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Instituto Superior da Maia

Curso de Educação Física e Desporto

Desenvolvimento Lúdico-Motor
O Jogo

André Monteiro | 21433


David Ricardo Cardoso | 21198
Manuel Ferreira | 21573

Ano Lectivo 2009/2010


Instituto Superior da Maia

Aprendizagem Motora 2
Instituto Superior da Maia

Desenvolvimento Lúdico-Motor

O Jogo

Trabalho realizado no âmbito da Unidade Curricular Aprendizagem Motora,


da responsabilidade do Dr. Adriano Manuel Maia Rodrigues

André Monteiro | 21433


David Ricardo Cardoso | 21198
Manuel Ferreira | 21573

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Sumário

Sumário.........................................................................................................................................................4

Resumo..........................................................................................................................................................5

1. Introdução................................................................................................................................................6

2. O Jogo ......................................................................................................................................................7
2.1 Definições...........................................................................................................................................7
2.2 O Jogo Infantil e a sua importância...................................................................................................8

3. Exercícios ...............................................................................................................................................13
3.1 Jogo da macaca................................................................................................................................13
3.2 Jogo do Mata....................................................................................................................................14
3.3 Jogo do “piloto”...............................................................................................................................16
3.4 Jogo do lenço....................................................................................................................................17
3.5 Jogo do macaco chinês.....................................................................................................................18
3.6 Jogo de Passes..................................................................................................................................19
3.7 Tracção à Corda...............................................................................................................................20
3.8 Bola no Fundo..................................................................................................................................21
3.9 Rei Manda.........................................................................................................................................22
3.10 Bola Escaldante/Limpar o Campo..................................................................................................23

4. Conclusão................................................................................................................................................24

Referências ................................................................................................................................................25

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Resumo
Apesar de o desenvolvimento lúdico ser de difícil definição, existem
várias correntes e vários estudos cuja sua própria definição está relacionada
com a sensibilidade do investigador ou pensador e também condicionada pelo
local e objecto de estudo.
No fim deste trabalho, apesar de muito restrito no tempo de execução,
concluímos que é sem dúvida uma área de vital importância no
desenvolvimento da criança e dos jovens em cada uma das suas diferentes
fases de desenvolvimento. Evidencia-se também a importância do jogo para a
apropriação crítica da cultura corporal de movimento.
Neste processo do desenvolvimento da criança e do jovem pelo lúdico, a
formação e a acção dos educadores é decisiva.

Palavras-chave: Desenvolvimento lúdico; desenvolvimento motor; jogo;


criança.

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1. Introdução

Este trabalho insere-se na Unidade Curricular de Aprendizagem Motora


e tem por tema o Desenvolvimento Lúdico-Motor. O seu objectivo é aprofundar
os conhecimentos nesta área do desenvolvimento motor e, posteriormente,
apresentar os resultados desta pesquisa aos restantes elementos da turma.
Entende-se o lúdico como o que está relacionado com jogos,
brincadeiras, actividades livres e são várias as definições e conceitos sobre
este tema que pretendemos aqui expor.
O lúdico é para crianças, adolescentes e adultos, uma possibilidade de
desenvolver e parte afectiva, motor, cognitiva, social e moral.
O Jogo traduz o real para o que se passa no mundo infantil. Quando
brinca, a criança apura o intelecto e a sensibilidade. É muito importante que os
adultos respeitem a ludicidade, pois é o espaço para a expressão mais genuína
do ser. É o espaço e o direito que a criança tem para o exercício da relação
afectiva com o mundo, com as pessoas e com os objectos que a rodeiam.

