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Legislação Específica - MA
Dispõe sobre o Código de Divisão e Organização Art. 4º No exame dos atos oriundos dos outros
Judiciárias do Estado do Maranhão. Poderes restringir-se-á o Judiciário ao aspecto
da legalidade, sendo-lhe defeso apreciar sua
conveniência ou oportunidade.
O GOVERNADOR DO ESTADO Art. 5º Para garantir o cumprimento e a execu-
DO MARANHÃO, ção de seus atos e decisões poderão os Juízes
e Tribunais requisitar da autoridade competen-
Faço saber a todos os seus habitantes que a As-
te o auxílio da Força Pública ou de outros meios
sembléia Legislativa do Estado decretou e eu
necessários àquele fim, os quais não lhes pode-
sanciono a seguinte Lei:
rão ser negados.
Parágrafo único. Essas requisições deverão
LIVRO I ser prontamente atendidas, sob pena de
responsabilidade, sem que assista à auto-
Da Justiça Estadual ridade que deva atendê-las, a faculdade de
apreciar os fundamentos ou justiça da deci-
Art. 1º Este Código regula a Divisão e a Orga- são ou do que deva ser executado ou cum-
nização Judiciárias do Estado do Maranhão, prido.
compreendendo a constituição, estrutura, atri-
buições e competência dos Tribunais, Juízes e
Serviços Auxiliares da Justiça. TÍTULO II
Da Divisão Judiciária
TÍTULO I
Art. 6º O território do Estado, para os efeitos da
Das Disposições Preliminares administração da Justiça Comum, divide-se em
comarcas, termos judiciários e zonas judiciárias.
Art. 2º Compete ao Poder Judiciário Estadual a (Redação conforme LC nº 104, de 26/12/2006)
apreciação de qualquer lesão ou ameaça a di-
reito, que não esteja sujeita à competência de § 1º A comarca, que pode ser constituí-
outro órgão jurisdicional. da por mais de um termo judiciário, terá
a denominação daquele que lhe servir
Art. 3º Somente pelo voto da maioria absoluta de sede (Redação conforme LC nº 104, de
de seus membros poderá o Tribunal de Justiça 26/12/2006)1
declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato do
Poder Público.
1. Outras disposições contidas na LC nº 104, de
26.12.2006:
“Art. 4º A nova classificação das comarcas terá vigência a
partir de 1º de janeiro de 2008.
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§ 2º As comarcas, divididas em três ent- maioria absoluta de seus membros, nos ter-
râncias, inicial, intermediária e final, serão mos desta Lei, obedecendo aos seguintes
classificadas pelo Tribunal de Justiça, por critérios: (Redação conforme LC nº 113, de
17/03/2008)
§ 1º O Tribunal expedirá resolução, votada por maioria
absoluta de seus membros, definindo as regras da I – comarcas de entrância inicial: as comar-
nova classificação das comarcas, bem como as para cas com um único juiz; (Redação conforme
elaboração de novas listas de antiguidade. LC nº 113, de 17/03/2008)
§ 2º Os cargos de juiz de direito e de servidores efetivos
II – comarcas de entrância intermediária:
e em comissão existentes seguirão a nova classificação
das comarcas. as comarcas com mais de um juiz; (Redação
Art. 5º Fica revogada a extinção de uma das varas da Co-
conforme LC nº 113, de 17/03/2008)
marca de Itapecuru Mirim, prevista no art. 8º da Lei
III – comarcas de entrância final: as co-
Complementar nº 087, de 19 de julho de 2005.
marcas com mais de um juiz e mais de du-
Parágrafo único. Fica criada uma vara na comarca de Vi-
torino Freire.
zentos mil eleitores no termo sede da co-
marca. (Redação conforme LC nº 113, de
Art. 6º Ficam revogados o parágrafo único do art. 9º da
Lei Complementar nº 087, de 19 de julho de 2005, e 17/03/2008)2
o parágrafo único do art. 11 da Lei Complementar nº
088, de 16 de novembro de 2005.
§ 3º Essa classificação, que não importa em
diversidade das atribuições e competência,
Art. 7º O Tribunal, por meio de resolução, nas comarcas
2. Redação do parágrafo segundo e seus incisos conforme
com mais de uma vara que não contarem com vara es-
LC nº 113, de 17.03.2008, que ainda produziu as
pecial de violência doméstica e familiar contra a mu-
seguintes modificações na LC 14, de 17.12.91:
lher, designará qual o juízo competente para fins do
art. 14 da Lei nº 11.340/2006. “§ 3º Sempre que uma comarca alterar o seu número
de juízes ou alterar o número de eleitores previstos
Parágrafo único. Nas varas especiais de violência do-
no inciso III, o Presidente do Tribunal submeterá ao
méstica e familiar contra a mulher e nos juízos desig-
Plenário, se for o caso, a nova classificação dessa
nados pelo Tribunal para os fins do art. 14 da Lei nº
comarca.
11.340/2006, os atos processuais poderão realizar-se
em horário noturno. Art. 2º Quando da elaboração da lista de antiguidade dos
juízes de direito, em razão da nova classificação das
Art. 8º Ficam criados nos quadros do Poder Judiciário os
comarcas, serão obedecidas as seguintes regras:
seguintes cargos:
I – os juízes de direito integrantes da lista de antiguidade
I – doze cargos de juiz de direito na comarca de São Luís;
de quarta entrância comporão, na mesma ordem, a
seis cargos de juiz de direito na comarca de Imperatriz;
lista de antiguidade da entrância final;
dois cargos de juiz de direito na comarca de Timon, um
cargo de juiz de direito na comarca de Codó e um cargo II – os juízes de direito integrantes da lista de antiguidade
de juiz de direito na comarca de Vitorino Freire; de terceira entrância comporão, na mesma ordem, a
lista de antiguidade da entrância intermediária;
II – vinte e três cargos em comissão de secretário judicial,
sendo doze para a comarca de São Luís, sete para a co- III – os juízes de direito integrantes da lista de antiguidade
marca de Imperatriz, dois para comarca de Timon, um de segunda entrância comporão, na mesma ordem,
para a comarca de Codó e um para comarca de Vitori- a lista de antiguidade da entrância intermediária,
no Freire; após a colocação na lista de antiguidade de entrância
intermediária dos juízes de direito de terceira
III – quarenta e seis cargos de oficiais de justiça, sendo
entrância;
vinte e quatro para a comarca de São Luís, quatorze
para a comarca de Imperatriz, quatro para a comarca IV – os juízes de direito integrantes da lista de antiguidade
de Timon, dois para a comarca de Codó e dois para a de primeira entrância comporão, na mesma ordem, a
comarca de Vitorino Freire. lista de antiguidade da entrância inicial;
IV – vinte e dois cargos em comissão de assessor de juiz, Parágrafo único. A alteração da classificação de entrância
sendo doze para a comarca de São Luís, seis para a co- da comarca de primeira entrância para entrância
marca de Imperatriz, dois para a comarca de Timon, intermediária ou de segunda entrância para entrância
um para a comarca de Codó e um para a comarca de inicial não altera a classificação do juiz, nem importa em
Vitorino Freire; sua promoção ou disponibilidade, que permanecerá
V – um cargo de secretário de câmaras isoladas, DAS 1. na comarca até ser promovido ou removido.
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visa à ordem das nomeações, das promo- Art. 3º A nova classificação das comarcas é a
ções, do acesso e da fixação dos vencimen- constante do Anexo Único desta Lei Comple-
tos dos respectivos juízes. (Redação confor- mentar.”
me LC nº 104, de 26/12/2006)
Art. 7º Para fins de administração da Justiça de
§ 4º A criação de novas comarcas dependerá 1º Grau, as comarcas contarão com o seguinte
da ocorrência dos seguintes requisitos: (Re- número de juízes de direito: (Redação conforme
dação conforme LC nº 104, de 26/12/2006) LC nº 104, de 26/12/2006)
a) população mínima de vinte mil habitan- I – Comarca de São Luís – cento e treze ju-
tes e cinco mil eleitores no termo judiciário ízes: (Redação conforme LC nº 123, de
que servirá de sede; (Redação conforme LC 15.04.2009)
nº 104, de 26/12/2006)
II – Comarca de Imperatriz – vinte e cinco
b) audiência prévia da Corregedoria Geral juízes; (Redação conforme LC nº 119, de
da Justiça. (Redação conforme LC nº 104, de 01.07.2008)
26/12/2006)
III – Comarca de Timon – oito juízes; (Reda-
§ 5º O Tribunal estabelecerá os requisitos ção conforme LC nº 131, de 18.06.2010.)
mínimos necessários à instalação e eleva-
ção de comarcas, bem como à criação de IV – Comarca de Caxias – seis juízes; (Reda-
novas varas. (Redação conforme LC nº 104, ção conforme LC nº 104, de 26/12/2006)
de 26/12/2006) V – Comarcas de Açailândia e Bacabal – cin-
§ 6º O Tribunal, em decisão motivada e por co juízes cada uma; (Redação conforme LC
maioria absoluta de seus membros, poderá nº 104, de 26/12/2006)
dispensar os requisitos exigidos nos pará- VI – Comarcas de Balsas, Codó, Pedreiras,
grafos 4º e 5º, deste artigo, quando assim Santa Inês e São José de Ribamar – quatro
o recomendar o interesse da Justiça. (Reda- juízes cada uma; (Redação conforme LC nº
ção conforme LC nº 104, de 26/12/2006) 119, de 01.07.2008)
§ 7º Cada município corresponde a um VII – Comarcas de Itapecuru-Mirim, Paço
termo judiciário, cuja denominação será a do Lumiar e Pinheiro – três juízes cada
mesma daquele. (Redação conforme LC nº uma; (Redação conforme LC nº 119, de
104, de 26/12/2006) 01.07.2008)
§ 8º As zonas judiciárias, numeradas ordi- VIII – Comarcas de Araioses, Barra do Cor-
nalmente, são constituídas de quatro juízos da, Brejo, Buriticupu, Chapadinha, Coelho
e destinadas à designação dos juízes de di- Neto, Colinas, Coroatá, Estreito, Grajaú,
reito substitutos de primeira entrância. (Re- João Lisboa, Lago da Pedra, Porto Franco,
dação conforme LC nº 104, de 26/12/2006) Presidente Dutra, Rosário, Santa Helena,
§ 9º A classificação das comarcas em en- Santa Luzia, Santa Luzia do Paruá, Tuntum,
trâncias não importa em diversidade de Vargem Grande, Viana, Vitorino Freire e Zé
atribuições e competências, mas visam ex- Doca – dois juízes cada uma; (Redação con-
clusivamente à ordem das nomeações, das forme LC nº 131, de 18.06.2010.)3 (3)
promoções, do acesso e da fixação dos ven- 3. Outras disposições contidas na LC nº 131, de
cimentos dos respectivos juízes. (Redação 18.06.2010:
conforme LC nº 126, de 25.09.2009) “Art. 8º Ficam criadas na Justiça de 1º Grau a 7ª Vara da
Comarca de Timon e a 2ª Vara da Comarca de Tuntum.
Art. 9º Ficam criados os seguintes cargos no quadro do
Poder Judiciário:
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IX – as demais comarcas: um juiz. (Redação zoito anos, de acordo com a legislação es-
conforme LC nº 104, de 26/12/2006) pecífica; (Redação conforme LC nº 131, de
18.06.2010.)
Art. 8º O Tribunal de Justiça, em cumprimento
ao disposto no art. 126 da Constituição Federal III – 1ª Vara Cível: Cível e Comércio; (Reda-
e no art. 89 da Constituição Estadual, designa- ção conforme LC nº 131, de 18.06.2010.)
rá Juízes de 4ª entrância para dirimir conflitos
fundiários que envolvam litígios coletivos. (Obs. IV – 2ª Vara Cível: Cível e Comércio; (Reda-
hoje entrância final) ção conforme LC nº 131, de 18.06.2010.)
