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Parte I e II
(Capítulos I-X)
Tradução por
Philippines,
Setembro de 2008
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Parte I
Introdução
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Capítulo I
Religião
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serviço não é deixado à arbitrariedade da vontade
humana, mas é determinada por Deus.
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3. A Origem da Religião. Durante os últimos
cinquenta anos muita atenção foi devotada ao problema
da origem da religião. Tentativas repetidas foram feitas
para dar-se uma explicação natural dela, mas sem
sucesso. Alguns se referiram a ela como uma invenção de
sacerdotes espertos e enganadores, que a consideraram
como uma fácil fonte financeira; mas esta explicação é
presentemente inteiramente desacreditada. Outros
sustentaram que religião começou com a adoração de
objetos sem vida (fetichismo), ou com a adoração de
espíritos, possivelmente os espíritos de antepassados. Mas
isto não é explicação, desde que a questão permanece,
“Como as pessoas vieram a ter a idéia de adorar objetos
sem vida?” Ainda outros são da opinião que religião se
originou na adoração da natureza, isto é, a adoração das
maravilhas e poderes da natureza, ou na disseminação da
prática da mágica. Mas estas teorias não explicam muito
mais que as outras o como pessoas que não eram
religiosas vieram a se tornar religiosas. Essas teorias já
começam com seres humanos que são já religiosos.
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A Bíblia contém o único relato confiável da origem da
religião. Ela nos informa da existência de Deus, o único
objeto digno de adoração. Ademais, ela nos confronta com
a certeza de que Deus, a quem seres humanos poderiam
nunca descobrir por seu poder natural, revelou a Si
mesmo na natureza e, em especial, em Sua divina Palavra,
que demanda a adoração e serviço dos seres humanos, e
também determina quais adoração e serviço são de fato
agradáveis a Ele. E, finalmente, ela nos ensina que Deus
criou o ser humano à sua própria imagem, e portanto lhe
outorgou a capacidade de entender e responder a esta
revelação, e engendrou nele uma necessidade de buscar
comunhão com Deus e glorificá-Lo.
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Capítulo II
Revelação
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Ateístas e agnósticos, claro, não acreditam em revelação.
Panteístas referem-na ocasionalmente, ainda que de fato
não haja lugar para ela em seu sistema de pensamento.
Deístas admitem a revelação de Deus na natureza, mas
negam a necessidade, a realidade, e mesmo a
possibilidade de qualquer revelação especial tal qual
temos nas Escrituras.
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religiões pagãs. Devido a esta revelação os pagãos pensam
de si mesmos como sendo descendência de Deus, At
17:28, buscam a Deus como se pudessem encontrá-lo por
acidente, Rm. 1:19, 20, seguem, por natureza, os preceitos
da lei, Rm 2:14. Mesmo vivendo nas trevas do pecado e
ignorância e pervertendo a verdade de Deus, eles ainda
compartilham da iluminação da Palavra, John 1:9, e das
operaçõe gerais do Espírito Santo, Gn 6:3. Além disso, a
revelação geral de Deus estabelece a base para a Sua
revelação especial. A última não pode ser completamente
comprendida sem a primeira. Ciência e história não
cessam de iluminar as páginas da Bíblia.
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Trindade, ocupam um lugar proeminente no Antigo
Testamento , Gn. 16:13; 31:11; Ex. 23:20-23; Ml. 3:1. O
ápice da aparição de Deus aos seres humanos se encontra
na encarnação de Jesus Cristo. Nele a Palavra se tornou
carne e habitou conosco, Jo. 1:14. (2) Comunicações
diretas. Houve vezes em que Deus falou a seres humanos
com voz audível, como Ele fez com Moisés e o filhos de
Israel, Dt. 5:4, e algumas vezes ele inspirou suas
messagens aos profetas por meio de uma operação
interna do Espírito Santo, I Pe 1:1. Ademais, Ele se revelou
em sonhos e visões e por meio do Urim e Tumim, Nm.
12:6; 27:21; Is. 6. No Novo Testamento Cristo aparece
como o grande Mestre enviado de Deus para revelar a
vontade do Pai; pelo Seu Espírito os apóstolos se tornam
instrumentos de revelações posteriores, Jo 14:26; I Co.