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2. O Jogo

2.1 Definições

O comportamento lúdico é uma tarefa fácil de identificar mas difícil de


definir. A fundamentação sobre o jogo encontra-se habitualmente dispersa,
devido à multiplicidade de abordagens, à existência de diversas linhas de
investigação e múltiplos pontos de vista teóricos, à dificuldade em estabelecer
relações entre o desenvolvimento lúdico (fenómeno da maturação
biopsicológica) e o efeito da vivência da experiência lúdica.
“A denominação “jogo” é dada a diversas formas de actividades físicas
ou mentais que têm por fim a recreação. Os jogos praticam-se segundo regras
estabelecidas ao espírito lúdico e à necessidade humana de comunicação da
qual as brincadeiras infantis são a primeira manifestação.
Quanto à sua importância, todos os tipos de jogos desempenham um
importante papel no desenvolvimento físico e espiritual do indivíduo”.
(Enciclopédia Barsa,1997, p.338 – v.8)
À palavra “jogo” são atribuídos significados diversos consoante os
autores. Piaget encara-o como um modo de desenvolver a inteligência,
enquanto Freud o vê como a descarga de tensões nascidas pela
impossibilidade de realizar desejos. Para Vygotsky, o jogo tem origem na
situação imaginária criada pela criança, em que desejos irrealizáveis podem
ser concretizados com a função de reduzir a tensão e, ao mesmo tempo,
construir uma acomodação a conflitos e frustrações da vida real.
Em todo o caso, todos estes significados atribuídos ao jogo aparecem
associados a apenas um objectivo, o prazer lúdico.
Devem aplicar-se os jogos de uma forma correcta e planeada, de modo
a que o aluno possa aprender brincando, dependendo o êxito da actividade
lúdica e pedagógica da boa preparação e liderança do professor.

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Os jogos, que por muito tempo fizeram parte da didáctica de grandes


educadores do passado, reaparecem hoje como necessidade absoluta e
indispensável no processo educativo.
A este propósito, apresentam-se algumas citações de autores que
afirmam exactamente essa importância e que Carlos Neto (2001) refere.
Segundo Rubin Fein & Vandenberg “O jogo promove o desenvolvimento
cognitivo em muitos aspectos: descoberta, capacidade verbal, produção
divergente, habilidades manipulativas, resolução de problemas, processos
mentais, capacidade de processar informação.” (Johnson, Christie & Yawkey,
1999; Neto, 1998; Van der Kooij, 1997; Pellegrini & Boyd, 1993; Dempsey &
Frost, 1993; Rubin, Fein & Vandenberg, 1983; Sutton-Smith, 1979, 1971).
Levy refere que “Em sequência, o empenhamento no jogo e os níveis de
complexidade envolvidos, alteram e provocam mudanças na complexidade das
operações mentais.” (Levy, A. K. (1984). The langage of play: the role of play in
language development. Early Child development and Care. 17, 49-62.)
A criança, de acordo com Garvey, “aprende a estruturar a linguagem
através do jogo, isto é, brinca com verbalizações e ao fazê-lo, generaliza e
adquire novas formas linguísticas.” (Garvey, C. (1977). Play. Glasgow:
Fontana.)
No dizer de Sutton- Smith, “a cultura é passada através do jogo.
Esquemas lúdicos e formas de jogo passam de geração em geração, adulto
para a criança, e de criança para criança.” (Sutton-Smith, B. (1979). Play and
Learning. New York: Gardner Press.)
Finalmente, Neto & Piéron referem que “Habilidades motoras são
formadas e desenvolvidas através de situações pedagógicas que utilizam o
jogo como meio educativo.” (Neto, C. & Piéron, M. (1993). Apprentissage et
comportement d'enfants dans des situations visant l'aquisition d'habilities
motrices fundamentables. Revue de L'Education Physique, 1, 27-36.)

2.2 O Jogo Infantil e a sua importância

Os jogos infantis são provenientes de práticas abandonadas por adultos


e são transmitidos de geração em geração. Alguns deles permanecem com a

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sua estrutura inicial, enquanto outros se modificaram, recebendo novos


