Вы находитесь на странице: 1из 14

MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO EXECUTIVO DE RECUPERAÇÃO

GEOTÉCNICA PARA AS OBRAS EMERGENCIAIS DE REFORÇO GEOTÉCNICO


DA INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE – IP4, DO
MUNICÍPIO DE ENVIRA – AM.

Av. Japurá, 386, Sala 2 - Centro, Manaus - AM, 69025-020.


Fone: (92) 3877-8021 / 99166-5393.
site: www.pangea.eng.br / email: bjic@uol.com.br / engenharia@pangea.eng.
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS.--------------------------------------------------------------------------- 3

2. DEFINIÇÕES. ---------------------------------------------------------------------------------------------- 3

3. MÉTODOS EXECUTIVOS ------------------------------------------------------------------------------ 5


3.1 MÉTODO DE EXECUÇÃO DAS ESTACAS RAIZ: ------------------------------------------------------------- 5
3.1.1 Da Utilização da Estaca Tipo RAIZ (INJETADA DE BAIXA PRESSÃO). ------------------------- 5
3.1.2 Perfuração de Estaca Raiz em Solo. ------------------------------------------------------------------------ 5
3.1.3 Perfuração de Estaca Raiz em Rocha. ---------------------------------------------------------------------- 6
3.1.4 Instalação da Armadura. ------------------------------------------------------------------------------------- 7
3.1.5 Preenchimento da Argamassa. ------------------------------------------------------------------------------ 8
3.2 MÉTODO DE EXECUÇÃO DOS TIRANTES-------------------------------------------------------------------- 9
3.2.1 Tirantes Passivos com Bulbo Alargado -------------------------------------------------------------------- 9
3.2.1.1 Seqüência executiva:-------------------------------------------------------------------------------------- 9
3.2.1.2 Perfuração: ------------------------------------------------------------------------------------------------- 9
3.2.1.3 Montagem: ------------------------------------------------------------------------------------------------- 9
3.2.1.4 Injeção: ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 10
3.2.1.5 Ancoragem: ----------------------------------------------------------------------------------------------- 10
3.2.1.6 Controle de Execução: ----------------------------------------------------------------------------------- 10
3.2.1.7 CONTROLE EXECUTIVO. --------------------------------------------------------------------------- 11
3.2.2 Geral. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 11

4. ETAPAS EXECUTIVAS DO SISTEMA DE ESTABILIZAÇÃO E CONTENÇÃO ------- 12

Av. Japurá, 386, Sala 2 - Centro, Manaus - AM, 69025-020.


Fone: (92) 3877-8021 / 99166-5393.
site: www.pangea.eng.br / email: bjic@uol.com.br / engenharia@pangea.eng.
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS.

Estão sendo apresentados, de modo geral, os serviços e materiais necessários à execução


dos trabalhos de recuperação geotécnica do Porto de Envira – AM., através do processo de
reforço do solo mole existente em toda a área de fundação do maciço onde o mesmo vai ser
construído, permitindo a estabilização global e parcial do talude das margens.
A obra será executada obedecendo, ainda, a todas as prescrições contidas nas Normas e
diretrizes nacionais e na ausência, internacionais, Especificações e Métodos de Ensaio da
ABNT.
O Projeto Executivo teve início e a definição após a conclusão da nova campanha de
sondagem de simples reconhecimento (SPT), que totalizou a execução de 9 (nove) furos de
sondagens com profundidades variando de 30 a 40m. Conjuntamente foi realizada uma
sequência de levantamento plani-batimétrico que formaram os subsídios necessários às novas
análises de estabilidade, bem como a definição do sistema de contenção à luz da nova realidade
técnica verificada.
Desta forma, as informações obtidas para a execução do projeto executivo de reforço
geotécnico do maciço de fundação, resultaram na escolha de solução mais viável, passando a
considerar a existência de um sistema de contenção frontal, utilizando-se cortinas de estacas do
tipo raiz, atirantadas, com diâmetro de 0,40m e profundidade 8m, em sequência construtiva
objetivando permitir a estabilização do maciço.