2:12, 13; I Ts. 2:13. (3) Milagres. Os milagres da Bíblia não
devem nunca ser considerados meramente como
maravilhas que enchem as pessoas com admiração, mas
como parte essencial da revelação especial de Deus. São
manifestações do poder especial de Deus, sinais da Sua
presença especial e frequentemente servem para
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simbolizar verdades espirituais. O maior de todos os
milagres é a vinda do Filho de Deus em carne. Nele toda a
criação de Deus está sendo restaurada e restituida à sua
beleza original, I Tm. 3:16; Ap. 21:5.
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Capítulo III
A Escrituras Sagradas
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próprio contexto histórico, o qual se encontra na Bíblia e
que tem a guarantia divina de sua veracidade no fato de
que é infalívelmente inspirada pelo Espírito Santo. À vista
disso, pode-se dizer que a Bíblia toda, e a Bíblia somente,
é para nós a revelação especial de Deus. É na Bíblia que a
revelação especial de Deus vive e mesmo agora traz vida,
luz e santidade.
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a. Inspiração mecânica. Tem sido representada, algumas
vezes, como se Deus literalmente tivesse ditado o que os
autores humanos da Bíblia tinham que escrever, como se
eles fôssem puramente passivos, assim como uma caneta
na mão de um escritor. Isto significaria que suas mentes
não contribuíram de modo algum no conteúdo ou forma
de seus escritos. Porém, à vista dos fatos, isto dificilmente
é verdade. Eles eram verdadeiros autores, que, em alguns
casos reuniram seus materais a partir de fontes à sua
escolha, I Rs 11:41; 14:29; I Cr. 29:29; Lc 1:1-4, Em outras
instâncias registraram suas próprias experiências, como
por exemplo em muitos dos salmos, e imprimiram sobre
seus escritos seus estilos pessoais. O estilo de Isaías difere
do de Jeremias, e o estilo de João não se parece com o de
Paulo.
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mais claramente e tiveram um mais profundo senso de
seu valor espiritual. Esta inspiração não foi limitada ao
tempo quando eles escreveram os livros da Bíblia, mas era
uma permanente característica dos escritores e afetou
seus escritos de uma maneira apenas indireta. Essa
inspiração seria diferente da iluminação espiritual de
todos os crentes somente em grau. Esta teoria certamente
não faz justiça à visão bíblica de inspiração.
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mesmos. Eles puderam incluir os resultados de sua
própria investigações, escrever suas próprias experiências,
e imprimir as características de seu próprio estilo e
linguage em seus livros.
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escritos do Antigo Testamento, II Pe 3:16 e Paulo fala de
toda Escritura como inspirada, II Tm 3:16.
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Capítulo IV
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d. Deus e Suas perfeições são um. Simplicidade é uma
das características fundamentais de Deus. Isto significa
que Ele não é composto de diferentes partes, e, também,
que Seu ser e atributos são um. Poderia dizer-se que as
perfeições de Deus são o próprio Deus, a maneira como
ele a si mesmo se revelou ao ser humano. Elas são, tão-
simplesmente, as muitas manifestações do Ser divino.
Portanto, a Bíblia diz que Deus é verdade, vida, luz, amor,
justiça, e assim por diante.
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Capítulo V
Os Nomes de Deus
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expressando o fato de que Deus é sempre o mesmo, e,
especialmente, que Ele é imutável no seu relacionamento
através da aliança, sendo sempre fiel no cumprimento de
suas promessas. Este nome frequentemente asssume a
sua forma mais completa, “Senhor dos Exércitos”. Isto
nos dá a idéia de Jeová como o Rei da Glória cercado pelas
legiões angélicas.
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b. O nome Kurios. Esta é a palavra para ‘Senhor’, um
nome que é utilizado não somente para Deus mas
tambem para Cristo, tomando o lugar de ambos ‘Adonai’
e ‘Jeová’, ainda que seu sginficado corresponda mais
específicamente àquele de ‘Adonai’, designando Deus
como o Dono e Governador de todas as coisas,
especialmente de seu povo.
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Capítulo VI
Os Atributos de Deus
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a. A independência e auto-existência de Deus. Isto
significa que Deus tem a razão de sua existência em Si
mesmo, e, diferentmente que seres humanos, não
depende de coisa alguma fora de Si mesmo. Ele é
independente em Seu ser, Suas virtudes e ações, e faz com
que todas Suas criaturas dependam dele. A idéia esta
imbutida no nome Jeová e se expressa nas seguintes
passagens: Sl. 33:11; 115:3; Is. 40:18 ss.; Dn. 4:35; Jo.
