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28/08/2018

DIPOSITIVOS DE CONTROLO DE
POTÊNCIA

Dispositivos Electromecânicos

TÓPICOS

 INTRODUÇÃO.
 DISPOSITIVOS DE MANOBRA MANUAL E AUTOMÁTICA.
 DISPOSITIVOS DE PROTECÇÃO.
 DISPOSITIVOS AUXILIARES.

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INTRODUÇÃO

Na actividade industrial exige-se a automatização dos processos de


produção, que por sua vez motiva a utilização dos motores eléctricos
e o respectivo sistema de accionamento. Neste processo estão
envolvidos os dispositivos de comando, controlo e protecção, que
permitem um avanço importante na automatização dos processos de
produção.

Estes dispositivos actuam por meio electromagnético ou não, e


requerem para o seu funcionamento uma pequena fracção da
potência, podendo manipular cargas de grande potência.
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INTRODUÇÃO

Nos accionamentos eléctricos industriais os dispositivos de


comando são constituídos por chaves, algumas aptas a interromper
ou ligar circuitos com carga, outras fazendo essas funções somente
sem carga.

Em muitas aplicações deve-se executar o comando


automaticamente ou à distância. Essas duas funções são
executadas pelos contactores.

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INTRODUÇÃO

Os dispositivos principais utilizados são:


 Contactores magnéticos;
 Disjuntores ou breakers;
 Relés;
 Interruptores;
 Fusíveis;
 Pulsadores.

DISPOSITIVOS DE MANOBRA

São todos aqueles aparelhos que permitem a passagem ou a


interrupção do fluxo de corrente a uma determinada carga, podendo
esta, ser: motores, bobinas, resistências, entre outras.

Existem dois grandes grupos de dispositivos de manobra:

Dispositivos de manobra manuais


Dispositivos de manobra automáticos

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DISPOSITIVOS DE MANOBRA MANUAIS

Os dispositivos de manobra manuais são todos aqueles que


necessitam de um operário para seu accionamento.

Estes podem ser com poder de corte (pode ser accionado em


circuito sob carga) e sem poder de corte (devem ser accionado sem
carga).

DISPOSITIVOS DE MANOBRA MANUAIS

INTERRUPTORES
São dispositivos com poder de corte, para fechar ou abrir circuitos, as
sessões das peças que fecham ou abrem o circuito devem estar
convenientemente dimensionadas, de tal maneira que permitam a
passagem de corrente sem que se produza aquecimento excessivo.

Conforme a norma internacional IEC interruptor é um dispositivo mecânico


de comando, capaz de estabelecer, suportar e interromper correntes nas
condições normais do circuito, inclusive nas condições especificadas de
sobrecarga e de curto-circuito.

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DISPOSITIVOS DE MANOBRA MANUAIS

 INTERRUPTORES
Ao abrir o circuito a faísca que se produz deve apagar-se
rapidamente, antes de que se forme um arco eléctrico, que danifique
facilmente os contactos.

Por isso a operação destes deve realizar-se com um movimento


rápido, ou mediante o sistema de abertura brusca.

Existem vários tipos de modelos de interruptores como os


basculantes, entre outros.
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DISPOSITIVOS DE MANOBRA MANUAIS


INTERRUPTORES

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DISPOSITIVOS DE MANOBRA MANUAIS

INTERRUPTORES

A entrada do interruptor é uma força mecânica e a saída uma


tensão eléctrica. Desta forma, é preciso que um interruptor tenha
as seguintes características:

Alta velocidade de comutação;


Alta fiabilidade;
Baixa perda na comutação;
Baixo custo.

Os interruptores podem ser manuais ou automáticos. O disjuntor é


um interruptor automático.

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DISPOSITIVOS DE MANOBRA MANUAIS

 PULSADORES
 Rasantes (não salientes): que impedem manobras involuntárias
 Salientes: de accionamento mais cómodo. São os mais usados
 De chave: para accionamentos de grande responsabilidade
 De cogumelo: para accionamentos em situação de
emergência.
 Luminosos: com sinalização incorporada.

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DISPOSITIVOS DE MANOBRA MANUAIS

 PULSADORES
Estes são dispositivos que se diferenciam dos interruptores por que estes
fecham e abrem circuitos somente enquanto actua sobre eles uma força
exterior, recuperando sua posição de repouso (inicial) ao cessar a força,
por acção de uma mola.

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DISPOSITIVOS DE MANOBRA MANUAIS

BOTONEIRAS PULSADORAS
(push-button)

Invertem seus contactos mediante o


accionamento de um botão e, devido
a acção de uma mola, retornam à
posição inicial quando cessa o
accionamento.

