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Aula 07

Saneamento Básico e Execução de


Obras p/ ADASA (Regulador -
Engenharia Civil) Em PDF - Pós-Edital

Autores:
Jonas Vale Lara, Equipe Jonas
Vale
Aula 07
23 de Abril de 2020

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Jonas Vale Lara, Equipe Jonas Vale
Aula 07

Sumário

1 - Introdução ............................................................................................................................................... 7

2 - Sistema de esgotamento sanitário .......................................................................................................... 9

2.1 - Tipos de sistema ............................................................................................................................... 9

2.1.1 - Classificação de sistemas de esgotamento coletivo .................................................................. 12

2.2 - Componentes de um sistema de esgotamento sanitário ................................................................ 22

3 - Rede coletora de esgoto sanitário.......................................................................................................... 27

3.1 - Tipos de tubulações de redes coletoras ........................................................................................... 27


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3.2 - Tipos de traçado de redes coletoras ................................................................................................ 30

3.3 - Elementos acessórios em redes de esgoto ...................................................................................... 35

3.3.1 - Funções do poço de visita ......................................................................................................... 38

3.3.2 - Situações em que o poço de visita pode ser substituído ........................................................... 40

3.4 - Dimensionamento de redes coletoras de esgoto ............................................................................ 54

3.4.1 - Condições de escoamento ........................................................................................................ 54

3.4.2 - Velocidade de escoamento ...................................................................................................... 57

3.4.3 - Relação lâmina d'água e diâmetro (Y / D) ................................................................................. 59

3.4.4 - Tensão trativa .......................................................................................................................... 60

3.4.5 - Diâmetro, recobrimento e profundidade .................................................................................. 63

3.4.6 - Vazões de projeto ..................................................................................................................... 67

3.4.7 - Elaboração do projeto de rede coletora de esgoto ................................................................... 76

3.4.8 - Resumo dos critérios de projeto ............................................................................................... 79

3.5 - Emissões de gases em redes coletoras de esgotos .......................................................................... 81

4 - Considerações Finais ............................................................................................................................. 85

5 - Lista de Questões .................................................................................................................................. 86

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6 - Gabarito .............................................................................................................................................. 107

7 - Referências bibliográficas .................................................................................................................... 108

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APRESENTAÇÃO DO CURSO
A abordagem desse curso de Engenharia Civil foca em todos os mistérios e pegadinhas dos concursos
públicos.

Trata-se do curso mais didático de Engenharia de que dispomos, espinha dorsal dos nossos cursos
específicos, preparados e adaptados para cada concurso. Os assuntos serão tratados sempre lembrando
daquele que está iniciando os estudos na área e também do que está estudando há mais tempo. Os
conceitos são expostos com abundância de figuras e gráficos de memorização buscando fazer com que
você goste do conteúdo. Assim, você verá que as aulas são seu aliado e, com isso, você constatará o
grande potencial que tem dentro de si. Com essas aulas, queremos provar que qualquer um pode ser um
grande engenheiro dos concursos.

Ao contrário do que encontraremos nos grandes livros de engenharia, o conhecimento aqui é passado na
qualidade e quantidade necessárias a seu pleno sucesso, sem detalhes que não vão agregar nada para a
aprovação, nem perda de tempo com informações mal redigidas que ninguém entende. Tudo é pensado
milimetricamente.

Isso, contudo, não significa que somos superficiais. Pelo contrário, sabemos exatamente onde devemos
nos aprofundar e não poupamos esforços nesse sentido. Utilize as figuras para se apaixonar pela matéria e
os esquemas para não esquecer as informações lá enfatizadas.

Com essa estrutura e proposta, você terá uma preparação única no país, sem necessidade de recurso a
outros fontes, como livros e normas.

Finalmente, destaco que um dos instrumentos mais relevantes para o estudo em .PDF é o contato direto e
pessoal com o Professor. Além do nosso fórum de dúvidas, estamos disponíveis por e-mail.. Aluno nosso
não vai para a prova com dúvida! Por vezes, ao ler o material surgem incompreensões, dúvidas,
curiosidades, nesses casos basta acessar o computador e nos escrever. Assim que possível respondemos a
todas as dúvidas. É notável a evolução dos alunos que levam a sério a metodologia.

Nosso foco não é somente questões, mas sobretudo o conteúdo. Você deve estar preparado inclusive para
as mudanças de foco das cobranças das bancas. Por isso, você entenderá os conceitos e saberá aplicá-los.
Seu conhecimento será tão significativo, que dificilmente sua atuação se restringirá a concursos. Para
tornar o nosso estudo mais completo, é muito importante resolver questões anteriores para nos situarmos
diante das possibilidades de cobrança. Traremos questões variadas e, em alguns assuntos, priorizaremos
algumas bancas por permitirem um aprendizado mais consistente.

Está pronto para essa viagem na Engenharia?

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APRESENTAÇÃO PESSOAL
É um prazer iniciar essa jornada com você nesse curso de Engenharia Civil focado em concursos de alto
nível do país. Faremos uma breve apresentação de nossas origens:

-Jonas Vale Lara: Sou engenheiro do Tribunal de Contas do estado de Minas Gerais, tendo sido aprovado
em 1º lugar no concurso de 2018. Tenho formação em engenharia civil na UFMG (Universidade Federal de
Minas Gerais) e fiz mestrado em Saneamento. Atuei em obras no Brasil e no exterior e sou um apaixonado
por esportes e natureza.

-Lineker Max Goulart Coelho: Sou Professor do CEFET-MG, fui aprovado em 4 concursos na área de
engenharia e em 4 concursos para professor em instituições superiores federais. Formei em engenharia
civil na UFMG, e fui agraciado com a medalha de ouro dos formandos de 2011. Além disso, atuei em obras
de grande porte na parte de projetos, tendo especialização em engenharia de estruturas e fiz mestrado e
doutorado em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

Buscamos fazer um material objetivo e fácil de ler, para que você não só aprenda o que tem em cada
apostila, mas também para que goste de ler todas as páginas. Afinal, o estudo é um parceiro seu, e não um
inimigo. Queremos que qualquer pessoa possa ser um grande engenheiro dos concursos, de forma que
esse curso seja um trampolim para uma vida muito melhor.

A sociedade espera muito de você! Sabia que o conhecimento que passamos é muito melhor do que você
viu na universidade e, no final, você vai concluir que fez uma pós-graduação de altíssimo nível. Você estará
acima de outros engenheiros que não fizeram esse curso, pois o diploma não significa nada na hora da
prova. O que conta é a preparação para o concurso; é cada página que você terá lido e entendido que
resultará no resultado final em um concurso.

Lembre-se: não há conhecimento já produzido que seja impossível de entender!

Quando a matéria parecer cansativa, dê um tempo ao seu cérebro, tente andar um pouco no local onde
você está, pense em outras coisas, fazendo uma pausa de uns 5 minutos. Depois retorne para os estudos,
que já estará com a cabeça mais fresca.

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PLANO DE AULAS
Vejamos a distribuição das aulas:

AULAS TÓPICOS ABORDADOS


Aula 00 Construção: organização do canteiro de obras - NR18
Aula 01 Orçamento de obras
Aula 02 Planejamento de Obras
Aula 03 Fiscalização de obras
Aula 04 Hidrologia e drenagem pluvial
Aula 05 Sistema de abastecimento de água
Aula 06 Tratamento de água
Aula 07 Sistema de coleta de esgoto
Aula 08 Tratamento de esgoto
Aula 09 Instalações prediais hidrossanitárias

Essa é a distribuição dos assuntos ao longo do curso. Eventuais ajustes poderão ocorrer, especialmente
por questões didáticas. De todo modo, sempre que houver alterações no cronograma acima, vocês serão
previamente informados, justificando-se.

Mãos à obra rumo ao sucesso?

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1 - INTRODUÇÃO
Após ser utilizada nas mais diversas aplicações, a água fica contaminada por restos de comida, material
fecal, urina, resíduos de higiene pessoal, etc. Sendo assim, essa massa líquida e poluída que é descartada
é denominada esgoto sanitário, que corresponde aos efluentes líquidos oriundos das atividades humanas.
Na aula de instalações hidráulicas prediais vimos o sistema de coleta de esgoto interno a uma edificação.

Figura 1: As instalações prediais de esgoto coletam as águas utilizadas nas edificações e enviam as enviam para a rede pública de esgotos.

Conforme visto anteriormente, o último elemento que ainda pertence à instalação predial de esgoto é o
coletor predial, o qual envia o esgoto gerado na edificação para a rede pública de esgotamento
sanitário. Sendo assim, nessa aula vamos estudar a infraestrutura urbana responsável por recolher e
conduzir os esgotos gerados no meio urbano, ou seja, o sistema público de esgotamento sanitário.

Importante saber que os esgotos sanitários podem conter organismos patogênicos capazes de causar
doenças na população. Além disso, os poluentes presentes no esgoto (matéria orgânica, nutrientes e
sedimentos) podem provocar sérios impactos a fauna e flora aquática. Sendo assim a correta gestão do
esgoto sanitário é fundamental para assegurar a saúde da população e preservar o meio ambiente.

O esgoto lançado diretamente no curso d'água sem uma prévia remoção de poluentes prejudica a
qualidade da água. Isso, por sua vez, impacta o ambiente aquático e também pode prejudicar
comunidades urbanas que ficam a jusante do lançamento, pois o esgoto pode gerar maus odores e
contaminar a água do rio que pode ser a fonte de abastecimento da população. Esse problema é ainda
mais evidente em períodos de seca ou estiagem, já que nesse caso a pouca chuva faz com que a vazão do
rio diminua, reduzindo assim, sua capacidade de diluir os poluentes presentes no esgoto, acentuando
ainda mais os problemas relacionados com o lançamento de esgoto sem tratamento prévio.

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Figura 2: Os esgotos possuem contaminantes que podem transmitir doenças a população e poluir o meio ambiente.

Outros termos também podem ser utilizados para se referir ao esgoto sanitário, sendo que
frequentemente em questões de concursos são empregadas as seguintes terminologias que se referem ao
esgoto sanitário:

• Efluente sanitário;
• Águas servidas;
• Águas residuárias.

Esgoto Águas Águas Efluente


sanitário servidas resíduárias sanitário

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(CESPE/Polícia Federal - Eng. Civil - 2018) Com relação a aspectos diversos pertinentes a sistemas de
abastecimento de água, saneamento e drenagem de água pluvial, julgue o item subsequente.
Extensos períodos de seca e estiagem associados ao lançamento de esgotos nos corpos hídricos
superficiais causam eventos extremos de poluição, prejudicando a qualidade de vida dos cidadãos.
Comentários:
A afirmação está correta, pois o lançamento de esgotos sem tratamento nos corpos hídricos por si só já
causa graves danos ambientais e compromete a qualidade de vida da população de jusante do
lançamento, pois esse esgoto poderá provocar mau cheiro no curso d'água e degradar a qualidade do rio
que será utilizado para abastecer a população. Quando há extensos períodos de seca e estiagem, o
problema citado anteriormente fica mais grave, pois a ausência de chuvas faz com que a vazão do rio
diminua de modo que haverá menos água no rio para diluir os poluentes do esgoto lançado sem
tratamento, acentuando os problemas já relatados.
Gabarito: “Certo”

2 - SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Esta seção irá apresentar as principais características e classificações dos sistemas de esgotamento
sanitário. Um sistema de esgotamento sanitário é composto por elementos da infraestrutura urbana
necessários para coletar, transportar, tratar e conduzir o esgoto até o lançamento final no corpo d'água.
As características principais de um sistema de esgotos e suas classificações e componentes serão
apresentadas a seguir.

2.1 - Tipos de sistema

Os sistemas de esgotamento sanitário podem ser classificados quanto a sua forma de atendimento a
população em:

• Sistema individualizado ou individual: não há rede de esgoto cada edificação possui seu próprio
sistema de gestão do esgotamento sanitário, inclusive de tratamento do esgoto. Esse sistema é
geralmente recomendado para áreas pouco adensadas (baixa densidade demográfica) como em
zonas rurais ou áreas urbanas de baixa ocupação, pois neste caso provavelmente não será viável a
construção da rede de coleta, pois as habitações estão muito espaçadas e dispersas. O tratamento
neste tipo de sistema normalmente envolve alguma etapa de dispersão de esgoto no solo, sendo
neste caso necessário verificar se o lençol freático não está próximo da superfície de modo a se
evitar risco de contaminação da água subterrânea pela disposição de esgoto no solo. O principal
item deste tipo de sistema refere-se ao tratamento do esgoto que utiliza métodos simplificados,

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sendo normalmente realizado por meio de fossas sépticas. Detalhes deste sistema serão
apresentados na próxima aula;

Figura 3: Sistemas de esgoto individuais são comuns em áreas de baixa densidade como na zona rural.

• Sistema coletivo: há rede de esgoto que coleta o efluente das edificações existentes e encaminha
para uma estação de tratamento de esgoto. O sistema coletivo convencional de esgotamento
sanitário apresenta uma rede pública de tubulações assentada sob as vias ou calçadas nas quais
ligam-se as tubulações prediais (ligações prediais) de coleta de esgoto. Esse sistema é
recomendado em locais adensados, ou seja, regiões de densidade demográfica elevada, pois
nesse caso o volume de esgoto gerado e a proximidade entre edificações justifica a construção de
uma rede coletora.

Figura 4: Sistema de esgoto coletivo convencional com rede pública de coleta de esgoto.
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No caso de sistemas coletivos de esgotamento sanitário, além do sistema convencional apresentado


acima existe o sistema coletivo condominial. Neste caso não há uma rede pública de coleta de esgoto,
mas sim uma rede condominial formada por ligações de tubulações de esgoto entre lotes adjacentes.
Sendo assim, ao invés de existir uma rede sob as vias públicas em que ligam-se os coletores prediais, tem-
se uma rede de tubos localizados dentro dos lotes conectando o esgoto de uma edificação a outra.
Nesse caso esta malha de tubulações condominiais pode ser ligada a uma estação de tratamento de
esgoto - ETE condominial, o que é comum em condomínios privados (fechados), ou pode ser conectada a
uma rede coletora convencional ou a um interceptor. As redes condominiais são uma alternativa
interessante de sistema de esgotamento coletivo em locais em que não há arruamento definido, tendo
sido uma solução importante para proporcionar infraestrutura de saneamento em regiões de periferia e
em favelas.

Figura 5: Tipos de sistemas coletivos de coleta de esgoto.

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Sistema individual ou Não há rede Soluções isoladas para cada


individualizado de esgoto edificação

Coletivo Há rede pública de coleta de


convencional esgoto sob as vias ou calçadas

Sistema coletivo
Há rede condominial com
Coletivo
tubulações interligando lotes
condominial
adjacentes

2.1.1 - Classificação de sistemas de esgotamento coletivo

Há diversas formas de se elaborar um sistema de esgotamento sanitário coletivo, sendo que cada uma
possui vantagens e desvantagens e são mais adequadas a determinadas situações. Os sistemas de
esgotamento sanitário podem ser classificados quanto à ligação com a rede pública de drenagem pluvial
em:

• Sistema misto, unitário ou combinado: há uma única rede de tubulação que coleta tanto os
esgotos sanitários quanto as águas pluviais;

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Figura 6: Esquema de sistema unitário com rede única que conduz esgoto sanitário e água pluvial

• Sistema separador parcial: há duas redes de tubulação separadas, sendo que uma delas recebe
os esgotos sanitários e as águas pluviais de telhados, coberturas e sacadas, e a outra rede capta as
águas pluviais das vias públicas;
• Sistema separador absoluto: há duas redes de tubulação, sendo que uma delas recebe apenas os
esgotos sanitários e a outra rede recebe as águas pluviais (telhados, coberturas, sacadas e vias
públicas). Sendo assim, existe uma tubulação para coletar o esgoto sanitário e outra tubulação
que recebe a drenagem de águas pluviais, sendo que elas não se comunicam, ou seja, são
completamente isoladas uma da outra. Esse sistema é indicado para regiões de elevado índice
pluviométrico, pois neste caso como não há esgoto na rede pluvial ela não precisa ser tratada
sendo possível reduzir o diâmetro da tubulação de água pluvial por meio do lançamento da água de
chuva em vários pontos do corpo receptor.

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Figura 7: Sistema separador com duas redes distintas.

No Brasil predomina a utilização do sistema separador absoluto. Entretanto, são frequentemente


identificadas ligações clandestinas em que são lançados esgotos na rede de drenagem pluvial ou o
contrário, lança-se águas de chuva na tubulação de coleta de esgoto. Ambas as situações são prejudiciais,
pois ao se lançar esgoto na rede de drenagem pluvial, acaba-se contaminando os rios, pois eles irão
receber esgoto sem tratamento. Por outro lado, o lançamento de água de chuva na rede de esgoto
sanitário acaba aumentando a vazão de esgoto, gerando uma sobrecarga na rede de coleta de esgoto e na
estação de tratamento, que podem não terem sido dimensionadas para suportar níveis tão elevados de
vazão.

É importante saber diferenciar os sistemas unitário, separador parcial e separador absoluto, pois trata-se
de um tópico abordado com bastante frequência em questões de concursos.

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1 rede de Águas pluviais


Sistema tubulações
unitário em que
escoa: Esgoto
sanitário

Águas pluviais
1 Rede
das vias
escoa:
públicas

Sistema
2 redes de
separador
tubulações Água pluvial
parcial
de telhados,
coberturas e
1 Rede sacadas
escoa:

Esgoto
sanitário

1 Rede
Águas pluviais
escoa:
Sistema
2 redes de
separador
tubulações
absoluto

1 Rede Esgoto
escoa: sanitário

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Sistemas de
esgotamento
sanitário

Sistema individual Sistema coletivo

Sistema
Sistema unitário
separador

Separador
Separador parcial
absoluto

Sistema
convencional

Sistema
condominial

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(CESPE/FUB - Eng. Civil - 2016) A respeito dos sistemas e processos construtivos e dos materiais
utilizados em obras de edificações, julgue o seguinte item.
No Brasil, utiliza-se o sistema misto para a rede pública de esgoto, com canalização própria para as
águas de esgoto, mas com condutos instalados dentro das galerias de águas pluviais.
A afirmação está errada, pois o sistema misto ou unitário possui uma única rede de tubulações em que
escoam tanto o esgoto quanto as águas pluviais.
Gabarito: “Errado”
(CESPE/FUB - Eng. Civil - 2016) A figura seguinte mostra, esquematicamente, sistemas de
esgotamento sanitário.

Considerando que se pretenda escolher um sistema de esgotamento sanitário adequado para uma
região com elevada densidade demográfica, alto índice pluviométrico ao longo de todo o ano e lençol
freático a 0,6 m da superfície do solo, julgue o seguinte item.
No sistema unitário, ocorrem, com frequência, ligações clandestinas prejudiciais que lançam esgoto
no sistema de águas pluviais e águas de chuva no sistema de esgoto sanitário.

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Comentários:
A afirmação está errada, pois no sistema unitário há apenas uma tubulação que recebe tanto o esgoto
sanitário quanto as águas pluviais, não sendo possível que ocorra o problema relatado. No sistema
separador absoluto que possuem tubulações diferentes para esgoto e águas pluviais é que ocorrem casos
de ligações clandestinas que lançam esgoto no sistema de águas pluviais e águas de chuva no sistema de
esgoto sanitário.
Gabarito: “Errado”
(CESPE/FUB - Eng. Civil - 2016) A figura seguinte mostra, esquematicamente, sistemas de
esgotamento sanitário.

Considerando que se pretenda escolher um sistema de esgotamento sanitário adequado para uma
região com elevada densidade demográfica, alto índice pluviométrico ao longo de todo o ano e lençol
freático a 0,6 m da superfície do solo, julgue o seguinte item.
Na situação apresentada, os sistemas individuais não são adequados: eles são indicados para
atendimento unifamiliar e funcionam adequadamente apenas se houver baixa densidade
demográfica e se o lençol freático estiver a uma profundidade que evite o risco de contaminação.
Comentários:
A afirmação está correta, os sistemas individuais são recomendados para áreas de baixa densidade
demográfica e quando o lençol freático é mais profundo de modo a diminuir o risco de que a solução
individualizada possa contaminar a água subterrânea.
Gabarito: “Certo”
(CESPE/FUB - Eng. Civil - 2016) A figura seguinte mostra, esquematicamente, sistemas de
esgotamento sanitário.

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Considerando que se pretenda escolher um sistema de esgotamento sanitário adequado para uma
região com elevada densidade demográfica, alto índice pluviométrico ao longo de todo o ano e lençol
freático a 0,6 m da superfície do solo, julgue o seguinte item.
Para atender à referida região, o sistema unitário, também denominado combinado, é indicado e
economicamente viável: as canalizações coletam e conduzem as águas residuárias juntamente com as
águas pluviais, e as estações de tratamento conseguem tratar toda a vazão de águas residuárias e
águas pluviais geradas pelas chuvas.
Comentários:
A afirmação está errada, pois o sistema unitário não é indicado para situações com alto índice
pluviométrico, pois neste caso o dimensionamento da estação de tratamento de esgoto teria uma vazão
de projeto que seria aumentada principalmente devido ao volume de água de chuva. Isso aumentaria o
porte da obra e elevaria os custos de construção sem necessidade, pois o real objetivo da ETE é tratar o
esgoto e não a água de chuva.
Gabarito: “Errado”
(CESPE/FUB - Eng. Civil - 2016) A figura seguinte mostra, esquematicamente, sistemas de
esgotamento sanitário.

