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Grupo I

Responde aos seguintes objectivos:

„ à plica o nascimento do àstado Novo;


„ ë que era a União Nacional?;
„ ë que aconteceu um 1932?,
„ ë que era a PIDà?;
„ Dá e emplos de regimes autoritários que e istiam por todo o mundo nesta altura;
„ cchas que o àstado Novo era um regime fascista? Justifica a tua resposta.

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c Ditadura Nacional (1926-1933), regime de e cepção dirigido por militares, com uma estrutura constitucional
provisória e suspensão das garantias consignadas na Constituição Portuguesa de 1911, precedeu a instauração formal do
àstado Novo (1933). cpós a eleição por sufrágio directo, mas em lista única, do General Óscar Carmona para Presidente
da República em 1928, este, tendo em atenção a incapacidade dos anteriores governantes, nomeadamente o General
Sinel de Cordes, para resolver a crise financeira, chamou cntónio de ëliveira Salazar, especialista de Finanças públicas
da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, para assumir o cargo de ministro das Finanças. Salazar aceitou o
encargo com a condição, que lhe foi garantida, de poder supervisionar os orçamentos de todos os ministérios e de ter
direito de veto sobre os respectivos aumentos de despesas. Impôs então uma forte austeridade e um rigoroso controlo
de contas, principalmente aumentando os impostos e reduzindo as despesas públicas, conseguindo assim um saldo
orçamental positivo logo no primeiro ano de e ercício (1928-29).

cconselhado e apoiado por cntónio Ferro, que viria a chefiar o aparelho de propaganda do àstado Novo, o SPN, Salazar
soube servir-se da imprensa (que lhe era maioritariamente favorável, mantendo a restante sob apertada censura), assim
como das recém-criadas emissoras de rádiodifusão ³ o Rádio Clube Português, a católica Rádio Renascença e a àmissora
Nacional estatal, todas suas apoiantes. Soube também aproveitar as lutas entre as diferentes facções da Ditadura,
especialmente entre Monárquicos e Republicanos, para consolidar o seu poder e ganharmais prestígio. Tendo-se tornado
indispensável à Ditadura, o Presidente da República consultava-o em cada remodelação ministerial.

Salazar procurou então, com o apoio do General Carmona, dar um rumo estável à Revolução Nacional que impedisse um
"regresso à normalidade constitucional" da Primeira República, para que alguns generais da Ditadura se inclinavam. Por
isso, em 1930, depois de vencida por Carmona a resistência do General Ivens Ferraz, Salazar criou, a partir do governo e
com fundos provenientes do ërçamento de àstado, a União Nacional, espécie de "frente nacional", como lhe chamou, a
qual devia proporcionar o apoio necessário à construção de um novo regime, o àstado Novo, concebido e integralmente
desenhado por Salazar.

c União Nacional era uma organização em parte idêntica aos partidos únicos dos regimes autoritários surgidos na àuropa
entre as duas guerras mundiais, se bem que, ao contrário desses, tivesse sido integralmente construída de cima para
bai o e não se apoiasse num pujante movimento de massas pré-e istente. c União Nacional, cujo papel foi sempre muito
pouco determinante na prática política do àstado Novo, simbolizava acima de tudo o carácter nacionalista,
antidemocrático e antipluralista do regime.

Nenhuma lei proibia e pressamente os partidos políticos enquanto tais, mas Salazar considerava que, e istindo a União
Nacional, os antigos partidos tinham sido colocados fora da lógica do novo regime, acabando todas as organizações e
movimentos políticos e istentes por ser obrigados a coibir-se de qualquer actuação pública. clguns, como o Partido
Comunista (PCP) ou o movimento cnarcossindicalista da Confederação Geral do Trabalho passaram a actuar na
clandestinidade ou no e ílio, outros, como o Partido Socialista Português e o Integralismo Lusitano, foram levados a
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e tinguir-se em 1932-1933. ë Movimento Nacional-Sindicalista, de Francisco Rolão Preto foi proibido após a tentativa
de revolução levada a cabo por elementos seus a partir do quartel da Penha de França, acrescentando a nota oficiosa de
29 de Julho de 1934, que decretava a sua e tinção, que se tratava de um movimento inspirado em "certos modelos
estrangeiros".

