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5º PRÊMIO
WERIL:
cobertura
completa
PÁG. 6
Chiquinho
MAIO/JUNHO.2002.ANO 24.Nº141.WWW.WERIL.COM.BR
Oliveira e
seu som bem
humorado PÁG.16
Conheça o novo
saxofone
na página 4
Weril Trombone Ensemble em apresentação
EDITORIAL
ao chegar no Brasil: presença do também
trombonista Renato Farias
Caro Leitor,
SUAS NOTAS
E
ste é um momento muito especial para nós, da Weril. Não apenas
por que colocamos no mercado uma série de lançamentos – como
a linha de saxofones Spectra II e os novos trompetes, apresenta- “Sou trompetista e leitor assíduo da revista. Quero
dos na edição passada. parabenizar a equipe da Weril por conceder-me a
O motivo de nosso orgulho vai muito mais além. Em 1997, a em- liberdade de escolha entre as 40 novas opções de
presa lançou a semente de um sonho: oferecer oportunidades para trompetes. É um momento marcante para todos
os jovens talentos e revelar ao Brasil grandes promessas da música nós e um grande avanço tecnológico para o país”
instrumental. Era o Prêmio Weril para Solistas de Instrumentos de João S. Martins (SP)
Sopro que nascia. Hoje, concluída sua quinta edição, temos segu-
rança em afirmar que o objetivo foi plenamente alcançado, como “Parabenizo a Weril pelo lançamento do trompete
você vai acompanhar nas páginas 6, 7 e 8 desta edição. triunfal em Sib. Esse instrumento certamente pro-
E quando o assunto é incentivo à música instrumental brasileira, porcionará ao músico mais alegria e melhor desem-
não poderíamos deixar de prestar uma merecida homenagem a penho na execução”
Arthur Weingrill, um dos maiores entusiastas da arte nacional, Olavo Henrique de Vasconcelos (PE)
que completaria 100 anos de nascimento em 2002 e que foi, sem
dúvida, um dos precursores desse concurso. “Tive que rir sozinho ao ler aquela do Angelino
A empresa está vivendo um momento bastante especial também Bozzini, na edição 139, quando ele escreve que o
fora do país, com uma aclamada apresentação do Weril Trombone estômago também faz música: ronca. Continuem
Ensemble, no Festival Internacional de Trombones 2002, que acon- enviando-me esta boa literatura”
teceu em maio, no Texas, EUA. A receptividade do público e a exce- Antônio Nunes de Araújo (SP)
lente performance do grupo, formado por renomados instrumen-
tistas brasileiros, como Radegundis Feitosa, Marcelo Bam Bam e o “Que as dificuldades do dia-a-dia que uma empre-
Quarteto de Trombones da Paraíba, foi mais uma prova do bom sa nacional enfrenta nunca venham a desanimar e
nível de nossos artistas e dos instrumentos fabricados pela Weril. fazê-la desistir, pois os brasileiros são carentes da
Para completar, uma matéria técnica especialmente dedicada às cultura que a Revista Weril nos traz”
bandas e fanfarras. É a homenagem da Revista Weril aos mestres Rodrigo Nascimento (SP)
de banda, que comemoram seu dia em 11 de julho. A Revista Weril agradece todas as correspondências re-
Nelson Eduardo V. Weingrill cebidas. Se você também quer entrar em contato co-
Diretor- superintendente nosco, confira no expediente nosso endereço e e-mail.