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XLII – 4ª Vara Criminal: Processamento e cia do Tribunal do Júri – Habeas Corpus. (Re-
julgamento dos crimes de competência do dação conforme LC nº 131, de 18.06.2010.)
juiz singular. Processamento dos crimes de
competência do Tribunal do Júri – Habeas L – 1ª Vara de Entorpecentes: Entorpecen-
Corpus; (Redação conforme LC nº 131, de tes. Habeas Corpus; (Redação conforme LC
18.06.2010.) nº 131, de 18.06.2010.)
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das medidas de proteção judicial dos inte- lução do Tribunal de Justiça. (Redação con-
resses difusos, coletivos e individuais indis- forme LC nº 131, de 18.06.2010.)
poníveis ou homogêneos do idoso previstas
na Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, Art. 10. Na comarca de Imperatriz, os serviços
Estatuto do Idoso, bem como, para proces- judiciários serão distribuídos da seguinte forma:
samento e julgamento dos crimes previstos (Redação conforme LC nº 104, de 26/12/2006)
na mesma Lei. (Redação conforme LC nº I – 1ª Vara Cível: Cível e Comércio; (Redação
131, de 18.06.2010.) conforme LC nº 104, de 26/12/2006)
LX – Quatorze Juizados Especiais Cíveis e II – 2ª Vara Cível: Cível e Comércio; (Reda-
das Relações de Consumo com áreas de ção conforme LC nº 104, de 26/12/2006)
abrangência definidas em resolução do Tri-
bunal de Justiça; (Redação conforme LC nº III – 3ª Vara Cível: Cível e Comércio; (Reda-
131, de 18.06.2010.) ção conforme LC nº 104, de 26/12/2006)
LXI – Quatro Juizados Especiais Criminais IV – 4ª Vara Cível: Cível e Comércio. Regis-
com áreas de abrangência definidas em tros Públicos; (Redação conforme LC nº 104,
resolução do Tribunal de Justiça; (Redação de 26/12/2006)
conforme LC nº 131, de 18.06.2010.)
V – 5ª Vara Cível: Cível e Comércio. Regis-
LXII – Um Juizado Especial do Trânsito; (Re- tros Públicos; (Redação conforme LC nº 104,
dação conforme LC nº 131, de 18.06.2010.) de 26/12/2006)
LXIII – Um Juizado Especial da Fazenda Pú- VI – 6ª Vara Cível. Cível e Comércio. Recupe-
blica, Estadual e Municipal, com a compe- ração de Empresas; (Redação conforme LC
tência estabelecida na Lei nº 12.153, de 22 nº 104, de 26/12/2006)
de dezembro de 2009. (Redação conforme
VII – Vara da Fazenda Pública: Fazenda Es-
LC nº 131, de 18.06.2010.)
tadual, Fazenda Municipal e Saúde Pública.
§ 1º Os crimes de menor potencial ofensivo Improbidade administrativa; (Redação con-
praticados contra crianças e adolescentes forme LC nº 104, de 26/12/2006)
são de competência do 1º Juizado Especial
VIII – Vara de Interesses Difusos e Coletivos:
Criminal. (Redação conforme LC nº 131, de
Interesses Difusos e Coletivos. Fundações e
18.06.2010.)
Meio Ambiente; (Redação conforme LC nº
§ 2º Os pedidos de Habeas Corpus nos 104, de 26/12/2006)
casos de crimes de competência da 11ª
IX – 1ª Vara da Família: Família e Sucessões.
Vara Criminal são de competência privativa
Casamento. Tutela, Curatela e Ausência; In-
dessa Vara. (Redação conforme LC nº 131,
ventários, Partilhas e Arrolamentos; (Reda-
de 18.06.2010.)
ção conforme LC nº 104, de 26/12/2006)
§ 3º As Varas da Infância e Juventude, as
X – 2ª Vara da Família: Família e Sucessões.
Varas de Família, a 11ª Vara Criminal, as Va-
Casamento. Tutela, Curatela e Ausência; In-
ras das Execuções Penais, a Vara Especial
ventários, Partilhas e Arrolamentos; (Reda-
de Violência Doméstica e Familiar Contra
ção conforme LC nº 104, de 26/12/2006)
a Mulher e a Vara Especial do Idoso conta-
rão com equipes multidisciplinares, cons- XI – 3ª Vara da Família: Família e Sucessões.
tituídas por servidores do Poder Judiciário Casamento. Tutela, Curatela e Ausência; In-
ou requisitados de outros órgãos do Poder ventários, Partilhas e Arrolamentos; (Reda-
Executivo, sendo regulamentadas por reso- ção conforme LC nº 104, de 26/12/2006)
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XII – 4ª Vara da Família: Família e Sucessões. tária. Entorpecentes. Habeas Corpus; (Re-
Casamento. Tutela, Curatela e Ausência; In- dação conforme LC nº 104, de 26/12/2006)
ventários, Partilhas e Arrolamentos; (Reda-
ção conforme LC nº 104, de 26/12/2006) XXI – Vara Especial de Violência Doméstica
e Familiar Contra a Mulher, com a compe-
XIII – 5ª Vara da Família: Família e Suces- tência prevista no art.14 da Lei 11.340, de
sões. Casamento. Tutela, Curatela e Au- 07 de agosto de 2006, salvo processamen-
sência; Inventários, Partilhas e Arrola- to e julgamento dos crimes consumados de
mentos; (Redação conforme LC nº 104, de competência do Tribunal do Júri; (Redação
26/12/2006) conforme LC nº 104, de 26/12/2006)
XIV – Vara da Infância e da Juventude – com XXII – 1º Juizado Especial Cível, com com-
competência e atribuições definidas na le- petência prevista na legislação específica e
gislação específica; (Redação conforme LC área de jurisdição definida por Resolução
nº 104, de 26/12/2006) do Tribunal de Justiça; (Redação conforme
LC nº 104, de 26/12/2006)
XV – 1ª Vara Criminal: Processamento dos
crimes de competência do Tribunal do Júri XXIII – 2º Juizado Especial Cível, com com-
– Processamento e julgamento dos crimes petência prevista na legislação específica e
de competência do juiz singular. Habeas área de jurisdição definida por Resolução
Corpus; (Redação conforme LC nº 104, de do Tribunal de Justiça; (Redação conforme
26/12/2006) LC nº 104, de 26/12/2006)
XVI – 2ª Vara Criminal: Processamento dos XXIV – Juizado Especial Criminal, com
crimes de competência do Tribunal do Júri competência prevista na legislação espe-
– Processamento e julgamento dos crimes cífica. (Redação conforme LC nº 104, de
de competência do juiz singular. Habeas 26/12/2006)
Corpus; (Redação conforme LC nº 104, de
26/12/2006) XXV – 3º Juizado Especial Cível, com com-
petência prevista na legislação específica e
XVII – 3ª Vara Criminal: Processamento dos área de jurisdição definida por Resolução
crimes de competência do Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça. (Redação conforme
– Processamento e julgamento dos crimes LC nº 119, de 01.07.2008)
de competência do juiz singular. Habeas
Corpus; (Redação conforme LC nº 104, de Parágrafo único. A Vara da Infância e Juven-
26/12/2006) tude, as Varas de Família, a Vara das Execu-
ções Criminais e a Vara Especial de Violência
XVIII – 4ª Vara Criminal: Processamento dos Doméstica e Familiar Contra a Mulher con-
crimes de competência do Tribunal do Júri tarão com equipes multidisciplinares, cons-
– Processamento e julgamento dos crimes tituídas por servidores do Poder Judiciário
de competência do juiz singular. Habeas ou requisitados de outros órgãos do Poder
Corpus; (Redação conforme LC nº 104, de Executivo, sendo regulamentadas por reso-
26/12/2006) lução do Tribunal de Justiça. (Redação con-
forme LC nº 104, de 26/12/2006)
XIX – 5ª Vara Criminal: Presidência do Tri-
bunal de Júri – Execuções criminais. Habeas Art. 11. Na Comarca de Caxias os serviços judici-
Corpus; (Redação conforme LC nº 104, de ários serão distribuídos da seguinte forma: (Re-
26/12/2006) dação conforme LC nº 087, de 19/07/2005)
XX – 6ª Vara Criminal: Processamento e jul-
gamento dos crimes contra a ordem tribu-
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Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão – Profª Bruna Refosco.
I – 1ª Vara: Cível. Fazenda e Saúde Públicas. I – 1ª Vara: Cível. Comércio. Crime. Fazenda
Habeas Corpus; (Redação conforme LC nº
087, de 19/07/2005) e documentos são de competência de serventia
extrajudicial do 3º Ofício; as competências de registro
II – 2ª Vara: Cível. Comércio. Crime. Regis- civil de pessoas naturais e títulos de documentos são
de competência da serventia extrajudicial do 4º Ofício.
tros Públicos. Fundações e Provedorias. Ha-
beas Corpus; (Redação conforme LC nº 087, § 1º Na competência do registro de títulos e documentos
será observada a devida distribuição.
de 19/07/2005)
§ 2º Todos os ofícios manterão suas funções de
III – 3ª Vara: Crime. Família. Casamento. Su- tabelionato de notas.
cessões. Tutela, Curatela e Ausência. Habe- Art. 7º Fica criada a 11ª Vara Criminal e sua respectiva
as Corpus; (Redação conforme LC nº 087, de secretaria judicial na Comarca de São Luís, com a
competência fixada no inciso XLIV do art. 9º da Lei
19/07/2005)
Complementar nº 14, de 17 de dezembro de 1991
IV – 4ª Vara: Crime. Família. Casamento. (Código de Divisão e Organização Judiciárias do
Estado do Maranhão), com a redação dada pela Lei
Sucessões. Infância e Juventude. Habeas
complementar nº 87/2005.
Corpus; (Redação conforme LC nº 087, de
Art. 8º Ficam criadas, com as respectivas secretarias
19/07/2005) judiciais, as comarcas de Santo Amaro do Maranhão,
Primeira Cruz, Mata Roma e Presidente Vargas, todas
V – 5ª Vara: Cível. Comércio. Crime. Execu-
de primeira entrância e termo único.
ção Penal. Correições de presídios. Habeas
Parágrafo único. Fica revogada a criação das comarcas
Corpus; (Redação conforme LC nº 131, de de Primeira Cruz e Mata Roma instituída pela Lei
18.06.2010) Complementar nº 87/2005.
VI – Juizado Especial Cível e Criminal, com Art. 9º Ficam criadas, com as respectivas secretarias
judiciais, a 4ª vara da Comarca de Açailândia, de
a competência prevista na legislação es- terceira entrância, e a 2ª Vara nas Comarcas de Colinas
pecífica (Redação conforme LC nº 087, de e de Santa Helena, de segunda entrância.
19/07/2005) Art. 10. Ficam elevadas para a segunda entrância as
comarcas de Bom Jardim, Pindaré- Mirim, Santa
Art. 11-A. Nas Comarcas de Açailândia e Baca- Helena e São Mateus do Maranhão.
bal os serviços judiciários serão distribuídos da
Parágrafo único. Ficam transformados em cargos de
seguinte forma: (Redação conforme LC nº 088, segunda entrância os cargos de juiz de direito,
de 16.11.2005)4 secretário judicial e oficial de justiça já existentes
4. Outras disposições contidas na LC nº 088, de nessas comarcas.
16.11.2005: Art. 11. Ficam criados no Poder Judiciário os seguintes
Art. 5º No município de Caxias as atribuições de registro cargos:
de imóveis é da competência exclusiva das serventias I – um cargo de juiz de direito de terceira entrância para a
extrajudiciais do 1º Ofício; as atribuições de registro 4ª vara da comarca de Açailândia;
de protesto de letras e dos contratos marítimos são II – um cargo em comissão de secretário judicial de
de competência exclusiva das serventias extrajudiciais terceira entrância para a 4ª vara da comarca de
do 2º Ofício; as funções de registro civil das pessoas Açailândia;
naturais e de registro das pessoas jurídicas e de títulos
III – dois cargos de oficial de justiça para a 4ª vara da
e documentos são de competência exclusiva das
comarca de Açailândia;
serventias dos 3º e 4º Ofícios extrajudiciais.