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DISPOSITIVOS DE MANOBRA MANUAIS

BOTONEIRAS COM TRAVA OU COM RETENÇÃO

As botoneiras com trava também invertem seus contactos


mediante o accionamento de um botão, entretanto, ao contrário das
botoneiras pulsadoras, permanecem accionadas e travadas mesmo
depois de cessado a força mecânica.

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DISPOSITIVOS DE MANOBRA MANUAIS

BOTONEIRA GIRATÓRIA COM TRAVA


Esta botoneira é accionada por um botão giratório com uma trava que
mantém os contactos na última posição accionada.

Características Construtivas
Apresenta um contacto fechado nos
bornes 11 e 12 e um aberto 13 e 14.
Quando o botão é accionado, o contacto
fechado 11/12 abre e o contacto 13/14
fecha e se mantêm travados na posição,
mesmo depois de cessada a força
mecânica. Para que os contactos retornem
à posição inicial é necessário accionar
novamente o botão, agora no sentido
contrário ao primeiro accionamento.

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DISPOSITIVOS DE MANOBRA MANUAIS


BOTONEIRA DE EMERGÊNCIA
Outro tipo de botoneira com trava, muito usada como botão de emergência
para desligar o circuito de comando eléctrico em momentos críticos, é
accionada por botão do tipo cogumelo.

O botão do tipo cogumelo, também


conhecido como botão soco-trava, quando
é accionado, inverte os contactos da
botoneira e os mantém travados.
O retorno à posição inicial se faz mediante
um pequeno giro do botão no sentido
horário, o que destrava o mecanismo e
acciona automaticamente os contactos de
volta a mesma situação de antes do
accionamento.

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PULSADORES

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DISPOSITIVOS DE MANOBRA MANUAIS

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DISPOSITIVOS DE COMANDO/MANOBRA
PULSADORES

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SECCIONADORES

São aparelhos de manobra sem poder de corte e que por conseguinte


podem abrir ou fechar circuitos unicamente quando estão sem carga
(em vazio).

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SECCIONADORES

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CLASSIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS QUANTO A


FUNÇÃO QUE REALIZAM

Todos os elementos aqui citados cumprem mais ou menos com as


mesmas funções: abrir e fechar circuitos, dai que podem classificar-se
em:

Normalmente fechado (NF/NC): para abrir um circuito.


Normalmente aberto (NA/NO): para fechar um circuito

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CLASSIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS QUANTO A


FUNÇÃO QUE REALIZAM

De desconexão múltipla: para abrir vários circuitos independentes


De conexão múltipla: para fechar vários circuitos independentes
De conexão-desconexão: para abrir um circuito e fechar outro ao
mesmo tempo.
De conexão-desconexão múltiplo: para abrir e fechar vários circuitos

simultaneamente.

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DISPOSITIVOS DE MANOBRA AUTOMÁTICOS

Os dispositivos de manobra automáticos são desenhados para abrir ou


fechar circuitos em função dos valores que adquirem certas magnitudes
físicas como temperatura, pressão, espaço, tempo, entre outros.

Os mais usados são os interruptores automáticos ou disjuntores, cuja


função especifica é a de abrir circuitos sob condições anormais, embora
também possam usar-se como simples interruptores.

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DISPOSITIVOS DE MANOBRA AUTOMÁTICOS

O disjuntor pode actuar por sobrecargas, curto-circuitos,


sobretensões ou subtensões, ao produzir-se qualquer destas
anomalias se desconecta automaticamente, isolando o circuito, para
recuperar seu estado normal se faz o rearmamento manual.

O contactor também pertence a este grupo de aparelhos


automáticos de manobra do qual se trata detalhadamente mais
adiante.

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DISPOSITIVOS DE MANOBRA AUTOMÁTICOS

As principais características de um interruptor automático são:

 Capacidade de manobra, que é o número mínimo de manobras


que se pode realizar com o dispositivo.
 Poder de corte, o qual indica a máxima corrente que pode
interromper sem que se danifique.

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DISPOSITIVOS DE MANOBRA AUTOMÁTICOS

 O RELÉ
É um dispositivo mecânico capaz de comandar cargas pesadas a
partir de uma pequena tensão aplicada a sua bobina.

Basicamente a bobina contida em seu interior gera um campo


magnético que acciona um interruptor mecânico. Esse interruptor
permite o transito de potência da fonte para a carga.

Permite também isolar mecanicamente a sessão de potência de


controlo.

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RELÉ ELEMENTAR
F  KI 2

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DISPOSITIVOS DE MANOBRA AUTOMÁTICOS

Há num relé os seguintes elementos:

 Órgãos motores (bobina)


 Órgãos antagonistas (mola, gravidade)
 Órgãos auxiliares (contactos)

Há ainda num relé:


a) Elemento sensor – ou detetor – as vezes chamado elemento de
medida que corresponde as variações da grandeza actuante (I);
b) Elemento comparador – entre a grandeza actuante (Fe) e um
comportamento pré-definido (Fm);
c) Elemento de controlo – efectuando uma brusca mudança na
grandeza de controlo, por exemplo, fechando os contactos do
circuito da bobina de disparo do disjuntor.