Ele viveu
para
a música
Com sua visão, Arthur Weingrill, que
completaria 100 anos em 2002, foi um dos
principais responsáveis pela
perpetuação da marca e pelo apoio à
música e ao músico brasileiro
E
m uma década tão conturbada quanto a de Como grande entusiasta que era, foi um in-
30, com os ânimos exaltados graças à Revolu- centivador da produção nacional, seguindo e
ção Constitucionalista, em São Paulo, e com aprimorando a filosofia instituída por seu pai,
muitas incertezas, com a chegada da 2ª Guer- de ampliar a cultura musical e consolidar a arte
ra Mundial, Arthur Weingrill, um homem de de fabricar instrumentos musicais no país.
visão e mente aberta, assumiu a administra- Sua confiança no Brasil e em sua capacida-
ção da Weril. de de trabalhar e superar dificuldades ajudou-
Aprendeu desde cedo a amar e respeitar a o a impulsionar a fábrica para a posição que
música, assistindo ao nascimento do sonho de ocupa hoje. Sua produção, inicialmente toda
seu pai, que montava a primeira sede da em- artesanal, começou a incorporar as mais mo-
presa, no centro de São Paulo. Aos 12 anos, dernas tecnologias. “Ele
começou a trabalhar na Weril, e logo compre- era reconhecido pela sua vi- Sua obra frente à
endeu que caberia a ele manter viva esta tradi- são e tenacidade”, lembra empresa permanece
ção na fabricação de instrumentos musicais. o filho, Nelson Weingrill. viva até hoje,
Formado em contabilidade – era um “guar- “Mesmo nos momentos em cada instrumento
da-livros”, como se costumava dizer na época, mais difíceis, não se aba- fabricado pela Weril
Arthur, que herdara de seu pai o tino visionário tia”, completa.
para os negócios, correspondeu às expectati- Nascido em 1902, ele comemoraria 100
vas, e foi além do que o pioneiro Pedro Wein- anos em março. Em 1980, aos 78 anos, Arthur
grill imaginara, implantando a fabricação de Weingrill faleceu. Sua obra frente à empresa e
diversas linhas de instrumentos, como os saxo- a mensagem de luta e vanguarda, no entanto,
fones e as clarinetas, até então só disponíveis permanecem vivas até hoje, em cada instru-
como produto importado. mento fabricado pela Weril.
3
revista 35
1
EFEITO SONORO
Nova paixão
A 932
D
epois de muitas novida-
des em trompetes,
chegou a vez dos sa-
xofonistas! A Weril
acaba de lançar no
mercado dois novos
modelos de saxofo-
A 972
nes, um alto e um
tenor, na medida
para propiciar ao
músico ainda
mais conforto e
excelente sonori-
dade durante a
execução.
Os novos modelos têm design e disposição di-
ferenciada das chaves, com mecânica e recursos
que possibilitam seu acionamento de forma bas-
tante confortável. As chaves do Sib, Lá # e Mi,
por exemplo, têm novo posicionamento, ficando
ainda mais alinhadas. Da mesma forma, as “três
marias” - Ré, Ré # e Fá, também estão mais ana-
tômicas, permitindo mais agilidade ao tocar.
As alterações foram realizadas com base em
um comitê formado com saxofonistas de diver-
sas regiões do Brasil, como Silvio Depieri, Carlos
Malta, Chico Sá, Idriss Boudrioua, Bolão, Gerson
Galante,Vitor Alcântara, Eduardo Pecci, Dilson
Florêncio, Ivan Meyer, Goio Lima e Demétrio
Lima, que avaliaram os protótipos dos instrumen-
tos e fizeram observações através de fichas. Es-
tas fichas foram analisadas pela equipe de de-
senvolvimento, e os pontos comuns, incluídos na
nova linha. O resultado foi um instrumento que
respeita as características de porte físico do saxo-
fonista brasileiro.