IV – dois cargos de juiz de direito de segunda entrância,
Parágrafo único. Todos os ofícios manterão suas funções
sendo um para a 2ª Vara da Comarca de Colinas e um
de tabelionato de notas.
para a 2ª Vara da Comarca de Santa Helena;
Art. 6º No município de Bacabal as atribuições de registro
VI – quatro cargos de oficial de justiça, sendo dois para a
de imóveis e de protesto de letras são de competência
2ª Vara da Comarca de Colinas e dois para a 2ª Vara da
exclusiva da serventia extrajudicial do 1º Ofício; as
Comarca de Santa Helena;
atribuições de registro civil de pessoas naturais e de
contratos marítimos são de competência da serventia VII – dois cargos de juiz de direito de primeira entrância;
extrajudicial do 2º Ofício; as atribuições de registro VIII – dois cargos de secretário judicial de primeira
civil de pessoas naturais, pessoas jurídicas e de títulos entrância;
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e Saúde Públicas. Execução Penal. Habeas Família. (Redação conforme LC nº 131, de
Corpus; (Redação conforme LC nº 087, de 18.06.2010)
19/07/2005)
II – 2ª Vara: Cível e Comércio. Registros Pú-
II – 2ª Vara: Cível. Comércio. Crime. Regis- blicos. Meio Ambiente. Cartas Precatórias
tros Públicos. Fundações. Provedorias. Ha- Cíveis e de Família. (Redação conforme LC
beas Corpus; (Redação conforme LC nº 087, nº 131, de 18.06.2010)
de 19/07/2005)
III – 3ª Vara: Família e Sucessões. Casa-
III – 3ª Vara: Crime. Família. Casamento. Su- mento. Inventários, Partilhas e Arrola-
cessões. Tutela, Curatela e Ausência. Habe- mentos. (Redação conforme LC nº 131, de
as Corpus; (Redação conforme LC nº 087, de 18.06.2010)
19/07/2005)
IV – 4ª Vara: Fazenda Estadual, Fazenda
V – dois cargos em comissão de secretário Municipal e Saúde Pública. Interesses Difu-
judicial de segunda entrância, sendo um sos e Coletivos. Improbidade Administrati-
para a 2ª Vara da Comarca de Colinas e um va. Infância e Juventude. Adoção. Guarda
para a 2ª Vara da Comarca de Santa Helena; e Responsabilidade. Tutela, Curatela e Au-
sência. (Redação conforme LC nº 131, de
IV – 4ª Vara: Crime. Família. Casamento. 18.06.2010)
Sucessões. Infância e Juventude. Habeas
Corpus; (Redação conforme LC nº 087, de V – 5ª Vara: Crime. Processamento e jul-
19/07/2005) gamento dos crimes de competência do
juiz singular. Processamento dos crimes de
V – Juizado Especial Cível e Criminal, com competência do Tribunal do Júri – Entorpe-
a competência prevista na legislação es- centes. Habeas Corpus; (Redação conforme
pecífica. (Redação conforme LC nº 087, de LC nº 131, de 18.06.2010)
19/07/2005)
VI – 6ª Vara: Crime. Processamento e jul-
Art. 12. Na Comarca de Timon os serviços judici- gamento dos crimes de competência do
ários serão distribuídos da seguinte forma: (Re- juiz singular. Processamento dos crimes de
dação conforme LC nº 131, de 18.06.2010) competência do Tribunal do Júri – Entorpe-
I – 1ª Vara: Cível e Comércio. Recuperação centes. Habeas Corpus. (Redação conforme
de Empresas. Cartas Precatórias Cíveis e de LC nº 131, de 18.06.2010)
VII – 7ª Vara: Execução Penal: regimes fe-
chado, semi-aberto e aberto, penas e me-
IX – quatro cargos de oficial de justiça de primeira
entrância; didas alternativas, inclusive oriundas do
X – cinco cargos de analista judiciário A, dezoito cargos
Juizado Especial. Fiscalização e decisão dos
de técnico judiciário B e dezoito cargos de auxiliar incidentes no livramento ou indulto condi-
judiciário. cionais. Sursis. Correições de presídios para
Parágrafo único. Os cargos criados por esta Lei presos de regime fechado e semi-aberto e
Complementar e pela Lei Complementar nº 87/2005 demais estabelecimentos prisionais para
serão preenchidos na proporção de um quinto no ano presos provisórios e de regime aberto. Pre-
de 2006 e o restante, igualmente, em 2007 e 2008, sidência do Tribunal do Júri – Entorpecen-
ressalvado o disposto na parte final do parágrafo único
tes. Juizado Especial de Violência Doméstica
do art. 9º da Lei Complementar nº 87/2005.
e Familiar contra a Mulher com a compe-
Art. 12. A presente Lei Complementar será regulamentada
por resolução do Tribunal de Justiça. tência prevista no art. 14 da Lei 11.340, de
Art. 13. As despesas decorrentes da aplicação desta Lei
07 de agosto de 2006, salvo processamen-
Complementar correrão por conta do orçamento do to e julgamento dos crimes consumados
Poder Judiciário. de competência do Tribunal do Júri, exceto
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quanto à presidência desse Tribunal. Habe- do Juizado Especial Cível e Criminal dessas
as Corpus. (Redação conforme LC nº 131, de comarcas. (Redação conforme LC nº 119, de
18.06.2010) 01.07.2008)
Art. 13. Nas comarcas de Balsas, Codó, Pedrei- Art. 14-A. Enquanto não instalada comarca cria-
ras, Santa Inês, Itapecuru Mirim e São José de da, a competência permanecerá com as comar-
Ribamar, os serviços judiciários serão distribu- cas de onde foram desmembrados os termos ju-
ídos da seguinte forma: (Redação conforme LC diciários da nova comarca. (Redação conforme
nº 104, de 26.12.2006) LC nº 119, de 01.07.2008)
Parágrafo único. Nas comarcas de Balsas, Parágrafo único. Alterada a competência de
Codó, Pedreiras, Santa Inês e São José de Ri- uma vara com a criação de nova vara e en-
bamar, haverá também um Juizado Especial quanto não for esta instalada, permanecerá
Cível e Criminal, com a competência previs- a competência fixada na lei anterior. (Reda-
ta na legislação específica. (Redação confor- ção conforme LC nº 119, de 01.07.2008)5
me LC nº 119, de 01.07.2008)
5. Outras disposições contidas na LC nº 119, de
I – 1ª Vara: Cível. Comércio. Crime. Fazenda 01.07.2008: Art. 9º Ficam criados na Justiça de 1º
e Saúde Públicas. Habeas corpus; (Redação Grau:
conforme LC nº 104, de 26.12.2006) I – o 3º Juizado Especial Cível da Comarca de Imperatriz;
um Juizado Especial Cível e Criminal na Comarca de
II – 2ª Vara: Cível. Comércio. Crime. Regis- Pedreiras; e um Juizado Especial Cível e Criminal na
tros Públicos. Fundações. Provedorias. Exe- Comarca de Pinheiro;
cução Penal. Correições de presídios. Hábe- II – a 2ª Vara da Comarca de Rosário; a 2ª Vara da Comarca
as Corpus; (Redação conforme LC nº 131, de de Vargem Grande; e a 2ª Vara da Comarca de Brejo;
18.06.2010) III – a Comarca de Alto Alegre do Pindaré, desmembrada
da Comarca de Santa Luzia, com termo único e sede no
III – 3ª Vara: Crime. Família. Casamento. Su- Município de Alto Alegre do Pindaré;
cessões. Tutela, Curatela e Ausência. Infân- IV – a Comarca de Bom Jesus das Selvas, desmembrada
cia e Juventude. Habeas Corpus. (Redação da Comarca de Buriticupu, com termo único e sede no
conforme LC nº 104, de 26.12.2006) Município de Bom Jesus das Selvas;
V – a Comarca de Benedito Leite, desmembrada da
Parágrafo único. Nas comarcas de Balsas, Comarca de São Domingos do Azeitão, com termo
Codó, Santa Inês e São José de Ribamar, ha- único e sede no Município de Benedito Leite;
verá também um Juizado Especial Cível e VI – a Comarca de Peritoró, desmembrada da Comarca
Criminal, com competência prevista na le- de Coroatá, com termo único e sede no Município de
gislação específica. (Redação conforme LC Peritoró.
nº 104, de 26.12.2006) Art. 10. Ficam criados os seguintes cargos no quadro da
Justiça de 1º Grau: I – um cargo de juiz de direito na
Art. 14. Nas comarcas com duas varas os ser- Comarca de Imperatriz;
viços judiciários serão distribuídos da seguin- um cargo de juiz de direito na Comarca de Pedreiras; um
te forma: (Redação conforme LC nº 087, de cargo de juiz de direito na Comarca de Pinheiro; um
19.07.2005) cargo de juiz de direito na Comarca de Rosário; um
cargo de juiz de direito na Comarca de Vargem Grande;
I – 1ª Vara: Cível. Comércio. Crime. Fazenda um cargo de juiz de direito na Comarca de Brejo; um
e Saúde Públicas. Registros Públicos. Funda- cargo de juiz de direito para a Comarca de Alto Alegre
do Pindaré; um cargo de juiz de direito para a Comarca
ções. Provedorias. Execução Penal. Correi- de Bom Jesus das Selvas; um cargo de juiz de direito
ções de presídios. Habeas Corpus.(Redação para a Comarca de Benedito Leite; e um cargo de juiz
conforme LC nº 131, de 18.06.2010) de direito para a Comarca de Peritoró;
II – três cargos em comissão de secretário judicial para os
Parágrafo único. O terceiro juiz das comar- juizados criados por esta Lei; três cargos em comissão
cas de Paço do Lumiar e Pinheiro é o titular de secretário judicial para as varas criadas por esta
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I – 1ª Vara: Cível. Comércio. Crime. Fazenda cumprindo penas em estabelecimentos
e Saúde Públicas. Registros Públicos. Prove- prisionais ou penas e medidas alternativas
dorias. Fundações. Habeas Corpus; (Reda- em instituições públicas ou privadas situa-
ção conforme LC nº 087, de 19/07/2005) das na área de sua jurisdição, ainda que as
guias de recolhimento para execução sejam
II – 2ª Vara: Cível. Comércio. Crime. Famí- oriundas de outra comarca ou unidade da
lia. Casamento. Sucessões. Tutela, Curatela Federação; (Redação conforme LC nº 131,
e Ausência. Infância e Juventude. Habeas de 18.06.2010)
Corpus. (Redação conforme LC nº 087, de
19/07/2005) V – Para cumprimento do disposto na par-
te final do inciso anterior, o juiz criminal ou
Parágrafo único. O terceiro juiz da Comarca da execução penal que, por qualquer moti-
de Paço do Lumiar é o titular do Juizado Es- vo, transfira de sua jurisdição o sentenciado
pecial Cível e Criminal. (Redação conforme encaminhará obrigatoriamente a respectiva
LC nº 087, de 19/07/2005) guia de recolhimento para execução ao ju-
Art. 15. Em todas as comarcas serão obedeci- ízo competente; (Redação conforme LC nº
das as seguintes regras: (Redação conforme LC 131, de 18.06.2010)
nº67, de 23.12.2003) VI – As atribuições de juiz do Juizado Es-
I – nos feitos comuns a duas ou mais varas, pecial da Fazenda Pública previstas na Lei
a competência dos juízes será fixada por 12.153, de 22 de dezembro de 2009, nas co-
distribuição; marcas onde não exista Juizado Especial da
Fazenda Pública, serão exercidas pelo juiz
II – havendo impedimento ou suspeição da Vara da Fazenda Pública. (Redação con-
do juiz, será o feito redistribuído, mediante forme LC nº 131, de 18.06.2010)
posterior compensação;
Parágrafo único. Aos magistrados com ju-
III – nos casos de falta ou impedimento dos risdição plena em mais de uma Vara ou Co-
titulares da comarca, sua competência será marca será atribuído um décimo do subsí-
prorrogada, quanto a todos os feitos, ao juiz dio de seu cargo, correspondente aos dias
de direito designado pelo corregedor-geral trabalhados. (Redação conforme LC nº79,
da Justiça. de 06.12.2004)
IV – As varas de execução penal terão com- Art. 15-A. O Tribunal de Justiça, por maioria ab-
petência para o processamento dos feitos soluta de seus membros, poderá, por meio de
referentes aos sentenciados que estejam resolução, alterar a denominação e a compe-
tência de varas, com a consequ ente redistribui-
Lei; e quatro cargos em comissão de secretário judicial
para as comarcas criadas por esta Lei;
ção dos feitos. (Redação conforme LC nº 096, de
05.07.2006)
III – seis cargos de oficial de justiça, para os juizados
criados por esta Lei; seis cargos de oficial de justiça Parágrafo único. O disposto neste artigo
para as varas criadas por esta Lei; e oito cargos de
oficial de justiça para as comarcas criadas por esta Lei;
somente será aplicado nas varas que se en-
contrem vagas.6 (Redação conforme LC nº
IV – dez cargos em comissão de assessor de juiz, sendo
seis de entrância intermediária e quatro de entrância 096, de 05.07.2006)
inicial;
V – quarenta e cinco cargos de analista judiciário; 6. Outras disposições contidas na LC nº 096, de
quarenta cargos de técnico judiciário; vinte cargos de 05.07.2006:
auxiliar judiciário; e vinte cargos de auxiliar operacional “Art. 3º Ficam criados dois juizados especiais na comarca
de serviços diversos; de São Luís e transformados dois cargos de juiz de
VI – trinta e cinco funções gratificadas de conciliador, direito auxiliar de 4ª entrância em cargos de juiz de
símbolo FG-3. direito titular de 4ª entrância.