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DISPOSITIVOS DE MANOBRA AUTOMÁTICOS

 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO RELÉ


As características gerais de qualquer relé são:

 O isolamento entre os terminais de entrada e de saída.


 Possibilidade de suportar sobrecargas, tanto no circuito de entrada
como no de saída.
 As duas posições de trabalho nos bornes de saída de um relé se
caracterizam por:
- Em estado aberto, alta impedância.
- Em estado fechado, baixa impedância.
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DISPOSITIVOS DE MANOBRA AUTOMÁTICOS

 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO RELÉ


Para os relés de estado sólido pode-se acrescentar:

 Grande número de comutações e larga vida útil.


 Conexão na passagem de tensão por zero, desconexão na
passagem de intensidade por zero.
 Ausência de ruído mecânico de comutação.
 Pequena potência de comando.

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DISPOSITIVOS DE MANOBRA AUTOMÁTICOS

TIPOS DE RELÉ

 Quanto a sua construção:


Relés de atracção de armadura:
Os relés de atracção de armadura; são relés de tipo
electromagnético, onde se utiliza uma corrente eléctrica para criar
um fluxo magnético e atrair a armadura.

O movimento da armadura abre ou fecha os contactos do mesmo.


Sua construção pode ser muito variada.
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DISPOSITIVOS DE MANOBRA AUTOMÁTICOS


TIPOS DE RELÉ

 Quanto a sua construção:

Relés electrónicos
Este tipo de relés, é construído com elementos de estado sólido para
executar as mesmas funções que realizam os relés
electromagnéticos.

A principal vantagem destes relés é a sua velocidade de operação.

A sua construção pode ser muito variada dependendo da aplicação.


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DISPOSITIVOS DE MANOBRA AUTOMÁTICOS


TIPOS DE RELÉ

 Quanto ao seu funcionamento:


Relés mono-estáveis: São relés que voltam a posição de repouso
uma vez terminada a corrente de excitação.
Relés biestáveis: São relés que permanecem na última posição
uma vez desconectada a corrente de excitação.
Relés neutros: São relés em que o sentido da corrente de
excitação não afecta a posição de repouso ou de trabalho.
Relés polarizados: São relés em que o sentido da corrente de
excitação influi no transito da posição de repouso a posição de
trabalho. 35

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DISPOSITIVOS DE MANOBRA AUTOMÁTICOS

O CONTACTOR

É um dispositivo de manobra automático com poder de corte, e que


por conseguinte pode fechar ou abrir circuitos com carga ou em
vazio.
Define-se como um interruptor accionado a distancia por acção de
um electroíman.

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DISPOSITIVOS DE MANOBRA AUTOMÁTICOS

VANTAGENS NO USO DE CONTACTORES

Possibilidade de manobra em circuitos submetidos a correntes


muito altas, mediante correntes fracas. Pode-se controlar um
contactor para 200 A, por exemplo, com bobinas que consomem só
ao redor de 0.35 A a 220 V.
Economia de tempo ao realizar manobras prolongadas.
Possibilidade de controlar um motor desde vários pontos.
Segurança do pessoa, dado que se realizam as manobras desde
lugares afastados do motor.

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DISPOSITIVOS DE MANOBRA AUTOMÁTICOS

VANTAGENS NO USO DE CONTACTORES

Automatização do arranque de motores.


Automatização e controlo em numerosas aplicações, com ajuda dos
aparelhos auxiliares de comando (enchimento automático de tanques
de água, controlo de temperatura nos fornos, etc...).

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CONSTITUIÇÃO DO CONTACTOR
Carcaça
Suporte fabricado em material não condutor (plástico ou Baquelita)
sobre o qual se fixam todos os componentes do contactor.

Circuito magnético:
É composto por um dispositivo cuja finalidade é transformar a
electricidade em magnetismo, gerando um campo magnético mais
intenso possível. Propriamente constitui o electroíman de um
contactor.

É composto por bobina, núcleo e armadura.


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CONSTITUIÇÃO DO CONTACTOR
Bobina
É constituído por um fio, com um grande número de espiras, que ao
se aplicar a tensão, cria-se um campo magnético. O fluxo gera um
conjugado electromagnético, superior ao conjugado resistente das
molas da armadura, atraindo-a para o núcleo fixo.

A intensidade absorvida pela bobina, ao ser energizada, é


relativamente elevada, devido ao facto de não existir no circuito
nada mais que a resistência do condutor, e por conseguinte a
impedância é mínima, devido ao entreferro.