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Considerando que se pretenda escolher um sistema de esgotamento sanitário adequado para uma
região com elevada densidade demográfica, alto índice pluviométrico ao longo de todo o ano e lençol
freático a 0,6 m da superfície do solo, julgue o seguinte item.
A melhor opção para o esgotamento sanitário dessa região é o sistema separador: as águas pluviais
são lançadas em vários pontos do corpo receptor geralmente cursos d'água - e o efluente tratado é
lançado em pontos específicos após as estações de tratamento de esgotos, o que permite reduzir o
diâmetro das tubulações separadas de águas pluviais e esgotos.
Comentários:
A afirmação está correta, pois o sistema separador absoluto é uma boa alternativa para áreas de elevada
densidade demográfica e com índice pluviométrico alto ao longo do ano.
Gabarito: “Certo”

(CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS - Eng. Civil - Questão de fixação) Os possíveis sistemas de


esgotos sanitários consistem em sistema unitário, sistema separador absoluto e sistema separador
parcial. Cada um desses sistemas implica um funcionamento específico para as instalações prediais
hidrossanitárias. Acerca desse assunto, julgue o item a seguir.
No sistema unitário, o esgoto doméstico e as águas pluviais dos telhados devem ser encaminhados
para uma tubulação única.

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Comentários:
A afirmação está correta, pois no sistema unitário há apenas uma rede de tubulações que coletam tanto o
esgoto sanitário quanto as águas pluviais.
Gabarito: “Certo”
(CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS - Eng. Civil - Questão de fixação) Os possíveis sistemas de
esgotos sanitários consistem em sistema unitário, sistema separador absoluto e sistema separador
parcial. Cada um desses sistemas implica um funcionamento específico para as instalações prediais
hidrossanitárias. Acerca desse assunto, julgue o item a seguir.
No sistema separador parcial, o esgoto doméstico e as águas pluviais dos telhados devem ser
encaminhados para uma tubulação única.
Comentários:
A afirmação está correta, visto que no sistema separador parcial o esgoto sanitário e as águas dos
telhados são encaminhados para uma mesma tubulação, enquanto que as águas pluviais das vias públicas
são encaminhadas para outra tubulação.
Gabarito: “Certo”
(CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS - Eng. Civil - Questão de fixação) Os possíveis sistemas de
esgotos sanitários consistem em sistema unitário, sistema separador absoluto e sistema separador
parcial. Cada um desses sistemas implica um funcionamento específico para as instalações prediais
hidrossanitárias. Acerca desse assunto, julgue o item a seguir.
No sistema separador absoluto, o esgoto doméstico deve ser encaminhado para uma tubulação
específica.
Comentários:
A afirmação está correta, pois no sistema separador absoluto o esgoto sanitário e drenagem pluvial
possuem redes independentes, ou seja, cada um é encaminhado para uma tubulação específica.
Gabarito: “Certo”
(CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS - Eng. Civil - Questão de fixação) Os possíveis sistemas de
esgotos sanitários consistem em sistema unitário, sistema separador absoluto e sistema separador
parcial. Cada um desses sistemas implica um funcionamento específico para as instalações prediais
hidrossanitárias. Acerca desse assunto, julgue o item a seguir.
No sistema separador absoluto, as águas pluviais dos telhados devem ser encaminhadas para a
tubulação coletora de esgoto.
Comentários:
A afirmação está errada, pois no sistema separador absoluto o esgoto sanitário e drenagem pluvial
possuem redes independentes, sendo que as águas pluviais dos telhados são encaminhadas para a
tubulação de drenagem pluvial.
Gabarito: “Errado”

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2.2 - Componentes de um sistema de esgotamento


sanitário

Um sistema de esgotamento sanitário coletivo do tipo separador absoluto apresenta alguns elementos
básicos. Os principais componentes de um sistema de esgotamento sanitário são:

• Rede coletora: recebe os esgotos dos coletores prediais e os transporta até os interceptores;
• Interceptores: recebe o esgoto da rede coletora e os transporta até um emissário ou até a ETE. O
interceptor recebe esgoto apenas da rede coletora, não sendo permitidas ligações de coletores
prediais diretamente no interceptor;
• Estação de tratamento de esgoto (ETE): recebe o esgoto de interceptores ou de emissários e
realiza o tratamento do esgoto, reduzindo sua concentração de poluentes;
• Emissários: recebe esgotos dos interceptores e os envia a ETE ou recebe os esgotos tratados da
ETE e os conduz até o corpo hídrico receptor. O emissário tem como característica principal o fato
de receber esgoto apenas em sua extremidade de montante, ou seja, não há conexões de tubos
ao longo de seu comprimento (não recebe contribuições em marcha). Quando o lançamento do
esgoto é realizado no mar utiliza-se os emissários submarinos;
• Corpo hídrico receptor: curso d'água que irá receber o esgoto tratado.

Além disso, caso necessário o bombeamento do esgoto em algum trecho, deverão existir estações
elevatórias de esgoto (EEE) que realizam o bombeamento do efluente sanitário. As estações elevatórias
normalmente são utilizadas em pontos baixos da bacia hidrográfica para permitir o bombeamento de
esgoto para ultrapassar um obstáculo ou para enviar o esgoto para a ETE, quando esta se encontra em um
ponto mais elevado do que a cota mais baixa da rede de esgoto. Sendo assim, é frequente a utilização de
uma EEE logo antes de uma ETE, pois neste caso o esgoto é conduzido por gravidade para o ponto mais
baixo do sistema e depois é bombeado a ETE que se localiza em um ponto mais alto. Todavia, a EEE pode
se localizar em qualquer ponto do sistema desde que seja necessário o bombeamento do esgoto de um
ponto mais baixo alto para um ponto mais alto, podendo existir uma EEE em pontos específicos da rede
coletora, dos interceptores ou dos emissários. Normalmente evita-se a utilizam de EEE no sistema de
esgoto, pois elas requerem energia elétrica para funcionamento das bombas, o que pode aumentar
substancialmente os custos de operação do sistema.

Fique atento a questões que cobram a sequência dos componentes de um sistema de esgotamento
sanitário, pois alguns elementos podem estar localizados em diferentes pontos da rede como a estação
elevatória de esgotos (EEE) e os emissários. Conforme já mencionado uma EEE pode se localizar em
qualquer ponto do sistema desde que seja necessário o bombeamento do esgoto de um ponto mais baixo
para um ponto mais alto. Já os emissários podem ser utilizados para ligar interceptores a uma ETE e para
encaminhar o esgoto da ETE para um corpo hídrico.

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Figura 8: Componentes de um sistema de esgoto sanitário coletivo

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As principais normas técnicas brasileiras relacionadas com o projeto de sistemas de esgoto sanitário são:

• NBR 9648: Estudo de concepção de sistemas de esgotamento sanitário;


• NBR 9649: Projeto de redes coletoras de esgoto;
• NBR 12207: Projeto de interceptores de esgoto;
• NBR 12208: Projeto de estações elevatórias de esgoto (EEE);
• NBR 12209: Elaboração de projetos de estações de tratamento de esgoto (ETE);
• NBR 9814: Execução de redes coletoras de esgoto sanitário.

Figura 9: Visão geral de um sistema de esgotamento sanitário com destaque para a estação de tratamento de esgoto.

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Rede coletora

Coleta e transporta o esgoto das edificações

Interceptor
Evita o lançamento do esgoto no Não recebe esgoto diretamente dos
Recebe o esgoto dos coletores
curso d'água (intercepta o esgoto) coletores prediais das edificações

Emissário

Recebe esgoto apenas na sua extremidade

Estação de elevatória de esgoto (EEE)

Faz o bombeamento do esgoto para pontos mais altos quando necessário

Estação de tratamento de esgoto (ETE)

Reduz a concentração de poluentes do esgoto

Corpo receptor
Recebe o esgoto após o tratamento

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(ESAF/MTUR - Eng. Civil - 2014) O sistema de esgotamento sanitário, que consiste na coleta e no
transporte das águas residuárias, desde a origem até o lançamento final, usualmente apresenta a
==adc52==

seguinte configuração:
a) rede coletora, coletor tronco, interceptor, estação elevatória, emissário, estação de tratamento de
esgoto, emissário e corpo hídrico.
b) coletor tronco, rede coletora, emissário, interceptor, estação elevatória, estação de tratamento de
esgoto, emissário e corpo hídrico.
c) estação elevatória, coletor tronco, emissário, rede coletora, interceptor, estação de tratamento de
esgoto, emissário e corpo hídrico.
d) estação de tratamento de esgoto, emissário, rede coletora, coletor tronco, interceptor, estação
elevatória, emissário e corpo hídrico.
e) interceptor, estação de tratamento de esgoto, rede coletora, coletor tronco, estação elevatória,
emissário e corpo hídrico.
Comentários:
A sequência de componentes de um sistema de esgoto pode apresentar variações, pois alguns elementos
podem estar localizados em diferentes pontos da rede como a estação elevatória de esgotos (EEE) e os
emissários. Uma dica para resolver está questão é ir eliminando as alternativas erradas, veja que apenas a
alternativa A começa pela rede coletora que é o primeiro item de um sistema de esgoto. Sendo assim,
considerando apenas o item inicial de cada alternativa já era possível identificar que apenas a alternativa A
era uma resposta viável. Sendo assim, para o caso em questão o sistema de esgotamento sanitário pode
apresentar a seguinte sequência de elementos da origem para o lançamento final: rede coletora, coletor
tronco, interceptor, estação elevatória, emissário, estação de tratamento de esgoto, emissário e corpo
hídrico. Observe que o item coletor tronco ainda não foi apresentado nesta aula, mas não se preocupe ele
será descrito na próxima seção. Veja que no caso desta questão a banca considerou a existência de uma
estação elevatória (EEE) para bombeamento no início do emissário e que existe um emissário entre o
interceptor e a ETE e entre a ETE e o corpo hídrico. Dessa forma, a alternativa A é a resposta.
Gabarito: “A”
(CONSULPLAN/Pref. Cascavel - Técnico em Edificações - 2014) São partes constituintes de um
sistema de esgotos sanitários, EXCETO:
a) Emissários.
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b) Estações elevatórias.
c) Estações de purificação primária.
d) Obras de lançamento em corpos receptores.
e) Rede de esgotos sanitários (coletores gerais e órgãos acessórios: poços de visitas, tanques fluxíveis
etc.).
Comentários:
A alternativa A está correta, pois o emissário é um elemento do sistema de esgotos.
A alternativa B está correta, já que as estações elevatórias de esgoto (EEE) são elementos do sistema de
esgotos.
A alternativa C está errada, pois as estações de purificação primária não são parte constituinte do sistema
de esgotos sanitários.
A alternativa D está correta, tendo em vista que obras de lançamento em corpos receptores fazem parte
do sistema de esgotos.
A alternativa E está correta, pois a rede de esgotos faz parte do sistema de esgotos.
Dessa forma, a alternativa C é a resposta.
Gabarito: “C”

3 - REDE COLETORA DE ESGOTO SANITÁRIO

A rede coletora compreende o conjunto de tubulações que irão formar a malha de dutos que tem por
objetivo coletar os esgotos gerados nas edificações.

3.1 - Tipos de tubulações de redes coletoras

A rede coletora é formada por tubulações que recebem denominações diferentes de acordo com sua
função.

• Coletor predial de esgoto: é a tubulação da instalação predial que conduz o esgoto da edificação
até o coletor de esgoto da rede pública. O segmento do coletor predial que fica entre o limite do
terreno e o coletor de esgoto é chamado de ligação predial;
• Coletor de esgoto: é uma tubulação que recebe esgoto dos coletores prediais ao longo de sua
extensão;
• Coletor tronco: são tubulações que recebem esgoto de outros coletores;
• Coletor principal: trata-se do coletor de esgoto mais longo de uma bacia, ou seja, aquele que
possui a maior extensão. Normalmente trata-se da tubulação de maior porte da rede coletora que
irá receber esgotos de outros coletores e encaminhá-los a um interceptor.

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Em alguns livros e manuais o coletor de esgoto é frequentemente denominado de coletor secundário e


utilizam a terminologia coletores primários como sinônimo de coletores tronco. Apesar de a NBR 9649
não utilizar estas terminologias alternativas é importante conhecê-las, pois elas podem aparecer em
questões de concursos. Entretanto, algumas referências consideram o coletor primário de maneira mais
geral como um coletor que pode receber e transportar esgotos tanto de coletores secundários quanto de
ligações prediais, neste caso ele não é sinônimo de coletor tronco, pois este recebe esgoto apenas de
outros coletores.

Coletor de esgoto
(coletor
secundário)

Coletor Tipos de Coletor tronco


predial Coletores (coletor primário)

Coletor principal

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(CS-UFG/Pref. Goianira - Analista Ambiental - 2019) O sistema de esgoto sanitário é separado em


partes, as quais têm funções específicas. Uma delas diz respeito à tubulação da rede coletora que
recebe apenas contribuição de esgoto de outros coletores. Esta parte do sistema recebe o nome de
a) coletor tronco.
b) coletor principal.
c) coletor predial.
d) coletor de esgoto.
Comentários:
A descrição apresentada acima apresenta as características de um coletor tronco. Dessa forma alternativa
A é a resposta.
Gabarito: “A”
(CESPE/ABIN - Eng. Civil - Questão de fixação) O esgotamento sanitário é a parte do saneamento
básico que inclui as atividades, a infraestrutura e as instalações operacionais de coleta, transporte,
tratamento e disposição final dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento
final no meio ambiente.
A respeito dos sistemas, métodos e processos de esgotamento sanitário, julgue o item subsequente.
Na rede de coleta convencional de esgotos sanitários, os coletores primários são tubulações que
podem receber e transportar contribuições de esgoto de ligações prediais e de coletores secundários.
Comentários:
A afirmação está correta, tendo em vista que os coletores primários podem receber esgotos de ligações
prediais, de coletores secundários e de outros coletores primários.
Gabarito: “Certo”
(UFSM/UFSM - Engenheiro - 2018) Considerando as definições estabelecidas pela norma ABNT NBR
9649:1986, correlacione as estruturas do sistema de coleta de esgoto na primeira coluna com suas
definições apresentadas na segunda coluna.
(1) Coletor de esgoto
(2) Coletor principal
(3) Coletor tronco
(4) Emissário
(5) Trecho
( ) Tubulação que recebe esgoto exclusiva mente na extremidade de montante.
( ) Coletor de esgoto de maior extensão dentro de uma mesma bacia.
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( ) Tubulação da rede coletora que recebe apenas contribuição de esgoto de coletores.


( ) Tubulação da rede coletora que recebe contribuição de esgoto dos coletores prediais em qualquer
ponto ao longo de seu comprimento.
A sequência correta é
a) 4 - 3 - 5 - 2.
b) 3 - 2 - 4 - 5.
c) 2 - 4 - 1 - 5.
d) 3 - 2 - 5 - 1 .
e) 4 - 2 - 3 - 1.
Comentários:
Vamos analisar cada afirmativa:
A primeira afirmativa apresenta a definição de um emissário - 4.
A segunda afirmativa descreve um coletor principal - 2.
A terceira afirmativa apresenta a descrição de um coletor tronco - 3.
A quarta afirmativa descreve um coletor de esgoto - 1.
Sendo assim, a sequência correta é 4 - 2 - 3 - 1, o que corresponde a alternativa E.
Gabarito: "E"
(FGV/DPE-RJ - Eng. Civil - 2014) A NBR 9649 trata do procedimento a ser adotado no projeto de redes
coletoras de esgoto sanitário. Diversos são os componentes do sistema de esgotamento sanitário.
Segundo esse instrumento legal, a tubulação que recebe esgoto exclusivamente na extremidade de
montante, isto é, não possui ligações transversais de outras tubulações ao longo do seu curso, é
a) a ligação predial.
b) o coletor de esgoto.
c) o emissário.
d) o coletor tronco.
e) o coletor principal.
Comentários:
A descrição apresentada acima descreve as características de um emissário. Dessa forma alternativa C é a
resposta.
Gabarito: “C”

3.2 - Tipos de traçado de redes coletoras

As redes coletoras correspondem ao sistema de tubulações da infraestrutura urbana responsável pela


coleta de esgotos oriundos das edificações e encaminhamento até o interceptor. O traçado de redes

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coletoras depende principalmente de características do relevo da área em que ela será implantada.
Existem basicamente três tipos de traçado de redes coletoras:

• Traçado perpendicular: Traçado adotado em áreas urbanas atravessadas ou circundadas por


cursos d'água. Neste caso os coletores tronco apresentam-se aproximadamente perpendiculares
ao corpo hídrico receptor. Os coletores tronco levam o esgoto aos interceptores que ficam
localizados as margens do curso d'água, acompanhando o traçado deste;

Figura 10: Traçado perpendicular de rede coletora de esgoto.

• Traçado leque ou espinha de peixe: Este traçado é empregado em áreas de relevo acidentado
com os coletores tronco nos fundos de vale ou parte baixa da bacia e recebem as contribuições
dos coletores secundários formando uma rede coletora que se assemelha a uma espinha de peixe
ou a um leque;

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Figura 11: Traçado em leque ou espinha de peixe, adequado a terrenos acidentados.

• Traçado radial ou distrital: Este tipo de traçado é recomendado para locais com topografia plana.
Nesse caso a rede coletora é dividida em distritos ou setores que são porções da rede
independentes. Em cada distrito é escolhido um ponto baixo do setor para onde o esgoto será
encaminhado e onde há uma estação elevatória de esgoto (EEE) que irá bombear o esgoto para
um distrito vizinho, para um interceptor ou para uma ETE.

Figura 12: Traçado radial ou distrital adequado para terrenos planos.

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• Áreas atravessadas ou circundadas por


Traçado cursos d'água
Perpendicular • Coletores tronco perpendiculares ao
interceptor

Traçado Leque
• Relevo acidentado
ou Espinha de • Coletores tronco nos fundos de vale
peixe

• Topografia plana
Traçado Radial • Divisão do sistema em distritos ou setores
ou Distrital • Necessidade de estação elevatória de esgoto
(EEE)

(CESPE/SLU-DF- Eng. Civil - 2019) Com relação a tecnologias de tratamento de efluentes sanitários e
de redes de esgotamento sanitário, julgue o item que se segue.
O traçado da rede de esgotamento sanitário do tipo leque é indicado para cidades com terrenos
acidentados, enquanto o traçado do tipo radial é indicado para cidades planas.
Comentários:
O tipo de traçado utilizado na rede de coleta de esgoto depende das características do relevo da área em
que o sistema será implantado. O traçado do tipo leque ou espinha de peixe é indicado para áreas com
relevo acidentado, enquanto que o traçado radial é recomendado para regiões com topografia plana.
Sendo assim, a afirmativa está certa.

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Gabarito: “Certo”
(FGV/TJ-AM - Eng. San. e Ambiental - 2013) O plano de escoamento em projetos de redes de esgoto
sanitário é definido pela topografia, de modo que o fluxo seja orientado no sentido do ponto de maior
para o de menor cota, fazendo com que o escoamento seja sempre gravitário. O tipo de traçado da
rede de esgoto que normalmente é utilizado em localidades que apresentam baixas declividades é:
a) traçado radial
b) traçado perpendicular
c) traçado em leque
d) traçado bilateral
e) traçado unilateral
Comentários:
O traçado recomendado para regiões com topografia plana, ou seja, aquelas com baixa declividade é o
traçado radial ou distrital. Sendo assim, a afirmativa A está correta.
Gabarito: “A”
(CESPE/Pref. Rio Branco - Eng. Sanitarista - Exercício de fixação) Uma rede coletora de esgotos
sanitários, parte constituinte de um sistema de esgotamento sanitário, pode apresentar diferentes
traçados em função da declividade do terreno e pertencer a diferentes tipos: perpendicular, em leque
e radial ou distrital. A respeito dos tipos de rede coletora de esgotos sanitários, julgue o item que se
segue.
Para terrenos acidentados, deve-se utilizar o traçado perpendicular sem coletores-tronco.
Comentários:
O tipo de traçado utilizado na rede de coleta de esgoto depende das características do relevo da área em
que o sistema será implantado. Para terrenos acidentados o traçado recomendado é o do tipo leque ou
espinha de peixe e não o perpendicular. Sendo assim, a afirmativa está errada.
Gabarito: “Errado”
(CESPE/Pref. Rio Branco- Eng. Sanitarista - Exercício de fixação) Uma rede coletora de esgotos
sanitários, parte constituinte de um sistema de esgotamento sanitário, pode apresentar diferentes
traçados em função da declividade do terreno e pertencer a diferentes tipos: perpendicular, em leque
e radial ou distrital. A respeito dos tipos de rede coletora de esgotos sanitários, julgue o item que se
segue.
Nas cidades planas, o tipo de traçado mais adequado é o denominado radial ou distrital.
Comentários:
O traçado radial ou distrital é recomendado para regiões com topografia plana. Sendo assim, a afirmativa
está certa.
Gabarito: “Certo”
(CESPE/Pref. Rio Branco- Eng. Sanitarista - Exercício de fixação) Uma rede coletora de esgotos
sanitários, parte constituinte de um sistema de esgotamento sanitário, pode apresentar diferentes
traçados em função da declividade do terreno e pertencer a diferentes tipos: perpendicular, em leque

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e radial ou distrital. A respeito dos tipos de rede coletora de esgotos sanitários, julgue o item que se
segue.
Em cidades atravessadas ou circundadas por cursos de água, o traçado da rede coletora deve ser do
tipo perpendicular.
Comentários:
O traçado do tipo perpendicular é recomendado para áreas atravessadas ou circundadas por cursos
d'água. Sendo assim, a afirmativa está certa.
Gabarito: “Certo”

3.3 - Elementos acessórios em redes de esgoto

Assim como em uma instalação predial existem várias singularidades e conexões, no caso de redes
coletoras de esgoto são necessários alguns elementos ou órgãos acessórios que permitem conectar
trechos de tubulações ou realizar inspeções e manutenções do sistema. Os principais elementos
acessórios em redes de esgoto são:

• Poço de visita (PV): estrutura que consiste em uma câmara que possibilita a entrada de pessoas
(visitação) em seu interior para realizar manutenções;

Figura 13: Esquema de um poço de visita (PV).