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membros das câmaras isoladas e presididas tríplice da qual escolherá, em seguida aque-
pelo membro mais antigo de cada uma das le que, será promovido pelo Presidente do
câmaras, que também exercerá as funções Tribunal.
de relator e revisor (Redação conforme LC º
104, de 26.12.2006) § 2º Para a escolha atenderá o Tribunal,
principalmente, à integridade moral, com-
§ 4º (Revogado pela LC 91, de 23.12.2005)” portamento social, cultura jurídica, e, ainda,
à operosidade dos Juizes na solução das li-
§ 5º A competência do Plenário, das Câma- des, qualidades estas que constarão de rela-
ras Reunidas e das Câmaras Isoladas será tório da Presidência.
fixada pelo Regimento Interno. (Redação
conforme LC º 104, de 26.12.2006) Art. 20. Na composição do Tribunal, 1/5 (um
quinto) dos lugares será preenchido por advo-
§ 6º A nova composição das Câmaras Isola- gados de notório saber jurídico, com mais de
das, Cíveis e Criminais será feita por escolha 10 (dez) anos de efetiva atividade profissional
individual dos Desembargadores, obede- e de Membros do Ministério Público Estadual,
cendo-se à ordem de antiguidade. (Redação de notório merecimento, com mais de 10 (dez)
conforme LC nº18, de 27.10.1993) anos de carreira, todos de reputação ilibada e
§ 7º Ocorrendo vaga no Tribunal, é facul- indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de re-
tado aos Desembargadores requererem presentação das respectivas classes. (Redação
remoção, até a posse do novo Desembar- conforme LC nº36, de 13.10.1997)
gador, dando-se preferência ao requerente § 1º Recebidas as indicações, o Tribunal for-
mais antigo. (Redação conforme LC nº18, de mará lista tríplice enviando-a ao Poder Exe-
27.10.1993) cutivo que nos 20 (vinte) dias subsequ en-
§ 8º Terminados seus mandatos ou cessa- tes, escolherá um de seus integrantes para
das suas funções o Presidente, o Vice- Pre- nomeação.
sidente e Corregedor-Geral da Justiça inte- § 2º As vagas destinadas ao quinto consti-
grarão as câmaras a que pertenciam seus tucional serão, alternada e sucessivamente,
respectivos sucessores. (Redação conforme preenchidas por advogados e por membros
LC nº18, de 27.10.1993) do Ministério Público, de tal forma que,
§ 9º Se seus sucessores não integravam Câ- também sucessiva e alternadamente, os
maras, o Presidente, o Vice-Presidente e o representantes de uma dessas classes supe-
Corregedor-Geral da Justiça preencherão rem os da outra em uma unidade. (Redação
respectivamente as vagas dos que passaram conforme LC nº 098, de 05.09.2006) 9
a ocupar os lugares deixados por aqueles. 9. Outras disposições contidas na LC nº 098, de
(Redação conforme LC nº18, de 27.10.1993) 05.09.2006:
Art. 2º Ficam criados no Tribunal de Justiça quatro cargos
Art. 19. A investidura no Tribunal processar- de desembargador.
-se-á, alternadamente, por antiguidade e por Art. 3º Ficam criados no quadro de pessoal do Tribunal de
merecimento, apurados na última entrância, Justiça os seguintes cargos em comissão:
podendo o Tribunal recusar o Juiz mais antigo, I – dois cargos de assessor de desembargador, símbolo
pelo voto de 2/3 (dois terços) de seus membros, ISO I;
repetindo-se a votação, até fixar-se a escolha. II – dois cargos de assessor jurídico, símbolo ISO I;
§ 1º No caso de merecimento, observado o III – um cargo de assessor técnico, símbolo ISO I;
disposto no art. 93, inciso II, letras “a” e “b” IV – um cargo de assessor chefe, símbolo ISO I;
da Constituição Federal, o Tribunal elabora- V – dois cargos de assistente de gabinete, símbolo DGA;
rá, inicialmente, por escrutínio secreto, lista VI – um cargo de chefe de gabinete, símbolo DGA;
VII – dois cargos de oficial de gabinete, símbolo DANS 1
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os interessados para evitar a coincidência, Parágrafo único. Nos casos de outros feitos,
o presidente do Tribunal decidirá sobre o cabe ao vice-presidente apreciar o pedido
afastamento. (Redação conforme LC nº 091, de urgência alegado pela parte. (Redação
de 23.12.2005) conforme LC nº 091, de 23.12.2005)
Art. 23. Em caso de afastamento, a qualquer tí- Art. 25. Para composição de quorum de julga-
tulo, por período igual ou superior a trinta dias mento das Câmaras Isoladas ou Reunidas, nos
e igual ou inferior a sessenta, os feitos em poder casos de ausência, impedimento eventual ou
do desembargador-relator, exceto aqueles em afastamento por período inferior a trinta dias,
que tenha lançado o relatório ou pedido inclu- o desembargador será substituído por membro
são em pauta, serão encaminhados ao desem- de outra câmara, de preferência da mesma es-
bargador convocado para substituição. (Reda- pecialidade, na ordem de antiguidade e na for-
ção conforme LC nº 091, de 23.12.2005) ma fixada no Regimento Interno. (Redação con-
forme LC nº 091, de 23.12.2005)
§ 1º Os processos dos quais o afastado seja
revisor, ainda que incluídos em pauta, serão Parágrafo único. Quando o afastamento de
encaminhados ao desembargador convoca- membro de Câmara Isolada for por período
do para a substituição. (Redação conforme igual ou superior a trinta dias, a substitui-
LC nº 091, de 23.12.2005) ção será feita por desembargador de outra
Câmara da mesma especialidade, devendo
§ 2º Nos casos de afastamento de desem- a escolha ser feita por sorteio, excluídos os
bargador, a qualquer título, por período que já tenham exercido substituição por
superior a sessenta dias, ou no caso de va- período não inferior a trinta dias no ano,
cância, todos os processos, inclusive os das salvo se não houver quem aceite a substi-
exceções previstas no caput deste artigo, tuição. (Redação conforme LC nº 091, de
serão encaminhados ao desembargador 23.12.2005)
convocado para a substituição. (Redação
conforme LC nº 091, de 23.12.2005) Art. 26. Quando, por impedimento ou suspeição
de desembargador, não for possível atingir o qu-
§ 3º Em quaisquer dos casos, retornando orum para julgamento no Plenário, nas Câmaras
o desembargador ao exercício de suas fun- Reunidas e nas Câmaras Isoladas, e, no caso das
ções ou tomando posse o novo desembar- Câmaras Reunidas e das Câmaras Isoladas não
gador, serão os feitos que se encontrarem for possível proceder-se à substituição na forma
com o substituto encaminhados a ele, sal- prevista no artigo anterior, serão convocados ju-
vo aqueles nos quais foi lançado relatório ízes de direito. (Redação conforme LC nº 091, de
ou haja pedido de pauta, casos em que o 23.12.2005)
substituto será considerado juiz certo do
processo. (Redação conforme LC nº 091, de Parágrafo único. A convocação será feita
23.12.2005) por sorteio dentre os juízes de direito de 4ª
entrância, não podendo dele participar os já
Art. 24. Quando o afastamento do desembarga- sorteados no ano e os que estejam respon-
dor-relator for por período inferior a trinta dias, dendo ao procedimento previsto no art. 27
mas igual ou superior a três dias úteis, serão re- da Lei Orgânica da Magistratura Nacional,
distribuídos, mediante oportuna compensação, ou que tenham sido punidos com as penas
os Habeas Corpus, os Mandados de Segurança, previstas nos arts. 42, I, II, III e IV, da mes-
os Agravos de Instrumento que aguardem apre- ma Lei. (Redação conforme LC nº 091, de
ciação de liminar, e outros feitos que, consoante 23.12.2005)
fundada alegação do interessado, reclamem so-
lução urgente. (Redação conforme LC nº 091, de Art. 27. A redistribuição de feitos, a substituição
23.12.2005) nos casos de ausência ou impedimento eventu-
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Art. 29. São atribuições do Tribunal de Justiça: XIII – determinar, por motivo de interesse
público, em escrutínio e pelo voto de 2/3
I – propor ao Poder Legislativo alteração do (dois terços), de seus Membros efetivos, a
Código de Divisão e Organização Judiciárias remoção ou a disponibilidade de Juizes de
do Estado; categoria inferior, assegurando-lhe prévia
defesa, podendo proceder da mesma ma-
II – elaborar seu Regimento Interno, orga-
neira em relação aos seus próprios Mem-
nizar sua Secretaria e demais serviços Judi-
bros, observando, quanto ao “quorum”, o
ciários, assim como propor ao Poder com-
disposto no parágrafo único do artigo 24 da
petente a criação, a extinção de cargos e
Lei Orgânica da Magistratura Nacional;
fixação dos respectivos vencimentos;
XIV – mandar proceder, por intermédio da
III – propor a criação de Tribunais inferiores
Corregedoria- Geral da Justiça, a sindicân-
de Segunda instância, observados os requi-
cias, inquéritos ou correições gerais ou par-
sitos previstos na Lei Orgânica da Magistra-
ciais;
tura Nacional;
XV – determinar o afastamento do Juiz, fun-
IV – . propor ao Poder Legislativo a altera-
cionários, serventuários ou auxiliares da
ção do número dos seus membros;
Justiça submetidos a processo administrati-
V – eleger, tomar compromisso e dar posse vo, sindicância ou processo criminal, obser-
ao Presidente, Vice-Presidente e Correge- vado o disposto na Lei Orgânica da Magis-
dor- Geral da Justiça; tratura Nacional.