2. DEFINIÇÕES.

As definições adotadas nas etapas executivas do sistema de contenção são as seguintes:


1ª Linha de Estacas: O Alinhamento das Estacas tem extensão de 182,42m, contém um
total de 228 estacas com comprimentos de perfuração de 8m, conforme indicação do projeto.
A execução das estacas exigirá espaçamento entre si a cada 0,80m, em conjuntos sequenciados
de três estacas, totalizando o conjunto comprimento total 2,40m entre face. No espaçamento
entre os conjuntos citados será realizada a execução de tirantes com 15m de comprimento, 20°
de inclinação em relação a horizontal, incorporados com carga de 300 kN;
2ª Linha de Estacas: O Alinhamento das Estacas tem extensão de 74,22m, contém um
total de 91 estacas com comprimentos de perfuração de 8m, conforme indicação do projeto. A
execução das estacas exigirá espaçamento entre si a cada 0,80m, em conjuntos sequenciados de

Av. Japurá, 386, Sala 2 - Centro, Manaus - AM, 69025-020. Pagina 3 / 14


Fone: (92) 3877-8021 / 98199-5628.
site: www.pangea.eng.br / email: bjic@uol.com.br / engenharia@pangea.eng.
três estacas, totalizando o conjunto comprimento total 2,40m entre face. No espaçamento entre
os conjuntos citados será realizada a execução de tirantes com 15m de comprimento, 20° de
inclinação em relação a horizontal, incorporados com carga de 300 kN;
3ª Linha de Estacas: O Alinhamento das Estacas tem extensão de 62,00m, contém um
total de 83 estacas com comprimentos de perfuração de 8m, conforme indicação do projeto. A
execução das estacas exigirá espaçamento entre si a cada 0,80m, em conjuntos sequenciados de
três estacas, totalizando o conjunto comprimento total 2,40m entre face. No espaçamento entre
os conjuntos citados será realizada a execução de tirantes com 15m de comprimento, 20° de
inclinação em relação a horizontal, incorporados com carga de 300 kN;
4ª Linha de Estacas: O Alinhamento das Estacas tem extensão de 74,46m, contém um
total de 91 estacas com comprimentos de perfuração de 8m, conforme indicação do projeto. A
execução das estacas exigirá espaçamento entre si a cada 0,80m, em conjuntos sequenciados de
três estacas, totalizando o conjunto comprimento total 2,40m entre face. No espaçamento entre
os conjuntos citados será realizada a execução de tirantes com 15m de comprimento, 20° de
inclinação em relação a horizontal, incorporados com carga de 300 kN;
5ª Linha de Estacas: O Alinhamento das Estacas tem extensão de 69,64m, contém um
total de 85 estacas com comprimentos de perfuração de 8m, conforme indicação do projeto. A
execução das estacas exigirá espaçamento entre si a cada 0,80m, em conjuntos sequenciados de
três estacas, totalizando o conjunto comprimento total 2,40m entre face. No espaçamento entre
os conjuntos citados será realizada a execução de tirantes com 15m de comprimento, 20° de
inclinação em relação a horizontal, incorporados com carga de 300 kN;

VIGA DE TRAVAMENTO (VT): vigas com seção de 0,60mx0,60m de seção


transversal que serão executadas no topo da cortina de estacas do tipo raiz para travamento.

Av. Japurá, 386, Sala 2 - Centro, Manaus - AM, 69025-020. Pagina 4 / 14


Fone: (92) 3877-8021 / 98199-5628.
site: www.pangea.eng.br / email: bjic@uol.com.br / engenharia@pangea.eng.
3. MÉTODOS EXECUTIVOS

3.1 MÉTODO DE EXECUÇÃO DAS ESTACAS RAIZ:

3.1.1 DA UTILIZAÇÃO DA ESTACA TIPO RAIZ (INJETADA DE BAIXA


PRESSÃO).

A estaca raiz é executada em direção vertical ou inclinada, mediante uso de rotação ou


roto-percurssão com circulação de água, lama ou polímero, pode por meio de ferramentas
especiais, atravessar terrenos de qualquer natureza, inclusive alvenarias, concreto armado,
rochas ou matacões.
A execução de uma Estaca Tipo Raiz compreende fundamentalmente quatro fases
consecutivas:
- Perfuração auxiliada por circulação de água;
- Emprego de Martelo de Fundo quando se tratar de horizontes mistos ou rochoso;
- Instalação de armadura;
- Preenchimento com argamassa;
- Aplicação de golpes de ar comprimido e remoção do revestimento.