àm 1932 foi publicado o projecto de uma nova Constituição, que seria aprovada por referendo popular em 1933 (embora
o te to da constituição mencionasse plebiscito, na realidade o que houve foi tecnicamente um referendo). Nesse
referendo as abstenções foram contadas como votos favoráveis, falseando o resultado. Com esta constituição, Salazar
criou finalmente o seu modelo político, o àstado Novo, e tornou-se o "Chefe" da Nação portuguesa. Não dei a contudo
de ser curioso que tenha sido essa a primeira constituição da História portuguesa a dar o direito de voto às mulheres e a
assegurar determinadas regalias para as chamadas classes operárias.

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ë àstado Novo (1933-1974) foi um regime autoritário, conservador, nacionalista, corporativista de àstado de inspiração
fascista, parcialmente católica e tradicionalista, de cariz antiliberal, antiparlamentarista, anticomunista, e colonialista,
que vigorou em Portugal sob a Segunda República. ë regime criou a sua própria estrutura de àstado e um aparelho
repressivo (PIDà, colónias penais para presos políticos, etc.) característico dos chamados àstados policiais, apoiando-se
na censura, na propaganda, nas organizações paramilitares (Legião Portuguesa), nas organizações juvenis (Mocidade
Portuguesa), no culto do líder e na Igreja Católica.

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ë àstado Novo apresenta aspectos semelhantes aos regimes autoritários instituídos por Benito Mussolini na Itália,
Francisco Franco na àspanha, àngelbert Dollfuss na Áustria, Miklós Horthy na Hungria, Meta as na Grécia, Juan Perón
na crgentina, Getúlio Vargas no Brasil e, em muito maior grau, por cdolf Hitler na clemanha.

É, todavia, assunto de debate entre os estudiosos se o àstado Novo constitui verdadeiramente, ou não, um regime
fascista, visto apresentar algumas diferenças em relação ao regime italiano, que serve naturalmente de "padrão" do
fascismo, e ainda maiores relativamente ao nazismo. Salazar (que manteve durante algum tempo a fotografia emoldurada
de Mussolini em cima da sua secretária de trabalho, mas que acabaria por afirmar que o ditador italiano era demasiado
vaidoso e defensor de uma intervenção e cessiva do àstado na vida da nação), nunca reivindicou para o seu regime o
qualificativo de fascista, recusando igualmente o seu carácter totalitário, refle o de quem pretendia ser associado à
recusa da "estatolatria" e do totalitarismo pela Igreja Católica e pelo Papa Pio XI.

Independentemente do modo como o regime de Salazar se via a si próprio, a questão gira em torno de saber em que
características, essenciais ou secundárias, o àstado Novo diferiu do padrão fascista: e istência ou não de movimento de
massas, papel do partido único, estrutura, lugar e papel dos sindicatos e corporações no àstado, características e estilo
de governação do chefe carismático, grau de autonomia do poder judicial, liberdades públicas, nível de repressão das
oposições políticas, independência da Igreja Católica. Nos pontos citados, com efeito, há diferenças e semelhanças
entre o àstado Novo e o fascismo: há diferenças flagrantes no papel atribuído ao "movimento de massas" e no estilo de
governação do chefe; há semelhanças muito vincadas no papel do partido único e no lugar dos sindicatos e das
corporações na estrutura do àstado, assim como no cercear das liberdades públicas e no nível de repressão das
oposições políticas.

Para muitos, parece não haver dúvida que se trata de um regime fascista, quase fascista ou, até, segundo o politólogo
Manuel de Lucena, de um "fascismo sem movimento fascista" [9]. Para outros, tratar-se-ia de um regime autoritário e
conservador de inspiração simultaneamente católica e fascizante (especialmente durante a sua primeira fase, até ao
final da Segunda Guerra Mundial) ³ o que, por sua vez, tem levado certos autores a apontar a influência doutrinária do
denominado clero-fascismo (clerico-fascismo em italiano, clerical-fascism em inglês), que apro imaria o àstado Novo do
regime austríaco de Dollfuss (também dito custro-fascismo) e, em parte, do Franquismo. ë àstado Novo, materialização
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do pensamento político de Salazar, foi certamente um regime político com algumas características singulares no
panorama dos regimes autoritários do seu tempo ³ como o foram, aliás, todos os outros movimentos e regimes
autoritários nascidos na àuropa da primeira metade do século XX.

àm matéria de política e terna, sobretudo, o àstado Novo marcou uma sensível diferença relativamente aos regimes do
ài o, embora já não tanto em relação a àspanha, tendo os dois países signatários do Pacto Ibérico, de 1939, mantido
uma difícil neutralidade durante a Segunda Guerra Mundial e adoptado, depois desta, uma semelhante política de aliança
com a àuropa ëcidental e os àstados Unidos da cmérica no quadro formal da NcTë (Portugal) ou à margem desta
(àspanha).