• Terminal de inspeção (TL): Elemento localizado no início da rede coletora (cabeceira) que não é
visitável, mas que permite a introdução de equipamentos para realizar a limpeza e desobstrução da
rede;

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• Tubo de inspeção e limpeza (TIL): Elemento que não é visitável, mas que permite a inspeção
visual e introdução de equipamentos para limpeza e desobstrução da rede coletora;

Figura 14: Esquemas de? (a) Terminal de limpeza; (b) tubo de inspeção e limpeza.

• Caixa de passagem (CP): É um dispositivo subterrâneo que não pode ser acessado pela
superfície.

Figura 15: Esquema com exemplo de uma caixa de passagem (CP) utilizada neste caso para realizar a deflexão (curva) em uma tubulação.

• Tubo de queda: é um tubo que permite fazer a ligação direta entre uma tubulação localizada a
montante de um PV e o fundo deste dispositivo;

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Figura 16: Esquema de tubo de queda de um poço de visita.

• Sifão invertido: Trecho de tubulação que é rebaixado para permitir atravessar obstáculos
passando por baixo deles, tais como cursos d'água ou depressões no terreno. O sifão invertido
funciona sob pressão, ou seja, como conduto forçado.

Figura 17: Esquema de um sifão invertido.

Um detalhe importante relacionado aos acessórios é a distância máxima de espaçamento entre eles ao
longo da rede. A distância máxima entre PV, TIL ou TL consecutivos permitida deve estar em
conformidade com o alcance dos equipamentos utilizados para realizar desentupimentos da rede. Esse
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detalhe é importante, pois se a distância entre essas singularidades for muito grande a ponto de o
equipamento não conseguir alcançar toda a extensão de um trecho ocorreriam dificuldades na realização
de manutenções. Outro aspecto relevante é que nos fundos de PV, TIL ou CP devem existir calhas cujo
objetivo é direcionar os fluxos de esgoto que chegam rumo à tubulação de saída.

Além dos itens apresentados a NBR 9649 cita ainda a passagem forçada, que corresponde a um
segmento de tubulação da rede de esgoto que não se apresenta rebaixado, mas que funciona sob
pressão (conduto forçado).

Há um acessório denominado de tanque fluxível, que consiste em uma câmara que acumula esgoto e
lança automaticamente uma descarga com o volume armazenado na rede com o objetivo de limpar a
tubulação removendo os sedimentos depositados. Esse dispositivo era muito utilizado em redes de
esgoto antigas, mas atualmente caiu em desuso devido aos novos critérios de dimensionamento de redes
de coleta baseados na tensão trativa (este conceito é apresentado na próxima seção) que buscam evitar o
acúmulo de sedimentos.

3.3.1 - Funções do poço de visita

Um dos temas de maior recorrência em questões de concursos relacionados a redes de esgotos refere-se
às funções do poço de visita e as situações em que ele deve obrigatoriamente ser utilizado, ou seja,
quando o poço de visita não pode ser substituído por outro dispositivo acessório.

Em termos de funções do poço de visita, ele é uma singularidade que possui como característica principal
a capacidade de visitação, ou seja, é possível que pessoas entrem no interior do PV por meio do acesso
em seu topo em que há uma tampa circular de ferro fundido. O topo o poço de visita apresenta uma
porção de menor largura denominada de pescoço ou chaminé a qual se estende até a superfície onde fica
a tampa de acesso. O PV permite o acesso às tubulações para manutenção, inspeção e limpeza destas.
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O nome poço de visita decorre justamente do fato dele ser uma câmara visitável, ou seja, que permite que
um trabalhador entre em seu interior para realizar tarefas de manutenção e limpeza.

Figura 18: Perspectiva de um poço de visita (PV).

Figura 19: Tampa de ferro fundido que dá acesso ao interior do poço de visita

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Figura 20: Funcionário entrando em poço de visita para realizar manutenção.

Além de permitir o acesso ao interior da rede, o poço de visita é uma singularidade que pode ser utilizada
quando:

• Precisa-se conectar trechos de tubulação;


• No inicio dos coletores;
• Há mudança de direção, ou seja, a rede precisa fazer uma curva;
• Há alteração da declividade de um trecho para outro;
• Há modificação do material ou do diâmetro da tubulação;
• Existência de degraus, ou seja, diferença de nível entre as extremidades de trechos de tubulação
que se encontram em um ponto.

3.3.2 - Situações em que o poço de visita pode ser substituído

O poço de visita (PV) é uma estrutura robusta de modo que a quantidade de PVs pode aumentar o custo
da obra. Dessa forma, para reduzir a quantidade de PVs a NBR 9649 permite que em algumas situações
eles sejam substituídos por dispositivos acessórios de menor porte e que apresentam funções mais
específicas.

A caixa de passagem (CP) pode ser utilizada ao invés do PV para mudanças de direção, declividade,
alteração de diâmetro e mudança de material da tubulação desde que não haja degraus entre os trechos
conectados. É importante saber que em mudanças de declividade e direção ao invés do CP pode-se utilizar
conexões (ex.: curvas) quando os ângulos destas peças coincidirem com os valores requeridos no projeto.

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O terminal de limpeza (TL), por sua vez, pode substituir o PV na cabeceira dos coletores, ou seja, na
extremidade de inicial das redes. Já o terminal de inspeção e limpeza (TIL) pode ser utilizado como
substituto do PV nas circunstâncias aplicáveis a CP e ao TL e também nas seguintes situações:

• Na reunião de até dois trechos ao coletor, isto é, quando em um ponto existem até três trechos
de entrada e um trecho de saída;
• Em pontos em que o degrau entre os trechos que irão ser conectados tiver altura inferior a 0,5 m;
• Em locais a jusante de uma ligação predial com elevado potencial de gerar entupimentos.

Em algumas situações os poços de visita podem ser substituídos por outros dispositivos acessórios, mas
nos seguintes casos deve-se obrigatoriamente utilizar um PV:

• Quando for necessário conectar mais de dois trechos a um coletor deve-se utilizar um PV, ou
seja, há mais de três tubulações de entrada;

Figura 21: Situações em que um poço de visita é obrigatório: mais de três tubulações de entrada.

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• Quando for necessária a utilização de tubo de queda, o que ocorre quando o degrau entre trechos
consecutivos for maior ou igual a 0,5 m;

Figura 22: Situações em que um poço de visita é obrigatório: existência de tubo de queda.

• Quando forem utilizados sifões invertidos ou passagens forçadas, as extremidades destes trechos
devem apresentar um PV;

Figura 23: Situações em que um poço de visita é obrigatório: profundidade da tubulação maior ou igual a 3 m.

• Quando a profundidade da tubulação for maior ou igual a 3m.

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Figura 24: Situações em que um poço de visita é obrigatório: extremidades de sifão e passagem forçada.

Reunião de mais de dois


trechos ao coletor

Extremidades de passagem
forçada e de sifão invertido
PVs são
obrigatórios Uso de tubo de queda
quando: (degrau maior ou igual a
0,5m)

Tubulação a profundidade
maior ou igual a 3 m

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Permite a visitação Mudança de direção

Poço de visita Permite a inspeção


Mudança de
visual e a entrada de
(PV) declividade
equipamentos

Mudança de material e
Utilizado para:
diâmetro

Início da rede

Reunião de vários
trechos

Terminal de Localizado no ínicio da


rede Não permite a visitação
limpeza (TL)

Permite a entrada de
equipamentos
Mudança de direção
Permite a inspeção
visual e a entrada de
Tubo de inspeção equipamentos
Mudança de declividade
e limpeza (TIL)
Utilizado para:
Elementos Mudança de material e
Acessórios diâmetro

Reunião de até dois


trechos no coletor

Mudança de direção

Caixa de Utilizado para:


Mudança de
Passagem (CP) declividade

Mudança de material e
diâmetro

Liga tubulação de
Utilizado quando o degrau é
Tubo de queda montante ao fundo de
superior a 0,5 m
um PV

Funciona como trecho rebaixado da


conduto forçado tubulação
Sifão invertido
Utiilizado para Cursos d´água e
transpor obstáculos depressões no terreno

Funciona como não se apresenta


Passagem forçada conduto forçado rebaixado

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(CESPE/TJ-AM - Eng. Civil - 2019) Acerca dos aspectos construtivos e operacionais da coleta e do
tratamento de esgotos sanitários, julgue o item subsecutivo.
O terminal de limpeza, que é um dispositivo não visitável da rede coletora de esgotos, substitui o poço de
visita no início dos coletores.
Comentários:
A afirmação está correta, já que o terminal de limpeza (TL) é um dispositivo não visitável que pode
substituir o poço de visita no início dos coletores.
Gabarito: “Certo”
(CEV-UECE/Pref. Sobral - Eng. Química - 2019) Esgoto sanitário, segundo definição da norma
brasileira NBR 9648 (ABNT, 1986), é o “despejo líquido constituído de esgotos doméstico e industrial,
água de infiltração e a contribuição pluvial parasitária”. Relacione, corretamente, as partes de um
sistema de esgoto sanitário com suas funções, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna I.

Coluna I Coluna II

( ) Canalização que recebe coletores ao longo de seu


1. Rede coletora comprimento, não recebendo ligações prediais
diretas.

( ) Conjunto de canalizações destinadas a receber e


2. Interceptor
conduzir os esgotos dos edifícios.

( ) Canalização destinada a conduzir os esgotos a


3. Emissário um destino conveniente (ETE e/ou lançamento) sem
receber contribuições de marcha.

( ) Conjunto de instalações destinadas à depuração


4. Sifão invertido
dos esgotos, antes do lançamento.

( ) Obra destinada à transposição de obstáculo pela


5. Estação de tratamento
tubulação de esgoto, funcionando sob pressão.

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A sequência correta, de cima para baixo, é:


a) 3, 2, 1, 4, 5.
b) 2, 3, 1, 4, 5.
c) 4, 1, 2, 5, 3.
d) 2, 1, 3, 5, 4.
Comentários:
Vamos analisar cada item da coluna II:
A canalização que recebe coletores ao longo de seu comprimento, não recebendo ligações prediais diretas
é denominada de interceptor, representado pelo número 2 na coluna I.
O conjunto de canalizações destinadas a receber e conduzir os esgotos dos edifícios é a rede coletora que
possui o número 1 na coluna I.
A canalização destinada a conduzir os esgotos a um destino conveniente (ETE e/ou lançamento) sem
receber ligações ao longo de seu comprimento, ou seja, sem receber contribuições de marcha, é o
emissário que tem número 3 na coluna I.
O conjunto de instalações destinadas à depuração dos esgotos, antes do lançamento descreve a função de
uma estação de tratamento de esgotos, representada pelo número 5 na coluna I.
A obra destinada à transposição de obstáculo pela tubulação de esgoto, funcionando sob pressão trata-se
do sifão invertido, que possui número 4 na coluna I.
Sendo assim, a sequência correta de cima para baixo é 2, 1, 3, 5, 4, o que corresponde à alternativa D.
Gabarito: “D”
(CESPE/TCE-MG - Engenharia - 2018) No que se refere à construção de um sistema de redes coletoras
de esgoto, assinale a opção correta.
a) Nas extremidades de sifões invertidos e de passagens forçadas, o tubo de inspeção de limpeza pode ser
usado em substituição ao poço de visita.
b) Para facilitar o escoamento do fluxo afluente, recomenda-se que os fundos dos poços de visita sejam
constituídos de uma camada de material drenante, cuja altura coincida com a geratriz superior do tubo de
saída.
c) A distância entre poços de visita, tubos de inspeção e limpeza ou terminais de limpeza consecutivos
deve ser inferior ao alcance dos equipamentos de desobstrução.
d) As caixas de passagem podem ser substituídas por conexões nas mudanças de diâmetro da tubulação,
desde que os diâmetros sejam compatíveis e a supressão de degrau seja possível.
e) O emprego de tubo de queda somente será necessário se a altura do degrau do coletor afluente for
maior ou igual a 3 m; para degraus de alturas menores, recomenda-se o sifão invertido.
Comentários:
Vamos analisar cada afirmativa:
A afirmativa A está errada, visto que nas extremidades de sifões invertidos obrigatoriamente devem ser
utilizados poços de visita.

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A afirmativa B está errada, pois os fundos de poços de visita devem ser constituídos de calhas para guiar o
fluxo para a tubulação de saída.
A afirmativa C está correta, já que a distância entre acessórios consecutivos deve ser menor do que o
alcance dos equipamentos utilizados para manutenção.
A afirmativa D está errada, pois as caixas de passagem podem ser substituídas por conexões nas
mudanças de direção e declividade caso as deflexões (curvas) coincidam com a das peças utilizadas.
A afirmativa E está errada, tendo em vista que os tubos de queda são obrigatórios quando o degrau for
maior ou igual a 0,5 m.
Gabarito: “C”

(CESPE/TCM-BA - Auditor Infraestrutura - 2018) Nas redes de esgoto, o dispositivo não visitável que
permite a inspeção visual e a introdução de equipamentos de limpeza, podendo ser construído nas
reuniões de coletores (até três entradas e uma saída), quando não há degraus que exigem tubos de
queda, é denominado:
a) caixa de passagem.
b) poço de visita.
c) tubo de inspeção e limpeza.
d) terminal de limpeza.
e) sifão invertido.
Comentários:
Vamos analisar cada afirmativa:
A alternativa A está errada, visto que a caixa de passagem não permite a inspeção e introdução de
equipamentos.
A alternativa B está errada, pois o poço de visita deve ser utilizado em degraus que exigem tubos de
queda.
A alternativa C está correta, já que o tubo de inspeção e limpeza apresenta todas as características
mencionadas no enunciado.
A alternativa D está errada, pois o terminal de limpeza não serve para realizar reuniões de coletores, ele
se localiza no início do coletor.
A alternativa E está errada, pois o sifão invertido não possui nenhuma das características citadas.
Sendo assim, a alternativa C é a resposta.
Gabarito: "C"

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(UFSM/UFSM - Engenheiro - 2018) Em um projeto de sistema coletivo de esgoto, de acordo com a


norma ABNT NBR 9649:1986, um poço de visita, garantidas as condições de acesso de equipamento
para limpeza do trecho de jusante, pode ser substituído por:
a) caixas de passagem, nas mudanças de direção, declividade, material e diâmetro, quando possível a
supressão do degrau.
b) caixa de passagem, na reunião que exige colocação de tubo de queda.
c) conexões, nas mudanças de direção e declividade quando as deflexões não coincidem com as dessas
peças.
d) tubo de inspeção e limpeza, na reunião de mais de dois trechos ao coletor.
e) tubo de inspeção e limpeza, nos pontos com degrau de altura superiora 0,50 m.
Comentários:
Vamos analisar cada afirmativa:
A alternativa A está correta, já que caixas de passagem podem substituir poços de visita nas mudanças de
direção, declividade, material e diâmetro, quando for possível a supressão do degrau.
A alternativa B está errada, pois o poço de visita deve ser utilizado em degraus que exigem tubos de
queda.
A alternativa C está errada, visto que conexões podem ser utilizadas nas mudanças de direção e
declividade quando as deflexões (curvas) coincidem com as dessas peças.
A alternativa D está errada, pois tubo de inspeção e limpeza pode substituir o poço de visita na reunião de
até dois trechos ao coletor.
A alternativa E está errada, pois tubo de inspeção e limpeza pode substituir o poço de visita nos pontos
com degrau de altura inferior a 0,5 m.
Sendo assim, a alternativa A é a resposta.
Gabarito: "A"
(FUNDATEC/Pref. Três de Maio - Eng. Civil - 2018) Relacione a Coluna 1 à Coluna 2 conforme a NBR
9649/1986 (Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário).
Coluna 1
1- Poço de visita.
2- Tubo de inspeção e limpeza.
3- Sifão invertido.
4- Caixa de passagem.
5- Terminal de limpeza.
Coluna 2
( ) Dispositivo não visitável que permite inspeção e introdução de equipamentos de limpeza.
( ) Trecho rebaixado com escoamento sob pressão, cuja finalidade é transpor obstáculos, depressões
do terreno ou cursos d'água.

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( ) Câmara visitável através de abertura existente em sua parte superior, destinada a execução de
trabalhos de manutenção.
( ) Dispositivo que permite a introdução de equipamentos de limpeza, localizado na cabeceira de
qualquer coletor.
( ) Câmara sem acesso localizada em pontos singulares por necessidade construtiva.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) 1 - 3 - 5 - 4 - 2
b) 3 - 1 - 2 - 5 - 4
c) 2 - 3- 1 - 5 - 4
d) 3 - 1 - 4 - 5 - 2
e) 4 - 2 - 3 - 5 - 1
Comentários:
Vamos analisar cada afirmativa:
A primeira afirmativa apresenta a definição de uma tubulação de limpeza e inspeção (TIL) - 3.
A segunda afirmativa descreve um sifão invertido - 2.
A terceira afirmativa apresenta uma característica que só o poço de vista (PV) possui: a capacidade de
permitir a visitação do sistema- 1.
A quarta afirmativa descreve uma terminal de limpeza (TL) - 5.
A quinta afirmativa apresenta a definição de uma caixa de passagem (CP) - 4.
Sendo assim, a sequência correta é 3 - 2- 1- 5- 4, o que corresponde a alternativa C.
Gabarito: "C"
(COMPERVE-UFRN/MPE-RN - Eng. Civil - 2017) De acordo com a NBR 9649:1986, os poços de visita
(PV) podem ser dispensados
a) no início de coletores, nas mudanças de direção, de declividade, de material e na reunião de coletores.
b) na reunião que exige colocação de tubo de queda.
c) nas extremidades de sifões invertidos e passagens forçadas.
d) nos trechos retilíneos da rede coletora, onde não há alteração de diâmetros e na ausência de degraus.
Comentários:
Os poços de visita podem ser dispensados em trechos retilíneos, onde não existe modificação de diâmetro
da tubulação nem degraus entre trechos. Sendo assim, a alternativa D é a resposta.
Gabarito: “D”
(ADVISE/Pref. Cuité Mama - Eng. Civil - 2016) Em redes de esgoto, a caixa de passagem possui
definição igual a alternativa:
a) Dispositivo que permite introdução de equipamentos de limpeza, localizado na cabeceira de qualquer
coletor.
b) Câmara sem acesso localizada em pontos singulares por necessidade construtiva.
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c) Dispositivo não visitável que permite inspeção e introdução de equipamentos de limpeza.


d) Dispositivo instalado no poço de visita (PV), ligando um coletor afluente ao fundo do poço.
e) Trecho rebaixado com escoamento sob pressão, cuja finalidade é transpor obstáculos, depressões do
terreno ou cursos d’água.
Comentários:
Vamos analisar cada afirmativa:
A afirmativa A descreve uma terminal de limpeza (TL).
A afirmativa B apresenta a definição de uma caixa de passagem (CP).
Afirmativa C apresenta a definição de uma tubulação de limpeza e inspeção (TIL).
A afirmativa D descreve um tubo de queda.
A afirmativa E descreve um sifão invertido.
Sendo assim, a alternativa B é a resposta.
Gabarito: "B"
(CONSULPLAN/Pref. Venda Nova do Imigrante - Eng. Civil - 2016) “Trecho rebaixado de coletor de
esgoto com escoamento sob pressão, que interrompe o curso do escoamento livre do esgoto e,
também, o fluxo da mistura de ar e gases que ocorre na lâmina livre do conduto, constituindo, assim,
uma descontinuidade indesejável ao funcionamento geral do complexo de tubulações que promovem
a coleta e o transporte do esgoto sanitário. Além disso, exige observação frequente de
funcionamento e operações de ajuste ao crescimento das vazões ao longo do período de alcance
planejado. No entanto, constitui solução por vezes conveniente para superar obstáculos ou
interferências ao caminhamento normal da canalização, pois seu funcionamento por gravidade
independe de equipamentos mecânicos.” Trata-se de:
a) Sifão invertido.
b) Tubo de alcance.
c) Elevatória de esgoto.
d) Estação de tratamento de esgoto.
Comentários:
O dispositivo descrito consiste em um trecho rebaixado de coletor com escoamento sob pressão que
funciona por gravidade (sem equipamentos mecânicos) e que é utilizado para atravessar obstáculos. Essas
características existem apenas nos sifões invertidos. Dessa forma a alternativa A é a resposta.
Gabarito: "A"
(FCC/CNMP - Eng. Civil - 2015) Sobre as partes constituintes dos sistemas de esgotos sanitários, as
estações elevatórias são
a) instalações eletromecânicas destinadas a elevar os esgotos sanitários, com o objetivo de evitar o
aprofundamento excessivo das canalizações, proporcionar a transposição de sub-bacias, entre outros.
b) canalizações rebaixadas que funcionam sob pressão, destinadas à travessia de canais e obstáculos.
c) câmaras de inspeção que possibilitam o acesso de funcionários do serviço, bem como a introdução de
equipamentos de limpeza.
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d) canalizações que conduzem os esgotos sanitários dos edifícios.