Além dos avanços na mecânica, as inovações
na linha Spectra II trazem um projeto acústico que
garante resposta rápida e total controle da afina-
ção. Detalhes que farão o músico se apaixonar. Conjunto campana-curva
destacável
4 06/2002
PAPO COM 0 MESTRE
O cubano Jorge Ceruto testa um O saxofonista Rodrigo Bento, Antonio Cirilo (Toninho do
dos modelos da linha de enquanto montava a chave do Trombone) com seu trombone G.
trompetes Regium tudel do novo Spectra II Gagliardi
revista 5
P E ES PR E FC I AL L
A grande final
do
Prêmio Weril
Dez jovens músicos brilham em suas apresentações no Theatro Municipal de São Paulo
U
ma noite memorável, repleta de Weril começou”, completa. Outro
Fotos: Beatriz Weingrill
6 06/2002
Trombone, o
dono da noite
Alto nível dos concorrentes dificulta a escolha, mas decisão do júri foi unânime
revista 7
Aplausos também
para o Mestre
Marcos Shirakawa, professor do primeiro colocado,
recebeu, como Prêmio Especial, uma passagem aérea
O professor Marcos Shirakawa recebe a premiação para os Estados Unidos ou Europa
10
8 06/2002
05/2002
EVENTOS
O
Theatro São Pedro se encheu de música e
Trompetes:
magia durante o lançamento da nova linha coro inédito
Regium de trompetes. Além do coro com
14 trompetes triunfais, algo nunca antes vis-
to em palcos brasileiros, ainda se apresentaram
grandes feras de nossa música instrumental, como
Márcio Montarroyos, Chiquinho Oliveira e Quin-
zinho Oliveira. Outra estrela da noite foi Gilberto
Siqueira, primeiro trompete da Osesp. Acompa-
nhado de seu filho, Edson, ao piano, ele coman- Da esquerda
dou a festa, em que a platéia pôde conferir de para a
direita:
perto toda a sonoridade e avanço tecnológico da Márcio
nova linha Regium, que ele próprio, em parceria Montarroyos,
com a Weril, ajudou a desenvolver. Quinzinho e
Chiquinho
Para apresentar os novos saxofones Spectra Oliveira
II, a Weril escolheu como cenário a tradicional
casa de espetáculos Bourbon Street, um dos mais
charmosos espaços para apresentações de jazz em
São Paulo. A Banda Mantiqueira foi a responsável
pela ótima trilha musical, composta por instrumen-
tos Weril. Os presentes ainda puderam ouvir um
encontro antológico: Paulo Moura, no sax e na
clarineta, e o violinista Yamandú Costa, acompa-
nhados de Proveta, o líder da Mantiqueira. Gilberto
Siqueira foi
o mestre de
cerimônias
O encontro entre Paulo Moura e no Theatro
Yamandú recebeu elogios da São Pedro
crítica especializada
Toda a
classe da
Banda
Mantiqueira
durante o
lançamento
dos novos
saxofones
revista 95
1
PM EÚ SR I F C I A L V I V A
Um dia musical
em BH
Conheça as sugestões do naipe de sopros do J. Quest
e aproveite seu dia em Belo Horizonte
E
sta edição traz as dicas para quem adquirir discos difíceis de encontrar, como
está ou vai à capital mineira con- o da banda Black Rio e de Branford
sumir música. Quem indica os me- Marsalis, executando peças como Con-
lhores lugares é o pessoal do naipe certino da Câmara, de Jacques Ibert.
de sopros do J. Quest: Toninho do Trom- E como músico que é músico não
bone, Rodrigo Bento e Jorge Ceruto. abre mão de assistir uma boa apresen-
“Não se pode falar de música na tação ao vivo, a sugestão para a noite
DICA TÉCNICA 58
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Estudos de Flexibilidade:
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Quinzinho Oliveira*
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M
uitos estudantes, e até mesmo
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grandes resultados.
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to lento. Semínima = 60
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revista 15
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Nos exercícios seguintes exercitaremos duas oitavas, Além dos intervalos de terças praticados nas lições anteri-
continue com andamento lento. Semínima = 60 ores, estudaremos também intervalos de quinta até oitavas.
Com a prática das duas primeiras fases, certamente você Nesta fase, é recomendável um andamento lento nas
terá maior controle e clareza no decorrer dos estudos. regiões grave e média do instrumento, nestas regiões,
Na terceira fase, os exercícios exigirão um pouco mais. os intervalos são mais espaçados, de forma que o estu-
A flexibilidade, além de melhorar o legato, aumenta a dante adquirirá resistência, sincronismo, equilíbrio, afi-
resistência da musculatura envolvida nesta prática. nação e muito mais.
