Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Objetivos do tratamento:
1. HbA1c < 7%
2. Glicemia capilar pré-prandial: 80-130 mg/dL
3. Glicemia capilar pós-prandial: < 180 mg/dL
Estudos relacionados:
Monitoração:
1. Frequência:
a. Realizar pelo menos 2 vezes ao ano para pacientes dentro do alvo terapêutico e com
controle estável
b. Realizar 4 vezes ao ano em pacientes que não atingiram os objetivos ou nos quais
houve alteração do tratamento
2. Limitações:
a. Em caso de mudança recente de terapia, não será possível detectar alterações do
perfil glicêmico a curto prazo
b. Como o exame faz uma média glicêmica nos últimos meses, não é possível detectar
picos de hiper e hipoglicemia intercalados – se você tem 40 de manhã e 200 a noite,
sua média é 120, o que não significa que esteja normal
c. Não diferencia hiperglicemia pré e pós-prandial – não é possível saber em qual
horário do dia está ocorrendo o descontrole hipoglicêmico
d. Anemia hemolítica, hemorragias, hemoglobinopatias e transfusões funcionam como
fatores confundidores
Frutosamina:
1. Objetivo:
a. Mede a glicação das proteínas séricas, principalmente a albumina, refletindo o
controle glicêmico das últimas 2 semanas (turnover da albumina)
2. Vantagens:
a. Auxilia na detecção de alterações mais rápidas geradas pelo tratamento do paciente
b. Útil quando a confiabilidade da HbA1c é questionável
3. Limitações:
a. A associação com desenvolvimento de complicações crônicas não foi bem
estabelecida como na HbA1c, por isso não a utilizamos como alvo terapêutico
1. Objetivo:
a. Entender melhor os efeitos dos alimentos, estresse e exercícios sobre a glicemia
b. Tomada de decisão sobre a dose de insulina em tempo real
c. Ajuste retrospectivo da insulinoterapia
i. Múltiplas injeções ou bomba de insulina: 4 vezes ou mais por dia
ii. Demais pacientes: variável
2. Considerar medidas mais frequentes:
a. Situações especiais: gestação, doenças intercorrentes, períodos de stress emocional
b. Alguns dias de cada mês: 5 a 6 dias anteriores a consulta
c. Antes de dirigir e de realizar atividade física
d. HbA1c aula e glicemia de jejum dentro do alvo
e. Para ajustes da insulina prandial
Sensor de glicose:
1. Objetivo:
a. Medir a glicose no líquido intersticial (subcutâneo) – 288 leituras por dia, funciona a
cada 5 minutos
b. Permite mostrar variações de glicose que a hemoglobina glicada e a glicemia capilar
não permitem, como no período da madrugada
2. Tipos:
a. Sistema flash: Freestyle Libre
i. A memória do leitor é de 8 horas, sendo necessário passar o sensor 4 vezes ao
dia para fazer um gráfico do dia inteiro. É possível fazer isso através de um
aplicativo de celular
3. Limitações:
a. Há uma variação maior da glicemia nas primeiras 12-24 horas de uso do
equipamento, chamada de erro percentual absoluto médio (MARD)
b. O MARD diminui depois que o equipamento entra em equilíbrio com o líquido
intersticial, mas em alguns pacientes é necessário desconsiderar os dados relativos
ao primeiro dia
c. Dados aparentemente inadequados devem ser confirmados com a glicemia capilar,
especialmente os extremos (< 70 ou > 250)
d. Em períodos de variação rápida, como após as refeições, a glicemia no líquido
intersticial sempre irá demorar mais para se alterar quando comparada à capilar
e. O MARD também pode ser um pouco mais alto em pacientes com insuficiência renal
crônica e tratamento dialítico
f. Sempre questionamos se a temperatura mais alta do país também não interfere
nessas aferições
4. Time in range (TIR)
a. Benefícios:
i. Através das informações do sensor podemos determinar o tempo no alvo do
paciente. O objetivo é mantê-lo o maior tempo possível entre 70 e 180 mg/dL
ii. Quando os sensores se popularizarem, é provável que ele substitua a
hemoglobina glicada na monitoração do paciente
b. Objetivo:
i. Manter no mínimo 70% do tempo entre 70 e 180 mg/dL
ii. Menos de 4% do tempo abaixo de 70 mg/dL
iii. Minimizar o tempo acima de 180 mg/dL
1. O paciente diabético pode seguir uma dieta saudável igual ao do paciente sem diabetes
2. Recomendação de ingestão de 45 a 60% de carboidratos (é possível usar padrões
alimentares com menor teor de carboidratos para DM2 de forma individualizada
acompanhada por profissional especializado)
3. Não adicionar frutose adicional aos alimentos
4. Ingestão mínima de fibra alimentar de 14 g / 1000 kcal, 20 g / 1000 kcal para DM2
5. Proteínas ocupando 15 a 20% do valor energético total
6. Estímulo ao consumo de gorduras boas
Atividade física:
Exercício e insulina: