naturais do Parque, foi concebido essencialmente para dar maior atractividade
gráfica ao site.

4
Frame 4 – Frame concebido com o objectivo principal albergar os botões que estabelecem
a ligação com o frame 2, podendo, através das ligações estabelecidas, disponibilizar
informações diferenciadas consoante os trilhos que se pretende obter informações. Refira-se
que este frame atribui maior funcionalidade ao site na medida em que possibilita uma ligação 10
fácil e rápida através de uma frame estática, ou seja não é necessário por exemplo utilizar o
botão “back” do navegador para aceder às páginas anteriormente visitadas e o acesso a outras
páginas/frames, é feita sempre a partir de uma mesma frame. Além da funcionalidade, com esta
opção, colmata-se o facto de na codificação ALOV não se poder estabelecer hyperlink’s.

5
Frame 5 – espaço relativo à visualização das informações de cariz geográficas (limites do
Parque, Trilhos, Curvas de nível, Pontos de interesse etc.) apresentando várias funcionalidades
básicas, facultando por exemplo uma maior aproximação na visualização a um determinado
objecto ou determinado território, assim como a dados alfanuméricos dos temas activos.
Esta frame engloba também uma barra de tarefas, que ao serem utilizados imprimem algumas
funcionalidades tais como Zoom, Pan etc.
A figura 5 evidencia os vários aspectos desta frame (mais abaixo é descrito as funcionalidades
da barra de tarefas desta frame assim como outros aspectos funcionais).

6
Frame 6 – Apresenta as informações, textual e imagem, relativas a cada trilho, permitindo
a quem aceder ao site (através da web) ter acesso às informações relevantes de cada trilho tais
como o tempo médio do percurso, nível de dificuldade, perfil topográfico do trilho, distância,
desnível, fotografias atractivas etc.
Apontador (selecção de um tema) Zoom out Permite retornar ao tamanho inicial do mapa

Zoom in Pan Nome dos temas/trilhos

2 3

Informações do tema activo Sistema de projecção


Nível de zoom
Fig 5- Modelo de interface do protótipo desenvolvido (frame de visualização de informação geográfica e alfanumérica)
A figura 5, que expõe a frame de disponibilização das informações geográficas, é constituída por
três áreas principais sendo o campo superior (menu 1) o que disponibiliza a barra de
ferramentas do aplicativo WebGIS desenvolvido, a área 2 apresenta o painel de tarefas e a área
3 o espaço de visualização das informações geográficas e alfanuméricas.
Pode ainda ser considerada a área 4 que corresponde ao espaço de disponibilização de
informações referentes ao tema activo, sistema de projecção, nível de zoom
De salientar que todas as áreas referidas comunicam entre si, sendo umas mais dependentes de
outras (exemplo a desactivação dos temas na área 2 implica a não visualização dos temas na
área 3, a activação e utilização do zoom (barra de ferramentas) tem implicações na área de
visualização assim como na parte posterior onde é demonstrado o nível de zoom e o sistema de
coordenadas.

As características e funcionalidades das três áreas acima mencionadas podem ser consultadas
através do quadro 2 (área 1) e descrições (areas 2 e 3).

Quadro 2 – Itens e funcionalidades da barra de ferramentas do protótipo desenvolvido

Iten Nome Funcionalidade


Permite apontar e obter informações 12
Apontador
alfanuméricas dos atributos dos temas
Permite aumentar o nível de detalhe visual até
Zoom in
um determinado limite dos mapas/temas activos
Permite diminuir o nível de detalhe visual até
Zoon out
um determinado limite dos mapas/temas activos
Pan Permite navegar/deslocar utilizando o rato
Extensão Permite retomar à visualização da extensão
total total do mapa
Temas Permite visualizar o nome do tema activo
Permite realizar pesquisas sobre determinados
temas (refira-se que neste protótipo não se
Pesquisa
conseguiu activar este campo e também o
campo de ajuda)

2
Painel de tarefas, apresenta os vários temas activos para visualização na área 3, sendo
que os temas activos são representados através de simbologia codificada, funcionando este
painel como a legenda do mapa. Os temas presentes neste espaço podem ser expandidos (em
caso de temas com varias representação gráfica) desactivados ou activados facultando por
exemplo a interacção com o utilizador no que se refere à visualização dos temas.

3
Área de visualização das informações geográficas e alfanuméricas avista-se como das
áreas das mais importantes do protótipo, pois disponibiliza a informação visual apresentando
todos os temas representados (activos na área 2) assim como a tabela dos atributos inqueridos
com a ferramenta apontador, ou a visualização com maiores detalhes através da utilização do
zoom in. Nesta área pode ser visualizada informação de carácter espacial referente aos limites
do PNSM, percursos pedestres, estrada, linhas d’água, curvas de nível, pontos de interesse.
As informações representadas, constituem a informação relevante para visitantes de espaços
naturais protegidos, podendo tratar-se de informação sobre fauna, flora, locais interessantes a
visitar, ou sobre a própria segurança dos visitantes acessível através de aparelhos portáteis,
móveis, para comunicações. (Gonçalves, Rodrigues, & Dias, 2006)

Um dos aspectos a salientar aqui é que os pontos de interesse foram representados


graficamente de forma diferenciada na medida em que foram agrupados e classificados em
categorias e subcategorias, referentes a aspectos da fauna e flora de interesse, património
cultural (casas tradicionais, locais de culto com arquitectura peculiar, trapiches tradicionais para
produção do grogue) locais com grandes potenciais em termos de paisagismo (vistas
panorâmicas e miradouros) entre outros aspectos. Refira-se que os pontos estão todos
georreferenciados em sistema UTM. As informações

Salienta-se que até esta, ainda não se conseguiu introduzir com sucesso a codificação que
permite a realização de pesquisas (query) acerca dos vários aspectos presentes no projecto
Web dos trilhos turísticos de Serra Malagueta.