conteúdos.
É inegável a importância do jogo para a criança, pois ele auxilia-a na sua
formação em vários aspectos - cognitivos, afectivos e motores - e ensina,
durante a infância, valores que permanecem durante toda a vida.
É com o acto de brincar que a criança expressa o que está a sentir e é
também a maneira como interioriza o mundo que a rodeia. Respeitando as
regras do jogo, a criança simula a vida real e, deste modo, o seu cognitivo vai-
se desenvolver, estimulando, assim, o seu desenvolvimento psicomotor.
Durante a infância, o ser humano desenvolve várias habilidades motoras
que vão sendo aperfeiçoadas ao longo da vida, necessitando de estímulos
motores adequados à sua faixa etária. Esses estímulos podem ser alcançados
com a utilização de brinquedos, de brincadeiras, mas, sobretudo, com jogos,
que são formas lúdicas de colmatar a necessidade que a criança tem de
conhecer, de dominar e de explorar as suas possibilidades motoras.
Jean-Jacques Rosseau diz que a criança tem a sua própria maneira de
pensar, sentir e ver, e que a criança só aprende de maneira activa, executando
as tarefas e exercitando os sentidos, que são os instrumentos da inteligência.
Froebel, por outro lado, acreditava nos métodos lúdicos da educação.
Dizia que o educador utiliza o jogo como um instrumento de educação para
crianças, conduzindo-as à actividade, à auto-expressão e à socialização.
É nos três primeiros anos de idade que o jogo vai surgindo no dia-a-dia
da criança. Ao brincar, ela tenta superar as dificuldades presentes no jogo.
Neste momento, o adulto não deve interferir; apenas observar, pois a criança
está, desta forma, aperfeiçoando o seu conhecimento motor.
A criança deve estar sempre em contacto com o meio lúdico, tanto para
jogos intelectuais, como para jogos motores, para que o seu desenvolvimento
seja completo.
Desde há muito tempo que o jogo tem sido usado nas escolas, como um
instrumento educativo. Com a utilização dos jogos e materiais pedagógicos
adequados, as crianças desenvolvem o sentido de ordem, ritmo, forma, cor,
tamanho, do movimento, da harmonia e do equilíbrio. Apesar disso, a utilização
do jogo nas escolas foi, por muito tempo, criticada, mas é inegável a sua

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contribuição para a aprendizagem de várias disciplinas, como Matemática,


Geografia, História, Educação Física, entre outras.
O desenvolvimento motor pode variar com o sexo. Na maioria das
vezes, os rapazes superam as raparigas em actividades que requeiram
velocidade; por outro lado, as raparigas superam os rapazes em actividades
manuais.
Uma das áreas do comportamento motor é a área cognitiva, que envolve
a relação funcional entre a mente e o corpo. É uma área bastante divulgada
pela teoria de desenvolvimento cognitivo de Jean Piaget, que reconhece a
importância do movimento, especialmente, nos primeiros anos de vida.
Outras áreas do comportamento motor são a área afectiva e a área
psicomotora.
Na área afectiva, dá-se ênfase ao comportamento sócio-emocional do
indivíduo, sendo que no domínio psicomotor se incluem todas as alterações
físicas e fisiológicas que ocorrem ao longo da vida.
Um bom nível de desenvolvimento psicomotor faz com que a criança
consiga expressar todos os movimentos que é possível extrair de seu corpo.
Esse nível de desenvolvimento acontece graças a dois processos: a
independência relacionada com a habilidade de executar movimentos
controlando cada segmento motor separadamente; e a coordenação que se
refere à união de movimentos complexos para resultar em outro mais complexo
ainda, sem que a criança tenha que dispor de uma grande atenção para
desenvolvê-los na sequência correcta.
Cabe lembrar que cada criança é um ser único dentro desse processo
de desenvolvimento.
Piaget dividiu o desenvolvimento cognitivo em fases ou etapas. Cada
fase define um momento em que as estruturas cognitivas da criança são
construídas.
São elas:
• Fase sensório-motora (de 0 a 2 anos);
• Fase pré-operatório (de 2 a 7 anos);
• Fase de operações concretas (de 7 a 11 anos);
• Fase de operações formais (de 11 anos em diante).

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Na fase sensório-motora, a criança não tem a capacidade de pensar no