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CONSTITUIÇÃO DO CONTACTOR

Bobina
Uma vez fechado o circuito magnético aumenta a impedância da
bobina (devido a ausência do entreferro), o que reduz a corrente
inicial a uma intensidade de corrente baixa.

A tensão de alimentação pode ser a mesma do circuito de força ou


inferior a esta, reduzida por um transformador, ou subministrada por
outra fonte de alimentação. Por este motivo, ao escolher um
contactor, deve tomar-se muito em conta a tensão (e frequência)
com que deve energizar-se a bobina. Estes dados vêm claramente
registados nele.

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CONSTITUIÇÃO DO CONTACTOR

Núcleo

O núcleo é uma parte metálica, geralmente em forma de “E”, que se


fixa na carcaça.

Sua função é concentrar e aumentar o fluxo magnético gerado pela


bobina (colocada na parte central do núcleo), para atrair com maior
eficiência a armadura.

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CONSTITUIÇÃO DO CONTACTOR

Núcleo

Feito de lâminas muito finas (chapas), ferromagnéticas e isoladas


entre si (mas que formam um só bloco), geralmente de ferro-silicio,
com a finalidade de reduzir ao máximo os correntes parasitas ou de
Foucault.

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CONSTITUIÇÃO DO CONTACTOR

Núcleo

Nos contactores cujo circuito de comando é alimentado em corrente


alternada, o núcleo deve ter um elemento adicional denominado
espira sombra.

Quando circula corrente alternada pela bobina, cada vez que o fluxo
é zero, a armadura se separa do núcleo duas vezes por segundo,
porque o fluxo magnético produzido pela bobina é também duas
vezes zero.

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CONSTITUIÇÃO DO CONTACTOR

Núcleo

Na realidade como o tempo é muito pequeno (1/120 de segundo


quando a frequência é 60 Hz), é impossível que a armadura se
separe completamente do núcleo, mas é suficiente para que se
origine um zumbido ou vibração, que se for contínuo danifica o
contactor.

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CONSTITUIÇÃO DO CONTACTOR

Núcleo

Para evitar este inconveniente coloca-se nas duas colunas laterais


do núcleo as espiras sombra (construídas em cobre), para
subministrar ao circuito magnético um fluxo quando a bobina não o
produz, criando em consequência um fluxo magnético constante,
similar ao que pode produziria a corrente contínua.

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CONSTITUIÇÃO DO CONTACTOR

Armadura

Elemento similar ao núcleo, quanto a sua construção, mas que a


diferença deste é móvel, cuja finalidade principal é fechar o circuito
magnético, quando se energiza a bobina, porque em estado de
repouso deve estar separado do núcleo.

Aproveita-se desta propriedade de movimento que têm para colocar


sobre ele uma série de contactos (parte móvel do contacto) que se
fecharão ou abrirão sempre que a armadura fique em movimento.

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CONSTITUIÇÃO DO CONTACTOR

Contactos

Elementos que têm o objectivo de fechar ou abrir uma série de


circuitos.
São feitos de bronze fosforado, que é um bom condutor, tem
consistência e ao mesmo tempo certa elasticidade.

Normalmente no ponto em que se estabelece o contacto (extremos


da parte fixa e móvel que devem unir-se) produz-se um arco
eléctrico ao abrir o circuito sob carga, por isso é necessário que
esses pontos tenham uma maior consistência e dureza.
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CONSTITUIÇÃO DO CONTACTOR

Contactos

Para que os contactos tenham maior consistência e dureza são


constituídos na base de prata-cadmio, prata-níquel, prata-paladio,
etc.

Estas partes devem ter uma grande resistência ao desgaste por


corosão que produz o arco, ter boa resistência mecânica, pouca
resistência eléctrica no ponto de contacto, não oxidável (o óxido se
constitui em material isolante) e não ser susceptível a soldar-se.

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CONSTITUIÇÃO DO CONTACTOR

Contactos

Todas estas exigências fazem que os contactos (especialmente no


ponto de contacto) sejam a parte mais delicada do contactor, e por
conseguinte deve dar-se especial atenção, de maneira que os
circuitos que se estabelecem funcionem normalmente.

Uma das precauções que mais deve observar-se é a manutenção periódica,


assim como protegê-los do pó, graxa, humidade, etc.

No contactor encontramos dois tipos de contactos: principais e auxiliares.

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CONSTITUIÇÃO DO CONTACTOR

Contactos principais

São os contactos que têm por finalidade realizar o fechamento ou


abertura do circuito principal, através do qual se transporta a corrente
ao circuito de utilização (carga).

Devem estar devidamente seleccionados, para permitir a passagem


de intensidades sem perigo de deteriorar-se.

