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APOSTILA

PROVAS
EDUCAÇÃO
INFANTIL E
FUNDAMENTA
L e aee
PROFESSOR – EDUCAÇÃO INFANTIL | BANCA: CONTEMAX 2019
Texto: Orientação do trabalho do diretor escolar

Ao ter em mente uma visão de conjunto das dimensões de gestão escolar, cabe ao diretor, ao coloca-las em prática
de forma integrada e interativa, ter em mente, também em conjunto, os fatores internacionalmente citados como
responsáveis pelo sucesso educativo das escolas.

(Sammons, Hilman e Mortimore, cotado por Ferrão et al, 2001). Fonte:https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/21901


98/mod_resource/content/1/dimensoes_livro.pdf.

1. De acordo com o texto “ Orientação do trabalho do diretor escolar”, qual o fator responsável pelo sucesso do
gestor escolar e das escolas? Marque a alternativa CORRETA
a) Profissionalismo exacerbado;
b) Visão e metas compartilhadas;
c) Não parceria família – escola;
d) Liderança profissional aplicada individualmente;
e) Organização orientada a não aprendizagem

2. A ideia de gestão cientifica na Teoria de Frederick Winslow Taylor, no século XX, criou um modelo de
administração, o qual se denominou Administração Científica, sobre o sistema de produção em massa, leia
atentamente a reflexão abaixo e reflita.
O taylorismo inaugura a separação entre atividade mental e manual, isto é, entre o pensar (trabalho de conceder) e
o fazer (trabalho de executar). Isso respondia às necessidades da indústria no momento, gerando o aumento da
produtividade, mas ao custo a partir de então, da perda de habilidades genéricas e da flexibilidade portadas
individualmente pelos trabalhadores.
Tomando por base o texto supracitado sobre as ideias de Taylor sobre o sistema de produção em massa idealizado
por Taylor no texto supracitado marque a alternativa CORRETA:
a) Esse sistema não influenciou as produções posteriores.
b) Henry Ford não acompanhou as ideias de Taylor.
c) Assim como Taylor, Ford consolida o sistema de produção em massa da linha de montagem.
d) O taylorismo- fordismo tinham forma de gerenciar ilimitado.
e) As tomadas de decisões descentralizadas.

3. A Lei de Diretrizes Básicas (LDB) em seu Art. 29. trata a educação infantil, primeira etapa da educação básica, com
finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos. Marque a alternativa que identifica
CORRETAMENTE tais desenvolvimentos.
a) Nos aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
b) Nos aspectos físico, psicológicos, urbanos e rurais.
c) Nos aspectos sociais, físicos, aspectos transitórios e pessoais.
d) Nos aspectos culturais, intransitivos, interpessoais e sociais.
e) Nos aspectos intrapessoais, transitórios e sociais.

4. De acordo com a Lei de Diretrizes Básicas (LDB), quanto à finalidade da educação básica podese afirmar que:
I. Tem por finalidades desenvolver o educando;
II. Assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania;
III. Fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores;
IV. Entender o sistema de interiorização comunitária;
V. Tem por finalidades a construção e o desenvolvimento do conteúdo pedagógico.
Julgue os itens acima e marque a alternativa CORRETA.
a) As alternativas I, II e III estão corretas
b) As alternativas II, III e IV estão corretas
c) As alternativas III, IV e V estão corretas
d) As alternativas II, IV e V estão corretas
e) As alternativas I, IV e V estão corretas
5. Complete as lacunas abaixo em conformidade com o que disciplina a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de
Diretrizes e Bases da Educação): A educação abrange os processos _______ que se desenvolvem na vida _______, na
convivência humana, no _______, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da
sociedade civil e nas _______.
Julgue os itens acima e marque a alternativa CORRETA:
a) Constantes; cotidiana; trabalho; instituições de ensino.
b) Formativos; familiar; lar; manifestações institucionais.
c) Interdisciplinares; cotidiana; trabalho; atividades culturais.
d) Formativos; familiar; trabalho; manifestações culturais.
e) Construtivos; acadêmica; viver; atividades de pesquisa.

6. Acerca da Lei de A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, são princípios bases do ensino, EXCETO:
a) igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e
divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
b) pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; respeito à liberdade e apreço à tolerância; coexistência de
instituições públicas e privadas de ensino;
c) gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; valorização do profissional da educação escolar;
gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;
d) garantia de padrão de qualidade; valorização da experiência extraescolar; vinculação entre a educação escolar, o
trabalho e as práticas sociais.
e) Consideração com diversos temas psicossocial que garante a educação e à aprendizagem ao longo da vida e da
arte moderna.

7. A Constituição Federal do Brasil afirma em seu artigo de lei que o dever do Estado com a educação será efetivado
mediante a garantia de:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
II - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de
ensino; atendimento em creche e pré escola às crianças de zero a seis anos de idade;
III - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;
oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
IV - Avaliação do educando, no ensino médio e fundamental, através de programas complementares de material
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
V - Entrega ao Ministério da Educação e Cultura do conteúdo e das faltas do reeducando para reintegrar a sociedade.
Julgue os itens acima e marque a alternativa CORRETA.
a) As alternativas I e II estão corretas
b) As alternativas III e IV estão corretas
c) As alternativas IV e V estão corretas
d) As alternativas II e V estão corretas
e) As alternativas I e IV estão corretas

8. Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, os dirigentes de
estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos que ocorre com as crianças e
adolescentes que tomem conhecimento. Diante disso, é INCORRETO afirmar que:
a) Casos de maus-tratos envolvendo seus alunos.
b) Casos de reiteração de faltas injustificadas.
c) Casos de evasão escolar, esgotados os recursos escolares.
d) Casos de elevados níveis de repetência.
e) Casos de transferência de alunos.
9. Quanto ao direito à profissionalização e à proteção no trabalho, em conformidade com o Estatuto da Criança e do
Adolescente, é CORRETO afirmar que:
a) Além de outros, a formação técnico-profissional obedecerá ao princípio do facultado acesso e frequência
obrigatória ao ensino regular.
b) Entende-se por trabalho educativo a atividade laboral em que as exigências pedagógicas relativas ao
desenvolvimento pessoal e social do educando equiparam-se ao aspecto produtivo.
c) Além de outros, a formação técnico-profissional obedecerá ao princípio da atividade compatível com o
desenvolvimento do adolescente.
d) A remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado ou a participação na venda dos produtos de seu
trabalho desfigura o caráter educativo.
e) Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em
entidade governamental ou não governamental, é permitido o trabalho noturno, realizado entre as vinte e duas
horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte.
10. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão atuar de forma articulada na elaboração de
políticas públicas e na execução de ações destinadas a coibir o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou
degradante e difundir formas não violentas de educação de crianças e de adolescentes, conforme preceitua O ECA –
Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8.069/1990.
Diante dessa assertiva, é INCORRETO afirmar que:
a) A promoção de campanhas educativas permanentes para a divulgação do direito da criança e do adolescente de
serem educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e dos instrumentos de
proteção aos direitos humanos.
b) A separação dos órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, com o Conselho
Tutelar, com os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente e com as entidades não governamentais que
atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente
c) A formação continuada e a capacitação dos profissionais de saúde, educação e assistência social e dos demais
agentes que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente para o
desenvolvimento das competências necessárias à prevenção, à identificação de evidências, ao diagnóstico e ao
enfrentamento de todas as formas de violência contra a criança e o adolescente.
d) A inclusão, nas políticas públicas, de ações que visem a garantir os direitos da criança e do adolescente, desde a
atenção pré-natal, e de atividades junto aos pais e responsáveis com o objetivo de promover a informação, a
reflexão, o debate e a orientação sobre alternativas ao uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante
no processo educativo.
e) O apoio e o incentivo às práticas de resolução pacífica de conflitos que envolvam violência contra a criança e o
adolescente.

11. Analise o trecho abaixo e assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE as lacunas.
De acordo com a Lei 9.394/96, artigo 58, parágrafo 3º.
A oferta de educação especial, dever constitucional do_________________, tem início na faixa etária de zero a
_______ anos, durante a educação infantil.
a) Município / cinco
b) Estado / seis
c) Interior / quatro
d) Distrito Federal / sete
e) Poder Público / três

12. A avaliação assume um caráter de mediar à melhoria dos processos pedagógicos, traçando um diagnóstico,
refletindo ações e intervenções, sem, é claro desconsiderar a síntese de todo o processo que se constitui em um
resultado. O trecho acima apresenta características da avaliação:
a) Somativa
b) Diagnóstica
c) Formativa
d) Democrática
e) Escolar
13. Analise o trecho abaixo e assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas. Em conformidade com a
Lei 8.069/90, artigo 131.
O Conselho Tutelar é órgão______________ e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela______________ de
zelar pelo ______________ dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei.
a) transitório – população – cumprimento
b) eletivo – comunidade – exercício
c) capacitado – família – dever
d) social – lei – favorecimento
e) permanente – sociedade – cumprimento

14. O projeto pedagógico da escola, como ponto de referência para definir a prática escolar, deve orientar a
operacionalização do currículo, como um recurso para promover o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos,
considerando-se os seguintes aspectos:
(___) A atitude favorável da escola para padronizar e inflexibilizar o processo de ensino – aprendizagem, de modo a
atender às diferenças individuais dos alunos.
(___) A identificação das necessidades educacionais especiais para justificar a priorização de recursos e meios
favoráveis à sua educação.
(___) A adoção de currículos abertos e propostas curriculares diversificadas em lugar de uma concepção desigual e
imprópria de currículo.
(___) A possibilidade de incluir professores especializados, serviços de apoio e outros, não convencionais, para
favorecer o processo educacional.
(___) A flexibilidade quanto à organização e ao funcionamento da escola, para atender à demanda diversificada dos
alunos.
Julgue os itens acima em verdadeiro (V) ou falso (F) e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA
a) F-V-F-F-V
b) V-V-F-V-F
c) V-F-F-V-F
d) F-V-F-V-V
e) F-V-V-V-F

15. Analise o trecho abaixo e assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE as lacunas.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, artigo 207. As universidades gozam de ____________ didático-
científica, administrativa e de gestão financeira e _________________, e obedecerão ao princípio de
________________ entre ensino, pesquisa e extensão
a) autonomia / gratuita / liberdade
b) autonomia / patrimonial / indissociabilidade
c) aprendizagem / patrimonial / sociabilidade
d) interação / universal / indissociabilidade
e) educação / patrimonial / universalização

16. De acordo com a Lei 8.069/90, artigo 69. O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho,
observado o seguinte aspecto:
a) Capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho.
b) Garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino regular.
c) Horário especial para o exercício das atividades.
d) Atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente.
e) Direito de ser respeitado por seus educadores.

17. Percebemos esta tendência como decorrência de uma abertura para uma sociedade democrática, que vai se
firmando lentamente a partir do início dos anos 80, com a volta dos exilados políticos e a liberdade de expressão nos
meios acadêmicos, políticos e culturais do país.
Firmando-se os interesses por escolas realmente democráticas e inclusivas. E a ideia do projeto político-pedagógico
da escola como forma de identificação política que atenda aos interesses locais e regionais, primando por uma
educação de qualidade para todos.
O trecho acima se refere à tendência chamada:
a) Progressista Libertadora
b) Liberal Tradicional
c) Progressista Libertária
d) Liberal Tecnicista
e) Progressista Crítico-Social dos Conteúdos

18. As mudanças provocadas com a inclusão escolar e social da pessoa com deficiência produzem benefícios no
âmbito das atitudes humanas, nas políticas públicas, nas inovações tecnológicas, nos processos de gestão, nas
concepções, no conhecimento do tempo, do ambiente e do ser humano.
Sendo assim, o papel da educação inclusiva é:

I – Favorecer o Atendimento Educacional Especializado (AEE).


II – Fortalecer a garantia das matrículas dos alunos especiais na rede regular de ensino.
III – Acompanhar as atividades curriculares independente das limitações vinculadas às causas orgânicas e específicas
de cada um.
IV – O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e
habilidades.
V – A formação de atitudes e valores.
Dos itens acima:
a) Apenas os itens I, III e IV estão corretos.
b) Apenas os itens II, III e V estão corretos.
c) Todos os itens estão corretos.
d) Apenas os itens III, IV e V estão corretos.
e) Apenas os itens I, II e III estão corretos.

19. Analise o trecho abaixo e assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.
Na Tendência_________________ o aluno é um recebedor do conteúdo, cabendo-lhe a obrigação de memoriza-lo.
O professor tende a encaixar os alunos num modelo idealizado de homem que nada tem a ver com a vida presente e
futura.
a) Liberal Tecnicista
b) Progressista Libertadora
c) Progressista Libertária
d) Liberal Tradicional
e) Liberal Renovada

20. Conforme a Lei 9.394/96, artigo 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu
sistema de ensino, terá a incumbência de:
a) Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente.
b) Zelar pela aprendizagem dos alunos.
c) Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
d) Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos.
e) Participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.
GABARITO:

1.B
2.C
3.A
4.A
5.D
6.E
7. ANULADA
8.E
9.C
10.B
11. ANULADA
12. C
13.E
14.D
15.B
16.A
17.C
18.E
19.D
10.A
VUNESP – CAMPINAS 2019 – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA EDUCAÇÃO INFANTIL

16. Leia a afirmação presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana:
“A obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos da Educação Básica
trata-se de decisão política, com fortes repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores.”
Em relação à obrigatoriedade de inclusão do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos da
Educação Básica, pode-se afirmar corretamente:
(A) Entende-se que, ao garantir vagas para negros nos bancos escolares, é preciso valorizar a história e a cultura do
Brasil, buscando reparar danos, que se repetem há cinco séculos, à identidade e aos direitos dos cidadãos brasileiros.
(B) Tem como pressuposto a não mudança de um foco etnocêntrico marcadamente de raiz europeia por um
africano, mas ampliação do foco nos currículos escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica
brasileira.
(C) Assume a relevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e africana como
pertinentes e restritos à população branca, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de
uma sociedade multicultural.
(D) Busca-se a inclusão de conteúdos novos e diversificados e, na medida em que forem paulatinamente
assimilados, possibilitará o repensar das relações étnico-raciais e dos objetivos da educação oferecida pelas escolas
de Ensino Fundamental.
(E) Valoriza-se a oralidade, a corporeidade e a arte, por exemplo a dança, a culinária e as vestimentas, marcas da
cultura de raiz africana, em detrimento da literatura africana.

17. A Portaria SME no 69/2018 – Regimento Escolar Comum da Rede Municipal de Ensino de Campinas – afirma em
seu artigo 15 que
“A gestão escolar democrática envolve, dentre outras:
I. a gestão do tempo;
II. a gestão do espaço;
III. a gestão das interações sociais internas, comunitárias e intersetoriais;
IV. a gestão dos saberes escolares, das informações e do conhecimento; e
V. a gestão de recursos materiais e financeiros.”
Com base nessa Portaria, assinale a alternativa correta sobre a gestão democrática
(A) Na gestão democrática, a escola é espaço privilegiado do processo educacional, envolvendo a participação da
comunidade escolar e dos
(B) Os princípios da gestão democrática envolvem a articulação entre os aspectos pedagógicos e financeiros na
garantia de condições a todos que ingressam na escola para nela permanecerem com sucesso.
(C) A formação do Conselho Escolar é a única garantia da gestão democrática na escola, uma vez que prioriza a
participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico em detrimento da comunidade
escolar.
(D) As normas da gestão democrática também valem para ensino privado na educação básica e são adaptadas às
peculiaridades de cada escola, sob supervisão de especialista da rede municipal.
(E) Na gestão democrática, cabe ao professor, em sua sala de aula, fazer a gestão do tempo, do espaço e dos saberes
escolares, informações e conhecimento, enquanto a direção da escola faz a gestão de recursos materiais e
financeiros.

18. Sobre o tema escola para a Educação Integral, assinale a alternativa correta
(A) Novas tarefas são atribuídas aos profissionais da escola com a implementação da Educação Integral, as quais têm
sido incorporadas de forma consciente e comprometida, minimizando as tensões entre os profissionais, famílias e a
própria comunidade.
(B) A abrangência das funções da escola, para a Educação Integral, nos dias atuais, coloca-se como um desafio,
principalmente como uma instituição educadora e protetora, cabendo ao professor a clareza e firmeza da finalidade
pedagógica, sem se envolver com as demais funções extrassala.
(C) A Educação Integral deve estar inscrita no amplo campo das políticas sociais, secundarizando a especificidade das
políticas educacionais dirigidas às crianças, aos jovens e aos adultos, pois atende a um complexo e estruturado
conjunto de disposições legais mais amplo em vigor no país.
(D) A Educação Integral no Brasil, com base em legislação específica, nos últimos anos, traz novas possibilidades de
articulação entre os campos da educação do desenvolvimento social, da saúde, do esporte, da inclusão digital e da
cultura, ainda que o caminho a ser percorrido seja longo até transformar o legal em real.
(E) O projeto de Educação Integral é fruto de pesquisas e contribuições de especialistas das secretarias municipais de
educação e saúde, que, ao elaborarem um projeto particular à realidade de cada município, apresentam-no à
comunidade escolar e à sociedade civil para aprovação e ajustes quando necessário.

19. Viviane, diretora de uma escola da rede municipal de Campinas, recebeu a senhora Luiza, mãe de uma aluna do
Ensino Fundamental, que questionava a aprovação da filha para o 4o ano, alegando que a aluna sabia muito menos
do que ela quando estava com a mesma idade na escola. Disse que a escola não tem projeto pedagógico e que os
professores fazem o querem em sala de aula, aprovando sem o aluno saber
Com base no Regimento Escolar Comum da Rede Municipal de Ensino de Campinas – Portaria SME no 69/2018,
assinale a alternativa correta sobre o questionamento da mãe, a senhora Luiza.
(A) O acesso ao projeto pedagógico da escola depende do interesse da comunidade escolar, tendo como pré-
requisito a efetiva participação no estabelecimento das normas de conduta dos alunos.
(B) A mãe cumpre seu dever de acompanhar o desenvolvimento escolar da filha, pois revela preocupação com
sua aprendizagem ao comparar os conhecimentos com base em impressões pessoais e pedagógicas
sistematizadas.
(C) Os professores possuem autonomia no planejamento do trabalho pedagógico, selecionam e sequenciam o
conteúdo de acordo com a realidade da turma; dessa forma, uma turma de 3o ano pode ver o conteúdo
esperado para o 1o ano.
(D) A mãe pode tomar decisões individuais, no âmbito da UE, que interferem no desenvolvimento escolar da
aluna pela qual é responsável, por exemplo, retroagir a de ano, anulando a aprovação de sua filha.
(E) O projeto pedagógico é um documento público que fica à disposição de toda a comunidade escolar, no qual
se registra o compromisso, público, da comunidade escolar em aperfeiçoar, continuadamente, a educação
ofertada na unidade.

20. Considerando-se que o Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola é um instrumento orientador primordial da
ação educativa, assinale a alternativa correta.
(A) O sucesso de elaboração de um PPP tem como base o compromisso político e o engajamento dos professores de
forma mais intensa que os demais envolvidos, equipe escolar e comunidade, pois afeta diretamente sua prática
pedagógica.
(B) A articulação de espaços coletivos e participativos na escola deve ter como princípio o reconhecimento dos erros
do passado e o compromisso de reparação aos envolvidos da comunidade escolar no presente.
(C) Na medida em que se busca elaborar o PPP como uma expressão viva da realidade, a participação da
comunidade escolar é um princípio estruturador do trabalho coletivo na escola.
(D) Um PPP eficiente e revelador da realidade escolar é marcado por ações de voluntarismo, ainda que não
metódicas, que desencadeiam transformações na direção de uma formação cultural de qualidade aos alunos.
(E) A construção do PPP nas e pelas escolas revela um esgotamento de suas possibilidades, requerendo a
aproximação, assim, de práticas mais gerenciais pautadas pela eficiência e pelo profissionalismo.

21. Considerando-se que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei no 9.394/1996, em seu artigo 2o ,
afirma que a educação é dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana e tem por finalidade (...), leia as descrições de duas finalidades citadas neste artigo.
I. Refere-se à concepção teórica e educacional que considera as dimensões intelectual, afetiva, física, ética, estética,
política, social e profissional.
II. Fundamenta-se na perspectiva de educação como um processo articulado entre ciência e trabalho, este concebido
como expressão criadora e transformadora.
As descrições das finalidades da educação citadas no artigo 2o da Lei no 9.394/96 correspondem a:
(A) I. Pleno desenvolvimento do educando – II. Qualificação para o trabalho
(B) I. Concepção de ser humano – II. Qualificação do aprendiz
(C) I. Respeito à liberdade e apreço à tolerância – II. Garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo
da vida
(D) I. Desenvolvimento da educação e do trabalho – II. Valorização da diversidade social
(E) I. Preparo para exercício da cidadania – II. Igualdade de condições para o acesso ao mercado de trabalho

22. Na discussão sobre o currículo e os direitos dos educandos, a centralidade está


(A) na escola.
(B) no conhecimento.
(C) no método de ensino.
(D) na família.
(E) no repertório do aluno.

23. A avaliação é uma ação coletiva de formação dos estudantes e ocorre em diferentes esferas com objetivos
distintos, sendo os três níveis de avaliação, a saber: da aprendizagem dos alunos, da instituição e do sistema escolar.
Assinale a alternativa correta sobre a avaliação da instituição
(A) O coletivo dos profissionais é protagonista da avaliação, uma vez que trabalha e conduz a complexidade da
formação na escola, orientando-se pelo projeto político-pedagógico da escola.
(B) O professor tem um papel central na implementação de instrumentos de medidas capazes de revelar dados a
serem analisados que revelem o desenvolvimento do educando.
(C) Está articulada à avaliação de aprendizagem dos alunos, oportunizando regime de permanentes trocas entre os
professores, não sendo articulada à avaliação do sistema escolar, visto que são dimensões distintas.
(D) A equipe escolar desenvolve instrumento de avaliação diagnóstica do nível de alfabetização das crianças
matriculadas no EF que permite evidenciar o que foi agregado na aprendizagem, em termos de habilidades de
leitura.
(E) Envolve o conjunto das unidades escolares de uma rede municipal ou estadual, permanecendo sob a
responsabilidade do poder público e de parceiros da educação.

24. Leia o depoimento a seguir:


“Sou mãe de uma menina com 5 anos, diagnosticada com autismo. Mudamos de bairro e procurei a escola de
Educação Infantil mais próxima para realizar sua transferência. Fui muito bem atendida e orientada na secretaria da
escola, assim combinamos que, antes de começarem as aulas, levaria minha filha para conhecer a nova escola. Para
minha surpresa, quando cheguei na escola com minha filha, o tratamento mudou, negaram que tinham condições de
recebê-la como aluna e não tentaram nenhum contato com ela. Fiquei muito chateada, decepcionada e, quando
ganhei forças, questionei o motivo de mudança de postura da escola. Explicaram que minha filha era muito grande
para 5 anos, que causaria problemas na turma, mas que não era um problema do diagnóstico e até me indicaram
uma escola só para autistas no próprio bairro.”

Com base nas contribuições do documento Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação
inclusiva, assinale a alternativa correta que apresenta ponderação a ser apresentada à mãe na busca da escola para
a filha com TEA (Transtorno do Espectro Autista).
(A) A matrícula de aluno com necessidades educacionais especiais na escola deve atender ao pré-requisito essencial:
laudo de médico descritivo do quadro da criança.
(B) A ausência de contato na escola com a criança revela respeito, pois toda pessoa com TEA apresenta dificuldade
de contato físico, de concentração, com sons altos e outros.
(C) A escola deve se organizar para o atendimento de todos os educandos com necessidades educacionais especiais
e assegurar a qualidade da educação.
(D) A escola necessita de um tempo para oferecer as condições de atendimento ao aluno com TEA, o que tem se
tornado um problema com a má-formação dos professores. (E) O atendimento educacional de alunos com TEA,
quando realizado de forma mais isolada, impulsiona o desenvolvimento e permite o ingresso na sala comum.

25. Leia o trecho a seguir: A avaliação pedagógica deve ser realizada pelo professor, coordenador e direção, na
medida em que apresentem formação profissional que lhes habilite. O professor tem como pressuposto na avaliação
pedagógica princípios e critérios pensados coletivamente, articulados ao projeto político-pedagógico da escola, à
proposta curricular e às suas convicções acerca do seu papel social.
Com base no trecho, entende-se que a avaliação é uma atividade que envolve
(A) capacidade prática e método.
(B) assertividade e contextualização.
(C) habilidade e ética.
(D) legitimidade técnica e política.
E) aptidão e competência.

Conhecimentos Específicos

26. A coordenadora pedagógica de uma escola ouviu uma criança que chorava intensamente e foi verificar. Ao
chegar à sala, a professora relatou que Theo chorava porque, durante a atividade de técnica de pintura com tinta
amarela e pincel, ele utilizou os dedos para pintar e ainda queria mudar a cor da tinta, mas, naquele dia, estava
previsto pintar somente com a tinta amarela. Theo alegava que a árvore que desenhara tinha folhas verdes. A
criança, então, foi tirada da atividade, pois, de acordo com a professora, em sua sala, as crianças “não têm querer”.
Após mediar a situação, a coordenadora concluiu que, de acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica
para a Educação Infantil, a professora

(A) se equivocou ao planejar a atividade antecipadamente, pois o documento afirma que a criança deve ser
protagonista e autônoma, por isso, o educador deve evitar realizar um planejamento previamente;
diariamente ele deve ouvir os meninos e meninas e atendê-los em relação ao que querem fazer e ao que se
interessam, respeitando seus tempos e necessidades.
(B) ampliou o repertório cultural e valorizou a expressão das crianças; também ensinou ao garoto a importância
de esperar, acatar regras e aceitar frustrações. A atitude de tirar Theo da atividade foi correta, já que seu
mau comportamento incomodou as demais crianças e prejudicou a realização da atividade.
(C) agiu de forma coerente com a concepção do referido documento, por realizar um planejamento com
intervenções que imprimam o mesmo ritmo de aprendizado a todos, conservem a limpeza das mãos das
crianças e da sala de atividade e que, ainda, mantenham o foco no professor e a disciplina na turma.
(D) agiu de forma adequada, pois cabe ao docente eleger os conteúdos considerados importantes para as
crianças aprenderem, devendo conteúdos como as cores, as letras e os números ser ensinados um a um, de
forma isolada, para facilitar a aprendizagem pela criança, a avaliação do resultado pelo professor e a
constatação do aprendizado pela família
(E) definiu aprioristicamente o que seria tratado, sem permitir a possibilidade do imprevisto no planejamento. A
prática educativa deve ser previamente organizada para evitar o improviso, mas deve permitir o imprevisto.
O documento ressalta a importância de uma postura investigativa do profissional, que, entre outros
aspectos, considere a criança protagonista e transgressora.

27. Ao discorrer sobre a formação continuada, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Educação Infantil
afirmam que a Unidade Educacional como espaço reflexivo se configura como principal lugar de constituição dos
profissionais da educação. E, de acordo com Alarcão (2010), em Professores reflexivos em uma escola reflexiva, a
reflexão, para ser eficaz, precisa ser sistemática nas suas interrogações e estruturante dos saberes dela resultantes, e
a metodologia de pesquisa-ação apresenta-se com potencialidades para servir a esse objetivo. Segundo a autora, a
pesquisa-ação apresenta três características importantes, são elas:
(A) a legitimação do conhecimento intuitivo prático; o reconhecimento e a valorização da profissão de professor; e a
obrigatoriedade da realização de registros.
(B) a contribuição para a mudança; o caráter participativo, motivador e apoiante do grupo; e o impulso democrático.
(C) a visibilidade de boas práticas educacionais; a valorização da experiência com consequente minoração da teoria e
ênfase nos procedimentos; e a eficácia e eficiência profissional.
(D) a melhoria da expressão escrita dos docentes; a garantia de maior significação da formação inicial e continuada;
e a compreensão e o controle total dos processos produtivos.
(E) a autonomia intelectual; as interações no grupo de educadores; e a aceitação e o reconhecimento, pela
academia, do conhecimento produzido nas escolas.

28. Trata-se daquele trabalho em que a escolha do objeto de estudo irá partir da realidade em que o grupo de bebês
e crianças pequenas está inserido, aquilo que irá despertar a curiosidade, a vontade de investigar, de conhecer mais
profundamente, de olhar, de sentir, de experimentar o entorno. Implica também, na flexibilidade dos profissionais
que estão à frente de cada turma. Esse trabalho possibilita a integração entre as turmas da Unidade Educacional e a
comunidade, uma vez que as vivências envolvem o cotidiano da Educação Infantil e transbordam os espaços das
instituições educativas.
O texto diz respeito a uma das possibilidades da efetivação das Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a
Educação Infantil nas unidades de educação infantil no município de Campinas, referindo-se ao trabalho com
(A) centros de interesse.
(B) temas transversais.
(C) cantos (cantinhos de atividades diversificadas).
(D) temas geradores.
(E) projetos.

29. Duas professoras de educação infantil de uma escola da rede municipal de Campinas debatiam sobre o trabalho
pedagógico com as crianças. Jucélia defendia que é importante alfabetizar as crianças na educação infantil e
prepará-las para o ensino fundamental e Fabíola defendia o trabalho com letramento para essa faixa etária. A
respeito da alfabetização e do letramento, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Educação Infantil
afirmam que, na educação infantil, devem-se valorizar
(A) as experiências corporais na relação com o letramento, sendo os textos narrativos, poéticos ou científicos, tão
importantes quanto a fala, a pintura, o som, o desenho e o movimento; enfim, tudo o que incorpora a imaginação.
(B) o interesse e o desejo das famílias de ver as crianças pequenas escreverem o próprio nome, além da codificação
e decodificação das sílabas. Deve-se permitir ao Conselho de Escola definir sobre alfabetizar ou não as crianças.
(C) a literatura infantil e a alfabetização. Para o ensino de letras, deve-se primeiro propor uma atividade com o corpo
(andar sobre linhas), seguida de uma atividade oral de identificação de letras, cópia e, por fim, escrever sem copiar.
(D) as histórias, os contos, as parlendas, as rodas de conversa, os exercícios motores de escrita e as lições de casa.
Deve-se contribuir para que as crianças cheguem ao ensino fundamental reconhecendo as letras do alfabeto e
sabendo grafá-las.
(E) os textos produzidos individual ou coletivamente com as crianças, o alfabeto e os numerais destituídos de
contexto para facilitar o reconhecimento; a identificação dos objetos pessoais dos bebês e crianças e as cópias de
modelos.

30. Segundo Barbosa (2008), em Projetos Pedagógicos na Educação Infantil, a expressão documentação pedagógica
tem sido utilizada para registrar e problematizar a forma de acompanhar e potencializar o desenvolvimento de um
trabalho pedagógico e as aprendizagens das crianças pequenas. Essa autora apresenta vários instrumentos de
acompanhamento e diferentes formas de organização desses registros que podem ser utilizados para a construção
de uma consistente e qualificada documentação pedagógica. De acordo com Barbosa, os dossiês referem-se
(A) à organização de materiais sobre temas e assuntos. São temáticos, realizados pelo professor e pelas crianças para
a compreensão do processo de ensino e aprendizagem realizado pelo grupo, com o intuito de organizar e apresentar
as suas aprendizagens relativas a determinado tema.
(B) a caixas ou pastas que recolhem os diversos trabalhos produzidos pelas crianças através de variadas modalidades
de expressão durante um período de tempo; são pensadas para serem obras em processo. Esses materiais são
analisados com as crianças e os pais para que se discutam, entre outros, os progressos, as dificuldades e as
propostas de novos desafios.
(C) a documentos de acompanhamento que oferecem a crianças, professores e pais a oportunidade de reouvir,
revisitar, relembrar experiências e acontecimentos que marcaram suas histórias na escola de educação infantil.
Recolhem diferentes materiais como desenhos, pinturas, falas das crianças e fotos e mostram a unicidade e a
diversidade de cada criança.
(D) a fichas individuais das crianças em que são registrados os aspectos de cunho mais afetivo, emocionais e sociais
dos relacionamentos, como os envolvidos em episódios familiares, doenças, frases ditas pela criança, brincadeiras de
maior interesse e episódios recorrentes de desentendimentos acontecidos com a criança.
(E) a registros fotográficos ou sonoros de um determinado período de tempo ou turma, em diversos momentos da
rotina e dos trabalhos realizados. Reúne vídeos, fotos e registros sonoros dos diferentes temas abordados durante o
percurso de estudo das crianças e professores.

31. As Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Educação Infantil afirmam que a educação de crianças
produtoras de culturas pressupõe um profissional que transcenda questões como: “se é esse ou aquele que limpa o
bumbum das crianças”, e que busque produzir conhecimentos sobre as Pedagogias das Infâncias, a partir de
indagações do cotidiano que se vivencia. De acordo com o referido documento, o termo pedagogias das infâncias
refere-se
(A) à pesquisa sobre a infância e as diferentes formas de educar em tempos e espaços de grupos sociais
denominados primitivos, visando compreender as especificidades e os problemas das crianças em determinado
tempo histórico, lugar e cultura.
(B) ao estudo, exclusivamente, das teorias dos cinco teóricos que pesquisaram no passado sobre as crianças, cujas
descobertas impactam até hoje na educação infantil, são eles: Piaget, Wallon, Vygotsky, Paulo Freire e Emília
Ferreiro.
(C) a aplicação de metodologia que atende as crianças em seus desejos. Nessa concepção, é a criança que define o
que fazer, onde estar e como fazer, sem que haja a intervenção do professor, que atua apenas como um facilitador.
(D) a estudos das práticas educativas voltadas para as infâncias, as quais se constituem em diferentes tempos,
lugares diversos, que se configuram e reconfiguram nas múltiplas relações cotidianas.
(E) ao estudo das relações sociais das culturas de pares, das crianças entre elas e delas no mundo, compondo
amizades, conflitos, curiosidades, gostos, sentidos, prazeres, brincadeiras, imaginação

32. Conforme mencionado nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Educação Infantil, a Diretriz
Curricular apresenta princípios que orientam o trabalho educativo, e o currículo é o que se configura no cotidiano.
Desse modo, de acordo com o documento citado, o currículo nas escolas da Educação Infantil da Rede Municipal de
Campinas
(A) diz respeito a um conjunto de orientações e etapas, elencadas por especialistas que esperam determinadas
manifestações nos bebês e nas crianças, em uma certa idade e em um tempo predefinido.
(B) refere-se a atividades que se pretende desenvolver, tendo em vista determinadas prontidões que se espera que
as crianças tenham no próximo nível de ensino.
(C) é constituído na relação que se dá no âmbito educativo com as crianças, suas famílias e as equipes educacionais,
no mundo da cultura, considerando todos os sujeitos socioculturais que produzem cultura.
(D) considera as datas comemorativas como norteadoras do currículo, privilegiando, ao longo do ano, conteúdos
sobre as festividades. Essas datas são muito apreciadas e aguardadas pelas crianças e suas famílias.
(E) é prescrito e apresenta um rol de atividades e conteúdo a serem trabalhados por todos os profissionais de
Educação Infantil e aprendidos pelos bebês e pelas crianças em fases específicas.

33. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), volume 1, apresenta algumas modalidades
para organização do tempo nas instituições de educação infantil. Há certa modalidade na qual as atividades são
planejadas e orientadas com o objetivo de promover uma aprendizagem específica e definida, com a intenção de
oferecer desafios com graus diferentes de complexidade para que as crianças possam ir, paulatinamente resolvendo
problemas a partir de diferentes proposições. Por exemplo: se o objetivo é fazer com que as crianças avancem em
relação à representação da figura humana por meio do desenho, pode-se planejar várias etapas de trabalho para
ajudá-las a reelaborar e a enriquecer seus conhecimentos prévios sobre esse assunto.
Segundo o RCNEI, essa modalidade de organização do tempo é denominada
(A) atividade permanente.
(B) sequência de atividades.
(C) atividade de fixação.
(D) atividade independente.
(E) sondagem.

34. De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Educação Infantil, o planejamento das ações
formativas acontecerá em cada Unidade Educacional, de acordo com seu Projeto Pedagógico, articulado com a
política da SME.
De acordo com as Diretrizes mencionadas, é correto afirmar que, entre outros temas, o Projeto Pedagógico, como
organizador do cotidiano, considera as Diretrizes Curriculares da Educação Infantil balizadoras para as ações
formativas, tais como:
(A) estudo de documentos e leis sobre a educação infantil no Brasil; a cultura organizacional, desempenho e
melhoria da qualidade nos serviços prestados; formação e construção do Projeto Pedagógico na escola.
(B) estudo das concepções e dos procedimentos das pedagogias da infância; a aula expositiva e a aula participativa;
estudo da violência contra a criança e incorporação de ações preventivas no Projeto Pedagógico.
(C) sociologia da infância; avaliação externa e autoavaliação na instituição educativa; ações formativas voltadas para
a formação inicial através da oferta, por SME, de curso de pedagogia para os monitores e agentes de educação
infantil.
(D) articulação entre os programas de formação e as demandas dos Projetos Pedagógicos; consideração das práticas
inclusivas e da Educação Especial no Projeto Pedagógico em colaboração entre o ensino regular e especial.
(E) disciplina e a indisciplina na educação infantil; ações formativas específicas sobre doenças, vacinação e saúde na
primeira infância; Projeto Pedagógico e avaliação das crianças nas instituições de educação infantil.
35. A professora Rose comentou que seu grupo, naquele dia, estava bem ativo e falante; a professora Eva retrucou,
dizendo ser “exigente” e que seu grupo é disciplinado e se mantêm quieto, sentado e calado.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, volume 3, dado o alcance que a questão
motora assume na atividade da criança, é muito importante que, ao lado das situações planejadas especialmente
para trabalhar o movimento em suas várias dimensões, a instituição
(A) reserve intervalos de tempos nos quais as crianças possam se mexer, em conformidade com os movimentos
apresentados pelo docente, para dispersar suas energias física e para que possam desenvolver a coordenação
motora.
(B) estabeleça os locais nos quais as crianças podem caminhar e brincar, assim como, os momentos nos quais
podem conversar, para garantir que todas as crianças possam se movimentar e se expressar na instituição de
educação infantil.
(C) reflita sobre o espaço dado ao movimento em todos os momentos da rotina diária, incorporando os diferentes
significados que lhe são atribuídos pelos familiares e pela comunidade, e que o trabalho incorpore a expressividade e
a mobilidade próprias às crianças.
(D) uniformize procedimentos que contribuam para disciplinar o comportamento e o corpo das crianças, visto que,
em alguns momentos, as manifestações motoras prejudicam a concentração, e o comportamento impetuoso as
coloca em risco.
(E) adote o uso da fila, conduzida pelo professor, durante o deslocamento nos espaços da instituição, em virtude da
segurança de meninos e meninas e do aprendizado social. A fila também garante que o educador perceba
rapidamente se alguma criança se afastou do grupo.

36. Concepção de desenvolvimento que parte do pressuposto de que os eventos que ocorrem após o nascimento
não são essenciais e/ou importantes para o desenvolvimento, dado que o indivíduo já nasce com padrões de
comportamento. O aparecimento de cada nova capacidade depende de um processo de maturação do sistema
nervoso. Bastam condições ambientais minimamente razoáveis para que esse desenvolvimento ocorra. As ideias
dessa concepção serviram de base para a formulação de algumas teorias pedagógicas, influenciando muitas das
práticas educativas, em especial de crianças pequenas. Para elas, foi criado o “Jardim de infância”, um lugar onde as
crianças, pequenas sementes, seriam cuidadas pelos adultos, jardineiros responsáveis por fazer brotar as
características individuais das mesmas. A ênfase na hereditariedade fez com que muitos professores pensassem que,
diante de cada criança, não há o que fazer. (Oliveira et alii, 2011, Creche: crianças, faz de conta e cia. Adaptado)
O texto trata da concepção de desenvolvimento
(A) construtivista.
(B) maturacionista.
(C) interacionista.
(D) ambientalista.
(E) inatista.

37. O Referencial curricular nacional para a educação infantil, volume 3, organiza os conteúdos matemáticos em três
blocos. Essa organização por blocos visa a oferecer visibilidade às especificidades dos conhecimentos matemáticos a
serem trabalhados na educação infantil. De acordo com o documento citado, as experiências com dinheiro em
brincadeiras ou em situações de interesse das crianças, as atividades de culinária e o uso dos calendários (com a
observação das suas características e regularidades) são exemplos de atividades relacionadas ao bloco de conteúdos
(A) grandezas e medidas.
(B) espaço e cálculo mental.
(C) números e sistema de numeralização.
(D) uso social e associação dos números.
(E) conceitos, espaço e forma.

