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1.

Resumo
Desenvolver uma aplicação nunca é tão simples quanto parece, principalmente na fase de análise de requisitos, onde é feito um
levantamento dos atributos e relacionamentos que o sistema terá.

Neste momento o desenvolvedor deve reunir a maior quantidade de informação possível para obter sucesso na criação do sistema
almejado, umas das informações cruciais para tal é o tipo e a quantidade de dados que o sistema irá armazenar. Definido isto, surge à
necessidade de escolha de um BD (Banco de Dados) adequado às especificidades do sistema, com o crescimento do volume de dados
gerados por aplicações web e principalmente pelos requisitos diferenciados que essas aplicações exigem, como a escalabilidade sob
demanda e elevado grau de disponibilidade, fez surgir novos bancos de dados que implementam um paradigma diferente do Relacional,
conhecidos como NoSQL (Not Only SQL) e desenvolvidos com a promessa de maior adequação ao grande volume de dados gerados por
estas aplicações bem como ao tipo de dados gerados por elas dados estes semiestruturados ou em alguns casos sem nenhuma estrutura
predefinida.

Levando em consideração a grande quantidade de banco de dados disponíveis atualmente principalmente os que são desenvolvidos
seguindo como modelo o paradigma NoSQL, torna cada vez mais difícil o processo de escolha de um paradigma específico para
determinada aplicação, bem como o que melhor se adeque aos dados que a mesma irá gerar.

2. Banco de Dados Relacional


Os SGBDs relacionais foram criados com o objetivo de separar o armazenamento físico dos dados de sua representação conceitual, o uso
desta representação possibilitou a redução de enormes pilhas de papéis existentes nas empresas.

O paradigma de banco de dados relacional surgiu com a ideia de Ted Codd (CODD, 1970), em sua conceituação definiu que por meio do
uso de cálculo e álgebra relacional o usuário poderia armazenar e recuperar os dados de uma determinada aplicação posteriormente.
Segundo Ryberg, Frozza e Varela (2014), o SGBD relacional é representado por um conjunto de tabelas relacionadas, cada tabela e
formada por colunas e linhas e cada registro na tabela é identificado por um campo chave que contém um valor único.

Segundo (OLIVEIRA et al., 2018), a relação entre duas tabelas é estabelecida através de valores correspondentes de um campo
compartilhado, estas tabelas relacionam-se umas às outras através de chaves. Uma chave é um conjunto de um ou mais atributos que
tornam um registro único.

Existem dois tipos de chaves:

1. Chave Primária - (PK -Primary Key): É a chave que identifica cada registro. A chave primária nunca se repetirá.

2. Chave Estrangeira - (FK -Foreign Key): É a chave formada através de um relacionamento com a chave primária de outra
tabela. Define um relacionamento entre as tabelas e pode ocorrer repetidas vezes. Caso a chave primária seja composta na
origem, a chave estrangeira também o será. Com o uso de relacionamentos lógicos entre as informações referentes evita-se
a necessidade de repetição de informações acelerando o processo de consulta.

3. Banco de Dados NoSQL


O termo NoSQL vem sendo bastante utilizado como um termo geral para agrupar uma série de projetos de implementações de
modelos de banco de dados com diferenças significativas quando comparamos ao paradigma relacional.
O termo foi utilizado pela primeira vez em 2009 por Carlo Strozzi, descrevendo um banco de dados criado por ele e que não utilizava
a linguagem SQL para realizar consultas, nem implementava o modelo relacional.
Cada banco de dados NoSQL segue um padrão específico voltado para uma situação, trazendo assim novas perspectivas, tais como:
 Flexibilidade no modelo de dados
 Alta escalabilidade permitindo estruturas de dados dinâmicas e adaptáveis e agilidade em sua implementação além de
novas linguagens de consulta apropriadas aos modelos de dados e diversas interfaces para acesso aos dados.

Os banco de dados NoSQL são adequados para aplicações com necessidades especificas como:
 Necessidade de alto desempenho em uma operação especifica de processamento de dados não voláteis.
Os tipos de base de dados citados são :
1. Modelo orientado a Chave-Valor.
2. Modelo orientado a Colunas.
3. Modelo orientado a Documentos.
4. Modelo orientado a Grafos.

Segundo Sadalage e Fowler (2013), os principais motivos pelos quais os pesquisadores consideram os bancos de dados NoSQL
interessantes são a produtividade no desenvolvimento de aplicativos, pois em muitos casos se gasta muito tempo mapeando e
adequando seus dados a base de dados relacional e a capacidade de se adequar a grandes volumes de dados. Como não existe um
limite de crescimento para um BD NoSQL, este tipo de banco de dados se torna essencial para a grande demanda de espaço imposta
por aplicações atuais.
Afirma-se que um dos principais motivadores para o grande crescimento no uso e evolução do paradigma NoSQL é o desejo de se
alcançar uma alta escalabilidade para lidar com a enorme carga de dados gerados pelos mais diversos sistemas e aplicativos da
internet. O paradigma de banco de dadosNoSQL conta com várias características que o diferencia do Relacional, características estas
como a escalabilidade, esquema flexível ou livre de esquema e consistência eventual.

Escalabilidade Horizontal

Na escalabilidade horizontal ocorre um aumento no número de máquinas disponíveis para o armazenamento e processamento de
dados, a escalabilidade horizontal acontece quando aumentamos a quantidade de maquinas, gerando assim um aumento no poder
de processamento, geralmente são adicionados mais servidores, permitindo a criação de um cluster. O uso de bancos de dados que
implementam o paradigma relacional é impraticável quando falamos de escalabilidade horizontal devido ao alto grau de
concorrência dos processos

Escalabilidade Vertical

A escalabilidade vertical acontece quando a uma melhoria de hardware de um único servidor, ou seja, quando é adicionada mais
memória, ou o processador é trocado por outro mais potente, entre outros aspectos. Diz que a escalabilidade vertical consiste em
aumentar o poder de processamento e armazenamento das máquinas, esta pratica de escalabilidade é tida como inviável, pois os
custos elevados a cada substituição de maquina ou aumento de poder de processamento impossibilita este tipo de escalabilidade.

4. Vantagens e Desvantagens Banco de Dados Relacional x NoSQL

Alguns pontos cruciais no momento da escolha de um paradigma de banco de dados, sendo possível descrever um breve resumo
sobre cada um.
1. Facilidade de Implementação – Geralmente o desenvolvedor busca por um SGBD que não demande um grande tempo de estudo
para sua implementação, em muitos dos casos sua escolha é feita levando em consideração apenas o prévio conhecimento sobre este
SGBD.

2. Tipo de Licença de Uso – Em muitos cenários a empresa ou o desenvolvedor não demanda de tantos recursos e uma licença livre
pode ser o diferencial no momento da escolha.

3. Confiabilidade do SGBD – Um ponto importante é o nível de confiança que o desenvolvedor tem com o SGBD.
4. Suporte – Um SGBD que tenha uma comunidade que auxilie o desenvolvedor nomomento da implementação e manutenção de seu
banco de dados.

5. Continuidade – Nem sempre SGBDs inovadores, tem continuidade e ficam estagnadas com o tempo, por falta de novas versões.

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