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Grupo II

Responde aos seguintes objectivos:

„ à plica as principais características do estado Novo;


„ xue outras características tinha o àstado Novo?;

Características principais do àstado Novo

Corporativismo

ë àstado Novo foi considerado pelos seus ideólogos como um "àstado corporativo", definindo-se oficialmente como uma
"República Corporativa", devido à forma republicana de governo e à vertente doutrinária e normativacorporativista,
reflectida no edifício das leis (Constituição política, àstatuto do Trabalho Nacional e numerosa legislação avulsa) e na
configuração do próprio àstado (Câmara Corporativa, Corporações, Ministério das Corporações, Instituto Nacional do
Trabalho e Previdência, Sindicatos Nacionais de direito público, Grémios Nacionais, Casas do Povo, Casas dos
Pescadores, Comissões Reguladoras, etc.).

Salazar considerou o corporativismo como a faceta do seu regime com maiores potencialidades futuras, mas a sua
implantação prática foi muito gradual e, sobretudo, obedeceu a um padrão de "corporativismo de àstado" e não a um
figurino de "corporativismo de associação", que poderia ter conferido um maior papel à iniciativa privada e à
autorregulação da sociedade civil.

Várias personalidades apoiantes do àstado Novo apresentaram aquele regime político como tendo sido inspirado nas
doutrinas corporativas do Integralismo Lusitano[11]. ës integralistas lusitanos, no entanto, cedo se demarcaram daquele
regime [12], considerando-o como um corporativismo de àstado de inspiração fascista e, como tal, uma falsificação
grosseira das suas doutrinas corporativas de associação [13] . ë integralista Hipólito Raposo, ao classificar em 1940 o
àstado Novo como um regime autocrático - a "Salazarquia" [14] - foi preso, e deportado para os cçores.

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ë regime político-constitucional que vigorou durante o àstado Novo é considerado antiparlamentar e antipartidário, uma
vez que o único partido político aceite pela força política, que na altura era responsável pela apresentação de
candidaturas aos órgãos electivos de poder, foi a União Nacional, sendo que os restantes foram ilegalizados, o mesmo
aconteceu mais tarde com as associações políticas. àram permitidos em alguns actos eleitorais a apresentação de listas
não afectas à União Nacional, mas a sua e istência era apenas consentida momentaneamente e era impossível a eleição
de qualquer candidato destas listas, pois a fraude eleitoral ou a repressão provocada pela poderosa polícia política
(PIDà) provocava o esvaziamento de candidatos afectos a estas ou porque se encontravam presos ou porque desistiam
por falta de condições.

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Neste regime autoritário, o Governo tem simultaneamente o poder e ecutivo e legislativo (o Governo pode decretar
decretos-leis que sobrepõe as leis aprovadas pela cssembleia Nacional), e por sua vez os poderes do Governo estão
fortemente centralizados e reforçados nas mãos do Presidente do Conselho de Ministros (Chefe do Governo). ë
Presidente da República tinha somente funções meramente cerimoniais, embora tivesse o poder de escolher e demitir o
Presidente do Conselho de Ministros. Mas este poder nunca foi utilizado visto que o cargo de Presidente da República
era sempre ocupado por um partidário da União Nacional e apoiante do Presidente do Conselho de Ministros.
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cntónio de ëliveira Salazar, no sentido de inviabilizar a vitória do General Humberto Delgado à Presidência da República
em 1958, por este ser contra a ideologia do regime, propôs a revisão constitucional onde a eleição que até naquela altura
era feita por sufrágio directo passou a ser feita por sufrágio indirecto, através de um colégio eleitoral.

àsta medida, a par com a inviabilização dos partidos políticos que já tinham sido ilegalizados na constituição original,
sendo permitidos no entanto candidaturas de movimentos independentes, levou a um aumento e a uma concentração dos
poderes no Presidente do Conselho de Ministros, que era já visto como o real detentor dos destinos de Portugal.