futuro nem no passado, restringindo-se apenas ao presente. O bebé possui
reflexos e capacidades inatas de adaptação e equilíbrio às inter-relações com o
meio e utiliza-os para conhecer o que é novo e até mesmo para relacionar com
outras crianças. É nesta fase, que a criança constrói a noção de “eu” sendo
capaz de se diferenciar do seu meio, descobrindo o seu próprio corpo.
Na fase do pré-operatório, a criança começa a representar situações
proporcionadas pelo meio. Assim, quando uma criança pega numa boneca
acreditando ser um bebé, coloca-a no colo e age da mesma forma que sua
mãe agiria consigo. O pensamento da criança é voltado somente para ela, não
conseguindo ver as coisas na perspectiva de outra pessoa. Nesta fase,
caracterizada pelo antropomorfismo que atribui formas humanas a animais e
objectos, dá-se o aparecimento da linguagem.
Na fase das operações concretas, a criança torna-se menos egocêntrica
e já consegue diferenciar o real do imaginário na sua percepção. O
pensamento lógico torna-se mais preponderante e as acções interiorizadas
ficam cada vez mais reversíveis. A criança começa a compreender que
qualquer forma, ordem e posição podem voltar à sua forma, ordem e posição
inicial. Nesta fase, as percepções são mais precisas e a criança aplica,
sabiamente, as interpretações dessas percepções.
A quarta e última fase é a das operações formais. Nesta etapa do
desenvolvimento cognitivo, a dedução e a lógica por meio da implicação
desenvolvem-se, sendo o indivíduo capaz de raciocinar além do momento
presente. Assim sendo, é a partir desta fase que se pode trabalhar com
hipóteses. Nesta fase, o indivíduo atinge o grau mais complexo do seu
desenvolvimento cognitivo. A partir de agora, ele apenas ajusta e solidifica as
suas estruturas cognitivas.
Essas etapas cognitivas apresentam características próprias, o
desenvolvimento cognitivo passa de uma para a outra em busca de um novo e
mais completo equilíbrio que depende das construções passadas.
Por isso, não é possível passar, por exemplo, da fase sensório-motora
para a fase das operações formais. Essas fases não são reversíveis e a
capacidade mental, uma vez construída, não é possível perdê-la.

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Além disso, o desenvolvimento cognitivo não pode ser confundido com


aprendizagem. O desenvolvimento é espontâneo e biológico. Já a
aprendizagem é um processo causado por situações específicas, por exemplo,
a frequência da escola.

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3. Exercícios

Objectivo:

Promover jogos desportivos que se constituam como actividades


proporcionadoras de prazer lúdico

3.1 Jogo da macaca

No recinto são marcados dez quadrados numerados dispostos


horizontalmente. Cada aluno terá um pequeno marcador que terá de atirar para
um dos quadrados. De seguida, terá de percorrer todos os quadrados saltando
a um pé, excepto aquele onde o marcador caiu.

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3.2 Jogo do Mata

Duas equipas (A e B) com igual número de jogadores, com uma bola,


num espaço delimitado conforme a figura:

Cada equipa coloca-se no seu meio campo, com excepção de um


jogador que se coloca no respectivo “Piolho” (“zona de reserva” ou “campo dos
mortos”) relativo à equipa A ou B.
Após trocar a bola através de passe entre os jogadores de campo e o(s)
que se encontra(m) no “Piolho”, cada equipa procura atingir com a bola
(“matar”) todos os jogadores adversários.

Regras:

- A bola é jogada com as mãos;


- O jogo tem início com uma equipa de posse da bola, que a troca através de
passes com o jogador que se encontra no seu “Piolho”, procurando uma boa
situação para “matar” (atingir directamente com a bola) os adversários que se
encontram no seu meio-campo;
- Qualquer jogador, que se encontre no campo principal ou no “Piolho” pode
“Matar”;
- Os jogadores adversários que se encontram na zona principal do campo,
tentam esquivar-se do remate do adversário ou agarrar a bola sem a deixar cair
no chão. Se a conseguir agarrar, pode, de imediato, tentar “Matar” os jogadores
da outra equipa;

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- O jogador que é morto vai para o “Piolho”. Os jogadores “mortos”


permanecem na “zona de reserva” até ao final do jogo. O primeiro jogador a ser
morto substitui o jogador que lá se encontra desde o inicio do jogo;
- O jogador “morto” fica em posse de bola e reinicia o jogo no “Piolho”;
- O jogador “morto” é aquele a quem a bola bate directamente e ressalta para o
solo;
- Só se pode “matar” quando a bola for agarrada sem tocar antes no chão ou
em qualquer obstáculo;
- Não se considera “morto” o jogador a quem a bola, rematada pelo adversário,
acerte na cabeça;
- Sempre que a bola sai dos limites do campo, pertence aos jogadores do
piolho ou à equipa do campo mais próximo, que reiniciam o jogo;
- O jogo termina quando uma equipa conseguir “matar” todos os adversários.