3.1.2 PERFURAÇÃO DE ESTACA RAIZ EM SOLO.

A perfuração em solo é realizada por rotação de tubos com o auxílio de circulação de


água, que é injetada pelo interior deles e retorna a superfície pela a face externa. Esses tubos
vão sendo emendados (por rosca) à medida que a perfuração avança, sendo posteriormente
recuperados após a instalação da armadura e preenchimento do furo com argamassa.
Completada a perfuração com revestimento total do furo, é colocada a armadura
necessária ao longo da estaca, procedendo-se a concretagem do fuste com a correspondente
retirada do tubo de revestimento. A concretagem é executada de baixo para cima, aplicando-se
regularmente uma pressão rigorosamente controlada e variável em função da natureza do
terreno.
O revestimento deve ser instalado preferencialmente em toda a extensão da perfuração.
Entretanto, caso as características do terreno o permitam, pode ser parcial, mas com
comprimento que permita aplicar, com garantia de não ser arrancado, golpes de ar comprimido
após o preenchimento do furo com argamassa. Neste caso a perfuração abaixo da cota dos tubos

Av. Japurá, 386, Sala 2 - Centro, Manaus - AM, 69025-020. Pagina 5 / 14


Fone: (92) 3877-8021 / 98199-5628.
site: www.pangea.eng.br / email: bjic@uol.com.br / engenharia@pangea.eng.
é feita por rotação, com o auxílio de circulação d’água, utilizando-se uma ferramenta cortante
denominada “tricone”.
Quando o revestimento é parcial, a armadura deverá dispor de roletes que garantam sua
centralização no furo, para evitar que ela bata nas paredes da perfuração, o que poderia acarretar
a remoção de solo, que ao se misturar com a argamassa comprometeria a qualidade da estaca
além de prejudicar a aderência da armadura com a argamassa.
Embora a NBR 6122 permita, nos casos de revestimento parcial, utilizar lama
estabilizante durante a perfuração, frisa que ela pode afetar a aderência entre a estaca e o solo,
recomendando que antes do preenchimento da argamassa a lama seja trocada utilizando-se
lavagem com água pura e mesmo assim, que seja verificado o resultado final do seu uso através
de prova de carga, a menos que haja experiência no solo da região com esse tipo de estaca e
com esse processo de perfuração.
Para diminuir, durante a perfuração, o atrito entre o revestimento e o solo, é disposto na
parte inferior do revestimento uma ferramenta (sapata de perfuração), com diâmetro
ligeiramente maior. Os detritos resultantes da perfuração são carreados para a superfície pela
água de perfuração, que é obrigada a retornar através do interstício anular que se forma entre o
revestimento e o terreno. Portanto o diâmetro acabado da estaca é sempre maior que o diâmetro
externo do revestimento.
Para promover a rotação do revestimento utilizam-se sistemas que operam mecânica ou
hidraulicamente, havendo para tanto uma gama ampla de tipos e portes de equipamentos, desde
os menores que podem trabalhar em locais com pé-direito reduzido (da ordem de 3 m) e espaços
limitados até equipamentos mais robustos, geralmente sobre esteiras, equipados com motores
diesel de 30 a 40 HP e lança operada hidraulicamente permitindo realizar perfurações verticais
e inclinadas.

3.1.3 PERFURAÇÃO DE ESTACA RAIZ EM ROCHA.

Em presença de camadas de solo de pouca resistência sobrejacentes ao topo rochoso,


onde é necessário o embutimento da estaca raiz em rocha, utiliza-se sistema de perfuração a
roto-percursão com martelo de fundo (down-the-hole) e bits de vídia (Figura 1), internamente
ao tubo de revestimento no trecho em solo, com diâmetro reduzido em rocha. As dimensões
externas do tricone ou do martelo de fundo são limitadas pelo diâmetro interno do revestimento,
pois os mesmos trabalham pelo seu interior

Av. Japurá, 386, Sala 2 - Centro, Manaus - AM, 69025-020. Pagina 6 / 14


Fone: (92) 3877-8021 / 98199-5628.
site: www.pangea.eng.br / email: bjic@uol.com.br / engenharia@pangea.eng.
Para seguir a perfuração em rocha, é feita a troca de ferramenta pelo martelo Down-the-
hole convencional, que é introduzido pelo tubo de revestimento.
A perfuração em terrenos arenosos, constituídos de pedregulhos e matacões, com nível
d'água elevado, ou horizontes alternados de solos e rochas, é praticamente impossível pelos
métodos de perfuração convencionais, tornando-se assim necessárias reduções sucessivas de
seções da perfuração e do martelo de fundo, permitindo assim manter estável.

