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CONTRATO DE EMPREITADA

EMERGENCIAL 006/2014
IBATIBA – META 02

Projeto Estruturas de Contenções


Memorial Descritivo e de Cálculo – Estabilidade de Taludes
Junho de 2014
Revisão 0
CONTRATO DE EMPREITADA EMERGENCIAL 006/2014
IBATIBA – META 02

Projeto de Estruturas de Contenções


Memorial Descritivo e de Cálculo – Estabilidade de Taludes
Junho de 2014

0 Junho/14 Emissão Inicial Engesolo


EMITIDO
REV. DATA DISCRIMINAÇÃO OBSERVAÇÕES
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CONTRATO DE EMPREITADA EMERGENCIAL 006/2014
IBATIBA – META 02

Projeto de Estruturas de Contenções


Memorial Descritivo e de Cálculo – Estabilidade de Taludes
Junho de 2014

1 – OBJETIVO/INTRODUÇÃO .......................................................................................... 4
1.1 – MOTIVADORES DA ANÁLISE DE ESTABILIDADE ................................................ 4
2 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ............................................................................. 5
3 – NORMAS APLICÁVEIS ............................................................................................... 5
3.1 – ABNT ........................................................................................................................ 5
3.2 MTE – MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO ............................................... 5
4 – ANÁLISE DE ESTABILIDADE .................................................................................... 6

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1 – OBJETIVO/INTRODUÇÃO
Este memorial descritivo e de cálculo tem como objetivo mostrar os dados utilizados
para o dimensionamento, bem como os resultados das estruturas de contenção, para o pro-
jeto de recuperação e recomposição das margens do rio Pardo, município de Ibatiba, com
coordenadas geográficas: Latitude 20°14`6,17" e Longitude 41°30`35,90", integrante da Me-
ta 02 do Contrato de Empreitada Emergencial 006/2014 do Instituto de Obras Públicas do
Espírito Santo – IOPES, Governo do Estado do Espírito Santo.
O presente memorial descritivo objetiva estabelecer os critérios, exigências e requisi-
tos mínimos a serem adotados na verificação da estabilidade do talude, para que sejam pro-
tegidas as margens do rio e assim garanta proteção às casas e às ruas adjacentes.

1.1 – MOTIVADORES DA ANÁLISE DE ESTABILIDADE


As margens do Rio Pardo, em decorrência da elevada precipitação pluviométrica
ocorrida em dezembro de 2013, sofreram escorregamentos e erosões. Com isso, as funda-
ções de algumas casas ficaram expostas, ficando em risco caso não seja feita a contenção
e recomposição das margens.

Figura 1 – Rio Pardo

Figura 2 – Erosão na margem do rio causada pelas aguas.

Apesar de ter ocorrido erosão, e portando ter sido feito relatório de diagnóstico inicial
somente área sinuosa do rio, em visitas posteriores e após levantamento topográfico che-

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gou-se a conclusão que é necessário que seja executado a contenção e recomposição das
duas margens e ao longo do trecho que fica localizado entre as duas pontes.

Os elementos que irão compor a obra de proteção e recomposição das margens do


Rio Pardo estão descritos a seguir:
- Limpeza superficial;
- Escavação para colocação de base em pedra de mão;
- Implantação de ensecadeira pra limitar o fluxo do rio na região;
- Execução da base em pedra de mão;
- Colocação das caixas e pedras, concomitante com a colocação de filtro geotextil;
- Aterro e recomposição das margens;

Por época da execução da obra, deverá ser confirmada a existência dos marcos
apresentados nos projetos. Caso eles tenham sido destruídos, a fiscalização deverá indicar
novas referencias para a amarração/locação da estrutura.
As obras deverão ser executadas de acordo com os desenhos de projetos e especi-
ficações técnicas apresentadas.
Sempre que ocorrerem imprevistos ou situações duvidosas quanto ao projeto ou
forma de execução o projetista deverá ser consultado.
Será de responsabilidade da contratada e da fiscalização/contratante o cumprimento
dos procedimentos definidos nesta especificação técnica.

2 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

 Levantamento Topográfico de 04/2014

3 – NORMAS APLICÁVEIS

3.1 – ABNT
 NBR-6122 – Projeto e Execução de Fundações.
 NBR-9061 – Segurança de escavação a céu aberto.
 NBR-10514 - Redes de Aço com Malha de Dupla Torção para Gabiões
 NBR-11682 – Estabilidade de Taludes.

3.2 MTE – MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO


 NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual – EPI;
 NR 16 – Atividades e operações perigosas;
 NR 21 – Trabalho a Céu Aberto;