38. A brincadeira é uma linguagem, e, na instituição infantil, é o adulto, na figura do professor, que ajuda a
estruturar o campo das brincadeiras na vida das crianças. É ele que organiza sua base estrutural, por meio da oferta
de determinados objetos, fantasias, brinquedos ou jogos, da delimitação e arranjo dos espaços e do tempo para
brincar. De acordo com o Referencial curricular nacional para a educação infantil, volume 1, é correto afirmar que
(A) durante as brincadeiras na escola, deve-se disponibilizar objetos de uso cotidiano como: escovas, latas, tocos,
tecidos, colher de pau, entre outros, para que as crianças possam explorar. Devem ser evitados os brinquedos de
couro, borracha ou peles, pois podem dar alergias e ainda, assolam os animais e o meio- -ambiente.
(B) os brinquedos que imitam bonecas tipo modelo e super-heróis não devem ser incentivados na educação infantil,
para as crianças pequenas, já que se mostram como materiais carregados de estereótipos, incentivam a violência, o
consumo e impõem padrões estéticos idealizados.
(C) o uso de sucata ou elementos da natureza é desaconselhável para as crianças pequenas brincarem na escola,
uma vez que podem ser levados à boca e causar engasgamento ou conter tintas e elementos tóxicos no contato com
a pele.
(D) apenas os brinquedos industrializados e com selo de qualidade, preferencialmente resistentes e com plástico
rígido, devem ser disponibilizados às crianças na educação infantil, evitando-se, assim, acidentes com pontas ou
peças pequenas e pontiagudas que se soltam.
(E) os brinquedos se constituem em objetos privilegiados da educação das crianças, são objetos que dão suporte ao
brincar e podem ser das mais diversas origens materiais, formas, texturas, tamanho e cor. Podem ser comprados ou
fabricados pelos professores e pelas próprias crianças, ter vida curta ou durar gerações.

39. Na interação com manifestações de músicas, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e
literatura, as crianças podem alimentar experiências de apropriação dessas diferentes linguagens artísticas. Em O
trabalho do professor na educação infantil, Oliveira et. alii (2016) afirmam que, na experiência com as linguagens
artísticas, as crianças devem construir conhecimentos necessários para o desenvolvimento de seu próprio percurso
criativo, por exemplo,
(A) utilizar as tradicionais bandinhas de música em seu processo de criação para produzir improvisações musicais, já
que esses instrumentos são os mais indicados para essa atividade, tendo em vista que a sonoridade é boa e, quando
tocados juntos, produzem um som alto e claro.
(B) participar de sessões regulares de apreciação musical, momento em que a criança deve contemplar somente
canções infantis de artistas brasileiros, e também, participar de rodas de leitura para a escuta atenta de bons textos
da literatura infantil.
(C) assistir sessões compartilhadas de filmes, exclusivamente infantis, e preferentemente obras de grande circulação,
para que tenham acesso a essa arte, tendo em vista que a maior parte dos educandos que frequenta as escolas
públicas nunca foi ao cinema.
(D) ampliar o repertório de imagens, músicas, movimentos e enredos, apropriando-se dessas referências culturais
em seu próprio processo de criação e, ainda, deparar-se com problemas estéticos e desenvolver estratégias para
solucioná-los. Podem também, apreciar as suas próprias produções, bem como as de colegas.
(E) ensaiar peças de teatro ou atividades de dança para apresentação nos eventos e festas da escola, devendo as
coreografias e as intepretações ser ensinadas, unicamente, pelo professor da turma ou por profissional devidamente
habilitado na área.

40. Segundo Bomtempo (in: Kishimoto et. alii, 2009), para Vygotsky, o que define o brincar é a situação imaginária
criada pela criança; este autor dá grande ênfase ao significado no brincar. Sobre isso, é correto afirmar que, para
Vygotsky,
(A) a imaginação é uma atividade consciente, as crianças se envolvem em situações imaginárias a partir dos cinco
meses de vida, aproximadamente, e o brincar preenche necessidades que mudam com o tempo.
(B) jogo simbólico é um mecanismo comportamental que possibilita a transição de coisas como objetos de ação
para coisas como objeto de pensamento. Através do brincar, desejos irrealizáveis podem ser realizados.
(C) a criança até três anos não considera o brinquedo uma coisa séria, pois, nessa fase, ela já separa a fantasia e a
realidade. Nessa idade, a criança é livre para determinar sua ação no brincar, e essas ações não estão subordinadas
ao significado do objeto.
(D) no brinquedo, o objeto torna-se mais importante do que o significado conferido ao objeto. Também é mais
importante a similaridade do objeto com a coisa imaginada, do que com o gesto realizado com o objeto.
(E) o jogo simbólico é uma fase no desenvolvimento da inteligência, marcada pelo domínio da assimilação sobre a
acomodação, tendo como função acomodar a experiência passada.
41. De acordo com o Referencial curricular nacional para a educação infantil, volume 3, o trabalho na educação
infantil com os conhecimentos derivados das Ciências Humanas e Naturais deve ser voltado para a ampliação das
experiências das crianças e para a construção de conhecimentos diversificados sobre o meio social e natural. Nesse
sentido, refere-se à pluralidade de fenômenos e acontecimentos (físicos, biológicos, geográficos, históricos e
culturais), ao conhecimento
(A) das diversas formas de organização social como: família, cidade e campo. É necessário graduar os conteúdos de
acordo com a complexidade que apresentam, começando pelos menores e mais simples.
(B) das partes do corpo, das plantas, animais e meios de transporte, visto que as crianças só têm condições de
pensar sobre aquilo que está mais próximo a elas e, portanto, que seja materialmente acessível e concreto.
(C) da diversidade de formas de explicar e representar o mundo, ao contato com as explicações científicas e à
possibilidade de conhecer e construir novas formas de pensar sobre os eventos que as cercam.
(D) das experiências pontuais de observação de pequenos animais ou plantas. A ênfase nessa proposta deve recair
sobre as características perceptíveis e os passos da experiência devem ser estabelecidos e conduzidos pelo
professor.
(E) dos estados da água, as partes das plantas e partes do corpo humano, entre outros temas. O professor deve
evitar apresentar explicações ou termos científicos às crianças, visto que não compreendem os termos técnicos.

42. Nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Educação Infantil, destacam-se três aspectos importantes
de avaliação na Educação Infantil; entre esses aspectos, está a documentação pedagógica, que favorece a
continuidade do que as crianças elaboram, sistematizam, criam e inventam. Nessas Diretrizes Curriculares,
considera-se que a documentação pedagógica constitui-se em ferramenta de escuta e olhar atento através de
diversos meios, entre os quais, é correto citar as
(A) gravações, fotografias, projeto pedagógico, livro de registro de ponto de docente e demais funcionários,
balancetes e painéis.
(B) fichas de avaliação descritiva das crianças, regimento escolar, carteirinha de vacinação das crianças e planilhas,
apenas.
(C) atas do Conselho de Escola, autoavaliação, livros de literatura infantil e de formação de professores, notas fiscais
de brinquedos e materiais.
(D) entrevistas com as famílias, relatórios, planejamentos, livros da vida, diário de campo, vídeos, registros de
tempos pedagógicos e portfólios.
(E) atas de reuniões administrativas, diários de classe, manuais institucionais, leis municipais da educação e fichas de
saúde das crianças.

43. De acordo com o Referencial curricular nacional para a educação infantil, volume 3, o desenvolvimento da
imaginação criadora, da expressão, da sensibilidade e das capacidades estéticas das crianças poderão ocorrer no
fazer artístico, assim como no contato com a produção de arte presente nos museus, livros, reproduções, revistas,
vídeos, ateliê de artistas e artesãos, feiras, espaços urbanos, entre outros. De acordo com o documento, o
desenvolvimento da capacidade artística e criativa da criança deve estar apoiado, também,
(A) na prática reflexiva das crianças ao aprender, que articula a ação, a percepção, a sensibilidade, a cognição e a
imaginação.
(B) no “deixar fazer”, ou seja, permitir que a criança crie sem intervenção, modelos, padrões ou avaliações,
respeitando os dons e talentos de cada um.
(C) nas atividades de artes que servem, basicamente, para passar o tempo e relaxar, por meio de desenhos prontos
e modelagens com massinhas.
(D) no trabalho de arte com uma conotação decorativa, servindo para ilustrar temas de datas comemorativas e
enfeitar as paredes com motivos considerados infantis.
(E) no uso das atividades das artes para reforçar ou favorecer o aprendizado dos mais variados conteúdos, pois a
arte ativa o funcionamento do cérebro.

44. Contemplar o cuidado na esfera da instituição da educação infantil significa compreendê-lo como parte
integrante da educação. A identificação das necessidades sentidas e expressas pelas crianças, depende também da
compreensão que o adulto tem das várias formas de comunicação que elas, em cada faixa etária possuem e
desenvolvem. O cuidado precisa considerar, principalmente, as necessidades das crianças, que quando observadas,
ouvidas e respeitadas, podem dar pistas importantes sobre a qualidade do que estão recebendo. De acordo com o
Referencial curricular nacional para a educação infantil, volume 1, os procedimentos de cuidado precisam seguir,
entre outros, os princípios (A) sociais da boa alimentação, de higiene, de impassibilidade e de cortesia.
(B) de promoção à saúde.
(C) de assepsia e do desenvolvimento físico infantil.
(D) políticos; estéticos; da sustentabilidade; da puericultura.
(E) éticos; de adaptação; de moralidade; de apropriação de habilidades de autocuidado para autonomia.

45. Alexandra, professora de educação infantil, afirma que não irá se envolver em assuntos externos à escola, no
entanto a docente observa que uma criança chega constantemente com lesões no corpo, e a menina ainda relata as
agressões sofridas, sendo os agressores os próprios pais da criança.
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8.069/1990), artigo 245 – item das infrações
administrativas, ao médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino
fundamental, pré-escola ou creche que deixa de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha
conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente será aplicada
pena de
(A) advertência ou repreensão ou suspensão, dependendo da gravidade da omissão.
(B) demissão ou demissão a bem do serviço público, conforme determinação das autoridades.
(C) reclusão de um a três anos e a cassação do diploma que o habilita a exercer o cargo.
(D) detenção de até seis meses e anulação do ato de posse, caso seja funcionário público.
(E) multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

46. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino
de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, para conduzir suas ações, os sistemas de ensino, os estabelecimentos
e os professores terão como referência, entre outros, o princípio “Ações educativas de combate ao racismo e a
discriminações”. Este princípio encaminha para algumas ações; entre elas, está a
(A) admissão de que a discussão sobre a questão racial se limita ao Movimento Negro e a estudiosos do tema e não à
escola, cabendo à educação respeitar a diversidade.
(B) certeza de que as crianças não discriminam ou cometem ações de racismo, mas cabe intervir se algum
comportamento de racismo ocorrer por parte de adultos.
(C) inclusão de personagens negros nos cartazes da escola, sobre qualquer tema, inclusive quando se tratar de
manifestações culturais próprias e exclusivas.
(D) valorização da oralidade, da corporeidade e da arte, por exemplo, como a dança, marcas da cultura de raiz
africana, ao lado da escrita e da leitura.
(E) exaltação do dia 19 de abril para valorização dos índios brasileiros; nesta data as crianças podem receber cocares
e pinturas para homenagear esse povo exótico.

47. As Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Educação Infantil destacam três aspectos importantes de
avaliação na Educação Infantil. De acordo com o referido documento, entre esses aspectos, é correto citar
(A) a ação compartilhada com as famílias, que contribui para a compreensão dos rumos e a importância da Educação
Infantil.
(B) a análise sobre a aquisição de certas habilidades e competências, pela criança, para que possa se tornar
futuramente uma pessoa cidadã produtiva e responsável.
(C) as múltiplas linguagens; precisando as diferentes disciplinas ser trabalhadas e devendo os resultados constar nos
relatórios das crianças.
(D) o respeito e o reconhecimento pelo diferente, acolhendo os alunos de inclusão (deficientes) e os normais, sem
impedir, diminuir ou desqualificar o exercício dos direitos.
(E) a aprendizagem na qual a criança deve demonstrar superar os desafios de um espaço público educativo e deve
harmonizar-se com o coletivo social instituído.

48. Segundo o Referencial curricular nacional para a educação infantil (RCNEI), volume 1, o atendimento institucional
à criança pequena, no Brasil e no mundo, apresenta, ao longo de sua história, concepções bastante divergentes
sobre sua finalidade social. Grande parte dessas instituições nasceram com o objetivo de atender exclusivamente às
crianças de baixa renda, e essa concepção educacional era marcada por características assistencialistas. De acordo
com o RCNEI, modificar essa concepção de educação infantil assistencialista significa
(A) apresentar propostas educativas nas quais os profissionais devem atuar como substitutos maternos e usar o
espaço de educação infantil para o desenvolvimento de uma pedagogia relacional, baseada exclusivamente no
estabelecimento de relações pessoais intensas entre adultos e crianças.
(B) dar ênfase ao ensino de conceitos, à alfabetização e ao uso de material apostilado ou livros didáticos que devem
ser adotados por todas as escolas de educação infantil, visando dar as mesmas oportunidades para as crianças de
escolas públicas e privadas.
(C) atentar para várias questões, que envolve assumir as especificidades da educação infantil e rever concepções
sobre a infância, as relações entre classes sociais, as responsabilidades da sociedade e o papel do Estado diante das
crianças pequenas.
(D) sanar as faltas e carências das crianças por meio da boa alimentação e da construção das estruturas cognitivas e
da produção dos conhecimentos como meta na educação infantil, contribuindo com o pensamento humano e para a
estreita relação com o processo de aprendizagens específicas.
(E) garantir o direito das crianças brincarem, como forma particular de expressão, pensamento e interação e adotar
concepção espontaneísta que extirpe da educação infantil toda ação educativa que esteja relacionada à
escolarização precoce.

49. A respeito da linguagem musical o Referencial curricular nacional para a educação infantil, volume 3, afirma que,
na educação infantil, os conteúdos podem ser tratados em contextos que incluem, entre outros, a reflexão sobre
aspectos referentes aos elementos da linguagem musical. Por exemplo, o reconhecimento e a utilização expressiva,
em contextos musicais, das diferentes características geradas pelo silêncio e pelos sons: altura, duração, intensidade
e timbre, ou ainda, o reconhecimento e utilização das variações de velocidade e densidade na organização e
realização de algumas produções musicais. De acordo com o RCNEI, o termo “densidade” se refere
(A) à característica que distingue e “personaliza” cada som, ou seja, é o que diferencia dois sons de mesma
frequência. (B) a propriedade que permite definir e distinguir se um som é agudo (baixo) ou se é um som grave
(alto).
(C) à maior ou menor concentração de eventos sonoros numa determinada unidade de tempo.
(D) ao número de ciclos de uma onda sonora por segundo, que define se um som é longo ou curto.
(E) à percepção da amplitude da onda sonora, que define se um som é forte ou fraco; também é chamada de
volume.

50. Segundo Oliveira (2002), Lourenço Filho, em 1929, publicou o livro Introdução ao estudo da Escola Nova,
divulgando as novas concepções entre os educadores brasileiros. Em 1932 surgiu no Brasil o Manifesto dos Pioneiros
da Educação Nova, documento que defendia amplo leque de pontos. Entre outros pontos discutidos nesse período
de renovação do pensamento educacional, estava a educação pré-escolar, instituída como a base do sistema escolar.
De acordo com Oliveira, nesse momento histórico, o debate acerca da renovação pedagógica
(A) foi realizado nos parques infantis, onde as crianças brasileiras passaram a receber educação que estava
plenamente de acordo com os preceitos escolanovistas.
(B) passou a ser realizado nas creches, as quais abandonaram o atendimento baseado no modelo higienista, de
saúde e o foco no atendimento assistencialista.
(C) foi efetivado na “Casa da Criança”: instituições públicas que atendiam crianças das classes populares e que
ficaram conhecidas como “fazedoras de anjos”.
(D) ocorreu principalmente em instituições filantrópicas de puericultura, que passaram a atender, amplamente, os
bebês e as crianças da classe média alta.
(E) dirigiu-se mais aos jardins da infância, onde estudavam preferencialmente as crianças dos grupos sociais de
prestígio.

(F)
Professor de educação básica iII (professor de atendimento educacional especializado – AEE) – VUNESP 2019

Conhecimentos Pedagógicos

16. Segundo Aguiar (2006), no âmbito da escola o exercício da participação que caracteriza a gestão democrática
abre novas possibilidades de organização pedagógica que favorecem, de um lado, a instauração do respeito à
individualidade do estudante e ao seu percurso de aprendizagem e, de outro lado, contribuem para o crescimento
profissional dos educadores que partilham do trabalho coletivo. Nessa direção, o projeto político-pedagógico,
construído de forma coletiva e participativa,
(A) fornece maior autonomia ao Diretor para que possa tomar as decisões acertadas.
(B) dispensa a existência do Conselho Escolar como órgão de representação da comunidade.
(C) impede que existam na escola manifestações de preconceito por parte dos alunos.
(D) constitui o norte orientador das práticas curriculares e pedagógicas na escola.
(E) contribui para que os professores diminuam o número de faltas à escola.

17. Para Moran (2004), ao comemorar os 50 anos da internet observa-se que as tecnologias são utilizadas nas
escolas mais para ilustrar o conteúdo do professor do que para criar novos desafios didáticos. Para o autor, do ponto
de vista metodológico, o professor precisa aprender a equilibrar processos de organização e de “provocação” na sala
de aula e, para tanto, uma das dimensões fundamentais do educar é
(A) conceber que a incorporação das tecnologias às atividades docentes é um fator transformador e inovador das
práticas educacionais.
(B) ajudar a encontrar uma lógica dentro do caos de informações que temos, organizar numa síntese coerente das
informações dentro de uma área de conhecimento.
(C) modificar as estratégias de aprendizagem, para avançar nas novas sínteses, novos momentos e formas de
compreensão utilizando-se das tecnologias.
(D) incorporar à prática pedagógica a alfabetização digital como um processo de aprendizagem funcional das
tecnologias e de seu manejo.
(E) compreender que, quando se usam as tecnologias, o sentido dado pelos alunos a um conteúdo de aprendizagem
ocorre antes da construção de significados sobre ele.

18. Para De La Taille (1992), é interessante notar uma peculiaridade da teoria de Piaget no que se refere às
influências da interação social no desenvolvimento cognitivo. A alternativa assinalada como determinante por Piaget
é aquela que opõe a coação à cooperação, o que significa que pensa o social e suas influências sobre os indivíduos
pela perspectiva
(A) da moral.
(B) da política.
(C) do social.
(D) do humano.
(E) da ética.

19. Libâneo, Oliveira e Toschi (2003) afirmam que tanto a cultura organizacional influi no desenvolvimento
profissional do professor como os professores podem produzir o espaço cultural da escola. Assim, cabe à escola dar
apoio e sustentação a fim de instaurar uma cultura de colaboração, como ingrediente da gestação participativa.
Nesse sentido, afirmam os autores que o desenvolvimento profissional, como eixo da formação docente,
(A) precisa articular-se, ao mesmo tempo, com o desenvolvimento pessoal e com o desenvolvimento organizacional.
(B) acontece, principalmente, por meio de treinamentos constantes na escola ou fora dela.
(C) está livre de interferências decorrentes das relações entre o trabalho docente e a organização escolar.
(D) deve levar em consideração que a estrutura escolar constitui uma cultura neutra, portanto, incapaz de influir no
desenvolvimento profissional do professor.
(E) precisa ser estruturado pela escola, para que se tenha efeito, sem levar em consideração os modos de pensar e
de agir do professor.

20. Segundo Lerner (2002), reformular a concepção do objeto de ensino em função das contribuições linguísticas e a
concepção do sujeito que aprende a ler e escrever parece ser uma condição importante para contribuir para a
mudança na proposta didática vigente na escola tendo como base o projeto curricular. Para a autora, a fim de se
criar uma mudança profunda, é também imprescindível recolocar
(A) o currículo tradicional, garantindo a valorização da leitura oral e da escrita.
(B) os projetos didáticos e pedagógicos, garantindo a valorização das experiências dos alunos.
(C) as bases da formação dos professores e promover a valorização social de sua função.
(D) os pais dentro do processo de ensino aprendizagem, promovendo uma integração efetiva com a comunidade.
(E) o conselho de escola como articulador do regimento escolar, valorizando a função do professor.

21. Libâneo (2013) afirma que a direção pedagógica do professor consiste em planejar, organizar e controlar as
atividades de ensino, de modo que sejam criadas as condições em que os alunos dominem conscientemente os
conhecimentos e métodos da sua aplicação e desenvolvam a iniciativa, a independência de pensamento e a
criatividade. Para o autor, direção pedagógica significa
(A) manter os alunos sempre ocupados, trabalhando com flexibilidade e estimulando o seu interesse e motivação.
(B) estimular nos alunos qualidades e atitudes necessárias ao estudo ativo e independente, a partir de uma ação
decidida do professor.
(C) impor, com o propósito de promover um estudo ativo e reflexivo, uma direção rígida e controlada às atividades
dos alunos.
(D) adotar um livro didático que contemple todo o conteúdo a ser trabalhado pelo professor para que o aluno possa
acompanhar com facilidade.
(E) fazer uso das tecnologias de comunicação e informação de modo a manter o aluno sempre “conectado” ao
trabalho em sala de aula.

22. O desenvolvimento da conceitualização na criança transcorre no processo de incorporação da experiência geral


da humanidade, mediada pela prática social, pela palavra, na interação com o outro. Nesse sentido, afirma Luria (in:
Fontana, 1996) que a palavra, com suas funções designativa, analítica e generalizadora, é
(A) mediadora de todo o processo de elaboração da criança, objetivando-o, integrando e direcionando as operações
mentais envolvidas.
(B) estática, garantindo a mesma função na dinâmica social e no processo de desenvolvimento da criança.
(C) em qualquer idade, um conceito expresso com os seus significados permanentes no desenvolvimento infantil.
(D) representada por um conjunto de operações intelectuais possíveis que acompanha a criança em todo seu
processo de desenvolvimento.
(E) uma atividade essencial do ponto de vista da aquisição do conhecimento do mundo pela criança ao longo de seu
desenvolvimento.

23. Mantoan (2001) afirma que, de modo geral, as escolas têm muita dificuldade para reconhecerem que precisam
mudar em relação à inclusão para melhorar as condições de aprendizagem em seu interior. Para a autora, a inclusão
incondicional diz respeito à
(A) criação de um ensino específico para atender pessoas com as mais diversas deficiências de modo diferenciado.
(B) presença de salas especiais que possam atender as crianças com deficiência de maneira segregada.
(C) produção de material didático específico que seja capaz de proporcionar um ensino individualizado aos alunos
com dificuldades de aprendizagem.
(D) mudança na organização escolar, na formação de professores e à remoção de barreiras atitudinais à inclusão de
todas as crianças.
(E) utilização de um currículo que represente um recorte do currículo oficial, limitado em extensão e
aprofundamento.

24. Para Luckesi (2006), a avaliação constitui um juízo de qualidade sobre dados relevantes, tendo em vista uma
tomada de decisão. Nesse sentido, afirma o autor que a primeira coisa a ser feita, para que a avaliação sirva à
democratização do ensino, é modificar a sua utilização. Assim, a avaliação deverá ser
(A) elemento de classificação do aluno frente às provas de avaliação tais como o ENEM, a Prova Brasil e o SARESP,
dentre outras.
(B) um instrumento para a aprovação ou reprovação dos alunos nos diferentes momentos escolares.
(C) assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno.
(D) um mecanismo de classificação dos alunos para designar os que sabem e os que não sabem determinado
conteúdo.
(E) uma medida que possa designar o quanto o aluno aprendeu e o que não aprendeu.
25. Veiga (1996) enfatiza que a construção coletiva do projeto político-pedagógico é o caminho para uma nova
organização da escola. Afirma ainda a autora que se a escola nutre-se da vivência cotidiana de cada um de seus
membros, coparticipantes de sua organização do trabalho pedagógico, à administração central compete
(A) definir um modelo pronto e acabado de projeto político-pedagógico para a escola.
(B) convencer os professores, a equipe escolar e os funcionários a trabalhar mais na construção do projeto político-
pedagógico.
(C) dirigir a escola a partir da ótica do poder centralizador que dita as normas e exerce o controle técnico
burocrático. (D) organizar um projeto que corresponda a um rearranjo formal da escola, coordenado pela direção.
(E) estimular inovações e coordenar as ações pedagógicas planejadas e organizadas pela própria escola.

26. Ao discorrer sobre currículo e conhecimento, Silva (1999) utiliza-se de conceito de Paulo Freire que afirma que
“conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, o que significa que não existe uma separação entre o ato
de conhecer e aquilo que se conhece”. Nesse caso, está se referindo
(A) à educação bancária.
(B) ao conhecimento como algo pronto, acabado.
(C) à educação problematizadora.
(D) ao conhecimento como experiências, vivências.
E) ao discurso em sua forma de texto.

27. Segundo Zabala (1998), para aprender é necessário que os alunos diante dos conteúdos possam atualizar seus
esquemas de conhecimento, compará-los com o que é novo, identificar semelhanças e diferenças e integrá-las em
seus esquemas e comprovar que o resultado tem certa coerência. Nesse caso, o autor está se referindo à
aprendizagem
(A) significativa.
(B) mecânica.
(C) relacional.
D) de pré-requisitos.
(E) como atividade mental.

28. Para Contreras (2002), a autonomia, no contexto da prática de ensino, deve ser entendida como um processo de
construção permanente no qual devem se conjugar, equilibrar-se e fazer sentido muitos elementos. A autonomia no
ensino
(A) pode ser descrita, justificada e reduzida a uma definição autoexplicativa.
(B) é o desenvolvimento dos aspectos pessoais, os próprios compromissos profissionais.
(C) é o desenvolvimento dos aspectos de relacionamento.
(D) é tanto um direito trabalhista como uma necessidade educativa.
(E) pode ser relacionada com a defesa profissional de valores.

29. Rapoli (2010), ao analisar e expor os diversos elementos da escola que podem contribuir para que a educação
inclusiva ocorra de fato, refere-se ao “documento norteador das ações da escola que, ao mesmo tempo, oportuniza
um exercício reflexivo do processo para tomada de decisões no seu âmbito.” Dessa forma, a autora está se referindo
(A) ao regimento escolar.
(B) ao projeto político-pedagógico.
(C) à gestão democrática.
(D) ao atendimento educacional especializado.
(E) aos recursos multifuncionais.

30. Para Ferreira (2015), são grandes os desafios do trabalho interdisciplinar na sala de aula. Por um lado, busca-se a
garantia de aprendizagens respeitando as especificidades de cada componente curricular; por outro, busca-se uma
articulação entre os conhecimentos advindos das diferentes áreas do conhecimento científico; e ainda, por outro
lado, busca-se a articulação com os conhecimentos produzidos fora da esfera da Ciência. Segundo a autora, tais
articulações começam a ser feitas no
(A) ensino de textos como recurso para o ensino de um suposto código na perspectiva do letramento.
(B) desenvolvimento do currículo transdisciplinar, garantindo o desenvolvimento das disciplinas e das habilidades
necessárias para alfabetização.
(C) componente curricular priorizado no projeto didático definido pelos professores a ser desenvolvido ao longo do
ano letivo.
(D) desenvolvimento de projetos didáticos, delineando situações-problema que conduzam à investigação, à busca
de informações, à produção de conhecimentos.
(E) ensino da língua, pois, em sentido amplo, as atividades voltadas para o desenvolvimento das habilidades de uso
da língua são transversais a todos os componentes curriculares.

31. No documento Indagações sobre o Currículo, Caderno 1, Currículo e Desenvolvimento Humano, Lima (2008)
afirma que a criança, a partir da sua ação e interação com o mundo (a natureza, as pessoas, os objetos) e das
práticas culturais, constitui a possibilidade de representar, mentalmente, por símbolos, o que ela experiencia,
sensivelmente, no real. A essa capacidade a autora denomina como
(A) função simbólica.
(B) imaginação.
(C) plasticidade cerebral.
(D) percepção.
E) memória

32. A Lei Federal no 9.394, de 20/12/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, é a mais
importante lei educacional brasileira. Ela traçou um ordenamento jurídico sobre o sistema de ensino no Brasil
estabelecendo que ele seja organizado em regime de colaboração. Assim, determina, em seu artigo 11, que a
educação infantil deve ser oferecida com prioridade
(A) pelos Estados e pelo Distrito Federal.
(B) pela União.
(C) pelos Municípios e pelo Distrito Federal.
(D) pelas Instituições Confessionais.
(E) pelas Instituições Conveniadas.

33. A Lei Federal no 8.069/1990, Estatuto da Criança e do Adolescente, fixou direitos fundamentais em relação à vida
e à saúde, à educação, à convivência familiar, à cultura e ao lazer. Ainda, trouxe dispositivos acerca da prática de ato
infracional. Em seu artigo 56, determina o ECA que, no caso de a escola perceber maus-tratos envolvendo seus
alunos, o fato deverá ser comunicado ao
(A) Conselho Tutelar, pela professora do aluno envolvido.
(B) Ministério Público.
(C) Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
(D) Juiz da Infância e da Adolescência.
(E) Conselho Tutelar, pelo dirigente do estabelecimento de ensino.

34. Moreira e Candau (2008) afirmam, no documento Indagações sobre Currículo, Caderno 3, Currículo,
Conhecimento e Cultura, que é por intermédio do currículo que as “coisas” acontecem na escola, ele é o coração da
escola, o espaço central em que todos atuam, o que os tornam, nos diferentes níveis do processo educacional,
responsáveis por sua elaboração. Nesse sentido, os autores concebem que currículo
(A) consiste em um documento administrativo e normativo que estabelece a organização e o funcionamento da
escola.
(B) associa-se ao conjunto de esforços pedagógicos desenvolvidos com intenções educativas
C) regulamenta as relações entre os participantes da escola fortalecendo sua autonomia numa perspectiva
democrática.
(D) configura uma proposta aberta e flexível a ser concretizada pelos professores no cotidiano da escola.
(E) define o que a escola pretende realizar, o que pensa fazer, como fazer, quando fazer com que e com quem fazer.

35. Ao analisar Diversidade e Currículo no documento Indagações sobre o Currículo, Caderno 4, Gomes (2008) afirma
que a diversidade é um componente do desenvolvimento biológico e cultural da humanidade. Por mais que a
diversidade seja um elemento constitutivo do processo de humanização, há uma tendência nas culturas, de um
modo geral, de ressaltar como positivos e melhores os valores que lhe são próprios, gerando um certo
estranhamento e, até mesmo, uma rejeição em relação ao diferente. Tal fenômeno é denominado pela autora como
(A) xenofobia.
(B) racismo.
(C) homofobia.
(D) etnocentrismo.
(E) misoginia.

36. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica afirmam que, na organização e gestão do currículo, as
abordagens disciplinar, pluridisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar requerem a atenção criteriosa da instituição
escolar, porque revelam a visão de mundo que orienta as práticas pedagógicas dos educadores e organizam o
trabalho do estudante. Ao tratar das formas de organização curricular, descreve que o trabalho pedagógico pode ser
desenvolvido por meio de uma abordagem teórico- -metodológica em que a ênfase incide sobre o trabalho de
integração das diferentes áreas do conhecimento, um real trabalho de cooperação e troca, aberto ao diálogo e ao
planejamento, o que caracteriza a abordagem
(A) pluridisciplinar.
(B) interdisciplinar.
(C) transdisciplinar.
(D) disciplinar
E) transversal.

37. A Resolução CNE/CP no 2/2017, ao instituir e orientar a implementação da Base Nacional Comum Curricular –
BNCC, estabelece um conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os estudantes da
Educação Básica devem desenvolver ao longo das etapas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Assim, em
seu artigo 2o , define aprendizagens essenciais como
(A) o objeto de uma avaliação, um referencial curricular mínimo a ser avaliado em cada disciplina e série.
(B) o conteúdo para o desenvolvimento do trabalho do professor em sala de aula englobando os procedimentos,
estratégias de ensino ou orientações metodológicas.
(C) os efeitos alcançados na escola, que não estão explicitados nos planos e nas propostas, não sendo sempre, por
isso, claramente percebidos pela comunidade escolar.
(D) os conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e a capacidade de os mobilizar, articular e integrar,
expressando-se em competências.
(E) um processo por meio do qual uma nova informação relaciona-se, de maneira substantiva e não arbitrária, a um
aspecto relevante da estrutura de conhecimento do indivíduo.

38. Ao instituir as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, o Conselho Nacional de Educação se refere à necessidade da criação de
políticas de reparações e de reconhecimento definidas como conjuntos de ações políticas dirigidas à correção de
desigualdades raciais e sociais, o que define
(A) os programas de ações afirmativas.
(B) o currículo da educação básica.
(C) o sistema de quotas na educação.
(D) a implantação do ensino fundamental de nove anos.
(E) os programas de renda mínima

39. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo o acesso, a
participação e a aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação nas escolas regulares, orientando os sistemas de ensino para promover respostas às
necessidades educacionais. Nesse sentido, o atendimento educacional especializado
(A) desenvolve atividades idênticas àquelas realizadas na sala de aula comum, para permitir que o aluno possa
transitar livremente entre um e outro.
(B) desenvolve o trabalho e atividades com os alunos de modo a substituir o realizado na escolarização regular. (C)
tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as
barreiras para a plena participação dos estudantes.
(D) deve ser realizado na mesma escola e no mesmo turno no qual o aluno frequenta as aulas normais.
(E) deve ser garantido pelos sistemas de ensino por meio de uma proposta pedagógica própria, independente da
escola regular.

40. A avaliação é uma das atividades que ocorre dentro de um processo pedagógico que inclui outras ações que
implicam na própria formulação dos objetivos da ação educativa, na definição de seus conteúdos e métodos, entre
outros. Portanto, sendo ela parte de um processo maior, pode ser usada de várias maneiras e com objetivos
diferentes. Assim, segundo o documento Indagações sobre o Currículo, Caderno 5, Currículo e Avaliação, Fernandes
e Freitas (2008) afirmam que quando a avaliação acontece ao longo do processo, com o objetivo reorientá-lo, recebe
o nome de
(A) somativa.
(B) mediadora.
(C) diagnóstica.
(D) classificatória.
(E) formativa.

41. Segundo Bersch (2008), na classificação de Tecnologia Assistiva “(...) seguida de redefinições por categorias,
destaca-se que a sua importância está no fato de organizar a utilização, prescrição, estudo e pesquisa de recursos e
serviços em TA, além de oferecer ao mercado focos específicos de trabalho e especialização”. Analise as figuras a
seguir:

Assinale a alternativa que indica corretamente a categoria de Tecnologia Assistiva de cada figura.
(A) Figura 1: Órteses e próteses – Figura 2: Recursos de acessibilidade ao computador.
(B) Figura 1: Auxílios para a vida diária e vida prática – Figura 2: Adequação Postural.
(C) Figura 1: Órteses e próteses – Figura 2: Comunicação Aumentativa e Alternativa.
(D) Figura 1: Auxílios para a vida diária e vida prática – Figura 2: Recursos de acessibilidade ao computador.
(E) Figura 1: Adequação Postural – Figura 2: Comunicação Aumentativa e Alternativa.
42. O autor Biachetti, In: Biachetti e Freire (1998), apresenta propostas e ações educativas aos indivíduos com
deficiência e defende que sejam analisadas e compreendidas a partir de uma perspectiva
(A) social.
(B) histórica.
(C) tradicional.
(D) médica.
(E) religiosa

43. Considerando-se que Carvalho (2005) reconhece que a avaliação de alunos com deficiência nas escolas regulares
se coloca como um desafio, é correto afirmar:
(A) é importante avaliar os fatores que bloqueiam a aprendizagem, com vistas a identificar e operacionalizar
estratégias pedagógicas a serem adotadas no atendimento clínico.
(B) a avaliação como aferição do rendimento escolar aplica-se a qualquer aluno, com ou sem deficiência, pois
evidencia as mudanças que precisam ocorrer.
(C) do ponto de vista pedagógico, o diagnóstico clínico nem sempre oferece aos educadores as pistas do que devem
fazer no âmbito pedagógico.
(D) a avaliação clínica-pedagógica realizada pelo profissional do AEE, com vistas ao tratamento, busca as causas e faz
prognósticos terapêuticos, ainda que não realize diagnósticos.
(E) a avaliação diagnóstica do aluno com deficiência, com maior impacto na educação, fundamenta-se no modelo
clínico em que se apontam os déficits do desenvolvimento.

44. Leia o trecho de Dias e Oliveira (2013).


“O predomínio do modelo contribuiu para a aproximação semântica entre deficiência e doença mental, assim como
fortaleceu uma leitura da primeira a partir do paradigma da falta, negligenciando o potencial de desenvolvimento
inerente aos seres humanos”.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho apresentado.
(A) pedagógico
(B) psicológico
(C) social
(D) médico
(E) híbrido

45. Com base na discussão proposta por Hall (2004), é correto afirmar que a identidade do sujeito pós-moderno é
(A) centrada e unificada em um núcleo interior fixo e imutável.
(B) moldada na interação entre o eu e a sociedade
(C) definida biologicamente e não historicamente.
(D) fixa, essencial e permanente.
(E) transformada continuamente a partir das relações culturais.

46. De acordo com Mantoan (2014), A integração escolar pode ser entendida como o “especial na educação”.
Assinale a alternativa correta com base nas considerações da autora sobre o processo de integração de alunos com
deficiência na escola regular.
A) Refere-se aos alunos agrupados, em escolas especiais e em escolas regulares, que são ensinados por meio de
técnicas adaptadas os conteúdos do currículo comum.
(B) Tem como marco a Declaração de Salamanca, de 1969, que repercute os movimentos em favor da integração de
crianças com deficiência na escola comum.
(C) É uma concepção de inserção parcial em que se prevê em serviços educacionais segregados e requer do aluno o
ajustamento aos propósitos da escola.
(D) Tem como noção base o princípio do respeito às diferenças e a busca da normalidade, fundamental para a vida
escolar e as demais atividades humanas.
(E) Reconhece que todos os alunos com deficiência se beneficiam do ensino regular, pois há uma seleção dos que
estão aptos a se beneficiar da adaptação curricular.
47. Segundo Silva, Menezes e Oliveira (2013) “(...) A criança só percebe o peso de sua deficiência a partir do
momento que é confrontada a ser como uma criança normal”. Com base nos apontamentos das autoras, assinale a
alternativa correta sobre o desenvolvimento e aprendizagem da criança com deficiência.
(A) A partir da convivência em sociedade é concretizado o processo de humanização, essencialmente, possível pelo
ensino e aprendizagem.
(B) A criança nasce, desenvolve-se e aprende apenas com seus recursos biológicos.
(C) O desenvolvimento de crianças com deficiência é regido por leis distintas das ditas normais.
(D) A ênfase na deficiência no processo de aprendizagem estimula o desenvolvimento.
(E) O predomínio das dificuldades no desenvolvimento prejudica a aprendizagem escolar.

48. Considerando-se a discussão proposta por Silva (2000) sobre identidade e diferença, assinale a alternativa
correta.
(A) A identidade é resultante de relações de poder definidas pela diferença.
(B) Diferença e identidade são sinônimos e determinam o sujeito em si.
(C) A identidade é de origem biológica e a diferença fruto de relação social.
(D) Identidade e diferença são o resultado de um processo de produção simbólica e discursiva.
(E) Identidade e diferença são construídas harmoniosamente e sem qualquer disputa entre si.

49. Bersch (2008), com base em documento da CORDE – Comitê de Ajudas Técnicas – ATA VII, traz a definição
brasileira de Tecnologia Assistiva (TA):
“(...) é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias,
estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de
pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade
de vida e inclusão social”.
Segundo a autora, sobre TA enquanto área do conhecimento, é correto afirmar:
(A) o serviço de TA, de acordo com a modalidade, envolve profissionais com distintas formações como os
educadores, engenheiros, terapeutas ocupacionais, entre outros.
(B) a TA deve ser entendida como recurso dos profissionais de diferentes áreas e não como recurso apenas do
usuário. (C) a TA é um auxílio que promoverá a ampliação de uma habilidade funcional, sem prejuízo, minimizando
impedimentos, por circunstância de deficiência ou pelo envelhecimento.
(D) na escola, a TA e a tecnologia educacional (projetada para favorecer o ensino e aprendizagem) estão disponíveis
para os alunos com deficiência.
(E) a TA, assim como a tecnologia médica, é desenvolvida para avaliação e terapêutica da saúde da pessoa com
deficiência.

50. Para Carvalho (2005), as barreiras humanas, materiais, financeiras, político-pedagógicas e organizacionais
existentes serão removidas quando
(A) a família buscar o melhor tratamento para o aluno com deficiência, ainda que não tenha condições financeiras.
(B) educadores tiverem disposição para trabalhar com a novidade que são salas heterogêneas que a inclusão traz.
(C) houver boa-vontade financeira da sociedade com aqueles que necessitam de apoio para estar na escola, como
cadeira adaptada e transporte.
(D) a articulação entre as políticas públicas for compreendida como uma responsabilidade dos políticos e
governantes.
(E) forem implementadas efetivas ações que garantam o funcionamento de escolas de boa qualidade para todos e
com todos.
PROCESSO SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DA PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO FRANCISCO - EDITAL
1/2020 - Professor da Educação Básica – Educação Infantil

QUESTÃO 01 Analise as afirmativas abaixo, que tratam da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) n.º
9.394/1996, sobre as finalidades da educação básica:
I - A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável
para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
II - A educação básica pode organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de
períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma
diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.
III - Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a
ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada,
exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos
Está(ão) CORRETA(S) as afirmativas
A) I, apenas.
B) I e II, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.