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3.3 Jogo do “piloto”

Na turma formar-se-ão duas equipas. Cada uma elegerá um elemento


que será o “piloto”. De seguida, os pilotos de cada equipa posicionam-se, um
em cada extremidade do campo. A equipa do piloto de uma das extremidades
irá para o campo contrário e “vice-versa”. Cada uma terá de completar dez
passes com o piloto lançando a bola com a mão. Ao cumprirem os dez passes,
e sem a bola cair no chão, atiram a bola contra os elementos da equipa
adversária de forma que estes sejam eliminados. Cada vez que a bola tocar
num elemento da equipa adversária, depois de completados os dez passes,
esse elemento será eliminado. Vencerá a equipa que eliminar todos os seus
adversários.

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3.4 Jogo do lenço

A turma será dividida em duas equipas, com o mesmo número de


elementos, que se colocarão em cada uma das linhas finais do campo. Um
aluno que não pertença a nenhuma das equipas ficará no meio campo
segurando um lenço. Entre cada equipa, os seus elementos atribuirão um
número a cada um. O jogador que se encontra no meio campo segurando o
lenço dirá um número à sorte e o elemento de cada uma das equipas a quem
pertença o número que foi dito corre até ao lenço e tenta apanhá-lo primeiro do
que o adversário, fugindo de imediato. Se conseguir chegar à linha final onde
se encontra a sua equipa, ganhará um ponto; no caso de conseguir chegar à
linha final onde se encontra a equipa adversária, ganhará dois pontos.

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3.5 Jogo do macaco chinês

Os alunos serão colocados na linha final do campo. Um elemento da


turma irá para a outra extremidade do campo e fará uma contagem até “três”.
Enquanto o aluno estiver a contar, os outros alunos irão deslocar-se na sua
direcção. Quando acabar a contagem e o aluno se virar para trás, os outros

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terão de permanecer imóveis. No caso de o aluno vir algum dos outros a


mexer-se, será então eliminado até permanecer apenas um, que será o
vencedor.

3.6 Jogo de Passes


Duas equipas com uma bola num espaço limitado. Os jogadores de uma
equipa tentam fazer um determinado número de passes consecutivos entre si,
somando pontos, sem que a bola seja interceptada pelos jogadores
adversários, ou perdida por mau passe ou má recepção.

Regras:

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- As 2 equipas podem deslocar-se por todo o espaço de jogo;


- A bola é jogada com as mãos;
- Por cada dez passes consecutivos que consiga fazer, a equipa marca um
ponto. Quando uma equipa marca ponto, a bola é reposta em jogo no centro do
campo, pertencendo à equipa que sofreu o ponto;
- O jogador em posse da bola pode fazer dois apoios com a bola na mão sendo
o drible interdito;
- O contacto físico entre jogadores não é permitido;
- Não é permitido a qualquer jogador tirar a bola das mãos do adversário;
- O jogador com bola, ou a bola, não podem sair dos limites do campo. A bola é
reposta em jogo no local onde saiu, pela equipa contrária à que tocou em
último lugar;
- Sempre que uma equipa perde a posse da bola, por intercepção da equipa
contrária, “mau passe” ou “má recepção”, a contagem é anulada e a equipa
passa à situação de defesa;
- A duração do jogo é determinada por tempo ou número de pontos
previamente estabelecidos.

3.7 Tracção à Corda


Duas equipas colocam-se de cada lado de uma linha ou zona traçada
no chão, agarrando a sua metade da corda. Cada equipa tenta puxar a equipa
contrária, forçando-a a ultrapassar a linha ou zona marcada no solo.

Regras:

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- Vence a equipa que conseguir que, pelo menos, um jogador da outra equipa
passe a linha ou zona definida.

3.8 Bola no Fundo

Duas equipas com uma bola, num espaço limitado, com duas zonas nas
extremidades. A equipa de posse da bola tenta colocar esta na “zona de fundo”
da equipa contrária, progredindo no espaço de jogo através de passes entre os
jogadores da mesma equipa, enquanto os da outra tentam interceptar a bola.