Figura 1: Detalhamento do Martelo de Fundo após concluída a perfuração em solo e


instalação do revestimento até o topo rochoso.

3.1.4 INSTALAÇÃO DA ARMADURA.

Após a perfuração atingir a cota de projeto, continua-se a injetar água, sem avançar a
perfuração, para promover a limpeza do furo. A seguir instala-se a armadura (constante ou
variável ao longo do fuste), geralmente constituída por barras de aço montadas em gaiola. No
caso de estacas de menor diâmetro (abaixo de 160mm) costuma-se juntar as barras num feixe
dotado de espaçadores.
Nas estacas trabalhando à compressão as emendas das barras podem ser feitas por
simples transpasse (devidamente fretado), porém nas estacas trabalhando à tração as emendas
devem ser feitas por solda, luvas rosqueadas ou luvas prensadas.

Av. Japurá, 386, Sala 2 - Centro, Manaus - AM, 69025-020. Pagina 7 / 14


Fone: (92) 3877-8021 / 98199-5628.
site: www.pangea.eng.br / email: bjic@uol.com.br / engenharia@pangea.eng.
3.1.5 PREENCHIMENTO DA ARGAMASSA.

Uma vez instalada a armadura, é introduzido o tubo de injeção (geralmente de PVC com
diâmetro de 1 ½” ou de 1 ¼”) até o final da perfuração para proceder à injeção, de baixo para
cima, até que a argamassa extravase pela boca do tubo de revestimento, quantidade suficiente
garantindo-se assim que a água ou a lama de perfuração seja substituída pela argamassa. Esta é
confeccionada em misturador de alta turbulência, geralmente acionado por moto-bomba, para
garantir a homogeneidade da mistura.
Para atender ao consumo mínimo de cimento estipulado pela NBR 6122, ou seja, 600
kg/m³, o traço normalmente utilizado contém 80 litros de areia para 1 saco de 50 kgf de cimento
e 20 a 30 litros de água, dependendo da umidade da areia (w), o que confere à argamassa uma
resistência característica elevada, superior a 20 MPa. Devido a inúmeros fatores intervenientes,
este traço para ser utilizado precisará necessariamente ser comprovado através de ensaio de
laboratório. Este traço poderá ser alterado por outro que possa garantir um consumo mínimo de
600kg/m³ e que o controle tecnológico garanta o valor do fck mínimo de 20 MPa.
Completado o preenchimento da argamassa, é rosqueado na extremidade superior do
revestimento um tampão metálico ligado a um compressor para permitir aplicar golpes de ar
comprimido durante a extração do revestimento, operação que é auxiliada por macacos
hidráulicos. À medida que os tubos vão sendo extraídos o nível da argamassa vai abaixando
necessitando ser completada antes da aplicação de novo golpe de ar comprimido. Esta operação
é repetida várias vezes no curso da retirada do revestimento. Para o caso específico do projeto,
a pressão mínima será de 300kPa (3kg/cm²) e a máxima até 500kPa (5kg/cm²).

Av. Japurá, 386, Sala 2 - Centro, Manaus - AM, 69025-020. Pagina 8 / 14


Fone: (92) 3877-8021 / 98199-5628.
site: www.pangea.eng.br / email: bjic@uol.com.br / engenharia@pangea.eng.
3.2 MÉTODO DE EXECUÇÃO DOS TIRANTES

3.2.1 TIRANTES PASSIVOS COM BULBO ALARGADO

3.2.1.1 SEQÜÊNCIA EXECUTIVA:

Limpeza e corte do solo na geometria de projeto. Locação dos tirantes no solo.


Perfuração e execução da primeira linha de tirantes e aplicação do revestimento. Deve-se
trabalhar de forma descendente, para aumentar a segurança durante a execução.