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4 – ANÁLISE DE ESTABILIDADE
Para proteção e recomposição das margens do Rio Pardo no centro de Ibatiba, se-
rão utilizadas as estruturas de contenção por gravidade em gabiões. A estrutura de conten-
ção em gabiões é uma tecnologia milenar que assegura a integridade de taludes, encostas e
margens de canais a um custo competitivo.
As principais características de uma estrutura dessas, seja qual for sua aplicação fi-
nal, são o fato de ser armada, monolítica, flexível, permeável e autodrenante. Por ter rochas
naturais como principal material componente, é durável, tendo como principal foco de des-
gaste a malha metálica. No entanto, as técnicas atuais de proteção contra corrosão garan-
tem uma longa vida útil aos gabiões.
Os arames de aço de baixo teor de carbono que compõem as telas passam, nor-
malmente, por processo de zincagem pesada e podem ou não contar com um recobrimento
adicional em material plástico. Nesse caso, ganham maior resistência contra ataques quími-
cos e intempéries.
A malha hexagonal é tecida em dupla torção, conforme exigido na NBR 10514 (Re-
des de aço com malha hexagonal de dupla torção, para confecção de gabiões). Ou seja, os
fios são entrelaçados por meias voltas duplas, o que aumenta a eficiência na distribuição
das tensões e a estabilidade do conjunto no caso de uma eventual ruptura do arame. Assim,
a tela não desfia e tem a integridade estrutural preservada.
Outras características desses materiais são a facilidade de execução, que dispensa
mão-de-obra especializada, a versatilidade de aplicação e o impacto ambiental reduzido.
Por utilizar matéria-prima natural e ser permeável, contando com cerca de 30% do volume
formado por vazios, estruturas de gabiões integram-se ao meio ambiente permitindo o cres-
cimento de vegetação entre as pedras.
Embora a mão-de-obra não necessite de treinamento específico, deve ser orientada
quanto à disposição das pedras nas celas uma vez que o cálculo admite uma proporção de
vazios que depende da arrumação do preenchimento. Quando se trata de obras de conten-
ção, caso exista o cuidado de se colocar as pedras mais planas - pedras-espelho - na face
frontal, o aspecto estético se torna menos agressivo.
O preenchimento das gaiolas pode ser feito com o uso de qualquer material ou rocha
não friável - usualmente basalto, granito ou seixo - com granulometria no mínimo 1,5 vez
maior que a abertura da malha, a chamada "pedra de mão". Tendo como característica o
baixo custo e não o nível de tecnologia envolvido, pode não fazer sentido importar material
de outras regiões para viabilizar o uso. O importante é que o material proporcione peso, rigi-
dez e resistência à estrutura.
Dentre os tipos de gabiões, para este projeto de recomposição das margens do Rio
Pardo, serão utilizados os gabiões tipo caixa.
O gabião tipo caixa é o mais típico e difundido modelo de gabião e é adequado para
usos diversos, como estruturas de contenção por gravidade, barragens, canalizações, apoi-
os de pontes e defesa contra erosão.

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Figura 3 – Obra com gabiões tipo caixa

O dimensionamento das seções de gabiões foram realizadas com o software Ga-


wacWin BR 2.0 produzido pela Maccaferri. O programa GawacWin BR 2.0 é um sistema de
análise da estabilidade de muros de arrimo de gabiões sujeitos às mais diversas situações.
Utiliza o método do "Equilíbrio Limite", as teorias de Rankine, Coulomb, Meyerhof, Hansen e
Bishop (otimizado através do algoritmo minimizador Simplex) para a verificação da estabili-
dade global do conjunto solo/estrutura. O programa leva em consideração as características
mecânicas dos gabiões, produzidos pelo Grupo MACCAFERRI.
A fim de que se tivesse uma margem de segurança para inundações e assim ter
maior segurança na estrutura, foi consideração seção com 1,20 metros de profundidade,
tendo assim maior área, consequentemente maior vazão de água.
A figura 4 mostra dos dados de entrada utilizados no programa supracitado. As figu-
ras 5 e 6 mostram os parâmetros geotécnicos estimados para o solo da região e para o ma-
terial que será utilizado para aterro e reaterro.

Figura 4 – Entrada de dados do programa GawacWin

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Figura 5 – Parâmetros geotécnicos estimados para o solo de terrapleno

Figura 6 – Parâmetros geotécnicos estimados para o solo de fundação

O Fator de Segurança de um projeto corresponde a um valor mínimo a ser atingido e


varia em função do tipo de obra e vida útil. A definição do valor admissível para o fator de
segurança ( ) vai depender, entre outros fatores, das consequências de uma eventual
ruptura, em termos de perdas humanas e/ou econômicas. A Tabela 1 apresenta uma reco-
mendação para valores de . Deve-se ressaltar que o valor de considera não
somente as condições atuais do talude, mas também o uso futuro da área.

Tabela 1 – Fatores de segurança de projeto

Para taludes temporários, o valor de deve ser o mesmo recomendado na Ta-


bela 2, considerando-se, ainda, as solicitações previstas para o período de construção.

Tabela 2 – Recomendação para fatores de segurança admissíveis (Manual de Taludes, GeoRio)

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Com os dados das tabelas 1 e 2, foi estabelecido que o para o projeto atual
deve ser igual ou maior que 1,5. A figura 7 apresenta o modelo de estudo e a figura 8 mos-
tra o resultado das análises, com FS=1,90.

Figura 7 – Modelo utilizado para calculo do fator de segurança

Figura 8 – Resultados obtidos.

A partir dos estudos apresentados acima, a figura 9 apresenta a seção típica do mu-
ro de gabiões calculada, para recomposição e proteção das margens do rio Pardo no centro
de Ibatiba.
Destaca-se aqui o fato de que a proposta inicial do plano de trabalho entregue con-
templava somente a proteção e recomposição das duas margens em um trecho de 60 me-
tros de comprimento, onde ocorreram as piores erosões, na área de curva do rio. No entan-
to, com o objetivo de que não surjam novas ocorrências, e por se tratar de um trecho do rio
que está localizado entre duas pontes, além de proporcionar um conforto visual e arquitetô-
nico, que traz sensação maior de segurança dos moradores, também foi verificado e elabo-
rado o projeto de contenção com gabiões em toda a extensão do Rio Pardo.

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Figura 9 – Seção AA – Gabiões tipo caixa

Para evitar a fuga de solos das margens e do posterior aterro para o leito do rio, se
faz necessário a utilização de manta geotêxtil no perímetro do gabião que é envolto por so-
lo/aterro. A figura 10 mostra a instalação desta manta.

Figura 10 – Utilização de manta no perímetro do gabião

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