QUESTÃO 02 Segundo Libâneo (1994), a avaliação é uma tarefa complexa que não se resume à realização de provas
e atribuição de notas. A mensuração apenas proporciona dados que devem ser submetidos a uma apreciação
qualitativa. A avaliação escolar, para o autor,
A) é um instrumento para obtenção de dados quantitativos acerca dos alunos, dos professores, da estrutura
organizacional, dos recursos e das práticas de gestão, entre outros aspectos.
B) é um comportamento que busca através da verificação e qualificação dos resultados obtidos, determinar a
correspondência destes com os objetivos propostos.
C) deve ser realizada pelos alunos, pelos pais e pela comunidade em geral, com o intuito de assinalar pontos
deficitários e melhorar a qualidade dos serviços oferecidos.
D) deve ser realizada por equipes externas e visa apresentar as qualidades e deficiências da instituição e de seus
cursos. E) deve ser realizada pela direção da Escola e está a serviço dos objetivos de ensino, do projeto pedagógico,
do currículo e das metodologias.

QUESTÃO 03 A avaliação __________________ contribui para a promoção da aprendizagem por meio da análise da
adequação entre o programa de ensino e os conhecimentos dos alunos. Por essa razão, é muito comum que essas
avaliações sejam aplicadas no início do ano letivo, momento visto por muitos como mais propício para que o
professor faça as alterações necessárias em seu planejamento.
A palavra que preenche corretamente a frase é:
a)diagnóstica.
B) classificatória.
C) somatória.
D) qualitativa.
E) quantitativa.
QUESTÃO 04 As chamadas “novas tecnologias” oferecem atualmente uma grande facilidade para que o educador
possa enriquecer sua prática pedagógica. Porém, o educador deve conhecer o que cada uma dessas facilidades
tecnológicas tem a oferecer e como pode ser explorada em diferentes situações educacionais.
Sobre a utilização de tecnologias na escola, analise os itens a seguir e assinale V para verdadeira e F para falsa.
I - O objetivo da educação para as mídias é a formação do usuário ativo, crítico e criativo de todas as tecnologias de
informação e comunicação.
II - As facilidades técnicas oferecidas pelos computadores possibilitam a exploração de um leque ilimitado de ações
pedagógicas, permitindo uma ampla diversidade de atividades que professores e alunos podem realizar.
III - Para que o professor, no uso das novas tecnologias, desenvolva um trabalho de qualidade, é necessário que ele
tenha somente o conhecimento técnico, não necessitando de envolvimento pedagógico.
IV - A utilização de novas tecnologias na escola é importante exclusivamente por possibilitar que as crianças sejam
capacitadas em dominá-las.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
A) V, V, F, V.
B) V, F, V, F.
C) F, V, V, V.
D) V, F, F, V.
E) V, V, F, F.

QUESTÃO 05 Freire (1996), em seu livro “Pedagogia da Autonomia”, afirma que pensar certo coloca ao professor ou,
mais amplamente, à escola, o dever de não só respeitar os saberes dos educandos, sobretudo os das classes
populares, mas também o de discutir com os alunos a razão de ser de alguns desses saberes em relação ao ensino
dos conteúdos. Sobre essa exigência, é CORRETO afirmar que:
A) No ensino, há que se provocar o rompimento com a discussão da realidade concreta e a consideração do senso
comum para que haja o respeito à ciência.
B) O professor tem o dever de não só respeitar os saberes dos alunos, como também discutir com eles a relação
desses saberes com os conteúdos da disciplina.
C) No processo ensino-aprendizagem não importam as experiências informais das ruas e trabalho, mas sim as
experiências vividas em salas de aula.
D) O ensino exige criticidade, por isso o senso comum e a experiência cotidiana não devem ser considerados no
processo educativo.
E) Quem ensina deve ter competência e dominar todos os saberes; além disso, quem aprende é objeto de quem
ensina.

QUESTÃO 06 O atendimento educacional especializado é fruto de um movimento mundial e nacional para uma
escola de qualidade para todos, considerado um grande desafio a ser enfrentado pelos sistemas educacionais. Nesse
sentido, faz-se necessário espaços localizados nas escolas de educação básica, onde o atendimento educacional
especializado AEE seja realizado.
Sobre esse tema, analise as afirmativas a seguir.
I - É um serviço da educação especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que
elimina as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas.
II - Essa ação vai ao encontro da Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva da Educação Exclusiva, que
orienta os sistemas educacionais na organização e a oferta de recursos e serviços da educação especial de forma
complementar.
III - A Educação Inclusiva não deve ser confundida como Educação Especial, porém, a segunda está inclusa na
primeira. IV - é definida como modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de
ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades ou
superdotação.
Estão CORRETAS as afirmativas
A) I, II e IV, apenas.
B) II, III e IV, apenas.
C) I, III e IV, apenas.
D) I, II e III, apenas.
E) I, II, III, IV e V.

QUESTÃO 07 A promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) ocorreu em 13 de Julho de


1990. O Art. 1.º dessa Lei dispõe sobre a proteção
A) restrita à criança e ao adolescente.
B) parcial à criança e ao adolescente.
C) condicional à criança e ao adolescente.
D) integral à criança e ao adolescente.
E) temporária à criança e ao adolescente.
QUESTÃO 08 Propor às crianças a brincadeira do faz-de-conta, como fala Lev Vygotsky, e/ou o jogo simbólico, como
descreve Jean Piaget, como condição para o desenvolvimento infantil, requer uma forma de organização dos
ambientes de aprendizagem que, na perspectiva do sistema de ensino, é orientada através do(a):
A) currículo e pelo projeto pedagógico da instituição educacional.
B) dinâmica dos cuidados com a alimentação, lazer e moradia.
C) dinâmica das ações que envolvem a higiene e a limpeza.
D) saber do senso comum, com um calendário voltado a comemorar determinadas datas.
E) brincadeira infantil, na qual assume vários papéis sem interação com o cotidiano.

QUESTÃO 09 O Referencial Curricular Nacional (RCN) para a Educação Infantil constitui-se em um conjunto de
reflexões de cunho educacional sobre objetivos, conteúdos e orientações didáticas para os educadores que atuam
diretamente com crianças de 0 a 6 anos, respeitando seus estilos pedagógicos e a diversidade cultural brasileira. São
objetivos do RCN - Educação Infantil:
I - Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas
capacidades e percepção de suas limitações.
II - Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e
valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar.
III - Estabelecer vínculos afetivos e de troca somente com crianças, fortalecendo sua auto-estima e ampliando
gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social.
IV - Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e
pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração.
V - Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente a
elas e valorizando a diversidade.
Está(ão) CORRETA(S) a(s) alternativa(s):
A) I e II, apenas.
B) I, II, III e IV, apenas.
C) I, II, III e IV, apenas.
D) I, II, IV e V, apenas.
E) I, II, III, IV e V.

QUESTÃO 10 Durante os encontros para a preparação do ano letivo em uma escola, alguns tópicos foram
considerados como os mais importantes. Entre eles, destaca-se o conhecimento da realidade dos estudantes e, por
isso, no planejamento das atividades, foi preciso levar-se em conta
A) a realidade expressa nos programas escolares estabelecidos.
B) a vivência limitada das pessoas de grupos sociais minoritários.
C) o contexto sociocultural específico da realidade dos alunos.
D) o uso de jogos não faz parte do currículo da Educação Infantil.
E) o meio ambiente das classes mais favorecidas daquela região.
Professor de educação básica i (0 a 3 anos) – VUNESP RIBEIRÃO PRETO

Conhecimentos Pedagógicos

26. É comum haver algumas dúvidas quanto às denominações e aos tipos que caracterizam as instituições de
Educação Infantil. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
(A) A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei no 9.394/96) determina a distinção entre creche e pré-
escola, sendo a primeira direcionada a crianças de até 3 anos de idade, e a segunda direcionada a crianças de 4 e 5
anos.
(B) A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei no 9.394/96) determina a distinção entre creche e pré-
escola, sendo a primeira referente às instituições públicas, e a segunda referente às instituições particulares.
(C) As diferenças entre creche e pré-escola são definidas no credenciamento da instituição junto à entidade
governamental competente, a depender do contexto regional em que se situa e do tipo de contrato a ser
estabelecido com as famílias. (D) A Constituição Federal (1988), antecipando direitos garantidos pelo Estatuto da
Criança e do Adolescente (1990), determinou o dever do Estado perante as funções de cuidar e educar, atribuindo-
as, respectivamente, à creche e à pré-escola.
(E) Creche e pré-escola são sinônimos tanto no âmbito teórico quanto no âmbito jurídico; porém, no jargão popular,
há a prática usual de denominar creches as instituições situadas em bairros mais pobres, onde estão as famílias com
menor renda

27. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (publicadas em 2009 e inseridas nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Básica, de 2013) estabelecem que, na transição para o Ensino Fundamental,
a proposta pedagógica deve prever formas de garantir a continuidade no processo de aprendizagem e
desenvolvimento das crianças. Deve, além disso,
(A) acolher as especificidades etárias, com antecipação de conteúdos que serão trabalhados no Ensino Fundamental.
(B) respeitar as especificidades etárias, sem antecipação de conteúdos que serão trabalhados no Ensino
Fundamental. (C) equiparar as especificidades etárias, promovendo a permanência da criança na Educação Infantil
quando a correspondência idade-desenvolvimento ainda não for adequada.
(D) considerar as especificidades etárias e os requisitos de seleção necessários ao ingresso no Ensino Fundamental.
(E) minimizar as especificidades etárias, preferencialmente por meio de jornada em tempo integral, com duração
igual ou superior a sete horas diárias.

28. As denominadas entidades conveniadas constituem parte de uma política recorrente em determinados
municípios, a fim de atender à demanda da Educação Infantil. Trata-se de instituições particulares que se conveniam
com o poder público, passando a receber recursos estatais para seu funcionamento e sua manutenção. Apesar de
ser alvo de críticas, tal expediente encontra respaldo no artigo 213 da Constituição Federal, o qual afirma que os
recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais
ou filantrópicas, definidas em lei, que
(A) I – tenham experiência comprovada no nível de atuação, apresentando indicadores adequados nas avaliações
externas; II – cumpram os requisitos estabelecidos pelas normas gerais da educação nacional.
(B) I – tenham atuação aprovada pela comunidade em consulta pública; II – garantam atendimento educacional
especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
(C) I – comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação; II – assegurem a
destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso
de encerramento de suas atividades.
(D) I – assegurem a oferta gratuita de ensino a pelo menos 80% dos alunos matriculados; II – gozem de autonomia
didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial.
(E) I – comprovadamente prestem serviços à sociedade, não tendo como finalidade a obtenção de lucro; II –
assegurem atendimento ao educando por meio de programas suplementares de material didático-escolar,
transporte, alimentação e assistência à saúde.

29. De acordo com o texto do documento Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil, o fato de em
muitas creches predominar um modelo de atendimento voltado principalmente à alimentação, à higiene e ao
controle das crianças evidencia
(A) o cumprimento dos indicadores de qualidade previstos para a Educação Infantil.
(B) a superação da polarização assistência versus educação.
(C) o emprego de uma visão integral de educação que respeita o educar e o cuidar.
(D) o desvio de atuação da Educação Infantil para funções que não fazem parte de seu escopo.
(E) a não superação do caráter compensatório da Educação Infantil.

30. Leia o excerto a seguir:


“Partimos de que os profissionais da educação infantil, fundamental, média, de EJA, da educação especial vêm se
constituindo ‘outros’ como profissionais. Sua identidade profissional tem sido redefinida, o que os leva a ter uma
postura crítica sobre sua prática e sobre as concepções que orientam suas escolhas. Essa postura os leva a indagar o
currículo desde sua identidade.”
(M. Arroyo. Educandos e educadores: seus direitos e o currículo. In: Brasil. Indagações sobre o currículo. Caderno 2)
Segundo o autor do texto, tais transformações da identidade do professor e a postura crítica delas derivada
ocasionam
(A) aumento de autonomia e, consequentemente, maior distanciamento das exigências do currículo.
(B) maior sensibilidade para com o currículo nas escolas, associada à percepção de que ele condiciona o trabalho
docente.
(C) perda de centralidade do currículo nos debates da academia, da teoria pedagógica e da formação docente.
(D) atenção ao currículo como artefato essencialmente produtor de rigidez, disciplina, normatização, segmentação e
hierarquia.
(E) individualização do trabalho docente como forma de trazer o currículo para o cotidiano profissional, em um
caráter mais identitário.

31. Conforme Terezinha A. Rios, considerando a discussão proposta pela autora no livro Ética e competência, a
especificidade do processo educativo que se desenvolve na escola tem como objetivo
(A) ser alavanca da mudança social, nos termos do seguinte slogan: “Deem-nos uma boa escola e teremos a
sociedade desejada”.
(B) algo que infelizmente é irrealizável no contexto social em que se insere, uma vez que não há o que efetivamente
fazer na escola enquanto a sociedade se apresentar com tantas limitações.
(C) evitar configurar-se como um conjunto de práticas capazes de, ao mesmo tempo, manter e transformar a
estrutura do social, uma vez que a escola deve ter autonomia.
(D) garantir o cumprimento de uma função política e de uma função ética, esquivando-se do que seria da ordem de
uma função caracterizada como técnica.
(E) a socialização do conhecimento elaborado, ou seja, a transmissão do saber historicamente acumulado pela
sociedade, levando à criação de novos saberes.
32. No que diz respeito à relação entre os profissionais da Educação Infantil e as famílias, os documentos oficiais
nacionais definem que o atendimento aos direitos da criança em sua integralidade depende, entre outros aspectos,
do respeito e da valorização das diferentes formas em que as famílias se organizam. Tendo isso em vista, o Parecer
CNE/CEB no 20/2009 determina que eventuais preocupações dos professores sobre a forma como algumas crianças
parecem ser tratadas em casa (descuido, violência, discriminação, superproteção e outras) devem ser
(A) mantidas em sigilo absoluto, obedecendo aos deveres éticos do professor perante o compromisso de acolher as
diferentes formas de organização familiar e respeitar as opiniões dos pais sobre seus filhos.
(B) comunicadas, pelos professores, diretamente aos familiares envolvidos, a fim de conduzir a situação de forma
discreta e respeitosa.
(C) discutidas diretamente com a criança envolvida, a fim de conduzir a situação de forma pedagógica e didática,
respeitando o escopo estritamente escolar.
(D) discutidas com a direção de cada instituição, para que formas produtivas de esclarecimento e eventuais
encaminhamentos possam ser pensados.
(E) documentadas em diário de classe a fim de ser apresentado apenas em caso de o Conselho Tutelar recorrer à
escola para colher testemunhos.

33. No livro Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico, Celso dos S. Vasconcellos
refere-se a diferentes níveis de abrangência do planejamento no contexto educacional.
Assinale a alternativa que apresenta uma definição correta, de acordo com a perspectiva do autor.
(A) O planejamento da escola é o planejamento mais próximo da prática do professor e da sala de aula. Diz respeito
mais ao aspecto didático.
(B) O planejamento curricular é a proposta geral das experiências de aprendizagem que serão oferecidas pela
escola, incorporada nos diversos componentes curriculares.
C) O planejamento do sistema de educação consiste no que chamamos de Projeto Político-Pedagógico, que se
compõe de marco referencial, diagnóstico e programação.
(D) O projeto de ensino-aprendizagem é o planejamento da ação educativa baseado no trabalho por projeto. Trata-
se, muitas vezes, mais de uma metodologia de trabalho que incorpora a concepção de projeto.
(E) O planejamento setorial é o de maior abrangência, correspondendo ao planejamento que é feito em nível
nacional, estadual ou municipal. Enfrenta os problemas de atendimento à demanda, alocação e gerenciamento de
recursos etc.

34. Ao discutir princípios norteadores do Projeto Político- -Pedagógico, Ilma Passos A. Veiga, em seu livro Projeto
Político-Pedagógico da escola: uma construção possível, aborda o princípio da liberdade. Para a autora, tal princípio
está sempre associado à ideia de
(A) subversão.
(B) independência.
(C) autonomia.
(D) arbítrio.
(E) individualidade.

35. A Resolução CNE/CP no 2, de 22 de dezembro de 2017, institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum
Curricular no âmbito da Educação Básica. Considerando que a BNCC respeita os princípios de autonomia pedagógica
e gestão democrática determinados pela legislação educacional, é correto dizer que as propostas pedagógicas das
instituições ou redes de ensino devem
(A) ser elaboradas e executadas com efetiva participação de seus docentes.
(B) ser elaboradas por gestores, mas executadas com a participação de seus docentes.
(C) ser executadas por seus docentes, tendo em vista que sua elaboração já está integralmente concluída na própria
BNCC.
(D) ser elaboradas com participação de seus docentes, tomando os parâmetros da BNCC como altamente
recomendados, mas não obrigatórios.
(E) ser democraticamente elaboradas em consonância com os valores das famílias e da comunidade escolar local, os
quais são prioritários perante os parâmetros da BNCC.

36. Leia o excerto a seguir:


“Nas profissões do humano há uma ligação forte entre as dimensões pessoais e as dimensões profissionais. No caso
da docência, entre aquilo que somos e a maneira como ensinamos. Aprender a ser professor exige um trabalho
metódico, sistemático, de aprofundamento de três dimensões centrais.”
(A. Nóvoa. Firmar a posição como professor, afirmar a profissão docente. Cadernos de Pesquisa, v. 47, no 16, 2017 )

As três dimensões a que se refere o autor são


(A) o desenvolvimento de uma vida cultural e científica; a dimensão técnica; a compreensão de que um professor
tem que se preparar para agir num ambiente de objetividade.
(B) o desenvolvimento de uma vida cultural e científica; a dimensão ética; a compreensão de que um professor tem
que se preparar para agir num ambiente de incerteza e imprevisibilidade.
(C) o desenvolvimento de uma vida acadêmica e institucional; a dimensão moral; a compreensão de que um
professor tem que se preparar para agir num ambiente de isenção e prudência.
(D) o desenvolvimento de uma vida acadêmica e institucional; a dimensão ética; a compreensão de que um
professor tem que se preparar para agir num ambiente de previsibilidade.
(E) o desenvolvimento de uma vida coerente e planejada; a dimensão técnica; a compreensão de que um professor
tem que se preparar para agir num ambiente de presteza e celeridade.

37. Leia o excerto a seguir:


“Para não ser autoritária e conservadora, a avaliação terá de ser , ou seja, deverá ser o instrumento dialético do
avanço, terá de ser o instrumento da identificação de novos rumos. [...] A avaliação educacional escolar como
instrumento de [...] não serve em nada para a transformação; contudo, é extremamente eficiente para a
conservação da sociedade, pela domesticação dos educandos.”
Luckesi. Avaliação da aprendizagem escolar)
Considerando a perspectiva do autor, assinale a alternativa que completa adequadamente as lacunas, na sequência
correta.
(A) classificatória ... julgamento
(B) objetiva ... diagnóstico
(C) diagnóstica ... classificação
(D) meritocrática ... quantificação
(E) idealista ... verificação

38. Assinale a alternativa que contém uma prática coerente com uma ação avaliativa mediadora, conforme a
perspectiva de Jussara Hoffmann em seu livro Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à
universidade.
(A) Realizar várias tarefas individuais, menores e sucessivas, investigando teoricamente e procurando entender
razões para as respostas apresentadas pelos estudantes.
(B) Reduzir a exigência de realização de tarefas pelos alunos, em qualquer grau de ensino, pois estas não são
elementos adequados para a observação das hipóteses construídas pelos alunos.
(C) Fazer comentários significativos sobre as tarefas dos alunos, com o intuito de evidenciar as ocorrências de
certo/errado e atribuir pontuação compatível.
(D) Utilizar os trabalhos em grupo como elementos de avaliação individual, atribuindo notas e/ou conceitos
individuais conforme a organização das ideias do grupo.
(E) Reduzir a interferência da espontaneidade do aluno na realização das tarefas escolares, bem como a proposição
de atividades para serem feitas em casa.

39. As autoras do texto Projeto didático e interdisciplinaridade no ciclo de alfabetização, Rosimeire A. M. P. Ferreira
e Telma F. Leal, defendem que um dos modos de garantir a proposta interdisciplinar é
(A) o uso de textos e materiais cartilhados e adaptados.
(B) a supressão das especificidades dos componentes curriculares.
(C) a substituição da perspectiva do letramento pela da alfabetização.
(D) o trabalho pedagógico com projetos didáticos.
(E) o foco em temáticas mais globais, em detrimento das questões regionais.

40. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva define como público-alvo da
educação especial os alunos
(A) com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
(B) com deficiência física, mental, intelectual ou sensorial, seja de curto ou de longo prazo.
(C) com defasagem na correspondência idade-ano, com dificuldade de aprendizagem comprovada e com deficiência
física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo.
(D) com qualquer tipo de deficiência, com defasagem na correspondência idade-ano e com prejuízos educacionais
decorrentes de bullying comprovado pelo Conselho Tutelar.
(E) com necessidades educacionais especiais, sejam elas decorrentes de deficiência, de abandono familiar (ou por
responsável) ou de defasagem na correspondência idade-ano.

41. Conforme Nilma Lino Gomes, autora de Diversidade e currículo (In: BRASIL. Indagações sobre o currículo.
Caderno 4), falar sobre diversidade e diferença implica posicionar-se contra processos
(A) de ordem mais biológica do que cultural.
B) pessoais e abstratos.
(C) de colonização e dominação.
(D) a-históricos e extra-escolares.
(E) da juventude e da vida adulta.

42. Leia o excerto a seguir:


“A presente Resolução institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a serem observadas pelas Instituições de ensino e, em
especial, por Instituições que desenvolvem programas de formação inicial e continuada de professores.”
(BRASIL. Resolução CNE/CP no 01/04)
Assinale a alternativa que completa adequadamente a lacuna, conforme o texto original.
(A) públicas e privadas que atuam nos níveis fundamental, médio e superior
(B) públicas que atuam nos níveis fundamental, médio e superior
(C) públicas e privadas que atuam na perspectiva da diversidade
(D) técnico, profissionalizante e superior
(E) que atuam nos níveis e modalidades da Educação Brasileira

43. De acordo com Maria Carmem Barbosa, autora do texto Especificidades da ação pedagógica com os bebês, as
propostas pedagógicas dirigidas a bebês devem ter como propósito garantir
(A) o cumprimento de objetivos de curto prazo, pois a formação humana ocorre em tempo presente.
(B) o acesso aos processos de apropriação, renovação e articulação de diferentes linguagens.
(C) o acesso às ferramentas necessárias para compreensão do mundo, independentemente das especificidades dos
mundos sociais e familiares de onde cada criança provém.
(D) a variedade e a pluralidade de atividades e experiências com o tempo e com o espaço, evitando a repetição e a
rotina.
(E) o atendimento em uma perspectiva individualizada, e não coletivizada, a fim de evitar rupturas com as dinâmicas
familiares que os bebês têm em seus lares.

44. Pode-se dizer que a perspectiva vygotskyana dedica-se, entre outros temas, a compreender o desenvolvimento
da linguagem como instrumento de pensamento e de comunicação. Em outros termos, tais usos podem ser descritos
como intercâmbio social e discurso interior. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
(A) A trajetória do desenvolvimento da linguagem na criança não segue uma sequência identificável quanto ao seu
uso para o pensamento ou para a comunicação interpessoal. A antecedência de um desses usos varia conforme a
estimulação recebida pela criança.
(B) Independentemente da sequência em que aparecem no desenvolvimento, tanto o uso interpessoal da
linguagem quanto o uso intrapsíquico avançam conforme a criança supera os níveis de generalização e abstração,
tornando-se capaz de um uso concreto dos signos.
(C) A criança primeiramente utiliza a linguagem como instrumento de pensamento, com a função de adaptação
pessoal. Com o desenvolvimento é que ela passa a ser capaz de utilizar a fala socializada, com a função de
comunicar, de manter contato social.
(D) A criança primeiramente utiliza a fala socializada, com a função de comunicar, de manter contato social. Com o
desenvolvimento é que ela passa a ser capaz de utilizar a linguagem como instrumento de pensamento, com a
função de adaptação pessoal.
(E) A criança desenvolve, concomitantemente, o uso da linguagem tanto como instrumento de pensamento, com a
função de adaptação pessoal, quanto como instrumento de comunicação, com a função de manter contato social.

45. De acordo com Solange Jobim e Souza, em Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin, uma premissa
coerente com o pensamento de Vygotsky acerca da relação entre desenvolvimento, pensamento e palavra é:
(A) Há uma imutabilidade do significado das palavras, o que influencia no percurso do desenvolvimento.
(B) Ao longo do desenvolvimento, pensamento e palavra tornam-se independentes um do outro.
(C) A relação entre pensamento e palavra não se modifica à medida que a criança se aproxima da idade adulta.
(D) O pensamento e a palavra são ligados por um elo primário, genético.
(E) O significado das palavras evolui e se modifica ao longo do desenvolvimento.

46. Ao investigar o papel da brincadeira de faz-de-conta no desenvolvimento psicológico de crianças entre 2 e 3 anos
de idade, Maria Teresa F. Coelho e Maria Isabel Pedrosa (In: OLIVEIRA, Z. M. R. A criança e seu desenvolvimento:
perspectivas para se discutir a Educação Infantil), referenciadas no pensamento de Henri Wallon, consideram que a
importância de tal dimensão lúdica nessa fase da infância está relacionada ao fato de que
(A) a criança, logo no início de sua vida, já tem habilidade para agir sobre as coisas que a cercam.
(B) uma particularidade biológica da espécie humana é a relação imediata entre indivíduo e meio.
(C) no faz-de-conta, a criança está em um mundo só seu, em um mundo de fantasia.
(D) o faz-de-conta serve como um meio pelo qual a criança experimenta as diferentes representações que tem das
coisas e dos outros que a cercam.
(E) o faz-de-conta auxilia a criança a não se dissociar das situações de que participa e da identidade das pessoas ao
seu redor.

47. Tizuko M. Kishimoto, em seu texto Brinquedos e brincadeiras na Educação Infantil, tematiza a relação entre o
brincar livre e o brincar dirigido.
Assinale a alternativa que contém uma asserção correta, de acordo com a autora
(A) A oposição entre eles é equivocada, afinal a criança aproveita tanto a liberdade para escolher um brinquedo,
quanto a mediação adulta para aprender novas brincadeiras.
(B) Há uma oposição evidente entre eles, sendo que o brincar livre deve ser privilegiado em toda a Educação
Infantil.
(C) Há uma oposição evidente entre eles, sendo que o brincar dirigido deve ser privilegiado em toda a Educação
Infantil.
(D) Há uma oposição evidente entre eles, sendo que o brincar livre deve ser privilegiado na educação da criança de 0
a 3 anos, e o brincar dirigidos na educação da criança de 4 a 6 anos.
(E) A oposição entre eles apenas existe na perspectiva do adulto, e não da criança, uma vez que esta nasce sabendo
brincar.

48. Os jogos de regras atualmente comercializados, assim como os demais brinquedos, costumam indicar uma
classificação etária. Se seguirmos as teorizações piagetianas, também é possível depreender uma classificação dos
jogos conforme o desenvolvimento do juízo moral. Segundo Yves de La Taille (em Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias
psicogenéticas em discussão), as pesquisas de Piaget sobre os jogos de regras indicam que a evolução da prática e da
consciência da regra pode ser dividida em três etapas, na seguinte sequência:
(A) assimilação, acomodação e adaptação.
(B) pré-operatória, operatória-formal e operatória-concreta.
(C) anomia, heteronomia e autonomia.
(D) coletivização, simbolização e internalização
(E) inconsciência, pré-consciência e consciência.

49. No livro Sala de aula interativa, o sociólogo Marco Silva aborda a relação entre as novas tecnologias e a
educação, discutindo especialmente os desafios que a interatividade apresenta à prática pedagógica. Segundo o
autor, considerando as mudanças produzidas pelos avanços tecnológicos, é correto afirmar que
(A) a aprendizagem estará cada vez mais dependente da sala de aula, mas a socialização prescindirá cada vez mais
desse ambiente.
(B) a aprendizagem estará cada vez mais independente da sala de aula, mas a socialização necessitará cada vez mais
desse ambiente.
(C) tanto a aprendizagem quanto a socialização estarão cada vez mais independentes da sala de aula.
(D) tanto a aprendizagem quanto a socialização estarão cada vez mais dependentes da sala de aula.
(E) a aprendizagem e a socialização, enquanto funções tradicionalmente atribuídas à escola, não devem ser afetadas
pela interatividade.

50. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei no 9.394/96) determina que o ensino da arte,
especialmente em suas expressões regionais, constitui componente curricular obrigatório da Educação Básica.
Incluem-se em tal componente curricular as seguintes linguagens: artes visuais, dança, música e teatro. Antonio
Flavio B. Moreira e Vera Maria Candau (autores de Currículo, conhecimento e cultura. In: BRASIL. Indagações sobre o
currículo. Caderno 3) apresentam um olhar crítico com relação ao modo como tais artefatos culturais devem ser
abordados na escola, defendendo que
(A) o ensino da arte deve promover refinamento para que todos se tornem cultos, tal como as classes privilegiadas.
(B) os grandes autores, os grandes artistas e as grandes obras devem constituir o núcleo central do currículo das
escolas.
(C) o trabalho pedagógico com artefatos artísticos deve ter como propósitos centrais a identificação e o incentivo de
talentos potenciais, sobretudo aqueles afinados à cultura elevada.
(D) o ensino da arte seja efetivado sem inviabilizar a posição hierárquica das disciplinas científicas.
(E) o currículo seja transformado em um espaço de crítica cultural, abrindo espaço para a pluralidade cultural.
VUNEP -2019 coordenador pedagógico – SP
CONHECIMENTOS GERAIS

01. Tiago, estudando para o concurso de Coordenador Pedagógico (SME – PMSP), verificou que, de acordo com o
disposto no art. 205 da Constituição da República Federativa do Brasil (1988), “A educação, direito de todos e dever
do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. A partir
dessa verificação, buscando tomar conhecimento do que a Lei Orgânica do Município de São Paulo (1990) dispõe
relativamente ao disposto na Constituição, Tiago constatou em seu art. 200: “A educação ministrada com base nos
princípios estabelecidos na Constituição da República, na Constituição Estadual e nesta Lei Orgânica, e inspirada nos
sentimentos de igualdade, liberdade e solidariedade, será responsabilidade do Município de São Paulo, que a
organizará como sistema destinado à universalização
(A) do ensino técnico gratuito”.
(B) do pensamento crítico, tendo como base a filosofia humanista”.
(C) de conhecimentos, hábitos e valores da sociedade brasileira”.
(D) do ensino fundamental e da educação infantil”.
(E) do ensino médio gratuito”.

02. A Lei Federal no 13.005/2014 aprovou o Plano Nacional de Educação – PNE, com vigência por 10 (dez) anos, a
contar da sua publicação. O art. 2o dispõe sobre as diretrizes do PNE, entre as quais consta a de
(A) valorização das tecnologias como a prioridade para a melhoria do ensino no país.
(B) diminuição dos bolsões regionais de analfabetismo.
(C) promoção do princípio da gestão por resultados da educação pública.
(D) promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.
(E) privatização do atendimento escolar.

03. Em consonância com o Estatuto da Igualdade Racial (Lei Federal no 12.288, de julho de 2010), em 2018, o
Decreto no 58.526 instituiu, no município de São Paulo, o Plano Municipal de Promoção da Igualdade Racial –
PLAMPIR, com o “objetivo principal de reduzir as desigualdades étnico-raciais no Município de São Paulo, com
ênfase
(A) na população negra e na que descende de asiáticos.”
(B) na população negra e nos povos indígenas.”
(C) nos povos indígenas remanescentes.”
(D) na população de migrantes nordestinos.”
(E) na população negra e na descendente de italianos.”

04. A Lei no 13.146, de 6 de julho de 2015, que institui a lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência (Estatuto
da Pessoa com Deficiência), em seu art. 27, dispõe que “A educação constitui direito da pessoa com deficiência,
assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a
alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais,
segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.” A mesma lei, no Parágrafo único desse
artigo, estabelece que “É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar à pessoa com
deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação”
Assinale a alternativa que completa corretamente o texto.
(A) implantação de programas de segurança
(B) orientação profissional
(C) educação de qualidade
(D) atividades sanitárias
(E) assistência social e psicológica

05. João, estudando para um concurso público na área da educação brasileira, consultou a Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN. Nela, constatou que, a partir
de sua aprovação, a educação básica brasileira passou a ser estruturada por etapas e modalidades de ensino,
englobando a Educação Infantil, o Ensino Fundamental obrigatório de nove anos e o Ensino Médio. No art. 22, João
constatou que a educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
(A) progredir no trabalho e em estudos posteriores.
(B) conseguir uma vaga no mercado de trabalho.
(C) prosperar economicamente.
(D) obter êxito nos vestibulares aos cursos técnicos.
(E) viver em comunidade.

06. De acordo com o art. 29 da Lei Federal no 9.394/96, LDBEN, a “Educação Infantil, primeira etapa da educação
básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social (...)”. Essa educação será oferecida em creches ou entidades equivalentes e em pré-
-escolas. Também será organizada, conforme várias regras comuns, e, segundo uma delas, a criança deverá

(A) estar isenta de qualquer controle de frequência durante seu atendimento em creches ou pré-escolas.
(B) ter avaliação do seu desenvolvimento sempre que estiver para ingressar no ensino fundamental.
(C) usufruir de atendimento por, no mínimo, 5 (cinco) horas diárias, no caso de frequentar o turno parcial.
(D) ter avaliação, mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem objetivo de promoção,
mesmo para o acesso ao ensino fundamental.
(E) contar com atendimento por, no mínimo, 8 (oito) horas diárias ao frequentar a jornada integral.

07. Estudando-se a Lei Federal no 9.394/96, LDBEN, é possível verificar, no art. 32, que o ensino fundamental
obrigatório, com duração de nove anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos seis de idade, terá por objetivo a
formação básica do cidadão, mediante várias formas, sendo uma delas a do desenvolvimento da capacidade de
aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo. Por sua vez, conforme o art.
35 da mesma lei, o Ensino Médio terá três anos de duração e deverá atender a quatro finalidades, das quais uma
delas visa proporcionar o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento
(A) positivo.
(B) metafísico.
(C) eclético.
(D) neoliberal.
(E) crítico.

08. Consultando-se o art. 37 § 1o da Lei Federal no 9.394/96, LDBEN, verifica-se que os sistemas de ensino
assegurarão gratuitamente aos jovens e adultos que não puderam efetuar os estudos na idade regular
oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de
vida e de trabalho, mediante cursos e exames. Por outro lado, essa mesma lei declara, no art. 58, que se entende por
educação especial a modalidade da educação escolar oferecida, preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. No § 3o do
artigo citado, a lei estabelece que a oferta da educação especial, nos termos do caput do artigo em estudo, tem
início
(A) na pré-escola e estende-se até o final da Educação Básica.
(B) na educação infantil e estende-se até o final do Ensino Fundamental.
(C) na educação infantil e estende-se ao longo da vida.
(D) no primeiro ano do Ensino Fundamental e estende até o final do Ensino Médio.
(E) no Ensino Fundamental e estende-se ao longo da vida.

09. A Instrução Normativa SME no 13/2018 reorienta o Programa “São Paulo Integral” nas unidades de Educação
Infantil, Ensino Fundamental e Médio e nos Centros Educacionais Unificados da Rede Municipal de Ensino. Ela
constitui um dos considerandos da Instrução Normativa SME no 22/2018, que dispõe sobre a organização das
Unidades Educacionais da Rede Municipal de Ensino. Esta instrução, em conformidade com a anterior, estabelece,
nas suas disposições gerais, que aquelas unidades deverão organizar-se de modo a assegurar um trabalho
educacional voltado para

(A) a profissionalização de todo seu alunado no Ensino Médio.


(B) a total eficácia e a eficiência técnica de suas unidades educativas.
(C) a padronização da ação educativa em todas as unidades da cidade de São Paulo.
(D) o sucesso do conjunto dos alunos de Ensino Fundamental e Médio nas avaliações externas.
(E) a constante melhoria das condições de desenvolvimento das aprendizagens dos estudantes.

10. A Resolução CNE/CP no 2, em 2017, dando cumprimento às determinações do artigo 210 da Constituição Federal
de 1988 e do artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei no 9.394/96), institui e orienta a
implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a ser respeitada ao longo das etapas e modalidades no
âmbito da Educação Básica, e que, no Ensino Fundamental, está organizada em 5 Áreas do Conhecimento, com as
respectivas competências. Cabe observar o artigo 13 da citada Resolução CNE/CP no 2/2017, o qual estabelece que
“os currículos e propostas pedagógicas devem prever medidas que assegurem aos estudantes um percurso contínuo
de aprendizagens ao longo do Ensino Fundamental, promovendo integração nos nove anos desta etapa da Educação
Básica, evitando a ruptura no processo e garantindo
(A) o desenvolvimento integral e autonomia.”
(B) a escolha dos conteúdos preferidos de cada área, com exceção dos pré-requisitos.”
(C) o estudo de conteúdos diferentes, conforme opção do aluno para o Ensino Médio.”
(D) a padronização das aprendizagens para prosseguimento de estudos.”
(E) o desenvolvimento dos talentos artísticos individuais.”

11. A LDBEN (Lei no 9.394/96) sofreu uma atualização em 2003, quando foi introduzido pela Lei no 10.639, o artigo
26A, o qual estabelece: “Nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio, oficiais e particulares, torna-se
obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira”. Nos dois parágrafos desse artigo, são definidos quais
conteúdos serão incluídos e em qual âmbito do currículo serão desenvolvidos. A Lei no 11.645, de 2008, altera o
artigo 26A da LDBEN, para incluir, no currículo oficial da Educação Básica, a temática “História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena”, estabelecendo conteúdos a serem incluídos e que estes deverão ser ministrados no âmbito
(A) da base nacional comum do currículo, nas aulas de história do Brasil, do sexto ano do Ensino Fundamental ao
terceiro ano do Ensino Médio.
(B) das aulas de educação física, educação artística e história, apenas.
(C) de todo o currículo, por meio de projetos de livre escolha dos alunos.
(D) da parte diversificada do currículo, de acordo com as características étnico-culturais dos alunos.
(E) de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística, e de literatura e história brasileiras.

12. Ao tratarem da Gestão Escolar, as “Orientações didáticas do Currículo da Cidade” (SME, 2019) afirmam que, na
Rede Municipal de Ensino de São Paulo, as equipes gestoras são constituídas por Diretores, Assistentes de Diretor e
Coordenadores Pedagógicos. Todos esses gestores escolares estão diretamente implicados com a finalidade
pedagógica da escola, ainda que tarefas administrativas e, por vezes, burocráticas sejam necessárias. Nesse sentido,
é valorosa a contribuição de Vitor Paro (2012) ao refletir sobre gestão escolar e sua compreensão em relação a
processos administrativos e pedagógicos. Ele considera que “a boa realização do ensino (atividade- -fim) é a razão de
ser de todas as demais atividades: (atividades-meio)” e que não faz sentido a “dicotomia” por vezes existente entre
administrativo e pedagógico. A seguir, fica claro que “é preciso que a gestão escolar assuma , que gerencie os
recursos de maneira que o objetivo pedagógico – o processo de ensino e de aprendizagem – se realizem sob as
melhores condições”.
Assinale a alternativa que, de acordo com o documento examinado, preenche corretamente a lacuna do texto
(A) um papel de comando
(B) uma postura disciplinadora
(C) um caráter mediador
(D) um caráter normalizador
(E) um papel avaliador

13. A Secretaria Municipal de Educação (SME) estabeleceu, em São Paulo, o “Currículo da Cidade: Educação Infantil”
(2019), fundamentado no Currículo Integrador da Infância Paulistana (2015), o qual destaca, na Educação Infantil, o
cuidar e o educar, assumindo compromisso com a humanização dos bebês e das crianças e não apenas com a
instrução. Visando à qualidade do trabalho desenvolvido nesses locais, a SME estabeleceu Indicadores de Qualidade
da Educação Infantil, que têm, entre os objetivos, o de auxiliar as equipes de profissionais dessas Unidades,
juntamente com as famílias e pessoas da comunidade, a desenvolver um processo que leve a um diagnóstico
coletivo sobre a qualidade da educação promovida em cada Unidade, de forma a obter melhorias no trabalho
educativo desenvolvido com as crianças. Esse processo é denominado
(A) autoavaliação institucional participativa.
(B) avaliação externa.
(C) avaliação via Saeb.
(D) avaliação externa e interna.
(E) autoavaliação individual do corpo docente.

14. A Instrução Normativa SME no 02/2019 aprova a Orientação Normativa no 01/2019, que dispõe sobre os
registros na Educação Infantil e estabelece uma multiplicidade de instrumentos de registros utilizados pelas
Unidades Educacionais (UE) da Rede Municipal de Ensino (RME) – planejamento, carta de intenção, semanário,
diário de bordo, caderno de observação, caderno de passagem, portfólio, mural, painel, agenda, redes sociais,
relatório individual do bebê e da criança, registros de reuniões e horários formativos, projeto político-pedagógico,
entre outros. Esses registros contribuem para acompanhar e avaliar o processo das aprendizagens e do
desenvolvimento de cada bebê e criança. A concepção de avaliação que dialoga com esse entendimento é a de
avaliação
(A) associativa.
(B) classificatória.
(C) cooperativa.
(D) formativa.
(E) somativa.
15. Segundo o “Currículo da Cidade: Ensino Fundamental: Língua Portuguesa (SME, 2019), “é preciso que a unidade
linguística básica do trabalho de Língua Portuguesa seja o texto, pois é nele, materialidade do discurso, que a língua,
por encontrar-se em funcionamento, torna-se linguagem.” Buscando concretizar o trabalho com textos, a Instrução
Normativa SME no 26/2018 esclarece a organização dos Projetos de salas de leitura, espaços de leitura, núcleos de
leitura. Conforme essa Instrução, as salas e espaços de leitura terão, entre outras diretrizes para a sua ação
pedagógica, a leitura
(A) do mundo precedente à leitura da palavra.
(B) da palavra precedente à leitura do mundo.
(C) de textos que veiculem fábulas tradicionais.
(D) da palavra introduzida pela leitura de figuras.
(E) de textos isentos em relação a preceitos morais.