VI – realizar concursos para ingresso na Ma- Art. 30. Compete ao Tribunal de Justiça:
gistratura, fazendo o provimento dos cargos
I – processar e julgar originariamente:
iniciais, promoções, remoções, permutas e
disponibilidades; a) a ação direta de inconstitucionalidade
de lei ou ato normativo municipal;
VII – realizar concursos para ingresso nos
demais cargos do Poder Judiciário, proven- b) os Deputados Estaduais, os Secretários
do- os na forma da Lei; de Estado, os Procuradores-Gerais da Justi-
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ça, do Estado e da Defensoria Pública, bem a) as causas decididas em primeira instân-
como os Membros do Ministério Público cia, na forma das leis processuais e da Orga-
nos crimes comuns e de responsabilidade; nização Judiciária;
c) os Prefeitos, nos crimes comuns; b) as demais questões, sujeitas por Lei, à
sua competência. Art. 31. O Regimento In-
d) os Juízes de Direito nos crimes comuns terno estabelecerá:
e de responsabilidade, ressalvada a compe-
tência da Justiça Eleitoral; I – a competência do Plenário, além dos ca-
sos previstos neste Código;
e) o “Habeas-Corpus”, quando forem pa-
cientes quaisquer das pessoas referidas nos II – a competência das Câmaras bem assim
incisos anteriores; as atribuições das Comissões;
f) o “Habeas-Data” e o Mandado de Segu- III – as atribuições de competência do Pre-
rança contra atos do Governador do Estado, sidente, Vice-Presidente e do Corregedor-
da Mesa, da Assembléia Legislativa, dos Tri- -Geral da Justiça;
bunais de Contas do Estado e dos Municí-
pios, dos Procuradores-Gerais, dos Secretá- IV – o processo e julgamento dos recursos e
rios de Estado, do próprio Tribunal, do seu dos feitos da competência originária do Tri-
Presidente ou de suas Câmaras, do bunal e de suas Câmaras.
Presidente destas, do Corregedor-Geral
Subseção I
da Justiça e de Desembargador;
DA CORREGEDORIA GERAL
g) o Mandado de Injunção, quando a ela- DA JUSTIÇA
boração da norma reguladora for atribuição
de entidade ou autoridade estadual da ad- Art. 32. A Corregedoria Geral da Justiça, órgão
ministração direta e indireta do próprio Tri- de fiscalização, disciplina e orientação adminis-
bunal; trativa, com jurisdição em todo o Estado e sede
na sua Capital, será exercida por um Desembar-
h) as execuções de sentenças nas causas de
gador eleito na forma do art. 21, com a denomi-
sua competência originária;
nação de Corregedor-Geral da Justiça, auxiliado
i) os conflitos de jurisdição entre Magis- por Juízes de Direito.
trados de entrância, inclusive os da Justiça
Parágrafo único. Durante o exercício do car-
Militar e os conflitos de atribuições entre
go o Corregedor-Geral da Justiça ficará afas-
autoridades judiciárias e administrativas do
tado de suas funções judicantes, apenas
Estado;
tomando parte do Tribunal Pleno em dis-
j) a representação do Procurador-Geral da cussão e votação de matéria constitucional
Justiça que tenha por objeto a intervenção e das previstas nos artigos 19, 20 e 29 deste
em Município; Código.
l) os recursos das decisões da Corregedo- Art. 33. O corregedor-geral da Justiça será au-
ria-Geral da Justiça; xiliado por juízes corregedores que, por dele-
gação, exercerão as atribuições em relação aos
m) Ações Rescisórias e Revisões Criminais juízes de direito, aos servidores da Justiça de
em processo de sua competência. 1º Grau, aos serviços extrajudiciais e à polícia
II – julgar em grau de recurso: judiciária. (Redação conforme LC nº 126, de
25/09/2009)
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§ 1º Os Juízes de Direito serão indicados e títulos, realizado pelo Tribunal de Justiça, com
pelo Corregedor-Geral e aprovados pelo Tri- a participação de um representante do Con-
bunal de Justiça. selho Seccional da Ordem dos Advogados do
Brasil, fazendo-se a nomeação pela ordem de
§ 2º Os Juízes de Direito designados ficarão classificação, facultado aos candidatos o direi-
afastados de suas funções judicantes e se- to de recusa. (Redação conforme LC nº 131, de
rão substituídos até o retorno às suas Varas 18.06.2010)
de origem pelos Juízes de Direito Auxiliares.
Parágrafo único. Os candidatos serão sub-
§ 3º A designação considerar-se-á finda metidos a investigação relativa aos aspectos
em razão de dispensa ou com o término do moral e social e exame de sanidade física
mandato do Corregedor-Geral que os indi- e mental bem como a entrevista e outras
cou, salvo se houver recondução. investigações exigidas no regulamento do
Art. 34. O Corregedor-Geral poderá requisitar concurso, que definirá os requisitos para as
qualquer processo da inferior instância, toman- inscrições.
do ou expedindo nos próprios autos, ou em Art. 39. O Concurso será realizado com obser-
provimento, as providências ou instruções que vância de Regulamento baixado pelo Tribunal
entender necessárias ao bom e regular anda- de Justiça.
mento do serviço.
Art. 40. Aos Juízes de Direito, salvo disposição
Art. 35. Todos os serviços judiciários e de polícia em contrário, compete o exercício, em primeira
judiciária do Estado ficam sujeitos a correições instância, de toda a jurisdição civil, criminal ou
pela forma determinada no Regimento das Cor- de qualquer outra natureza.
reições elaborado pela Corregedoria-Geral da
Justiça e aprovado pelo Tribunal.10 Art. 41. Ressalvadas as atribuições das autori-
dades competentes, cabe, ainda, aos Juízes de
Art. 36. O Corregedor-Geral da Justiça será subs- Direito, o desempenho de funções administrati-
tituído em suas férias, licenças e impedimentos vas, especialmente:
pelo Desembargador Decano do Tribunal.
I – proceder correição em todos os Cartó-
Art. 37. Das decisões originárias do Corregedor rios da sede e dos termos da Comarca, pelo
da Justiça, salvo disposição em contrário, cabe menos, uma vez cada ano, remetendo cópia
recurso para o Tribunal de Justiça, no prazo de dos relatórios à Presidência do Tribunal e à
05 (cinco) dias, a partir do conhecimento da de- Corregedoria Geral da Justiça;
cisão pelo interessado.
II – comunicar à Ordem dos Advogados do
Brasil as infrações do seu Estatuto, quando
praticados por integrantes do quadro da Or-
CAPÍTULO III dem;
DOS JUÍZES DE DIREITO SEÇÃO I
III – levar ao conhecimento do Procurador-
-Geral da Justiça, as infrações praticadas por
Das Disposições Gerais membro do Ministério Público na Comarca;
Art. 38. O ingresso na Magistratura de carreira IV – conceder férias, licenças para trata-
dar-se-á no cargo de Juiz Substituto de Entrân- mento de saúde e licenças para gestantes,
cia Inicial, mediante concurso público de provas de acordo com o disposto nos arts. 117, 118
10. A Resolução nº 024/2009 regulamenta a e 118-A deste Código. (Redação conforme
realização de correição e inspeção pelo corregedor- LC nº 126, de 25/09/2009)
geral da Justiça e seus juízes corregedores e pelos
juízes de direito.
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V – remeter ao Tribunal de Justiça e à Corre- dos juízes titulares designado pelo corregedor-
gedoria Geral da Justiça, até 31 (trinta e um) -geral da Justiça para o período de um ano. (Re-
de março, mapa completo do movimento dação conforme LC nº 126, de 25/09/2009)
do fórum em suas Comarcas, referente ao
ano anterior, com indicação dos feitos rece- § 1º A designação obedecerá à ordem de
bidos, devolvidos, paralisados em Cartório antiguidade dos juízes na comarca. (Reda-
e em poder do Juiz, esclarecendo sobre os ção conforme LC nº 126, de 25/09/2009)
excessos de prazos. Nas Comarcas de duas § 2º A ordem de antiguidade poderá ser
ou mais Varas cada Juiz remeterá o Mapa desconsiderada se o juiz mais antigo decli-
relativo à Vara respectiva; nar da indicação. (Redação conforme LC nº
VI – remeter até o dia 10 (dez) de cada mês 126, de 25/09/2009)
mapa do movimento forense mensal, con-
forme modelo fornecido pela Corregedoria
Geral da Justiça;
CAPÍTULO IV
VII – decidir as suspensões opostas aos Ju- DOS JUÍZES DE DIREITO, AUXILIARES
ízes de Paz, Membros do Ministério Públi- E SUBSTITUTOS
co, Serventuários e Auxiliares da Justiça em
suas Comarcas; Seção I
VIII – desempenhar atribuições delegadas DOS JUÍZES DE DIREITO AUXILIARES
ou solicitadas por autoridades Judiciárias
federal ou estadual; Art. 44. Haverá na Comarca de São Luís 33 (trin-
ta e três) juízes de direito auxiliares.
IX – exercer qualquer outra função, atribui-
ção ou competência não especificada, mas (Redação conforme LC nº 123, de 15.04.2009)
decorrente de lei, deste Código, de Regi- § 1º Os Juízes de Direito Auxiliares tem as
mento ou Regulamento. seguintes atribuições:
Art. 42. A modificação de entrância da Comarca, a) jurisdicionar cumulativamente com o ti-
não importa em promoção ou disponibilidade tular na Capital ou no interior quando de-
do Juiz, que nela permanecerá, com os mesmos signados pelo Corregedor- Geral da Justiça;
vencimentos, até ser promovido ou removido.
b) substituir os titulares nas Varas da Capi-
§ 1º Quando promovido por antigiu idade tal nos casos de impedimento, férias, licen-
ou por merecimento, o juiz de direito de ças ou vacâncias;
comarca, cuja entrância tenha sido elevada,
poderá requerer ao Tribunal, no prazo de c) jurisdicionar o serviço de plantão e pre-
cinco dias, contados da sessão que o pro- sidir a distribuição;
moveu, que sua promoção se efetive na co-
d) proceder a correições, sindicâncias, in-
marca ou vara de que era titular. (Redação
quéritos administrativos e presidir sessões
conforme LC 104, de 26.12.2006)
do Juizado Informal de Pequenas Causas,
§ 2º O pedido, depois de ouvido o correge- quando designados pelo Corregedor-Geral
dor-geral da Justiça, será decidido pelo Ple- da Justiça.
nário, por maioria de votos. (Redação con-
e) Revogado. (Revogado expressamente
forme LC 104, de 26.12.2006)
pela LC nº75, de 17.05.2004)
Art. 43. A diretoria do fórum das comarcas de
§ 2º Os Juízes de Direito Auxiliares, quando
entrância intermediária será exercida por um
em jurisdição cumulativa ou substituição,
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Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão – Profª Bruna Refosco.
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CAPÍTULO V e ao Corregedor-Geral da Justiça. (Redação
DO TRIBUNAL DO Júri conforme LC nº 088, de 16.11.2005)
§ 3º Serão convocadas reuniões extraordi-
Art. 46. Em cada Município funcionará, pelo nárias sempre que, por motivo justificado,
menos, 01 (um) Tribunal do Júri, com a compo- não se puder efetuar a reunião ordinária ou
sição e organização determinadas pelo Código quando houver processo de réu preso há
de Processo Penal, assegurado o sigilo das vo- mais de sessenta dias. (Redação conforme
tações, a plenitude da defesa e a soberania dos LC nº 088, de 16.11.2005)
veredictos.
