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FACULDADE DE ECONOMIA

Curso: Economia Pós-Laboral

Análise e Gestão Dos Riscos Fiscais

Tema: Aula prática I

Discente:

1. Félix Jacinto Chunguane


2. Delfim Manuel
3. Salamu Colher
4. Augusta Arnaldo
5. Denisse Mandlate

Docentes:

Dr. Khopre Munapeia


Mestre Enia Nkalinga Pondo
Mestre titos sueia
Resolução de Aula Prática AGRF

1.1) A diferença entre os passivos contingentes implícitos e explícito pode ser sintetizado da
seguinte maneira:

Passivos explícitos são obrigações ou passivos governamentais criadas por uma lei ou contrato,
enquanto que, Passivos implícitos representam obrigações morais ou responsabilidades
esperadas, que provavelmente serão assumidas pelo governo devido a expectativa do público ou
pressão política.

b) A percepção de que o governo apoiará financeiramente as empresas ou governos sub-


nacionais é um exemplo de passivo contingente explícito, pois já está estabelecido na lei.

1.2) Terramoto de magnitude 8 na escala de Richter é um risco exógeno, pois surge apartir de
eventos fora do controlo do governo, podendo este mitigá-lo. E é também discreto pois ocorre
irregularmente e pode não ocorrer.

1.3) Custos fiscais são o esforço fiscal bruto e mudança imediata na posição financeira do
governo que é causado pela ocorrência de um risco fiscal específico. Os custos que podem advir
de um terramoto são: custos directos, operações de ajuda humanitária e económica, apoio para a
recuperação e esforços da construção, e por sua vez também, os custos indirectos que são as
perdas de receitas do governo (impostos) devido a menor actividade económica ( lojas, fábricas
podem fechar e óbitos).

Fonte Incidência
Continua Discreta
Provável Possível Remota
Endógena Reservas Dívidas ocultas, Ematum, Crise económica na
internacionais do empresas Proindico China (Impacto
Banco central públicas em (Aumento da negativo nas
incumprimento. dívida pública receitas, e ambiente
(Aumento da no estrangeiro) de negócios)
dívida pública)

Exógena Desvalorização Ciclones, Cheias, doenças Terramoto, Paiol


do metical depreciação do epidérmicas (afectarão as
metical (As (Terão um despesas)
receitas e as impacto sobre
despesas podem as despesas)
sofrer um
impacto
negativo)

1.5)
Passivos contingentes Passivos Directos
Explicito Garantias estatais para o sector agrícola Empréstimos externos e internos providos
(estas podem causar uma variação na pelo governo (irão aumentar a dívida
produção, em caso de incumprimento, pública)
reduzindo assim as receitas)

Implícito Recuperação ambiental, socorro a Financiamento de prevenção de saúde


desastre natural (aumento das despesas, futura não requerido por lei (afecta as
devido a danos causados pelos receitas e despesas do governo, uma vez
desastres naturais, consequentemente que são custos não previsíveis).
redução nas receitas)

2.1 Uma boa estratégia de gestão de riscos fiscais deve:


d) Identificar e analisar os riscos, mitigar os riscos e reportar e divulgar os riscos.

2.3)
Garantia única são empréstimos ou outras garantias relacionadas a instrumentos da divida. O
compromisso do governo em assumir o risco de não pagamento (risco de incumprimento) de um
mutuário. Enquanto que, garantias padronizadas são emitidas a diversos beneficiários,
geralmente por montantes relativamente ínfimos, com termos e condições padronizados.

2.4.a) Probabilidade de ocorrência refere-se a possibilidade de ocorrer o risco fiscal quer por
acções do governo quer por acções ou eventos fora do controle do governo, porem aliados a um
certo grau de incerteza. A magnitude do risco bem como a probabilidade de ocorrência
dependem de condições exógenas, cuja ocorrência e difícil de prever. Por isso a mensuração
destes passivos e difícil e imprecisa.

2.4.b) A informação necessária para quantificar o risco deste tipo de garantia ou seja para
analisar o risco de crédito relacionado a garantia aos pequenos agricultores pode ser feito na base
da quantificação do valor da perda prevista (PP). A perda prevista (PP) e o produto da
probabilidade de incumprimento (PI), exposição ao incumprimento (EI), e a perda em caso de
incumprimento (PCI).

3.1.a) Riscos fiscais macroeconómicos são variações nos parâmetros macroeconómicos (taxa de
cambio, taxa de juro, inflação, os preços das comanditeis ou o crescimento economico) que
podem fazer com que os resultados fiscais se desviem das projecções de médio prazo da despesa
e/ou da receita e consequentemente do saldo orçamental e da divida publica. Os riscos fiscais
económicos podem afectar as finanças públicas em toda gama das receitas, despesa, passivos e
activos públicos. Exemplo: quedas acentuadas no crescimento nominal do PIB constituem uma
fonte relativamente frequente de riscos fiscais, e podem ter um grande impacto sobre divida
pública.

3.1.b) Risco fiscal institucional corresponde a riscos intimamente relacionados com a estrutura
das finanças públicas e a capacidade institucional que impedem o governo de gerir e responder
eficazmente aos riscos fiscais. Esses factores aumentam a vulnerabilidade de um governo aos
riscos. Exemplo: a falta de clareza na definição das responsabilidades institucionais o que faz
transparecer que o governo esta a andar as cegas em termos de gestão de risco e também uma
parcela elevada de gastos são discricionais (salários do governo ou obrigações com pensões) que
restringem a capacidade do governo de fazer ajustes fiscais adequado em resposta a um risco a
materializar.