16. Examinando-se o “Currículo da Cidade: Ensino Fundamental” (SME, 2019), constata-se a intenção de se oferecer
suporte para assegurar os direitos de aprendizagem a cada estudante da Rede Municipal de Ensino. Entre os
volumes que o compõem, há o de Ciências da Natureza e o de Matemática. Conforme o primeiro, o ensino de
Ciências tanto pode permitir que o estudante compreenda a presença e as influências do conhecimento científico na
sociedade, como também contribuir com a construção de conhecimentos que servem como instrumentos para uma
visão crítica de mundo. Já o segundo afirma que a Matemática desempenha um papel formativo básico, na medida
em que possibilita o desenvolvimento dos diversos tipos de raciocínio, e outro instrumental, que é prático e visa a
resolver problemas em situações reais, sendo uma ferramenta para ser usada em outras áreas e permitindo abordar
uma grande variedade de situações. Com essa amplitude, a Matemática envolve três dimensões que se articulam e
se complementam:
(A) a sociocultural, a ética e a estética.
(B) a social, a cultural e a formal.
(C) a atitudinal, a conceitual e a procedimental.
(D) a de conhecimento, a de ensino e a conceitual.
(E) a racional, a social e a conceitual.

17. Verifica-se que houve, por parte dos organizadores do “Currículo da Cidade: Ensino Fundamental” (SME, 2019), a
preocupação de a criança ser compreendida em sua integralidade, podendo avançar em suas aprendizagens sem
abandonar a infância. Com essa preocupação, o volume voltado ao ensino de Geografia afirma que “A seleção de
conteúdos não deve ser apenas um modo de aprender tacitamente a ciência geográfica, mas aprender, por meio do
conhecimento geográfico, o mundo que podemos construir”. Já o voltado ao ensino de História reconhece “a
importância de definir objetivos e conteúdos que favoreçam uma formação comprometida com a análise,
posicionamento e participação diante
(A) do mundo globalizado”.
(B) das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs)”.
(C) da simplicidade do pensamento da criança”.
(D) das problemáticas contemporâneas”.
(E) da complexidade da realidade vivida”

18. De acordo com o “Currículo da Cidade: Ensino Fundamental: Arte” (SME, 2019), recomenda-se a integração entre
os saberes de diferentes componentes curriculares, sendo que, no âmbito da Arte, serão trabalhados os campos
conceituais: processos de criação, linguagens artísticas, saberes e fazeres culturais e experiências artísticas e
estéticas que são propostos como os conceitos que transversalmente compõem essa área de conhecimento. No que
se refere ao componente curricular Educação Física, serão desenvolvidos, ao longo dos ciclos e anos, os eixos
temáticos: Jogos/Brincadeiras; Lutas; Esportes; Danças; Ginásticas e
(A) Práticas Corporais Alternativas.
(B) Práticas Corporais de Aventuras.
(C) Meditação.
(D) Pilates.
(E) Atividades Aquáticas.
19. O “Documento orientador para sondagem de Matemática: Ciclo de Alfabetização e Interdisciplinar: Ensino
Fundamental” (SME, 2018) destaca que a sondagem para esse ciclo avaliará escrita numérica e resolução de
problemas na perspectiva da Teoria dos Campos Conceituais de Vergnaud. Segundo o referido documento, os dados
coletados não servem apenas para uma quantificação, mas principalmente para qualificar a ação pedagógica. A
qualificação desses dados possibilitará, após a sua análise, a
(A) realização de seminários para premiar as escolas que obtiverem melhores desempenho nas avaliações do Inep.
(B) apresentação e divulgação nos meios de comunicação dos dados obtidos pelos alunos no Sistema de Avaliação
da Educação Básica (Saeb).
(C) promoção de intervenções nos processos de aprendizagem e, por consequência, de avanços necessários.
(D) participação no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), com vistas a melhorar os tipos de
avaliação adotados pela rede municipal de ensino.
(E) aplicação de avaliações externas como a Prova Brasil e melhorar o ensino na cidade de São Paulo.

20. De acordo com a publicação institucional da SME “IDEB: definições e sugestões para estudos nos horários
coletivos de formação” (2018), o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) é o principal indicador de
qualidade da educação brasileira, o qual considera o contexto das escolas de Ensino Fundamental e Médio. O cálculo
desse indicador é feito a partir das taxas de aprovação de cada Unidade Escolar (calculadas a partir do Censo Escolar)
e do rendimento dos estudantes na Prova Brasil. O IDEB é calculado em consonância com a periodicidade dessa
avaliação externa, isto é, a cada
(A) três anos.
(B) ano.
(C) quatro anos.
(D) cinco anos.
(E) dois anos.

21. Segundo o documento “Orientações ao projeto de apoio pedagógico: recuperação paralela” (SME, 2018), o
Projeto de Apoio Pedagógico, regulamentado pela Portaria no 1.084/14, tem como premissa auxiliar estudantes com
dificuldade de aprendizagem nos três ciclos do ensino fundamental, garantindo o direito de aprender, com vistas
(A) à redução da defasagem idade/ano e da evasão escolar.
(B) à valorização da escola por parte dos pais e/ou responsáveis pelos alunos.
(C) à recuperação do prestígio da educação escolar pública.
(D) à eliminação do bullying contra alunos repetentes.
(E) a que concluam essa etapa da escolaridade antes de começarem a trabalhar.

22. Norberto e Elaine, respectivamente, diretor e coordenadora pedagógica da escola pública de Ensino Médio Nova
Era, realizaram uma reunião pedagógica, com todos os professores que lá trabalham, com o objetivo de analisarem a
Resolução CNE/CEB no 3, de 21 de novembro de 2018, e poderem compreender a reorganização curricular do Ensino
Médio, em âmbito nacional. Foram numerosos os aspectos discutidos, porém a questão dos “itinerários formativos”,
para os quais a mídia havia chamado a atenção, mereceu destaque. No item III, do artigo 6o da citada resolução,
encontraram a seguinte definição de “itinerários formativos: cada conjunto de unidades curriculares ofertadas pelas
instituições e redes de ensino que possibilitam ao estudante aprofundar seus conhecimentos e se preparar para o
prosseguimento de estudos ou para o mundo do trabalho de forma a contribuir para a construção de soluções de
problemas
(A) de natureza socioafetiva”.
(B) de cunho pessoal”.
(C) de sua própria identidade”.
(D) específicos da sociedade”.
(E) de ordem familiar”.

23. O “Currículo da Cidade: EJA” (SME, 2019) busca integrar as experiências, práticas e culturas dos jovens e adultos
atendidos na Rede Municipal de Ensino de São Paulo. Entre seus volumes, há o de Arte, o de Língua Inglesa e o de
Língua Portuguesa. Para o de Arte, o ensino desse componente “não só acompanha o processo histórico social,
como sofre sua influência, passando por uma construção conceitual na sua abordagem teórico- -metodológica”. O
componente de Língua Inglesa “tem uma importância não só como direito a um bem cultural, que deve estar
disponível a todos, mas também como vivência que assegura a formação do cidadão no mundo contemporâneo”.
Quanto ao de Língua Portuguesa, “entende-se que o objetivo da educação escolar centra- -se em garantir aos jovens
e adultos possibilidades para que continuem e concluam seus estudos a despeito dos desafios enfrentados durante
as tentativas de formação escolar, quase sempre, marcadas por interrupções e retomadas. E, dessa forma, garantir
que se apropriem dos conhecimentos historicamente acumulados, fundamentais à formação humana, numa
perspectiva freireana de
(A) êxito nas etapas educacionais posteriores.”
(B) superação da realidade social vigente.”
(C) suplantação dos traumas de infância.”
(D) construção de um mundo harmonioso.”
(E) sucesso no mundo do trabalho.”

24. De acordo com o “Currículo da Cidade: EJA” (SME, 2019), a EJA deve ser compreendida como um processo
contínuo em que os conhecimentos são mobilizados cotidianamente, e as aprendizagens acontecem entre os
estudantes, seus pares e professores. Nessa perspectiva, segundo o documento em apreço, o currículo de
Matemática da EJA “procura atender as necessidades da formação matemática no ensino básico, garantindo
conhecimentos, habilidades e atitudes necessários para promover o desenvolvimento e estilo de vida sustentáveis,
os direitos humanos, a igualdade de gênero e a cidadania”. Já em relação ao currículo de Ciências, esse documento
explicita que o currículo, “como princípio norteador das ações escolares, deve ser alicerçado nas condições reais da
escola e bem estruturado em suas concepções para tentar, com , que as ações pedagógicas possam ter um caráter
transformador e realmente libertador, formando cidadãos participativos e, sobretudo, que possuam valores
humanos.”
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.
(A) esperança e persistência
(B) intencionalidade e objetividade
(C) compreensão e flexibilidade
(D) rigor e exigência
(E) paciência e insistência

25. É verdade sabida que as disciplinas de História e de Geografia, se trabalhadas dissociadas da realidade social,
nada mais fazem do que reproduzir um conhecimento desarticulado e despolitizado. Dessa forma, na EJA, para que
tenhamos uma educação de qualidade, o ensino dessas disciplinas deve contribuir para o resgate dos valores
humanísticos. Seguindo essa linha de pensamento, o “Currículo da Cidade: EJA: História” (SME, 2019) afirma que “O
componente curricular de história deve colaborar ativamente para o processo de alfabetização de jovens e adultos,
criando possibilidades de ‘leitura do mundo’, de interpretação da ‘complexa trama de valores, saberes,
representações e identidades’ (...) presentes entre os estudantes”. Quanto ao “Currículo da Cidade: EJA: Geografia”
(SME, 2019), este explicita que “A Geografia é um campo de conhecimento das humanidades que orienta os
estudantes a aprender, a partir do pensamento espacial, a contextualizar as situações, a compreender, a ser crítico,
ético, cidadão, entre outras possibilidades que o campo das ciências humanas permite. Os estudantes da EJA podem
alcançar essas empatias e virtudes do campo social, cultural e ambiental a partir de
(A) atividades de ensino com os atlas”.
(B) propostas de atividades extracurriculares”.
(C) projetos envolvendo estudos interdisciplinares”.
(D) desenhos de mapas, isto é, alfabetização cartográfica”.
(E) estudos da paisagem, território e lugares”.

26. O município de São Paulo definiu a “Política Paulistana de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva”, no âmbito de sua Secretaria de Educação, por meio do Decreto no 57.379, de 2016, em consonância com
acordos internacionais, com a legislação nacional e com a municipal. Nos termos do citado decreto, os educandos
com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento ou com superdotação, os quais constituem a clientela da
Educação Especial, deverão ter acesso ao AEE – Atendimento Educacional Especializado que lhe for pertinente.
Considerando-se o estabelecido por essa legislação, é correto afirmar que o AEE é entendido como “o conjunto de
atividades e recursos pedagógicos e de acessibilidade organizados institucionalmente”, o qual deverá ser prestado
(A) exclusivamente no formato itinerante, um dia por semana, na própria sala de aula das classes do ensino regular
que incluem alunos especiais.
(B) por profissional habilitado, em centros de Educação Especial próprios para cada tipo de deficiência ou de
superdotação, com programação mensal de integração com escolas do ensino regular.
(C) por professor especializado, dia sim, dia não, em alternância com o ensino regular, em sala de recursos situada
no mesmo prédio em que o aluno frequenta a classe comum.
(D) em caráter complementar ou suplementar, e realizado de maneira articulada pelos professores do ensino regular
e pelos responsáveis pelo AEE.
(E) em classes especiais, incluídas entre as classes comuns, em escolas do ensino regular e em caráter substitutivo a
ele.

27. Na EMEBS Carlos Mello, uma professora bilíngue para surdos, do 1o ano do ciclo de alfabetização, planeja como
atividade pedagógica uma exploração dos espaços escolares com a finalidade de desenvolver o processo de leitura e
escrita. Ao iniciar a visita, chama a atenção dos alunos para a escrita das placas que indicam os espaços que
percorrem. Ao retornar à sala de aula, faz uma roda de conversa solicitando aos alunos que sinalizem o espaço que
visitaram e, em seguida, que reconheçam placas registradas na Escrita de Sinais e na modalidade escrita da Língua
Portuguesa.
O Currículo de Língua Portuguesa para Surdos está organizado em cinco eixos estruturantes. Na atividade realizada,
a professora privilegiou o eixo
(A) Prática de Leitura de Textos, pois favoreceu o contato inicial com as palavras, frases, figuras e demais itens
visuais. (B) de Produção Sinalizada, pois a roda de conversa possibilitou a verificação do nível de compreensão da
pessoa surda perante leitura das placas.
(C) Prática de Leitura de Textos, pois, ao solicitar a associação entre sinal e escrita de palavras, favoreceu o trabalho
de metalinguagem.
(D) da Prática de Análise Linguística na medida em que estabeleceu a relação contrastiva entre a Língua Brasileira de
Sinais e a Língua Portuguesa.
(E) Prática de Leitura de Textos, pois possibilitou o desenvolvimento da consciência linguística de uma língua na
modalidade visuoespacial.

28. As unidades de ensino do sistema municipal que ofertam a Educação Bilíngue para os educandos e educandas
com surdez, surdez associada a outras deficiências, surdocegueira, de acordo com os dispositivos presentes na
Portaria no 8.764, de 23 de dezembro de 2016, que regulamenta a Política Paulistana de Educação Especial, na
Perspectiva da Educação Inclusiva, deverão organizar-se considerando
(A) Libras e Língua Portuguesa – na modalidade escrita – como línguas de instrução e de circulação, que devem ser
utilizadas de forma simultânea no ambiente escolar, colaborando para o desenvolvimento de todo o processo
educativo.
(B) a Língua Brasileira de Sinais como aquela que ocupa uma posição de suporte, indispensável para a aprendizagem
e o desenvolvimento da Língua Portuguesa escrita.
(C) a relação direta entre Educação Bilíngue e surdez.
(D) a presença de tradutores\intérpretes da Libras como mediadores da comunicação pais-professores.
(E) a presença do professor regente, preferencialmente surdo, graduado em curso superior de Pedagogia, que
favorecerá a construção de uma identidade bilíngue e bicultural.

29. Na publicação “Magistério: Gestão: articulando esforços para uma educação de qualidade”, SME/COPED, no 5,
2018, encontramos a análise e conclusões de um estudo de Solange S. S. Fagliari e Thaís R. F. Soler sobre um
percurso formativo, realizado em articulação com o acompanhamento das equipes gestoras de quatro escolas. Além
das idas às escolas, foram organizados “momentos formativos entre as equipes gestoras das diversas escolas”, com
estudo e discussão da prática. Entre outras conclusões, as autoras explicitam: “ao analisarmos o percurso trilhado,
refletimos que esta formação propiciou aprendizagens mútuas, mobilização dos conhecimentos dos diversos atores,
momentos de estudo, dúvidas e compartilhamento de reflexões,
(A) conscientizando os gestores de que eles são responsáveis por fazer cumprir as diretrizes legais e curriculares nas
escolas municipais.”
(B) colaborando na ressignificação das práticas das equipes na perspectiva de qualificar a atuação de cada
profissional em seu local de trabalho.”
(C) mas induziu um certo clima de competição entre os gestores e a comparação entre seus desempenhos,
comprometendo, parcialmente os resultados esperados.”
(D) porém distanciou os gestores de seu compromisso com o avanço das aprendizagens dos alunos.”
(E) estimulando muitos gestores a voltarem à universidade para cursarem pós-graduação.”

30. A educação escolar constitui uma área do serviço púbico de grande relevância social, e cujo trabalho, complexo e
interdisciplinar, exige desenvolvimento pessoal e profissional dos envolvidos, além do dever de “cooperar e manter
espírito de solidariedade com os companheiros de trabalho”, conforme item X do artigo 178 da Lei Municipal de São
Paulo no 8.989/1979. No contexto escolar municipal de São Paulo, constam da Instrução Normativa SME no 25/2018
duas funções que interagem entre si: o PAP – Professor de Apoio Pedagógico para atuar junto às turmas de
recuperação de aprendizagens e o POA – Professor Orientador de Área para atuar no acompanhamento do
planejamento das ações dos professores das áreas/componentes de Alfabetização, Língua Portuguesa e Matemática,
em conjunto com o Coordenador Pedagógico.
De acordo com a referida Instrução, para exercer essas funções docentes de PAP e de POA, nas Escolas Municipais
de Ensino Fundamental – EMEFs, nas Escolas Municipais de Ensino Fundamental e Médio – EMEFMs e nas Escolas
Municipais de Educação Bilíngue para Surdos – EMEBSs, é necessário ser professor em exercício na Unidade
Educacional e ser indicado
(A) pela maioria dos docentes.
(B) pelo Conselho de Escola.
(C) pelo Coordenador Pedagógico.
(D) pelo Diretor da Escola.
(E) pela Equipe Gestora.

Conhecimentos Específicos

31. A UNESCO é a agência líder da ONU quanto à promoção da educação para o desenvolvimento sustentável (EDS).
Segundo o documento Educação para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: objetivos de aprendizagem
(UNESCO, 2017), “questões globais – como a mudança climática – exigem uma mudança urgente no nosso estilo de
vida e uma transformação do nosso modo de pensar e agir. Para alcançar essa mudança, precisamos de novas
habilidades, valores e atitudes que levem a sociedades mais sustentáveis. Os sistemas de educação devem
responder a essa necessidade premente, definindo objetivos e conteúdos de aprendizagem relevantes, introduzindo
pedagogias que os educandos, e instando suas instituições a incluir princípios de sustentabilidade em suas estruturas
de gestão.”
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto.
(A) Responsabilizem
(B) (B) alertem
(C) (C) persuadam
(D) (D) empoderem
(E) (E) treinem

32. Marcos, coordenador pedagógico numa escola municipal, organizou com os professores debates sobre as
relações entre Conhecimento, Igualdade e Sociedade Democrática, a partir de alguns textos, dentre os quais, o de
Dietrich e Hashizume (2017), cuja discussão reforçou a compreensão da importância da escola, pois, de acordo com
as autoras, “existe um longo caminho a ser trilhado para se praticar a igualdade, o respeito e a tolerância. A escola é
um espaço privilegiado de ensino-aprendizagem para desenvolver consciências e formar cidadãos. Assim, é um
espaço que tem o potencial para serem desenvolvidas “práticas relacionadas
(A) aos direitos da pessoa humana.”
(B) à descoberta de talentos artísticos e políticos.”
(C) à introdução de jovens pobres no trabalho.”
(D) à eliminação de falsas e nocivas ideologias.”
(E) à formação de brasileiros com maior civismo.”

33. Quando o tema é Princípios e Finalidades da Educação Escolar Pública, são numerosas, e valiosas, as
contribuições de Paulo Freire, como as que estão contidas no livro Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à
prática educativa (2011). Nas palavras de Freire, nos itens “Ensinar exige pesquisa” e “Ensinar exige respeito aos
saberes dos educandos”, “pensar certo, em termos críticos, é uma exigência que os momentos do ciclo gnosiológico
vão pondo à curiosidade que, tornando-se mais e mais metodicamente rigorosa, transita da ingenuidade para o que
venho chamando ‘curiosidade epistemológica’”
Essa transição implica o compromisso do educador “com
(A) o ensino de todo o conteúdo programado”.
(B) o combate às falsas visões ideológicas”.
(C) a consciência crítica do educando”.
(D) a memorização do que foi ensinado”.
(E) a eliminação do senso comum”.

34. Libâneo (2015) considera que “as concepções de gestão escolar refletem posições políticas e concepções do
papel da escola e da formação humana na sociedade” . Analisando a concepção democrático-participativa, o autor
explicita que nela “argumenta-se em favor da necessidade de se combinar a ênfase nas relações humanas e na
participação nas decisões com ações efetivas para se atingir com êxito os objetivos específicos da escola. Para isso,
valoriza os elementos internos do processo organizacional – o planejamento, a organização, a direção, a avaliação –,
uma vez que não basta tomar decisões, é preciso que elas sejam postas em prática em função de prover as melhores
condições para
(A) promover a avaliação classificatória”.
(B) qualificar mão de obra para a economia globalizada”.
(C) preparar o alunado para o mercado de trabalho”.
(D) viabilizar os processos de ensino e aprendizagem”.
(E) desenvolver levantamentos estatísticos”.
35. Segundo Libâneo (2015), um dos princípios da organização e gestão escolar participativa é o da autonomia das
escolas e da comunidade educativa. Examinando esse princípio, o autor explicita que “autonomia de uma instituição
significa ter poder de decisão sobre seus objetivos e suas formas de organização, manter-se relativamente
independente do poder central, administrar livremente recursos financeiros. Assim, as escolas podem traçar seu
próprio caminho, envolvendo professores, alunos, funcionários, pais e comunidade próxima, que se tornam
corresponsáveis pelo êxito da instituição. Dessa forma, a organização da escola se transforma em
(A) instituição detentora de autonomia absoluta.”
(B) unidade de ensino, na qual o poder dos pais pode se tornar soberano.”
(C) organização que garantirá sucesso total dos alunos na avaliação externa.”
(D) entidade que contará com pais para substituir funcionários e, às vezes, professores.”
(E) instância educadora, espaço de trabalho coletivo e de aprendizagem.”

36. De acordo com Libâneo (2015), entre os diversos princípios da organização e da gestão escolar participativa,
encontra-se o “Planejamento de tarefas”. Para o autor, este princípio “justifica-se porque as escolas buscam
resultados e as ações pedagógicas e administrativas buscam atingir objetivos. Há necessidade, pois, de uma ação
racional, estruturada e coordenada de proposição de objetivos, estratégias de ação, provimento e ordenação dos
recursos disponíveis, cronogramas e formas de controle e avaliação. , discutido e analisado publicamente pela
equipe escolar, torna-se o instrumento unificador das atividades escolares, convergindo em sua execução o interesse
e o esforço coletivo dos membros da escola”.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto de acordo com o autor citado.
(A) O plano de trabalho da Secretaria Municipal de Educação
(B) O plano de ação da escola ou projeto pedagógico
(C) O Programa de Transferência de Recursos Financeiros ou PTRF
(D) O plano de trabalho da direção escolar associado ao da coordenação pedagógica
(E) O plano de trabalho da direção escolar articulado com o plano de atuação da Associação de Pais e Mestres
Leia o texto para responder às questões de números 37 e 38.

Na obra sobre organização e gestão da escola, Libâneo (2015) examina procedimentos e técnicas que podem ajudar
na viabilização do trabalho escolar, referentes especialmente à coordenação pedagógica. Entre esses procedimentos
e técnicas, encontram-se “o Planejamento e a elaboração do projeto” e “a Observação de aulas”.

37. De acordo com Libâneo (2015), o item da “elaboração dos projetos” constitui um dos elementos do tema
Planejamento. Segundo o autor, o projeto consiste na “descrição escrita e detalhada de objetivos e meios de
execução de uma ação ou empreendimento”. A elaboração pode resultar num documento mais extenso, como o
projeto pedagógico-curricular, ou em documentos mais curtos, como o projeto de visita a um museu. Esses
documentos surgem de diagnósticos e discussões feitas em reuniões ou conversas entre membros da equipe escolar
e, como regra geral, devem
(A) resolver por si só os problemas de gestão da escola ou de uma sala de aula.
(B) minimizar a importância dos aspectos concretos de realização na etapa de proposição e elaboração.
(C) resultar de uma necessidade sentida por um grupo.
(D) ser executados preferencialmente por pequeno número de pessoas.
(E) cuidar das questões de avaliação somente após a etapa de execução.

38. Segundo Libâneo (2015), a observação é uma das características da atividade científica e, enquanto tal, uma
metodologia de obtenção de informações válidas e, portanto, confiáveis sobre algum fenômeno da realidade.
Quando utilizada nas escolas e na sala de aula, visa ao desenvolvimento profissional dos professores e a melhoria
das condições de ensino e dos resultados da aprendizagem dos alunos. Entre suas finalidades bem específicas, está a
de ajudar o professor a melhorar seu desempenho profissional, criar situações para ajudá-lo a avaliar seu próprio
desempenho e fazer auto-observação. Analisando-se as recomendações para o observador – no caso da escola, o
coordenador pedagógico – considera-se que ele
(A) precisa ter objetivos muito claros para si e para os professores.
(B) deve elaborar as categorias sobre os fatos observados sempre após a coleta de dados.
(C) precisa impedir que os alunos conheçam as razões de sua presença em classe para realizar observações.
(D) precisa discutir com o professor os dados coletados, no máximo, até duas semanas após a coleta realizada.
(E) deve fazer o registro imediato de suas observações de aulas, sempre que elas tenham uma função diagnóstica.

39. No livro O coordenador pedagógico e o atendimento à diversidade, organizado por Almeida e Placco (2015),
encontram-se interessantes contribuições para uma reconstrução crítica da educação escolar, que, orientada pelo
trabalho de coordenação pedagógica, leve em conta a realidade multicultural e socialmente desigual, caminhando
no sentido de assegurar a todos os estudantes aprendizagens significativas e construção de identidades sadias. O
artigo de André e Dias sobre a relação do coordenador pedagógico com a formação do professor para a diversidade
articula contribuições de diversos autores e sintetiza-as numa proposta de método de formação apoiada “no
pressuposto de que a finalidade do processo de ensino- aprendizagem não é a transmissão de conteúdos prontos,
mas sim a formação de sujeitos autônomos, capazes de compreender a realidade que os cerca e agir sobre ela.” Essa
concepção concretiza-se, segundo as autoras, na metodologia da pesquisa que tem vantagens óbvias na formação
dos professores, das quais, “uma bastante evidente é a possibilidade de que o professor
(A) atribua maior valor a seu trabalho, reivindicando melhores salários e melhores condições para exercê-lo”.
(B) consiga atualizar-se continuamente nos conteúdos que deve ministrar aos alunos”.
(C) substitua sua ideologia pelas conclusões das pesquisas que realizou”.
(D) queira retornar à universidade para aprimorar-se profissionalmente”.
(E) venha a reproduzir em sua sala de aula o mesmo tipo de prática vivenciada em seu processo de formação”.

40. Hédio Silva Junior, in Bento (2011), considera que já há, no Brasil, “o reconhecimento legal do racismo contra
crianças negras e a noção de intervenção preventiva”. Ele argumenta que, nos últimos anos, é crescente a
preocupação com formulações conceituais e normativas capazes de orientar a atuação de professores e gestores no
tratamento da diversidade étnico-racial na educação infantil. No entanto, segundo o autor, essas formulações
“geralmente baseiam-se em um equívoco conceitual que minimiza, empobrece e esvazia o desempenho da
educação infantil, qual seja, a ideia de que se deve adotar um posicionamento meramente reativo”. Apontando a
“insuficiência” de tal posicionamento, Silva Junior argumenta que a própria Constituição Federal e o ECA prescrevem
que a criança deve ser colocada a salvo de toda “negligência, discriminação, crueldade e opressão”, mas que a
educação escolar pode fazer muito mais do que reprimir a discriminação – ela pode e deve preparar crianças e
adultos para
(A) respeitarem, em situações públicas, as etnias inferiorizadas.
(B) promoverem reparações às pessoas vitimadas pela discriminação e pelo preconceito.
(C) prestigiarem manifestações culturais das diversas raízes étnico-raciais brasileiras.
(D) valorizarem a diversidade étnico-racial e construírem uma sociedade igualitária.
(E) conhecerem primeiro sua própria origem étnico-racial para poderem respeitar a dos outros.

41. De acordo com Lacerda, Albres e Drago (2013), a criação de escolas de educação bilíngue para surdos (EMEBS) e
de polos de atendimento inclusivo e bilíngue no sistema municipal de ensino, pelo Decreto no 52.785/2011, tornou
necessária também a criação de cargos e funções que não figuravam no quadro funcional do município, dentre os
quais consta o de instrutor de Libras. “A SME/SP indica que a função de instrutor de Libras será preferencialmente
destinada aos profissionais surdos, visto que eles são modelo linguístico e de identidade surda, fomentam o uso da
Libras em todos os espaços da escola e, por constituírem-se como surdos e por suas trajetórias de vidas, têm
condições experienciais e linguísticas de contribuir, de forma ímpar, para a construção de uma didática bilíngue.” De
acordo com a legislação analisada pelas autoras, “o instrutor surdo será responsável por realizar atividades de
formação em Libras para a comunidade escolar, incluindo aí os pais e familiares dos alunos surdos e ouvintes das
turmas em que há alunos surdos incluídos. Deve ter certificado de proficiência na língua de sinais, sendo dele exigida
formação mínima em nível
(A) fundamental.
(B) médio.
(C) de especialização.
(D) de mestrado.
(E) superior.

Leia o texto para responder às questões de números 42 e 43.


Numa primeira aproximação e concretização do significado amplo que nos sugere Sacristán (2000), propomos definir
o currículo como “o projeto seletivo de cultura, cultural, social, política e administrativamente condicionado, que
preenche a atividade escolar e que se torna realidade dentro das condições da escola tal como se acha configurada”.
Este conceito de currículo, referencial para a ordenação teórica da problemática correspondente, sugere-nos que
existem três grandes grupos de problemas ou elementos em interação recíproca, que são os que definitivamente
concretizam a realidade curricular como cultura escolar.

42. O primeiro grupo ao qual Sacristán (2000) se refere está relacionado à aprendizagem dos alunos nas instituições
escolares, “organizada em função de um projeto cultural para a escola, para um nível escolar ou modalidade”. Isso
significa que “o currículo é, antes de tudo, uma seleção de
(A) ideologias”.
(B) conteúdos”.
(C) práxis”.
(D) habilidades”.
(E) competências”.

43. O segundo grupo ao qual Sacristán (2000) se refere está relacionado ao projeto cultural, que “(...) se realiza
dentro de condições políticas, administrativas e institucionais, porque a escola é um campo institucional organizado
que proporciona uma série de regras que ordenam a experiência que os alunos e os professores podem obter
participando nesse projeto. As condições o modelam e são fonte por si mesmas de um currículo
(A) ideal ou abstrato”.
(B) oficial ou explícito”.
(C) paralelo ou oculto”.
(D) ideológico ou direcionado”.
(E) tradicional ou concreto”.

44. Moreira e Silva Junior (2017) colocam que “o conhecimento escolar presente no currículo deve ser significativo e
relevante, para que os alunos por ele se interessem e o apreendam. Questionar o conhecimento poderoso, valorizar
as experiências cotidianas e as vivências dos alunos, assim como considerar as diversas culturas na escola pode
ajudar a introduzir novos discursos e novas perspectivas em relação à sala de aula. Pode, talvez, favorecer aos alunos
conhecer e respeitar as diferentes lutas travadas durante o processo de constituição e produção desse
conhecimento. Pode, ainda, desafiar o discurso hegemônico, tornando evidente que não há um conhecimento
apenas, mas diversos discursos, proferidos por diversas vozes que contribuem para essa construção”. Segundo os
autores, o currículo capaz de permitir que os estudantes atribuam um novo sentido ao mundo, propondo e
desenvolvendo novas ações, podendo favorecer o surgimento de mais cidadãos engajados no processo de
construção de uma nova sociedade, mais justa e democrática, é aquele organizado com base no conhecimento
(A) pluriversal.
(B) formal.
(C) prático.
(D) teórico.
(E) informal

Leia o texto para responder às questões de números 45 e 46.

Na obra Para uma teoria da avaliação no domínio das aprendizagens, Fernandes (2008) examina duas das tradições
que têm predominado na literatura referente à avaliação da aprendizagem dos alunos: a francófona e a anglo-
saxônica. São perspectivas que diferem em vários aspectos, dentre os quais, destaca-se o feedback.

45. Para os francófonos, “o feedback é um elemento a considerar sem que, no entanto, ocupe o lugar de destaque
que lhe é atribuído pelos autores anglo-saxônicos”. Os francófonos sustentam que “a presença do feedback não
garante, por si só, uma adequada orientação para as aprendizagens e que estas são influenciadas por outros fatores
importantes”. Entre esses fatores, o autor cita, como exemplo, a natureza das tarefas e
(A) o grau de aceitação destas por parte dos alunos.
(B) a importância que a sociedade atribui a cada uma delas.
(C) a interação entre os alunos no processo de aprendizagem.
(D) a flexibilidade dos horários dedicados ao estudo dos alunos.
(E) os processos de regulação utilizados por professores e alunos.

46. Quanto aos estudiosos anglo-saxônicos, Fernandes (2008) apoia-se em Sadler (1989, 1998) para afirmar que “a
avaliação formativa é vista como um processo eminentemente pedagógico, muito orientado e controlado pelos
professores, destinado a melhorar as aprendizagens dos alunos”. Assim sendo, o feedback apresenta-se como “um
conceito central na visão anglo-saxônica de avaliação formativa, chegando mesmo a confundir-se com esta”.
Segundo tal perspectiva, por meio do feedback, “os professores comunicam aos alunos o seu estado em relação às
aprendizagens e às orientações, que, supostamente, os ajudarão a
(A) permanecer estudando, mesmo quando desinteressados pela disciplina”.
(B) manter o status quo, isto é, a realidade em que estão inseridos”.
(C) ultrapassar eventuais dificuldades”.
(D) aceitar, sem revolta, as notas baixas que porventura obtiverem”.
(E) reforçar as respostas esperadas pela escola”.
Leia o texto para responder às questões de números 47 e 48.

No cotidiano escolar, o Coordenador Pedagógico (CP) desempenha diversas funções, entre as quais a de mediar e
facilitar o trabalho que os professores realizam em sala de aula, ajudando-os a identificarem as dificuldades
apresentadas pelos alunos e como procederem quanto à avaliação de suas aprendizagens. Com esse objetivo,
Otávio, CP numa unidade de ensino municipal, escolheu o texto O professor e a avaliação em sala de aula (Gatti,
2003) para discutir a prova como instrumento de avaliação. A escolha de Otávio se justifica, pois a prova escrita
ainda permanece como a mais tradicional forma de avaliação utilizada nas escolas.

47. É notório que muitos alunos manifestam ansiedade no momento da prova, pois se sentem pressionados. Nesse
aspecto, o texto de Gatti (2003) é de grande valia, uma vez que a autora orienta os professores no sentido de
ajudarem os alunos a superarem a tensão emocional durante as provas, empregando alguns meios, como: “tomar
conhecimento da prova toda para ter uma ideia geral de seu conteúdo, da extensão e do tipo de questões, a fim de
programar seu tempo e as respostas que dará em primeiro lugar etc.; responder às questões que sabe bem e deixar
as mais problemáticas para tratar com mais vagar depois; não se preocupar com a resposta perfeita, ideal, mas com
(A) a matéria assimilada durante as aulas.”
(B) o que pode fazer e mostrar.”
(C) aquilo que conseguiu memorizar.”
(D) a parte que pôde estudar.”
(E) as questões de maior relevância.”

48. Outra orientação de grande valor que Gatti (2003) proporciona aos professores, cujo objetivo consiste em avaliar
para alavancar e acompanhar as aprendizagens de seus alunos, é a de que é “produtivo oferecer aos alunos, o mais
cedo possível, os resultados de suas provas, com comentários, dando oportunidade para uma discussão detalhada
sobre por que a questão correta está correta, quais os principais problemas de compreensão sobre a matéria foram
encontrados entre os alunos, qual o raciocínio necessário a cada questão”. Segundo a autora, com esta medida,
“suprem-se dúvidas e lacunas de aprendizagens anteriores e
(A) personalizam-se os resultados”.
(B) eliminam-se disputas entre os alunos”.
C) deixa-se claro o que deve ser memorizado”.
(D) prepara-se o terreno para as que virão”.
(E) evitam-se reclamações a respeito das notas”.

49. Em conformidade com as atribuições do cargo de coordenador pedagógico, a coordenadora Anita propôs- -se a
orientar os professores com os quais trabalha, no sentido de fazerem registros de suas práticas e, para fundamentar
tal proposta, tomou como referência a obra de Mello, Barbosa e Faria (2017). As autoras argumentam que a ação de
documentar não acontece de modo isolado, mas requer uma decisão coletiva, considerando que, “sobre o
documentado, é necessário um diálogo, é necessário que o outro ou a outra possam compreender, é necessário
estar disposto a
(A) despir-se e a aceitar a crítica”.
(B) abandonar o projeto político-pedagógico se necessário”.
(C) elaborar planilhas para planejamento semanal”.
(D) centrar-se nas impressões prévias e nas intuições pessoais”.
(E) adotar modelos coletivos de registros”.

50. Staccioli (2013), na obra Diário do acolhimento na escola da infância, destaca que a criança tem o direito de, na
escola, encontrar atitudes e ambientes acolhedores. Ele apresenta um método de trabalho acolhedor a ser
desenvolvido na pré-escola e, nas orientações, indica a valorização da brincadeira, pois essa é capaz de mobilizar as
crianças e de levá-las a aprendizagens e relações. A brincadeira pode ser vista sob o ponto de vista psicológico, pela
ótica pedagógica e cultural. No contexto das brincadeiras, segundo Staccioli, a tarefa do professor é de
(A) determinar os tipos de jogos e de brincadeiras que as crianças deverão realizar.
(B) direcionar todas as brincadeiras infantis, inclusive as realizadas na hora do recreio.
(C) utilizar apenas brinquedos e jogos educativos com fins pedagógicos, excluindo as brincadeiras de faz de conta.
(D) oferecer oportunidades para uma vasta gama de mensagens e de provações.
(E) excluir o brincar de natureza livre do seu plano de ensino, porque é incompatível com o processo educativo.

51. Tardos e Szanto-Feder, in Falk (2004), ressaltam a importância, durante o primeiro ano de vida, do movimento
autônomo iniciado pela própria criança. Para as autoras, é através da motricidade que se desenvolve uma atividade
realmente autônoma e contínua, sendo um fator fundamental na estruturação de uma personalidade competente.
É correto afirmar que, para Tardos e Szanto-Feder, há
(A) independência entre motricidade, desenvolvimento cognitivo e social da criança.
(B) independência entre motricidade, desenvolvimento cognitivo e afetivo-social da criança.
(C) uma relação entre motricidade e desenvolvimento intelectual e afetivo da criança.
(D) uma relação apenas entre motricidade e desenvolvimento físico.
(E) uma relação apenas entre motricidade e desenvolvimento social.

52. Paulo Fochi (2015), na obra Afinal, o que os bebês fazem no berçário?, apresenta o resultado de sua pesquisa,
em uma escola de educação infantil do interior do Rio Grande do Sul, cujos sujeitos foram os bebês e sua professora.
Para a realização desse trabalho, ele utilizou-se da fotografia para registrar o cotidiano dos sujeitos pesquisados. Ele
destaca que os bebês têm uma enorme capacidade de realizar e empreender em suas atividades. Fochi ressalta,
ainda, que, em vez de planejar a atividade para ser “aplicada” com os bebês, seria interessante o planejamento de
outros elementos: o tempo, os espaços, os materiais, a organização
(A) da comunidade escolar e a formação docente.
(B) do grupo e o tipo de intervenção.
(C) das classes e a equipe de cuidadores infantis.
(D) dos professores e das tarefas de limpeza.
(E) da escola e o tipo de relação com as famílias.

53. De acordo com Barbosa (2008), a pedagogia de projetos é traçada em grandes linhas, a saber: a definição do
problema; o planejamento do trabalho; a coleta, a organização e o registro das informações; a avaliação e a
comunicação. Para a autora, a organização do trabalho pedagógico por meio de projetos precisa partir de uma
situação, de um problema real, de uma interrogação, de uma questão que afete
(A) apenas os alunos, nas dimensões cognitiva e motora.
(B) a gestão educacional.
(C) o grupo, tanto no ponto vista socioemocional quanto cognitivo.
(D) apenas os professores, no ponto vista afetivo-social e cognitivo.
(E) apenas as crianças, no ponto de vista socioemocional.

54. Segundo Barbosa (2008), “para as crianças, a metodologia de projetos oferece o papel de protagonistas das suas
aprendizagens, de aprender em sala de aula, para além dos conteúdos, os diversos procedimentos de pesquisa,
organização e
(A) manifestação dos sentimentos”.
(B) sociabilização”.
(C) relação interpessoal”.
(D) apreciação das atividades realizadas”.
(E) expressão dos conhecimentos”

55. Ostetto (2017) apresenta a importância dos registros na educação infantil, afirmando que, “para registrar, no
cotidiano vivido com um grupo de crianças, é necessário observar ações, reações, interações, proposições não só das
crianças, mas também do próprio docente. É preciso ficar atento às dinâmicas do grupo, às implicações das relações
pedagógicas, com um olhar aberto e sensível, pois registrar não é uma técnica, tampouco pode ocorrer de forma
automatizada, como a espelhar o real”. A autora destaca, ainda, que as ações de observar e documentar as
experiências de uma criança ou de um grupo, de acordo com ideia de Pagni, representam instrumentos
imprescindíveis para o conhecimento das potencialidades e
(A) da habilidade da coordenação pedagógica.
(B) da transversalidade do currículo escolar.
(C) das competências das crianças e do grupo.
(D) das capacidades do corpo docente.
(E) da estruturação do currículo.

