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1.

RETIFICADOR TRIFÁSICO CONTROLADO

Os circuitos trifásicos geralmente são mais adequados quando uma grande quantidade
de potência está envolvida. Dessa forma, mesmo as cargas monofásicas de alta potência em
corrente continua comumente são alimentadas por meio de retificadores trifásicos. Entre os
retificadores trifásicos, o de ponte completa controlado provavelmente é o mais utilizado
conversor de eletrônica de potência para aplicações de média e alta tensão.
O objetivo de um retificador de onda completa é produzir uma tensão ou corrente que
seja puramente CC ou que tenha alguma componente CC especificada. A corrente média em
uma fonte CA é zero, assim como no retificador de onda completa, evitando, portanto,
problemas associados com as correntes médias diferentes de zero nas fontes. A saída do
retificador de onda completa tem inerentemente uma ondulação menor que o retificador de
meia onda.
Deve-se optar por retificadores trifásicos controlados a medida que precisando-se
manipular a tensão na saída do retificador, passa-se a trabalhar com cargas que exijam maior
potência. Em geral são utilizados na indústria para produzir tensão e corrente CC para cargas
de valores elevados.
Tendo em vista que para produzirmos um retificador trifásico controlado, necessitamos
de chaves com essa funcionalidade de controle, utilizaremos o SCR para o controle da
retificação. O SCR é como uma chave que pode ser controlada eletronicamente. Quando há
corrente de gatilho, a chave fecha, quando não há, a chave não fecha. Além disso, o SCR so
deixa de conduzir quando sua corrente cai à zero, seja por ausência de corrente de anodo, seja
por curto entre anodo e catodo.

1.1.RETIFICADOR TRIFÁSICO CONTROLADO DE ONDA


COMPLETA COM CARGA RESISTIVA

O retificador trifásico de onda completa em ponte ou seis-pulsos é mais usado como


conversor de alta potência em eletrônica de potência. Como mostra a figura 01, ele é
projetado com dois retificadores trifásicos de três pulsos, ligados em série. A fonte de tensão
trifásica é balanceada e tem sequência de fases a-b-c.
Os SCRs 1, 3 e 5 recebem o nome de grupo positivo, uma vez que são disparados
durante o semiciclo positivo da tensão de fases às quais estão ligados.
Os SCRs 2, 4 e 6 são disparados durante os ciclos negativos das tensões de fase e
formam o grupo negativo. Para fornecer um caminho para a corrente, do lado da fonte para o
lado da carga, é necessário que dois SCRs sejam acionados ao mesmo tempo.
O retificador trifásico de onda completa, ou ponte de Graetz, está representado na figura
01.
Figura 1 Circuito retificador controlado de seis-pulsos em ponte.

Cada tiristor pode conduzir durante um intervalo máximo de 120° e ocorre uma
comutação a cada 60°. Na condição de condução, existem sempre dois tiristores conduzindo,
um no grupo positivo e outro no grupo negativo do conversor.

A frequência da componente fundamental da tensão é igual a 6 vezes a frequência das


tensões de alimentação (m=6). Quando α=0 obtém-se V=2,34V0, pois a estrutura torna-se
igual ao retificador trifásico não controlado. Para um ângulo de disparo igual a 90°, a tensão
média na carga é zero.

A corrente no lado da carga depende da condução simultânea de dois tiristores. Logo,


o circuito de disparo, além de acionar sequencialmente os tiristores, de acordo com a tensão
presente na entrada, deve prever o acionamento dos tiristores dois a dois simultaneamente
(duplo pulso), eliminando o problema inicial de partida e falhas no circuito.
Figura 2 Formas de onda da Tensão de entrada Va, Vb, Vc