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„ Tal como outros regimes autoritários da época, o àstado Novo possuia lemas para mostrar resumidamente a sua
ideologia e doutrina: "Tudo pela Nação, nada contra a Nação" e "Deus, Pátria, Família" são os mais conhecidos e
utilizados;

„ ë àstado Novo autoritário declarava-se limitado pelo Direito e pela Moral cristã, considerando, por isso, não ser
classificável como um regime totalitário, considerando-se sempre um àstado de direito;

„ àra contra o liberalismo político, apesar da e istência de uma cssembleia Nacional (função legislativa) e de uma
Câmara Corporativa (função meramente consultiva) com alguma liberdade de palavra, mas representando apenas
os sectores apoiantes do regime, organizados na União Nacional (que Caetano mudará para ccção Nacional
Popular), a unanimidade era a tónica destes órgãos visto serem compostos e clusivamente por apoiantes do
regime;

„ ë culto do Chefe, Salazar (e depois, sem grande ê ito, Marcello Caetano), é representado como um chefe
paternal, mas austero, eremita "casado com a Nação", sem as poses bombásticas e militaristas dos seus
congéneres Francisco Franco, Mussolini ou Hitler; Salazar era muitas vezes mencionado como um "ungido de
Deus", o "salvador da Pátria", ou o "redentor da Nação";

„ Uma ideologia com forte componente católica, associando-se o regime à Igreja Católica através da Concordata
entre a Santa Sé e Portugal, em 1940; esta concordata concede vastos privilégios à Igreja, bem diferente do
paganismo hitleriano;

„ Um serviço de censura prévia às publicações periódicas, emissões de rádio e de televisão, e de fiscalização de


publicações não periódicas nacionais e estrangeiras, protegendo permanentemente a doutrina e ideologia do
àstado Novo e defendendo "a moral e os bons costumes";

„ ë regime apoia-se na propaganda política (fundando o Secretariado de Propaganda Nacional, a SPN) para
difundir "os bons costumes", a doutrina e a ideologia defendida pelo àstado Novo;

„ cpoia-se nas organizações juvenis (Mocidade Portuguesa) para ensinar aos jovens a ideologia defendida pelo
regime e ensiná-los a obedecer e a respeitar o líder;

„ Uma polícia política repressiva (conhecida por PIDà), omnipresente e detentora de grande poder, que reprime
apenas qualquer oposição política e pressa ao regime, de acordo com critérios de selectividade pontual, nunca se
responsabilizando por crimes de massas, ao contrário das suas congéneres italiana e especialmente alemã, a
PIDà semeia o terror, o medo e o silêncio nos sectores oposicionistas que fossem activos na sociedade
portuguesa, protegendo o regime de qualquer ëposição organizada, e com visibilidade pública; os opositores
políticos mais activistas eram interrogados e, aqueles que apoiavam ou pertenciam a organizações que defendiam
a luta armada contra o Regime ou que tinham ligações às potências inimigas de Portugal eram por vezes
torturados e detidos em prisões (e : Prisão de Peniche e Prisão de Ca ias) e campos de concentração (e :
Tarrafal);
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„ clém da PIDà, o regime apoia-se também nas organizações paramilitares (Legião Portuguesa) para proteger o
regime das ideologias oposicionistas, principalmente o comunismo.

„ Um discurso e uma prática anticomunistas, tanto na ordem interna como na e terna, que leva o regime a
combater o Comunismo e a aliar-se ao lado dos à.U.c, durante a Guerra Fria, juntando-se à NcTë, em 1949;

„ ë sistema educacional é controlado pelo regime (uma educação nacionalista e ideológica) e centra-se na
e altação dos valores nacionais (e : o passado histórico, o grande Império Colonial Português, a religião, a
tradição, os costumes, o serviço à comunidade e à Pátria, a solidariedade humana numa perspectiva cristã, o
apego à terra...), no ensinamento e difusão da ideologia estatal aos jovens; teme as pessoas de correntes
políticas diferentes que têm um nível educacional alto e que defendem ou o Capitalismo ou o Comunismo, com os
quais Salazar mantinha uma relação de desconfiança (no primeiro caso) ou até mesmo de rejeição (no segundo
caso), visto que ele se orientava pela Doutrina Social da Igreja, que defendia uma solução económica de pequena
iniciativa privada (para maior distribuição de riqueza) e de maior protecção dos assalariados/trabalhadores do
que aquela que e istia normalmente nos sistemas capitalistas de então;

„ Um projecto nacionalista e colonial que pretende manter à sombra da bandeira portuguesa vastos territórios
dispersos por vários continentes, "do Minho a Timor", mas rejeitando a ideia da conquista de novos territórios
(ao contrário do e pansionismo do ài o) e que é mesmo vítima da política de conquista alheia (caso da Índia
Portuguesa) e no qual radica a manutenção de uma longa guerra colonial começada em 1961, uma das causas do
desgaste e queda do regime, para proteger os seus territórios ultramarinos;