56. Lendo o texto de Fujikawa (2012), é possível verificar que, devido à necessidade de se articular as distintas
instâncias da gestão, a escola dispõe de variados registros que devem manter coerência com os princípios de seu
projeto político-pedagógico. A elaboração desses registros permite objetivar as questões que ocorrem nessa
realidade. Contudo, para a autora, “isso não significa cristalizar as ações, as atitudes, os comportamentos,
considerando-os imóveis, imutáveis ou determinados porque jazem escritos. Implica, sim, considerar as
possibilidades que o registro escrito apresenta no sentido de revelação da realidade capturada”. Desse modo, a
elaboração desses registros permite analisar também
(A) “o que se revela pela ocultação de dados na escrita”.
(B) “a imagem que os profissionais construíram da própria profissão”.
(C) “as relações teoria-prática envolvidas na formação dos professores”.
(D) “o conhecimento sobre as relações educativas construídas no espaço escolar”.
(E) “a qualidade da escrita dos profissionais envolvidos”.

57. Orlando é candidato no concurso para seleção de Coordenador Pedagógico da SME-SP. Ao estudar o tema da
Educação de Jovens e Adultos – EJA, recorreu ao artigo de Moura, in Silva e Pereira (2015). Nesse artigo, verificou
que “boa parte das propostas curriculares tem sido incapaz de incorporar as necessidades diárias dos sujeitos que
constituem a escola. Tal fato tem afastado cada vez mais os alunos do Ensino Fundamental regular, e estes, ao
retornarem para a escola, inserem-se na EJA”. Segundo o artigo, outro grupo que vem migrando para a EJA são os
alunos da Educação Inclusiva, pois, à medida que atingem a idade limite de permanência na modalidade do regular
e, no desejo de darem continuidade aos estudos, passam a frequentar a EJA. “Mas, como trabalhar esse grupo?”
Este questionamento tem levado professores e gestores a buscarem soluções no intuito de, sem discriminar,
(A) priorizarem os alunos mais fracos e egressos da educação inclusiva.
(B) desenvolverem um trabalho pedagógico, priorizando os mais idosos e egressos do Ensino Fundamental regular.
(C) cumprirem todo o programa proposto para o ano que os alunos frequentam.
(D) ajudarem os alunos na socialização, adaptação e assimilação dos conteúdos da melhor forma possível.
(E) cuidarem sobretudo da socialização dos alunos, sem se preocuparem em ensinar os conteúdos.

58. Isaneide Domingues (2015) contribui significativamente para a compreensão da coordenação pedagógica e seu
papel na formação continuada dos profissionais que trabalham na escola, a partir de pesquisa que, motivada pela
sua própria atuação como coordenadora pedagógica na rede municipal de ensino de São Paulo, deu voz, também, a
quatro outras coordenadoras desse município. Concordando com Libâneo (2003), o qual cita, a autora afirma que
cabe ao coordenador pedagógico “a difícil tarefa de auxiliar o professor no desenvolvimento do trabalho pedagógico
de modo a contribuir com a melhoria da qualidade do ensino, construindo e administrando situações de
aprendizagem adequadas às necessidades educacionais dos alunos, por meio
(A) da reflexão e da investigação”.
(B) de orientações individualizadas aos professores”.
(C) de módulos de conteúdos próprios às lacunas da formação inicial”.
(D) da monitoria das aulas dos professores novatos”. (E) de treinamentos específicos a pequenos grupos”.

59. Maurício, coordenador pedagógico de uma escola pública municipal da capital paulista, tem se baseado em
obras de diversos autores para coordenar o processo de desenvolvimento pessoal e profissional dos professores no
âmbito da escola, em que atua. Entre essas obras, consta a de Tardif (2002), em que o autor relaciona “saberes
docentes e formação profissional” e aponta “a necessidade de repensar” a “visão disciplinar e aplicacionista da
formação profissional”. Segundo afirma Tardif, ele procura mostrar como o conhecimento do trabalho dos
professores e o fato de levar em consideração os seus saberes cotidianos permite
(A) diagnosticar os professores mais experientes para monitorarem os novatos, mesmo que esses tenham titulação
acadêmica.
(B) solicitar, à universidade, cursos de atualizações sob medida para cobrir as defasagens detectadas na atuação dos
docentes.
(C) responsabilizá-los, na dose certa, por resultados colocados nas metas escolares e por investimentos em sua
própria formação.
(D) fazer intervenções preventivas junto aos docentes cujos saberes são limitados por diferentes razões, evitando
erros didáticos graves.
(E) renovar nossa concepção não só a respeito da formação deles, mas também de suas identidades, contribuições e
papéis profissionais.

60.Anna A. S. de Oliveira e Jáima P. de Oliveira, in Oliveira; Fonseca e Reis (2018), analisam que “ao falar de uma
escola inclusiva, não podemos perder de vista que estamos nos referindo a um processo altamente complexo, uma
vez que exigirá o abandono de um determinado paradigma e seu quadro de concepções e assumir uma nova lógica
em relação ao processo educativo”. Segundo as autoras, “a escola é um ambiente formativo para todos –
professores, escolares, gestores, servidores ou familiares –, e a contemporaneidade nos coloca frente ao desafio de
repensar sua organização e estrutura atual”, com vistas à “inclusão escolar”. “Não é possível fazer meros ajustes,
mas pensar em modificações substanciais na forma de ensinar, considerando-se, certamente, que, para ensinar bem,
são necessárias condições adequadas para que o professor possa exercer uma didática que rompa com a ideia
padronizada de aprendizagem e estabeleça, para tanto,
(A) adaptações curriculares de acordo com a capacidade individual.”
(B) unidades de instrução programada em suporte de papel ou virtual.”
(C) formas mais ousadas e diferenciadas de ensino.”
(D) critérios de avaliação exclusivos para alunos deficientes ou superdotados.”
(E) projetos de monitoria de estagiários aos alunos Público-Alvo da Educação Especial (PAEE).”

1.
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL, ANOS INICIAL

LÍNGUA PORTUGUESA

Texto: Tempo de lembrar, tempo de esquecer


No começo era só uma fratura resultante de uma queda de bicicleta. Mas ao contrário do que os médicos
esperavam, e ao contrário do que suas boas condições de saúde faziam supor – aos vinte e três anos era forte,
robusto, não tinha doença alguma –, a situação foi se complicando, e lá pelas tantas ele precisou baixar no hospital
para uma cirurgia. O que foi feito através do SUS; ajudante de pedreiro, ele não tinha condições para se internar de
outra maneira. O hospital ficava num bairro da periferia. Era pequeno, mas razoavelmente aparelhado. Colocaram-
no num quarto, junto com outros cinco pacientes, todos idosos. O paciente da cama ao lado da sua estava em coma
– e, pelo jeito, há muito tempo. Ele ficou olhando para o homem. Que, por alguma razão, o perturbava. Quem
identificou a causa de sua perturbação foi a atendente que estava de plantão naquela noite. Você é parecidíssimo
com este velho, comentou ela. A expressão “este velho” não era depreciativa; como a própria atendente explicou,
ninguém sabia quem era o homem. Ele tinha sido abandonado na porta do hospital anos antes. Não sabia dizer
quem era, de onde viera; “Desconhecido número 31” era a identidade que figurava no prontuário. Por causa de suas
precárias condições, fora ficando, e agora estava em fase terminal. A história impressionou profundamente o rapaz.
Sobretudo por causa de uma lembrança que, desde criança, o intrigava. Ele sabia que tinha um avô vivo (o outro avô,
e as avós, haviam falecido). Mas nunca vira esse homem, não sabia nem que jeito tinha. Cada vez que perguntava
aos pais, eles desconversavam. Lá pelas tantas fora morar sozinho; os contatos com a família agora eram
esporádicos, e o misterioso paradeiro do avô já não era assunto das conversas. E se aquele homem fosse seu avô?
Não era impossível. Os pais, pobres, mal conseguiam sustentar os filhos; arcar com a responsabilidade de cuidar do
velho teria sido para eles carga pesada. Com auxílio das muletas, aproximou-se da cama do ancião. “Vovô”,
murmurou baixinho, e deu-se conta de que pela primeira vez estava usando aquela palavra. Esperou uns minutos,
chamou de novo: “Vovô”. Teve a impressão de que o homem havia se mexido, de que um tênue sorriso se esboçara
em seu rosto. Ia tentar mais uma vez, mas neste momento a atendente entrou, dizendo que estava na hora de
dormir. Ele voltou para a cama. No dia seguinte os pais viriam visitá-lo e o mistério se esclareceria. O que fariam se
tal acontecesse? Para isso, ele tinha uma resposta: se ofereceria para cuidar do recém-achado avô. Coisa difícil, mas
daria um jeito. E, pensando nisso, adormeceu. Quando acordou eram sete da manhã. A cama do lado estava vazia. O
velho morreu, disse outro paciente, já levaram o corpo. Pouco depois chegaram os pais. Traziam laranjas, traziam
até uma barrinha de chocolate. Expressaram a certeza de que, naquele hospital, o filho iria melhorar. O rapaz não
disse nada. Não havia o que dizer. Como diz o Eclesiastes, há um tempo para lembrar, e um tempo para esquecer.
Durante muito tempo ele lembrara o avô. Agora chegara o tempo de esquecer.
Moacyr Scliar Histórias que os jornais não contam - crônicas. Rio de Janeiro: Agir, 2009

1. Ao ser internado no hospital, o seguinte elemento chama especialmente a atenção do personagem principal:
(A) a extensão limitada dos equipamentos públicos de seu município
(B) a semelhança física observada em relação a um paciente desconhecido
(C) o tratamento descortês despendido pelos profissionais de saúde
(D) o procedimento habitual de separar usuários pela faixa etária

02. Um pensamento atribuído ao personagem principal encontrase em:


(A) “O que foi feito através do SUS” (1º parágrafo)
(B) “O paciente da cama ao lado da sua estava em coma” (2º parágrafo)
(C) “O que fariam se tal acontecesse?” (5º parágrafo)
(D) “Quando acordou eram sete da manhã” (6º parágrafo)

03. Considerando o contexto, o personagem principal, no desfecho da crônica, adota uma atitude de:
(A) resignação
(B) indiferença
(C) indignação
(D) revolta
04. “Durante muito tempo ele lembrara o avô. Agora chegara o tempo de esquecer” (7º parágrafo). O
reconhecimento de um mecanismo que permite melhor compreensão desse trecho é a:
(A) intensidade atribuída ao “tempo”, na primeira frase
(B) elipse do termo “o avô”, na segunda frase
(C) impessoalidade no verbo “chegara”, na segunda frase
(D) anáfora com pronome “ele”, na primeira frase

05. No primeiro parágrafo, o travessão introduz expressão com valor de:


(A) oposição
(B) dúvida
(C) intensidade
(D) explicação

06. “(...) ajudante de pedreiro, ele não tinha condições para se internar de outra maneira.” (1º. Parágrafo). O trecho
em destaque pode ser antecedido, mantendo o sentido global da frase, pela expressão:
(A) mesmo sendo
(B) contanto que seja
(C) por ser
(D) apesar de ser

07. “Era pequeno, mas razoavelmente aparelhado” (2º. Parágrafo). A palavra “mas”, na frase, sugere o seguinte
pressuposto:
(A) bairros de periferia comportam exclusivamente hospitais com baixa tecnologia
(B) quanto mais distante da zona central da cidade, menor tende a ser o serviço
(C) o tamanho da unidade é proporcional à capacidade de seus equipamentos
(D) a quantidade de atendimentos requer maior quantidade de equipamentos

08. “E, pensando nisso, adormeceu” (5º. Parágrafo). A palavra em destaque no texto é um elemento de coesão
textual que tem a função de:
(A) antecipar a aparição de elementos
(B) omitir elementos ausentes
(C) refutar cadeias coesivas de elementos
(D) retomar elementos presentes

09. “Traziam laranjas, traziam até uma barrinha de chocolate” (6º. Parágrafo). Na frase, uma gradação é percebida
pela palavra sublinhada. Esse uso expressa a ideia de:
(A) inclusão
(B) proporção
(C) imposição
(D) comparação

10. “A expressão este velho não era depreciativa”. De acordo com a personagem o uso da expressão é motivado por:
(A) ironia
(B) desprezo
(C) admiração
(D) desconhecimento

11. “Mas nunca vira esse homem, não sabia nem que jeito tinha” (3º parágrafo). No trecho, o verbo destacado indica
uma ação:
(A) ainda projetada
(B) já concluída
(C) apenas iniciada
(D) não realizada
12. O modo de organização do discurso predominante no texto é:
(A) descrição de ambientes e paisagens
(B) defesa de um ponto de vista explícito
(C) apresentação de ações e impressões
(D) interlocução com o público alvo

13. A frase “No começo era só uma fratura resultante de uma queda de bicicleta” (1º. parágrafo) pode ser reescrita,
mantendo seu sentido original, do seguinte modo:
(A) uma queda de bicicleta era resultado, no começo, só de uma fratura
(B) uma queda de bicicleta resultou, no começo, só em uma fratura
(C) resultado de uma fratura, no começo, era só uma queda de bicicleta
(D) só no começo era uma fratura que resultou em uma queda de bicicleta

14. A partir da discussão proposta no último parágrafo, o título do texto “tempo de lembrar, tempo de esquecer”,
sugere momentos:
(A) alternados
(B) simultâneos
(C) ocultos
(D) indiscriminados

15. Em “como a própria atendente explicou” (2º parágrafo), a palavra “como” pode ser substituída, mantendo o
sentido global da frase, por:
(A) pois
(B) segundo
(C) embora
(D) portanto

HISTÓRIA

31. “O risco maior de utilizar um conceito do senso comum ou proveniente de outros campos de estudos é perder o
seu sentido histórico e empregá-lo de forma atemporal. A utilização de conceitos em sentido atemporal conduz a um
dos grandes pecados abominados por todos que se dedicam à História [...]. Advertem os historiadores que, ao fazer
uso de noções ‘emprestadas’ de outros domínios científicos ou do senso comum, é necessário desconfiar das
imprecisões dos termos e ser cauteloso com a leitura das fontes em que eles se encontram; ou seja, deve-se ter um
domínio metodológico para o emprego correto do conceito”.

BITTENCOURT, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.

Todo o conhecimento histórico é determinado pelas noções de tempo e pelo espaço. Nesse sentido, o professor, ao
ensinar História, deve evitar a todo custo o(a):
(A) anacronismo
(B) diacronismo
(C) sincronismo
(D) narrativa

32. O tempo é o tecido no qual a História é construída, por isso, ao preparar uma aula de História, o professor deve
atentar para a forma como os conceitos são construídos. Por exemplo: embora compartilhem a mesma palavra, a
escravidão no mundo Antigo (como na Grécia helênica) e a escravidão do mundo Moderno (como no Brasil dos
séculos XVII ao XIX) não são o mesmo fenômeno. Sobre a aprendizagem de História na escola, é INCORRETO afirmar
que:
(A) o saber histórico escolar, comparado ao historiográfico, produz-se por intermédio da aquisição de conceitos,
informações e valores, especialmente os cívicos, que se relacionam à formação da cidadania
(B) a História possui um conteúdo escolar que necessita estar articulado, desde o início da escolarização, com os
fundamentos teóricos, para evitar conotações meramente morais e a sedimentação de dogmas
(C) as especificidades dos conceitos históricos a serem apreendidos no processo de escolarização têm conotações
próprias de formação intelectual e valorativa, e a precisão conceitual torna-se fundamental para evitar deformações
ideológicas
(D) os conceitos históricos abarcam uma noção moral e ideológica de sociedade e, para evitar problemas, a História
escolar deve afastar-se da caracterização de conceitos em razão do ensino de datas, nomes e fatos

33. “Todos os olhares em mim e eu não sabia para onde olhar. A professora falava sobre negros escravos (e não
escravizados), chibata, mortes, famílias separadas, até que uma princesa branca chamada Isabel, assinou a lei Áurea
e libertou os meus ancestrais, no dia 13 de maio de 1888.
Uma salvadora branca, como todas as minhas bonecas. E eu, a única negra da sala era a representação dessa
tragédia, a personificação de um povo que só sofreu, de acordo com os meus professores. Uns olhares eram de dó,
outros me intimidavam, mas todos me deixavam desconfortável.
O período da escravidão até a abolição era a única menção à população negra em quase toda a minha vida escolar,
durante os anos 80 e 90. Como gostar de ser negra, se tudo o que eu aprendi na escola sobre meus antepassados
estava atrelado ao maior ato terrorista da humanidade que foi a escravidão negra, que durou mais que o Holocausto
e a maioria das guerras?
[...] Nos tempos atuais, resta que as escolas e educadores se preparem para ensinar sobre os negros, não só sobre
suas dores, mas sobre suas contribuições para humanidade, para alunos de todas as etnias”.
NASCIMENTO, Silvia. ‘O constrangimento das crianças negras nas aulas sobre escravidão e abolição’ In: , acesso em 12 de maio de 2019. (adaptado)
A partir da Lei nº 10.639/2003, tornou-se obrigatório, em todos os segmentos da educação básica, o ensino de
história e cultura afrobrasileira e africana. Entretanto, como relata a reportagem acima, no geral, esse conteúdo é
mal lecionado – quase sempre por falta de formação, informação ou sensibilidade. Assim, ao preparar aulas sobre
história e cultura afro-brasileira e africana, o professor deve levar em consideração que:
(A) o ensino da história dos africanos e de seus descendentes no Brasil é abordado, frequentemente, pelo viés da
escravidão e do tráfico porque é a melhor forma de estudar a contribuição desse povo sofrido na história do Brasil
(B) a única forma de abordar a história dos africanos e seus descendentes é pelo estudo das revoltas contra a
escravidão, pois é somente nesse momento que deixam a coisificação do cativeiro para se tornarem protagonistas
da sua história
(C) a história das sociedades africanas e de seus descendentes foi, durante muito tempo, invisibilizada em grande
medida devido às ideias preconcebidas sobre o continente africano produzidas, sobretudo, pelos europeus nos
séculos XVIII e XIX
(D) a contribuição de africanos e de seus descendentes para a história do Brasil foi marcante no âmbito do trabalho
e ínfima no aspecto social e cultural, o que explica as abordagens marginalizadas e circunscritas a esse aspecto de
suas vidas
As duas imagens abordam temas ligados à ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985), e sobre ambas as imagens, é
correto afirmar que:
(A) a primeira é uma caricatura crítica à lei de imprensa e à censura, enquanto a segunda é a fotografia de uma
manifestação do movimento estudantil contra a repressão
(B) a primeira é uma caricatura satírica aos comerciais jornalísticos, enquanto a segunda é a fotografia da marcha
pela família com Deus em apoio à ditadura e à repressão
(C) a primeira é uma caricatura crítica à propaganda eleitoral da Arena, enquanto a segunda é a fotografia de uma
manifestação contra os cortes na educação
(D) a primeira é uma caricatura satírica ao controle da imprensa, enquanto a segunda é a fotografia de uma passeata
contra o pluripartidarismo

35. “Durante praticamente todo o século XIX ocorreram discussões e mudanças nos programas para as escolas
elementares, secundárias e profissionais e os objetivos do ensino de história foram se definindo com maior nitidez.
Ao mesmo tempo em que seu papel ordenador e civilizador era cada vez mais consensual, seus conteúdos e formas
de abordagem refletiam as características da produção historiográfica então em curso, sob os auspícios do Instituto
Histórico e Geográfico Brasileiro – IHGB.”
FONSECA, Thaís Nívia de Lima e. História & ensino de História. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. (adaptado)
A História, como disciplina escolar, foi estruturada apenas no século XIX. A principal característica do ensino de
História, nesses tempos, era:
(A) a valorização da democracia racial, mediante o concurso Como se deve escrever a história do Brasil?, no qual o
IHGB se propunha a premiar a melhor forma de ensino sobre a sociedade brasileira
(B) a construção de uma identidade nacional, por meio de uma história eminentemente política, nacionalista e que
exaltava a colonização portuguesa, a ação missionária da igreja católica e a monarquia
(C) a inserção de negros e índios no ambiente escolar, por intermédio de políticas para uma educação pública e
gratuita que trata não apenas da monarquia portuguesa e brasileira, mas também dos povos explorados
(D) a construção do ideal nacionalista crítico à colonização portuguesa e que valorizava o índio como elemento
verdadeiro da identidade nacional, sobretudo com base na da etnografia e na antropologia

GEOGRAFIA

36. A floresta Amazônica, que domina grandes extensões do território brasileiro, possui uma das maiores
diversidades de animais e plantas do planeta. Essa forma espacial é resultado da interação entre diferentes fatores
da natureza, sendo que o mais importante deles é justamente o que vem sofrendo mais alterações em função das
atividades humanas. Esse é o fator:
(A) climático
(B) geológico
(C) hidrográfico
(D) geomorfológico

37. Leia a seguir o trecho da canção:


Rap da Felicidade
Cidinho e Doca
“Eu só quero é ser feliz Andar tranquilamente Na favela onde eu nasci E poder me orgulhar E ter a consciência Que o
pobre tem seu lugar”
Lugar é um conceito de grande importância para o ensino da Geografia, tendo em vista que está relacionado:
(A) a uma composição de elementos naturais, modificados constantemente pelas ações da própria natureza e das
sociedades
(B) ao reconhecimento dos registros de diferentes formas de organização social, surgidas de acordo com as
necessidades humanas
(C) ao espaço próximo aos indivíduos, com o qual eles efetivamente mantêm relações de familiaridade e
pertencimento
(D) a organização do espaço ocupado pela sociedade, a partir de limites determinados por regras e leis que regem as
relações sociais

38. Para trabalhar com uma turma de Ensino Fundamental, dois mapas foram desenhados em relação ao objeto real
(no caso, o estado do Rio de Janeiro). Dessa forma, a professora está construindo com seus alunos o conceito de:

(A) coordenadas
(B) escala
(C) projeção
(D) orientação

39. Leia o trecho da reportagem:


Para convencer adultos do aquecimento global é necessário educar as crianças
Um novo estudo norte-americano mostra que a melhor forma de convencer adultos resistentes à ideia do
aquecimento global é educando as crianças, e encorajando-as a conversar com os pais e responsáveis sobre o
assunto. Na pesquisa, os alunos participaram de atividades de sala de aula explorando a mudança, enquanto seus
responsáveis foram convidados a explorar os projetos, além de serem entrevistados pelas crianças. Testes sobre a
preocupação dos adultos com o aquecimento global foram feitos antes e depois da atividade. Notavelmente, os pais
que participaram da atividade mostraram um aumento na preocupação com o meio ambiente, enquanto um grupo
controle — que não participou das atividades escolares — manteve a forma como pensava. Os autores da pesquisa
acreditam que as conversas sobre mudanças climáticas foram mais fáceis devido ao nível de confiança entre pais e
filhos, o que não existe necessariamente entre dois adultos.
https://revistagalileu.globo.com (adaptado)
No caso da reprodução dessa pesquisa, se fossem pedidos uma causa e uma consequência do aquecimento global,
as respostas corretas, respectivamente, seriam:
(A) aumento da temperatura média da atmosfera e diminuição dos valores de evaporação
(B) crescimento das áreas urbanizadas e derretimento das calotas polares e geleiras
(C) elevada queima de combustíveis fósseis e aumento do nível médio dos oceanos
(D) desmatamentos e queimadas em países tropicais e o aumento desenfreado da biodiversidade

40. Observe a tabela abaixo:

A partir da análise da tabela, pode-se concluir que a atual estrutura fundiária brasileira se caracteriza:
(A) pela diminuição do número de minifúndios devido à reforma agrária
(B) pela instalação de complexos agroindustriais em médias propriedades
(C) pelo uso intenso de agrotóxicos e transgênicos em grandes propriedades
(D) pelo aumento da área ocupada pelos grandes estabelecimentos rurais

CIÊNCIAS

41. “A influenza ou gripe é considerada a infecção que mais causou doenças e mortes até a atualidade. É uma
doença aguda do sistema respiratório, causada pelo vírus Influenza [...]. A transmissão do vírus Influenza entre
humanos ocorre pela via respiratória por meio de secreções como aerossóis, gotículas ou por contato direto da
mucosa [...]. A maioria das pessoas com infecção sintomática de influenza pode ter a doença sem complicações, com
início súbito de febre, tosse, dor de cabeça, dor de garganta, coriza, congestão nasal e dores musculares que se
resolvem entre três e cinco dias, embora a tosse e fadiga possam persistir por mais tempo. Crianças com gripe
podem apresentar diarreia e dor abdominal, somados aos sintomas respiratórios. Problemas gastrointestinais foram
observados em adultos com infecção pelo vírus Influenza durante a pandemia de 2009.”
Pandemias, como a que é exemplificada no texto, têm como característica principal:
(A) a ocorrência de uma doença infecciosa em uma área geográfica específica, mantendo-se restrita a ela
(B) a disseminação de uma doença infecciosa por uma grande área geográfica, como um continente, por exemplo
(C) a disseminação de uma doença infecciosa em um curto espaço de tempo, podendo ser espalhada por outras
áreas
D) a disseminação rápida do número de casos de uma doença infecciosa em uma determinada região

42. “A área de Ciências da Natureza, por meio de um olhar articulado de diversos campos do saber, precisa assegurar
aos alunos do Ensino Fundamental o acesso à diversidade de conhecimentos científicos produzidos ao longo da
história, bem como a aproximação gradativa aos principais processos, práticas e procedimentos da investigação
científica.”
Consequentemente, de acordo com a BNCC, ao longo do Ensino Fundamental, a área de Ciências da Natureza tem o
compromisso com o desenvolvimento de:
(A) letramento científico
(B) alfabetização científica
(C) experimentos científicos
(D) inovação científica
43. De uma maneira geral, os materiais encontrados na natureza podem se apresentar na forma de três estados
físicos fundamentais: sólido, líquido e gasoso. Quando encontradas as condições de temperatura e pressão
necessárias, ocorrem mudanças entre esses estados. Considerando as características gerais dos diferentes estados
físicos da matéria e os processos de transformações entre esses estados, é correto afirmar que se denomina:
(A) ponto de ebulição (PE) a temperatura característica, na qual determinada substância sofre ebulição ou
condensação; no caso da água, o PE corresponde a 0ºC
(B) ponto de fusão (PF) a temperatura característica, na qual determinada substância sofre fusão ou sublimação; no
caso da água, essa temperatura corresponde a 100ºC
(C) ebulição, o processo em que a passagem do estado líquido para o estado gasoso ocorre de forma lenta, na
temperatura ambiente, como no caso de roupas secando no varal
(D) sublimação, o processo de mudança do estado sólido para o estado gasoso, sem passar pela fase líquida; um
exemplo disso é a gaseificação do dióxido de carbono solidificado, mais conhecido como gelo seco

44. Marte é o planeta do Sistema Solar mais próximo da Terra e, segundo alguns cientistas, a formação dos dois
planetas ocorreu de forma muito semelhante. Esses e outros fatores despertaram, na comunidade científica, uma
curiosidade que levou à exploração do chamado “planeta vermelho”. Inúmeras missões vêm ocorrendo na tentativa
compreender, entre outros, os fenômenos climáticos e os processos geológicos, ocorridos naquele planeta. Um fato
considerado como um dos maiores sucessos da exploração de Marte foi a descoberta de água líquida, feita por
pesquisadores italianos, no ano de 2018. Essa descoberta foi celebrada pela comunidade científica e abriu
precedentes para novas hipóteses. Com base nas características e necessidades dos seres vivos, constata-se que a
importância dessa recente descoberta para a ciência é que:
(A) encontrar água no estado líquido comprova, de forma irrefutável, que seres vivos microscópicos habitam Marte,
sendo eles os responsáveis pela atmosfera do planeta, uma vez que sua respiração modifica as condições ambientais
(B) encontrar água no estado líquido em Marte é importante pois, na Terra, existe o risco de se enfrentar uma crise
hídrica sem precedentes, e essa descoberta traz a esperança de obter a água necessária para a sobrevivência; o
próximo passo será a quantificação das fontes hídricas disponíveis no “planeta vermelho”
(C) a água em estado líquido é uma substância essencial para a compreensão dos processos geológicos de um
planeta; pode-se concluir, com essa descoberta, que Marte é um planeta muito semelhante à Terra, demonstrando
ser possível a colonização humana irrestrita naquele planeta, o que pode ser considerado, caso o colapso previsto na
Terra ocorra nos próximos anos
(D) a água em estado líquido é o principal componente que forma os seres vivos da Terra, sendo essencial para sua
sobrevivência; há evidências, inclusive, de que a vida neste planeta surgiu graças à presença dessa substância, sendo
assim, a existência de água líquida em Marte levanta a possibilidade de lá existir ou já ter existido vida

45. “As fontes de energia são extremamente importantes para o desenvolvimento de um país. Além disso, a
qualidade e nível de capacidade das fontes de energia de um determinado local são indicativos para apontar o grau
de desenvolvimento da região. Países com maiores rendas geralmente dispõem de maior poder de consumo
energético. As principais fontes de energia do Brasil, atualmente, são: energia hidroelétrica, petróleo, carvão mineral
e os biocombustíveis, além de algumas outras utilizadas em menor escala, como gás natural e a energia nuclear.”
O processo de geração de energia ocorre basicamente devido ao processo de mudança de uma energia para a outra,
denominado de transformação energética. No caso das usinas hidroelétricas, as transformações ocorridas são:
(A) energia mecânica – energia potencial – energia elétrica
(B) energia química – energia mecânica – energia elétrica
(C) energia potencial – energia mecânica – energia elétrica
(D) energia potencial – energia química – energia elétrica

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS E POLÍTICOFILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

46. Em determinada escola municipal, as professoras do 3º ano do ensino fundamental se reuniram para realizar a
primeira avaliação bimestral dos alunos. Observando o portfólio de certo aluno, verificaram que na área de Ciências
seu rendimento nas provas não alcançou plenamente os objetivos relacionados às características dos seres vivos.
Contudo, a professora da turma lembrou que o aluno auxiliava o pai da produção de hortaliças na região e, por
ocasião do início da unidade sobre vegetais, ele explicou minuciosamente aos colegas todos os cuidados necessários
para manter a horta saudável. Diante dessa lembrança, as professoras resolveram considerar essa experiência como
um aspecto avaliativo relevante no currículo do aluno. De acordo com a Lei nº 9.394/96, em seu artigo 3º, as
professoras utilizaram o seguinte princípio, na avaliação desse aluno:
(A) preservação do padrão de qualidade
(B) valorização da experiência extraescolar
(C) consideração com a diversidade étnico-racial
(D) garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida

47. Historicamente, o erro apresentado pelos alunos durante o processo ensino/aprendizagem vem sendo objeto de
estudo e pesquisa, no campo da educação. De acordo com Esteban (2013), atualmente, as principais concepções
acerca do erro dos alunos, sob a óptica docente, podem ser assim sintetizadas:
(A) alguns docentes consideram as provas como único instrumento de avaliação, enquanto outros compreendem
uma diversidade de instrumentos como integrantes do processo de avaliação
(B) todos os docentes avaliam o erro como confirmação das dificuldades dos alunos que precisam ser sanadas
(C) alguns docentes avaliam que o erro pode demonstrar uma outra forma melhor de raciocínio discente e outros
compreendem que o erro constitui, obrigatoriamente, parte do processo ensino/aprendizagem
(D) alguns docentes consideram o erro como parte do processo ensino/aprendizagem, enquanto outros
compreendem o erro como a confirmação da impossibilidade discente

48. Ao optar por iniciar o processo de alfabetização apresentando as letras do alfabeto e posteriormente todas as
famílias silábicas, antes de utilizar textos completos com os alunos, a/o docente desconsidera, na perspectiva do
letramento, o que Magda Soares descreve como:
(A) técnicas da leitura e da escrita
(B) codificação da leitura e da escrita
(C) práticas sociais da leitura e da escrita
(D) práticas pedagógicas da leitura e da escrita

49. A frequência dos alunos constitui fator importante para o sucesso do processo ensino/aprendizagem. Sendo
assim, a legislação busca instrumentos para assegurar esse direito a todas as crianças. Em 2019, a Lei nº 13.803,
alterou a atual LDB em seu artigo 12, determinando que os estabelecimentos de ensino terão como incumbência:
(A) notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de
30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei
(B) notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de
50% (cinquenta por cento) do percentual permitido em lei
(C) notificar, por escrito, às famílias a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 30% (trinta
por cento) do percentual permitido em lei
(D) notificar, por escrito, às famílias a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 50%
(cinquenta por cento) do percentual permitido em lei

50. A dinâmica pedagógica em cada sala de aula costuma ter bases na tendência de educação, historicamente
construída. José Carlos Libâneo organiza as tendências que norteiam a prática pedagógica entre Pedagogia Liberal e
Pedagogia Progressista. As características principais dessas duas perspectivas são:
(A) pedagogia liberal: a escola tem por função preparar os indivíduos para o mundo do trabalho na perspectiva da
liberdade de pensamento e das demandas coletivas de empregabilidade; pedagogia progressista: parte de uma
análise acrítica das realidades sociais e sustenta as finalidades psicológicas dos sujeitos
(B) pedagogia liberal: parte de uma análise psicológica do desenvolvimento humano e desenvolve as finalidades
sociopolíticas dos sujeitos; pedagogia progressista: parte de uma análise sociopolítica das realidades sociais e
sustenta as finalidades psicológicas da educação
(C) pedagogia liberal: a escola tem por função preparar os grupos sociais que transitam no espaço escolar para a
transformação da sociedade que os cerca; pedagogia progressista: parte de uma análise meritocrática das realidades
sociais e sustenta as finalidades segregadoras da educação
(D) pedagogia liberal: a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais, de
acordo com aptidões individuais; pedagogia progressista: parte de uma análise crítica das realidades sociais e
sustenta as finalidades sociopolíticas da educação
Professor substituto de educação infantil – VUNESP

Língua Portuguesa
Leia a tira para responder às questões de números 01 e 02

01. No contexto da tira, o efeito de sentido é construído a partir da possibilidade de atribuição de mais de um
significado à seguinte expressão:
(A) Tanta injustiça e miséria.
(B) pessoas atrasadas.
(C) vou perder.
(D) a primeira aula.
(E) de novo.

02. A reescrita das frases do primeiro quadrinho em um único período permanece com o sentido do texto original
preservado na seguinte redação:
(A) Tanta injustiça e miséria sobre a culpa das pessoas atrasadas!
(B) Tanta injustiça e miséria para culpa das pessoas atrasadas!
(C) Tanta injustiça e miséria na culpa das pessoas atrasadas!
(D) Tanta injustiça e miséria por culpa das pessoas atrasadas!
(E) Tanta injustiça e miséria apesar da culpa das pessoas atrasadas!

Leia o texto para responder às questões de números 03 a 06


Sempre acreditei que um texto, para ser “bem escrito”, deveria ser conciso, claro e verdadeiro. O problema é
quando a concisão compromete a clareza. As siglas, por exemplo. Nada mais conciso do que elas. Mas serão claras?
Só se você souber previamente o que significam. Um absurdo de siglas circula hoje alegremente pela língua – nem
sempre identificadas entre parênteses –, o que nos obriga a piruetas mentais para saber qual é o quê. Como é
impossível saber todas, a sigla é a língua estrangulada.

03. Para o autor


(A) a preocupação em se exercitar a boa escrita tem colocado em segundo plano o compromisso de retratar a
verdade nos textos.
(B) a incompatibilidade entre clareza e ideias sucintas compromete a qualidade de textos em que se buscam ambas
as coisas.
(C) a atual profusão de siglas desconhecidas tem comprometido a clareza dos textos, dificultando a compreensão
deles pelo leitor.
(D) o uso abundante de siglas, ao expor o leitor a novas formas de significação nos textos, tem favorecido o interesse
pela leitura.
(E) a identificação prévia do significado das siglas empobrece os textos, ao desobrigar o leitor do exercício de
interpretá-los diretamente.
04. Há emprego de linguagem em sentido figurado na seguinte frase do texto:
(A) Sempre acreditei que um texto, para ser “bem escrito”, deveria ser conciso...
(B) Nada mais conciso do que elas.
(C) Só se você souber previamente o que significam.
(D) ... nem sempre identificadas entre parênteses...
(E) Como é impossível saber todas, a sigla é a língua estrangulada.

Para responder às questões de números 05 e 06, considere o seguinte período, escrito a partir do texto:
A falta de identificação e o emprego fora de contexto torna difícil a apreensão pelo leitor do significado de muitas
siglas, razão pela qual devem ser usadas de forma criteriosa.

05. Para que a redação possa atender à norma-padrão de concordância, o seguinte termo deve necessariamente ser
flexionado para o plural, conforme indicado:
(A) contexto → contextos.
(B) torna → tornam.
(C) difícil → difíceis.
(D) forma → formas.
(E) criteriosa → criteriosas.

06. Em conformidade com a norma-padrão de pontuação, a seguinte expressão da passagem pode ser colocada
entre duas vírgulas:
(A) falta de identificação.
(B) de contexto.
(C) a apreensão.
(D) pelo leitor.
(E) usadas de forma.

Leia o texto para responder às questões de números 07 a 15

Escola inclusiva
É alvissareira a constatação de que 86% dos brasileiros concordam que há melhora nas escolas quando se incluem
alunos com deficiência. Uma década atrás, quando o país aderiu à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência e assumiu o dever de uma educação inclusiva, era comum ouvir previsões negativas para tal perspectiva
generosa. Apesar das dificuldades óbvias, ela se tornou lei em 2015 e criou raízes no tecido social. A rede pública
carece de profissionais satisfatoriamente qualificados até para o mais básico, como o ensino de ciências; o que dizer
então de alunos com gama tão variada de dificuldades. Os empecilhos vão desde o acesso físico à escola, como o
enfrentado por cadeirantes, a problemas de aprendizado criados por limitações sensoriais – surdez, por exemplo – e
intelectuais. Bastaram alguns anos de convívio em sala, entretanto, para minorar preconceitos. A maioria dos
entrevistados (59%), hoje, discorda de que crianças com deficiência devam aprender só na companhia de colegas na
mesma condição. Tal receptividade decerto não elimina o imperativo de contar com pessoal capacitado, em cada
estabelecimento, para lidar com necessidades específicas de cada aluno. O censo escolar indica 1,2 milhão de alunos
assim categorizados. Embora tenha triplicado o número de professores com alguma formação em educação especial
inclusiva, contam-se não muito mais que 100 mil deles no país. Não se concebe que possa haver um especialista em
cada sala de aula.
As experiências mais bem-sucedidas criaram na escola uma estrutura para o atendimento inclusivo, as salas de
recursos. Aí, ao menos um profissional preparado se encarrega de receber o aluno e sua família para definir
atividades e de auxiliar os docentes do período regular nas técnicas pedagógicas. Não faltam casos exemplares na
rede oficial de ensino. Compete ao Estado disseminar essas iniciativas exitosas por seus estabelecimentos. Assim se
combate a tendência ainda existente a segregar em salas especiais os estudantes com deficiência – que não se
confunde com incapacidade, como felizmente já vamos aprendendo.
07. De acordo com o editorial, a inclusão de estudantes com deficiência
(A) tornou-se lei e estabeleceu-se no contexto social brasileiro, mesmo em vista das dificuldades apresentadas.
(B) estagnou nas dificuldades impostas pelas limitações sensoriais e intelectuais apresentadas por esses alunos.
(C) fez aumentar a crença de que a segregação dessas crianças torna a aprendizagem delas mais eficiente.
(D) encontrou pouca receptividade na rede pública de ensino particularmente em vista da falta de profissionais
capacitados.
(E) propiciou o surgimento de uma ampla estrutura de atendimento, contudo vista ainda hoje com desconfiança
pelas famílias.

08. Em relação à inclusão escolar, o editorial defende que, embora


(A) tenha sido ampliada no contexto brasileiro, a maioria da população permanece cética quanto aos ganhos para o
ensino nas escolas onde ela ocorre.
(B) o Brasil tivesse a perspectiva generosa de disseminá-la em contextos de ensino na última década, tal promoção
ainda se encontra suspensa.
(C) haja variadas formas de dificuldade apresentadas pelos alunos, a rede pública dispõe amplamente de
profissionais satisfatoriamente qualificados.
(D) a formação de professores em educação especial não tenha evoluído, a rede pública vem conseguindo ofertar
um especialista em cada sala regular de aula.
(E) se constatem experiências satisfatórias na rede de ensino, ainda se fazem necessárias ações de combate à prática
de segregação dos alunos com deficiência.

09. No último parágrafo do texto, a frase “... como felizmente já vamos aprendendo.” refere-se à informação de que
(A) são muitos os casos exemplares de inclusão verificados na rede oficial de ensino.
(B) compete ao Estado disseminar as iniciativas exitosas por seus estabelecimentos.
(C) se combate a segregação de estudantes com disseminação de iniciativas exitosas.
(D) a tendência em segregar em salas especiais alunos com deficiência foi superada.
(E) a deficiência apresentada por estudantes não é sinônimo de que sejam incapazes.