e) canalizações principais, de maior diâmetro, que recebem os efluentes de vários coletores de esgotos,
conduzindo-os a um interceptor e emissário.
Comentários:
Vamos analisar cada afirmativa:
A alternativa A está correta, pois descreve adequadamente uma estação elevatória.
A alternativa B está errada, visto que descreve um sifão invertido.
A alternativa C está errada, pois apresenta as características de um poço de visita.
A alternativa D está errada, já que descreve um coletor predial de esgoto.
A alternativa E está errada, já que descreve um coletor primário de esgoto.
Sendo assim, a alternativa A é a resposta.
Gabarito: “A”
(CESPE/POLICIA FEDERAL - Eng. Civil - Questão de fixação) Os sistemas de saneamento,
notadamente os de água e esgoto, possuem diversos componentes. Entre esses componentes, vale
destacar o conjunto de redes e as unidades de tratamento, com relevantes repercussões nas áreas da
saúde. Quanto a sistemas de saneamento, julgue o item seguinte.
Na rede coletora de esgoto sanitário, o poço de visita é um órgão acessório obrigatório na reunião de
coletores com mais de três entradas.
Comentários:
A afirmação está correta, já que uma das situações em que o poço de visita é obrigatório é na reunião de
coletores com mais de três entradas.
Gabarito: “Certo”

(CESGRANRIO/INEA - Eng. Civil - Questão de fixação) A NBR 9649/86 (Projeto de redes coletoras de
esgoto sanitário) fixa as condições exigíveis na elaboração de projeto hidráulico-sanitário de redes
coletoras de esgoto sanitário, funcionando em lâmina livre. De acordo com as disposições
construtivas dessa norma, o poço de visita (PV) deve ser obrigatoriamente usado nos seguintes casos:
I - pontos com degrau de altura inferior a 0,50m;
II - reunião de mais de dois trechos ao coletor;
III - reunião que exige a colocação de tubos de queda;
IV- extremidades de sifões invertidos e passagens forçadas.
É(São) correto(s) APENAS o(s) caso(s)
a) I
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b) II
c) II e III
d) II e IV
e) II, III e IV
Comentários:
A afirmativa I está errada, visto que os PVs são obrigatórios quando há degraus maiores ou iguais a 0,5 m.
A afirmativa II está correta, pois os PVs são obrigatórios na reunião de mais de dois trechos ao coletor.
A afirmativa III está correta, já que os PVs são obrigatórios na reunião em que o tubo de queda é
necessário.
A afirmativa IV está correta, pois os PVs são obrigatórios em extremidades de sifões invertidos e
passagens forçadas.
Então, as afirmativas II, III e IV estão corretas, o que corresponde à alternativa E.
Gabarito: “E”
(CESGRANRIO/BR - Eng. Civil - Questão de fixação) Em relação a um projeto de rede coletora de
esgoto sanitário, considere as seguintes condições para o posicionamento de poços de visita.
I - No início de coletores
II - Nas mudanças de direção
III - A cada 10 metros
De acordo com as normas da ABNT, é(são) obrigatória(s) a(s) condição(ões)
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

Comentários:
Os poços de visita são obrigatórios no início dos coletores e nas mudanças de direção. Não é necessário
poço de visita a cada 10 metros. Dessa forma, apenas as afirmativas I e II estão corretas, o que
corresponde à alternativa C.
Gabarito: “C”
(CESPE/TCU - Auditor - Questão de fixação) Um sistema de esgoto sanitário abrange desde o
conjunto de canalizações que recebem os esgotos junto aos domicílios até as instalações destinadas à
depuração desses esgotos antes do lançamento. Para o bom funcionamento desse sistema, condições
especiais quanto ao uso, ao regime hidráulico e aos materiais e equipamentos devem ser atendidas. A
respeito do sistema de esgoto sanitário, julgue o item a seguir.
Para permitir o acesso de pessoas para manutenção, tubo de inspeção e limpeza (TIL) e poço de
inspeção (PI) são empregados em substituição ao poço de visita.

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Comentários:
A afirmação está errada, pois o único acessório do sistema de coleta de esgoto que permite o acesso de
pessoas para a manutenção é o poço de visita (PV). O TIL e o PI, possuem uma tampa que permite apenas
a inspeção visual do lado de fora, mas não possuem espaço suficiente que permita a entrada de pessoas.
Gabarito: “Errado”
(CESGRANRIO/MP-RO - Engenheiro - Questão de Fixação - adaptada) Uma rede coletora de esgotos é
constituída por um conjunto de tubulações e por seus órgãos acessórios, tais como poços de visita,
tubos de inspeção e limpeza, terminais de limpeza e caixas de passagem. O órgão acessório ou
dispositivo que substitui o poço de visita no início dos coletores e que não permite visita de inspeção,
mas permite a introdução de equipamento de desobstrução e limpeza, é a(o):
a) caixa de passagem.
b) terminal de limpeza.
c) tubo de inspeção e limpeza.
d) sifão invertido.
Comentários:
A descrição acima corresponde ao terminal de limpeza (TL), uma dica importante para saber que se trata
de um TL é a informação contida no enunciado de que o elemento se encontra no início do coletor. Dessa
forma a alternativa B é a resposta.
Gabarito: “B”

A próxima questão envolve conceitos de várias seções vistas anteriormente


(ESAF/CGU - Auditor de Obras Públicas - Questão de fixação) A concepção de um sistema de esgoto
engloba todas as diretrizes, parâmetros e definições necessárias e suficientes para a caracterização
completa do sistema a projetar.
Das partes que compõem um sistema de esgoto, escolha a opção correta.
a) Sifão invertido destina-se à transposição de obstáculos pela tubulação de esgoto, funcionando sob
pressão.
b) As redes coletoras admitem traçados tipo distrital, leque e horizontal, dependendo das condições
topográficas do terreno.
c) Emissário é o tipo de canalização que recebe coletores ao longo do seu comprimento, não recebendo
ligações prediais diretas.
d) Interceptor é o tipo de canalização que conduz os esgotos a um destino conveniente, estação de
tratamento e/ou lançamento, sem receber contribuição em marcha.
e) Estação elevatória é o conjunto de instalações destinado à depuração dos esgotos, antes do seu
tratamento.
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Comentários:
Vamos analisar cada afirmativa:
A alternativa A está correta, pois descreve adequadamente um sifão invertido.
A alternativa B está errada, visto que o traçado horizontal não é um tipo de traçado de rede de esgotos.
A alternativa C está errada, pois apresenta as características de um interceptor e não de um emissário.
A alternativa D está errada, já que descreve um emissário e não um interceptor.
A alternativa E está errada, já que descreve uma estação de tratamento de esgoto e não uma estação
elevatória.
Sendo assim, a alternativa A é a resposta.
Gabarito: “A”

3.4 - Dimensionamento de redes coletoras de esgoto

O dimensionamento das redes coletoras de esgoto segue as diretrizes da NBR 9649. Trata-se de um tema
frequentemente cobrado em questões de concursos.

3.4.1 - Condições de escoamento

O dimensionamento das redes de esgoto deve ser realizado considerando escoamento em regime
permanente e uniforme, ou seja, considerando uma vazão constante. Na verdade a vazão de esgoto varia
ao longo do dia em função das atividades comerciais e consumo de água pela população. Entretanto, para
facilitar a realização dos cálculos de dimensionamento assume-se que a vazão é constante considerando
valores de pico definidos com base nos coeficientes K1 e K2 que já foram apresentados na aula de
abastecimento. O coeficiente K1 refere-se ao dia de maior consumo e o coeficiente K2 refere-se a hora de
maior consumo.

Além disso, as tubulações devem se comportar como conduto livre com escoamento a pressão
atmosférica. Isso porque, caso ocorra à ruptura de uma tubulação haverá uma menor quantidade de
esgoto vazando para o solo, já que o líquido não estará sob pressão. Dessa forma, reduz-se a poluição do
meio ambiente e reduz-se também o risco de contaminação de uma rede de abastecimento de água que
esteja próxima ao local em que houve a ruptura do tubo de esgoto.

Importante saber que quando é necessária a utilização de estações elevatórias de esgoto (EEE) para
bombear esgoto de um ponto mais baixo para um ponto mais alto a tubulação de recalque, isto é a
tubulação de saída da EEE, encontra-se sob pressão e funciona como conduto forçado. Além disso, o
sifão invertido e a passagem forçada também possuem comportamento hidráulico com funcionamento
tipo conduto forçado.
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Condições de escoamento
rede coletora de esgoto

Escoamento Regime
como permanente
conduto livre e uniforme

(CESPE/SLU-DF- Eng. Civil - 2019) Com relação a tecnologias de tratamento de efluentes sanitários e
de redes de esgotamento sanitário, julgue o item que se segue.
Se as tubulações de esgoto forem dimensionadas em regime de escoamento permanente e uniforme,
a vazão não mudará ao longo do tempo.
Comentários:
O fato de o dimensionamento das redes de esgoto ter sido realizado considerando regime de escoamento
permanente e uniforme não significa que a vazão será constante ao longo do tempo. Isso porque, a vazão
de esgoto varia ao longo do dia e também com o passar dos anos devido ao aumento da população. Dessa
forma, o dimensionamento da rede de esgoto assumindo regime permanente e uniforme trata-se apenas
de uma simplificação de projeto para facilitar os cálculos de dimensionamento. Na realidade a vazão
normalmente varia tanto ao longo do dia quanto com o passar dos anos. Dessa forma, a afirmativa está
errada.
Gabarito: “Errado”

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(SMA-RJ/SMTR-RJ - Eng. Civil - 2016) Para o projeto de redes coletoras de esgoto sanitário, Pereira e
Soares destacam que o dimensionamento deve considerar, respectivamente, os seguintes tipos de
conduto e regime de escoamento:
a) forçado / não uniforme e não permanente
b) livre / não uniforme e não permanente
c) forçado / não uniforme e permanente
d) livre / uniforme e permanente
Comentários:
O dimensionamento de redes coletoras de esgoto é realizado normalmente considerando escoamento
livre em regime uniforme e permanente. Sendo assim, a alternativa D é a resposta.
Gabarito: “D”
(CESPE/TCU - Auditor - Questão de fixação) Um sistema de esgoto sanitário abrange desde o
conjunto de canalizações que recebem os esgotos junto aos domicílios até as instalações destinadas à
depuração desses esgotos antes do lançamento. Para o bom funcionamento desse sistema, condições
especiais quanto ao uso, ao regime hidráulico e aos materiais e equipamentos devem ser atendidas. A
respeito do sistema de esgoto sanitário, julgue o item a seguir.
Para dimensionamento hidráulico de interceptores, considera-se a possibilidade de seu
funcionamento como conduto livre ou como conduto forçado.
Comentários:
A afirmação está errada, pois o dimensionamento das tubulações da rede coletora e dos interceptores
sempre é realizado de modo a garantir seu funcionamento como conduto livre.
Gabarito: “Errado”
(CESPE/FUB - Emg. Civil - 2015) A respeito de sistemas de esgotamento sanitário, julgue o próximo
item.
Os coletores de esgoto devem ser projetados para trabalhar como dutos fechados.
Comentários:
A afirmação está errada, pois os coletores de esgoto são projetados para trabalhar como condutos livres.
Isso porque, caso ocorra a ruptura de uma tubulação haverá uma menor quantidade de esgoto vazando
para o solo, já que o líquido não estará sob pressão. Dessa forma, reduz-se a contaminação do meio
ambiente e reduz-se também o risco de contaminação de uma rede de abastecimento de água que esteja
próxima ao local em que houve a ruptura do tubo de esgoto.
Gabarito: “Errado”
(CESPE / MPOG - Eng. Civil - Questão de fixação) As previsões acerca da distribuição espacial da
população mundial nos próximos decênios indicam que as maiores aglomerações urbanas estarão em
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países do hemisfério sul, e a metade da população desses países viverá em cidades. Conforme
Relatório da Comissão Mundial do Meio Ambiente e Desenvolvimento, em apenas 15 anos, o mundo
em desenvolvimento terá de aumentar em 65% sua capacidade de produzir e administrar sua
infraestrutura, seus serviços e suas habitações urbanas, somente para manter as condições materiais
nos níveis atuais. E em muitos países isso terá de se realizar em um quadro de grandes provocações e
incertezas econômicas, com recursos abaixo das crescentes necessidades e expectativas.
Juan José Marcaro. Densidades, ambiência e infraestrutura urbana. Internet <www.vitruvius.com.br>
(com adaptações).
Com base no texto acima, julgue o item seguinte, relativo aos sistemas e obras de infraestrutura e
parcelamentos urbanos, ao dimensionamento e à programação de equipamentos públicos e
comunitários.
Os sistemas de infraestrutura urbana podem ser categorizados de acordo com a sua relação com a
força da gravidade, da qual podem ser independentes, depender parcialmente, ou ser totalmente
dependentes, como é o caso dos sistemas de esgoto.
Comentários:
A afirmação está correta, visto que o escoamento na rede de esgoto ocorre quase que inteiramente com
as tubulações funcionando como conduto livre em que o escoamento ocorre por gravidade com o esgoto
indo do ponto mais alto para o ponto mais baixo. São raras as situações em que a tubulação de esgoto
funciona como conduto forçado, isso geralmente ocorre apenas quando há necessidade de uma estação
elevatória para bombeamento do esgoto. Todavia, nessa questão a banca considerou a afirmativa correta,
já que normalmente a rede de esgoto possui escoamento que acompanha a topografia do local com um
escoamento por gravidade.
Gabarito: “Certo”

3.4.2 - Velocidade de escoamento

Um aspecto importante quanto à velocidade de escoamento é o conceito de velocidade crítica. Quando


o esgoto escoa, em função da turbulência, pode ocorrer à entrada de bolhas de ar na massa líquida, o
que gera um aumento na lâmina de água. Esse escoamento aerado pode fazer com que a tubulação não
suporte mais a vazão escoada devido ao excesso de ar que está sendo misturado ao esgoto. Estudos
indicam que quanto maior a velocidade de escoamento maior também é a quantidade de ar que entra na
massa líquida, de modo que uma forma eficaz para evitar o excesso de ar no escoamento é limitar o valor
da velocidade a um valor máximo denominado de velocidade crítica. Sendo assim, a velocidade crítica é,
portanto, um valor limite para evitar a ocorrência do escoamento aerado, ou seja, essa entrada
excessiva de bolhas de água no fluido. Cálculos de velocidade crítica não são frequentemente cobrados
em questões de concurso, por isso não serão aqui apresentados, mas é importante entender o significado
deste parâmetro.

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Importante saber que a máxima velocidade de escoamento admissível em redes coletoras é de 5 m/s.
Sendo assim, as declividades das tubulações são limitadas a valores que garantam que o limite máximo de
velocidade de escoamento não seja ultrapassado.

Velocidade crítica:
valor máximo para
evitar escoamento
aerado

(VUNESP/AMLURB-SP - Ana. Ord. Territorial - 2016) Pelo fato de as declividades elevadas nas
instalações de redes coletoras de esgoto sanitário contribuírem para grandes profundidades e para
entrada de bolhas no escoamento, a norma referente ao tema recomenda que a máxima declividade
admissível prevista nos projetos seja aquela na qual se tenha velocidade final de escoamento de
a) 12 m/s.
b) 5 m/s.
c) 7 m/s.
d) 2 m/s.
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e) 10 m/s.
Comentários:
De acordo com a NBR 9649 a tubulação para coletores de esgoto a máxima declividade admissível é
aquela que resulta em uma velocidade de escoamento de 5m/s.
Gabarito: “B”

3.4.3 - Relação lâmina d'água e diâmetro (Y / D)

A razão entre a altura da lâmina d'água (Y) e o diâmetro (D) é um critério bastante relevante para o
projeto de redes coletoras, pois a limitação deste valor é utilizada para garantir que a tubulação estará se
comportando como conduto livre e apresentando escoamento à pressão atmosférica. Isso porque à
medida que essa relação aumenta a tubulação passa apresentar sua seção cada vez mais preenchida.

Figura 25: A relação entre a altura da lâmina d'água e o diâmetro (Y/D) é um importante critério de projeto de redes coletoras de esgoto.

Com isso aumenta o risco de a tubulação começar a funcionar como conduto forçado caso haja alguma
alteração momentânea na vazão ou uma turbulência que faça a lâmina d'água subir até preencher toda a
seção do tubo. Por isso a NBR 9649 estabelece um valor limite que deixa uma folga na seção parcialmente
preenchida de modo que mesmo que ocorra uma oscilação da lâmina d´água o escoamento ainda ocorrerá
como conduto livre. Os limites de relação Y / D dependem da velocidade de escoamento:

• Trechos de tubulação com velocidade de escoamento igual ou inferior a velocidade crítica devem
ter uma relação Y / D máxima de 0,75;
• Trechos de tubulação com velocidade de escoamento superior a velocidade crítica devem ter uma
relação Y / D máxima de 0,50.

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A relação Y / D no caso de tubulações com velocidade superior a velocidade crítica é mais restritiva, pelo
fato de nesta situação ser maior a chance de ocorrer escoamento aerado, ou seja, entrada de ar na massa
líquida o que eleva a lâmina d'água.

(FCC/COPERGÁS - Eng. Civil - 2016) Nos projetos de redes coletoras de esgoto sanitário, as lâminas
d’água devem ser sempre calculadas admitindo o escoamento em regime uniforme e permanente,
sendo seu valor máximo, para a vazão final, igual ou
a) inferior a 75% do diâmetro do coletor.
b) inferior a 80% do diâmetro do coletor.
c) inferior a 90% do diâmetro do coletor.
d) superior a 75% do diâmetro do coletor.
e) superior a 92% do diâmetro do coletor.
Comentários:
De acordo com a NBR 9649 o escoamento para coletores de esgoto deve apresentar uma relação entre
altura da lâmina d'água e diâmetro (relação Y/D) menor ou igual a 75%. Dessa forma a alternativa A é a
resposta.
Gabarito: “A”

3.4.4 - Tensão trativa

A tensão trativa é um importante critério de projeto de sistemas de esgoto, pois corresponde a tensão de
arraste da massa líquida, ou seja, está relacionada com a capacidade do escoamento conseguir arrastar
partículas, evitando o acúmulo de sedimentos e matéria orgânica na tubulação. Dessa forma, a garantia
de que o escoamento na tubulação alcançará uma tensão trativa mínima é essencial para evitar o
entupimento das tubulações pela deposição de sedimentos. Em qualquer trecho da rede coletora a
tensão trativa deve ter um valor de no mínimo 1,0 Pa. Para isso deve-se definir uma declividade mínima
na tubulação que seja suficiente para se atingir este valor. Quanto maior a declividade da tubulação, maior
é a tensão trativa neste trecho, pois o aumento da declividade aumenta a velocidade do escoamento
elevando a capacidade de arraste da massa líquida.

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Em cidades planas para se garantir o atendimento a tensão trativa mínima é comum que a declividade
da tubulação seja superior a declividade do terreno, fazendo com que ao longo dos trechos a tubulação
fique cada vez mais profunda, o que aumenta os custos de escavação durante a execução da rede
coletora de esgoto.

Além disso, a tensão trativa é importante também para o controle da geração de gases nas redes
coletoras. Isso porque, o acúmulo de sedimentos na tubulação forma um limo composto de matéria
orgânica e microrganismos que ao realizarem a decomposição desse material liberam gases como metano
e sulfetos. Sendo assim, quanto maior a tensão trativa menor a chance de acúmulo de sedimentos e de
formação de limo na tubulação, o que contribui para evitar a geração de gases nas redes coletoras.

Entupimentos
Capacidade do Critério
Tensão escoamento de importante
arrastar material no controle
trativa sólido de:
Formação de
gases

(CESPE/ABIN Eng. Civil - 2018) Julgue o próximo item, acerca de sistemas, métodos e processos de
saneamento urbano e rural.
Nas redes de esgoto, quanto maior a tensão trativa, menor a possibilidade de se formar película de
limo nas paredes da tubulação, reduzindo-se, assim, a produção de sulfetos.