Pela função que realizam estes contactos serão normalmente


abertos.
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CONSTITUIÇÃO DO CONTACTOR

Contactos principais

Em circuitos que absorvem correntes altas é imprescindível reduzir o


arco e apagá-lo no tempo mais breve possível. Isto pode obter-se
mediante diferentes sistemas: sopro com ar comprimido, banho de
óleo, etc.

A zona, onde se produz o arco, conhecida usualmente como câmara de


extinção, deve construir-se com materiais muito resistente ao calor, tais como
poliéster com uma grande percentagem de fibra de vidro.

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CONSTITUIÇÃO DO CONTACTOR

Contactos principais

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CONSTITUIÇÃO DO CONTACTOR

Contactos auxiliares

O número de contactos auxiliares por contactor varia de acordo às


necessidades das diferentes manobras, desde um normalmente aberto,
até vários abertos e fechados.

Em circuitos com certa complexidade usam-se frequentemente


contactores que têm unicamente contactos auxiliares, denominados por
esta razão contactores auxiliar.

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CONSTITUIÇÃO DO CONTACTOR

Contactos auxiliares

São aqueles contactos que têm por finalidade o controlo do


contactor (especificamente da bobina) e de sua sinalização.

Podem ser abertos ou fechados, e como estão feitos para pequenas


correntes (alimentação da bobina e elementos de sinalização), são
normalmente mais pequenos que os contactos principais.

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CONSTITUIÇÃO DO CONTACTOR

Contactos auxiliares

Terminais dos contactos auxiliares:


Devem ser marcados ou identificados nos diagramas, através de dois números
a saber:
• A unidade representa a função do contacto;
• A dezena representa a sequencia da numeração.

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CONSTITUIÇÃO DO CONTACTOR

Contactos auxiliares

Numero da função
Os números da função 1,2 são próprios para contactos normalmente fechados
e 3,4 próprios para contactos normalmente abertos.

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CONSTITUIÇÃO DO CONTACTOR

Contactos auxiliares

Numero de sequencia
A norma diz que terminais pertencentes a um mesmo elemento do contacto
devem ser marcados com o mesmo numero de sequencia. Assim, todos os
contactos de mesma função devem ter numero de sequencia diferentes.

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VANTAGENS NO USO DE CONTACTORES

 Possibilidade de manobra em circuitos submetidos a correntes


muito altas, mediante correntes fracas. Pode-se controlar um
contactor para 200 A, por exemplo, com bobinas que consomem
cerca de 0.35 A a 220 V.
 Economia de tempo ao realizar manobras prolongadas.
 Possibilidade de controlar um motor desde vários pontos.
 Segurança do pessoal, dado que as manobras realizam-se em
lugares afastados do motor.

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VANTAGENS NO USO DE CONTACTORES

 Automatização do arranque de motores.


 Automatização e controlo em numerosas aplicações, com ajuda
dos aparelhos auxiliares de comando (enchimento automático de
tanques de água, controlo de temperatura nos fornos, etc...).

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ENSAIOS REALIZADOS AO CONTACTOR

A qualidade dos contactores é verificada através de ensaios


apropriados, segundo a IEC 60947.

 Comprovação da elevação da temperatura;


Medição da temperatura dos diferentes elementos do contactor (contactos, bobinas)
 Comprovação da capacidade nominal de abertura e fechamento;
Verificar a capacidade do contactor de estabelecer ou interromper correntes maiores que a
nominal.
 Comprovação dos valores limite de operação;
Deve operar a uma tensão entre 0.85 a 1.1 da tensão nominal.
Não deve operar a uma tensão entre 0.10 a 0.75 da tensão nominal.
 Comprovação da capacidade de sobrecarga;
Verificar a capacidade do contacto conduzir correntes de ate 8 vezes a corrente nominal
 Ensaio de isolamento;
Verificar a capacidade do contactor suportar sobretensões elevadas. Realizado a 2640 V durante
1 s.
 Ensaio da vida eléctrica;
A vida eléctrica mede-se em quantidade de manobras, cerca de 1 milhão de manobras.

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DANOS NOS CONTACTORES

O contactor não fica realimentado. Pode estar originado por


condutores interrompidos no circuito ou por conexões mal feitas no
contactor ou nos pulsadores (contactos com condutores isolados,
parafusos mau apertados, etc.)

Danos no contactor por:


 Aquecimento excessivo
 Desgaste prematuro
 Pressão débil das molas
 Contactos soldados

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DANOS NOS CONTACTORES

 Danos na bobina por:


 Sobretensão, sobreintensidade ou curto-circuito.
 Desconexão nos bornes por vibração excessiva do circuito
magnético.
 Aquecimento excessivo (normalmente não deve passar de 80º C).