§ 4º O Presidente do Tribunal do Júri é
Art. 47. Nas Comarcas de São Luís e Imperatriz, obrigado a remeter ao Presidente do Tri-
os feitos de competência do Tribunal do Júri bunal de Justiça e ao Corregedor-Geral da
serão encaminhados ao seu presidente, após o Justiça relatório circunstanciado de cada
trânsito em julgado da sentença de pronúncia. reunião. (Redação conforme LC nº 088, de
(Redação conforme LC nº67, de 23.12.2003) 16.11.2005)
Art. 48. A Presidência do Tribunal do Júri será Art. 50. Não entrarão em gozo de férias os Juí-
exercida, nas comarcas de São Luís e Imperatriz, zes que não cumprirem, nos devidos prazos, o
pelos juízes das varas do Tribunal do Júri; e, nas disposto no artigo anterior e seus parágrafos.
demais comarcas, pelos juízes das varas com
competência criminal. (Redação conforme LC nº Art. 51. O sorteio dos jurados far-se-á de 10
088, de 16.11.2005) (dez) a 15 (quinze) dias antes da data designada
para o início da reunião ordinária do Tribunal do
Parágrafo único. Caberão a todos os juízes Júri –
com competência para a presidência do Tri-
bunal do Júri as providências de que tratam
os arts. 439, 440 e 441 do Código de Proces-
so Penal. (Redação conforme LC nº 088, de CAPÍTULO VI
16.11.2005) (Redação conforme LC nº16, de 15.12.1992)
Art. 49. Nos termos judiciários das comarcas de
São Luís e Imperatriz o Tribunal do Júri reunir-
DA JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO
-se-á, ordinariamente, no primeiro dia útil da Art. 52. A Justiça Militar Estadual será exercida:
primeira e segunda quinzenas de cada mês; nos
termos judiciários das demais comarcas o Tribu- I – Pelo Tribunal de Justiça, em segundo
nal do Júri reunir-se-á ordinariamente em qual- grau;
quer dia útil do mês. (Redação conforme LC nº
II – Pela Auditoria da Justiça Militar e pelos
088, de 16.11.2005)
Conselhos da Justiça Militar, em primeiro
§ 1º O presidente do Tribunal do Júri comu- grau, com sede na Capital e Jurisdição em
nicará ao Presidente do Tribunal de Justiça e todo o Estado do Maranhão.
ao Corregedor-Geral da Justiça as datas das
Art. 53. Compete à Justiça Militar o processo e
reuniões do Tribunal do Júri – (Redação con-
julgamento dos crimes militares definidos em
forme LC nº 088, de 16.11.2005)
lei, praticados por Oficiais e Praças da Polícia
§ 2º Quando, por qualquer motivo, não fun- Militar e do Corpo de Bombeiros Militares do
cionar o Tribunal do Júri em suas reuniões Estado do Maranhão.
ordinárias, o Presidente do Tribunal do Júri
Art. 54. Os feitos da competência da Justiça
comunicará o fato ao Presidente do Tribunal
Militar serão processados e julgados de acordo
com o Código de Processo Penal Militar e, no
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Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão – Profª Bruna Refosco.
que couber, respeitada a competência do Tribu- Art. 59. Os serviços auxiliares da Justiça Militar
nal de Justiça, pela Lei de Organização Judiciária serão exercidos por um secretário judicial, por
Militar. dois oficiais de justiça e pelos demais funcioná-
rios necessários. (Revogado pela LC nº 126, de
Art. 55. Ao Tribunal de Justiça caberá decidir so- 25.09.2009)
bre a perda do posto e patente dos Oficiais e da
graduação dos Praças. Parágrafo único. (Revogado pela LC nº 126,
de 25.09.2009)
Art. 56. A Auditoria da Justiça Militar será com-
posta de um (01) Juiz-Auditor, um (01) Promo-
tor de Justiça e um (01) Defensor Público.
Art. 57. O cargo de Juiz Auditor será exercido CAPÍTULO VII
por um Juiz de Direito da Comarca de São Luís, DOS JUIZADOS ESPECIAIS
sem prejuízo de suas garantias e vantagens, in- DE PEQUENAS CAUSAS12
clusive remoção, permuta e acesso ao Tribunal, E DA JUSTIÇA DE PAZ
e sua titularização será feita nos termos do § 4º
do art. 44 deste Código. (Redação conforme LC Art. 60. Integram o Sistema de Juiza-
nº 131, de 18.06.2010) dos Especiais: (Redação conforme LC nº18, de
27.10.1993 e 31, de 01.04.1996.)
Parágrafo único. O Juiz Auditor será auxilia-
do e substituído em suas férias, licenças e I – O Conselho de Supervisão dos Juizados
impedimentos por um dos Juízes de Direito Especiais;
Auxiliares da Comarca de São Luís, designa-
do pelo corregedor-geral da Justiça. (Reda- II – As Turmas Recursais;
ção conforme LC nº 131, de 18.06.2010) III – Os Juizados Especiais Cíveis;
Art. 58. Ao Juiz-Auditor, além da competên- IV – Os Juizados Especiais Criminais; e,
cia de que trata a legislação federal e estadual,
compete: V – Os Juizados Especiais Cíveis e Criminais.
I – presidir os Conselhos de Justiça, relatar Art. 60-A. Compõem o Conselho de Supervisão
todos os processo e redigir as sentenças e dos Juizados Especiais: (Redação conforme LC
decisões do Conselho; nº 119, de 01.07.2008)
II – expedir alvará, mandados e outros atos, I – o corregedor-geral da Justiça; (Redação
em cumprimento às decisões dos Conse- conforme LC nº 119, de 01.07.2008)
lhos, ou no exercício de suas próprias fun-
II – o juiz coordenador; (Redação conforme
ções;
LC nº 119, de 01.07.2008)
III – conceder Habeas Corpus, quando a co-
III – um juiz das turmas recursais; (Redação
ação partir de autoridade administrativa ou
conforme LC nº 119, de 01.07.2008)
judiciária militar, ressalvada a competência
do Tribunal de Justiça; IV – um juiz dos juizados especiais cí-
veis; (Redação conforme LC nº 119, de
IV – exercer supervisão administrativa dos
01.07.2008)
serviços da Auditoria e o poder disciplinar
sobre servidores que nela estiverem lota-
dos, respeitada a competência da Correge-
doria Geral da Justiça.
12. Instituídos com aquela denominação, a Lei
9.099, de 26.09.1.995, modificou-a para Juizados
Especiais Cíveis e Criminais.
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V – um juiz dos juizados especiais crimi- IV – receber e decidir sobre reclamação da
nais; (Redação conforme LC nº 119, de atuação dos juízes dos juizados especiais;
01.07.2008)
(Redação conforme LC nº 119, de 01.07.2008)
§ 1º Compete ao Conselho de Supervi-
são: (Redação conforme LC nº 119, de § 3º As atribuições do juiz coordenador se-
01.07.2008) rão definidas no Regimento Interno do Con-
selho de Supervisão. (Redação conforme LC
I – elaborar seu regimento interno, que de- nº 119, de 01.07.2008)
verá ser aprovado pelo Plenário; (Redação
conforme LC nº 119, de 01.07.2008) Art. 60-B. As Turmas Recursais serão compostas
por três Juízes titulares e três suplentes, todos
II – definir o número de conciliadores para togados e em exercício no primeiro grau de ju-
cada juizado; (Redação conforme LC nº 119, risdição, designados pelo Presidente do Tribunal
de 01.07.2008) de Justiça.
III – aprovar o relatório anual das ativida- § 1º O Tribunal de Justiça criará tantas tur-
des dos juizados especiais, elaborado pelo mas quanto necessárias, designando no ato
juiz coordenador; (Redação conforme LC nº de criação a sua sede e será presidida pelo
119, de 01.07.2008) Juiz mais antigo na Turma.
IV – organizar encontros estaduais ou regio- § 2º Compete às Turmas Recursais Cíveis
nais dos juízes dos juizados; (Redação con- e Criminais, processar e julgar os recursos
forme LC nº 119, de 01.07.2008) interpostos contra as decisões dos respec-
tivos Juizados Especiais, bem como os em-
V – definir procedimentos visando sua uni- bargos de declaração de suas próprias de-
ficação; (Redação conforme LC nº 119, de cisões.
01.07.2008)
§ 3º As Turmas Recursais Cíveis e Criminais
VI – exercer outras atribuições necessárias são igualmente competentes para proces-
ao regular funcionamento dos juizados; sar e julgar os mandados de segurança e os
(Redação conforme LC nº 119, de 01.07.2008) habeas corpus impetrados contra Juiz de Di-
reito dos Juizados Especiais.
§ 2º Ao presidente do Conselho de Super-
visão compete: (Redação conforme LC nº § 4º Os mandados de segurança impetra-
119, de 01.07.2008) dos contra ato de Juiz de Turma Recursal
ou contra decisões por ela emanadas, serão
I – apresentar para aprovação do Plenário processados e julgados pela própria Turma
os nomes dos membros do Conselho de Su- Recursal, convocado em qualquer caso um
pervisão; (Redação conforme LC nº 119, de suplente que será o relator.
01.07.2008)
Art. 60-C. Os Juizados Especiais são presididos
II – designar juiz de outro juizado, vara ou por Juízes de Direito integrantes da carreira da
comarca para responder pelo juizado espe- magistratura, cada qual constituindo uma uni-
cial nas férias, licenças, impedimentos e au- dade jurisdicional.
sências eventuais dos juízes titulares; (Re-
dação conforme LC nº 119, de 01.07.2008) § 1º As unidades jurisdicionais dos Juizados
Especiais serão criadas por lei, condicionada
III – realizar correição, pessoalmente ou a instalação à criação dos respectivos cargos
através do juiz coordenador, nos juizados de juiz titular. (Redação conforme LC nº75,
especiais; (Redação conforme LC nº 119, de de 17.05.2004)
01.07.2008)
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Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão – Profª Bruna Refosco.
§ 3º As atividades dos juízes leigos e III – As ações de despejo para uso próprio;
conciliadores quando exercidas por não IV – As ações possessórias sobre bens
servidores do Poder Judiciário serão imóveis de valor não excedente ao fixado
consideradas serviço público relevante, no inciso I deste artigo.
não importando em vínculo estatutário
ou trabalhista com o Poder Judiciário, § 1º Compete ao Juizado Especial Cível ou
mas constituindo títulos em concurso ao Juizado Especial das Execuções Cíveis
para provimento de cargos do Poder onde houver, promover a execução:
Judiciário. (Redação conforme LC nº 119, de
I – Dos seus julgados;
01.07.2008)
II – Dos títulos executivos extrajudiciais de
§ 4º Cada unidade jurisdicional dos Juizados
valor até quarenta vezes o salário mínimo,
Especiais contará com um secretário, dois
observados o disposto no § 1º do art. 8º, da
oficiais de justiça e os demais funcionários
Lei nº 9.099/95 e a regulamentação da Lei
necessários para seu funcionamento.
nº 9.541/99.
§ 5º Os secretários do Juizado Especiais
§ 2º Ficam excluídas da competência do
acumularão as funções de escrivão,
Juizado Especial as causas de natureza
contador e partidor e os oficiais de justiça
alimentar, falimentar, fiscal e de interesse
as funções de avaliador.
da Fazenda Pública, assim como as relativas
§ 6º Nas comarcas onde exista mais de a acidente do trabalho, a resíduos e ao
um juizado com a mesma competência, o estado e à capacidade das pessoas, ainda
Tribunal fixará, por resolução, as respectivas que de cunho patrimonial.
