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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

Centro de Ciências e Tecnologia – CCT


Unidade Acadêmica de Física
Disciplina: Física Experimental II

Aluno: Paulo Guilherme S. de Góes Matrícula:21011767


Professor: Lincoln Araújo Turma: 03

Balanço de corrente

Campina Grande – PB
1-Introdução

Campos magnéticos uniformes, indução magnética, força magnética e etc. Na


magnetostática podem-se considerar dois tipos de problemas fundamentais o primeiro
sobre a força entre um campo magnético e cargas em movimento. O segundo estuda as
relações entre o campo magnético e suas fontes; partículas carregadas sem movimento
ou distribuições de correntes. O experimento abordará o primeiro caso. A força
magnética F que atua a em uma partícula com carga que q e velocidade v em um campo
magnético E. A direção da força será determinada como função da corrente e da direção
do campo magnético.
F = q.v x B
Algumas vezes,esta força é utilizada envolvendo corrente elétrica ao invés do
movimento de cargas individuais.
A equação acima toma a seguinte forma:
F = i.L x B → F = i.L.B.sen θ
Quando L é perpendicular a B; θ = 0 → F = i.L.B
Se L é paralelo a B, F = 0
A equação a seguir será utilizada nesse experimento:
F = i.L x B → B = F / i.L
Espiras de vários tamanhos são suspensas em posição de equilíbrio, e a força
magnética é determinada como função da corrente e da indução magnética. O campo
magnético uniforme é gerado por um imã permanente.

2-Objetivos
Tem-se como objetivo nesta prática a análise da força magnética de um
campo magnético uniforme sobre um segmento retilíneo de corrente.

3- Materiais utilizados

-Balança LGN;
-Placas com espiras condutoras retangulares de 12,5mm, 25mm,
50mm e 100mm;
-Blocos polares;
-Fonte de tensão;
-Amperímetro;
-Cabos de ligação;
-Teslômetro;
4-Desenvolvimento
4.1- Procedimentos experimentais:
Para dar início ao experimento, realizou-se a seguinte montagem:

Figura 1: Montagem para experimento de balança de corrente


Após montada, pendurou-se a espira de 50mm no braço da balança e a
equilibrou-se de modo que a seção horizontal do condutor ficasse
perpendicular as linhas de campo – sendo a seção horizontal do condutor
ajustada, no centro do campo uniforme. Ajustou-se a balança e medimos a
massa inicial da espira escolhida. A massa inicial m o da espira foi determinada
sem campo magnético. A massa obtida para a espira de 50mm foi:
m50  38, 4 g
Uma vez medida essa massa, ligou-se a fonte de tensão e variou-se a
corrente elétrica na na espira em intervalos de 0,5A, anotando os novos valores
de massa para a espira na Tabela I.

Tabela I
I (A) 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
m (g) 38,63 38,90 39,10 39,40 39,65 39,90 40,15 41,40
Δm (g) 0,23 0,50 0,70 1,00 1,25 1,50 1,75 2,00

Após esse procedimento, fixou-se a corrente em 2,5A, utilizando várias


espiras de tamanhos diferentes e anotando os valores de massa inicial e
massa após a ação da força magnética para cada espira. Os resultados
constam na Tabela II.

Comprimento m0 (g) m (g) Δm (g)


da espira
(mm)
12,5 33,40 33,70 0,30
25,0 32,60 33,25 0,65
50,0 38,40 39,65 1,25
100,0 40,20 42,65 2,45
Feito esse procedimento, efetuou-se a medida do campo magnético
utilizando-se um teslômetro, colocando-o no centro da abertura de 1cm do imã
permanente, obtendo o valor:
B  93,3mT
4.2- Análise e discussão dos dados:
Com os dados obtidos, é possível realizar a análise quantitativa do
processo físico. Primeiramente, plota-se um gráfico F x I com os dados obtidos
na Tabela I para a espira de 50mm. Considerando a aceleração da gravidade
como g = 10m/s²:

Tabela I-A
I (A) 0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
m 0 0,0002 0,000 0,000 0,001 0,001 0,001 0,001 0,002
(kg) 3 50 70 0 25 50 75 0
F (N) 0 0,0023 0,005 0,007 0,010 0,012 0,015 0,017 0,020
0 0 5 0 5

Gráfico F x I
0.03

0.02
f(x) = 0.01 x − 0
R² = 1
0.02
Força (N)

0.01

0.01

0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
Corrente (A)

Utilizando a equação F  ILB , é possível determinar o campo


magnético. Como nesse gráfico, a força é somente função da corrente, então é
possível afirmar que:
F I
Onde α é o coeficiente angular da reta e é dado por   LB .
Temos que L = 50,0mm = 0,050m e α = 0,005 (calculado pelo gráfico).
Assim, o valor do campo magnético é:
 0, 005
  LB  B    0,1T  100mT
L 0, 050

Assim, calcula-se o desvio percentual:


93,3  100
E% 
x100  7,18%
93,3
Da mesma forma, com os dados obtidos na Tabela II, plota-se um
gráfico F x L para espiras de tamanhos variados.

Tabela II-A
Comprimento da espira Δm (kg) F (N)
(m)
0,0125 0,00030 0,0030
0,0250 0,00065 0,0065
0,0500 0,00125 0,0125
0,1000 0,00245 0,0245

Gráfico F x L
0.03

0.03
f(x) = 0.25 x + 0
0.02 R² = 1
Força (N)

0.02

0.01

0.01

0
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12
Comprimento da espira (m)

Utilizando a equação F  ILB , é possível determinar o campo


magnético. Como nesse gráfico, a força é somente função do comprimento da
espira, então é possível afirmar que:
F L
Onde α é o coeficiente angular da reta e é dado por   IB .
Temos que I = 2,5A e α = 0,245 (calculado pelo gráfico). Assim, o valor
do campo magnético é:
 0, 245
  IB  B    0, 098T  98mT
I 2, 5
Assim, calcula-se o desvio percentual:
93,3  100
E%  x100  5, 03%
93,3
5-Conclusão
Analisando os gráficos F x I e da F x L e levando em consideração os
erros sistemáticos dessa experiência, podemos considerá-la como sendo
bastante satisfatória. Embora o gráfico da força versus o comprimento não ser
tão retilíneo em alguns pontos.
Comparando o valor do campo magnético obtido experimentalmente com o
teórico obtivemos um erro de 2,45% e 0,3%, da tabela 1 e 2, respectivamente.
Tal desvio percentual pode ser explicado devido as fontes de erros da
experiência como: torques que vieram a prejudicar o andamento do
experimento, posicionamento das fitas condutoras, correntes de vento,vibração
da mesa, etc

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