Danos no circuito magnético:


 Falha mecânica de alguma das partes que o constituem.
 Escassa força magnética para atrair a armadura.
 Deficiência na desconexão (as molas estejam frouxas).
 Circuito magnético ruidoso e vibração excessiva.

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CRITÉRIOS DE SELECÇÃO

a) Categoria de emprego
b) Tensão de comando
c) Frequência de manobras
d) Quantidade de contactos auxiliares

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CATEGORIAS DE EMPREGO/CRITÉRIOS DE SELECÇÃO

Tipo de Categorias de Aplicações típicas


corrente emprego
AC – 1 Manobras leves: carga ohmica ou pouco indutiva
(aquecedores, lâmpadas incandescentes e
fluorescentes compensadas).
AC – 2 Manobras leves; comando de motores de rotor bobinado
(guinchos, ventiladores, compressores). Desligamento
em regime.
AC – 3 Servico normal de manobras de motores com rotor em
curto-circuito (bombas, ventiladores, compressores).
Desligamento em regime.
CA AC – 4 Manobras pesadas: acionamento de motores com plena
carga; comando intermitente; reversão a plena marcha e
frenanges por contra corrente (pontes rolantes, tornos,
etc).
AC – 5a Chaveamento de lâmpadas de descarga.

AC – 5b Chaveamento de lâmpadas incandescentes.

AC – 6a Chaveamento de transformadores.

AC – 6b Chaveamento de bancos de capacitores.


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CATEGORIAS DE EMPREGO/CRITÉRIOS DE SELECÇÃO

Tipo de Categorias de Aplicações típicas


corrente emprego
DC – 1 Cargas não indutivas ou pouco indutivas (fornos de
resistência).
DC – 3 Motores de CC com excitação independente: partindo
em operação continua ou em chaveamento
intermitente. Frenagem dinâmica de motores CC.
DC – 5 Motores de CC com excitação serie: partindo,
operação continua ou em chaveamento intermitente.
Frenagem dinâmica de motores de CC.
CC
DC – 6 Chaveamento de lâmpadas incandescentes.

DC – 12 Controlo de cargas resistivas e cargas de estado


solido através de acoplamentos ópticos.
DC – 13 Controlo de electroímanes.

DC – 20 Conectar e desconectar sem carga.

DC – 23 Comutação de cargas altamente indutivas.

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FUNCIONAMENTO DO CONTACTOR

Quando a bobina é percorrida pela corrente eléctrica, gera um campo


magnético intenso que faz que o núcleo atraia à armadura (parte móvel),
de maneira que ao realizar-se este movimento, fecham-se
simultaneamente todos os contactos abertos (tanto principais como
auxiliares) e se abrem os contactos fechados.

Para que os contactos voltem a seu estado de repouso basta


desenergizar a bobina.

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DISPOSITIVOS AUXILIARES DE COMANDO

São dispositivos que, contrariamente aos pulsadores, não são


accionados pelo operário, mas sim por outros factores, como são
tempo, temperatura, pressão, acção mecânica, etc., e que
regularmente são de ruptura brusca (Sensores e Transdutores)

A combinação de contactores, elementos de comando e auxiliares


de comando, dão lugar a instalações totalmente automatizadas.

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DISPOSITIVOS AUXILIARES DE COMANDO

FINAIS DE CURSO OU INTERRUPTORES DE POSIÇÃO

São dispositivos destinados a controlar a posição do mecanismo accionado


por um motor eléctrico, por exemplo.

Quanto aos contactos, têm um fechado e um aberto e se comportam


exactamente como os de um pulsador de conexão-desconexão.

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DISPOSITIVOS AUXILIARES DE COMANDO

FINAIS DE CURSO OU INTERRUPTORES DE POSIÇÃO

Sua aplicação vai até a paragem ou inversão do sentido de rotação das


máquinas, por isso se convertem em dispositivos dos que depende a
segurança da máquina, o material e mesmo, o pessoal.

Ao actuar uma força mecânica, normalmente um elemento da mesma


máquina, actua sobre a parte saliente do interruptor de posição,
deslocando os contactos pelo que se abrem ou fecham determinados
circuitos.

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DISPOSITIVOS AUXILIARES DE COMANDO

OS INTERRUPTORES DE POSIÇÃO OU CHAVES FIM DE


CURSO CARACTERIZAM-SE POR:

A abertura e fechamento de seus contactos deve ser muito rápida;


Um fácil ajuste e conexão.

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DISPOSITIVOS AUXILIARES DE COMANDO

CHAVES FIM DE CURSO


As chaves fim de curso são, geralmente, posicionadas no decorrer do
percurso de parte móvel de máquinas e equipamentos industriais, bem
como das hastes de cilindros hidráulicos e ou pneumáticos.