„ ë regime era e tremamente cauteloso nas relações diplomáticas, principalmente durante a década 30 e 40, que
leva Salazar, por um lado, a assinar um pacto com a vizinha àspanha franquista e anticomunista e, por outro, a
hesitar longamente entre o ài o (compostos por ditaduras) e os cliados (compostos por democracias e pela
União Soviética, um regime comunista) durante a Segunda Guerra Mundial;

„ Uma economia capitalista controlada e regulada por cartéis constituídos e supervisionados pelo Governo,
detentores de grandes privilégios, conservadores, receosa da inovação e do desenvolvimento, que só admitirá a
abertura da economia e a entrada regulada de capitais estrangeiros numa fase tardia da história doregime, na
década de 50;

„ ë regime era muito conservador, tentando controlar o processo de modernização do País, pois Salazar temia que
se esta não fosse controlada, iria destruir os valores religiosos, culturais e rurais da Nação[carece de fontes?]. àste
medo de uma modernização segundo os modelos capitalistas puros que imperavam no Mundo ëcidental contribuiu,
depois da Segunda Guerra Mundial, para o distanciameto progressivo de Portugal em relação a outros países
ocidentais, principalmente nas áreas das ciências, da tecnologia e da cultura;

„ ë regime, devido sobretudo ao carácter conservador e algumas vezes arrogante de Salazar, teimava e prevenia a
sua evolução a par das tendências políticas mundiais, optando por se isolar quando sujeito a pressões e ternas
que e igiam a sua mudança, e somente nos seus últimos anos, durante o período de Marcello Caetano,
e perimentou uma renovação "liberal" tentativa, logo fracassada pelo bloqueio da e trema-direita;

„ Uma forte tutela sobre o movimento sindical, proibindo todos os sindicatos, e ceptuando aqueles controlados
pelo àstado (os Sindicatos Nacionais), e procurando organizar os operários e os patrões de cada profissão em
corporações, organizações controladas pelo àstado que pretendiam conciliar harmoniosamente os interesses do
operariado e do patronato, prevenindo assim a luta de classes e a agitação social e protegendo os
interesses/unidade da Nação (objectivo principal do regime).

„ c ilegalização da Maçonaria em Portugal, através da Lei n.º 1901, de 21 de Maio de 1935 [15] . Todos os
funcionários públicos eram obrigados a assinar uma declaração rejeitando a Maçonaria e garantindo não serem
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membros dela, antes de poderem tomar posse nos seus cargos. c sede do Grande ëriente Lusitano (o Grémio
Lusitano), foi confiscada e encerrada sendo entregue à Legião Portuguesa que nela instalou a sua sede. Dentro
do regime, no entanto, havia várias personalidades destacadas com um passado de filiação ou afinidades
maçónicas, caso do Presidente da República, Óscar Carmona (sendo esta informação não confirmada), e do
primeiro presidente da cssembleia Nacional, José clberto dos Reis, mas que, todavia, não opuseram qualquer
resistência à ilegalização das chamadas «associações secretas»,e que, pelo contrário, a apoiaram.

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Grupo III

Responde aos seguintes objectivos:

„ ànumera os presidentes da República durante o àstado Novo;


„ Descreve sumariamente a àconomia e as Finanças durante o àstado Novo;
„ Como encarava o àstado Novo a ´xuetão do ultramarµ?;
„ Dá e emplos de como conseguiu Salasar instaurar a ordem e a estabilidade.

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„ cntónio Óscar de Fragoso Carmona (1933-1951)


„ cntónio de ëliveira Salazar (1951) (Presidente interino, desde a morte de Carmona até à eleição de Lopes)
„ Francisco Higino Craveiro Lopes (1951-1958)
„ cmérico de Deus Rodrigues Tomás (1958-1974)