10. Considere as seguintes frases do texto:


•  É alvissareira a constatação de que 86% dos brasileiros concordam que há melhora...
•  Os empecilhos vão desde o acesso físico à escola, como o enfrentado por cadeirantes...
•  Tal receptividade decerto não elimina o imperativo de contar com pessoal capacitado...
São sinônimos adequados ao contexto para as palavas destacadas, respectivamente:
(A) auspiciosa; os impedimentos; a obrigação.
(B) formidável; as contestações; a necessidade.
(C) alentadora; as carências; a determinação.
(D) capciosa; as incumbências; a expectativa.
(E) insipiente; as dificuldades; o propósito.

11. Considere o seguinte período do texto:


Embora tenha triplicado o número de professores com alguma formação em educação especial inclusiva, contam-se
não muito mais que 100 mil deles no país.
O sentido expresso pela oração destacada, na relação que estabelece com o restante do enunciado, também pode
ser corretamente identificado no trecho destacado em:
(A) ... quando o país aderiu à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (...), era comum ouvir
previsões negativas...
(B) Apesar das dificuldades óbvias, ela se tornou lei em 2015 e criou raízes no tecido social.
(C) Os empecilhos vão desde o acesso físico à escola, como o enfrentado por cadeirantes...
(D) Bastaram alguns anos de convívio em sala, entretanto, para minorar preconceitos...
(E) ... que não se confunde com incapacidade, como felizmente já vamos aprendendo.
12. Os termos destacados na frase “A rede pública carece de profissionais satisfatoriamente qualificados até para o
mais básico...” expressam, respectivamente, circunstância de
(A) dúvida e de afirmação.
(B) tempo e de modo.
(C) inclusão e de intensidade.
(D) intensidade e de modo.
(E) inclusão e de negação.

13. Assinale a alternativa em que, com a mudança da posição do pronome em relação ao verbo, conforme indicado
nos parênteses, a redação permanece em conformidade com a norma-padrão de colocação dos pronomes.
((A) ... há melhora nas escolas quando se incluem alunos com deficiência. (incluem-se)
(B) ... em educação especial inclusiva, contam-se não muito mais que 100 mil deles no país. (se contam
) (C) Não se concebe que possa haver um especialista em cada sala de aula. (concebe-se)
(D) Aí, ao menos um profissional preparado se encarrega de receber o aluno... (encarrega-se)
(E) ... que não se confunde com incapacidade, como felizmente já vamos aprendendo. (confunde-se)

14. A mesma relação de sentido presente entre os termos destacados nas frases “... 86% dos brasileiros concordam
que há melhora nas escolas...” / “A maioria dos entrevistados (59%), hoje, discorda de que crianças com deficiência
devam aprender só...” também está presente entre os termos:
(A) óbvias / críticas.
(B) satisfatoriamente / inconsistentemente.
(C) concebe / delimita.
(D) disseminar / suplantar.
(E) incapacidade / aptidão.

15. Na passagem do texto “Aí, ao menos um profissional preparado se encarrega de receber o aluno e sua família
para definir atividades e de auxiliar os docentes do período regular nas técnicas pedagógicas.”, a seguinte expressão
exprime noção de finalidade:
(A) ao menos um.
(B) de receber.
(C) para definir.
(D) do período.
(E) nas técnicas.

Conhecimentos Pedagógicos e Legislação

26. Zabalza (1998), em Qualidade em educação infantil, afirma que do ponto de vista escolar, podemos entender o
ambiente como uma estrutura com quatro dimensões claramente definidas, mas inter-relacionadas entre si. De
acordo com o autor, essas quatro dimensões do ambiente escolar são denominadas:
(A) dimensão de objetos, dimensão de formas, dimensão de cores e dimensão de sons.
(B) dimensão dos espaços de estudo, dimensão das áreas de lazer, dimensão dos ambientes de alimentação e
dimensão das áreas de higiene.
(C) dimensão do mobiliário, dimensão dos materiais, dimensão decorativa e dimensão das tecnologias.
(D) dimensão física, dimensão funcional, dimensão temporal e dimensão relacional.
(E) dimensão estrutural, dimensão elétrica, dimensão hidráulica e dimensão sanitária

27. Para Oliveira (2015), os projetos podem construir contextos para experiências de conhecer e explorar práticas
sociais diversas, a fim de que crianças de 3 a 5 anos possam pesquisar e comunicar o que aprenderam. De acordo
com a autora, é correto afirmar que os projetos didáticos
(A) apresentam como principal característica a existência de um produto final e de objetivos mais abrangentes.

(B) podem ser extraídos da Internet para serem aplicados no grupo, e também, devem ser implementados por meio
de aulas expositivas com sequência fixa.
(C) não apresentam objetivos claros em seu planejamento, uma vez que os objetivos vão sendo construídos a partir
dos acontecimentos do projeto.
(D) respondem às necessidades básicas de cuidados e higiene, necessitam de constância e devem ocorrer durante
todos os dias do ano letivo.
(E) definem que o papel do professor deve estar focado em transmitir o conteúdo pré-estabelecido na sequência
correta, corrigir tarefas e verificar aprendizagens.

28. Barbosa (2008) apresenta diferentes formas de registros que estão vinculadas ao acompanhamento das
aprendizagens das crianças na Educação Infantil, e que também servem de documentação do processo pedagógico,
da reflexão e da própria formação dos professores. Entre as formas de registro destacadas pela autora está um
instrumento que é um diário, um espaço coletivo de registro, com base nas ideias postuladas por Freinet, em que
cada criança pode representar acontecimentos, sentimentos e situações significativas acontecidas no cotidiano. De
acordo com a autora, esse instrumento é chamado de
(A) diário de campo.
(B) roteiro de estudo.
(C) livro da vida ou da memória do grupo.
(D) anedotário.
(E) diário de aula

29. Bassedas (1999) afirma que na educação infantil convém propor que as famílias conheçam e valorizem o que se
faz na escola. As iniciativas tendentes a que os pais possam entrar na escola e que conheçam o seu funcionamento
devem ser valorizadas e incentivadas. A reflexão sobre o que fazer e para que fazer também precisa ser conhecida.
Nesse sentido, convém preparar, com muito cuidado, as reuniões coletivas com as famílias. De acordo com a autora,
as reuniões coletivas com as famílias devem
(A) ser formais e apresentar a linguagem técnica utilizada pelos pedagogos, para dar credibilidade ao trabalho
realizado; deve-se, ainda, elencar todo o conteúdo estudado ao longo do bimestre anterior.
(B) dar liberdade às famílias, suprimindo roteiros, temas ou tempo pré-estabelecidos, pois é necessário ter tempo
livre para que os pais tirem suas dúvidas e conheçam os professores.
(C) evitar o estabelecimento de qualquer relação de diferença ou semelhança entre uma escola de educação infantil
e uma escola de ensino fundamental, posto que são instituições com perfis diferentes.
(D) garantir a apresentação de expressiva quantidade de atividades em “papéis” (pasta de atividades) para os pais, e
ainda, apresentar uma avaliação escrita, pelo professor, da aprendizagem da criança.
(E) ter um roteiro, explicar a proposta da escola para essa faixa etária e o porquê, quais as atividades previstas para
consegui-lo, como serão organizados os contatos e a participação dos pais e das mães.

30. Na obra de Silva (2007), Brincadeiras: para crianças de todo o mundo, são mencionados alguns valores que
apontam na direção de atividades e projetos com crianças, que estejam comprometidos em promover os direitos
humanos e a cidadania, presentes pela própria ação de brincar. É correto afirmar, de acordo com a referida obra,
que, entre esses valores, estão:
(A) educação para a paz, por meio da solução pacífica de conflitos; tornar possível para as crianças o brincar e a
expressão de seus traços culturais e individuais.
B) defesa da infância; arrecadação de fundos para a aquisição de brinquedos industrializados, para distribuí-los às
crianças carentes de países em desenvolvimento.
(C) universalização do brincar; manter as crianças disciplinadas e ocupadas, respeitando a orientação e as regras
dadas pelo adulto, para evitar que se relacionem com pessoas inapropriadas.
(D) oferta de subsídios às escolas públicas para que possam adquirir, modernizar ou consertar equipamentos de
informática; ampliação do acesso às tecnologias do brincar, por meio dos equipamentos ou brinquedos eletrônicos
nas escolas.
(E) garantia às crianças do acesso a brinquedos e materiais nas escolas, apenas se forem certificados por órgão
responsável que atestem a qualidade, durabilidade e autenticidade dos produtos; o desenvolvimento da tolerância.
31. Oliveira (2002), em Educação Infantil: fundamentos e métodos, discorre a respeito do trabalho com múltiplas
linguagens na educação infantil. De acordo com a autora, a respeito desse tema é correto afirmar que
(A) as propostas pedagógicas para educação infantil precisam eleger como eixo principal a realização de atividades
voltadas para desenvolver a postura de estudante, por exemplo, fazer fila, portar-se à mesa, escutar o professor,
fazer com zelo e atenção as tarefas propostas.
(B) se deve valorizar o protagonismo infantil e dar liberdade irrestrita às crianças, deixando-as ter autonomia para
definir o que fazer e quando fazer, bem como para brincar como queiram, pois jogar é algo da natureza da espécie,
não demandando suportes culturais ou intervenções.
(C) a fim de explorar o papel construtivo da linguagem no desenvolvimento das crianças, necessita-se trabalhar com
elas linguagens verbais, musicais, dramáticas e plásticas, entre outras, e dar-lhes oportunidade de imergir no mundo
da cultura escrita pelo contato com livros e microcomputador.
(D) para garantir a aprendizagem das crianças na educação infantil, deve-se escolher entre as áreas do
conhecimento (como linguagem, matemática, artes, etc.) e áreas do desenvolvimento (motor, linguístico, cognitivo)
e a partir dessas escolhas, deve-se determinar dias e horas para trabalhá-las.
(E) é preciso abolir das escolas de educação infantil o trabalho com diferentes tipos de textos, ou ainda, o ensinar a
ler ou escrever. Esses conteúdos serão trabalhados no ensino fundamental, e não deve a educação infantil antecipá-
los ou apresentá-los para as crianças

32. Durante uma reunião em uma escola de educação infantil, a equipe docente conversava sobre as crianças de 5
anos, e as professoras afirmavam que os meninos e meninas estão muito “dependentes” e “sem limites”. A
coordenadora propôs, então, a leitura de trechos da obra Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em
discussão, para que a equipe pudesse refletir sobre a prática educativa. Nessa obra, Taille (in: Taille et alii, 1992)
baseado nos estudos de Piaget, afirma que
(A) a educação moral deve ser ensinada através de lição de moral, histórias e sermões, exclusivamente em
momentos pontuais de ensino.
(B) somente a imposição da autoridade, a relação mestre/aluno em direção à manutenção da heteronomia e a
apresentação de modelos precisos possibilitam o desenvolvimento moral.
(C) o método coercitivo de educação é inevitável e necessário em todo o processo da educação moral, devendo ser
exclusivo até o final da formação da personalidade, ou seja, o final da adolescência.
(D) para favorecer a conquista da autonomia, a escola precisa respeitar e aproveitar as relações de cooperação que
espontaneamente nascem das relações entre as crianças.
(E) a equipe escolar necessita definir e explicitar para as crianças e suas famílias as sanções que serão aplicadas, e
deve, também, encaminhar para especialistas os alunos com problemas de comportamento.

33. A professora de uma turma de educação infantil levou as crianças para uma visita em uma praça que fica em
frente à escola. Na praça, as crianças sentiram curiosidade por conhecer as características das árvores que se
encontram nela e as dos instrumentos que o homem colocou ali para seu serviço: caixas de correio, bancos,
recipientes, lixeiras, sinalizações, nome e número das ruas, pelas lojas, monumentos e casas que nela confluem. De
acordo com Piferrer (in: Arribas, 2004), exemplos como esse evidenciam, de maneira clara, o papel
(A) integrador que adquire a descoberta do ambiente, incorpora conhecimentos de muitas disciplinas, e é assim que
deveríamos apresentá-los às crianças.
(B) e a importância do estudo segmentado dos ambientes natural e social, de modo a facilitar a transmissão de
informação; para as crianças, deve-se ensinar separadamente temas como lugares, animais e plantas.
(C) da espontaneidade das crianças, que deve ser estimulada; nesse sentido, o educador não deve fazer
intervenções ou orientações, mas deixar que a criança descubra sozinha as respostas.
(D) imprescindível do ensino sistematizado; o educador, ao alegar que parte da realidade das crianças, não contribui
para o seu aprendizado, pois só apresenta aquilo que elas já conhecem.
(E) de um planejamento estrito e adequado durante as saídas da escola, pois o exemplo da praça demonstrou falta
de planejamento que gerou problemas devido à dispersão do grupo ou em virtude dos perigos implícitos naquele
local.
34. A fim de efetivar um projeto voltado ao desenvolvimento do esquema corporal das crianças, a professora de
educação infantil Maria Auxiliadora propôs atividades com movimentos precisos. Para tanto, ela selecionou alguns
exercícios de motricidade refinada, com base no que Meur (1991) propõe na obra Psicomotricidade: educação e
reeducação: níveis maternal e infantil, para crianças a partir de 3 anos de idade, tendo em vista a etapa de
desenvolvimento denominada “o corpo vivido”. Em consonância com a perspectiva da referida obra, as atividades
propostas pela professora às crianças foram:
(A) aplaudir; bater os cotovelos na mesa; andar com uma bola entre as pernas.
(B) vestir, ela própria, uma boneca; cortar em linha reta; brincar de embrulhar objetos miúdos.
(C) imitar olhos de chinês; tapar os ouvidos; morder uma maçã e observar as marcas.
(D) estalar a língua; andar de joelhos; amuar-se (colocar os cotovelos nos joelhos).
(E) ficar de olhos vendados; fazer um buraco na areia com o dedo; andar descalço na areia, no tapete e no chão liso.

35. De acordo com Smole, Diniz e Cândido (2003), um dos maiores motivos para o estudo da matemática na escola é
desenvolver a habilidade de resolver problemas. Essa habilidade é importante não apenas para a aprendizagem
matemática da criança, mas também para o desenvolvimento de suas potencialidades em termos de inteligência e
cognição. As autoras afirmam e defendem que, na Educação Infantil,
(A) para que possam resolver problemas é preciso que as crianças sejam leitoras para interpretar o problema. (B) a
resolução de problemas deve ser um conteúdo isolado no currículo, a ser ministrado a partir de instruções simples
de como se resolve um problema.
(C) para resolver problemas adequadamente as crianças precisam ter conceitos numéricos bem desenvolvidos.
(D) para resolver problemas as crianças precisam antes ter algum conhecimento sobre operações e sinais
matemáticos.
(E) resolver problemas é um espaço para comunicar ideias, pelo fazer colocações, investigar relações, adquirir
confiança em suas capacidades de aprendizagem.

36. Conforme o artigo 53 da Lei no 8.069/90, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, a criança e o
adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, ao preparo para o exercício
da cidadania e à qualificação para o trabalho. De acordo com o inciso V desse mesmo artigo, é assegurado à criança
e ao adolescente o acesso à escola pública e gratuita,
(A) na instituição de ensino e no horário escolhidos pela família, desde que a instituição esteja localizada na cidade
de residência do aluno.
(B) próxima de sua residência, garantindo-se vagas no mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma
etapa ou ciclo de ensino da educação básica.
(C) em jornada de tempo integral, a ser garantida até o ano de 2024, além do acesso a material didático e
alimentação durante o tempo de permanência na escola.
(D) bem como a garantia de transporte escolar gratuito a todos os educandos da educação básica que residam a
mais de um quilômetro e meio de distância da escola.
(E) sendo asseguradas vagas no mesmo estabelecimento exclusivamente a irmãos gêmeos ou irmãos de criança com
deficiência, menores de 12 anos, desde que estejam matriculados no mesmo ciclo do ensino fundamental.

37. De acordo com a Lei Federal no 9.394/1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, artigo 4o
, o dever do Estado com educação escolar pública será efetivado, entre outras ações, mediante garantia de
(A) informação a pai ou mãe, exclusivamente aos conviventes com seus filhos ou, se for o caso, aos responsáveis
legais, sobre a frequência, o comportamento, as sanções recebidas e o rendimento dos alunos, bem como sobre as
regras determinadas pela instituição de ensino.
(B) educação básica obrigatória e gratuita de 0 (zero) a 18 (dezoito) anos de idade; ensino fundamental, obrigatório e
gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria.
(C) atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades,
preferencialmente na rede regular de ensino.
(D) notificação ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do
Ministério Público da relação dos alunos da educação básica que apresentem quantidade de faltas acima de vinte e
cinco por cento do percentual permitido em lei.

(E) organização da educação básica em séries anuais ou ciclos, e calendário escolar adequado às peculiaridades
locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, podendo, com isso, reduzir o
número de horas e dias letivos previstos na lei.

38. Conforme determina o Parecer CNE/CEB no 20/2009 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil,
o currículo da Educação Infantil é concebido como
(A) um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos
que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico.
(B) informações previamente definidas e ordenadas numa sequência lógica, que apresenta relação objetiva, sendo
que, se o professor transmitir adequadamente as informações, os alunos irão fixá-las na memória.
(C) a Base Nacional Comum Curricular, que apresenta um rol de conteúdos e atividades que deverão ser
rigorosamente seguidos, para que as crianças da educação infantil se tornem aptas a frequentar o ensino
fundamental.
(D) um documento prescrito que deve fundamentar seus conteúdos nas datas comemorativas, como dia das
crianças, dia das mães, dia dos pais, natal, dia do índio, abolição da escravatura, entre outras.
(E) um conjunto de atividades espontaneamente realizadas pelas crianças; atividades que se fundamentam na
divisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva, ética, estética e sociocultural das crianças.

39. De acordo com o artigo 28 da Lei no 13.146/2015, Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, incumbe
ao poder público, entre outras ações, assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:
(A) formação continuada de professores, em educação especial, através de cursos gratuitos de pós-graduação sobre
as diferentes deficiências.
(B) projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional apartado para deficientes, promovendo a
sua anomia.
(C) oferta de educação bilíngue para surdos, em Sistema Braille, como primeira língua, e língua portuguesa como
segunda língua.
(D) inclusão obrigatória de temas relacionados à pessoa com deficiência em conteúdos curriculares de cursos de
nível fundamental e médio.
E) acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições, a jogos e a atividades recreativas, esportivas e de
lazer, no sistema escolar.

40. Joana, professora de educação infantil, atenta à necessidade de atualizar-se e aprimorar o trabalho pedagógico
que desenvolve, consultou a Base Nacional Comum Curricular – Etapa da Educação Infantil. Nesse documento, Joana
leu os “Direitos de aprendizagem e desenvolvimento na educação infantil”. De acordo com o referido documento,
um dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento na educação infantil refere-se a:
(A) aplicar os princípios da evolução biológica para analisar a história humana, considerando sua origem,
diversificação, dispersão pelo planeta e diferentes formas de interação, valorizando e respeitando a diversidade
étnica e cultural.
(B) expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas,
hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
(C) identificar e analisar aspectos das estruturas sociais da atualidade com os legados do racismo no Brasil e, ainda,
identificar e analisar as políticas oficiais com relação aos povos indígenas.
(D) formular perguntas, apresentar argumentos e contra -argumentos coerentes, respeitando os turnos de fala, na
participação em discussões sobre temas de interesse da turma e temas controversos.
(E) identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar, produzir, registrar e
compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável.
PROFESSOR DOCENTE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL – SÉRIES INICIAIS

LÍNGUA PORTUGUESA
INSTRUÇÃO: Leia o texto I a seguir para responder às questões de 1 a 5.

TEXTO I
Condenado a ser livre
[...] Em linhas gerais, a concepção sartreana da liberdade se assentava no pressuposto de que o ser humano é a
única criatura para quem a existência (existir) é anterior à essência (ser). Quer dizer: o nosso destino não é
predeterminado pela natureza – muito menos, ele assinala, pela “inteligência divina”. “O que significa dizer que a
existência precede a essência?”, pergunta. “Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no
mundo; e que só depois se define. […] O homem é não apenas como ele se concebe, mas como ele quer que seja,
como ele se concebe depois da existência, como ele se deseja após este impulso para a existência.” (Não, a
psicanálise não orna muito bem com esse tipo de pensamento). O ser humano, frisa Sartre, define-se pelo que faz,
pelo que ele projetar ser, por suas escolhas. Daí em diante, é preciso falar em consequências – tanto dessa ideia
basilar quanto da própria liberdade avassaladora que ela anuncia. Em primeiro lugar, ela incorre no fato de que cada
um de nós é total e integralmente responsável não apenas por nossos atos, mas também por aquilo que somos. O
que se desdobra em outras e mais profundas consequências.
Tudo é permitido
Em um mundo sem Deus e sem natureza humana, o homem é plenamente responsável não apenas por si, mas
também por todos os homens. “Não há dos nossos atos”, diz Sartre, “um sequer que, ao criar o homem que
desejamos ser, não crie ao mesmo tempo uma imagem do homem como julgamos que deve ser.” [...]

QUESTÃO 1 De acordo com a leitura do texto, é possível afirmar:


I. Sartre acreditava que a liberdade é uma espécie de imposição aos homens.
II. Ao definir o que ser, o homem projeta uma imagem do que ele define como ideal para a sociedade.
III. Sartre não creditava a Deus a essência individual dos homens.
Estão corretas as afirmativas
A) I e II, apenas.
B) I e III, apenas.
C) II e III, apenas.
D) I, II e III.

QUESTÃO 2 O trecho, a seguir, que melhor corrobora o título do texto é:


A) “Em um mundo sem Deus e sem natureza humana, o homem é plenamente responsável não apenas por si, mas
também por todos os homens.”
B) “O ser humano, frisa Sartre, define-se pelo que faz, pelo que ele projetar ser, por suas escolhas.”
C) “Em linhas gerais, a concepção sartreana da liberdade se assentava no pressuposto de que o ser humano é a única
criatura para quem a existência (existir) é anterior à essência (ser).”
D) “Daí em diante, é preciso falar em consequências – tanto dessa ideia basilar quanto da própria liberdade
avassaladora que ela anuncia.”

QUESTÃO 3 Releia o trecho a seguir.


“Quer dizer: o nosso destino não é predeterminado pela natureza – muito menos, ele assinala, pela ‘inteligência
divina’” Em relação a esse trecho, considere as afirmativas a seguir.
I. Os dois-pontos foram utilizados para marcar a reformulação de uma ideia apresentada.
II. O travessão pode ser substituído por vírgula.
III. As aspas foram utilizadas para marcar uma ironia.
Estão corretas as afirmativas
A) I e II, apenas.
B) I e III, apenas.
C) II e III, apenas.
D) I, II e III.
QUESTÃO 4 Releia o trecho a seguir. “[...] o ser humano é a única criatura para quem a existência (existir) é anterior
à essência (ser).”
Considere as afirmativas a seguir
I. O acento indicativo de crase, nesse caso, é obrigatório.
II. Nesse caso, o acento indicativo de crase é formado pela contração de uma preposição com um artigo
indefinido
III. Nessa oração, é um adjetivo que rege o acento indicativo de crase.
De acordo com a norma-padrão, estão corretas as afirmativas
A) I e II, apenas.
B) I e III, apenas.
C) II e III, apenas.
D) I, II e III.

QUESTÃO 5 Releia o trecho a seguir. “O que significa dizer que a existência precede a essência?” Ao fazer essa
pergunta, o filósofo pretende
A) fazer uma crítica ao leitor.
B) persuadir o leitor a aceitar uma ideia.
C) enfatizar uma concepção apresentada.
D) manifestar uma indignação.

INSTRUÇÃO: Leia o texto II a seguir para responder às questões de 6 a 10.

TEXTO II
Os pensadores que defendem que o ser humano é sempre livre sabem que existem determinações externas e
internas, fatores sociais e subjetivos, mas a liberdade de decidir sobre suas escolhas é superior à força dessas
determinações. Um exemplo que poderia ser dado para entendermos essa noção seria a de dois irmãos que têm a
mesma origem social, mas um se torna um criminoso e o outro não. Vejamos o que o filósofo francês Jean-Paul
Sartre disse sobre isso: “[...] Por outras palavras, não há determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade. […]
Não encontramos diante de nós valores ou imposições que nos legitimem o comportamento. Assim, não temos nem
atrás de nós nem diante de nós, no domínio luminoso dos valores, justificações ou desculpas. Estamos sós e sem
desculpas. É o que traduzirei dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado porque não criou a si
próprio; e, no entanto, livre porque, uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo o que fizer.”

QUESTÃO 6 De acordo com o texto, assinale a alternativa incorreta.


A) A força da escolha humana suplanta o determinismo em qualquer circunstância.
B) Por estar o homem além do determinismo, este regula o futuro da sociedade.
C) Ao homem são creditadas todas as consequências de seus atos, passados ou futuros.
D) A condenação do homem está relacionada à sua existência.

QUESTÃO 7 Releia o trecho a seguir. “Condenado porque não criou a si próprio; e, no entanto, livre porque, uma vez
lançado ao mundo, é responsável por tudo o que fizer.” Nesse contexto, a palavra destacada é uma
A) conjunção explicativa.
B) conjunção aditiva.
C) preposição subordinativa.
D) preposição invariável.
QUESTÃO 8 Releia o trecho a seguir. “Um exemplo que poderia ser dado para entendermos essa noção seria a de
dois irmãos que têm a mesma origem social, mas um se torna criminoso e o outro não.” De acordo com a norma-
padrão, o desvio gramatical dessa frase está relacionado à(ao)
A) ortografia.
B) conjugação verbal.
C) concordância.
D) paralelismo sintático.

QUESTÃO 9 As palavras destacadas a seguir qualificam outras no trecho, exceto em:


A) “Vejamos o que o filósofo francês Jean-Paul Sartre disse sobre isso [...]”
B) “[...] um se torna um criminoso e o outro não.”
C) “[...] o homem está condenado a ser livre.”
D) “[...] sabem que existem determinações externas e internas [...]”

QUESTÃO 10 Releia o trecho a seguir. “Assim, não temos nem atrás de nós nem diante de nós, no domínio luminoso
dos valores, justificações ou desculpas.” A conjunção destacada nesse trecho confere a ele um valor
A) explicativo.
B) temporal.
C) conclusivo.
D) adversativo.

INSTRUÇÃO: Leia o texto III a seguir para responder às questões de 11 a 15.

TEXTO III

[...] Quando Sartre diz que “nada pode ser bom para nós sem que o seja para todos”, ele quer dizer, precisamente,
que ao escolhermos algo, estamos optando por uma alternativa que, dentro das condições de existência nas quais
estamos inseridos, seria a melhor opção e, por ser a melhor, todos também poderiam optar pela mesma. Assim, ao
escolher algo, o homem cria um modelo de homem que outros podem seguir; daí a sua responsabilidade diante da
humanidade. O existencialismo de Sartre, ao contrário das filosofias contemplativas, caracteriza-se por ser uma
doutrina de ação, colocando sempre o compromisso como fator indispensável para a existência humana, uma vez
que, sem compromisso, não há projeto de ser e, sem projeto de ser, o homem torna-se incapaz de conferir qualquer
sentido à existência. Se a intencionalidade é a característica fundamental da consciência, ser livre é engajar-se,
comprometer-se e, enfim, responsabilizar-se. [...] Diante dessa constante tarefa de fazer-se, do desamparo, da falta
de fundamentos prontos e da responsabilidade que carrega diante de si e da humanidade, a liberdade traz ao sujeito
a angústia existencial, a qual emerge no momento da decisão. Angustia-se, pois não é capaz de alterar as condições
de existência que se lhe apresentam, tendo de escolher, por vezes, entre o ruim e o pior e tendo de arcar com as
consequências dessa escolha; mais que isso, também não é capaz de não realizar essa escolha; e por fim, tem a
incontornável tarefa de buscar, em sua subjetividade imanente, ou seja, na sua pura liberdade, os princípios que
regerão sua escolha; isto é, terá de estar diante de seu próprio nada; eis o princípio da angústia.

QUESTÃO 11 Releia o trecho a seguir. “Angustia-se, pois não é capaz de alterar as condições de existência que se lhe
apresentam [...]”
Esse trecho pode, sem prejuízo de seu sentido original, ser reescrito das seguintes formas, exceto em:
A) Angustia-se, já que não é capaz de alterar as condições de existência que se lhe apresentam.
B) Angustia-se, porquanto não é capaz de alterar as condições de existência que se lhe apresentam.
C) Angustia-se, porque não é capaz de alterar as condições de existência que se lhe apresentam.
D) Angustia-se, logo não é capaz de alterar as condições de existência que se lhe apresentam.

QUESTÃO 12 De acordo com o texto, é correto afirmar que


A) as escolhas sempre levam a consequências negativas para a humanidade.
B) a filosofia sartreana é baseada na ação porque é uma filosofia contemplativa.
C) as escolhas feitas pelos homens impactam toda a sociedade.
D) a liberdade é o princípio que coordena as decisões humanas.

QUESTÃO 13 Releia o trecho a seguir. “Se a intencionalidade é a característica fundamental da consciência, ser livre
é engajar-se, comprometer-se e, enfim, responsabilizar-se.” A primeira oração desse trecho indica, em relação às
demais, uma ideia
A) condicional.
B) aditiva.
C) concessiva.
D) causal.

QUESTÃO 14 As ideias entre colchetes estão presentes nos respectivos trechos, exceto em:
A) “[...] em sua subjetividade imanente [...]” [PERDURABILIDADE]
B) “[...] tem a incontornável tarefa de buscar [...]” [INADIABILIDADE]
C) “[...] nada pode ser bom para nós sem que o seja para todos [...]” [CONSEQUENCIALIDADE]
D) “[...] o homem cria um modelo de homem que outros podem seguir [...]” [POSSIBILIDADE]

QUESTÃO 15 Releia o trecho a seguir. “[...] ser livre é engajar-se, comprometer-se e, enfim, responsabilizar-se.” A
palavra destacada é, nesse contexto, um(a)
A) preposição
B) advérbio.
C) adjetivo.
D) conjunção.

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

QUESTÃO 26 Em A criança no ciclo de alfabetização, são discutidas as concepções de infância, criança e educação e a
ludicidade nos espaços / tempos escolares. Com base no texto, analise as seguintes afirmativas sobre a criança no
ciclo de alfabetização, assinalando com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Infância é um fato social, uma construção coletiva que tem assumido uma forma, um sentido e um conteúdo a
partir das formas de agir, pensar e / ou sentir de uma coletividade.
( ) Teóricos da Educação vêm defendendo as atividades lúdicas como recursos para o desenvolvimento de ações
pedagógicas significativas e para aquisição da leitura, da escrita e de conceitos matemáticos.
( ) Constrói-se um espaço lúdico apenas com uma sala de jogos e brinquedos, por isso é bom lembrar que são os
sujeitos envolvi
( ) A didatização deve ser vista como característica importante e necessária à atividade lúdica, pois é por meio desse
processo de sistematização do conteúdo que as crianças aprendem.
Assinale a sequência correta.
A) V V F F
B) F V F V
C) V F V F
D) F V V V

QUESTÃO 27 Na obra A pratica educativa: como ensinar, Antoni Zabala realiza uma divisão dos conteúdos em quatro
tipos. Assinale a alternativa que apresenta o conteúdo que não pertence à classificação tipológica desse autor.
A) Conteúdo atitudinal
B) Conteúdo emocional
C) Conteúdo factual
D) Conteúdo procedimental

QUESTÃO 28 No planejamento do professor, a organização da sala de aula e os diferentes agrupamentos dos


estudantes são relevantes. Em Alfabetização Matemática na Perspectiva do Letramento, são propostos quatro
modos de organização da atividade do professor. Sobre essa organização, relacione a COLUNA I com a COLUNA II
associando o tipo de agrupamento às suas respectivas características.
COLUNA I
1. Grande grupo
2. Pequenos grupos
3. Duplas
4. Individualmente
COLUNA II
( ) O professor realiza uma única atividade, tendo por objetivo desenvolver determinados conhecimentos.
( ) Cada grupo pode trabalhar de forma independente, realizando a mesma tarefa, ou propor atividades
diversificadas, em que cada grupo tem uma tarefa a ser cumprida.
( ) Têm a possibilidade de levantar hipóteses e de discutir e argumentar suas ideias de forma mais intensa, sem
precisar disputar a fala com o grande grupo.
( ) O aluno tem a possibilidade de refletir e sistematizar os seus próprios saberes e coordenar as suas ações.
Assinale a sequência correta
A) 1 2 3 4
B) 4 3 2 1
C) 1 2 4 3
D) 3 2 1 4

QUESTÃO 29 De acordo com a obra Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens entre duas logicas, é
correto afirmar:
A) Uma hierarquia de excelência é o reflexo da “realidade” das variações entre os conhecimentos e as competências.
De modo mais global, ao longo de toda escolarização, elas regem o que se chama de êxito ou fracasso escolar.
B) A certificação fornece muitos detalhes sobre saberes e competências adquiridos e sobre o nível de domínio
precisamente atingido em cada campo abrangido. Além disso, ela garante, sobretudo, o que o aluno sabe
globalmente. C) A avaliação formativa e a pedagogia diferenciada se chocam com todo tipo de obstáculos, porque
exigem a adesão a uma visão mais igualitária da escola e ao princípio da educabilidade.
D) Toda a formação de novos professores foca-se na avaliação formativa, o que contribui para que cada vez mais os
futuros docentes tenham domínio dos conhecimentos linguísticos, matemáticos e pedagógicos.

QUESTÃO 30 De acordo com Isabel Frade, autora de Métodos e didáticas de alfabetização: história, características e
modos de fazer de professores: caderno do professor, os métodos de alfabetização, considerados historicamente,
agrupam-se em métodos sintéticos e métodos analíticos
Sobre os métodos de alfabetização, é incorreto afirmar:
A) Os métodos sintéticos se baseiam no pressuposto de que a compreensão do sistema de escrita se faz sintetizando
/ juntando unidades menores, que são analisadas para estabelecer a relação entre a fala e sua representação escrita,
ou seja, a análise fonológica.
B) O método fônico, um método sintético, tem como princípio que é preciso ensinar as relações entre sons e letras
para que se relacione a palavra falada com a escrita. Dessa forma, a unidade mínima de análise é o som.
C) Comênio é apontado como o introdutor do método da palavração. Nesse método, as palavras são apresentadas
em agrupamentos e os alunos aprendem a reconhecê-las pela visualização e configuração gráfica. O método da
palavração é analítico.
D) O aparecimento e a utilização do método global de contos, um método sintético, são mais tardios, do ponto de
vista histórico. Nesse método, a unidade tomada como ponto de partida é a sílaba.

QUESTÃO 31 Conforme estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, os sistemas de ensino
asseguram aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação os seguintes direitos , exceto:
A) Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização comum a todos os estudantes, para atender às
suas necessidades.
B) Terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino
fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para
os superdotados.
C) Professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem
como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns.
D) Educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições
adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os
órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual
ou psicomotora.
QUESTÃO 32 A avaliação da compreensão do princípio alfabético do sistema de escrita se orienta pelo objetivo de se
investigar o estágio de conceitualização da criança a respeito desse sistema, ou seja, o nível de aquisição do sistema
de escrita em que a criança se encontra. Nesse sentido, Batista et al (2005) expõe que a análise da escrita dos alunos
deve levar em conta os sinais gráficos usados e o tipo de correspondência entre fala e escrita que a criança
estabelece ao escrever. Analise os seguintes comportamentos relacionados ao processo de aquisição de escrita da
criança.
I. Produção de rabisco indicando não reconhecer os sinais próprios da escrita alfabética.
II. Escrita de letras indicando que a escrita é produzida por sinais convencionais.
III. Escrita de muitas letras para palavras que representam objetos grandes e poucas letras para os pequenos.
IV. Escrita utilizando critérios ligados à quantidade e à variedade de letras (não usa, por exemplo, apenas uma letra
para representar uma palavra e não representa uma palavra sem variar o tipo de letra, por exemplo, AAAA).
V. Escrita de uma letra para cada sílaba, estabelecendo ou não correspondências entre sons da fala e letras
convencionais (por exemplo, a palavra CAVALO é grafada com três letras, porque tem três sílabas: CVL, quando a
criança estabelece correspondências entre grafemas e fonemas presentes na sílaba, ou BTA, quando não
estabelece).
VI. Escrita de uma letra para cada fonema, demonstrando conhecer o princípio alfabético do sistema de escrita.
São elementos que devem ser considerados segundo Batista,
A) I e III, apenas.
B) II, IV, V e VI, apenas.
C) I, II, IV e V, apenas.
D) I, II, III, IV, V e VI.

QUESTÃO 33 Na obra Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa, Paulo Freire argumenta que
ensinar em uma perspectiva democrática traz consigo exigências. Segundo Paulo Freire, nessa obra, ensinar exige
A) reflexão crítica sobre a prática.
B) liberdade e autoridade.
C) compreender que a educação é neutra.
D) reconhecer ser condicionado.

QUESTÃO 34 Em Avaliação Diagnóstica da Alfabetização da Coleção Instrumentos para a Alfabetização, capítulo 5,


são apresentados exemplos de atividades e questões para avaliação diagnóstica. Esses exemplos são apresentados
por capacidade e antecedidos de um texto em que se caracterizam as atividades e, sempre que possível, explicitam-
se outras estratégias de avaliação, que podem, em geral, ser desenvolvidas no cotidiano da sala de aula. Nesse
aspecto, analise a atividade a seguir.
Em relação a essa atividade, é correto afirmar que se tem o objetivo de avaliar a capacidade de
A) domínio das convenções gráficas.
B) reconhecimento unidades fonológicas.
C) conhecimento do alfabeto e dos diferentes tipos de letras.
D) domínio da natureza alfabética do sistema de escrita.

QUESTÃO 35 Sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino
de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, é incorreto afirmar:
A) A demanda da comunidade afro-brasileira por reconhecimento, valorização e afirmação de direitos, no que diz
respeito à educação, passou a ser particularmente apoiada com a promulgação da Lei nº 10.639/2003, que alterou a
Lei nº 9.394/1996, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas.
B) A obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos da Educação Básica
trata-se de decisão pedagógica, com fortes repercussões políticas, inclusive na formação de professores.
C) Para reeducar as relações étnico-raciais, no Brasil, é necessário fazer emergir as dores e medos que têm sido
gerados e é preciso entender que o sucesso de uns tem o preço da marginalização e da desigualdade impostas a
outros, para, então, decidir a sociedade que se quer construir.
D) É importante tomar conhecimento da complexidade que envolve o processo de construção da identidade negra
no Brasil. Esse processo é marcado por uma sociedade que, para discriminar os negros, se utiliza tanto da
desvalorização da cultura de matriz africana como dos aspectos físicos herdados pelos descendentes de africanos.
PROFESSOR I – VUNESP – VALINHOS 2019

Língua Portuguesa
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 08.
Assombro na porta da Colombo
Youtubers, influencers e humoristas, com milhões de adeptos nas redes sociais, sequer imaginam a popularidade de
que desfrutou Olavo Bilac. Em plena Belle Époque carioca, uma multidinha se formava em frente à confeitaria
Colombo só para ver o Príncipe dos Poetas que, no auge dos 30 anos, era uma espécie de monumento da nação,
cujos poemas eram devorados e decorados pelos leitores. Como todo príncipe e todo monumento, caprichava na
pose. Seu nome completo era um alexandrino1: Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac. De elegante perfil
parnasiano, postava-se de óculos para disfarçar o estrabismo. Também era prognata2 e torcedor do Botafogo, mas
moçoilas, madames e marmanjos não ligavam. Afinal, ele era capaz de ouvir e entender as estrelas. Com o tempo e o
estigma (atribuído pelos modernistas) de poeta jocoso, tornou-se sinônimo de formalismo e alienação. Uma injustiça
que se reflete hoje: até agora nada se fez para lembrar o centenário de sua morte, que se completa em fevereiro de
2018. Acusaram-no de indiferença ao cotidiano dos brasileiros. Besteira. Substituindo Machado de Assis, foi cronista
semanal da “Gazeta de Notícias”, entre 1897 e 1908. Escreveu sobre Canudos e detalhou o processo de
modernização do Rio. Não se pode entender aquele período sem ler Bilac, que como jornalista envelheceu melhor
do que como poeta. Numa crônica de 1901, em que tratou do uso das imagens na imprensa, antecipou a televisão e,
incrível, as redes sociais: “Qual de vós, irmãos, não escreve todos os dias quatro ou cinco tolices que desejaria ver
apagadas ou extintas? Mas, ai! De todos nós! Não há morte para as nossas tolices!”. De pince-nez3, Bilac iria arrasar
como youtuber.
(Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 15.02.2018. Adaptado)
1. alexan drino : verso com d o ze s íla b a s poéticas. 2. prognata: indivíduo cujos d en tes incisivos d a a rc a d a
inferior s e fe ch am à fren te do s incisivos d a a rc a d a superior. 3. pince-n ez: um m odelo d e óculos cuja estrutu
ra e ra desprovida d e hastes e su a fixação e ra feita a p e n a s sobre o nariz.