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DISPOSITIVOS AUXILIARES DE COMANDO

CHAVES FIM DE CURSO

Estas chaves são basicamente constituídas por uma alavanca ou


haste, com ou sem roldanas na extremidade, que transmite o
movimento aos contactos que se abrem ou se fecham de acordo com a
sua função que pode ser:

Controlo: sinaliza os pontos de início ou de parada de um


determinado processo.
Segurança: desliga equipamentos quando há abertura de porta ou
equipamento e alarme.

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DISPOSITIVOS AUXILIARES DE COMANDO


CHAVES FIM DE CURSO

As chaves fim de curso possuem os seguintes componentes:


Actuador: é a parte da chave que entra em contacto com os objectos a serem
detectados;
Cabeçote: a cabeça aloja o mecanismo que converte o movimento do actuador
em movimento nos contactos. Quando o actuador é movido, o mecanismo opera
comutando os contactos;
Bloco de contactos: aloja os contactos eléctricos da chave fim de curso.
Geralmente contém dois ou quatro pares de contactos.
Bloco terminal: contém os parafusos de fixação. É o local em que as conexões
eléctricas entre a chave e os circuitos são feitas.
Corpo de chave: aloja os blocos de contacto da chave fim de curso.
Base: aloja o bloco de terminais da chave fim de curso.

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DISPOSITIVOS AUXILIARES DE COMANDO

CHAVES FIM DE CURSO

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DISPOSITIVOS AUXILIARES DE COMANDO


CHAVES FIM DE CURSO

Apesar de haver grande variedade de chaves eléctricas, a


terminologia utilizada para descrevê-las é padronizada.

Se uma chave possui somente um polo, ela é chamada de chave


de único polo (single pole switch). Se ela possui dois polos,
chama-se chave duplo polo. A chave pode ter também três,
quatro ou mais polos, quando é chamada de triplo polo e
multipolo.

Se cada contacto, alternadamente, abre e fecha somente um


circuito, a chave denomina-se único terminal (single throw).
Quando o contacto é de dupla acção, ou seja, abre um circuito
enquanto fecha outro, a chave é chamada de duplo terminal
(double throw). 79

DISPOSITIVOS AUXILIARES DE COMANDO


CHAVES FIM DE CURSO

 Principais vantagens das chaves fim de curso:


 Operação visível e simples;
 Alta robustez para diferentes condições ambientais encontradas na
indústria;
 Alto poder de repetição;
 Ideais para chaveamento de cargas de grande capacidade (5 A em
24Vcc ou 10 A à 127/220Vca) quando que sensores de proximidade
típicos podem operar em correntes menores que 1 A;
 Imune à interferência electromagnética;
 Não possuem corrente de fuga;
 Mínima queda de tensão.

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DISPOSITIVOS AUXILIARES DE COMANDO

CHAVES FIM DE CURSO

 Principais desvantagens das chaves fim de curso:


 Vida útil menor dos contactos em comparação com a tecnologia de
estado sólido;
 Nem todas as aplicações industriais podem utilizar sensores de
contacto.

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DISPOSITIVOS AUXILIARES DE COMANDO

Exemplos de aplicação

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DISPOSITIVOS AUXILIARES DE COMANDO


Exemplos de aplicação

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DISPOSITIVOS AUXILIARES DE COMANDO

CHAVES FIM DE CURSO

Critérios de selecção:

 O número de polos e terminais;


 A tensão a ser chaveada e a corrente a ser percorrida após o
chaveamento;
 As condições ambientes como vibração, temperatura, humidade,
agressividade do ambiente;
 O tamanho físico;
 A velocidade de actuação;
 Opcionais, como lâmpada piloto embutida, chave de trava, entre
outros.

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DISPOSITIVOS AUXILIARES DE COMANDO

RELÉS DE TEMPO OU TEMPORIZADORES

São dispositivos que fecham ou abrem determinados contactos


(temporizados) ao fim de um tempo, devidamente estabelecido,
abrindo ou fechando seu circuito de alimentação.

É muito importante não confundir os contactos temporizados com os


contactos auxiliares NÃO TEMPORIZADOS que pode ter um
temporizador, e que atuaem logo que este se energize.

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DISPOSITIVOS AUXILIARES DE COMANDO

EXISTEM DOIS GRUPOS DE TEMPORIZADORES

De trabalho: se seus contactos temporizados actuam depois de


certo tempo de ter sido energizado.

De repouso: seus contactos temporizados actuam somente


depois de certo tempo de que o temporizador tenha sido
desenergizado.