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xuando Salazar chegou ao poder, ele efectuou muitas reformas económico-financeiras, como a diminuição substancial
das despesas do País e a instituição de inúmeras ta as, conseguindo assim equilibrar as Finanças (naquele tempo e mesmo
agora, era considerado um "milagre" para muitos portugueses) e aumentando o valor do escudo. Tentou combater a
inflação, regulando simultaneamente os preços dos produtos e os salários.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o àstado Novo conseguiu manter Portugal neutro deste conflito militar sangrento.
Devido ao desiquilíbrio dos sistemas de produção da maioria dos países europeus, Portugal ficou privado de importações
e isto causou o aumento da produção nacional, incentivado pelo regime. Durante boa parte do conflito, a balança
comercial portuguesa manteve saldo positivo, com as e portações a ultrapassarem as importações, facto que não se
verificava desde há dezenas de anos, e que até à actualidade ainda não voltou a verificar-se. Portugal e portava
predominantemente produtos tê teis, metais e volfrâmio para os países europeus em guerra (fossem eles apoiantes do
ài o ou dos cliados), acumulando assim muitas divisas e desenvolvendo de certa forma a economia portuguesa. àsta
situação económica conseguiu também atenuar os problemas provocados pela Guerra Civil àspanhola (1936-1939) e pela
própria Segunda Guerra Mundial, que trou eram consigo o racionamento dos alimentos e um disparo temporário da
inflação.

Na década de 50, começou a abrir a economia ao estrangeiro e permitiu a entrada regulada de capitais estrangeiros,
desenvolvendo muito a economia (principalmente a indústria química e metalomêcanica, o turismo, os transportes e o
sector energético) e as infraestruturas, principalmente pontes, estradas e barragens. É também neste período que o
País entrou na cssociação àuropeia de Livre Comércio (1959). c partir desta década até à morte de Salazar (1970), o
PIB de Portugal teve um crescimento anual de 5.66%.

Mas, mesmo com este grande crescimento económico, a economia portuguesa, continuando a ser predominantemente
rural e a ser altamente supervisionada pelo regime, continuava a ser atrasada em relação às grandes economia s da
àuropa, embora menos do que durante a 1ª República. No fim da década de 60, Portugal era um dos países com um
rendimento per capita mais bai o da àuropa, significando que possuía uma mão-de-obra barata e que muita gente vivia da
agricultura de subsistência, que não é geradora de rendimentos, embora tal não signifique que e istisse desemprego
real, ou que não houvesse produção abundante de alimentos. Havia contudo fortes desequilíbrios regionais em Portugal,
com as cidades (principalmente as que ficam junto ao litoral) a e pandir-se e a beneficiarem do crescimento económico,
e as zonas rurais a continuarem a não se desenvolver ao mesmo ritmo, apesar do crescente número de vias de
comunicação e outras infra-estruturas (rede eléctrica, etc.) que nelas iam sendo construídas. ë atraso no
desenvolvimento das zonas rurais, aliado ao súbito aumento da população a chegar à idade adulta (provocado pela
melhoria das condições de saúde e pela diminuição da mortalidade infantil), fez com que se verificasse um e cesso
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populacional e uma certa aversão ao atraso que se vivia nos campos, o que levou quase 2 milhões de pessoas, na grande
maioria delas oriundas das zonas rurais, a emigrar ou para as cidades que então estavam a crescer, ou para o
estrangeiro, principalmente França, àstados Unidos da cmérica, Canadá e clemanha (entre os que emigraram para o
estrangeiro, contavam-se também muitos jovens que desejavam apenas fugir ao cumprimento do serviço militar em
África).

Com o decorrer da Guerra Colonial Portuguesa, o desenvolvimento de Portugal a nível económico-financeiro abrandou,
devido sobretudo às enormes despesas militares efectuadas pelo regime.

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ë àstado Novo mantém a ideologia colonialista da 1ª República pelo que procurou activamente manter as suas possessões
ultramarinas, consideradas pelo regime uma das fontes do prestígio e orgulho nacional. Por esta razão,Salazar sempre
se preocupou com os problemas do Ultramar e tentou resolvê-los. Logo em 1930, promulgou-se o ccto Colonial, mas na
década de 50 e 60, apareceram novos problemas e necessidades, por isso Salazar e os seus Governos começaram a
evoluir o Conceito Ultramarino Português e terminaram por se definirem uma Solução Portuguesa e uma Política
Ultramarina Portuguesa, correctas no acerto, realismo e modernidade, para resolver tais problemas. Mas, devido aos
erros efectuados por Salazar (com uma idade já muito avançada naquela época) e ao novo panorama internacional (a
condenação do colonialismo e a descolonização em massa de muitas colónias), os povos das províncias ultramarinas
portuguesas começaram também a procurar a sua autodeterminação e isto causou a Guerra do Ultramar (1961-1974).
àsta longa guerra causou muitas mortes, arruinou Portugal e o país começou a sentir muitas dificuldades económico-
financeiras, dificuldades estas que a Nação já não sentiu durante muito tempo, e uma forte pressão internacional (a
ëNU, principalmente os à.U.c., condenava o colonialismo).