13

Fig 6 - Exemplares do protótipo desenvolvido


Conclusões e Recomendações

Em forma de síntese, pode-se afirmar que não obstante às várias dificuldades encontradas, crê-
se ter conseguido desenvolver um protótipo que apesar da sua simplicidade e da falta de
algumas funcionalidades (como por exemplo a activação de “queries” ou a possibilidade de
integração de ortofotos constituindo em um protótipo webGIS híbrido) este afigura-se como
primeiro passo para colocar ao dispor dos internautas informações georreferenciadas acerca do
PNSM.

Ainda é bastante incipiente (senão quase inexiste) a disponibilização de dados geográficos por
parte dos organismos nacionais, sendo necessária a definição de estratégias eficazes
recorrendo ao WebGIS, para a disponibilização de informações relevantes beneficiando o
mercado do turismo definido como sector chave para o desenvolvimento do país.

A maior dificuldade encontrada é o fraco domínio técnico da linguagem de programação (ALOV),


não possibilitando a exploração mais aprofundada do tema e consequente exposição mais
completa das ferramentas e funcionalidades disponíveis.

Refira-se ainda que não são todos os servidores Web que suportam os dados geográficos, 14
assim a sua disponibilização a um público mais global depende ainda de várias questões que só
serão resolvidas a partir de maiores conhecimentos na matéria de compromissos estabelecidos
entre várias entidades e organizações.

Apesar dos notados avanços verificados nesta área, ainda avista-se como longa a caminha para
o desenvolvimento de uma verdadeira cultura para a disponibilização de mapas interactivos na
web através de uma linguagem comummente aceite e através de plataformas que possibilitem
não só a simples visualização como também a realização de análises espaciais diversas. Refira-
se que não obstante ao facto representado pela atractividade e interactividade dos WebGIS,
ainda são incipientes as capacidades de análise espacial.

Salienta-se ainda que se constitui um grande desafio, a construção de WebGIS assentes em


infra-estruturas sólidas de partilha e promoção do conhecimento, constitui ainda mais a
oportunidade de num esforço comum dar passos significativos no sentido da sustentabilidade do
desenvolvimento. (Vale, Lucas, & Painho)
Referência Bibliográfica

ALOV. (s.d.). Site do ALOV. Obtido em 12 de 03 de 2009, de http://www.alov.org

Caminhos de Evóra/O Distrito em Mapas. (s.d.). Obtido em 25 de 03 de 2009, de


http://www.caminhosdeevora.pt

Cesarini, D., & Furtado, A. (2007). Preliminary Ecological Report - Serra Malagueta Natural Park.
Serra Malagueta.

Ferreira, L., & Putnik, G. D. (2008). Open Tourisme Initiative. Revista de Estudos Politécnicos
(Vol VI n.º9) , p. 20.

Frozza, A. A., & Gonçalves, R. (s.d.). Uma introdução à Web Semântica no domínio dos
Sistemas de Informações Geográficas. Santa Catarina, Florianópolis, Brasil.

Geography Markup Language/OGC. (s.d.). Obtido em 19 de 03 de 2009, de Geography Markup


Language/OGC: http://www.opengeospatial.org
15
Gonçalves, A., Rodrigues, A., & Dias, E. (2006). Projecto WebPark Informação Geografica
Relevante para Visitantes de Áreas Protegidas. Lisboa: Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Kistner, D. P. (2005). Mapa do Munícipio de Gaspar na Internet Baseado em Informações


Geoprocessadas. Blumenau: Universidade Regional de Blumenau.

Painho, M., Sena, R., Mota, F., Silva, H., Roseiro, H., Matos, P., et al. (2002). Desenvolvimento
de Aplicação WebGIS utilizando a especificação Web Mapping Server do OpenGIS. Portugal.

Santana, S. A., Freitas, C. R., Moura, A. C., & Junior, C. D. (2007). O Uso do WEBGIS como
Ferramenta de Gestão de um Município: Estudo de Caso de Lagoa Santa. Anais XIII Simpósio
Brasileiro de Sensoriamento Remoto - INPE., (pp. 5487-5489). Florianópolis - Brasil.

Silva, F. A. (2008). Sistemas de Informação Geográfica na Internet Aplicados ao Turismo de


Natureza nos Açores. ISEGI - Universidade Nova de Lisboa.

Vale, M. J., Lucas, M. d., & Painho, M. (s.d.). Web GIS e desenvolvimento sustentável. Portugal.

Вам также может понравиться