5:26; Rm 11:33-36; Acts 17:25; Ap. 4:11.
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c. A infinitude de Deus. Isto significa que Deus não está
sujeito a limitações. Podemos falar de sua infinitude em
mais de um sentido. Visto em relação ao Seu Ser, ela pode
ser chamada de a sua absoluta perfeição. Ele é ilimitado
no Seu cohecimento e sabedoria, Sua bondade e amor, em
Sua justiça e santidade, Jó 11:7-10; Sl 145:3. Visto em
relação ao tempo, este atributo é chamado Sua eternidade.
Ainda que isto é comumente representado nas Escrituras
como duração sem fim, Sl. 90:2; 102:12, o que realmente
signfica é que Ele está acima do tempo, e, portanto, não-
sujeito às suas limitações. Para Ele, existe somente um
eterno presente, com nenhum passado ou futuro. Visto
com referência ao espaço, a infinitude de Deus é chamada
de Sua imensitude. Ele está presente em todo lugar, habita
com todas as suas criaturas, enche cada ponto no espaço,
mas não está, de maneira nenhuma, aprisionado pelo
espaço , I Rs 8:27; Sl. 139:7-10; Is. 66;1; Jr. 23:23, 24; At
17:27, 28.
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partes, tais quais como um corpo e alma no ser humano,
e, por isto mesmo, não está sujeito a divisão. As três
pessoas da Divindade não são as várias partes de que a
essência divina é composta. Todo o ser de Deus pertence a
cada uma das Pessoas. Portanto, podemos também dizer
que Deus e Seus atributos são um, e que ele é vida, luz,
amor, justiça, verdade, e assim por diante.
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d. O amor de Deus. Frequentemente é chamado de o
atributo central de Deus; porém, é duvidoso que se posssa
considerá-lo mais central do que outras perfeições de
Deus. É’ devido ao amor que Deus se deleita em suas
próprias perfeições e nos seres humanos como reflexo de
Sua image. Este atributo pode ser considerado de vários
pontos-de-vista. O imerecido amor de Deus que se revela
a si mesmo através de perdoar pecados é chamado Sua
graça. Ef. 1:6, 7; 2:7-9; Tt. 2:11. E, quando este amor
suporta o pecador que não acolhe as instruções e
admoestações de Deus, é chamado de Sua longanimidade
ou paciência.
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humano é profundamente consciente de seu pecado, Jó
34:10; Is. 6:5; Hb. 1:13.
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mentir, negar a si mesmo, Nm. 23:19; I Sm. 15:29; II Tm.
2:13; Hb. 6:18; Tg. 1:13, 17. Isto significa que ele pode, pelo
mero exercício de Sua vontade, fazer acontecer qualquer
coisa que Ele decida realizar, e que, se Ele assim o
desejasse, poderia fazer ainda mais do que isto, Gen.
18:14; Jer. 32:27; Zech. 8:6; Matt. 3:9; 26:53.
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Capítulo VII
A Trindade
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Capítulo VIII
Os Decretos Divinos
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pelas nossas obras pecaminosas. Com respeito ao pecado,
seu decreto é um decreto permissivo.
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b. Reprovação. A doutrina da eleição naturalmente
implica que Deus não planejou salvar todos. Se Ele
propôs salvar alguns, naturalmente também propôs não
salvar outros. Isto está em harmonia com os ensinos das
Escrituras, Mt. 11:25, 26; Rm. 9:13, 17, 18, 21, 22; 11:7, 8;
II Pt. 2:9; Jd 4. Reprovação pode ser definida como o
propósito eterno de Deus em não contemplar alguns seres
humanos com a operação de sua graça especial, e puní-los
por seus pecados. Na verdade, isto incorpora um
proposíto duplo: (1) não contemplar alguns com a
concessão de sua graça salvadora; e (2) puni-los por seus
pecados.
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responsabilidade por eleger alguns e rejeitar outros. Ele
teria sido perfeitamente justo se não tivesse salvo a
ninguém, Mt. 20:14, 15; Rm. 9:14, 15.