3.2.1.2 PERFURAÇÃO:

As perfurações são executadas por equipamentos relativamente leves, entre 25 e 500kg,


de fácil manuseio, instalação e trabalho sobre qualquer talude. Como fluído de perfuração e
limpeza do furo, poderá ser utilizada água, ar ou lama. O sistema usual utiliza lavagem com
água, por meio de hastes dotadas de elementos cortantes na extremidade, do tipo tricones com
vídea, no diâmetro de 3”. A depender da profundidade do furo, diâmetro, área de trabalho, pode-
se optar por perfuratrizes tipo sonda, crawlair, wagon drill, ou até perfuratrizes manuais.
Quando a condição de trabalho permite alta produtividade são utilizadas esteiras de perfuração,
cujo peso varia entre 2000 e 4000 Kg. Os tirantes têm sempre inclinação abaixo da horizontal
variando entre 5° a 30°.

Tirantes com Bulbo Alargado: Ao se atingir o fundo do furo deve-se executar o


alargamento do bulbo conforme as especificações de projeto.

3.2.1.3 MONTAGEM:

Concluída a perfuração, segue-se a instalação e fixação de nervuras. Estas são metálicas


e não devem perder suas características de resistência ao longo do tempo, devendo receber
tratamento anticorrosivo. Nesse caso, essa proteção não será necessária, sendo feita unicamente
por meio da calda de cimento. Ao longo destes elementos deverão ser instalados dispositivos
centralizadores, que garantam seu contínuo e constante recobrimento com calda de cimento. A
barra de aço deverá receber centralizadores a cada 1,5 metro. Adjacente à barra instala-se um
ou mais tubos de injeção com diâmetro de 10 a 15 milímetros, que serão perdidos, providos de
válvulas a cada 0,5 metro até 1,5 metros da boca do furo.

Av. Japurá, 386, Sala 2 - Centro, Manaus - AM, 69025-020. Pagina 9 / 14


Fone: (92) 3877-8021 / 98199-5628.
site: www.pangea.eng.br / email: bjic@uol.com.br / engenharia@pangea.eng.
3.2.1.4 INJEÇÃO:

Injeta-se a bainha pelo tubo auxiliar removível, de forma ascendente, com calda de
cimento fator a/c próximo de 0,5 (em peso), proveniente de um misturador de alta turbulência
até o seu extravasamento na boca do furo. Como uma boa alternativa, pode-se preencher o tubo
com calda e então introduzir a estrutura metálica. A bainha é a fase inicial de injeção em que
se pretende recompor a cavidade escavada.
Após um mínimo de 12 horas, reinjetar o tirante por meio de tubo de injeção perdido,
anotando-se a pressão máxima de injeção e o volume de calda absorvida. Não se executa a
reinjeção, a não ser que haja dois ou mais tubos perdidos.

3.2.1.5 ANCORAGEM:

O sistema de ancoragem adotado para este projeto consiste na execução de bulbo de


ancoragem através da injeção de nata de cimento através dos tubos com válvulas do tipo
manchete, que através de injeções e reinjeções no comprimento definido de ancoragem
determinam a capacidade de carga e a carga de incorporação nos tirantes. Os detalhes da
ancoragem descrita estão indicados no projeto.

3.2.1.6 CONTROLE DE EXECUÇÃO:

a) Tirantes
A barra rígida deve estar centrada e com recobrimento totalmente seguro, certificando-
se de que a armação não será corroída. Deve-se garantir que não tenha havido perda de calda
ou resina, observando-se minutos após a injeção junto à boca do tirante se não houve
decantação.
Aceita-se um erro de deslocamento local de 15% da distância horizontal ou vertical, no
posicionamento do tirante. Porém deverá ser mantida a quantidade de tirantes prevista no
projeto para a área contida. Não há necessidade de qualquer controle rigoroso quanto à
tolerância de inclinação podendo-se aceitar uma variação em torno de 5 graus.
A calda de injeção deverá atender ao projeto, não contendo cimentos agressivos à
armação do tirante. O fator água/cimento é ajustado em campo, em função das condições de
estabilidade da cavidade perfurada e sua permeabilidade. Sugere-se que todo tirante receba pelo
menos uma fase de injeção além da bainha.