áreas territoriais, (Redação conforme LC nº
§ 3º A opção pelo procedimento previsto
75, de 17.05.2004)
no § 3º do artigo 3º da Lei nº 9.099/95
§ 7º O Tribunal de Justiça regulamentará, importará renúncia ao crédito que exceder
por meio de resolução, a instalação e o ao limite estabelecido neste artigo,
funcionamento das unidades jurisdicionais excetuada a hipótese de conciliação.
dos juizados especiais e das turmas
§ 4º Aos Juizados Especiais Cíveis compete
recursais. (Redação conforme LC nº 75, de
cumprir os atos deprecados oriundos de
17.05.2004)
Juizados Especiais Cíveis de todo o território
§ 8º Ao funcionário do Poder Judiciário, nacional, mediante distribuição para cada
pelo exercício das atividades de conciliador, unidade jurisdicional, onde houver mais de
se bacharel em Direito, será atribuída uma uma, após regulamentação pelo Conselho
função gratificada (Redação conforme LC nº de Supervisão.
119, de 01.07.2008)
Art. 60-E. O Juizado Especial Criminal tem com-
Art. 60-D. O Juizado Especial Cível tem petência para a conciliação, transação, proces-
competência para conciliação, processo so, julgamento e execução das infrações penais
e julgamento das causas cíveis de menor de menor potencial ofensivo, assim considera-
complexidade, assim consideradas: das:
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I – os crimes a que lei comine pena máxima competirá o procedimento e julgamento
não superior a um ano, excetuados aqueles dos processos dos juizados especiais.
para os quais a lei preveja procedimento es-
pecial; Art. 60-H. As unidades jurisdicionais cíveis e cri-
minais dos juizados especiais poderão funcionar
II – as contravenções penais. em horário noturno, bem como, aos sábados,
domingos e feriados, atendidas as peculiarida-
Parágrafo único. O termo circunstancia- des de cada uma delas ou da Comarca.
do a que alude o artigo 69 da Lei 9.099, de
26.09.95, será lavrado pela autoridade poli- § 1º Sem prejuízo do funcionamento das
cial civil ou militar que tomar conhecimento unidades jurisdicionais fixas, em cada Co-
da ocorrência. marca, poderá o Tribunal de Justiça criar
tantos postos avançados quantos necessá-
Art. 60-F. Compete também ao Juizado Espe- rios ao melhor atendimento do jurisdiciona-
cial Criminal promover a execução dos seus do.
julgados, salvo o disposto no artigo 74 da Lei
9.099/95 e nos casos de competência exclusiva § 2º No interesse da Justiça, poderão tam-
da Vara de Execuções Penais, quanto às senten- bém as unidades jurisdicionais atuar de for-
ças penais condenatórias. ma móvel ou itinerante.
Parágrafo único. Os atos deprecados oriun- Art. 60-I – O acesso ao Juizado Especial Cível in-
dos de Juizados Especiais Criminais de todo dependerá, em primeiro grau de Jurisdição, do
o território nacional devem ser cumpridos pagamento de custas, taxas ou despesas. (Reda-
pelas unidades jurisdicionais do Estado, me- ção conforme LC nº46, de 30.11.2000)
diante distribuição, onde houver mais de
uma. § 1º O preparo de recurso, na forma do art.
42 da Lei nº 9.099/95, compreenderá todas
Art. 60-G. Nas comarcas onde não existam uni- as despesas processuais, inclusive aquelas
dades jurisdicionais instaladas as atribuições dispensadas em primeiro grau de jurisdição,
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais são ressalvada a hipótese de assistência judiciá-
atribuídas: ria gratuita.
I – nas comarcas de quatro varas, mediante § 2º Para o efeito do disposto no § 1º, bem
distribuição, a matéria cível aos juízes da 1ª como do contido no artigo 55, primeira par-
e 2ª Varas, e a matéria criminal aos juízes da te, da Lei nº 9.099/95, deverão ser cotadas,
3ª e 4ª Varas; no curso do processo, as custas, taxas e
despesas previstas na Lei de Custas, ou em
II – nas comarcas de três varas, a matéria cí- Resolução do Tribunal de Justiça, inclusive
vel, mediante distribuição, aos juízes da 1ª e aquelas que foram inicialmente dispensa-
2ª Varas, e a matéria criminal ao Juiz da 3ª das em primeiro grau de jurisdição.
Vara
§ 3º Na hipótese de não provimento do re-
III – nas comarcas de duas varas, a matéria curso, o vencido arcará com o valor das cus-
cível ao juiz da 1ª Vara e a matéria criminal tas, taxas e despesas que foram recolhidas
ao Juiz da 2ª Vara; e, pela parte recorrente na oportunidade da
IV – nas comarcas de vara única, a matéria interposição, além de honorários de advo-
cível e criminal ao respectivo juiz de direito. gado, na forma de Lei nº 9.099/95.
Parágrafo único. Na vara que disponha de § 4º Na execução serão cotadas custas, mas
juiz de direito substituto auxiliando, a este o seu pagamento ocorrerá apenas se reco-
nhecida a litigância de má fé, se julgados
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os juízes de direito auxiliares de entrância § 2º Os desembargadores, caso requei-
final, quando titularizados, terão prazo de ram, poderão prestar compromisso e to-
três dias para o exercício, em ambos os ca- mar posse perante o presidente do Tribunal
sos contados da posse. (Revogado pela LC de Justiça. (Revogado pela LC nº 126, de
nº 126, de 25.09.2009) 25.09.2009)
§ 6º Nenhum magistrado, mesmo antes de § 3º A posse dos juízes de direito substitu-
iniciado o exercício, poderá praticar quais- tos de entrância inicial terá caráter solene.
quer atos na sua antiga comarca, vara ou (Revogado pela LC nº 126, de 25.09.2009)
juizado após a posse em razão de promo-
ção, permuta, remoção ou titularização. § 4º Os juízes de direito titulares entrarão
(Revogado pela LC nº 126, de 25.09.2009) em exercício na comarca, vara ou juizado no
qual tomaram posse, devendo encaminhar
§ 7º Considerar-se-á sem efeito o ato de no- cópias do termo de exercício ao presidente
meação, promoção, remoção ou permuta do Tribunal de Justiça, ao corregedor-geral
caso não se verifique a posse no prazo esta- da Justiça e ao presidente do Tribunal Re-
belecido neste artigo, salvo casos de doen- gional Eleitoral. (Revogado pela LC nº 126,
ça comprovada e apreciados pelo Plenário. de 25.09.2009)
(Revogado pela LC nº 126, de 25.09.2009)
§ 5º Os juízes de direito substitutos de ent-
§ 8º Não será permitida a desistência de rância inicial e os juízes de direito auxiliares
promoção, remoção e permuta após a pos- de entrância final entrarão em exercício pe-
se; e o não exercício nos prazos estabeleci- rante o corregedor-geral da Justiça. (Revo-
dos implicará abandono de cargo. (Revoga- gado pela LC nº 126, de 25.09.2009)
do pela LC nº 126, de 25.09.2009)
§ 6º Os juízes de paz tomarão posse, pres-
§ 9º Os juízes de direito substitutos de ent- tarão compromisso e entrarão em exercí-
rância inicial e os juízes de direito auxiliares cio concomitantemente, no prazo de trinta
de entrância final não poderão recusar a ti- dias, perante o diretor do fórum da comar-
tularização, que será sempre de acordo com ca, devendo ser encaminhadas cópias do
a ordem de antiguidade, sob pena de carac- termo às secretarias do Tribunal de Justiça e
terização de abandono do cargo. (Revogado da Corregedoria Geral da Justiça. (Revogado
pela LC nº 126, de 25.09.2009) pela LC nº 126, de 25.09.2009)
Art. 63. O presidente do Tribunal, o vice-presi- Art. 64. Os Desembargadores, Juízes de Direito,
dente, o corregedor-geral da Justiça e os desem- Juízes Auxiliares e Juízes Substitutos serão ma-
bargadores prestarão compromisso e tomarão triculados na Secretaria do Tribunal, devendo
posse perante o Tribunal de Justiça, em sessão conter no respectivo prontuário:
solene; e os juízes de direito substitutos de en-
trância inicial, os juízes de direito auxiliares de I – nome e data do nascimento do Magis-
entrância final e os juízes de direito titulares, trado, do cônjuge, dos filhos e de outros de-
perante o presidente do Tribunal de Justiça. (Re- pendentes;
vogado pela LC nº 126, de 25.09.2009) II – endereço e datas de nomeação, posse e
§ 1º Do compromisso que prestarem as au- exercício inclusive suas interrupções e mo-
toridades mencionadas no caput lavrar-se-á tivos;
o devido termo, que será assinado, no pri- III – datas e motivos das remoções, permu-
meiro caso, pelo presidente que deixa o car- tas e promoções, bem como anotações so-
go e pelo seu sucessor; e nos demais, pelo bre exercício inclusive suas interrupções e
presidente e pelo empossando. (Revogado motivos;
pela LC nº 126, de 25.09.2009)
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IV – anotações sobre processos criminais e Art. 67. A lista de antiguidade será anualmen-
representações contra o matriculado com te atualizada, com a inclusão dos novos Juízes e
as respectivas decisões finais. a exclusão dos aposentados, falecidos, ou que,
por qualquer motivo, houverem perdido o car-
§ 1º A matrícula será feita em livro próprio go.
aberto, rubricado e encerrado pelo Presi-
dente do Tribunal de Justiça. Parágrafo único. Revogado. (Revogado pela
LC nº 119, de 01.07.2008)
§ 2º Pelos dados constantes da matrícula e
do prontuário será feito, em fichário, o Bo- Art. 68. Em caso de mudança de sede do Juízo,
letim individual. será facultado ao Juiz remover-se para Comar-
cas de igual entrância, se houver vaga ou obter
a disponibilidade, com vencimentos integrais.
TÍTULO V Art. 69. Na Magistratura de entrância, antes do
provimento inicial ou da promoção por mereci-
Da Remoção, da Permuta, da mento será facultada a remoção.
Promoção, da Disponibilidade
e da Aposentadoria Parágrafo único. A ocorrência de vaga na
entrância inicial que caiba remoção ou de
Art. 65. O tempo de serviço do Juiz será o cons- vaga nas entrâncias intermediária ou final
tante da matrícula por cujos assentamentos a serem preenchidas pelo critério de me-
serão organizadas as listas de antiguidade para recimento deverá ser divulgada por meio
promoções. de edital, para que os juízes interessados
possam requerer remoção no prazo de cin-
Art. 66. Entende-se por antiguidade o tempo de co dias. (Redação conforme LC nº 119, de
efetivo serviço na Entrância deduzidas as inter- 01.07.2008)
rupções, exceto as licenças especiais para trata-
mento de saúde até 90 (noventa) dias, as férias, Art. 70. A promoção de juiz de direito far-se-á
os afastamentos para responder a processos cri- de entrância para entrância, alternadamente,
minal e os determinados pelo Tribunal de Jus- por antiguidade e merecimento, atendidas as
tiça ou pela Justiça Eleitoral para cumprimento seguintes regras: (Redação conforme LC nº 126,
de missões. de 25.09.2009)
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da lista de antiguidade desta, salvo se não Art. 72. A aposentadoria dos Magistrados será
houver com tais requisitos quem aceite o compulsória aos 70 (setenta) anos de idade ou
lugar vago; (Redação conforme LC nº 126, por invalidez, comprovada, ou, ainda, facultati-
de 25.09.2009) va, aos 30 (trinta) anos de serviços, após 05 (cin-
co) anos de exercício efetivo na judicatura, em
IV – a aferição do merecimento, conforme o todos esses casos, com vencimentos integrais.
desempenho e pelos critérios objetivos de (Vide EC nº 20, de 15.12.98, que deu nova reda-
produtividade e presteza no exercício da ju- ção ao inciso VI, do artigo 92 da CF)
risdição e pela frequência e aproveitamento
em cursos oficiais ou reconhecidos de aper- Parágrafo único. É automática a aposenta-
feiçoamento, far-se-á de acordo com o esta- doria compulsória, afastando-se o Magistra-
belecido no Regimento Interno; (Revogado do do exercício de suas funções no dia se-
pela LC nº 126, de 25.09.2009) guinte ao em que atingir a idade limite.