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Capítulo IX
Criação
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manifestação de Sua glória. É representada como uma
obra do Deus triúno, Gn. 1:2; Jó 26:13; 38:4; Sl. 33:6; Is.
40:12, 13; Jo 1:3; I Cor. 8:6; Cl. 1:15-17. Contra o
Panteísmo devemos manter que foi uma ação livre de
Deus. Ele não necessitava o mundo. Ef. 1:11; Ap. 4:11. E,
contra o Deísmo, afirmar que Ele criou o mundo para que
este permanecesse sempre dependente dEle. Ele o
sustenta dia-a-dia, At 17:28; Hb. 1:3.
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essenciamente um, e que o mundo é um fenômeno
(fluído) do ser divino. Entretanto, esta visão rouba de
Deus seu poder de auto-determinação , e o ser humano de
sua liberdade e de seu caráter moral e responsável. Isto
também faz Deus responsável por todo mal que existe no
mundo. (3) Ainda outros se refugiam na teoria da
evolução. Porém, esta é claramente um erro, desde que
evolução não oferece nenhuma explicação do mundo. Ela
já pressupõe alguma coisa que evolui.
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executam juízos aos Seus inimigos, Gen. 19:1, 13; II Kings
19:85; Matt. 18:41.
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Os dias da criação. A questão é frequentemente debatida,
se os dias da criação eram dias comuns ou não.
Geologistas e evolucionistas se referem a eles como longos
períodos de tempo. A palavra “dia” nem sempre denota
um período de vinte-e-quatro horas nas Escrituras. Cf. Gn
1:5; 2:4; Sl. 50:16; Ec. 7:14; Zc. 4:10. Não obstante, a
interpretação literal da palavra “dia” na narrative da
criação é favorecida pelas seguintes considerações:
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(5) Os últimos três dias certamente foram dias comuns,
uma vez que foram determinados pela relaçao da terra
com o sol. E se estes foram dias comuns, por que não os
outros?
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de estações , dias e anos, e para funcionar como luzeiros
da terra. O trabalho do sexto dia consistiu da criação dos
pássaros e peixes, os habitantes do ar e das águas.
Finalmente, o sexto dia é marcado pelo ápice da obra da
criação. A mais alta classe de animais terrestres foi criada,
e todo o trabalho foi coroado com a criação do ser
humano à imagem de Deus, cujo corpo foi criado a partir
do pó da terra e alma foi uma imediata criação de Deus.
No sétimo dia Deus descansou da sua obra creativa e
contemplou o seu trabalho.
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está em um desperado conflito com a narrativa da criação,
como encontrada na Bíblia.
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Capítulo X
Providência
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a. Preservação divina. É aquela contínua obra de Deus
pela qual Ele sustenta todas as coisas. Mesmo tendo o
mundo uma existência distinta, e não é uma parte de
Deus, ele tem, não obstante, a razão de sua contínua
existência em Deus -- não em si mesmo. Ele persiste
através de um contínuo exercício do poder divino pelo
qual todas as coisas são mantidas tanto no ser e ação. Esta
doutrina é ensinada nas seguintes passagens: Sl. 136:25;
145:15; Ne. 9:6; At 17:28; Cl. 1:17; Hb. 1:3.
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ser humano são causas iguais; a primeira é a primária, a
última é apenas a causa secundária. Nem devemos
imaginá-los como cada um realizando uma parte do
trabalho, como um par de cavalos. A mesma obra é, em
sua totalidade, tanto uma obra de Deus como uma obra
do ser humano. Além disso, devemos nos guardar contra a
idéia de que esta cooperação faz Deus responsável pelas
obras pecaminosas dos seres humanos. Esta doutrina é
fundamentada nas Escrituras: Dt. 8:18; Sl. 104:20, 21, 30;
Am 3:6; Mat. 6:45; 10:29; At 14:17; Fm. 2:13.
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nas boas como nas más obras dos seres humanos, Fp.
2:18; Gn. 50:20; At 14:16.
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são, na verdade, atos de Deus. Deus é um Deus que
somente está perto, não um Deus de longe.
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ao ar -- a despeito da lei da gravidade -- sem de nenhuma
maneira perturbar sua operação. Certamente, o mesmo
não é impossível ao Deus onipotente. Os milagres da
Bíblia são meios de revelação. Nm. 16:28; Jer. 32:20; Jo
2:11; 5:36.
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