Av. Japurá, 386, Sala 2 - Centro, Manaus - AM, 69025-020. Pagina 10 / 14


Fone: (92) 3877-8021 / 98199-5628.
site: www.pangea.eng.br / email: bjic@uol.com.br / engenharia@pangea.eng.
Sugere-se execução de ensaios de tracionamento num mínimo de 10% das ancoragens,
ou quantidade tal que permita haver representatividade do resultado. Não há, entretanto,
normalização para tal.
Durante a perfuração devem ser observadas as posições estruturais das camadas de solo
em função do corte, ajustando se necessário o posicionamento dos tirantes.

EQUIPE DE TRABALHO.

- Encarregado geral de serviços;


- Operador de perfuratriz;
- Injetador;
- Mangoteiro;
- Operador de bomba de projeção;
- Auxiliar geral;
- Armador.

3.2.1.7 CONTROLE EXECUTIVO.

Não existe, até o momento, normalização brasileira que regulamenta os controles de


execução. O texto abaixo é um indicativo da experiência brasileira adquirida na temática.

3.2.2 GERAL.

Para que se possa avançar com a aplicação desta técnica, bem como para sua otimização,
é fundamental a medida de deformação do maciço. Sugere-se que sejam tomadas medidas de
deformações da forma mais simples e prática possível. Considerando-se, no mínimo, leitura de
deformações de pinos, por estação total, em três faixas verticais do muro, de tal forma que sejam
representativas da obra. A visita do projetista ou do consultor durante a execução é fundamental,
para boa qualidade da obra. Visa avaliar as premissas de projeto, bem como analisar as pressões
e consumos das injeções dos tirantes, e os ensaios realizados. As propostas acima visam a
compilação de informações, quando não há recomendações especificas do projeto em execução.

Av. Japurá, 386, Sala 2 - Centro, Manaus - AM, 69025-020. Pagina 11 / 14


Fone: (92) 3877-8021 / 98199-5628.
site: www.pangea.eng.br / email: bjic@uol.com.br / engenharia@pangea.eng.
4. ETAPAS EXECUTIVAS DO SISTEMA DE ESTABILIZAÇÃO E
CONTENÇÃO

As atividades relacionadas ao processo de estabilização e contenção do Complexo


Portuário da cidade de Envira - IP4 - tem por finalidade estabelecer os procedimentos a serem
seguidos nas fases de execução da obra, concomitantemente ou de forma isolada, visando o
reforço geotécnico do maciço de fundação, a estabilização da rampa de acesso e estabilização
da escadaria frontal aportada sobre a superfície do talude do Porto de Envira – AM., envolvendo
os seguintes serviços:
4.1. LIMPEZA SUPERFICIAL DE TERRENO: Expurgo de material superficial com
presença de madeira, lixo ou entulho, devendo ser removido também material saturado que
impossibilite operação sobre a área. A estimativa é que essa remoção possa atingir a
profundidade entre 1,00 a 2,00m;
4.2. ATERRO: Concluido o processo de expurgo e limpeza da área, será executado o
lançamento de aterro sobre o terreno de fundação, com material definido previamente em jazida
e submetido aos ensaios de caracterização em laboratório de Mecânica dos Solos, visando o
efetivo controle tecnológico durante a execução aterro até a cota final de projeto. As camadas
de aterro deverão ser executadas com espessuras pré-definidas conforme o tipo de matriz
predominante no material de empréstimo definido: 0,20m de espessura para solos argilosos e
0,30m de espessura para solos arenosos. O controle tecnológico deverá liberar camadas
executadas que produzam grau de compactação (gc) >=98%.
4.4. EXECUÇÃO DA RAMPA DE ACESSO:
Concomitantemente a execução dos serviços anteriores, a rampa de acesso poderá ser
executada de forma conjunta ou isolada, desde que obedecidas as condições dos ciclos de
enchente e vazante do Rio Juruá. Preferencialmente o processo será iniciado do topo para a
base, respeitando o tempo de descida (regime de vazante). O processo deverá começar com a
terraplenagem, posteriormente executando-se a cortina de contenção e as fundações da rampa
em estacas do tipo raiz. Pari passu a estes serviços, deverão ser executadas as obras paralelas
viáveis.
4.5. EXECUÇÃO DAS CORTINAS ATIRANTADAS DE ESTACAS:
Para a execução da 1ª linha da cortina de estacas, deverão ser observadas as condições
prévias dos itens 4.1, 4.2 e 4.3 e 4.4, em termos de condições executivas e viabilidade técnica
em decorrência das condições de descida do rio, podendo ser permitada a execução sucessiva
das demais linhas (2ª, 3ª, 4ª e 5ª). A escadaria será iniciada após a execução dos tirantes a partir