Figura 3 Forma de onda da Tensão de saída para 45°

A tensão de linha V 12 será utilizada como referência. O ângulo de disparo α é nulo em


wt=60° - interseção entre tensões de linhaV 12 e V 32. O ângulo α pode variar de 0° a 120°.
Quando Vc é a tensão mais negativa, T2 pode ser disparado. Como Va é a tensão mais
positiva, o circuito de disparo envia simultaneamente um pulso para o gatilho de T3 e um no
T2, e assim sucessivamente. Logo, a cada 60°, o circuito de disparo aciona simultaneamente
os tiristores. Quando o tiristor é disparado pelo segundo pulso, provavelmente já se encontra
em condução, porém é mais um reforço para garantir a sua condução, e, dessa forma aumentar
a confiabilidade do circuito.
1.2.RETIFICADOR CONTROLADO TRIFÁSICO DE ONDA
COMPLETA COM CARGA RESISTIVA INDUTIVA

O retificador de seis-pulsos em ponte é usado, na maioria das vezes, em aplicações em


que a carga é, por natureza, altamente indutiva. O efeito da indutância da carga consiste em
tornar a corrente de saída linear para fazer com que ela fique mais próxima possível de uma
curva DC pura.
Quando α for aumentado além de 60°, a tensão de saída se torna negativa para partes
do ciclo. Caso o diodo de retorno esteja presente, a forma da equação da tensão mudará, a fim
de incluir o período para o qual a tensão de saída é igual a zero.

Figura 4 Circuito Retificador Trifásico Controlado em ponte com carga RL

Os tiristores são disparados aos pares, a partir da tensão entre fases, nos semiciclos
positivos desta tensão. Desta forma, o cruzamento de fases define o sincronismo para os
tiristores, sendo este ponto considerado como referência para definição do ângulo de disparo.

Cada tiristor pode conduzir, com carga resistiva, um ângulo de 120°, a partir do
cruzamento e deve receber 2 pulsos de comando separados de 60°. A razão disto é que, deve
ocorrer a transferência de corrente de um tiristor do lado positivo, para os tiristores do lado
negativo. Nesta transferência é necessário reaplicar um pulso de reforço para garantir que o
par continue conduzindo.

2. CIRCUITO CHOOPER – BUCK-BOOST

O conversor Buck-Boost é um conversor abaixador e elevador de tensão, com


princípio de funcionamento semelhante ao que foi visto para os conversores Buck e Boost,
com a diferença que agora os componentes serão reposicionados visando obter uma operação
diferente daquela dos conversores apenas abaixadores ou elevadores de tensão. A tensão de
saída pode ser mais alta, igual ou menor que a tensão de entrada e a sua polaridade é oposta à
da tensão de entrada, por isso ele é conhecido como regulador inverso.

As suposições feitas para o funcionamento do conversor são as seguintes:

 O circuito está funcionando no estado estável


 O indutor funciona no modo de condução contínua
 O valor do capacitor é alto o suficiente para supor que a tensão na saída é
uma constante
 A chave é fechada tempo DT e aberta por (1-D) T.
 Os componentes são ideais.
Figura 5 Circuito Buck-Boost

Quando a chave estiver ligada, o diodo ficará inversamente polarizado e i0 será


nula. A tensão no indutor é igual à tensão de entrada e a corrente no indutor il aumenta de
modo linear com o tempo. Ou seja, quando Q1 (MOSFET) entra em condução, a corrente Ii
passa pelo indutor por Q1.

Quando a chave estiver desligada, a fonte será desconectada. A corrente no indutor


não poderá variar de imediato; logo, polarizará o diodo diretamente e fornecerá um caminho
para a corrente na carga. A tensão de saída se tornará igual à tensão no indutor. Entendo de
outra forma, quando Q1 é desligado, a corrente flui pelo indutor, capacitor, pelo diodo e pela
carga. Essa corrente cai, até o próximo ciclo de condução, a energia armazenada no indutor é
transferida para a carga e então o processo se repete.

A figura 6 a seguir mostra as formas de onda do circuito buck-boost.

Figura 6 Formas de onda da Tensão e da Corrente

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