3.1.c) As oito fontes de riscos fiscais específicos que foram identificadas no artigo “The Fiscal
Costs of Contingent Liabilities: a new dataset” (Bova, 2016):
 Choques macroeconómicos (queda na taxa de crescimento do PIB)
 Sector financeiro (Resgate de instituições financeiras)
 Casos legais (Processos legais contra o governo)
 Governos subnacionais (Resgates financeiros de governos locais)
 Empresas públicas (Ajuda governamental)
 Empresas privadas não-financeiras (Ajuda governamentais)
 Desastres naturais (Ajudas governamentais)
 Parcerias publico-privadas (Rasgastes financeiros de projectos)

ii. Para reduzir directamente o risco fiscal o governo pode conceder empréstimos internos e
externos pode optar por gastos orçamentários legalmente obrigatórios no longo prazo (salários e
pensões do funcionamento publico civil) e para reduzir indirectamente o risco fiscal podemos
optar pelo pagamento de Custos futuros decorrentes de investimentos públicos.

3.1.d) As fontes específicas de riscos fiscais para Moçambique que não foram identificadas por
(Bova, 2016):
Fontes de riscos fiscais: Riscos naturais
Desastres naturais: inundações, terramotos e deslizamento da terra
Riscos ambientais: actividades de extracção de recursos naturais petróleo e gás em cabo
delgado, Tete, Inhambane.

3.2.i. Calcular o desvio para cada ano e coloque na linha “Desvio projectado e crescimento real
do PIB nominal”.
Desvio Crescimento real do PIBn- Projecção do crescimento do PIBn
2008:Desvio= 7%-6%=1%
2019: Desvio 7%-7%=0%
2010: Desvio = 3%-6%=-3%
2011: Desvio =-2%-5%=-7%
2012: Desvio =-1%-5%=-6%
2013: Desvio = 4%-6%=-2%
2014: Desvio = 6%-6%=0%
2015: Desvio = 7%-6%=-1%
2016: Desvio = 2%-6%=-4%
2017: Desvio = 1%-6%=-5%
2018: Desvio = 4%-7%=-3%
ii. Calcular o desvio médio, arredonde-o para um número inteiro e preencha a linha “desvio
médio (arredondado) ”.
Desvio médio =(1%+0%-3%-7%-6%-2%+0%-1%-4%-5%-3%)/11= -2,73%
iii. Calcular a diferença entre o “crescimento real do PIB nominal” para o ano t e o ano t-1,
coloque na linha “Desvio do PIB nominal real, t e t-1".
Desvio do PIB = Crescimento real PIBnt-Crescimento real PIBnt-1
2008: Desvio PIB=7%-0%=7%
2009-2008: Desvio PIB=7%-7%=0%
2010-2009: Desvio PIB=3%-7%=-4%
2011-2010: Desvio PIB=-2%-3%=-5%
2012-2011: Desvio PIB=-1%+2%=1%
2013-2012: Desvio PIB=4%+1%=5%
2014-2013: Desvio PIB=6%-4%=2%
2015-2014: Desvio PIB=7%-6%=1%
2016-2015: Desvio PIB=2%-7%=-5%
2017-2016: Desvio PIB=1%-2%=-1%
2018-2017: Desvio PIB=4%-1%=3%

v. Calcular a “probabilidade de ocorrência” e a exposição máxima de um choque económico


negativo e de um choque económico positivo e coloque nas duas últimas linhas da tabela.

Probabilidade choque negativo = (numero de choques negativos/ numero total de choques)


= 4/10
=0,4
Probabilidade choque negativo = (numero de choques positivos/ numero total de choque)
= 6/10
=0,6

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Projecção Crescimento 6% 7% 6% 5% 5% 6% 6% 6% 6% 6% 7%
do PIBn
Crescimento real do 7% 7% 3% -2% -1% 4% 6% 7% 2% 1% 4%
PIBn
Desvio projectado e 1% 0% -3% -7% -6% -2% 0% 1% -4% -5% -3%
crescimento real do
PIBn
Desvio médio -2,73%

Desvio do PIB nominal 7% 0% 4% 5% 1% 5% 2% 1% 5% 1% 3%


real, t e t-1
Ano de choque + - - + + + + - - +

Probabilidade e 0,4
exposição máxima,
choque negativo
Probabilidade e 0,6
exposição máxima,
choque positivo

3.3a) Riscos fiscais directos - empréstimos internos e externos providos pelo governo; gastos
orçamentários; gastos orçamentários legalmente obrigatórios no longo prazo ( salários e pensões
do funcionamento público civil); Riscos fiscais indirectos impostos, transferências, subsídios.

3b) Diferentes canais de transacção de risco entre empresas públicas e o governo:

- Garantias do governo;

- Subsídios de funcionamento;
- Transferências e injecção de capital;

- Credito ou reempregámos;

- Impostos, direitos aduaneiros e royalties

- Remissão da dívida;

- Pagamento de serviços pelo governo;

- Dividendo.

3.3.c) Actividades quase fiscais são aquelas em que os governos exigem que as EP para cumprir
determinados objectivos de políticas, mas que as EP de outra forma não se envolvem porque
prejudicam a posição financeira das EP, as formas das AQF. Exemplos:

 Obrigações de serviços públicos


 Funções secundárias
 Compras subsidiadas
 Super dividendos

3.3.d) As medidas que o Governo pode implementar para reduzir o risco fiscal decorrente das
QFA identificados em 3.3.c): Subsídios orçados do governo para as EP, os riscos serão limitados.
Se as empresas estatais forem compensadas através de garantias ou empréstimos do governo,
passivos contigentes serão gerados.

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