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O filme “Roger e eu” (Michael Moore), ilustra bem o processo de substituição do fordismo pelo
toyotismo nas fábricas da GM, em Detroti
b) Sistema just in time: adotado pelo toyotismo e que baseia-se na coordenação minuciosa de
entrega de produtos ou matérias-primas para a produção, ou seja, um sistema de terceirização que
permite não estocar produtos. Essa produção por demanda permite que a empresa venda o produto
antes de comprar as matérias-primas necessárias para fabricá-la. Caso ocorra qualquer problema na
entrega da matéria-prima, toda a produção estará comprometida.
Esse modelo gerou ganhos para os consumidores e para a economia em geral. Proporcionou
também melhores significativas na organização do trabalho, principalmente na descentralização, na
aproximação dos níveis hierárquicos, mas mantendo os sistemas de controle e poder.
c) Trabalhador “polivalente”: figura que deveria aprender várias funções da cadeia produtiva,
operando diversas máquinas ao longo do processo de produção. Contudo, a alienação do trabalho
não deixou de existir.
Se por um lado, o toyotismo provocou grande aumento da produtividade do trabalho, por outro
manteve o mesmo nível de controle sobre o trabalhador – em algumas situações o controle até
aumentou. Um exemplo disso ocorre quando os trabalhadores estão numa situação de concorrência
por aumento de produtividade.
Mecanização da produção
d) robotização da produção: os trabalhadores começam a ser substituídos por máquinas cada vez
mais avançadas, sendo mais eficientes e produtivas que qualquer pessoa. A mecanização da
produção é um processo irreversível na matriz produtiva, visto o investimento cada vez maior na
tecnologia robótica. Outra consequência foi o aumento do desemprego entre os trabalhadores, o que
aumenta a pressão da burguesia sobre os trabalhadores, forçando uma conformidade com situação.
e) terceirização da produção ou flexibilização das leis trabalhistas: uma empresa pode
terceirizar parte de sua produção para outra empresa, descentralizando a cadeia produtiva. A
terceirização aparece como forma de deixar a empresa cada mais “enxuta”, cortando gastos. As
empresa terceirizadas assumem funções auxiliares nas empresas contratantes, como limpeza,
segurança, transporte, fornecimento de peças e componentes. Reflexo da pressão, cada vez maior no
capitalismo contemporâneo, pela redução de gastos e aumento de lucros, a terceirização contribui
para o que chamamos de precarização do trabalho, ou seja, precarização das condições de
trabalho e de saúde dos trabalhadores. É comumente praticado pelas terceirizadas a oferta de
salários mais baixos, a fim de se mostrarem mais competitivas a serem contratadas. A flexibilização
das leis do trabalho são medidas que as empresas buscam para tirar direitos trabalhistas.
Essencialmente, o que muda do fordismo-taylorismo para o toyotismo é a autonomia da
produção, gerando grande prejuízos para a classe trabalhadora, como queda do salário médio,
aumento do desemprego e do poder de compra.
A implementação do toyotismo foi diferenciada em todo o mundo e dependeu das
particularidades de cada sociedade. Mas, acima de tudo, essa forma de reestrutura a produção
cumpriu seu papel histórico reproduzir as classes sociais e a desigualdade social entre elas.