Av. Japurá, 386, Sala 2 - Centro, Manaus - AM, 69025-020. Pagina 12 / 14


Fone: (92) 3877-8021 / 98199-5628.
site: www.pangea.eng.br / email: bjic@uol.com.br / engenharia@pangea.eng.
da execução da primeira para a quinta linha da escadaria de concreto armado sobre a face do
talude (descendo).
1ª Parte: Execução da 1ª Linha de Contenção:
A execução do sistema de contenção terá ponto de partida a execução das estacas do
tipo raiz da 1ª linha, sendo o início a partir da estaca 284, encaminhando-se de modo alternado,
até a finalização do sistema na estaca de número 70. A viga de travamento de verá ser iniciada
após a finalização da execução das estacas. Concluída a execução da viga de topo, executar o
atirantamento para finalização do item linha 1.
Os tirantes deverão ser executados na viga de travamento (topo) das estacas;
2ª Parte: Execução da 2ª Linha e Tirantes:
Após a conclusão da cortina de estacas da 1ª Linha de contenção, deverão ser iniciadas
a execução das estacas da 2ª linha, tendo como início a estaca E360 e término a estaca E300.
Depois de executada estas estacas, deverão ser iniciadas as linhas laterais da contenção, sendo
iniciada na estaca E299 e finalizando na estaca E285, depois deverá continuar na estaca E361
e finalizará na estaca E375.
Os tirantes da 2ª Linha deverão ser executados somente após a conclusão da 1ª linha,
isto porque haverá necessidade de executar escavação/corte conforme projeto;
3ª Parte: Execução da 3ª Linha e Tirantes:
Após a conclusão da 3ª Linha de estacas deverá ser iniciado a execução das estacas da
2ª linha, tendo como início a estaca E447 e término a estaca E387. Depois de executada estas
estacas, deverão ser iniciadas as linhas laterais da contenção, sendo iniciada na estaca E386 e
finalizando na estaca E376, depois deverá continuar na estaca E448 e finalizará na estaca E458.
Os tirantes da 3ª Linha deverão ser executados somente após a conclusão da 2ª linha,
isto porque haverá necessidade de executar escavação/corte conforme projeto;

4ª Parte: Execução da 4ª Linha e Tirantes:


Após a conclusão da 4ª Linha de estacas deverá ser iniciado a execução das estacas da
3ª linha, tendo como início a estaca E534 e término a estaca E474. Depois de executada estas
estacas, deverão ser iniciadas as linhas laterais da contenção, sendo iniciada na estaca E473 e
finalizando na estaca E459, depois deverá continuar na estaca E535 e finalizará na estaca E549.
Os tirantes da 4ª Linha deverão ser executados somente após a conclusão da 3ª linha,
isto porque haverá necessidade de executar escavação/corte conforme projeto;

Av. Japurá, 386, Sala 2 - Centro, Manaus - AM, 69025-020. Pagina 13 / 14


Fone: (92) 3877-8021 / 98199-5628.
site: www.pangea.eng.br / email: bjic@uol.com.br / engenharia@pangea.eng.
5ª Parte: Execução da 5ª Linha e Tirantes:
Após a conclusão da 5ª Linha de estacas deverá ser iniciado a execução das estacas da
4ª linha, tendo como início a estaca E623 e término a estaca E562. Depois de executada estas
estacas, deverão ser iniciadas as linhas laterais da contenção, sendo iniciada na estaca E561 e
finalizando na estaca E550, depois deverá continuar na estaca E624 e finalizará na estaca E634.
Os tirantes da 5ª Linha deverão ser executados somente após a conclusão da 4ª linha,
isto porque haverá necessidade de executar escavação/corte conforme projeto;

Sem mais, ficamos à disposição para maiores esclarecimentos.

_________________________________________________
Eng° Benedito José Imbiriba Carneiro, DSc
Consultor Geotécnico

Av. Japurá, 386, Sala 2 - Centro, Manaus - AM, 69025-020. Pagina 14 / 14


Fone: (92) 3877-8021 / 98199-5628.
site: www.pangea.eng.br / email: bjic@uol.com.br / engenharia@pangea.eng.

Вам также может понравиться