1. De acordo com o último parágrafo, é correto concluir que “Bilac iria arrasar como youtuber”, pois
(A) já era famoso, ao completar trinta anos, por ser um grande poeta de estilo parnasiano.
(B) foi um dos primeiros cronistas do jornal carioca “Gazeta de Notícias”.
(C) comentava a respeito de futebol porque era torcedor do Botafogo.
(D) estava ciente de que, quando explícitos, juízos e idéias, às vezes infundados, não se dissipam.
(E) se sentia muito honrado por ter sido eleito pelos brasileiros e pela imprensa “O Príncipe dos Poetas”.

02. Lendo o segundo e o quarto parágrafos do texto, é correto afirmar que o autor, respectivamente:
(A) cita características físicas do poeta; e opõe-se ao senso comum que considera Bilac um escritor alienado.
(B) descreve o comportamento vaidoso do poeta; e menciona a rivalidade existente entre Bilac e Machado de Assis.
(C) ironiza o nome pomposo do poeta; e refere-se às críticas de Bilac à modernização do Rio de Janeiro.
(D) evidencia o apreço de diferentes gerações pela obra do poeta; e informa que Bilac foi partidário dos revoltosos
de Canudos.
(E) retrata idealizadamente o poeta; e assegura que Bilac se revelou melhor cronista que autor de poesias.

03. Considere os trechos do texto.


• Youtubers, influencers e humoristas, com milhões de adeptos nas redes sociais... (12 parágrafo)
• Com o tempo e o estigma (atribuído pelos modernistas) de poeta jocoso, tornou-se sinônimo de formalismo e
alienação. (3- parágrafo)
As expressões que apresentam sentido oposto às expressões destacadas nos trechos selecionados do texto são,
respectivamente:
A) seguidores; a marca; comprometimento.
(B) detratores; a fama; alheamento.
(C) fãs; a pecha; desinteresse.
(D) dissidentes; o elogio; vulnerabilidade.
(E) opositores; o mérito; engajamento.

04. No terceiro parágrafo, os parênteses foram empregados pelo autor do texto para inserir______________ ; e, no
último parágrafo, os pontos de exclamação foram empregados por Bilac para expressar______________
Para que o comentário a respeito da pontuação do texto esteja correto, as lacunas devem ser preenchidas, correta e
respectivamente, por:
(A) um dado histórico ... seu narcisismo
(B) uma nova informação ... seu descontentamento com a situação descrita
(C) um comentário elogioso ... sua revolta contra a sociedade da época
(D) uma opinião pessoal... seu temor pelo futuro
(E) uma observação sarcástica ... sua frustração com os admiradores
05. O sinal indicativo de crase está empregado corretamente na alternativa:
(A) O autor se propõe à lembrar aos leitores alguns fatos da biografia de Olavo Bilac.
(B) No período que vai de 1897 à 1908, Bilac escreveu para a “Gazeta de Notícias”.
(C) Os fãs se dirigiam à Colombo, tradicional confeitaria do Rio de Janeiro, para ver o poeta.
(D) No texto, compara-se Olavo Bilac à youtubers, influences e humoristas.
(E) Os modernistas atribuíram à Bilac a fama de poeta jocoso.

06. De acordo com a concordância verbal e nominal estabelecida pela norma-padrão da língua, está correta a
alternativa:
(A) O formalismo e a alienação era, para alguns críticos, marcas negativas da produção poética de Bilac.
(B) Infelizmente se mantêm um descaso por Bilac, pois não se preveem comemorações para o centenário de sua
morte.
(C) Antecipadas pelo poeta, ainda no período da Belle Époque, estão a televisão e as atuais redes sociais.
(D) Visto como um monumento nacional, seus poemas e sua fama contagiava homens e mulheres de diversas faixas
etárias.
(E) A Revolta de Canudos, entre outras polêmicas, eram discutidos por Bilac nas crônicas publicadas no jornal.

07. Assinale a alternativa correta quanto à regência padrão.


(A) Em 1880, Bilac entrou na faculdade de Medicina e, depois, na de Direito, das quais ele não concluiu.
(B) Em 1883, conheceu a jovem Amélia, irmã do poeta Alberto de Oliveira, com quem se apaixonou.
(C) A vida boêmia, para a qual Bilac era adepto, foi motivo para a família Oliveira não autorizar o casamento.
(D) Bilac viajou pelo país para fazer campanhas cívicas às quais se destacam a alfabetização e o serviço militar
obrigatório.
(E) A ideia de ouvir e entender estrelas, à qual o autor do texto se remete, está no famoso poema “Via Láctea”.

08. No primeiro parágrafo, em “...uma multidinha se formava em frente à confeitaria Colombo só para ver o Príncipe
dos Poetas que, no auge dos 30 anos, era uma espécie de monumento da nação...”, as vírgulas foram empregadas
para separar a expressão adverbial.
Assinale a alternativa em que as vírgulas foram empregadas com o mesmo objetivo
(A) Ele, um professor dedicado a seus alunos, foi merecidamente homenageado.
(B) Os ventos, que eram muito intensos, impediram os barcos de aportar na costa.
(C) As luminárias, com detalhes em bronze, foram as escolhidas pelo decorador.
(D) Os garotos da classe, com muita destreza, montaram o painel de fotos e recados.
(E) Helena, exemplo de mãe atenta, costuma auxiliar os filhos nas tarefas escolares.

Leia o texto para responder às questões de números 09 a 14.

Volta às aulas para pais e filhos


A socióloga Annette Lareau afirma que, nos Estados Unidos, a classe social das famílias tem uma influência decisiva
sobre a trajetória escolar de seus filhos, mesmo ao comparar somente alunos da rede pública. Em suas pesquisas,
Lareau constatou que, embora a educação seja valorizada por todos, as medidas tomadas para buscar o sucesso
acadêmico dos filhos variam de acordo com a renda familiar. Enquanto na classe média era incentivado o debate em
casa, além da inclusão de atividades extracurriculares e vivências que cultivassem habilidades e um olhar crítico, os
pais das classes mais baixas tendiam a valorizar mais a obediência, a convivência com a família e o livre brincar.
Embora essas atividades cultivem a autonomia e a criatividade, são menos valorizadas nas escolas. A relação entre
os pais e o colégio também diferia bastante. Os de classe média acreditavam ser de sua responsabilidade administrar
a vida estudantil dos filhos, intervindo quando necessário junto à instituição. Já as famílias com menor renda
atribuíam à escola esse papel. Segundo Lareau, ainda que razoável, essa atitude não é vantajosa, pois os professores
muitas vezes interpretavam a ausência dos pais como sinal de descaso. Famílias das camadas mais pobres tendem a
conhecer pouco o funcionamento da escola - e seus esforços, em alguns casos, tornam-se invisíveis no universo
escolar. Já os colégios e seus agentes sentem-se ignorados pelas famílias. Na sociedade do conhecimento, a troca de
informações entre escola e família é fundamental. Um primeiro passo é facilitar a comunicação entre pais e
professores, algo que pode ser feito por grupos de redes sociais e aplicativos de celular. Ao convidar os pais para
conversar, a escola transmite informações importantes, como explicações sobre o processo de aprendizagem, quais
os resultados esperados e como a família pode apoiar os alunos em casa. Escolas que adotaram esses exemplos
demonstram bons resultados. À medida que assumem que a responsabilidade pela educação é compartilhada, pais e
escola estabelecem uma relação de apoio mútuo que favorece a todos.

09. De acordo com o texto, a respeito das famílias de classe média e das famílias de menor renda, é correto afirmar,
respectivamente, que
(A) influenciam determinantemente na trajetória acadêmica dos filhos; estão a par da estrutura organizacional da
escola.
(B) proporcionam aos filhos experiências que estão além dos limites da escola; veem a escola como responsável pela
vida escolar dos filhos.
(C) enfatizam a convivência familiar; participam assiduamente da comunidade escolar.
(D) avaliam que o sucesso nos estudos é consequência da alta renda familiar; consideram irrelevante a autoridade
dos pais em relação aos filhos.
(E) preferem que seus filhos estudem na rede privada; veem com descaso os esforços dos professores.

10. Considere a frase do segundo parágrafo.


Em suas pesquisas, Lareau constatou que, embora a educação seja valorizada por todos... A mesma relação entre
idéias estabelecida pela expressão destacada ocorre em:
(A) Enquanto na classe média era incentivado o debate em casa...
(B) A relação entre os pais e o colégio também diferia bastante.
(C) ... intervindo quando necessário junto à instituição.
(D) Segundo Lareau, ainda que razoável, essa atitude não é vantajosa...
(E) À medida que assumem que a responsabilidade pela educação é compartilhada...

11. Redes sociais e aplicativos são meios bem-sucedidos de interação, e há escolas que adotaram esses meios, o que
têm revelado boas perspectivas. A responsabilidade pela educação, quando assumida por todos, garante a pais e
escolas muitos benefícios.
De acordo com o emprego e a colocação dos pronomes estabelecidos pela norma-padrão, os trechos destacados no
texto podem ser substituídos por:
(A) adotaram-os ... têm revelado-as ... lhes garante
(B) adotaram-os ... lhes têm revelado ... garante-nos
(C) lhes adotaram ... as têm revelado ... garante-nos
(D) os adotaram ... as têm revelado ... garante-lhes
(E) os adotaram ... têm revelado-as ... garante-lhes

12. Assinale a alternativa cujas expressões destacadas nos trechos do texto indiquem, respectivamente, restrição e
comparação.
(A) mesmo ao comparar somente alunos da rede pública (1S parágrafo); Já as famílias com menor renda (5s
parágrafo). (B) a educação seja valorizada por todos (2- parágrafo); variam de acordo com a renda familiar (22
parágrafo).
(C) Enquanto na classe média {3P parágrafo); além da inclusão de atividades extracurriculares (3- parágrafo).
(D) essa atitude não é vantajosa (õ2 parágrafo); sentem- -se ignorados pelas famílias (62 parágrafo).
(E) tendem a conhecer pouco o funcionamento da escola (62 parágrafo); facilitar a comunicação entre pais e
professores (7- parágrafo).

13. No quarto parágrafo, a autora empregou o verbo intervir: - ... intervindo quando necessário junto à instituição.
Assinale a alternativa em que esse verbo está corretamente empregado.
(A) Os pais erroneamente interviram na escolha profissional dos filhos.
(B) Se os professores intervissem, a decisão dos alunos não seria espontânea.
(C) Hoje, as redes sociais intervém em todas as esferas da sociedade.
(D) O médico interviu cirurgicamente para conter a hemorragia.
(E) A Defesa Civil interveria, caso a intensidade das chuvas aumentasse.
14. Para que o trecho do oitavo parágrafo - Ao convidar os pais para conversar, a escola transmite informações
importantes... - expresse ideia de causa, ele deve ser reescrito da seguinte forma:
(A) Tão logo convide os pais para conversar, a escola poderá transmitir informações importantes...
(B) Mesmo que convide os pais para conversar, a escola poderá transmitir informações importantes...
(C) Assim que convide os pais para conversar, a escola poderá transmitir informações importantes...
(D) Se convidar os pais para conversar, a escola poderá transmitir informações importantes...
(E) Já que convidará os pais para conversar, a escola poderá transmitir informações importantes...

15. Leia a tira.

Observando a cena, é correto concluir que, em relação ao conquistador barato, que se comporta____________ , os
outros galos e a galinha se sentem, respectivamente, ____________ e _____________
As lacunas da frase devem ser preenchidas, correta e respectivamente, por:
(A) indecorosamente ... resignados ... insegura
(B) reticentemente ... irritados ... indecisa
(C) romanticamente ... vaidosos ... apaixonada
(D) ardilosamente ... traídos ... desconfiada
(E) ousadamente ... indignados ... lisonjeada

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS E LEGISLAÇÃO

31. De acordo com a Constituição Federal de 1988 (art. 205), a Educação no Brasil visa
(A) ao desenvolvimento social e cultural do sujeito.
(B) ao fortalecimento do indivíduo, para que tenha condição de conviver em sociedade.
(C) ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.
(D) oferecer ao cidadão as condições de sobrevivência no mundo do trabalho.
(E) ao fortalecimento da relação entre as pessoas, promovendo a alta estima e oferecendo condições para a vida em
sociedade.
32. Celina Alves Arêas, em uma palestra na Conferência Nacional da Educação Básica, falou sobre a Função Social da
Escola e concluiu sua apresentação expressando sua concepção de que a função social da escola envolve
(A) o compromisso com a formação do cidadão e da cidadã, com o fortalecimento dos valores de solidariedade e o
compromisso com a transformação dessa sociedade.
(B) a transmissão de certas competências e habilidades necessárias para que as pessoas atuem competitivamente
num mercado de trabalho altamente seletivo e cada vez mais restrito.
(C) as funções de classificar e selecionar os estudantes para investir naqueles que mostram melhores condições
como postulantes aos futuros empregos, pois cabe à educação a formação para o trabalho.
(D) a educação das crianças das camadas populares, para cumprir o seu papel de reprodução das relações sociais, de
apoio à manutenção do status quo e da cultura prevalecente no meio em que se vive.
(E) desenvolver a expressão oral, a escrita e o cálculo, para que o cidadão disponha de ferramentas para sobreviver
em um meio social e de trabalho em que a competição é cada vez mais acirrada.

33. De acordo com Ropoli (2010), uma escola é reconhecida como inclusiva, quando tem, como um dos seus
princípios,
(A) o reconhecimento da diversidade e a organização de agrupamentos de alunos com as mesmas características,
promovendo melhor comunicação e entrosamento entre eles.
(B) a seleção dos melhores alunos para que os professores trabalhem no sentido de desenvolver suas
potencialidades e atendimento aos demais de acordo com suas dificuldades.
(C) o reconhecimento dos alunos cuja identidade corresponde ao que a escola espera de cada um deles, dando a
eles o devido destaque, ao mesmo tempo em que valoriza a produção de todos.
(D) a abertura à diversidade e identificação e respeito às características de cada aluno, dando-lhes atenção e
cuidado de acordo com suas necessidades educacionais especiais.
(E) a garantia ao direito à diferença como resultante da multiplicidade e não da diversidade, porque entende que a
diversidade é estática e a multiplicidade é ativa, dinâmica e produtiva.

34. Queiroz e Moita (2007) discorrem sobre os fundamentos sociofilosóficos da educação, a importância dos seus
estudos na formação docente e explicam que Fundamentos são os princípios básicos, o alicerce para o
entendimento das outras disciplinas.
Conforme as autoras, para a prática pedagógica, esses estudos representam
(A) o desenvolvimento intelectual para compreender e identificar as possibilidades de estabelecer relações entre as
diferentes disciplinas.
(B) o conhecimento da história antiga para saber a origem das ciências e do conhecimento científico e ministrar os
conteúdos com segurança.
(C) o reconhecimento das semelhanças e diferenças históricas existentes entre o pensamento dos filósofos do
ocidente e do oriente.
(D) a indagação e o olhar crítico sobre a realidade, buscando respostas sobre os porquês dos fenômenos
relacionados à educação.
(E) a identificação da razão da supremacia do pensamento de determinados pensadores ao longo da história da
humanidade.

35. Conforme Rios (2001), a filosofia ao refletir sobre a educação e ao problematizar seus fundamentos e os valores
presentes no comportamento humano em sociedade, reveste-se de uma feição peculiar, pois considera a educação
sob a perspectiva:
(A) Política.
(B) Ética.
(C) Crítica.
(D) Técnica.
(E) Utópica.

36. Aguiar (2006) afirma que, além do cumprimento das funções sociais e pedagógicas que lhes são próprias, espera-
se que a educação e a escola sejam indutoras de novas formas de sociabilidade humana. Nessa perspectiva, de
acordo com a autora, espera-se que a educação e a escola influenciem
(A) a comunidade, promovendo o desenvolvimento e a democracia a partir de um trabalho com objetivos
pedagógicos e valores de cidadania.
(B) as famílias a participarem dos eventos da escola, ajudando nas festas organizadas pelo colegiado de pais da
escola. (C) os alunos no sentido de que compreendam o valor da educação para o seu futuro e se dediquem com
afinco aos estudos.
(D) a comunidade escolar a ajudar na segurança externa da escola, para garantira regularidade da frequência dos
alunos às aulas.
(E) os diferentes segmentos da escola, educadores, funcionários, pais e alunos, no sentido de promover um convívio
saudável entre eles.

37. A Diretora de uma escola pública de ensino fundamental organizou uma reunião para apresentar os resultados
da aprendizagem do ano anterior e discutir ações de melhoria para o ano letivo corrente, convocando para tal
evento os representantes da comunidade escolar, de todos os segmentos: pais, funcionários, professores,
especialistas da educação e alunos.
É correto afirmar, à luz da legislação vigente, que esse procedimento demonstra que a direção da escola
(A) delega o que é de sua competência a outros segmentos da unidade escolar, o que fere princípios legais vigentes.
(B) toma uma decisão equivocada ignorando que o planejamento da escola é de responsabilidade da coordenação
pedagógica.
(C) atua de forma alinhada com as diretrizes educacionais legais e com o princípio constitucional de gestão
democrática.
(D) adota um procedimento característico de uma liderança populista, para agradar a todos e reinar absoluta.
(E) busca parcerias com a comunidade local para delegar suas atribuições e se descompromissar com o trabalho.

38. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, 2000 (vol. 1), as novas relações entre conhecimento e
trabalho exigem capacidade de iniciativa e inovação e, mais do que nunca, “aprender a aprender”. Isso coloca, de
acordo com o documento oficial, uma nova demanda para a escola, porque destina à educação básica a função de
garantir condições para que o aluno construa instrumentos que o capacitem para um processo de
(A) evolução social constante.
(B) educação permanente.
(C) utilização de novas tecnologias.
(D) entendimento da realidade.
(E) equilíbrio nas relações interpessoais.

39. Analise as afirmações extraídas do texto de Borba e Goulart, presentes na obra do MEC (2007): Ensino
Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade, para responder à questão.
I. A arte não está a serviço da educação. Ostetto e Leite (2004)
II. Para ser educativa, a arte p
Considerando as idéias expressas, é correto afirmar que as autoras defendem que
(A) o conteúdo artístico não deve ser trabalhado na escola, porque nem todos os professores desenvolveram essa
habilidade, transformando a arte em pretexto para o ensino de outros conteúdos.
(B) o desenvolvimento das áreas artísticas deve ocorrer em unidades de ensino próprias e específicas para cada
campo da Arte, em função da sua riqueza cultural e conhecimentos específicos.
(C) o cumprimento do currículo no ensino fundamental é essencial e, para que isso seja possível, o trabalho com a
arte é compensado pelo desenvolvimento de projetos de literatura, contemplando, dessa forma, a
interdisciplinaridade. (D) o trabalho com a dimensão artístico-cultural na formação dos alunos por meio da arte é
indispensável na escola, se constituindo como experiência estética e humana e como área de conhecimento que tem
conteúdos próprios.
(E) a educação infantil é a etapa apropriada para oferecer experiências no campo das artes, para que o tempo das
demais etapas da educação básica seja utilizado pelas outras disciplinas.

40. Os professores das turmas dos primeiros anos do ensino fundamental de uma escola pública elaboraram o
planejamento anual, fundamentados na leitura do documento do Ministério da Educação (2007), Ensino
Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão de criança de seis anos de idade. Dessa forma, consideraram
que na área das Linguagens deve-se enfatizar também a socialização e a memória das práticas esportivas e de outras
práticas corporais, entendendo que
(A) a educação física é a principal forma de disciplinar as crianças nos anos iniciais, porque faz com que elas se
movimentem, se expressem, eliminando as causas de indisciplina.
(B) as atividades físicas na escola propiciam melhor interação e integração entre os professores e os alunos e entre
os próprios alunos, facilitando o trabalho pedagógico na sala de aula.
(C) as aulas de educação física despertam o interesse e uma maior participação dos alunos, principalmente se forem
ministradas na quadra e com atividades de livre escolha das crianças.
(D) o currículo oficial dos anos iniciais do ensino fundamental inclui a disciplina de educação física como opcional,
portanto, é interessante realizar um trabalho contemplando essa prática.
(E) o pleno desenvolvimento humano envolve todas as áreas do conhecimento inclusive a ludicidade, a
espontaneidade, a autonomia, as culturas e a organização das crianças.

41. Fontana (1996), ao discutir a gênese social da conceitualização, aborda as relações entre escolarização, atividade
mental e desenvolvimento da criança, assumindo que a atividade cognitiva do sujeito é
(A) determinada pelos fatores genéticos.
(B) condicionada pelas relações familiares.
(C) determinada pelos estímulos do meio ambiente.
(D) mediada socialmente pelos pares e pelos signos.
(E) determinada pelas relações familiares.

42. Corsino (In: Ensino Fundamental de 9 anos, 2007) traz de Vygotsky a afirmação de que o elo central do processo
de aprendizagem é a formação de conceitos, comparando e inter-relacionando duas categorias de conceitos: os
espontâneos e os científicos. Nessa perspectiva, é correto afirmar que os conceitos espontâneos
(A) são construídos cotidianamente pela ação direta das crianças sobre a realidade experimentada e observada por
elas, e os conceitos científicos são construídos em situações formais de ensino-aprendizagem
(B) são construídos fora da educação formal, nas situações vivenciadas pelas crianças e à educação formal está
destinada a tarefa de promover o desenvolvimento da formação dos conceitos científicos.
(C) resultam de atividades significativas que as crianças vivenciam com seus familiares e os trazem quando chegam à
escola, cuja finalidade é promover o desenvolvimento dos conceitos científicos.
(D) são desenvolvidos inicialmente na educação formal, pela imitação e depois pela memorização, enquanto que os
conceitos científicos se desenvolvem pela vivência cotidiana, dentro e fora da escola.
(E) não poderão ser desenvolvidos na educação formal, assim como os conceitos científicos, se a criança não tiver
seu sistema biológico plenamente desenvolvido e maturidade para tal.

43. Os professores dos anos iniciais do ensino fundamental de uma escola pública começaram uma discussão acerca
das idéias apresentadas por Jófili, sobre um ensino voltado para a contextualização das construções conceituais dos
alunos, implicando, entre outras ações, que o professor adote como postura: ser receptivo para ouvir e entender a
forma como os alunos constroem, articulam e expressam seu conhecimento e apoiá-los na expressão de seus
conceitos, na tomada de consciência desse processo e na valorização do próprio conhecimento e do conhecimento
dos colegas; conduzir a classe dentro de um processo democrático de aprendizagem, encorajando questionamentos
e levantamento de hipóteses, num ambiente seguro.
É correto afirmar que a abordagem discutida pelos professores tem características de um ensino
(A) tradicional.
(B) tecnicista.
(C) crítico-construtivista.
(D) diretivo.
(E) não diretivo.

44. Na concepção construtivista, a aprendizagem escolar é um processo ativo do ponto de vista do aluno, que
constrói, modifica, enriquece e diversifica seus esquemas de conhecimento a respeito de diferentes conteúdos
escolares, a partir do significado e do sentido que pode atribuir a esses conteúdos. Devido à natureza social e
cultural desses saberes, esse processo ativo do aluno na escola precisa de uma atuação planejada e sistemática que
o oriente na direção prevista pelas intenções educativas. Nesse contexto, Onrubia (In: Coll, 1999) afirma que se
entende o ensino como
(A) exposição de conteúdo e avaliação.
(B) ajuda externa ao processo de aprendizagem.
(C) processo de trabalho de natureza coletiva.
(D) explicação clara e objetiva dos conceitos.
(E) desafios cognitivos individuais para os alunos

45. A proposta pedagógica de uma escola pública de ensino fundamental, com base nas condições de
vulnerabilidade social a que está sujeita a comunidade do entorno, prevê ações de estreitamento das relações entre
a escola e família. Procura subsidiar as carências que a criança eventualmente possa ter no âmbito domiciliar, para
que ela possa viver o processo de ensino-aprendizagem em sua plenitude. Nessa escola, os horários e o quantitativo
de merenda oferecido são diferenciados para que as crianças não fiquem com fome. Campanhas de doação de
roupas são realizadas, principalmente no inverno, e ainda há uma parceria com o Posto de Saúde para atendimento
prioritário às crianças. Conforme o art. 6- da Resolução CNE/CEB n- 04/2010, essa escola está desenvolvendo
atividades
(A) assistencialistas.
(B) compensatórias.
(C) sociais.
(D) informais.
(E) de educação e cuidados.

46. Os professores dos quintos anos do ensino fundamental de uma escola pública resolveram trabalhar com a
Pedagogia de Projetos. Para isso, começaram a estudar as pesquisas de Daniela Pereira de Moura (2011) sobre o
tema. A partir desses estudos, concluíram acertadamente que a Pedagogia de Projetos se caracteriza como
(A) uma nova técnica de ensino, cujo objetivo é o de facilitar o trabalho do professor e ensinar mais em menos
tempo de aula.
(B) um método em que os conteúdos devem ser apresentados de forma bem minuciosa, para facilitar o
entendimento do aluno.
(C) uma forma particular de o professor transmitir o conhecimento significativo para os seus alunos.
(D) um trabalho de transformação da ação educativa e no qual aprender e conhecer não se dissociam de intervir na
realidade.
(E) um método que concebe a avaliação como instrumento organizado cientificamente, para identificar os avanços
efetivos dos alunos.

47. A Resolução CNE/CEB n- 4, de 2 de outubro de 2009, estabelece que alunos com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação devem ser matriculados
(A) em classe, em que o atendimento educacional especializado seja voltado especificamente a cada uma das
deficiências apresentadas pelos alunos.
(B) nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE) ofertado em salas de
recursos multifuncionais ou em centros de Atendimento Educacional Especializado
. (C) exclusivamente nas escolas que tenham condições físicas para o acesso dos alunos com múltiplas deficiências,
que precisam do Atendimento Educacional Especializado (AEE).
(D) nas classes especiais, montadas nas escolas de ensino regular e que contam com professores devidamente
qualificados, para atender cada aluno de acordo com sua deficiência.
(E) em qualquer escola pública ou particular desde que ofereça de forma concomitante o ensino regular e o
Atendimento Educacional Especializado(AEE) na mesma unidade.
48. O ensino da Língua Portuguesa, ao longo da história da Educação brasileira, tem passado por muitas mudanças
que abrangem desde a definição dos objetos de ensino até os modos de ensinar. Em relação à alfabetização, as
transformações têm sido realizadas em meio a embates frequentes sobre o que é alfabetizar e quais são as melhores
estratégias para garantir a alfabetização das crianças.
No âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa - (cad.5, 2015), adota-se a abordagem da
alfabetização na perspectiva
(A) sintética, que privilegia a discriminação auditiva e visomotora da criança, com o objetivo de facilitar o domínio do
lápis para escrever e o movimento dos olhos para a leitura.
(B) global, em que o ensino da leitura da oração e do texto antecede o ensino da leitura e da escrita da palavra, para
que a compreensão da criança por meio do texto, facilite a memorização da palavra.
(C) do letramento, na qual se busca favorecer situações propícias de aprendizagem do funcionamento do sistema de
escrita alfabética de modo articulado e simultâneo às aprendizagens relativas aos usos sociais da escrita e da
oralidade.
(D) de ensino das relações som-grafia em que a repetição e a memorização levam o aluno a desenvolver o
conhecimento do sistema de escrita e da leitura.
(E) de ensino sistemático da escrita alfabética, em que o domínio das convenções letra-som é requisito para a boa
compreensão dos textos, fundamentando o trabalho do professor em duas etapas: alfabetização e letramento.

49. Uma professora inicia a leitura de uma notícia de um jornal local para os seus alunos, realizando algumas
inferências a fim de se identificar alguns elementos desse gênero textual, como a sua finalidade, o título da notícia e
sua função, dentre outras características. Em um segundo momento, faz a leitura da notícia e traça paralelos entre o
texto do jornal e a realidade dos alunos, evidenciando conceitos das áreas de Ciências Humanas, como o nome do
rio local e as questões sociais e de Ciências Naturais, como as questões ambientais. Em um terceiro momento, a
professora chama a atenção para a matemática e os números no jornal, para as crianças discutirem os seus
significados na notícia.
À luz do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (cad. 7-2015), é correto afirmar que a atividade
desenvolvida no terceiro momento é
(A) essencial no que diz respeito à alfabetização matemática na perspectiva do letramento, pois discute o significado
dos números em uma prática social.
(B) voltada ao trabalho interdisciplinar, entretanto, a inclusão da matemática nesse contexto mostra-se equivocada.
(C) de leitura de um texto de noticiário em que os números da notícia não favorecem o desenvolvimento do
raciocínio do aluno.
(D) muito interessante, porque os números reconhecidos podem ser inseridos na formulação de um problema na
aula de matemática.
(E) específica de linguagem escrita e oral, porque o jornal é um portador de textos que oferece possibilidade de
explorar vários gêneros.

50. O ensino e a aprendizagem de conteúdos da Arte colaboram para a formação do cidadão e buscam a igualdade
de participação e compreensão sobre a produção nacional e internacional de arte. O conjunto de conteúdos
apresentados nos Parâmetros Curriculares Nacionais está articulado dentro do contexto de ensino e de
aprendizagem em três eixos norteadores: a produção, a fruição e a reflexão. É correto afirmar que a fruição refere-se
(A) ao fazer artístico e ao conjunto de questões a ele relacionadas, no âmbito do fazer do aluno, no desenvolvimento
das aulas.
(B) ao produto apresentado pelo conjunto de artistas populares, representantes das comunidades, trabalhados pelo
professor em sala de aula.
(C) à construção de conhecimento referente ao aprofundamento de uma das modalidades artísticas, de acordo com
o interesse do aluno.
(D) ao desenvolvimento no aluno, de habilidade na execução de instrumento musical, por meio de projetos que a
escola promove em parceria.
(E) à apreciação significativa de arte e do universo a ela relacionado e contempla a produção histórico-social e a
produção do aluno.
51. A Educação Física escolar pode sistematizar situações de ensino e aprendizagem que garantam aos alunos o
acesso a conhecimentos práticos e conceituais, conforme estabelecido nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Dessa
forma, é correto afirmar que a Educação Física deve
(A) promover a aptidão física e um rendimento padronizado, para atender igualmente a todos os alunos e alunas.
(B) profissionalizar os alunos e as alunas de acordo com as aptidões e os interesses demonstrados em aula.
(C) considerar as características dos alunos em todas as suas dimensões: cognitiva, corporal, afetiva, ética, estética,
de relação interpessoal e inserção social.
(D) ter o papel essencial de identificar estudantes com diferentes habilidades esportivas, para encaminhar os mais
talentosos para os clubes de esportes.
(E) se dedicar ao treinamento de alunos e alunas que demonstrem interesse em participar de campeonatos
esportivos, dispensando os demais nesse período.

52. Conforme Lerner (2002), o grande propósito educativo do ensino da leitura e da escrita no curso de educação
obrigatória é o de incorporar as crianças à comunidade de leitores e escritores: é formar os alunos como cidadãos da
cultura escrita. É correto afirmar, portanto, que o objeto de ensino deve ter como referência fundamental
(A) o melhor método de alfabetização.
(B) os meios de controle do processo de aprendizagem.
(C) os materiais escolares mais motivadores.
(D) as práticas de bons docentes alfabetizadores.
(E) as práticas sociais de leitura e escrita.

53. Para uma proposta de ensino tornar-se um referencial e se materializar em uma prática de ensino adequada, ela
deverá ser validada e reconstruída a partir do conhecimento que se tem das crianças e também das interações que
se estabelecem entre os participantes do grupo escolare deles com os objetos do conhecimento. Conforme o
documento A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos, MEC (2009), são fatores
determinantes para a consolidação dessa prática
(A) o estudo e a dedicação.
(B) a avaliação e o planejamento.
(C) a idade e a maturidade dos alunos.
(D) o ambiente da escola e o da sala de aula.
(E) o número de alunos e o material didático disponível.

54. A professora Wilma, do segundo ano de uma escola pública de ensino fundamental, procurou a coordenação
pedindo orientações de como proceder com sua turma altamente indisciplinada. A professora relatou que um dos
alunos bate nos colegas, uma menina fala palavrões a todo momento, e um garotinho fica dando piruetas, correndo
e rastejando pela sala de aula, atrapalhando o desenvolvimento das atividades. A coordenadora, com fundamento
nos estudos de Vinha (1999), orientou acertadamente a professora Wilma a
(A) colocar a criança em outro espaço para repensar suas atitudes, depois de explicar que seus modos atrapalham os
colegas de sala.
(B) avisar a diretora para que esta convoque os pais e lhes dê ciência do que ocorre e das regras da escola, para que
adotem alguma medida corretiva
. (C) explicar à criança, sempre que necessário, que o Regimento Escolar proíbe conversar, sair da carteira ou da sala,
sem ordem expressa da professora.
(D) elaborar regras com as crianças, estabelecendo limites do que podem fazer na classe, como meio de promover o
comportamento autônomo.
(E) fazer intervenções de imediato, logo após o comportamento inadequado, como forma de educar e dar exemplo
para os demais alunos.
55. Libâneo (2003) afirma que o grande objetivo das escolas é a aprendizagem dos alunos, e um fator importante
para alcançar a melhoria da qualidade da aprendizagem é a organização da escola. De acordo com o autor, o
trabalho da sala de aula é a razão de ser da organização e da gestão, e, nesse sentido, também é responsável pelas
formas de organização e da gestão
(A) a equipe de professores.
(B) os alunos representantes de classe.
(C) os representantes de pais.
(D) o orientador pedagógico.
(E) os colegiados da escola.

56. De acordo com Daniela Auad (2016), em seus estudos a respeito de igualdade de gênero, é correto afirmar que a
coeducação é
(A) uma forma de ressaltar e utilizar as diferenças, transformando-as em desigualdades.
(B) um trabalho de conformação com idéias preconcebidas que inicia na família e ecoa na escola.
(C) a forma de organizar o trabalho escolar, juntando os meninos e as meninas na mesma classe.
(D) a maneira de organizar as turmas escolares, como forma de facilitar o trabalho do professor.
(E) o modo de gerenciar, questionar e reconstruir as idéias sobre o feminino e o masculino, na escola.

57. Hoffman afirma que o paradigma de avaliação que se opõe ao paradigma sentencioso e classificatório é
denominado de avaliação mediadora, que tem como objetivo
(A) medir os conhecimentos que o aluno assimilou.
(B) identificar alunos com dificuldade de aprendizagem.
(C) diagnosticar o conhecimento prévio do aluno.
(D) reorganizar o saber do aluno e do professor.
(E) apurar o índice de aprendizagem da escola.

58. Uma escola pública de ensino fundamental estava em péssimas condições de conservação: depredada, com
restos de mobiliários e lixo espalhados pelos diversos ambientes e pichações. Um ambiente totalmente abandonado.
O Diretor não conseguia fazer com que a comunidade escolar colaborasse com a preservação do espaço público,
transformando a escola em um ambiente agradável.
À luz das reflexões propostas por Lenise Garcia e sua afirmação de que o tratamento dado ao ambiente escolar
caracteriza a visão das pessoas que ali trabalham e pode ser parte importante na formação dos alunos, cabe à escola
desenvolver um trabalho
(A) de higienização e limpeza periódica no prédio.
(B) disciplinar, com apoio dos professores.
(C) transversal, tendo ética como tema.
(D) corretivo, pedindo apoio às famílias.
(E) administrativo, integrando os funcionários nas ações de inspeção escolar.

59. Weisz (2000) faz uma retrospectiva histórica sobre a formação continuada dos docentes e as ações dos sistemas
de ensino voltadas a essa questão. Com fundamento nas idéias da autora, é correto afirmar que
(A) a prática docente é complexa e exige reflexão e atualização constante.
(B) o professor não tem competência para fazer o seu trabalho.
(C) a profissão docente exige o domínio e a atualização das técnicas de ensino.
(D) a formação em serviço visa a compensar deficiências da formação inicial.
(E) uma formação inicial melhor descartaria a necessidade de formação continuada.

60. Lerner (2002) afirma que a preparação dos professores centrada no processo de alfabetização envolve questões
essenciais, que precisam ser asseguradas na formação docente, tais como:
(A) a habilidade de alfabetizar por meio de qualquer método a fim de se adequar ao solicitado pelo empregador.
(B) a formação como leitor e produtor de textos e o domínio do conhecimento didático.
(C) a arte de criar situações de ensino por meio de atitudes positivas na sua relação com o aluno.
(D) o domínio de técnicas variadas de ensino, às quais possa recorrer quando assumir classes numerosas e
heterogêneas.
(E) o controle do tempo e do processo de aprendizagem, colocando em primeiro plano os aspectos mais acessíveis à
avaliação.
– PROFESSOR EDUCAÇÃO ESPECIAL

LÍNGUA PORTUGUESA
Analise os textos I e II para responder às questões 01 a 10.

Texto I

Texto II
Fake News: as mentiras que viram notícias
Será que todos os que se manifestam sobre qualquer assunto estão devidamente preparados para utilizar
devidamente os modernos canais de comunicação?
Danillo Saes
A realidade do mundo de hoje é ligada à velocidade, à digitalização e, consequentemente, à exposição em redes.
Com a inserção da tecnologia no dia a dia das pessoas, é possível presenciar diversas mudanças, como o fato de um
indivíduo com um perfil em uma plataforma social ser propagador de informações e não mais apenas receptor. Este
cenário de disseminação de ideias – boas ou ruins, certas ou erradas, do mesmo ponto de vista que o seu ou não –
faz parte de um mundo moderno e democrático. Neste contexto, a tecnologia tem sido utilizada como ferramenta
de propagação destes posicionamentos. Ao ter o poder do clique em mãos, as pessoas passam a ser mais ativas
diante das informações que recebem. Os meios de comunicação mudaram as formas de divulgar suas notícias diante
deste comportamento que os indivíduos passaram a adquirir com o passar do tempo. Há alguns anos, pesquisadores
divulgaram artigos sobre a influência da “segunda tela”: o notebook ou o smartphone começavam a se infiltrar como
coadjuvantes da tela da televisão. Telespectadores comentavam suas novelas, criticavam o técnico do seu time de
futebol e faziam outros tipos de comentários. Hoje, os dispositivos móveis não são mais uma segunda tela, mas uma
extensão real – e, muitas vezes, protagonista – para receber, digerir e disseminar as informações recebidas.
De meros mortais que até então era como éramos tratados pela grande mídia, como depósitos de informações –
certas ou erradas, boas ou ruins, favoráveis ou contrárias –, passamos a ser também protagonistas através do
“poder” que a tela de um dispositivo móvel nos dá. É incrível e, ao mesmo tempo, muito preocupante. Será que
todos os que se manifestam sobre qualquer tipo de assunto estão devidamente preparados para isso? Será que têm
bagagem suficiente para criticar? Os ditos “influenciadores” realmente têm o espírito crítico necessário unido à sua
responsabilidade de “influenciar” ao publicar seus posicionamentos? São provocações, indagações, não afirmações
Quando nos deparamos com as famosas fake news, por sermos ativos através das plataformas sociais, assumimos
uma parcela (grande) de responsabilidade ao disseminá-las. Ao receber aquela notícia através do WhatsApp, ou
aquele áudio que afirmam ser de uma determinada figura pública e, com nosso “dedinho ansioso”, compartilhamos
o conteúdo em grupos com o intuito de dar “furos de reportagem” que até então eram coisa apenas de jornalistas,
damos nosso aval àquela informação. As pessoas que criam as fake news não estão isentas de responsabilidades –
pelo contrário. O que desejo é provocar o leitor a desenvolver seu senso crítico diante da informação que se
consome e, com isso, não tomar como verdade tudo aquilo que o impacta. O mesmo “poder” que a tecnologia nos
dá para disseminar informações também nos proporciona a possibilidade de investigá-las, contestá-las, analisá-las.
No entanto, investigar, contestar e analisar é trabalhoso, exige esforço de pensamento e queima de fosfato. A
diferença entre as fake news serem desmascaradas ou se transformarem em “verdade” está no pequeno intervalo
de tempo entre o momento em que as consumimos e o momento em que clicamos em “encaminhar”.
Danillo Saes é coordenador de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da EAD Unicesumar. Disponível em:
https://www.gazetadopovo.com.br/. Acesso em: 08 dez. 2019.

2. Sobre o texto I, é correto afirmar que


(A) se trata de um cartum em que o autor emprega linguagem verbal e não verbal e faz uso de expressões em
sentido exclusivamente denotativo.
(B) considerando os elementos verbais e não verbais do texto, é possível afirmar que o autor faz um jogo entre o
sentido literal e o figurado da expressão “Caí em Fake News!”.
(C) as frases “Quebrou a cara” e “Caí em Fake News” apresentam o mesmo sujeito oculto, que se encontra na
primeira pessoa do singular.
(D) os verbos “Quebrou” e “Caí” foram empregados no tempo pretérito imperfeito do modo indicativo.

2. O texto II pode ser considerado pertencente ao gênero


(A) notícia, por ter o objetivo principal de informar o leitor sobre o tema em questão.
(B) editorial, uma vez que traz o posicionamento do jornal, no qual o texto foi publicado, acerca da temática
“Fake News”.
(C) artigo de opinião, pois o autor tem a finalidade de dissertar sobre as “Fake News”, expondo seu ponto de
vista a respeito de tal tema.
(D) crônica argumentativa, visto que trata de um assunto, atualmente, cotidiano e argumenta a respeito,
trazendo a posição do autor sobre “fake News”.