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DISPOSITIVOS AUXILIARES DE COMANDO

SEGUNDO A TÉCNICA DE CONSTRUÇÃO E FUNCIONAMENTO


OS TEMPORIZADORES
Podem ser

Temporizadores com mecanismo de relógio


Temporizadores electrónicos
Temporizadores pneumáticos

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OUTROS DISPOSITIVOS AUXILIARES

Todos os sensores e transdutores


Pressostatos
 Termostatos
 Detectores de proximidade
 Detectores fotoeléctricos.
 Etc

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DISPOSITIVOS DE PROTECÇÃO

São destinados a interromper o circuito quando se apresentam


irregularidades ou condições anormais no seu funcionamento.

Na sua maioria, são aparelhos de protecção contra sobrecarga ou


sobrecorrente (os mais usados em controlos e automatismos).

Entre estes dispositivos temos:

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DISPOSITIVOS DE PROTECÇÃO

FUSÍVEIS

Estes são condutores calibrados unicamente para o passagem de uma


determinada corrente, por conseguinte estes condutores são mais
fracos que o resto dos condutores do resto do circuito.

Ao se produzir um curto-circuito, este interromperá o fluxo de corrente


desenergizando o circuito que esta protegendo, isto o faz que o fusível se
funda para valores de corrente maiores que o valor de trabalho do mesmo
devido a seu ponto de fusão ser muito baixo, conseguindo evitar danos
maiores nas cargas ou ao mesmo circuito. Existem vários tipos de fusíveis.

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DISPOSITIVOS DE PROTECÇÃO

RELÉS DE SOBRECARGA

São dispositivos baseados no principio de dilatação das partes


termoeléctricas (bimetalicos). A operação de um relé de sobrecarga
esta baseado nas diferentes dilatações que os metais apresentam
quando submetidos a uma variação de temperatura.

São usados para proteger equipamentos eléctricos como motores,


transformadores de um possível super aquecimento.

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DISPOSITIVOS DE PROTECÇÃO

RELÉS DE SOBRECARGA

O super aquecimento de um motor pode ser, por exemplo, causado


por:
Sobrecarga mecânica
Tempo de arranque elevado
Rotor bloqueado
Falta de fase
Desvios excessivos de tensão e frequência da rede

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RELÉS DE SOBRECARGA

LEGENDA
1. Botão de rearme
2. Contactos auxiliares
3. Botão de teste
4. Lamina bimetelica
auxiliar
5. Cursor de arraste
6. Lamina bimetalica
principal
7. Ajuste de corrente

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DISPOSITIVOS DE PROTECÇÃO

RELÉS DE SOBRECARGA

A curvatura ocorre quando circula corrente nominal, mas não é


suficiente para o desarme.

Em caso de sobrecarga os bimetais apresentam uma curvatura


maior. Com isto ocorrerá o deslocamento da alavanca de desarme.

O relé permite que seu ponto de actuação e o consequente


desligamento possa ser ajustado.
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DISPOSITIVOS DE PROTECÇÃO

DISJUNTOR

É o dispositivo mais comum de protecção na BT. Na sua maioria são


termomagnéticos, equipados com disparadores térmicos e
disparadores electromagnéticos.

Geralmente são montados em quadros de distribuição.

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DISPOSITIVOS DE PROTECÇÃO

DISJUNTORES – FUNCIONAMENTO

Um elemento é movimentado por uma força externa (alavanca,


motor, etc) accionando um bloco de contactos principais e outro de
contactos auxiliares, ao mesmo tempo em que comprime um jogo de
molas de abertura.

Ao fim do curso dos contactos, uma trava mantém o mecanismo de


posição de contactos principais fechados e molas de abertura
comprimidos.
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DISPOSITIVOS DE PROTECÇÃO

DISJUNTORES – FUNCIONAMENTO

Um comando de abertura, directo ou através de disparadores, irá


retirar a trava, liberando o mecanismo que provocará a separação
brusca de contactos fechados por efeito de libertação das molas
comprimidas de abertura.

A interrupção da corrente que ocorre na abertura tem um valor


máximo que é chamado de capacidade de interrupção.

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DISPOSITIVOS DE PROTECÇÃO

DISJUNTOR MOTOR

Um disjuntor para motores deve possuir disparador térmico ajustável e


disparador magnético regulado de tal forma a suportar a corrente de
arranque do motor.

A utilização de disjuntores para a protecção de motores em


substituição a tradicional solução fusivel/contacor/relé térmico, traz
uma série de vantagens, das quais se destacam:

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DISPOSITIVOS DE PROTECÇÃO

DISJUNTOR MOTOR

O disjuntor funciona como chave geral;


Desligamento simultâneo de todas as fases, evitando
funcionamento bifásico;
Oferece protecção para qualquer valor de corrente, principalmente
nas faixas de pequenos motores;
Em caso de abertura por curto-circuito, basta rearma-lo, não
necessitado sua substituição.

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FIM

Obrigado Pela Atenção!

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