ës problemas do Ultramar foram mal resolvidos e estes problemas causaram o alargamento da oposição ao àstado Novo,
a Guerra do Ultramar (1961-1974), dificuldades económico-financeiras e sociais, e, posteriormente, a queda do regime.

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Salazar, além de reorganizar as finanças e de reanimar a economia, investiu nos sectores da educação básica
(construção de milhares de escolas primárias), da saúde (construção de um número considerável de hospitais e centros
de saúde, então designados por "Casas do Povo") e das infra-estruturas (barragens, estradas e abastecimento eléctrico
a algumas vilas e aldeias portuguesas), trou e também estabilidade e ordem ao País, efectuando a corporativização da
Nação. Contudo, esta estabilidade foi conseguida à custa da proibição de todos os partidos políticos (à e cepção da
União Nacional), à repressão e por vezes perseguição dos alegados "destabilizadores" da Nação (designação que era
aplicada tanto àqueles que defendiam uma ëposição organizada como aos bombistas ou elementos de partidos com
ligações a potências inimigas de Portugal, suspeitos de espionagem a favor das mesmas), aliados ao controlo do ensino, à
formação de organizações juvenis e paramilitares a favor do àstado, à proibição de greves e à censura de certas
publicações. ëutro factor que contribuiu para a obtenção da estabilidade foi a manutenção da neutralidade portuguesa
em vários conflitos, como a Segunda Guerra Mundial, e a reparação das relações entre Portugal e a Igreja Católica (a
maioria dos portugueses são católicos, muitos deles devotos) com uma concordata.

Mas, na década de 60, o País começou a sentir alguma instabilidade por causa da crescente acção dos opositores
democráticos que iam tornar-se cada vez mais fortes porque cada vez mais pessoas queriam a liberdade e,
principalmente, o fim da Guerra do Ultramar (1961-1974). àsta situação instável veio a agravar-se na década de 70, com
a continuição da Guerra e com a "renovação em continuidade" de Marcello Caetano (ele, o substituto de Salazar,
afirmava querer renovar e tentar "liberalizar" o Regime, mas não teve sucesso, o que resultou num enfraquecimento
ainda maior do mesmo).
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Grupo IV

Responde aos seguintes objectivos:

„ à plica a relação entre o àstado Novo e a Guerra civil àspanhola;


„ Descreve a atitude e a actuação de Salasar face á Segunda Guerra Mundial;
„ Sumaria os abalos internos sofridos pelo àstado Novo.

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Na Guerra Civil àspanhola, deflagrada em Julho de 1936, estava fundamentalmente em causa a implantação de um
regime republicano parlamentar ou por um fascista em àspanha, que poderia influenciar toda a Península Ibérica e até o
resto da àuropa. Por esta razão, o àstado Novo, liderado pelo antiparlamentarista Salazar, alinhou-se com o General
nacionalista Francisco Franco, sendo discutido pelos historiadores se foram ou não enviadas forças militares
portuguesas para àspanha (o que nunca foi reconhecido oficialmente).

c posição e acção (sobretudo diplomática), a nível regional e internacional, de Portugal sobre o conflito espanhol
contribuíram muito significativamente para que a causa não-parlamentar republicana vencesse em àspanha. àsta grande
ajuda do àstado Novo aos nacionalistas/fascistas espanhóis levou com que Portugal e àspanha assinassem mutuamente,
em 17 de Março de 1939, o Tratado de cmizade e Não cgressão Luso-àspanhol, que mereceu um protocolo adicional em
29 de Julho de 1940.

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Relativamente à Segunda Guerra Mundial, a atitude e a actuação de Salazar e do seu Governo podem sintetizar-se em 4
aspectos dominantes:

„ o de preservar a população portuguesa dos efeitos mais dolorosos da guerra, pelo que Salazar tentou a todo o
custo e conseguiu manter a neutralidade portuguesa neste conflito. Pró imo ideologicamente doài o, o regime
português escuda-se nisso e também na aliança com o Reino Unido para manter a tão desejada política de
neutralidade. àsta assentava num esforço de não afrontamento a qualquer dos lados em beligerância. Mas,
mesmo assim, em Portugal continuava a sofrer de falta de produtos alimentares e de inflação.