Estude os exercícios pausadamente e procure forçar Obs.: Em todas as fases, você pode estudar até o limite
gradativamente as regiões mais agudas. Tenha cuidado de sua extensão, porém nunca esquecendo que os re-
para não ir além de sua capacidade e causar qualquer sultados de qualquer estudo vêm como o gotejar de uma
tipo de lesão nos seus lábios! nascente: você nunca imaginaria que dela grandes rios
É importante que você pratique todos os dias. se formam.
Todos os exercícios foram feitos e pesquisados em três gran- *Quinzinho Oliveira é trompetista, arranjador, professor e
des métodos: Lip Flexibilility, de Walter M. Smith, Daily Drills, de regente da Banda Musical do Colégio Termomecânica, em São
Max Schlossberg e Arbans. Bernardo do Campo (SP). Contato: quinzinholiveira@globo.com
10 05/2002
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DICA TÉCNICA 59
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Bandas e Fanfarras:
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H
ello everybody! Esta matéria técnica aborda os proble- Tem existido alguma confusão entre os maestros com
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mas costumeiros que tenho observado no acompanha relação ao tamanho e interpretação das anotações de acen-
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mento do Campeonato de Bandas e Fanfarras da Secre- to. O acento longo, que recebe o valor integral da nota,
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>
taria da Juventude do Estado de São Paulo, no qual venho deve ser marcado como [ ], e o pequeno e pesado acento
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atuando como jurado há algum tempo. Os assuntos que deve ser anotado como [ ]. O acento marcato [^] deve indi-
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devo abordar nesta e edição é Fraseado e Articulações, car: mais pesado e mais longo do que uma colcheia, ou do
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mas outros tópicos serão publicados nos próximos meses. que uma semínima staccato.
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O fraseado deve possuir precisão rítmica, definição Apenas recentemente os arranjadores começaram a
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exata das articulações, silabação adequada (pronún- aceitar esta notação como padrão, e por esta razão as
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cia) e definição do estilo, imprescindíveis quando exe- grades (os scores) devem ser estudadas com atenção e
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Nosso sistema ocidental de notação rítmica não é ade- ele é considerado correto em ambas as maneiras.
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fundem e desembocam em um formidável caldeirão multi- No estilo “swing” (popular não clássico), todo final
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cultural do século XXI. Por exemplo, as colcheias com swing, de frase normalmente deve ser cortado, a não ser que
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Exemplo 5
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executada, representa , enfatizando pul- As colcheias mais altas no pentagrama devem ser nor-
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sação ternária. Portanto, no estilo clássico, a colcheia deve malmente acentuadas como no exemplo acima. Os acen-
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mesmo ser regular , no entanto, no jazz e em tos não devem ser exagerados. Um acento com pressão da
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outros ritmos latinos, a colcheia regular deve coluna de ar é mais efetivo do que um acento pesado de
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Aconselho maestros e chefes de naipe a anotarem todas acento da pressão da coluna de ar com um suave ataque
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as articulações necessárias e apropriadas nas partituras, para de língua. Esta abordagem funciona melhor na interpre-
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dade de executar um belo legato; tocar as notas suavemen- As semínimas com grande exposição no tempo fraco
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te sustentadas, conectadas e com a pronúncia apropriada. geram sincopas e devem ser acentuadas como no
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Exemplo 1
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Exemplo 8
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lo swing deverá ser atacado (língua) levemente, e ainda do compasso são acentuadas e tocadas com valor inte-
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com uma silabação macia, (soft) como “DU”. Os acentos gral, a não ser que outra indicação exista.
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revista 15
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Colcheias ligadas sobre a barra de compasso a outra Exemplo 15
colcheia poderão ser articuladas de duas maneiras, depen-
dendo do estilo e das frases precedentes e subseqüentes.