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Comentários:
A afirmação está correta, a tensão trativa está relacionada com a capacidade do escoamento de arrastar
sólidos na tubulação, evitando a formação de limo, acúmulo de sedimentos e de matéria orgânica. Os
microrganismos presentes no limo ao decompor a matéria orgânica produzem sulfetos, então, ao se evitar
a formação de limo, há também uma redução na produção de sulfetos.
Gabarito: “Certo”

A próxima questão envolve conceitos de várias seções vistas anteriormente


(CONSULPLAN/TRF2 - Eng. Civil - 2017) Os sistemas convencionais de esgoto por gravidade têm sido
utilizados há muitos anos e os procedimentos para o seu projeto são bem estabelecidos. Quando
projetados e construídos adequadamente, os sistemas convencionais por gravidade têm um
desempenho confiável. Os esgotos por gravidade convencionais projetados e construídos
adequadamente trazem algumas desvantagens, EXCETO:
a) Os requisitos de inclinação para manter o escoamento gravitacional podem exigir escavações profundas
nos terrenos acidentados ou planos, aumentando os custos de construção.
b) Conseguem manter uma velocidade mínima (no escamento de projeto), aumentando a proporção de
sulfeto de hidrogênio e metano que, por sua vez, aumentam os odores, entupimentos, corrosão da
tubulação e o potencial para explosão.
c) As câmaras de visita associadas aos esgotos por gravidade convencionais são uma fonte de vazão
afluente e infiltração, aumentando o volume de águas servidas a ser transportado e também o tamanho
dos tubos e estações de levantamento/bombeamento aumentando, assim, os custos.
d) O bombeamento do esgoto ou as estações de levantamento podem ser necessários em consequência
dos requisitos de inclinação dos esgotos por gravidade convencionais, resultando em um terminal do
sistema (isto é, ponto baixo) no final da tubulação onde o esgoto é coletado e tem de ser bombeado ou
erguido para um sistema de coleta. As estações de bombeamento e levantamento aumentam
substancialmente o custo do sistema de coleta.
Comentários:
Vamos analisar cada afirmativa:
A alternativa A está correta, pois para atender aos critérios de declividade e outros parâmetros que dela
dependem (velocidade e tensão trativa), podem ser necessárias escavações profundas que elevam os
custos da obra.
A alternativa B está errada, pois manter uma velocidade mínima na verdade reduz a formação de metano
sulfeto de hidrogênio, diminuindo os odores, entupimentos e corrosão. Isso porque, ao se garantir uma
velocidade mínima que permita obter uma tensão trativa mínima para evitar o acúmulo de material na
tubulação, consegue-se prevenir a formação de gases oriundos da decomposição de matéria orgânica
depositada ao longo da tubulação.

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A alternativa C está correta, já que os poços de visita podem ser uma fonte de vazão afluente pela entrada
de água pelas frestas da tampa ou pela infiltração de água através de suas paredes. Isso pode aumentar o
volume de esgoto a ser transportado, resultando nas consequências indicadas nesta alternativa.
A alternativa D está correta, tendo em vista que em sistemas por gravidade podem ser necessários
sistemas de bombeamento nos pontos mais baixos da bacia para ultrapassar obstáculos ou para permitir
encaminhar o esgoto para a ETE. Se necessários tais sistemas de bombeamento acabam aumentando
substancialmente o custo do sistema de coleta, pois requerem energia elétrica para seu funcionamento.
Dessa forma, a alternativa B é a resposta.
Gabarito: “B”
(CESPE/TCE-PA- Eng. Ambiental e Sanitária - 2016) Julgue o item a seguir, relativo à hidráulica dos
canais.
No projeto de uma canalização de esgotos ou de águas pluviais, a escolha dos diâmetros das
tubulações depende basicamente de fatores econômicos, pois, quanto maior for o diâmetro,
melhores serão as condições de escoamento.
Comentários:
A afirmação está errada, pois não necessariamente o maior diâmetro irá proporcionar as melhores
condições de escoamento. O atendimento dos limites mínimos de tensão trativa, critério importante no
dimensionamento, não apresenta melhoria sob condições de escoamento ao se aumentar o diâmetro,
pois o aumento do diâmetro gera uma redução do valor de tensão trativa.
Gabarito: “Errado”
(CESPE/TCE-RN - Eng. Civil - 2015) No que se refere aos sistemas de esgotamento sanitário, julgue o
item a seguir.
Projetos de redes de esgoto devem considerar a possibilidade de autolimpeza, que ocorre em função
da tensão trativa, que é a componente tangencial do peso do líquido sobre a unidade de área da
parede do coletor, atuando sobre o material sedimentado, promovendo seu arraste, desde que
presente a associação de uma velocidade mínima com uma mínima relação de enchimento da seção
do tubo.
Comentários:
A afirmação está correta, pois um dos critérios de dimensionamento de tubulações de redes coletoras de
esgoto é a tensão trativa, cujo significado foi adequadamente apresentado acima.
Gabarito: “Certo”

3.4.5 - Diâmetro, recobrimento e profundidade

Com relação ao diâmetro da tubulação, o diâmetro mínimo das tubulações em redes coletoras deve ser
de 100 mm de acordo com a NBR 9649, mas algumas concessionárias adotam um diâmetro mínimo de
150 mm.

Outros parâmetros importantes e diretamente relacionados são a profundidade e o recobrimento. O


recobrimento consiste na diferença de nível entre a superfície do terreno e o topo da tubulação. Já a
profundidade corresponde à diferença de nível entre a superfície do terreno e o fundo da tubulação.
Dessa forma, a profundidade da tubulação é obtida somando o recobrimento ao diâmetro do tubo.
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Figura 26: Conceito geral de recobrimento e profundidade

A NBR 9649 determina valores mínimos de recobrimento o qual depende do local em que a tubulação foi
assentada:

• Coletores sob a via devem ter recobrimento mínimo de 0,90 m;


• Coletores sob a calçada (passeio) devem ter recobrimento mínimo de 0,65 m.

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Recobrimento

Profundidade

Diâmetro

De acordo com a NBR 9649 o recobrimento consiste na diferença de nível entre a superfície do terreno e
o topo da tubulação tendo como referência a geratriz superior externa da tubulação. Já a profundidade
conforme a NBR 9649 corresponde à diferença de nível entre a superfície do terreno e o fundo da
tubulação tendo como base a geratriz inferior interna da tubulação. Dessa forma, caso uma questão
demande diretamente o conceito de profundidade e recobrimento da referida norma é importante se
lembrar que no caso do recobrimento a referência é a geratriz superior externa e no caso da
profundidade a referência é a geratriz inferior interna. Sendo assim, pela definição da NBR 9649 para se
determinar a profundidade deve-se somar o recobrimento ao diâmetro externo e subtrair a espessura
da tubulação.

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Figura 27: Esquema das medidas de recobrimento e profundidade conforme NBR 9649

(FCC/SABESP - Eng. Civil - 2018) Na execução de redes coletoras de esgoto, deve-se observar o
recobrimento do coletor, importante para evitar interferências e danos à instalação, quando da
conclusão dos serviços. Os recobrimentos mínimos indicados pela NBR9649 para coletor assentado
no leito da via e no passeio são, em metros, respectivamente:
a) 0,5 e 0,3
b) 0,9 e 0,65
c) 0,65 e 0,5
d) 0,9 e 0,7
e) 0,8 e 0,8
Comentários:
De acordo com a NBR 9649 as tubulações de uma rede coletora de esgoto assentada sob a via e sob o
passeio (calçada) devem possuir recobrimento mínimo de 0,9 e 0,65 m, respectivamente. Sendo assim, a
alternativa B é a reposta.
Gabarito: “B”
(CESGRANRIO/PETROBRAS - Arquitetura - Exercício de fixação) A diferença de nível entre a
superfície do terreno e a geratriz superior externa do coletor, no projeto de rede coletora de esgoto
sanitário, é denominada:
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a) recobrimento
b) profundidade
c) sifão invertido
d) passagem forçada
e) terminal de limpeza
Comentários:
De acordo com a NBR 9649 a diferença de nível entre a superfície do terreno e a geratriz superior externa
do coletor é denominada de recobrimento. Sendo assim, a alternativa A é a reposta.
Gabarito: “A”
(CESGRANRIO/CEF - Eng. Civil - Questão de fixação) Ao executar uma rede coletora de esgoto
sanitário, o engenheiro observou que determinado trecho da rede sob o passeio (calçada) ficou com
recobrimento de 70 cm.
Consultando a NBR 9649:1986 (Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário - Procedimento), ele
concluiu que
a) teria de refazer o serviço, pois o recobrimento mínimo é de 80 cm.
b) teria de refazer o serviço, pois o recobrimento mínimo é de 90 cm.
c) teria de refazer o serviço, pois o recobrimento mínimo é de 100 cm.
d) deveria ser feita uma justificativa, pois esse recobrimento está menor que o permitido.
e) está de acordo com a norma, considerando-se o local onde a rede se localiza.
Comentários:
De acordo com a NBR 9649 as tubulações de uma rede coletora de esgoto assentada sob o passeio
(calçada) deve possuir recobrimento mínimo de 0,65 m. Então a tubulação da situação descrita atende ao
requisito da norma. Sendo assim, a alternativa E é a reposta.
Gabarito: “E”

3.4.6 - Vazões de projeto

A determinação das vazões de projeto para o dimensionamento de redes de esgoto no caso do sistema
separador absoluto é formada pela soma de três parcelas:

• Vazões de esgoto doméstico: esgoto gerado pelas edificações residenciais;


• Vazões de infiltração: São águas oriundas do subsolo que acabam penetrando nas tubulações e
aumentam a vazões que escoa nas redes coletoras. As vazões de infiltração normalmente entram
na rede por meio das juntas que ligam os tubos ou em elementos acessórios tais como: PVs, TLs,
TILs e CPs. As vazões de infiltração são importantes em locais em que a tubulação se encontra
abaixo do nível do lençol freático ou quando este se eleva em período de chuvas;
• Vazões de contribuição singular: são vazões oriundas de grandes produtores de esgoto, sendo por
isso, computadas separadamente, já que, podem aumentar consideravelmente a vazão no ponto
em que realizam o despejo na rede de esgoto. Exemplos de geradores singulares são indústrias,
escolas e hospitais.

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A NBR 9649 recomenda que a vazão mínima de dimensionamento de qualquer trecho seja de 1,5 L/s.
Sendo assim, o menor valor de vazão a ser considerado no projeto de um trecho é de 1,5 L/s, sendo que a
adoção de vazões inferiores pode ser realizada apenas se existirem dados com validade estatística que
justifiquem a utilização de tais valores.

Esgoto doméstico

Vazão de
infiltração
Vazão
de
projeto
Contribuição singular

(FGV/MPE-AL - Eng. Civil - 2018) O sistema de esgoto sanitário separador absoluto é composto por
um conjunto de condutos, instalações e equipamentos destinados a coletar, transportar, condicionar
e encaminhar somente esgoto sanitário a uma disposição final conveniente, de modo contínuo e
higienicamente seguro.
Relacione os componentes do esgoto sanitário de um sistema separador, listados a seguir, às suas
respectivas definições.

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1- Esgoto doméstico
2- Água de infiltração
3- Contribuição singular
4- Contribuição pluvial parasitária
( ) Parcela de deflúvio superficial inevitavelmente absorvida pela rede coletora de esgoto sanitário.
( ) Toda água, proveniente do subsolo, indesejável ao sistema separador e que penetra nas
canalizações.
( ) Vazão de esgoto concentrada em um ponto da rede coletora, significativamente maior que o
produto da taxa de contribuição por superfície esgotada, pela área responsável por esse lançamento.
( ) Despejo líquido resultante do uso da água para higiene e necessidades fisiológicas humanas.
Assinale a opção que apresenta a relação correta, segundo a ordem apresentada.
a) 1, 3, 2 e 4.
b) 1, 4, 2 e 3.
c) 4, 2, 3 e 1.
d) 2, 4, 3 e 1.
e) 4, 3, 2 e 1.
Comentários:
Vamos analisar cada afirmativa:
A primeira afirmativa apresenta a definição de contribuição pluvial parasitária - 4.
A segunda afirmativa descreve a água de infiltração, que adentra a rede de esgoto a partir do subsolo - 2.
A terceira afirmativa apresenta a descrição de contribuição singular, a qual consiste em uma vazão elevada
com entrada pontual, normalmente oriunda de empreendimentos de grande porte como indústrias - 3.
A quarta afirmativa descreve a parcela correspondente ao esgoto doméstico - 1.
Sendo assim, a sequência correta é 4 - 2 - 3- 1, o que corresponde a alternativa C.
Gabarito: "C"
(CESPE/TCE-RN - Eng. Civil - 2015) No que se refere aos sistemas de esgotamento sanitário, julgue o
item a seguir.
No Brasil, adota-se o sistema de separador absoluto, destinado a coletar e transportar águas
residuárias domésticas e industriais, veiculado em sistema independente, não sendo admitida a
introdução de águas de outras origens como águas de infiltração e águas pluviais.
Comentários:
A afirmação está errada, pois no sistema separador absoluto o esgoto sanitário e a drenagem pluvial
possuem redes independentes, sendo que cada um é encaminhado para uma tubulação específica. Na
rede de esgotos sanitários escoam águas residuárias domésticas e industriais e também a vazão de água
de infiltração do solo que escoa para dentro das tubulações. As águas pluviais são transportadas pela rede
de drenagem pluvial.
Gabarito: “Errado”
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(UFMT/UFMT - Eng. Ambiental - 2014) A norma NBR 9649/1986 recomenda que, em qualquer trecho
da rede coletora, o menor valor da vazão a ser utilizado nos cálculos do dimensionamento da
tubulação é:
a) 3,0 L/s
b) 1,5 L/s
c) 2,5 L/s
d) 5,0 L/s
Comentários
A NBR 9649 recomenda considerar uma vazão mínima, em qualquer trecho de 1,5 L/s. Dessa forma, a
alternativa B é a resposta.
Gabarito: “B”
(CESPE/TCU - Auditor - Questão de fixação) Um sistema de esgoto sanitário abrange desde o
conjunto de canalizações que recebem os esgotos junto aos domicílios até as instalações destinadas à
depuração desses esgotos antes do lançamento. Para o bom funcionamento desse sistema, condições
especiais quanto ao uso, ao regime hidráulico e aos materiais e equipamentos devem ser atendidas. A
respeito do sistema de esgoto sanitário, julgue o item a seguir.
No sistema separador absoluto, são transportadas águas residuárias domésticas e industriais e águas
de infiltração.
Comentários:
A afirmação está correta, pois no sistema separador absoluto o esgoto sanitário e drenagem pluvial
possuem redes independentes, ou seja, cada um é encaminhado para uma tubulação específica. Na
tubulação de esgotos sanitários são transportadas as águas residuárias domésticas (esgoto doméstico),
esgotos industriais (contribuição singular) e águas de infiltração.
Gabarito: “Certo”

3.4.6.1 - Coeficiente de retorno (C)

Antes de avançarmos para o cálculo da vazão de projeto de redes coletoras de esgoto é importante
apresentarmos mais um parâmetro de projeto: o coeficiente de retorno (C), que representa a relação
entre volume de esgoto gerado e água consumida. Sendo assim, o coeficiente de retorno expressa a
parcela de água consumida que de fato retorna para a rede de esgoto. Importante saber que nem toda a
água que chega em uma edificação retorna para a rede de esgoto. Exemplo disso é a água utilizada para
regar plantas e jardins.

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(CESPE / MPOG - Eng. Civil - Questão de fixação) Com relação ao projeto e execução de obras de
saneamento, julgue o item a seguir.
No dimensionamento da rede coletora de esgoto, o coeficiente de retorno equivale à relação
volumétrica entre o esgoto recolhido e o consumo de água.
Comentários:
A afirmação está correta, pois o coeficiente de retorno corresponde à relação entre o volume de esgoto
enviado a rede coletora e o volume de água consumido.
Gabarito: “Certo”
(CESPE/TCE-ES - Eng. Civil - Questão de fixação) A respeito de saneamento básico, julgue o item a
seguir.
Coeficiente de retorno consiste na relação entre o volume de esgoto recolhido e o volume de lodo
proveniente do seu tratamento.
Comentários:
A afirmação está errada, pois o coeficiente de retorno corresponde à relação entre o volume de esgoto
enviado a rede coletora e o volume de água consumido.
Gabarito: “Errado”

3.4.6.2 - Cálculo das vazões de projeto

Normalmente os projetos de saneamento são elaborados visando atender as necessidades da população


ao longo de um horizonte de projeto de 20 anos. Sendo assim, a rede coletora deve ser projetada para
atender aos critérios de projeto tanto no início quanto no final deste horizonte de projeto. Para isso é
necessário considerar a alteração de vazões ao longo do tempo, pois com o passar dos anos a população
que reside nessa área pode aumentar consideravelmente, resultando em uma vazão de final de plano
bem superior à vazão existente na inauguração da rede coletora (início de plano). Dessa forma, na
elaboração do projeto de esgoto normalmente calculam-se duas vazões de projeto uma considerando a
vazão que ocorrerá no início de implantação da rede (vazão de início de plano) e outra vazão que ocorrerá
no final do horizonte de projeto (vazão de final de plano).

3.4.6.2.1 - Vazão de início de plano

A vazão de início de plano tende a ser pequena devido a menor população, sendo utilizada para atestar se
mesmo em condições de baixa vazão o escoamento nas tubulações alcançará os limites mínimos de
tensão trativa. Sendo assim, neste caso não se utiliza o coeficiente K1 do dia de maior consumo, pois a
vazão de início de plano visa retratar uma vazão pequena de maneira geral e não seria interessante
multiplicá-la por um valor que se refere a dias de períodos do ano de maior consumo. Por outro lado, o
coeficiente K2 da hora de maior consumo é utilizado no cálculo da vazão de início de plano para evitar que
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esta vazão seja subestimada. Isso porque, o K2 reflete o pico de vazão que ocorre em uma determinada
hora do dia. Dessa forma, mesmo no início de plano haverá uma hora do dia em que a vazão alcança o
valor obtido utilizando o coeficiente K2. Sendo assim considera-se o coeficiente K2 no cálculo da vazão
de início de plano, pois seu objetivo é permitir a verificação se em alguma hora do dia as tubulações
possuem uma vazão mínima suficiente para atingir a tensão trativa mínima para arrastar os sedimentos e
evitar entupimentos. A vazão de início de plano é calculada conforme a equação abaixo:

𝑃𝑜𝑝𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑜 . 𝑞𝑝𝑐 . 𝐾2 . 𝐶
𝑄𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑜 = + 𝑞𝑖𝑛𝑓 . 𝐿 + 𝑄𝑠𝑖𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟
86400

Em que:

• Qinicio: vazão de início de plano;


• Popinicio: população de início de plano;
• qpc: consumo per capita de água (L/hab.dia);
• K2: coeficiente da hora de maior consumo;
• C: coeficiente de retorno;
• Qsingular: Vazão de contribuição singular (L/s);
• qinf: taxa de infiltração, ou seja, quantidade de água que infiltra no subsolo para dentro da rede de
esgoto (L/s.km);
• L: Extensão da rede coletora (km).

3.4.6.2.2 - Vazão de final de plano

Já no caso da vazão de final de plano, o objetivo é determinar a maior vazão para verificar se as
tubulações possuem diâmetro suficiente e não ultrapassam a velocidade máxima de escoamento. Por isso,
além da população no final do horizonte de projeto (maior população), o cálculo desta vazão inclui ainda
o coeficiente do dia de maior consumo (K1) e o coeficiente da hora de maior consumo (K2), refletindo
assim a máxima vazão produzida considerando o pior caso. A vazão de final de plano é calculada conforme
a equação abaixo:

𝑃𝑜𝑝𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 . 𝑞𝑝𝑐 . 𝐾1 . 𝐾2 . 𝐶
𝑄𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = + 𝑞𝑖𝑛𝑓 . 𝐿 + 𝑄𝑠𝑖𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟
86400

Em que:

• Qfinal: Vazão de final de plano;


• Popfinal: População de final de plano;
• K1: coeficiente do dia de maior consumo.