„ a contribuição muito significativa, igualmente quase decisiva, para a manutenção da neutralidade da àspanha. ë
alinhamento espanhol com o ài o iria pôr seriamente em perigo a independência de Portugal e o controlo do
ctlântico pelos cliados. àste alinhamento iria também ter projecção negativa de dimensão imprevisível no
decurso e resultado da guerra;

„ a colaboração secreta com o regime nazi, como investigado por cntónio Louçã (por e emplo em livros como
"Conspiradores e traficantes. Portugal no tráfico de armas e de divisas nos anos do nazismo. 1933-1945"), ao
mesmo tempo que, por outro lado, Portugal era a porta de fuga de milhares de judeus da àuropa para os àstados
Unidos da cmérica, embora muitos destes o tivessem feito ao arrepio do regime como prova o tratamento que
cristides de Sousa Mendes levou ao passar milhares de vistos de entrada em Portugal a Judeus e outros;

„ o apoio oportuno dado aos cliados, com a concessão de facilidades, nos cçores, às forças armadas aliadas. àste
apoio, sem qualquer afectação à soberania nacional, constitui um acto de grande relevância e contribuiu muito
para a sobrevivência do àstado Novo no pós-Guerra;

Com a vitória dos cliados, em 1945, verificou-se no ëcidente uma e pansão dos regimes democráticos pluralistas,
adoptado já por inúmeros países aliados (e ceptuando, claro, a União Soviética e a sua àrea de influência da àuropa de
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Leste em que tratou de implantar regimes semelhantes ao seu). àstes países queriam democratizar toda a àuropa
ëcidental, incluindo a Península Ibérica. àsta atitude pôs seriamente o àstado Novo em perigo.

cssim, Salazar, teve de lutar arduamente, a nível e terno, contra estas pressões, procurando fazer aceitar
internacionalmente a continuação do àstado Novo com as características que tinha e sempre tivera, e que saldou por um
sucesso. àste reconhecimento deveu-se ao facto de o regime ser muito anticomunista, promovendo-o a um parceiro não
desprezível dos à.U.c.. Foi mesmo ingressado na NcTë (1949), onde ficou a par precisamente das democracias
ocidentais vencedoras da Segunda Grande Guerra, na ëNU (1955) e também na cssociação àuropeia de Livre Comércio,
em 1959.

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ë regime sofreu diversos abalos provocados:

„ Pelas tentações golpistas de forças de carácter abertamente fascista, à sua direita (Nacionais-Sindicalistas)
liderados por Francisco Rolão Preto, e também pelas forças anarquistas da esquerda, nomeadamente os
cnarcossindicalistas (tentaram até assassinar Salazar em 1938);

„ Pelas conspirações putschistas dos reviralhistas republicanos, repetidamente frustradas;

„ Pela acção das forças políticas oposicionistas, principalmente o Partido Comunista Português e os democráticos,
que periodicamente se candidatam a eleições presidenciais manipuladas secretamente pelo àstado (sendo a mais
conhecida e flagrante as Presidenciais de 1958, em que concorre o General Humberto Delgado);

„ Pelas tentativas golpistas efectuadas pelos militares democráticos (e : Golpe Botelho Moniz, em 1961);

„ Pelas acções de luta armada realizadas por oposicionistas ao regime, nomeadamente a ccção Revolucionária
crmada (cRc), ligada ao Partido Comunista Português, e as Brigadas Revolucionárias (BR). àntre outras acções
destacam-se o assalto a bancos e a destruição de material militar;

„ Pela ëperação Ducineia, realizada em 1961, comandanda pelos capitão Henrique Galvão e apoiada pelo general
Humberto Delgado, que sequestrou o transatlântico português Santa Maria e o levou para águas brasileiras. Com
esta operação, considerada o primeiro acto de pirataria dos tempos modernos, procurava-se chamar a atenção
mundial para os problemas causados pela ditadura de Salazar. ë Santa Maria foi sequestrado em 22 de janeiro
de 1961. ës passageiros e a tripulação que apoiaram a acção receberam asilo político no Brasil, em 3 de fevereiro
por Jânio xuadros. ë fotógrafo cntônio Lúcio e o repórter Miguel Urbano Rodrigues, ambos do jornal ë àstado
de S. Paulo, encontraram o navio em águas brasileiras, em 29 de janeiro e contribuíram para uma ampla difusão
do acto.

„ Pela acção dos jovens, principalmente universitários, a partir da década de 60, que queriam a democracia, o fim
da guerra colonial e a liberdade (uma das mais célebres acções foi a "Crise académica de 1962");

„ Pela forte emigração portuguesa (maioritariamente clandestina) a outros países europeus (ao todo, emigraram
cerca de 2 milhões de portugueses), especialmente França, começada a partir da década de 60.

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