Exemplo 10
ou Para se ter certeza de um limpo e preciso ataque no
tempo fraco, com valor de colcheia, precedida por uma
Uma figura rítmica muito comum que aparece sempre longa nota ligada, proceda do seguinte modo: interrom-
no tempo primeiro ou terceiro é no estilo de swing. Ela de- pa a nota na última ligadura do tempo forte. A porção
verá ser articulada dos seguintes modos. final da nota ligada deverá ser considerada como pausa.
Exemplo 11 Veja o exemplo a seguir:
Exemplo 16
revista 15
E
N
Beatriz Weingrill
T
R
Música com
E bom humor
V Francisco Carlos de Oliveira, ou Chiquinho
Em 1988, Chiquinho mudou-se para sonoridade, afinação, estilo próprio. afinação, a performance. Além disso,
o Rio de Janeiro, em busca de no- Também é ótimo ser curioso. A curio- é preciso autocontrole e vigilância
vas oportunidades. Ficou lá por três sidade é um bom caminho para quem constante, para não rir das piadas en-
anos, estudando, e integrou diver- quer brilhar no trompete. Só fazer o quanto estivermos tocando.
sas bandas. como as das cantoras trivial limita o músico. Falando assim RW: Lembra-se de algum caso ocor-
Elba Ramalho, Alcione e Leila Pi- parece fácil, mas houve até um mo- rido no programa que o faz rir até
nheiro. Atualmente, Chiquinho mento em que pensei em desistir, pois hoje?
mora em São José dos Campos (SP). as dificuldades são muitas. CO: No começo do Sexteto, tocava os
Além de compor o Sexteto do Jô RW: Qual o segredo para formar um temas e saia improvisando. Um dia me
desde 1999, ainda se apresenta com estilo próprio? empolguei, fechei os olhos e não pres-
o Trio KRJ, faz parte da Big Band Metal CO: O estilo próprio nasce da soma tei atenção na hora em que o Jô deu
Manera e realiza trabalhos de produ- de informações ao longo da vida. Por o corte. Todos pararam de tocar e só
ção e gravação de jingles, spots, tri- isso, é importante ouvir muita gente, eu fiquei lá, durante muito tempo,
lhas e CD em seu estúdio, The Lyre pois um dia alguém chama a atenção improvisando. Até que percebi que não
Studio & Produções. do músico e o estimula a imitá-lo. Tem tinha outro som além do meu trompe-
Revista Weril: O que julga necessá- que ouvir de tudo, todos os trompetis- te. Abri os olhos e vi o Jô, com aquela
rio para o músico se sobressair? tas e também outros instrumentos cara de quem não está entendendo
Chiquinho Oliveira: Muita gente diz musicais, com especial atenção aos nada, me olhando.
que é uma questão de sorte. Sim, isso compositores eruditos, que são a base RW: Quais os músicos que mais in-
conta, mas acredito que, antes de para qualquer um que se disponha a fluenciaram sua carreira?
tudo, é preciso determinação. Muito seguir carreira como músico. CO: Foram muitos, e com certeza não
estudo, fé e dedicação também são RW: Quais as dificuldades de se to- dá para citar todos, mas no trompete
essenciais. Trompete é um instrumen- car em um programa de entrevistas? posso dizer que foram Clark Terry,
to muito difícil, além de não-convida- CO: O mais importante é ter muita Chet Baker, Quincy Jones, Miles Da-
tivo, pois toca-se uma nota por vez. concentração, para não errar. Com o vis, Dizzy Gillespie e Wynton Marsa-
Tem que gostar muito, treinar embo- tempo, a tendência é ficar mais natu- lis. Entre os saxofonistas, cito dois: John
cadura, as combinações de chaves, ral, relaxado. Aí tudo fica melhor: a Coltrane e Charles Parker.
10 06/2002
16 05/2002