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Vazão de final de plano


• Vazão máxima de projeto
• Verificar se a tubulação suporta a
vazão máxima
• Verificar se o limite de velocidade
não é ultrapassado

Vazão de início de plano


• Vazão mínima de projeto
• Verificar se a tubulação atende ao
limite de tensão trativa para a vazão
mínima

(CESPE/TCE-SC - Eng. Civil - 2016) Acerca do planejamento e projeto de sistemas públicos de


abastecimento de água potável, de esgotamento sanitário, de drenagem urbana e de coleta e
disposição final de resíduos sólidos, julgue o item subsecutivo.
A contribuição per capita de esgotos sanitários é desproporcional ao consumo per capita de água, já
que a rede coletora, os interceptores e os emissários estão sujeitos a infiltrações ou a outros fatores
que aumentem a vazão coletada.
Comentários:
A afirmação está errada, pois quanto maior a contribuição per capita maior é a quantidade de esgoto
gerado pela população, de modo que a vazão de esgoto sanitário é proporcional à contribuição per capita
independentemente de existirem ou não outras fontes que aumentem a vazão como infiltrações e outros
fatores.
Gabarito: “Errado”
(CESPE/POLICIA FEDERAL - Eng. Civil - Questão de fixação) Os sistemas de saneamento são
importantes componentes da infra-estrutura das cidades, tendo grande impacto nas comunidades.
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Repercussões importantes nas áreas da saúde e da economia, por exemplo, são assuntos bastante
estudados.
Acerca desse assunto, julgue o item seguinte.
Para o dimensionamento das redes coletoras de esgotos, em final de plano, devem ser consideradas
as vazões de esgoto doméstico, de infiltração e singular.
Comentários:
A afirmação está correta, pois no dimensionamento de redes de esgoto a vazão de final de plano é
utilizada para verificar se a tubulação suporta a máxima vazão que ocorrerá no horizonte de projeto.
Sendo assim, deve-se considerar as três parcelas que compõem a vazão total: vazão de esgoto doméstico,
vazão de infiltração e vazão de contribuição singular.
Gabarito: “Certo”
(FGV/DPE-RO - Analista em Eng. Civil - 2015) Um sistema de esgotamento sanitário com 30 km foi
projetado para atender uma população de 18.000 habitantes, que possui consumo de água médio por
pessoa de 240 l/(hab.dia). Sabendo que só existem contribuições de esgoto doméstico ligadas a essa
rede, que a relação esgoto/água é de 0,80, que a taxa de infiltração da rede é de 0,0005 l/(s.m), que o
coeficiente do dia de maior consumo K1 é de 1,25 e que o coeficiente da hora de maior consumo K2 é
de 1,40, a vazão final de projeto que sai a jusante dessa rede é:
a) 55 l/s;
b) 65 l/s;
c) 70 l/s;
d) 75 l/s;
e) 85 l/s.
Comentários:
Abaixo temos os dados do problema:
População: Pop = 18.000 hab
Consumo per capita: qpc =240 L/(háb.dia)
Comprimento da rede: L= 30 km = 30.000 m
Taxa de infiltração: qinf =0,0005 L/(s.m)
K1 = 1,25
K2 = 1,40
Coeficiente de retorno: C = 0,80
Então, pode-se realizar cálculo da vazão final de projeto com a equação abaixo:
𝑃𝑜𝑝. 𝑞𝑝𝑐 . 𝐾1 . 𝐾2 . 𝐶 18000.240.1,25.1,4.0,8
𝑄𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = + 𝑞𝑖𝑛𝑓 . 𝐿 = + 0,0005.30000 = 85 𝐿/𝑠
86400 86400
Dessa forma a vazão final é de 85 L/s, o que corresponde à alternativa E.
Gabarito: “E”

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(FUNCERN/IFRN - Eng. Ambiental - 2015) Para a elaboração de um projeto de rede coletora de


esgoto, é necessário determinar as vazões domésticas, industriais e de infiltração. Considere os
seguintes dados:
• População inicial (Pi): 250.000 hab.
• População final (Pf): 300.000 hab.
• Consumo de água efetivo per capita (q): 200 l/hab.dia.
• Coeficiente de retorno (C): 0,8.
• Coeficiente de máxima vazão diária (K1): 1,2.
• Coeficiente de máxima vazão horária (K2): 1,5.
Nesse sistema, os valores aproximados das vazões doméstica inicial e final são, respectivamente:
a) 667 L/s e 834 L/s
b) 667 L/s e 1000 L/s
c) 695 L/s e 1000 L/s
d) 695 L/s e 834 L/s
Comentários:
O exercício pede para se calcular as vazões de inicio e de final de plano.
Abaixo temos os dados do problema para cálculo da vazão de início de plano:
População inicial: Pop = 250.000 hab
Consumo per capita: qpc =200 L/(háb.dia)
K2 = 1,5
Coeficiente de retorno: C = 0,80
Como não foi informado nada sobre vazão de contribuição singular nem dados sobre a vazão de
infiltração, será assumido que as vazões destas fontes é nula. Sendo assim, pode-se realizar cálculo da
vazão no início de projeto com a equação abaixo:
𝑃𝑜𝑝𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑜 . 𝑞𝑝𝑐 . 𝐾2 . 𝐶 250000.200.1,5.0,8
𝑄𝑖𝑛𝑐𝑖𝑜 = = = 695 𝐿/𝑠
86400 86400

Agora é necessário calcular também a vazão de final de plano:


População final: Pop = 300.000 hab
Consumo per capita: qpc =200 L/(háb.dia)
K1 = 1,2
K2 = 1,5
Coeficiente de retorno: C = 0,80
Neste caso também, será assumido que as vazões de infiltração e de comtribuição singular são nulas.
Sendo assim, pode-se realizar cálculo da vazão final de projeto com a equação abaixo:

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𝑃𝑜𝑝𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 . 𝑞𝑝𝑐 . 𝐾1 . 𝐾2 . 𝐶 300000.200.1,2.1,5.0,8


𝑄𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = = = 1000 𝐿/𝑠
86400 86400

Dessa forma as vazões de início e final de plano são, respectivamente, 695 L/s e 1000 L/s, o que
corresponde à alternativa C.
Gabarito: “C”
(FUNCAB/SESAU-RO - Eng. Civil - Exercício de fixação - Questão adaptada) Para o dimensionamento
de uma rede coletora de esgoto sanitário que serve a uma população inicial de 5400 pessoas, sabe- se
que o consumo de água é de 200 litros por habitante por dia e que 80% da água consumida deverá ser
retirada como esgoto e K2 = 1,5. Não há vazão de infiltração. A vazão de contribuição de esgoto de
início de projeto para o dimensionamento desta rede coletora, em L/s, é:
a) 10
b) 15
c) 20
d) 25
e) 30
Comentários:
O exercício pede para se calcular a vazão de inicio de plano.
Abaixo temos os dados do problema para cálculo da vazão de início de plano:
População inicial: Pop = 5400 hab
Consumo per capita: qpc =200 L/(háb.dia)
K2 = 1,5
Coeficiente de retorno: C = 0,80
Como não foi informado nada sobre vazão de contribuição singular e foi dito que não há vazão de
infiltração, será assumido que as vazões destas fontes é nula. Sendo assim, pode-se realizar cálculo da
vazão no início de projeto com a equação abaixo:
𝑃𝑜𝑝𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑜 . 𝑞𝑝𝑐 . 𝐾2 . 𝐶 5400.200.1,5.0,8
𝑄𝑖𝑛𝑐𝑖𝑜 = = = 15 𝐿/𝑠
86400 86400
Dessa forma a vazão de início de plano é de 15 L/s, o que corresponde à alternativa B.
Gabarito: “B”

3.4.7 - Elaboração do projeto de rede coletora de esgoto

Para a elaboração do projeto de uma rede coletora de esgotos é necessário executar um levantamento de
informações da área em que o sistema será implantado. Devem ser elaborados levantamentos
planialtimetrico que apresentam as características topográficas da área com curvas de nível de 1 em 1
metro.

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Outra informação importante que deve ser coletada refere-se aos obstáculos superficiais e subterrâneos
que existem nos logradouros em que provavelmente a rede será instalada. Essa informação é crucial para
compatibilizar o projeto com as demais infraestruturas presentes na área. Caso já exista rede de esgoto
na área, deve-se realizar um levantamento cadastral desta, de modo que o projeto seja ele de ampliação
ou reforma, esteja integrado e compatível com a rede já existente.

Além disso, devem ser realizadas sondagens na área de implantação da rede coletora para conhecimento
das características do terreno e para determinação do nível do lençol freático. Essa última é uma
informação importante tanto para a execução da rede quanto para previsão da vazão de infiltração.

Previamente ao dimensionamento, deve-se determinar como será a distribuição das tubulações ao longo
dos quarteirões de modo a se formar a rede coletora. Com a rede definida é possível determinar os
comprimentos das tubulações de cada trecho e a cota do terreno. Nessa etapa é importante ter as
informações topográficas com as cotas do terreno nos locais em que estão as tubulações.

Em seguida procede-se ao dimensionamento das tubulações. Primeiramente estima-se a vazão de cada


trecho com base nas considerações do engenheiro projetista tais como: valores de coef. de retorno, K1,
K2, e consumo per capita, respeitando as diretrizes da NBR 9649. Em seguida realiza-se a definição dos
diâmetros e declividades de cada trecho de tubulação de modo que a tubulação possua capacidade para
conduzir a vazão atendendo aos critérios normativos de velocidade, tensão trativa, diâmetro, relação Y /
D. As cotas de assentamento dos tubos são definidas ao longo do dimensionamento, pois elas
dependem da declividade definida para as tubulações.

(IDECAN/CBM-DF - Eng. Civil - 2017) Para o projeto e o dimensionamento de redes de esgoto pelo
sistema separador absoluto, é necessário determinar, EXCETO:
a) Os diâmetros dos tubos de cada trecho.
b) O comprimento de cada trecho da rede.
c) As vazões que podem se escoar pelas seções de cada trecho.
d) As cotas topográficas em que serão assentados os coletores, isto é, a profundidade em que ficará cada
coletor no terreno, em cada ponto da rede (perfis dos coletores relativamente aos perfis das ruas).
Comentários:
A alternativa A está correta, pois a determinação do diâmetro faz parte do dimensionamento de redes de
esgoto.
A alternativa B é falsa, pois o comprimento de cada trecho não é determinado durante o
dimensionamento, na verdade trata-se de um dado de entrada do dimensionamento obtido com base no
traçado da rede a ser dimensionada.

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A alternativa C está correta, já que as vazões que podem escoar pelas seções de cada trecho são
determinadas no dimensionamento da rede de esgoto.
A alternativa D está correta, visto que as cotas topográficas em que os tubos serão assentados são
determinadas durante o dimensionamento da rede.
Dessa forma a alternativa B é a resposta.
Gabarito: “B”

A próxima questão envolve conceitos de várias seções vistas anteriormente


(CESPE/Pref. São Luís - Eng. Civil - 2017) Acerca dos projetos de redes de esgotos sanitários, assinale
a opção correta.
a) Inexistindo dados pesquisados e comprovados, com validade estatística, recomenda-se considerar, para
fins de projeto, a vazão mínima, em qualquer trecho, de 1,5 L/s.
b) Os níveis do lençol freático em redes de esgotos de pequenas extensões (até 5 km) podem ser
estimados por meio de métodos empíricos.
c) Nas caixas de passagem, é possível a introdução de equipamentos de limpeza na cabeceira dos
coletores.
d) O escoamento dos esgotos ocorre pela pressão imposta à tubulação pela grande quantidade de matéria
orgânica que transporta.
e) Em cidades planas, é recomendável o uso de rede coletora do tipo em leque ou espinha de peixe, por ser
composta de diversos coletores troncos independentes.
Comentários:
Vamos analisar cada afirmativa:
A alternativa A está correta, pois a vazão mínima de projeto de redes de esgoto sanitários é de 1,5 L/s.
A alternativa B está errada, visto que os níveis do lençol freático devem ser determinados por meio de
sondagens realizadas na área de implantação do sistema de esgoto.
A alternativa C está errada, pois as caixas de passagem não possuem aberturas que permitam introdução
de equipamentos de limpeza na cabeceira de coletores, isso é uma característica dos tubos de inspeção e
limpeza (TIL).
A alternativa D está errada, o escoamento em redes de esgoto ocorre por ação da gravidade com o
líquido indo do ponto mais alto para o ponto mais baixo da área.
A alternativa E está errada, tendo em vista que a rede coletora do tipo leque é recomendada para relevo
acidentado, no caso de topografia plana recomenda-se rede do tipo radial.
Sendo assim, a alternativa A é a resposta.
Gabarito: “A”

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3.4.8 - Resumo dos critérios de projeto

A seguir são agrupados os principais critérios de projeto definidos pela NBR 9649 para dimensionamento
de redes coletoras de esgoto sanitário, importante tê-los em mente, pois algumas questões irão cobrar
esse valores limites:

• Tensão trativa mínima: 1,0 Pa;


• Vazão mínima de dimensionamento: 1,5 L/s;
• Velocidade máxima de escoamento: 5 m/s;
• Diâmetro mínimo: 100 mm, conforme NBR 9649;
• Recobrimento mínimo:
o Coletores sob a via devem ter recobrimento mínimo de 0,90 m;
o Coletores sob a calçada (passeio) devem ter recobrimento mínimo de 0,65 m.
• Relação Y/D máxima:
o 0,75 quando a velocidade de escoamento é menor ou igual à velocidade crítica;
o 0,50 quando a velocidade de escoamento é superior à velocidade crítica.

A próxima questão cobra elementos chave contidos na NBR 9649


(FUNCERN/IFRN - Eng. Ambiental - 2015) A ABNT NBR 9649:1986 estabelece definições e critérios
para projetos de redes de esgotamento sanitário.
De acordo com essa norma,
a) os trechos da rede de esgotamento devem ser verificados pelo critério de tensão trativa média de valor
mínimo de 1 Pa.
b) os diâmetros das redes de esgotos são previstos, nas normas e especificações brasileiras relativas aos
diversos materiais, com o valor mínimo de DN 150.

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c) coletor principal é a tubulação da rede coletora que recebe apenas contribuição de esgotos de outros
coletores.
d) terminal de limpeza é o dispositivo não visitável no final da rede coletora, que permite inspeção e
introdução de equipamentos de limpeza.
Comentários:
Vamos analisar cada afirmativa:
A alternativa A está correta, pois a tensão trativa mínima deve ser de 1 Pa em redes coletoras.
A alternativa B está errada, visto que o diâmetro mínimo de redes coletoras é de 100 mm (DN 100).
A alternativa C está errada, pois coletor principal é o coletor de esgoto de maior extensão dentro de uma
mesma bacia.
A alternativa D está errada, tendo em vista que terminal de limpeza é um elemento que permite e
introdução de equipamentos de limpeza, localizado no início da rede coletora.
Sendo assim, a alternativa A é a resposta.
Gabarito: “A”
(CETAP/Pref. São Miguel Guamá - Eng. Sanitarista - 2013) Em relação à rede coletora de esgoto,
assinale afirmativa correta:
a) Segundo a NBR9649/1986, a lâmina líquida deve ser igual ou superior a 75% do diâmetro do coletor,
com o objetivo de assegurar que a tubulação funcione como conduto livre para a vazão final de plano.
b) A NBR 9649/1986 recomenda que o recobrimento não deve ser inferior a 0,65 m para o coletor
assentado no leito da via de tráfego, ou 0,35 m para o coletor assentado no passeio.
c) A profundidade é a diferença de nível entre a superfície do terreno e a geratriz superior externa do
coletor.
d) Segundo a NBR 9649/1986, o diâmetro mínimo recomendado para rede coletora de esgoto é de 300
mm.
e) O poço de visita (PV) é uma câmara visitável através de abertura existente em sua parte superior.
destinada à execução de trabalhos de manutenção.
Comentários:
Vamos analisar cada afirmativa:
A alternativa A está errada, visto que a relação Y / D deve ser menor ou igual a 75% para garantir
escoamento como conduto livre.
A alternativa B está errada, visto que coletores sob a via devem ter recobrimento mínimo de 0,90 m e
coletores sob a calçada (passeio) devem ter recobrimento mínimo de 0,65 m.
A alternativa C está errada, pois a diferença de nível entre a superfície do terreno e a geratriz superior
externa do coletor é denominada de recobrimento.
A alternativa D está errada, tendo em vista que o diâmetro mínimo de redes coletoras é de 100 mm (DN
100).
A alternativa E está correta, pois descreve corretamente um poço de visita (PV).
Sendo assim, a alternativa E é a resposta.
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Gabarito: “E”

3.5 - Emissões de gases em redes coletoras de esgotos

A presença de matéria orgânica em decomposição no esgoto resulta na formação de gases que podem
oferecer risco a saúde humana. Os dois gases emitidos de redes coletoras que possuem maiores
repercussões são:
• Metano (CH4): é um gás sem cheiro (inodoro), mas é muito inflamável, sua produção em sistemas
de esgoto pode levar ao risco de ocorrência de explosões. Por outro lado, a produção de metano
controlada em estações de tratamento de esgoto (ETE) pode ser utilizada como fonte alternativa
de emergia, pois o metano pode ser utilizado como combustível para produção de eletricidade;
• Gás sulfídrico (H2S): gás corrosivo e tóxico para o ser humano, se inalado em elevadas
concentrações pode inclusive levar a morte do indivíduo. O H2S em ambientes úmidos pode
resultar na formação de ácido sulfúrico (H2SO4), o qual provoca a corrosão do concreto e
armadura de tubulações de esgoto. Outro aspecto importante, é que o H2S possui um odor forte
(cheiro de ovo podre) de modo que mesmo que suas concentrações sejam baixas a ponto de não
prejudicar a saúde das pessoas, acabam causando desconforto devido ao mau cheiro gerado.

Figura 28: O gás sulfídrico (H2S) formado nas redes de esgoto além de corrosivo e tóxico ao ser humano possui um forte odor que provoca
desconforto nas pessoas.

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Figura 29: Tubulação de concreto apresentando corrosão por efeito de gases gerados no sistema de coleta de esgoto.

Durante a realização de manutenções da rede de esgoto em que é necessário adentrar no sistema por
meio dos poços de visita os trabalhadores devem seguir um rígido protocolo de segurança para evitar
riscos de intoxicação por gás sulfídrico e/ou explosões devido ao acúmulo de metano.

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Gases na rede de esgoto

Gás sulfídrico (H2S) Metano (CH4)


• Mau cheiroso
• Tóxico ao ser humano
• Inodoro
• Provoca corrosão das
tubulações • Inflamável
• Pode gerar explosões

(CESPE/ABIN Eng. Civil - 2018) Julgue o próximo item, acerca de sistemas, métodos e processos de
saneamento urbano e rural.
A produção de H2S no esgoto sanitário deve ser evitada apenas por provocar a corrosão de
tubulações, já que se trata de substância inofensiva aos seres humanos.
Comentários:
A afirmação está errada, pois o H2S além de corroer as tubulações é também altamente tóxico ao ser
humano, sendo que sua inalação em concentrações elevadas pode até levar a morte.
Gabarito: “Errado”
(FUMARC/COPANOR - Téc. de Obras e Serviços - 2017) Em sistemas de coleta e transporte de esgoto
sanitário, a ocorrência de gases pode ser decorrente da sua chegada aos condutos de esgoto, por
vazamento de gás natural ou manufaturado, vapores de gasolina, monóxido de carbono, gases

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provenientes de despejos industriais, ou pela liberação de gases produzidos pelas transformações


biológicas que ocorrem no sistema. Nessas situações,
a) a presença de gases em esgoto sanitário representa perigo de explosões que podem resultar da ignição
de gases, como o gás sulfídrico.
b) a presença de gases mal cheirosos em sistemas de coleta e transporte de esgotos não é um perigo
potencial para os trabalhadores.
c) apenas gases mal cheirosos, como o metano, em sistemas de esgoto, podem ser tóxicos.
d) os procedimentos para o controle dos gases de esgotos incluem projeto adequado da rede coletora de
esgoto.
Comentários:
Vamos analisar cada afirmativa:
A alternativa A está errada, pois a presença de gases na rede de esgoto pode gerar perigo de explosões
principalmente devido ao gás metano (CH4) que é altamente inflamável.
A alternativa B está errada, visto que a presença de gases mau cheirosos em sistemas de coleta e
transporte de esgoto indica que neste local há um potencial perigo para os trabalhadores, pois o gás
sulfídrico (H2S) é normalmente responsável pelo forte odor do esgoto e trata-se também de um gás tóxico
quando inalado pelo ser humano.
A alternativa C está errada, pois o metano é inodoro, (não apresenta cheiro), o gás sulfídrico é que gera
mau odor.
A alternativa D está correta, o projeto e dimensionamento adequado da rede de esgotos fazem parte das
medidas para o controle de gases.
Sendo assim, a alternativa D é a resposta.
Gabarito: “D”

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4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Você está adquirindo um nível muito alto no preparo para concursos de engenharia. A rede coletora de
esgotos sanitários é uma disciplina complexa e que exige a dedicação do aluno. Aproveite essa aula,
domine o conteúdo e tenham mais esse diferencial em sua preparação.

Parabéns por mais essa conquista! Esse aprendizado está relacionado a várias outras aulas, facilitando a
sua preparação. Com certeza, você precisará desse conhecimento não somente na preparação para o
concurso, mas também na sua vida como futuro servidor.

Esse é nosso diferencial, cobrir nas aulas tudo que pode cair na prova, ensinar de forma fácil, sem perder
tempo, mas de maneira clara, para não ficar nenhuma dúvida. Mas se você ainda tem alguma pergunta,
por favor, entre em contato com nosso time no fórum de dúvidas. Será um prazer responder a qualquer
pergunta!

O setor de saneamento básico no Brasil ainda carece de muita infraestrutura, incluindo as redes de
esgotamento sanitário. Você já está em um seleto grupo que entende vários conceitos de sistemas de
esgoto e sabe aplicá-los em projetos de engenharia. Que seu conhecimento resultará em sucesso nas
provas isso é certo. Desejo, então, que você consiga atuar como futuro servidor contribuindo, para o
desenvolvimento do setor de saneamento no Brasil, o que trará benefícios para a saúde e bem estar
da população e para a preservação do meio ambiente.

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5 - LISTA DE QUESTÕES

1. (CESPE/Polícia Federal - Eng. Civil - 2018) Com relação a aspectos diversos pertinentes a sistemas
de abastecimento de água, saneamento e drenagem de água pluvial, julgue o item subsequente.
Extensos períodos de seca e estiagem associados ao lançamento de esgotos nos corpos hídricos
superficiais causam eventos extremos de poluição, prejudicando a qualidade de vida dos cidadãos.

2. (CESPE/FUB - Eng. Civil - 2016) A respeito dos sistemas e processos construtivos e dos materiais
utilizados em obras de edificações, julgue o seguinte item.
No Brasil, utiliza-se o sistema misto para a rede pública de esgoto, com canalização própria para as águas
de esgoto, mas com condutos instalados dentro das galerias de águas pluviais.

3. (CESPE/FUB - Eng. Civil - 2016) A figura seguinte mostra, esquematicamente, sistemas de


esgotamento sanitário.

Considerando que se pretenda escolher um sistema de esgotamento sanitário adequado para uma
região com elevada densidade demográfica, alto índice pluviométrico ao longo de todo o ano e lençol
freático a 0,6 m da superfície do solo, julgue o seguinte item.
No sistema unitário, ocorrem, com frequência, ligações clandestinas prejudiciais que lançam esgoto no
sistema de águas pluviais e águas de chuva no sistema de esgoto sanitário.