3. Sobre os textos I e II, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. Em I, na sentença “Caí em fake news”, há uma elipse, devido à ocultação do sujeito.
II. Ainda em “Caí em fake News”, há também uma metonímia, por propor a comparação entre a situação de alguém
que acredita e/ou divulga notícias falsas com a de pessoas que sofrem quedas físicas no sentido genuíno do termo.
III. No texto II, Danillo Saes deixa claro que, para ele, quem produz “fake news” é quem tem maior parcela de
responsabilidade pelos efeitos negativos que tais notícias proporcionam, já que, se elas não existissem, não haveria,
portanto, repasse de informações falsas.
IV. No texto II, o autor ressalta a importância de se analisar criticamente uma notícia antes de compartilhá-la, além
de destacar que não devemos acreditar em tudo que lemos, sobretudo, em se tratando de notícias que causam
comoção.
(A) Apenas I e II.
(B) Apenas III e IV.
(C) Apenas II e III.
(D) Apenas I e IV.

4. Em se tratando de processos de formação de palavras, com frequência, substantivos se formam a partir de verbos,
com a introdução de sufixos. Isso acontece, por exemplo, com as palavras do texto: “comunicação”, que vem de
comunicar e “comportamento”, que vem de comportar-se. No entanto, em relação ao substantivo “influência”, que
vem do verbo “influenciar”, o processo é diferente. Assinale a alternativa que apresenta um substantivo em
destaque cuja formação seja semelhante à de “influência”.
(A) “(...) é possível presenciar diversas mudanças, (...)”.
(B) “São provocações, indagações, não afirmações.”.
(C) “É incrível e, ao mesmo tempo, muito preocupante.”.
(D) “(...) exige esforço de pensamento e queima de fosfato.”.

5. Assinale a alternativa cujo uso do acento indicativo de crase seja facultativo.


(A) “(...) ligada à velocidade, à digitalização e, consequentemente, à exposição em redes.”.
(B) “(...) ligada à velocidade, à digitalização e, consequentemente, à exposição em redes.”.
(C) “(...) o espírito crítico necessário unido à sua responsabilidade (...)”.
(D) “(...) damos nosso aval àquela informação.”.

6. Em “O mesmo “poder” que a tecnologia nos dá para disseminar informações também nos proporciona a
possibilidade de investigá-las, contestá-las, analisálas.”, a oração em destaque tem valor de
(A) causa.
(B) finalidade.
(C) proporção.
(D) consequência.

7. Tendo em vistas as regras de acentuação gráfica da Língua Portuguesa, assinale a alternativa que apresenta uma
explicação INCORRETA para o uso do acento na palavra em destaque.
(A) “(...) os indivíduos passaram a adquirir com o passar do tempo.” – o termo destacado é acentuado por apresentar
o “i” tônico em hiato.
(B) “É incrível e, ao mesmo tempo, muito preocupante.” – o termo em destaque recebe o acento por corresponder a
uma paroxítona terminada em “L”.
(C) “Será que têm bagagem suficiente para criticar?” – “será” recebe acento por se tratar de uma oxítona terminada
em “a”.
(D) “Será que têm bagagem suficiente para criticar?” – o verbo “ter”, nesse contexto, recebe acento para que haja
concordância com seu sujeito.

8. Em relação às funções sintáticas, há duas que se referem a nomes: o complemento nominal e o adjunto
adnominal. Considerando o exposto e seu conhecimento sobre o assunto, assinale a alternativa cuja classificação
sintática (dentro dos parênteses) para o termo destacado está INADEQUADA.
(A) “Com a inserção da tecnologia no dia a dia das pessoas, (...)” (complemento nominal).
(B) “(...) um indivíduo com um perfil em uma plataforma social ser propagador de informações (...)” (adjunto
adnominal).
(C) “Este cenário de disseminação de ideias (...)”. (complemento nominal).
(D) “(...) criticavam o técnico do seu time (...)” (adjunto adnominal).

9. Referente ao uso da vírgula, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a
alternativa com a sequência correta.
( ) Em “Com a inserção da tecnologia no dia a dia das pessoas, é possível presenciar diversas mudanças (...)”, a
vírgula foi empregada para isolar uma locução adverbial de causa deslocada para o início do período.
( ) No período “Telespectadores comentavam suas novelas, criticavam o técnico do seu time de futebol e faziam
outros tipos de comentários.”, a vírgula foi empregada para separar orações coordenadas sindéticas aditivas.

( ) Em “(...) como depósitos de informações – certas ou erradas, boas ou ruins, favoráveis ou contrárias (...)”, as
vírgulas foram empregadas para isolar um aposto.

( ) No trecho “(...) e, com isso, não tomar como verdade tudo aquilo que o impacta.”, as vírgulas foram utilizadas
para separar uma locução conjuntiva que expressa conclusão.
(A) F – V – F – V.
(B) F – F – V – V.
(C) V – F – F – V.
(D) V – V – F – F.

10. “O que desejo é provocar o leitor a desenvolver seu senso crítico diante da informação que se consome e, com
isso, não tomar como verdade tudo aquilo que o impacta. O mesmo “poder” que a tecnologia nos dá para
disseminar informações também nos proporciona a possibilidade de investigá-las, contestálas, analisá-las. No
entanto, investigar, contestar e analisar é trabalhoso, exige esforço de pensamento e queima de fosfato”.
Levando em consideração a função coesiva dos elementos destacados no texto apresentado, analise as assertivas e
assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. Os pronomes “seu” e “o” fazem referência a um mesmo termo.
II. O pronome “que” retoma o substantivo antecedente “poder” e introduz a oração adjetiva: “que a tecnologia nos
dá”.
III. O pronome pessoal do caso oblíquo “las”, nas três vezes em que é empregado, refere-se ao termo “informações”
e tem função sintática de objeto indireto.
IV. Tal pronome “las” refere-se à 2ª pessoa do plural.
(A) Apenas I e II.
(B) Apenas I e III.
(C) Apenas II e IV.
(D) Apenas III e IV.

RACIOCÍNIO LÓGICO

11. O caderno de uma prova de um concurso público é composto de 3 páginas, tal que cada página é dividida em
duas colunas e cada uma dessas colunas tem 18 linhas, onde cada linha tem 12 letras. O total de letras dessa prova é
igual a
(A) 1.296.
(B) 1.080.
(C) 1.720.
(D) 1.190.

12. Se um produto que custava R$ 120,00 sofreu dois aumentos sucessivos de 25% e 30%, então o novo preço desse
produto após a aplicação desses aumentos é igual a
(A) R$ 150,00.
(B) R$ 195,00.
(C) R$ 156,00.
(D) R$ 186,00.

13. Em uma escola, foi realizada uma pesquisa com 200 alunos sobre o consumo de dois tipos de refeições no
horário de intervalo: salada de frutas e sanduíche natural. Após o término da pesquisa, constatou-se que:
• 75 alunos consomem somente a salada de frutas no horário de intervalo;
• 120 alunos consomem sanduíche natural no horário de intervalo;
• 30 alunos consomem os dois tipos de refeições no horário de intervalo.
Assim, o total de alunos que não consome nenhum dos dois tipos de refeições citados no horário de intervalo é igual
a
(A) 30.
(B) 15.
(C) 10.
(D) 5.

14. Considere a sequência numérica (1, 5, 4, 8, 7, 11, ...). O décimo termo dessa sequência é igual a
(A) 19.
(B) 13.
(C) 17.
(D) 11.

15. Se afirmarmos que não é verdade que o preço do quilo da carne está barato e o índice de inflação caiu no último
mês, então é verdade afirmar que
(A) o preço do quilo da carne não está barato ou o índice de inflação não caiu no último mês.
(B) o preço do quilo da carne não está barato e o índice de inflação não caiu no último mês.
(C) o preço do quilo da carne está barato ou o índice de inflação não caiu no último mês.
(D) se o preço do quilo da carne não está barato, então o índice de inflação caiu no último mês.
16. Em um depósito de uma construção, estavam armazenadas uma quantidade de sacos de cimento e outra
quantidade de sacos de cal. Após conferir as quantidades desses dois materiais no depósito, um pedreiro relatou
que existem vinte sacos de cimento e que quatro de cada nove sacos armazenados no depósito são de cimento.
Dessa forma, o total de sacos armazenados no depósito é igual a
(A) 64.
(B) 45.
(C) 36.
(D) 27.

17. Considere a seguinte sequência numérica de nove termos, em que são conhecidos alguns de seus termos: (𝟏, , ,
𝟐, , , √𝟕, , 𝟑).
Sabendo que os termos dessa sequência foram obtidos seguindo um determinado padrão, então o seu termo
central, ou seja, o quinto termo dessa sequência, é igual a
(A) √9.
(B) 3,75.
(C) √5.
(D) 3,25.

18. Duas funcionárias de uma empresa, A e B, ficaram responsáveis pela confecção de um lote de vestidos. Quando a
funcionária B começou a confeccionar seus vestidos, a funcionária A já havia confeccionado quatro vestidos. A partir
desse momento, a cada hora trabalhada, a funcionária A confeccionava quatro vestidos a mais da quantidade de
vestidos que confeccionou na hora anterior e a funcionária B confeccionava cinco vestidos a mais da quantidade de
vestidos que confeccionou na hora anterior. Dessa forma, em uma determinada hora de trabalho, as duas
funcionárias confeccionaram a mesma quantidade de vestidos, tal que essa quantidade é igual a
(A) 8.
(B) 10.
(C) 16.
(D) 20.

19. Quatro jogadores, Alan, Breno, Cristiano e Douglas, em uma disputa on-line, participaram da partida final de um
jogo. Ao término dessa partida, os resultados apontaram que um desses jogadores conquistou 96 pontos, outro
conquistou 80 pontos e outro conquistou 126 pontos. Sabe-se ainda que Alan conquistou uma pontuação inferior à
pontuação conquistada por Douglas, Douglas conquistou uma pontuação inferior a 100 pontos e a pontuação de
Breno foi superior a 100 pontos e também foi superior à pontuação de Cristiano em 10 pontos. Com base nessas
informações, nessa disputa, é correto afirmar que
(A) Cristiano conquistou uma pontuação inferior a 100 pontos.
(B) Douglas conquistou mais pontos do que Cristiano.
(C) Alan conquistou 80 pontos.
(D) Douglas conquistou mais pontos que Breno

20. Uma rede bancária encomendou uma pesquisa de opinião para saber se existe uma relação entre consumo e
investimento. As pessoas entrevistadas e questionadas sobre esse tema foram trabalhadores da área comercial na
cidade onde está situada essa rede bancária. Após analisar as respostas dos entrevistados, a pesquisa pode ser
resumida em duas sentenças:
• Todo trabalhador é um consumidor;
• Nenhum consumidor é um investidor.
Assim, considerando essas duas sentenças verdadeiras, conclui-se que
(A) nenhum consumidor é um trabalhador.
(B) nenhum trabalhador é um investidor.
(C) todo trabalhador é um investidor.
(D) todo consumidor é um trabalhador
CONHECIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

31. Na abordagem de ensino tradicional, a escola tem a característica de


(A) ser uma agência educacional de controle – dos comportamentos que pretende instalar e manter.
(B) ser um lugar onde se realiza a educação, que se restringe a um processo de transmissão de informações.
(C) estabelecer clima de aprendizagem, compromisso e liberdade para aprender.
(D) ser um local no qual seja possível o crescimento mútuo de professores e alunos.

32. Na abordagem de ensino cognitivista, a sociedade


(A) deve perpetuar a ordem estabelecida e a reprodução do conhecimento.
(B) tem a cultura representada pelos usos e costumes dominantes, pelos comportamentos reforçados na medida
em que servem ao poder.
(C) deve caminhar no sentido da democracia, que não é um produto final, mas uma tentativa constante de
conciliação. (D) tem como objetivo tornar os seres humanos felizes, em valores baseados no “ser” e não no “ter”.

33. Sobre a função social da escola, o objetivo básico e prioritário é o de


(A) ensinar a ler, escrever, contar e resolver problemas.
(B) transmitir, essencialmente, os valores de uma cultura.
(C) garantir a reprodução social e cultural de uma sociedade para a sua sobrevivência.
(D) socializar os alunos na escola, preparandoos para sua incorporação no mundo do trabalho.

34. NÃO é possível afirmar que a gestão democrática se fundamenta na concepção de democracia como sistema
político, visto que
(A) deve ser pautada na concentração de autoridade nas mãos do diretor, que se torna o responsável por todas as
decisões.
(B) tem se desenvolvido um processo histórico de conquista e luta.
(C) a efetivação da gestão educacional democrática visa assegurar a equidade e a qualidade do ensino.
(D) envolve especificidades que vão muito além da aplicação de métodos e técnicas.

35. Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). Uma escola centrada no processo de
desenvolvimento pleno do educando deve se preocupar com:
I. a expansão da personalidade dos educandos
II. a conscientização dos direitos e deveres dos educandos.
III. as atividades que contemplem o diálogo, a partilha e o cuidado com todos os seres.
(A) Apenas I e II.
(B) I, II e III.
(C) Apenas II.
(D) Apenas II e III.

36. Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). As práticas de cuidar/educar implicam:
I. atitudes e comportamentos que demandam conhecimentos, habilidades e até valores.
II. ajudar o outro a se constituir enquanto pessoa, a melhorar a sua condição de vida enquanto cidadão.
III. o envolvimento de pessoas completas, em suas dimensões cognitivas, afetivas, motoras e sociais.
IV. práticas diferenciadas que, por um lado, envolvem atividades de cuidado pessoal e, de outro, as pedagógicas.
(A) I, II, III e IV.
(B) Apenas IV.
(C) Apenas III e IV.
(D) Apenas I, II e III.

37. Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
A elaboração do Projeto Político Pedagógico da Escola em uma Gestão Democrática da Escola Pública tem como
parâmetros:
( ) consulta permanente à comunidade escolar.
( ) institucionalização da gestão democrática.
( ) um projeto sem uma direção política
( ) lisura nos processos de definição da gestão democrática e do projeto político pedagógico da escola.
( ) agilização das informações e transparência nas negociações no âmbito da escola e fora dela.
(A) F – V – V – V – F.
(B) F – V – F – F – V.
(C) V – V – F – V – V.
(D) V – F – F – V – F

38. Há algumas limitações e obstáculos à instauração de um processo democrático como parte do projeto
políticopedagógico, entre elas:
(A) o autoritarismo que impregnou nossa prática educacional.
(B) a falta de técnicos para planejar e governar a escola.
(C) a estrutura horizontal do nosso sistema educacional.
(D) a nossa ampla experiência democrática.

39. Há três etapas constituintes do projeto político pedagógico. São elas:


(A) Marco Referencial, Marco Político-Filosófico e Marco Operativo.
(B) Marco Situacional, Marco Político-Filosófico e Marco Operativo.
(C) Marco Diagnóstico, Marco Cultural e Marco Operativo.
(D) Marco Diagnóstico, Marco Político-Filosófico e Marco Avaliativo

40. Um Plano de Ação para a Inserção das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana deve ter como princípios, EXCETO
(A) socialização e visibilidade da cultura negroafricana.
(B) formação de professores com vistas à sensibilização e à construção de estratégias para melhor equacionar
questões ligadas ao combate às discriminações racial e de gênero e à homofobia.
(C) construção de material didático-pedagógico que contemple a diversidade étnico-racial na escola.
(D) silenciar as dinâmicas das relações raciais, evitando-se a discriminação.

41. Sobre a avaliação diagnóstica, assinale a alternativa correta.


(A) É a avaliação realizada no término de determinado momento da escolaridade.
(B) Identifica os alunos para sua separação e classificação em sala de aula.
(C) Tem sido também tratada como sinônimo de avaliação formativa.
(D) Serve para indicar a hierarquização dos alunos de acordo com o seu nível de conhecimento.

42. A avaliação mediadora passa por quais princípios?


(A) O da provisoriedade e o da sequencialidade.
(B) O da sequencialidade; o da permanência e o da finitude.
(C) O de investigação; o da sequencialidade e o da complementaridade.
(D) O de investigação precoce; o de provisoriedade e o da complementaridade.

43. Para a realização de uma avaliação na perspectiva mediadora, é necessário ter como premissa
(A) a confiança na possibilidade de o aluno construir as suas próprias verdades e valorizar suas manifestações e
interesses.
(B) a confiança na possibilidade de o aluno construir as suas próprias verdades e em uma boa formação acadêmica
do professor.
(C) valorizar as manifestações e interesses dos alunos e avaliar seus aspectos positivos.
(D) diagnosticar os alunos e centrar o ensino em suas potencialidades e conhecimentos.

44. A mediação do professor no processo de aprendizagem e desenvolvimento do aluno está relacionada,


principalmente
(A) a teorias e práticas preestabelecidas, de forma a construir sua própria maneira de observar o problema.
(B) à prática que deve ser valorizada, visto que o conhecimento advém dessa dimensão.
(C) a sua formação continuada como uma contínua e dinâmica construção do conhecimento profissional,
concebendo as contribuições teóricas como subsídios que possibilitem a reflexão e a orientação da prática.
(D) ao domínio de técnicas baseadas em concepções pedagógicas.

45. Uma aprendizagem significativa e contextualizada deve ser orientada para o uso das TIC, que têm subsidiado
uma metodologia na qual o estudante é protagonista do saber, orientado e mediado por um professor. Essa
metodologia tem sido denominada
(A) Progressista.
(B) Ativa.
(C) Racionalista.
(D) Tecnológica.

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

46. No Brasil, as primeiras iniciativas de um atendimento educacional especializado voltado às pessoas com
superdotação aconteceram:
(A) em 1945, na Sociedade Pestalozzi, por iniciativa de Helena Antipoff.
(B) em 1857, no Rio de Janeiro, coincidindo com a criação do atual Instituto Nacional da Educação dos Surdos.
(C) em 2008, mediante a publicação do documento “Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva”.
(D) em 1988, a partir da promulgação da Constituição Federal, reconhecida como constituição cidadã.

47. Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a
proceder a exames visando ao diagnóstico e à terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido,
bem como prestar orientação aos pais.
( ) Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a
manter registro das atividades desenvolvidas, por meio de prontuários individuais, pelo prazo mínimo de vinte anos.
( ) Para universalizar o atendimento escolar aos estudantes, com idade a partir de quatro anos, com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação, o município de Cariacica estabelece
como estratégia ampliar parcerias para a contratação de vagas em instituições privadas de ensino, de modo a
atender esse público-alvo exclusivamente em escolas especializadas.
( ) Para universalizar o atendimento escolar aos estudantes, com idade a partir de quatro anos, com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação, o município de Cariacica estabelece
como estratégia a implantação, até 2025, de salas de recursos multifuncionais em todas as unidades de ensino.
(A) F – F – F – V.
(B) F – V – V – V.
(C) V – V – F – V.
(D) V – F – F – V.

48. A Escola Municipal Jardim das Flores recebeu a matrícula de uma criança que apresenta síndrome clínica
caracterizada por padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifestados por
comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns; excessiva
aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos. Para efeitos legais, essa
criança é considerada uma pessoa com
(A) transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).
(B) transtorno do espectro autista.
(C) síndrome de Tourette.
(D) distrofia muscular progressiva.
49. Sobre a Tecnologia Assistiva, assinale a alternativa INCORRETA
(A) A equipe de Tecnologia Assistiva é de característica multidisciplinar e envolve professores, terapeutas
ocupacionais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, engenheiros, entre outras áreas.
(B) A Tecnologia Assistiva é subdividida em modalidades distintas, que formam áreas de especialização,
desenvolvimento e prestação de serviços.
(C) Equipamentos de auxílio para pessoas cegas e com baixa visão são uma das modalidades fundamentais para a
implementação da política de educação inclusiva.
(D) Os profissionais que trabalham com a Tecnologia Assistiva são responsáveis pela avaliação do usuário e pela
seleção do recurso apropriado; pelo desenvolvimento de novas tecnologias; pelo ensino sobre a utilização do
equipamento e a implementação, exclusivamente, nos ambientes escolar e familiar.

50. A Escola Jardim das Flores adota a perspectiva teórica segundo a qual “o processo de desenvolvimento progride
de forma mais lenta e atrás do processo de aprendizado”. No planejamento e na condução de sua prática
pedagógica, Renata, professora do primeiro ano do ensino fundamental, orienta-se pela perspectiva adotada pela
escola, pois considera que
(A) o bom aprendizado deve adiantar-se ao desenvolvimento.
(B) o ensino deve seguir o crescimento mental, já que a maturação precede o aprendizado.
(C) as crianças da mesma idade têm o mesmo nível de desenvolvimento.
(D) independentemente da forma de organização do ensino, as crianças terão a mesma aprendizagem, porque são
intuitivas.

51. José tem 6 anos e nasceu com cegueira congênita. Considerando-se sua condição sensorial, é correto afirmar que
(A) ele emprega fontes ampliadas para a realização de leitura em tinta.
(B) ele possui predisposição inata para o aprendizado da escrita braile.
(C) José necessita de recursos ópticos para alcançar melhor desempenho no AEE.
(D) sua falta de visão compromete a imitação, favorecendo-lhe o surgimento de maneirismos e de comportamentos
estereotipados.

52. Sobre a escrita em braile, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. É realizada por meio de uma reglete e punção ou de uma máquina de escrever braile.
II. O movimento de perfuração deve ser realizado da esquerda para a direita para produzir a escrita em relevo.
III. A leitura é realizada da esquerda para a direita.
IV. A máquina de escrever tem 63 teclas correspondentes aos sinais simples da escrita braile.
(A) Apenas I e II.
(B) Apenas I, II e IV.
(C) Apenas I e III.
(D) I, II, III e IV.

53. De acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta
a(s) correta(s).
I. Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação efetiva na
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas
II. A pessoa com deficiência não é obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.
III. A pessoa com deficiência, até alcançar a sua maioridade civil, será protegida de toda a forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.
IV. A pessoa com deficiência terá sua condição especial indicada nos seus documentos escolares, como registro de
matrícula, histórico escolar e diploma, favorecendo o controle estatístico das ações afirmativas do sistema de ensino.
(A) Apenas I e II.
(B) Apenas IV.
(C) Apenas I e III.
(D) Apenas II e IV.
54. O Centro de Atendimento Educacional Especializado Jardim Harmonia dispõe do serviço de Tecnologia Assistiva
(TA). Antônio é professor especializado para o serviço de TA em informática acessível, sendo responsável pelo
atendimento educacional especializado de Lucas, 10 anos, com cegueira congênita, aluno do 5.º ano do ensino
fundamental da Escola Jardim das Flores. Considerando a situação-problema apresentada e de acordo com a
legislação vigente, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. O projeto de Tecnologia Assistiva para Lucas é individualizado e foi elaborado a partir da avaliação de suas
necessidades, de suas habilidades e do contexto escolar, considerando, inclusive, os recursos já disponíveis.
II. Antônio atua de forma colaborativa com o professor da classe comum de Lucas para definir estratégias
pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno ao currículo.
III. A capacitação de Lucas para a utilização dos recursos adequados à sua necessidade educacional é de
responsabilidade da sua mãe, já que ela é quem mais conhece as dificuldades que ele apresenta.
IV. Para implementar o projeto de Tecnologia Assistiva para o aluno, Antônio mantém contato com os professores
de violão e de xadrez das oficinas que Lucas frequenta no Recanto Dia Feliz.
(A) Apenas I, II e III.
(B) Apenas I, II e IV.
(C) Apenas I e II.
(D) Apenas I e IV.

55. Ao longo da história da educação de pessoas surdas, três abordagens teóricometodológicas se alternaram,
definindo práticas pedagógicas voltadas a essa população. Sobre a abordagem da comunicação total, analise as
assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
I. Em favor da modalidade oral, usava o Português sinalizado, desfigurando a rica estrutura da Língua de Sinais.
II. Priorizava a utilização da língua da comunidade ouvinte na modalidade oral, como única possibilidade linguística,
tanto na vida social quanto na escola.
III. Utilizava todo e qualquer recurso possível para a comunicação, a fim de potencializar as interações sociais,
considerando as áreas cognitivas, linguísticas e afetivas dos alunos.
IV. Não aceitava o uso da Língua de Sinais.
(A) Apenas I, II e III.
(B) Apenas I e III.
(C) Apenas III.
D) Apenas I e IV.

56. No Brasil, a educação bilíngue para alunos surdos, como estabelecido pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência,
pressupõe
(A) o ensino da Libras como primeira língua e o ensino da língua portuguesa na modalidade oral como segunda
língua.
(B) o ensino da Libras como primeira língua, bem como o ensino da escrita de sinais (sistema signwriting).
(C) o ensino da Libras como primeira língua e o ensino da língua portuguesa na modalidade escrita como segunda
língua.
(D) que se dê prioridade ao ensino da língua majoritária do país, visando à emancipação intelectual e social da
pessoa surda.

57. Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). Estão envolvidos na elaboração e na
execução de um plano de Atendimento Educacional Especializado – AEE:
I. os professores que atuam na sala de recursos multifuncionais ou centros de AEE.
II. os professores do ensino regular.
III. as famílias.
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas III.
(D) I, II e III.

58. Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) A avaliação do Atendimento Educacional Especializado, seja a inicial como a final, tem o objetivo de conhecer o
ponto de partida e o de chegada do aluno, no processo de conhecimento.
( ) No Atendimento Educacional Especializado, o aluno constrói um conhecimento necessário e exigido socialmente,
com vistas à aprovação e à promoção para níveis mais elevados de ensino, bem como para favorecer a busca de
padrões de normalidade.
( ) Para que o professor possa elaborar um plano de trabalho para o Atendimento Educacional Especializado, mais
importante do que saber o que o aluno não sabe é saber o que ele já conhece sobre um dado assunto.
(A) V – V – F.
(B) F – V – V.
(C) V – F – F.
(D) V – F – V.

59. Relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta.


1. Comunicação alternativa e/ ou suplementar.
2. Sistemas alternativos para comunicação de alta tecnologia.
3. Sistemas alternativos para comunicação de baixa tecnologia.
( ) Tabuleiro de comunicação que contenha símbolos gráficos como fotos, figuras, desenhos, letras, palavras e
sentenças, que permitam construir sentenças ao apontar para fotos, desenhos ou figuras estampadas, de modo a se
fazer entender no ambiente escolar e social.
( ) Conjunto de procedimentos técnicos e metodológicos direcionado a pessoas acometidas por alguma doença,
deficiência, ou alguma outra situação momentânea que impede a comunicação com as demais pessoas por meio dos
recursos usualmente utilizados, mais especificamente a fala.
( ) Computadores adaptados e softwares específicos para comunicação.
(A) 3 – 1 – 2.
(B) 2 – 1 – 3.
(C) 3 – 2 – 1.
(D) 1 – 3 – 2.

60. Júlio, 8 anos, apresenta um quadro de deficiência neuromotora (paralisia cerebral com quadriplegia espástica),
com comprometimento da fala. A criança tem controle voluntário apenas do movimento da cabeça. Considerando a
condição motora da criança, é correto afirmar que ela se beneficiaria
(A) do sistema braile.
(B) da Libras.
(C) de sistemas de comunicação apoiada.
(D) da escrita por meio de engrossadores de lápis.
PROFESSOR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

CONHECIMENTOS GERAIS

1. Não se pode dizer do poema que


a) é um texto descritivo.
b) seu gênero é lírico.
c) traduz as emoções da autora.
d) nele há palavras no sentido conotativo.
e) seu conteúdo é fortemente subjetivo

2. São palavras-chave do poema respectivamente


a) olhos e mar.
b) praia e pedra.
c) navio e mãos.
d) ondas e areia.
e) vento e água.

3. Há uma retomada da decisão da poetisa na estrofe


a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.

4. Pela 1ª. estrofe, percebe-se que a autora


a) quer esquecer o passado.
b) não se preocupa com o futuro.
c) quer se esquecer de seu sonho.
d) deseja que os leitores sejam felizes.
e) prevê um naufrágio.

5. Há no poema um(a) certo(a)


a) egocentrismo lírico.
b) altruísmo doentio.
c) conformismo com a vida.
d) exagerada nostalgia.
e) saudosismo juvenil.

6. Autora parece personificar elementos da natureza na estrofe


a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

41. Analise as afirmativas a seguir, em relação aos direitos da pessoa com deficiência, conquistados através de um
processo de luta ao longo da História.
I. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva visa efetivar o acesso e a plena
participação de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação
nas escolas de ensino regular.
II. A Declaração de Salamanca tem como princípio orientador que as crianças com necessidades educacionais
especiais sejam incluídas em escolas especializadas.
III. A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência é destinada a assegurar e a promover, em condições de
igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão
social e cidadania.
IV. A Constituição Federal de 1988 garante: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho
Marque a opção que indica a(s) afirmativa(s) CORRETA(S)
a) I – II – III.
b) I – IV. c) II – III.
d) IV.
e) I – III – IV.

42. A Educação Especial é definida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu capítulo V, artigo 58,
como modalidade de educação
a) oferecida em escolas especializadas para educandos portadores de necessidades especiais.
b) escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades
especiais.
c) escolar, que garante o ensino de crianças portadoras de necessidades especiais nas salas de recurso
multifuncional. d) escolar, oferecida apenas em escolas públicas para educandos portadores de necessidades
especiais.
e) oferecida apenas em escolas particulares para educandos portadores de necessidades especiais.

43. A educação da pessoa com deficiência sofreu processos que foram construídos socialmente ao longo dos anos. A
inclusão da "educação de deficientes", da "educação dos excepcionais" ou da "educação especial" na política
educacional brasileira vem a ocorrer somente no final dos anos cinquenta e início da década de sessenta no século
XX. Sobre os paradigmas de cada época da sociedade e seus aportes oferecidos às pessoas com deficiência, faça a
correspondência da coluna B pela coluna A.
COLUNA A
I. Exclusão.
II. Integração.
III. Inclusão.

COLUNA B
( ) Paradigma de Suportes, Centros de AEE, Escola Inclusiva, SRM...
( ) Extermínio, segregação, institucionalização, ensino domiciliar, escola especial.
( ) Normalização, paradigma de serviços, classe comum e classe especial.
Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.
a) III – II – I.
b) I – II – III.
c) II – III – I.
d) III – I – II.
e) II – I – III.

44. Para fins da aplicação da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, considera-se acessibilidade:
a) Possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários,
equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação , inclusive seus sistemas e tecnologias,
bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na
zona urbana como na rural por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.
b) Concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade
de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva.
c) Produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem
promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade
reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.
d) Qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa,
bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão,
à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros.
e) Adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados que não acarretam ônus desproporcional e indevido,
quando requeridos em cada caso, a fim de assegurarem que a pessoa com deficiência possa gozar ou exercer, em
igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas, todos os direitos e liberdades fundamentais.

45. Leia as afirmativas a seguir e classifique-as em VERDADEIRA ou FALSA.


( ) A escola comum pode negar matrícula a determinados alunos com deficiência, se não se sentir em condições de
atendêlos.
( ) A Educação Especial é uma modalidade de ensino que garante o AEE. ( ) O professor do AEE define os conteúdos
escolares e as práticas pedagógicas que os professores comuns adotarão em suas turmas para os alunos com
deficiência.
( ) Os professores de escola comum só poderão aceitar, em suas salas de aulas, alunos com deficiência intelectual,
física, visual, pessoas com surdez, entre outros, caso tenham uma formação anterior em que aprendam os
conhecimentos relativos à educação especial.
( ) A Sala de Recursos Multifuncionais é um espaço organizado preferencialmente em escolas comuns das redes de
ensino. Na impossibilidade de existência de uma sala de recursos em cada escola comum, a escola que possuir pode
atender às escolas mais próximas.
Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.
a) F – V – F – F – V.
b) V – V – F – V – V.
c) F – F – V – V – V.
d) F – V – F – F – V.
e) V – V – F – F – V.

46. Segundo o Decreto 6571/2018, podemos considerar o Atendimento Educacional Especializado – AEE como sendo
a) o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de
forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular.
b) uma concepção de ensino cujo objetivo é garantir o direito de todos à educação.
c) uma modalidade de ensino destinada a educandos com necessidades educativas especiais no campo da
aprendizagem, originadas quer de deficiência física, sensorial, mental ou múltipla, quer de características como altas
habilidades/superdotação.
d) uma sala de aula em escola do Ensino Regular, em espaço físico e modulação adequados, onde o professor
especializado na área da deficiência mental utiliza métodos, técnicas, procedimentos didáticos e recursos
pedagógicos especializados e, quando necessário, equipamentos e materiais didáticos.
e) Sala de atendimento que segue a educação comum com os níveis de ensino e faixas etárias estabelecidas.

47. A Lei 13.146 de 6 de julho de 2015 define que a avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial,
realizada por uma equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará a(os)
I. impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo.
II. fatores socioambientais, psicológicos e pessoais
III. limitação no desempenho de atividades.
IV. restrição de participação
Marque a opção que apresenta as afirmativas CORRETAS.
a) I – II – III.
b) II – III – IV.
c) I – II – III – IV.
d) III – IV.
e) I – II – IV.

48. De acordo com as Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado na
Educação Básica, são algumas das atribuições do professor do AEE:
a) elaborar e sistematizar os trabalhos interdisciplinares realizados pela escola.
b) identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias
considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo da educação especial.
c) planejar as atividades e conteúdos a serem ministrados na sala de aula comum para alunos público-alvo da
educação especial. d) ajudar os alunos a se locomoverem pelas dependências da escola, auxiliar no processo de
aprendizado, ler e escrever pelo aluno, caso ele não possua autonomia intelectual ou motora para isso.
e) ser o canal comunicativo entre o aluno surdo, o professor, colegas e equipe escolar.

49. As tecnologias assistivas existem para disponibilizar recursos e serviços que possibilitem a ampliação das
habilidades funcionais das pessoas com deficiência.
De acordo com a Portaria nº 142 de 16/11/2006, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da
República, tendo em vista o disposto no art. 21 da Lei nº 10.098 de 20/12/2000 e no art. 66 do Decreto nº 5.296 de
02/12/2004, considerando que AJUDAS TÉCNICAS fazem parte das estratégias de acessibilidade, equiparação de
oportunidades e inclusão das pessoas com deficiências e com mobilidade reduzida resolve Instituir o Comitê de
Ajudas Técnicas (CAT).
À luz do que foi expresso, marque a opção que define o conceito de Tecnologia Assistiva, segundo o Comitê de
Ajudas Técnicas.
a) Área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias,
estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de
pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade
de vida e inclusão social.
b) Recursos que possuem características ou finalidades educativas que visam assegurar a adaptação recíproca do
conteúdo informativo aos indivíduos que se desejam formar.
c) Toda e qualquer atividade em que exista a figura do jogador (como indivíduo praticante) e regras que podem ser
para ambiente restrito ou livre.
d) Que faz alusão à transmissão televisiva de conteúdo específico ou à sessão radiofônica com assunto determinado.
e) Recursos utilizados para definirem outras formas de comunicação como o uso de gestos, Língua de Sinais,
expressões faciais, o uso de pranchas de alfabeto ou símbolos pictográficos, até o uso de sistemas sofisticados de
computador com voz sintetizada.

50. A pessoa com cegueira necessita de adaptações para conquistar uma autonomia, especialmente quanto à
mobilidade. Referindo-se à independência virtual no mundo dos computadores, esta pode se concretizar com o
auxílio de softwares de tecnologia assistiva.
Considerando esta afirmativa, o sistema computacional, baseado no uso intensivo de síntese de voz, desenvolvido
pelo Instituto Tércio Paciti (antigo Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), que se destina a facilitar o acesso de deficientes visuais a microcomputadores é o
a) Braille Fácil
b) Braivox.
c) Virtual Vision
d) WinBraille
e) Dosvox

51. Instituído no Brasil em 2008, o Dia Nacional dos Surdos, celebrado em 26 de setembro, homenageia a criação da
primeira escola brasileira voltada a esse segmento da população, o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).
A instituição, atualmente vinculada ao MEC, foi fundada no Rio de Janeiro em 26 de setembro de 1857 e é
considerada um centro de referência nacional na área da surdez. A atuação do Instituto se processa na perspectiva
da efetivação do direito à educação de crianças, jovens e adultos surdos. Para tanto, produz conhecimento e apoia
diretamente os sistemas de ensino, dando suporte às escolas brasileiras que devem oferecer educação de qualidade
à pessoa surda, assegurando sua plena socialização e o respeito às diferenças.
Fonte: BRASIL. Ministério da Educação.
Sobre o principal meio de comunicação entre as pessoas com surdez, marque a alternativa CORRETA.
a) Português sinalizado
b) Leitura labial
c) Comunicação total
d) Língua de Sinais
e) Oralismo

52. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu art. 58, entende-se por Educação
Especial a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para educandos
com
a) deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação.
b) vulnerabilidade social em diferentes situações.
c) transtornos de aprendizagem e com deficiência.
d) deficiência e atrasos do desenvolvimento.
e) transtornos do desenvolvimento e transtornos mentais

53. O Brasil é signatário da Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação
contra as Pessoas Portadoras de Deficiência (Convenção da Guatemala, 1999). Analise as afirmativas a seguir sobre a
referida convenção e marque (V) para as VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.
( ) A Convenção da Guatemala determina que as instituições de ensino superior devem prever, em sua organização
curricular, formação docente voltada para a atenção à diversidade e que contemple conhecimentos sobre as
especificidades das diferentes deficiências. ( ) As pessoas com deficiência têm os mesmos direitos humanos e
liberdades fundamentais que as demais pessoas.
( ) Não deve haver qualquer diferenciação ou
exclusão que possa impedir ou anular o exercício dos direitos humanos e das liberdades fundamentais da pessoa
com deficiência.
( ) Nas décadas de 1980 e 1990, houve na educação dos países da América Latina e se construiu uma escola inclusiva
que garante o atendimento à diversidade humana.
Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.
a) F – F – F – V.
b) V – V – F – F.
c) F – V – F – V.
d) F – V – V – F.
e) F – V – V – V.
54. No Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência teve início na época do Império com a criação de duas
instituições. São elas:
a) Instituto Pestalozzi e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).
b) Imperial Instituto dos Meninos Cegos e o Instituto dos Surdos Mudos.
c) Imperial Instituto dos Meninos Cegos e Instituto Pestalozzi.
d) APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais e Imperial Instituto dos Meninos Cegos.
e) Instituto Pestalozzi e Imperial Instituto dos Meninos Surdos.

55. A Secretaria de Educação Especial do MEC (SEESP), por meio do documento Política Nacional de Educação
Especial que orienta oficialmente os serviços públicos nesta área, considera a Educação Especial como sendo um(a)
a) processo em que se amplia a inclusão de todos os estudantes com necessidades educativas especiais em escolas
de ensino regular
b) modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional
especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização, no processo de ensino e
aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular.
c) etapa da educação básica destinada ao processo inicial de socialização das crianças com deficiência.
d) modalidade de ensino encontrada na Educação Básica, sua oferta se dá através da escolarização dos alunos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
e) processo de atuação de uma comunidade sobre o desenvolvimento do indivíduo a fim de que ele possa atuar em
uma sociedade pronta para a busca da aceitação dos objetivos coletivos.

56. Analise a imagem a seguir.

57. Segundo Garcia (2001), existem aspectos necessários a serem considerados para o desenvolvimento da
orientação e mobilidade de pessoas com deficiência visual, surdocegueira e deficiência múltipla. São elas:
a) postura, andar, equilíbrio, maneirismos, desenvolvimento motor, e destrezas de mobilidade.
b) postura, andar, desenvolvimento motor e equilíbrio.
c) andar, equilíbrio e maneirismos.
d) equilíbrio e maneirismos.
e) destrezas de mobilidade, equilíbrio e desenvolvimento motor

58. O Transtorno do Desenvolvimento Intelectual ou Deficiência Intelectual já foi conhecido por outras
denominações. Entre elas, idiotia e retardo mental. O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais
(DSM) – V, estabelece a denominação “Transtorno”, alinhando essa alteração às denominações adotadas no Manual.
Analise as afirmações a seguir sobre as características essenciais do Transtorno do Desenvolvimento Intelectual.
I. Limitações nas habilidades mentais gerais
II. Dificuldade no funcionamento adaptativo em comparação com indivíduos pareados por idade, gênero e condição
sociocultural
III. Início no período de desenvolvimento antes dos dezoito anos.
Assinale a opção que indica a(s) alternativa(s) CORRETA(S).
a) I. b) II – III.
c) I – II – III.
d) I – III.
e) III.

59. Leia a frase a seguir.


O atendimento educacional especializado (AEE) é um serviço da educação ________ que identifica, _______, e
organiza recursos de _______ que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas
necessidades específicas. (SEESP/MEC, 2008).
Marque a opção que preenche CORRETA e respectivamente as lacunas.
a) regular / elabora / comunicação
b) infantil / planeja / acessibilidade
c) especial / elabora / acessibilidade
d) especial / planeja / comunicação
e) infantil / elabora / acessibilidade

60. A surdocegueira é uma deficiência sensorial única que apresenta perda total ou parcial da visão e audição. A
redução na quantidade de estimulação recebida do mundo externo pode resultar em hábitos substitutivos e
inapropriados de autoestimulação pela pessoa com surdocegueira. Esses alunos constituem um grupo com
características específicas e peculiares e, consequentemente, com necessidades únicas.
Durante o atendimento a pessoas com este tipo de deficiência, faz-se necessário dar atenção a dois aspectos
importantes. São eles o(a)
a) comunicação e o posicionamento.
b) comunicação e alimentação.
c) posicionamento e alimentação.
d) comunicação e socialização
. e) posicionamento e socialização.

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