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Regras:

- O jogo tem início, com a bola na posse de uma equipa, no centro do campo;
- As duas equipas, podem deslocar-se por todo o espaço de jogo, excepto
pelas zonas de fundo;
- A bola é jogada através de passes e recepções com as mãos;
- Sempre que um jogador coloque a bola na zona de fundo contrária, a equipa
ganha um ponto;
- A bola tem que ser colocada na zona, (não pode ser lançada ou atirada);
- O jogador em posse da bola só pode fazer dois apoios (o “drible” é interdito)
com a bola na mão;
- Os jogadores só podem entrar nas “zonas de fundo” se estiverem em posse
da bola;
- Não é permitido o contacto físico entre os jogadores;
- Não é permitido a qualquer jogador tirar a bola das mãos do adversário;
- A infracção a qualquer regra implica a marcação de uma falta e o jogo
recomeça, com a bola de posse da equipa contrária, no local da falta;
- Nenhum jogador com bola, ou esta, podem sair das linhas de limite do campo;
- A bola é reposta em jogo, sempre que sai das linhas limites do campo, no
local onde saiu, pela equipa contrária àquela que tocou a bola em último lugar;
- A duração do jogo é previamente estabelecida em tempo ou número de
pontos.

3.9 Rei Manda

Os jogadores cumprem correctamente as ordens do jogador designado


como “Rei” e precedidas da voz: “O REI MANDA”.

Regras:

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- O jogador que cumprir uma “falsa ordem”, não precedida de “o Rei manda”, é
eliminado ou soma pontos negativos;
- O jogador que não execute correctamente a ordem do rei é eliminado ou
soma pontos negativos (por exemplo, o rei manda saltar com o pé esquerdo e
o aluno salta com o pé direito);
- O jogo termina após o tempo definido ou quando ficar em jogo apenas um
jogador que é o vencedor e que será o próximo “Rei”;

3.10 Bola Escaldante/Limpar o Campo

A turma é organizada em 2 equipas com uma bola por cada aluno, se


possível. Cada equipa ocupa o seu meio campo e de posse de número igual de
bolas.

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Durante dois minutos (por ex.) os jogadores lançam sucessivamente o


maior número de bolas para o outro campo.

Regras:

- Os jogadores apanham as bolas somente no seu próprio meio-campo, não


podendo pois, invadir o da outra equipa.
- Ganha a equipa que, no final do tempo, tenha o menor número de bolas no
seu meio campo.

4. Conclusão
Ao realizarmos este trabalho, e em virtude das pesquisas efectuadas,
ficámos mais sensibilizados para a importância do jogo no desenvolvimento
humano.

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Apercebemo-nos também que, ao longo dos tempos, a concepção de


Jogo e a importância que se lhe atribuiu foi diversa, de acordo com a evolução
do Homem, da sociedade e do meio envolvente.
Hoje parece indiscutível a sua importância como instrumento lúdico que,
simultaneamente, promove valores e explora capacidades, além de
desenvolver a consciência do eu e do meu relacionamento com o outro, base
essencial do próprio funcionamento da sociedade.

Referências
Costa, Sabrina Pontes (2007). A importância dos jogos e brincadeiras para o
desenvolvimento motor, cognitivo e sócio-afectivo na Educação Infantil. Brasil

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Kuwahara, Maria Cristina de Matos (2004). Jogos no Processo de Aprendizagem.


Brasil

Manual da Educação Física – 1º Ciclo do Ensino Básico


Gabinete Coordenador do Desporto Escolar no âmbito do PRODEFDE

Neto, Carlos (2001). A Criança e o Jogo: Perspectivas de Investigação. Lisboa:


Faculdade de Motricidade Humana Universidade Técnica de Lisboa

Paula, Júlia (1996) Refletindo sobre o jogo. In Motriz (vol.2, n.º 2, pp. 86-97) Brasil:
Centro Esportivo Virtual – CEV

http://www.minutosdeleitura.pt/blog/files/importancia-do-jogo.html

http://www.efdeportes.com/efd137/jogo-e-ludicidade-o-desenvolvimento-infantil.htm

Apontamentos UC Aprendizagem Motora da responsabilidade do Prof. Maia


Rodrigues

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