4. (CESPE/FUB - Eng. Civil - 2016) A figura seguinte mostra, esquematicamente, sistemas de


esgotamento sanitário.

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Considerando que se pretenda escolher um sistema de esgotamento sanitário adequado para uma
região com elevada densidade demográfica, alto índice pluviométrico ao longo de todo o ano e lençol
freático a 0,6 m da superfície do solo, julgue o seguinte item.
Na situação apresentada, os sistemas individuais não são adequados: eles são indicados para atendimento
unifamiliar e funcionam adequadamente apenas se houver baixa densidade demográfica e se o lençol
freático estiver a uma profundidade que evite o risco de contaminação.

5. (CESPE/FUB - Eng. Civil - 2016) A figura seguinte mostra, esquematicamente, sistemas de


esgotamento sanitário.

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Considerando que se pretenda escolher um sistema de esgotamento sanitário adequado para uma
região com elevada densidade demográfica, alto índice pluviométrico ao longo de todo o ano e lençol
freático a 0,6 m da superfície do solo, julgue o seguinte item.
Para atender à referida região, o sistema unitário, também denominado combinado, é indicado e
economicamente viável: as canalizações coletam e conduzem as águas residuárias juntamente com as
águas pluviais, e as estações de tratamento conseguem tratar toda a vazão de águas residuárias e águas
pluviais geradas pelas chuvas.

6. (CESPE/FUB - Eng. Civil - 2016) A figura seguinte mostra, esquematicamente, sistemas de


esgotamento sanitário.

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Considerando que se pretenda escolher um sistema de esgotamento sanitário adequado para uma
região com elevada densidade demográfica, alto índice pluviométrico ao longo de todo o ano e lençol
freático a 0,6 m da superfície do solo, julgue o seguinte item.
A melhor opção para o esgotamento sanitário dessa região é o sistema separador: as águas pluviais são
lançadas em vários pontos do corpo receptor geralmente cursos d'água - e o efluente tratado é lançado
em pontos específicos após as estações de tratamento de esgotos, o que permite reduzir o diâmetro das
tubulações separadas de águas pluviais e esgotos.

7. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS - Eng. Civil - Questão de fixação) Os possíveis sistemas de


esgotos sanitários consistem em sistema unitário, sistema separador absoluto e sistema
separador parcial. Cada um desses sistemas implica um funcionamento específico para as
instalações prediais hidrossanitárias. Acerca desse assunto, julgue o item a seguir.
No sistema unitário, o esgoto doméstico e as águas pluviais dos telhados devem ser encaminhados para
uma tubulação única.

8. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS - Eng. Civil - Questão de fixação) Os possíveis sistemas de


esgotos sanitários consistem em sistema unitário, sistema separador absoluto e sistema
separador parcial. Cada um desses sistemas implica um funcionamento específico para as
instalações prediais hidrossanitárias. Acerca desse assunto, julgue o item a seguir.
No sistema separador parcial, o esgoto doméstico e as águas pluviais dos telhados devem ser
encaminhados para uma tubulação única.
9. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS - Eng. Civil - Questão de fixação) Os possíveis sistemas de
esgotos sanitários consistem em sistema unitário, sistema separador absoluto e sistema
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separador parcial. Cada um desses sistemas implica um funcionamento específico para as


instalações prediais hidrossanitárias. Acerca desse assunto, julgue o item a seguir.
No sistema separador absoluto, o esgoto doméstico deve ser encaminhado para uma tubulação
específica.

10. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS - Eng. Civil - Questão de fixação) Os possíveis sistemas de
esgotos sanitários consistem em sistema unitário, sistema separador absoluto e sistema
separador parcial. Cada um desses sistemas implica um funcionamento específico para as
instalações prediais hidrossanitárias. Acerca desse assunto, julgue o item a seguir.
No sistema separador absoluto, as águas pluviais dos telhados devem ser encaminhadas para a tubulação
coletora de esgoto.

11. (ESAF/MTUR - Eng. Civil - 2014) O sistema de esgotamento sanitário, que consiste na coleta e no
transporte das águas residuárias, desde a origem até o lançamento final, usualmente apresenta a
seguinte configuração:
a) rede coletora, coletor tronco, interceptor, estação elevatória, emissário, estação de tratamento de
esgoto, emissário e corpo hídrico.
b) coletor tronco, rede coletora, emissário, interceptor, estação elevatória, estação de tratamento de
esgoto, emissário e corpo hídrico.
c) estação elevatória, coletor tronco, emissário, rede coletora, interceptor, estação de tratamento de
esgoto, emissário e corpo hídrico.
d) estação de tratamento de esgoto, emissário, rede coletora, coletor tronco, interceptor, estação
elevatória, emissário e corpo hídrico.
e) interceptor, estação de tratamento de esgoto, rede coletora, coletor tronco, estação elevatória,
emissário e corpo hídrico.
12. (CONSULPLAN/Pref. Cascavel - Técnico em Edificações - 2014) São partes constituintes de um
sistema de esgotos sanitários, EXCETO:
a) Emissários.
b) Estações elevatórias.
c) Estações de purificação primária.
d) Obras de lançamento em corpos receptores.
e) Rede de esgotos sanitários (coletores gerais e órgãos acessórios: poços de visitas, tanques fluxíveis
etc.).

13. (CESPE/SLU-DF- Eng. Civil - 2019) Com relação a tecnologias de tratamento de efluentes
sanitários e de redes de esgotamento sanitário, julgue o item que se segue.
O traçado da rede de esgotamento sanitário do tipo leque é indicado para cidades com terrenos
acidentados, enquanto o traçado do tipo radial é indicado para cidades planas.

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14. (FGV/TJ-AM - Eng. San. e Ambiental - 2013) O plano de escoamento em projetos de redes de
esgoto sanitário é definido pela topografia, de modo que o fluxo seja orientado no sentido do
ponto de maior para o de menor cota, fazendo com que o escoamento seja sempre gravitário.

O tipo de traçado da rede de esgoto que normalmente é utilizado em localidades que apresentam
baixas declividades é:
a) traçado radial
b) traçado perpendicular
c) traçado em leque
d) traçado bilateral
e) traçado unilateral

15. (CESPE/Pref. Rio Branco- Eng. Sanitarista - Exercício de fixação) Uma rede coletora de esgotos
sanitários, parte constituinte de um sistema de esgotamento sanitário, pode apresentar
diferentes traçados em função da declividade do terreno e pertencer a diferentes tipos:
perpendicular, em leque e radial ou distrital.

A respeito dos tipos de rede coletora de esgotos sanitários, julgue o item que se segue.
Para terrenos acidentados, deve-se utilizar o traçado perpendicular sem coletores-tronco.

16. (CESPE/Pref. Rio Branco- Eng. Sanitarista - Exercício de fixação) Uma rede coletora de esgotos
sanitários, parte constituinte de um sistema de esgotamento sanitário, pode apresentar
diferentes traçados em função da declividade do terreno e pertencer a diferentes tipos:
perpendicular, em leque e radial ou distrital.

A respeito dos tipos de rede coletora de esgotos sanitários, julgue o item que se segue.
Nas cidades planas, o tipo de traçado mais adequado é o denominado radial ou distrital.

17. (CESPE/Pref. Rio Branco- Eng. Sanitarista - Exercício de fixação) Uma rede coletora de esgotos
sanitários, parte constituinte de um sistema de esgotamento sanitário, pode apresentar
diferentes traçados em função da declividade do terreno e pertencer a diferentes tipos:
perpendicular, em leque e radial ou distrital.

A respeito dos tipos de rede coletora de esgotos sanitários, julgue o item que se segue.
Em cidades atravessadas ou circundadas por cursos de água, o traçado da rede coletora deve ser do tipo
perpendicular.

18. (CS-UFG/Pref. Goianira - Analista Ambiental - 2019) O sistema de esgoto sanitário é separado em
partes, as quais têm funções específicas. Uma delas diz respeito à tubulação da rede coletora que
recebe apenas contribuição de esgoto de outros coletores. Esta parte do sistema recebe o nome
de:
a) coletor tronco.

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b) coletor principal.
c) coletor predial.
d) coletor de esgoto.

19. (CESPE/ABIN - Eng. Civil - Questão de fixação) O esgotamento sanitário é a parte do saneamento
básico que inclui as atividades, a infraestrutura e as instalações operacionais de coleta, transporte,
tratamento e disposição final dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu
lançamento final no meio ambiente.

A respeito dos sistemas, métodos e processos de esgotamento sanitário, julgue o item subsequente.
Na rede de coleta convencional de esgotos sanitários, os coletores primários são tubulações que podem
receber e transportar contribuições de esgoto de ligações prediais e de coletores secundários.

20. (UFSM/UFSM - Engenheiro - 2018) Considerando as definições estabelecidas pela norma ABNT
NBR 9649:1986, correlacione as estruturas do sistema de coleta de esgoto na primeira coluna com
suas definições apresentadas na segunda coluna.

(1) Coletor de esgoto

(2) Coletor principal

(3) Coletor tronco

(4) Emissário

(5) Trecho

( ) Tubulação que recebe esgoto exclusiva mente na extremidade de montante.

( ) Coletor de esgoto de maior extensão dentro de uma mesma bacia.

( ) Tubulação da rede coletora que recebe apenas contribuição de esgoto de coletores.

( ) Tubulação da rede coletora que recebe contribuição de esgoto dos coletores prediais em qualquer
ponto ao longo de seu comprimento.

A sequência correta é
a) 4 - 3 - 5 - 2.
b) 3 - 2 - 4 - 5.
c) 2 - 4 - 1 - 5.
d) 3 - 2 - 5 - 1 .
e) 4 - 2 - 3 - 1.

21. (FGV/DPE-RJ - Eng. Civil - 2014) A NBR 9649 trata do procedimento a ser adotado no projeto de
redes coletoras de esgoto sanitário. Diversos são os componentes do sistema de esgotamento
sanitário.

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Segundo esse instrumento legal, a tubulação que recebe esgoto exclusivamente na extremidade de
montante, isto é, não possui ligações transversais de outras tubulações ao longo do seu curso, é:
a) a ligação predial.
b) o coletor de esgoto.
c) o emissário.
d) o coletor tronco.
e) o coletor principal.

22. (CESPE/TJ-AM - Eng. Civil - 2019) Acerca dos aspectos construtivos e operacionais da coleta e do
tratamento de esgotos sanitários, julgue o item subsecutivo.
O terminal de limpeza, que é um dispositivo não visitável da rede coletora de esgotos, substitui o poço de
visita no início dos coletores.

23. (CEV-UECE/Pref. Sobral - Eng. Química - 2019) Esgoto sanitário, segundo definição da norma
brasileira NBR 9648 (ABNT, 1986), é o “despejo líquido constituído de esgotos doméstico e
industrial, água de infiltração e a contribuição pluvial parasitária”. Relacione, corretamente, as
partes de um sistema de esgoto sanitário com suas funções, numerando a Coluna II de acordo com
a Coluna I.

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Coluna I Coluna II

( ) Canalização que recebe coletores ao longo de seu


1. Rede coletora comprimento, não recebendo ligações prediais
diretas.

( ) Conjunto de canalizações destinadas a receber e


2. Interceptor
conduzir os esgotos dos edifícios.

( ) Canalização destinada a conduzir os esgotos a


3. Emissário um destino conveniente (ETE e/ou lançamento) sem
receber contribuições de marcha.

( ) Conjunto de instalações destinadas à depuração


4. Sifão invertido
dos esgotos, antes do lançamento.

( ) Obra destinada à transposição de obstáculo pela


5. Estação de tratamento
tubulação de esgoto, funcionando sob pressão.

A sequência correta, de cima para baixo, é:


a) 3, 2, 1, 4, 5.
b) 2, 3, 1, 4, 5.
c) 4, 1, 2, 5, 3.
d) 2, 1, 3, 5, 4.

24. (CESPE/TCE-MG - Engenharia - 2018) No que se refere à construção de um sistema de redes


coletoras de esgoto, assinale a opção correta.
a) Nas extremidades de sifões invertidos e de passagens forçadas, o tubo de inspeção de limpeza pode ser
usado em substituição ao poço de visita.
b) Para facilitar o escoamento do fluxo afluente, recomenda-se que os fundos dos poços de visita sejam
constituídos de uma camada de material drenante, cuja altura coincida com a geratriz superior do tubo de
saída.
c) A distância entre poços de visita, tubos de inspeção e limpeza ou terminais de limpeza consecutivos
deve ser inferior ao alcance dos equipamentos de desobstrução.
d) As caixas de passagem podem ser substituídas por conexões nas mudanças de diâmetro da tubulação,
desde que os diâmetros sejam compatíveis e a supressão de degrau seja possível.

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e) O emprego de tubo de queda somente será necessário se a altura do degrau do coletor afluente for
maior ou igual a 3 m; para degraus de alturas menores, recomenda-se o sifão invertido.

25. (CESPE/TCM-BA - Auditor Infraestrutura - 2018) Nas redes de esgoto, o dispositivo não visitável
que permite a inspeção visual e a introdução de equipamentos de limpeza, podendo ser construído
nas reuniões de coletores (até três entradas e uma saída), quando não há degraus que exigem
tubos de queda, é denominado:
a) caixa de passagem.
b) poço de visita.
c) tubo de inspeção e limpeza.
d) terminal de limpeza.
e) sifão invertido.

26. (UFSM/UFSM - Engenheiro - 2018) Em um projeto de sistema coletivo de esgoto, de acordo com a
norma ABNT NBR 9649:1986, um poço de visita, garantidas as condições de acesso de
equipamento para limpeza do trecho de jusante, pode ser substituído por:
a) caixas de passagem, nas mudanças de direção, declividade, material e diâmetro, quando possível a
supressão do degrau.
b) caixa de passagem, na reunião que exige colocação de tubo de queda.
c) conexões, nas mudanças de direção e declividade quando as deflexões não coincidem com as dessas
peças.
d) tubo de inspeção e limpeza, na reunião de mais de dois trechos ao coletor.
e) tubo de inspeção e limpeza, nos pontos com degrau de altura superiora 0,50 m.

27. (FUNDATEC/Pref. Três de Maio - Eng. Civil - 2018) Relacione a Coluna 1 à Coluna 2 conforme a
NBR 9649/1986 (Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário).

Coluna 1

1- Poço de visita.

2- Tubo de inspeção e limpeza.

3- Sifão invertido.

4- Caixa de passagem.

5- Terminal de limpeza.

Coluna 2

( ) Dispositivo não visitável que permite inspeção e introdução de equipamentos de limpeza.

( ) Trecho rebaixado com escoamento sob pressão, cuja finalidade é transpor obstáculos, depressões
do terreno ou cursos d'água.

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( ) Câmara visitável através de abertura existente em sua parte superior, destinada a execução de
trabalhos de manutenção.

( ) Dispositivo que permite a introdução de equipamentos de limpeza, localizado na cabeceira de


qualquer coletor.

( ) Câmara sem acesso localizada em pontos singulares por necessidade construtiva.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:


a) 1 - 3 - 5 - 4 - 2
b) 3 - 1 - 2 - 5 - 4
c) 2 - 3- 1 - 5 - 4
d) 3 - 1 - 4 - 5 - 2
e) 4 - 2 - 3 - 5 - 1

28. (COMPERVE-UFRN/MPE-RN - Eng. Civil - 2017) De acordo com a NBR 9649:1986, os poços de
visita (PV) podem ser dispensados
a) no início de coletores, nas mudanças de direção, de declividade, de material e na reunião de coletores.
b) na reunião que exige colocação de tubo de queda.
c) nas extremidades de sifões invertidos e passagens forçadas.
d) nos trechos retilíneos da rede coletora, onde não há alteração de diâmetros e na ausência de degraus.

29. (ADVISE/Pref. Cuité Mama - Eng. Civil - 2016) Em redes de esgoto, a caixa de passagem possui
definição igual a alternativa:
a) Dispositivo que permite introdução de equipamentos de limpeza, localizado na cabeceira de qualquer
coletor.
b) Câmara sem acesso localizada em pontos singulares por necessidade construtiva.
c) Dispositivo não visitável que permite inspeção e introdução de equipamentos de limpeza.
d) Dispositivo instalado no poço de visita (PV), ligando um coletor afluente ao fundo do poço.
e) Trecho rebaixado com escoamento sob pressão, cuja finalidade é transpor obstáculos, depressões do
terreno ou cursos d’água.

30. (CONSULPLAN/Pref. Venda Nova do Imigrante - Eng. Civil - 2016) “Trecho rebaixado de coletor
de esgoto com escoamento sob pressão, que interrompe o curso do escoamento livre do esgoto e,
também, o fluxo da mistura de ar e gases que ocorre na lâmina livre do conduto, constituindo,
assim, uma descontinuidade indesejável ao funcionamento geral do complexo de tubulações que
promovem a coleta e o transporte do esgoto sanitário. Além disso, exige observação frequente de
funcionamento e operações de ajuste ao crescimento das vazões ao longo do período de alcance
planejado. No entanto, constitui solução por vezes conveniente para superar obstáculos ou
interferências ao caminhamento normal da canalização, pois seu funcionamento por gravidade
independe de equipamentos mecânicos.” Trata-se de:
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a) Sifão invertido.
b) Tubo de alcance.
c) Elevatória de esgoto.
d) Estação de tratamento de esgoto.

31. (FCC/CNMP - Eng. Civil - 2015) Sobre as partes constituintes dos sistemas de esgotos sanitários, as
estações elevatórias são
a) instalações eletromecânicas destinadas a elevar os esgotos sanitários, com o objetivo de evitar o
aprofundamento excessivo das canalizações, proporcionar a transposição de sub-bacias, entre outros.
b) canalizações rebaixadas que funcionam sob pressão, destinadas à travessia de canais e obstáculos.
c) câmaras de inspeção que possibilitam o acesso de funcionários do serviço, bem como a introdução de
equipamentos de limpeza.
d) canalizações que conduzem os esgotos sanitários dos edifícios.
e) canalizações principais, de maior diâmetro, que recebem os efluentes de vários coletores de esgotos,
conduzindo-os a um interceptor e emissário.

32. (CESPE/POLICIA FEDERAL - Eng. Civil - Questão de fixação) Os sistemas de saneamento,


notadamente os de água e esgoto, possuem diversos componentes. Entre esses componentes,
vale destacar o conjunto de redes e as unidades de tratamento, com relevantes repercussões nas
áreas da saúde. Quanto a sistemas de saneamento, julgue o item seguinte.
Na rede coletora de esgoto sanitário, o poço de visita é um órgão acessório obrigatório na reunião de
coletores com mais de três entradas.

33. (CESGRANRIO/INEA - Eng. Civil - Questão de fixação) A NBR 9649/86 (Projeto de redes coletoras
de esgoto sanitário) fixa as condições exigíveis na elaboração de projeto hidráulico-sanitário de
redes coletoras de esgoto sanitário, funcionando em lâmina livre. De acordo com as disposições
construtivas dessa norma, o poço de visita (PV) deve ser obrigatoriamente usado nos seguintes
casos:

I - pontos com degrau de altura inferior a 0,50m;

II - reunião de mais de dois trechos ao coletor;

III - reunião que exige a colocação de tubos de queda;

IV- extremidades de sifões invertidos e passagens forçadas.

É(São) correto(s) APENAS o(s) caso(s)


a) I
b) II
c) II e III
d) II e IV
e) II, III e IV
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34. (CESGRANRIO/BR - Eng. Civil - Questão de fixação) Em relação a um projeto de rede coletora de
esgoto sanitário, considere as seguintes condições para o posicionamento de poços de visita.

I - No início de coletores

II - Nas mudanças de direção

III - A cada 10 metros

De acordo com as normas da ABNT, é(são) obrigatória(s) a(s) condição(ões)


a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

35. (CESPE/TCU - Auditor - Questão de fixação) Um sistema de esgoto sanitário abrange desde o
conjunto de canalizações que recebem os esgotos junto aos domicílios até as instalações
destinadas à depuração desses esgotos antes do lançamento. Para o bom funcionamento desse
sistema, condições especiais quanto ao uso, ao regime hidráulico e aos materiais e equipamentos
devem ser atendidas. A respeito do sistema de esgoto sanitário, julgue o item a seguir.
Para permitir o acesso de pessoas para manutenção, tubo de inspeção e limpeza (TIL) e poço de inspeção
(PI) são empregados em substituição ao poço de visita.

36. (CESGRANRIO/MP-RO - Engenheiro - Questão de Fixação - adaptada) Uma rede coletora de


esgotos é constituída por um conjunto de tubulações e por seus órgãos acessórios, tais como
poços de visita, tubos de inspeção e limpeza, terminais de limpeza e caixas de passagem. O órgão
acessório ou dispositivo que substitui o poço de visita no início dos coletores e que não permite
visita de inspeção, mas permite a introdução de equipamento de desobstrução e limpeza, é a(o):
a) caixa de passagem.
b) terminal de limpeza.
c) tubo de inspeção e limpeza.
d) sifão invertido.

37. (ESAF/CGU - Auditor de Obras Públicas - Questão de fixação) A concepção de um sistema de


esgoto engloba todas as diretrizes, parâmetros e definições necessárias e suficientes para a
caracterização completa do sistema a projetar.

Das partes que compõem um sistema de esgoto, escolha a opção correta.


a) Sifão invertido destina-se à transposição de obstáculos pela tubulação de esgoto, funcionando sob
pressão.
b) As redes coletoras admitem traçados tipo distrital, leque e horizontal, dependendo das condições
topográficas do terreno.
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c) Emissário é o tipo de canalização que recebe coletores ao longo do seu comprimento, não recebendo
ligações prediais diretas.
d) Interceptor é o tipo de canalização que conduz os esgotos a um destino conveniente, estação de
tratamento e/ou lançamento, sem receber contribuição em marcha.
e) Estação elevatória é o conjunto de instalações destinado à depuração dos esgotos, antes do seu
tratamento.

38. (CESPE/TCE-RN - Eng. Civil - 2015) No que se refere aos sistemas de esgotamento sanitário, julgue
o item a seguir.
No Brasil, adota-se o sistema de separador absoluto, destinado a coletar e transportar águas residuárias
domésticas e industriais, veiculado em sistema independente, não sendo admitida a introdução de águas
de outras origens como águas de infiltração e águas pluviais.

39. (CESPE/SLU-DF- Eng. Civil - 2019) Com relação a tecnologias de tratamento de efluentes
sanitários e de redes de esgotamento sanitário, julgue o item que se segue.
Se as tubulações de esgoto forem dimensionadas em regime de escoamento permanente e uniforme, a
vazão não mudará ao longo do tempo.

40. (CESPE/TCU - Auditor - Questão de fixação) Um sistema de esgoto sanitário abrange desde o
conjunto de canalizações que recebem os esgotos junto aos domicílios até as instalações
destinadas à depuração desses esgotos antes do lançamento. Para o bom funcionamento desse
sistema, condições especiais quanto ao uso, ao regime hidráulico e aos materiais e equipamentos
devem ser atendidas. A respeito do sistema de esgoto sanitário, julgue o item a seguir.
No sistema separador absoluto, são transportadas águas residuárias domésticas e industriais e águas de
infiltração.

41. (FGV/MPE-AL - Eng. Civil - 2018) O sistema de esgoto sanitário separador absoluto é composto
por um conjunto de condutos, instalações e equipamentos destinados a coletar, transportar,
condicionar e encaminhar somente esgoto sanitário a uma disposição final conveniente, de modo
contínuo e higienicamente seguro.

Relacione os componentes do esgoto sanitário de um sistema separador, listados a seguir, às suas


respectivas definições.

1- Esgoto doméstico

2- Água de infiltração

3- Contribuição singular

4- Contribuição pluvial parasitária

( ) Parcela de deflúvio superficial inevitavelmente absorvida pela rede coletora de esgoto sanitário.
( ) Toda água, proveniente do subsolo, indesejável ao sistema separador e que penetra nas
canalizações.

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( ) Vazão de esgoto concentrada em um ponto da rede coletora, significativamente maior que o


produto da taxa de contribuição por superfície esgotada, pela área responsável por esse lançamento.

( ) Despejo líquido resultante do uso da água para higiene e necessidades fisiológicas humanas.

Assinale a opção que apresenta a relação correta, segundo a ordem apresentada.


a) 1, 3, 2 e 4.
b) 1, 4, 2 e 3.
c) 4, 2, 3 e 1.
d) 2, 4, 3 e 1.
e) 4, 3, 2 e 1.

42. (SMA-RJ/SMTR-RJ - Eng. Civil - 2016) Para o projeto de redes coletoras de esgoto sanitário,
Pereira e Soares destacam que o dimensionamento deve considerar, respectivamente, os
seguintes tipos de conduto e regime de escoamento:
a) forçado / não uniforme e não permanente
b) livre / não uniforme e não permanente
c) forçado / não uniforme e permanente
d) livre / uniforme e permanente

43. (CESPE/TCU - Auditor - Questão de fixação) Um sistema de esgoto sanitário abrange desde o
conjunto de canalizações que recebem os esgotos junto aos domicílios até as instalações
destinadas à depuração desses esgotos antes do lançamento. Para o bom funcionamento desse
sistema, condições especiais quanto ao uso, ao regime hidráulico e aos materiais e equipamentos
devem ser atendidas. A respeito do sistema de esgoto sanitário, julgue o item a seguir.
Para dimensionamento hidráulico de interceptores, considera-se a possibilidade de seu funcionamento
como conduto livre ou como conduto forçado.

44. (CESPE/FUB - Emg. Civil - 2015) A respeito de sistemas de esgotamento sanitário, julgue o
próximo item.
Os coletores de esgoto devem ser projetados para trabalhar como dutos fechados.

45. (CESPE / MPOG - Eng. Civil - Questão de fixação) As previsões acerca da distribuição espacial da
população mundial nos próximos decênios indicam que as maiores aglomerações urbanas estarão
em países do hemisfério sul, e a metade da população desses países viverá em cidades. Conforme
Relatório da Comissão Mundial do Meio Ambiente e Desenvolvimento, em apenas 15 anos, o
mundo em desenvolvimento terá de aumentar em 65% sua capacidade de produzir e administrar
sua infraestrutura, seus serviços e suas habitações urbanas, somente para manter as condições
materiais nos níveis atuais. E em muitos países isso terá de se realizar em um quadro de grandes
provocações e incertezas econômicas, com recursos abaixo das crescentes necessidades e
expectativas.
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Juan José Marcaro. Densidades, ambiência e infraestrutura urbana. Internet <www.vitruvius.com.br>


(com adaptações).

Com base no texto acima, julgue o item seguinte, relativo aos sistemas e obras de infraestrutura e
parcelamentos urbanos, ao dimensionamento e à programação de equipamentos públicos e
comunitários.
Os sistemas de infraestrutura urbana podem ser categorizados de acordo com a sua relação com a força
da gravidade, da qual podem ser independentes, depender parcialmente, ou ser totalmente dependentes,
como é o caso dos sistemas de esgoto.

46. (CESPE/TCE-SC - Eng. Civil - 2016) Acerca do planejamento e projeto de sistemas públicos de
abastecimento de água potável, de esgotamento sanitário, de drenagem urbana e de coleta e
disposição final de resíduos sólidos, julgue o item subsecutivo.
A contribuição per capita de esgotos sanitários é desproporcional ao consumo per capita de água, já que a
rede coletora, os interceptores e os emissários estão sujeitos a infiltrações ou a outros fatores que
aumentem a vazão coletada.
47. (CESPE/POLICIA FEDERAL - Eng. Civil - Questão de fixação) Os sistemas de saneamento são
importantes componentes da infra-estrutura das cidades, tendo grande impacto nas
comunidades. Repercussões importantes nas áreas da saúde e da economia, por exemplo, são
assuntos bastante estudados.

Acerca desse assunto, julgue o item seguinte.


Para o dimensionamento das redes coletoras de esgotos, em final de plano, devem ser consideradas as
vazões de esgoto doméstico, de infiltração e singular.

48. (VUNESP/AMLURB-SP - Ana. Ord. Territorial - 2016) Pelo fato de as declividades elevadas nas
instalações de redes coletoras de esgoto sanitário contribuírem para grandes profundidades e
para entrada de bolhas no escoamento, a norma referente ao tema recomenda que a máxima
declividade admissível prevista nos projetos seja aquela na qual se tenha velocidade final de
escoamento de
a) 12 m/s.
b) 5 m/s.
c) 7 m/s.
d) 2 m/s.
e) 10 m/s.

49. (FCC/COPERGÁS - Eng. Civil - 2016) Nos projetos de redes coletoras de esgoto sanitário, as
lâminas d’água devem ser sempre calculadas admitindo o escoamento em regime uniforme e
permanente, sendo seu valor máximo, para a vazão final, igual ou
a) inferior a 75% do diâmetro do coletor.
b) inferior a 80% do diâmetro do coletor.
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c) inferior a 90% do diâmetro do coletor.


d) superior a 75% do diâmetro do coletor.
e) superior a 92% do diâmetro do coletor.

50. (CESPE/ABIN Eng. Civil - 2018) Julgue o próximo item, acerca de sistemas, métodos e processos
de saneamento urbano e rural.
Nas redes de esgoto, quanto maior a tensão trativa, menor a possibilidade de se formar película de limo
nas paredes da tubulação, reduzindo-se, assim, a produção de sulfetos.

51. (CESPE/TCE-PA- Eng. Ambiental e Sanitária - 2016) Julgue o item a seguir, relativo à hidráulica
dos canais.
No projeto de uma canalização de esgotos ou de águas pluviais, a escolha dos diâmetros das tubulações
depende basicamente de fatores econômicos, pois, quanto maior for o diâmetro, melhores serão as
condições de escoamento.

52. (CESPE/TCE-RN - Eng. Civil - 2015) No que se refere aos sistemas de esgotamento sanitário,
julgue o item a seguir.
Projetos de redes de esgoto devem considerar a possibilidade de autolimpeza, que ocorre em função da
tensão trativa, que é a componente tangencial do peso do líquido sobre a unidade de área da parede do
coletor, atuando sobre o material sedimentado, promovendo seu arraste, desde que presente a associação
de uma velocidade mínima com uma mínima relação de enchimento da seção do tubo.

53. (FCC/SABESP - Eng. Civil - 2018) Na execução de redes coletoras de esgoto, deve-se observar o
recobrimento do coletor, importante para evitar interferências e danos à instalação, quando da
conclusão dos serviços. Os recobrimentos mínimos indicados pela NBR9649 para coletor
assentado no leito da via e no passeio são, em metros, respectivamente:
a) 0,5 e 0,3
b) 0,9 e 0,65
c) 0,65 e 0,5
d) 0,9 e 0,7
e) 0,8 e 0,8

54. (CESGRANRIO/PETROBRAS - Arquitetura - Exercício de fixação) A diferença de nível entre a


superfície do terreno e a geratriz superior externa do coletor, no projeto de rede coletora de
esgoto sanitário, é denominada:
a) recobrimento
b) profundidade
c) sifão invertido
d) passagem forçada
e) terminal de limpeza

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55. (CESGRANRIO/CEF - Eng. Civil - Questão de fixação) Ao executar uma rede coletora de esgoto
sanitário, o engenheiro observou que determinado trecho da rede sob o passeio (calçada) ficou
com recobrimento de 70 cm.

Consultando a NBR 9649:1986 (Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário - Procedimento), ele
concluiu que
a) teria de refazer o serviço, pois o recobrimento mínimo é de 80 cm.
b) teria de refazer o serviço, pois o recobrimento mínimo é de 90 cm.
c) teria de refazer o serviço, pois o recobrimento mínimo é de 100 cm.
d) deveria ser feita uma justificativa, pois esse recobrimento está menor que o permitido.
e) está de acordo com a norma, considerando-se o local onde a rede se localiza.

56. (CESPE / MPOG - Eng. Civil - Questão de fixação) Com relação ao projeto e execução de obras de
saneamento, julgue o item a seguir.
No dimensionamento da rede coletora de esgoto, o coeficiente de retorno equivale à relação volumétrica
entre o esgoto recolhido e o consumo de água.

57. (FGV/DPE-RO - Analista em Eng. Civil - 2015) Um sistema de esgotamento sanitário com 30 km foi
projetado para atender uma população de 18.000 habitantes, que possui consumo de água médio
por pessoa de 240 l/(hab.dia). Sabendo que só existem contribuições de esgoto doméstico ligadas
a essa rede, que a relação esgoto/água é de 0,80, que a taxa de infiltração da rede é de 0,0005
l/(s.m), que o coeficiente do dia de maior consumo K1 é de 1,25 e que o coeficiente da hora de
maior consumo K2 é de 1,40, a vazão final de projeto que sai a jusante dessa rede é:
a) 55 l/s;
b) 65 l/s;
c) 70 l/s;
d) 75 l/s;
e) 85 l/s.

58. (FUNCERN/IFRN - Eng. Ambiental - 2015) Para a elaboração de um projeto de rede coletora de
esgoto, é necessário determinar as vazões domésticas, industriais e de infiltração. Considere os
seguintes dados:

• População inicial (Pi): 250.000 hab.

• População final (Pf): 300.000 hab.

• Consumo de água efetivo per capita (q): 200 l/hab.dia.

• Coeficiente de retorno (C): 0,8.

• Coeficiente de máxima vazão diária (K1): 1,2.


• Coeficiente de máxima vazão horária (K2): 1,5.
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Nesse sistema, os valores aproximados das vazões doméstica inicial e final são, respectivamente:
a) 667 L/s e 834 L/s
b) 667 L/s e 1000 L/s
c) 695 L/s e 1000 L/s
d) 695 L/s e 834 L/s

59. (FUNCAB/SESAU-RO - Eng. Civil - Exercício de fixação - Questão adaptada) Para o


dimensionamento de uma rede coletora de esgoto sanitário que serve a uma população inicial de
5400 pessoas, sabe- se que o consumo de água é de 200 litros por habitante por dia e que 80% da
água consumida deverá ser retirada como esgoto e K2 = 1,5. Não há vazão de infiltração. A vazão
de esgoto de início de projeto para o dimensionamento desta rede coletora, em L/s, é:
a) 10
b) 15
c) 20
d) 25
e) 30

60. (CESPE/TCE-ES - Eng. Civil - Questão de fixação) A respeito de saneamento básico, julgue o item a
seguir.
Coeficiente de retorno consiste na relação entre o volume de esgoto recolhido e o volume de lodo
proveniente do seu tratamento.

61. (CESPE/Pref. SL - Eng. Civil - 2017) Acerca dos projetos de redes de esgotos sanitários, assinale a
opção correta.
a) Inexistindo dados pesquisados e comprovados, com validade estatística, recomenda-se considerar, para
fins de projeto, a vazão mínima, em qualquer trecho, de 1,5 L/s.
b) Os níveis do lençol freático em redes de esgotos de pequenas extensões (até 5 km) podem ser
estimados por meio de métodos empíricos.
c) Nas caixas de passagem, é possível a introdução de equipamentos de limpeza na cabeceira dos
coletores.
d) O escoamento dos esgotos ocorre pela pressão imposta à tubulação pela grande quantidade de matéria
orgânica que transporta.
e) Em cidades planas, é recomendável o uso de rede coletora do tipo em leque ou espinha de peixe, por ser
composta de diversos coletores troncos independentes.

62. (IDECAN/CBM-DF - Eng. Civil - 2017) Para o projeto e o dimensionamento de redes de esgoto pelo
sistema separador absoluto, é necessário determinar, EXCETO:
a) Os diâmetros dos tubos de cada trecho.
b) O comprimento de cada trecho da rede.
c) As vazões que podem se escoar pelas seções de cada trecho.
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d) As cotas topográficas em que serão assentados os coletores, isto é, a profundidade em que ficará cada
coletor no terreno, em cada ponto da rede (perfis dos coletores relativamente aos perfis das ruas).

63. (CONSULPLAN/TRF2 - Eng. Civil - 2017) Os sistemas convencionais de esgoto por gravidade têm
sido utilizados há muitos anos e os procedimentos para o seu projeto são bem estabelecidos.
Quando projetados e construídos adequadamente, os sistemas convencionais por gravidade têm
um desempenho confiável. Os esgotos por gravidade convencionais projetados e construídos
adequadamente trazem algumas desvantagens, EXCETO:
a) Os requisitos de inclinação para manter o escoamento gravitacional podem exigir escavações profundas
nos terrenos acidentados ou planos, aumentando os custos de construção.
b) Conseguem manter uma velocidade mínima (no escamento de projeto), aumentando a proporção de
sulfeto de hidrogênio e metano que, por sua vez, aumentam os odores, entupimentos, corrosão da
tubulação e o potencial para explosão.
c) As câmaras de visita associadas aos esgotos por gravidade convencionais são uma fonte de vazão
afluente e infiltração, aumentando o volume de águas servidas a ser transportado e também o tamanho
dos tubos e estações de levantamento/bombeamento aumentando, assim, os custos.
d) O bombeamento do esgoto ou as estações de levantamento podem ser necessários em consequência
dos requisitos de inclinação dos esgotos por gravidade convencionais, resultando em um terminal do
sistema (isto é, ponto baixo) no final da tubulação onde o esgoto é coletado e tem de ser bombeado ou
erguido para um sistema de coleta. As estações de bombeamento e levantamento aumentam
substancialmente o custo do sistema de coleta.

64. (FUNCERN/IFRN - Eng. Ambiental - 2015) A ABNT NBR 9649:1986 estabelece definições e
critérios para projetos de redes de esgotamento sanitário.
De acordo com essa norma,
a) os trechos da rede de esgotamento devem ser verificados pelo critério de tensão trativa média de valor
mínimo de 1 Pa.
b) os diâmetros das redes de esgotos são previstos, nas normas e especificações brasileiras relativas aos
diversos materiais, com o valor mínimo de DN 150.
c) coletor principal é a tubulação da rede coletora que recebe apenas contribuição de esgotos de outros
coletores.
d) terminal de limpeza é o dispositivo não visitável no final da rede coletora, que permite inspeção e
introdução de equipamentos de limpeza.

65. (CETAP/Pref. São Miguel Guamá - Eng. Sanitarista - 2013) Em relação à rede coletora de esgoto,
assinale afirmativa correta:
a) Segundo a NBR9649/1986, a lâmina líquida deve ser igual ou superior a 75% do diâmetro do coletor,
com o objetivo de assegurar que a tubulação funcione como conduto livre para a vazão final de plano.
b) A NBR 9649/1986 recomenda que o recobrimento não deve ser inferior a 0,65 m para o coletor
assentado no leito da via de tráfego, ou 0,35 m para o coletor assentado no passeio.
c) A profundidade é a diferença de nível entre a superfície do terreno e a geratriz superior externa do
coletor.

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d) Segundo a NBR 9649/1986, o diâmetro mínimo recomendado para rede coletora de esgoto é de 300
mm.
e) O poço de visita (PV) é uma câmara visitável através de abertura existente em sua parte superior.
destinada à execução de trabalhos de manutenção.

66. (UFMT/UFMT - Eng. Ambiental - 2014) A norma NBR 9649/1986 recomenda que, em qualquer
trecho da rede coletora, o menor valor da vazão a ser utilizado nos cálculos do dimensionamento
da tubulação é:
a) 3,0 L/s
b) 1,5 L/s
c) 2,5 L/s
d) 5,0 L/s

67. (CESPE/ABIN Eng. Civil - 2018) Julgue o próximo item, acerca de sistemas, métodos e processos
de saneamento urbano e rural.
A produção de H2S no esgoto sanitário deve ser evitada apenas por provocar a corrosão de tubulações, já
que se trata de substância inofensiva aos seres humanos.

68. (FUMARC/COPANOR - Téc. de Obras e Serviços - 2017) Em sistemas de coleta e transporte de


esgoto sanitário, a ocorrência de gases pode ser decorrente da sua chegada aos condutos de
esgoto, por vazamento de gás natural ou manufaturado, vapores de gasolina, monóxido de
carbono, gases provenientes de despejos industriais, ou pela liberação de gases produzidos pelas
transformações biológicas que ocorrem no sistema. Nessas situações:
a) a presença de gases em esgoto sanitário representa perigo de explosões que podem resultar da ignição
de gases, como o gás sulfídrico.
b) a presença de gases mal cheirosos em sistemas de coleta e transporte de esgotos não é um perigo
potencial para os trabalhadores.
c) apenas gases mal cheirosos, como o metano, em sistemas de esgoto, podem ser tóxicos.
d) os procedimentos para o controle dos gases de esgotos incluem projeto adequado da rede coletora de
esgoto.

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6 - GABARITO

1. CERTO 24. C 47. CERTO


2. ERRADO 25. C 48. B
3. ERRADO 26. A 49. A
4. CERTO 27. C 50. CERTO
5. ERRADO 28. D 51. ERRADO
6. CERTO 29. B 52. CERTO
7. CERTO 30. A 53. B
8. CERTO 31. A 54. A
9. CERTO 32. CERTO 55. E
10. ERRADO 33. E 56. CERTO
11. A 34. C 57. E
12. C 35. ERRADO 58. C
13. CERTO 36. B 59. B
14. A 37. A 60. ERRADO
15. ERRADO 38. ERRADO 61. A
16. CERTO 39. ERRADO 62. B
17. CERTO 40. CERTO 63. B
18. A 41. C 64. A
19. CERTO 42. D 65. E
20. E 43. ERRADO 66. B
21. C 44. ERRADO 67. ERRADO
22. CERTO 45. CERTO 68. D
23. D 46. ERRADO

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7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 9648 – Estudo de concepção de


sistemas de esgoto sanitário - Procedimento, Rio de Janeiro: ABNT, 1986, 5p.

ASSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 9649 – Projeto de redes coletoras de
esgoto sanitário - Procedimento, Rio de Janeiro: ABNT,1986, 7p .

ASSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 12.207 – Projeto de interceptores de


esgoto sanitário, Rio de Janeiro: ABNT, 2016, 4p.

ASSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 12.208 – Projeto de estações


elevatórias de esgoto sanitário - Procedimento, Rio de Janeiro: ABNT, 1992, 5p.

ASSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 12.209 – Elaboração de projetos


hidráulico-sanitários de estações de tratamento de esgotos sanitários, Rio de Janeiro: ABNT, 2011, 53p.

ASSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 9814 – Execução de rede coletora de
esgoto sanitário, Rio de Janeiro: ABNT, 1987, 19p.

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