V – será obrigatoriamente promovido o
juiz que figure por três vezes consecutivas
ou cinco alternadas em lista de mereci-
TÍTULO VI
mento; (Redação conforme LC nº 126, de
25.09.2009) Dos Direitos e Garantias
VI – não será promovido, por antiguidade Art. 73. Os Magistrados gozam das seguintes ga-
ou merecimento, o juiz que, injustificada- rantias, na forma da Constituição Federal:
mente, retiver autos em seu poder além do I – vitaliciedade;
prazo legal, não podendo devolvê-los à se-
cretaria judicial sem o devido despacho ou II – inamovibilidade;
decisão; (Redação conforme LC nº 126, de
25.09.2009) III – irredutibilidade de vencimentos.
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Art. 74. São prerrogativas dos Magistrados, § 2º Os subsídios dos Juízes de Direito se-
mesmo em disponibilidade ou aposentados, as rão fixados com a diferença de 5% (cinco
previstas no art. 33 seus incisos e parágrafo úni- por cento) de uma para outra entrância,
co da Lei Orgânica da Magistratura Nacional. atribuindo-se aos de entrância mais elevada
95% (noventa e cinco por cento) dos subsí-
dios dos Desembargadores.” (Redação con-
TÍTULO VII forme LC nº 127, de 13.11.2009)
§ 3º Os proventos de aposentadoria dos
Das Incompatibilidades membros do Poder Judiciário corresponde-
Art. 75. No Tribunal de Justiça não poderão ter rão aos mesmos valores dos subsídios dos
assento na mesma Câmara ou sessão cônjuges e magistrados em atividade (Redação confor-
parentes consanguíneos ou afins em linha reta, me LC nº 104, de 26.12.2006)
bem como em linha colateral até o terceiro grau. § 4º Ficam excluídas do disposto no caput
Parágrafo único – Nas Sessões do Tribunal deste artigo, além das vantagens relaciona-
Pleno, o primeiro dos membros mutuamen- das no art. 78, também as seguintes verbas
te impedidos que votar, excluirá a participa- de caráter eventual ou temporário: (Reda-
ção do outro no julgamento. ção conforme LC nº 121, de 25.09.2008) 15
Art. 76. Não poderão funcionar no mesmo Ju- I – benefícios de plano de assistência médi-
ízo, como Juízes, Promotores ou Serventuários co-social; (Redação conforme LC nº 121, de
de Justiça, os que, entre si, forem marido e mu- 25.09.2008)
lher, ascendentes e descendentes, sogro e gen- II – devolução de valores tributários e/ou
ro, cunhado ou parentes colaterais até o tercei- contribuições previdenciárias indevidamen-
ro grau, inclusive. te recolhidas; (Redação conforme LC nº 121,
de 25.09.2008)
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III – salário-família; II – o máximo de 120 (cento e vinte) diárias
por ano; (Redação conforme LC nº 118, de
IV – diárias; 10.06.2008)
V – representação; III – o valor máximo da diária não pode ul-
VI – gratificação pela prestação de serviços trapassar 6% (seis por cento) do subsídio de
à Justiça Eleitoral, caso o benefício não seja desembargador. (Redação conforme LC nº
concedido pela União; 118, de 10.06.2008)
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nos, uma das sessões anuais do Tribunal do dado de Segurança, liberdade provisória,
Júri, salvo se não houver réu aguardando sustação de ordem de prisão e outras medi-
julgamento, ou, ainda, não tendo cumpri- das que reclamem urgência.
do a exigência do inciso V do art. 41 deste
Código. (Redação conforme LC nº 091, de § 2º Em todo o Estado serão feriados foren-
23.12.2005) ses os sábados, os feriados nacionais, as se-
gundas e terças-feiras de carnaval, as quin-
§ 7º A não-concessão de férias, em razão do tas e sextas-feiras santas e o dia 08 (oito) de
disposto no parágrafo anterior, não gera di- dezembro. Em cada termo serão feriados
reito à indenização. (Redação conforme LC forenses, os feriados religiosos declarados
nº 091, de 23.12.2005) em lei do Município.
§ 8º O juiz que, em gozo de férias, for re-
movido ou promovido, não as interrompe-
rá, o que não impedirá, entretanto, a posse
TÍTULO X
imediata. (Redação conforme LC nº 091, de
23.12.2005) Dos Deveres e Sanções
§ 9º As férias dos desembargadores e juízes Art. 84. Os Magistrados usarão, obrigatoria-
de direito não poderão ser gozadas, em ne- mente, vestes talares nas Sessões do Tribunal
nhuma hipótese, por período inferior a trin- de Justiça e do Tribunal do Júri, bem como nas
ta dias. (Redação conforme LC nº 091, de audiências e no ato de celebração do casamen-
23.12.2005) to.
§10. É proibida a acumulação de férias, sal- Parágrafo único. As veste talares obedece-
vo motivo justo, a juízo do presidente do rão a modelos estabelecidos pelo Tribunal
Tribunal. Em nenhum caso, porém, serão de Justiça.
acumulados mais de dois períodos. (Reda- Art. 85. São deveres do Magistrado:
ção conforme LC nº 091, de 23.12.2005)
I – cumprir e fazer cumprir com indepen-
§11. É considerado motivo justo para fins dência, serenidade e exatidão, as disposi-
do parágrafo anterior o exercício de cargo ções e os atos de ofícios;
da mesa diretora do Tribunal de Justiça. (Re-
dação conforme LC nº 091, de 23.12.2005) II – não exceder, injustificadamente, os pra-
zos para sentenciar ou despachar;
§12. O Tribunal de Justiça iniciará o Ano Ju-
diciário com sessão solene no primeiro dia III – determinar as providências necessárias
útil após 6 de janeiro e o encerrará no últi- para que os atos processuais se realizem
mo dia útil anterior a 20 de dezembro. (Re- nos prazos legais;
dação conforme LC nº 091, de 23.12.2005)
IV – tratar com urbanidade as partes, mem-
Art. 83. Se a necessidade do serviço judiciário bros do Ministério Público, os Advogados,
lhes exigir a presença no Tribunal nos períodos as Testemunhas, os Funcionários e Auxilia-
constantes do § 1º do artigo anterior, gozarão res da Justiça, e atender aos que o procura-
30 (trinta) dias consecutivos de férias individu- rem, a qualquer momento, quando se tratar
ais, por semestre, o Presidente, o Vice-Presiden- de providências que reclamem solução de
te e o Corregedor- Geral da Justiça. urgência;
§ 1º Durante as férias coletivas, a Câmara V – residir em sua sede, salvo autorização
Especial de Férias, por distribuição entre do Órgão disciplinar a que estiver subordi-
seus membros, decidirá de liminar em Man- nado;
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§ 4º O Poder Judiciário, através da Correge- Corregedoria Geral da Justiça, bem como as
doria Geral da Justiça, expedirá provimento atribuições dos seus respectivos diretores
regulamentando os serviços das secretarias serão definidas em resolução do Tribunal de
judiciais e das secretarias de diretoria de fó- Justiça.
rum.
§ 5º O horário de funcionamento dos ser-
viços judiciais será fixado pelo Tribunal de CAPÍTULO III
Justiça através de resolução.
DAS SECRETARIAS DE DIRETORIA
§ 6º Nas comarcas de São Luís e Imperatriz, DE FÓRUM
os serviços relacionados ao cumprimen-
to dos mandados judiciais ficarão afetos Art. 90. Nas comarcas com mais de três varas, a
à Central de Cumprimento de Mandados. diretoria do fórum terá uma secretaria, cujo se-
(Redação acrescentada pela LC 085, de cretário, indicado pelo juiz diretor do fórum ao
21.06.2005)19 presidente do Tribunal de Justiça, será nomea-
do por este, em comissão, depois de ouvido o
Art. 88. Ao Tribunal de Justiça, ao presidente e Corregedor-Geral da Justiça.
às suas câmaras, ao corregedor-geral da Justiça,
diretores de fórum e juízes de direito, observa- Parágrafo único. Nas demais comarcas, as
da a subordinação hierárquica, compete manter atribuições de secretário de diretoria de fó-
a disciplina no foro e fazer cumprir as leis e re- rum serão exercidas, sem prejuízo de suas
gulamentos relativos à administração dos servi- funções, pelo serventuário ou funcionário
ços judiciários. da Justiça designado pelo juiz diretor do fó-
rum, de acordo com esta Lei.
CAPÍTULO II
DAS SECRETARIAS DO TRIBUNAL CAPÍTULO IV
E DA CORREGEDORIA DAS SECRETARIAS DAS VARAS
Art. 89. As secretarias do Tribunal de Justiça e Art. 91. Cada juízo de direito terá uma secreta-
da Corregedoria Geral da Justiça são dirigidas ria que executará os serviços de apoio aos res-
por diretores, nomeados em comissão, dentre pectivos juízes, nos termos da lei processual e
bacharéis em Direito, pelo presidente do Tribu- da presente Lei, supervisionada pelo juiz em
nal, após aprovação do Plenário. exercício e dirigida por um secretário judicial.
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§ 5º Não poderão exercer cargos de diretor § 3º Não poderão exercer cargos de diretor
de secretaria, o cônjuge, companheiro ou de secretaria de juizado, o cônjuge, compa-
parentes, em linha reta ou colateral até o nheiro ou parentes, em linha reta ou colate-
terceiro grau, do juiz titular. ral até o terceiro grau, do juiz titular.
§ 6º O corregedor-geral da Justiça regulará, § 4º As turmas recursais terão uma única
por provimento, os serviços e livros neces- secretaria com seu respectivo secretário.
sários às secretarias das varas e dos serviços
de distribuição, contadoria, partidoria, ava- § 5º Aplica-se o disposto no artigo anterior,
liação e depósito judicial. no que couber, às secretarias e respectivos
secretários dos juizados e das turmas recur-
§ 7º Cada secretário terá o seu substitu- sais.
to permanente, indicado pelo juiz titular e
designado pelo corregedor-geral da Justiça,
que o substituirá nas ausências, impedi-
mentos, férias e licenças, e que terá direito CAPÍTULO VI
à percepção da diferença de vencimentos DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA
quando ocorrer substituição por período
igual ou superior a trinta dias. Art. 93. O Tribunal de Justiça terá quinze car-
gos de oficiais de justiça e cada juízo de direito
e juizado especial contará com dois cargos, to-
dos providos por concurso público de provas e
CAPÍTULO V títulos, constituindo requisito para seu ingresso
DAS SECRETARIAS DOS JUIZADOS a conclusão de curso superior e idade mínima
ESPECIAIS de dezoito anos. (Redação conforme LC nº 116,
de 11.04.2008)
Art. 92. Cada juizado especial terá uma secre- § 1º Nas comarcas de São Luís e Impera-
taria, supervisionada pelo juiz em exercício e triz, os oficiais de justiça ficarão vinculados
dirigida por um secretário judicial, que contará, à Central de Cumprimento de Mandados,
além do secretário, com dois oficiais de justiça com exceção dos lotados nos Juizados Es-
e funcionários necessários para o seu funciona- peciais e nas Varas de Execuções Criminais
mento. e da Infância e Juventude. (Redação confor-
§ 1º O secretário será indicado pelo respec- me LC 085, de 21.06.2005)
tivo juiz ao presidente do Tribunal de Justi- § 2º Nas demais comarcas de 3ª entrância
ça, dentre os funcionários efetivos portado- não abrangidas pelo § 1º, os oficiais de jus-
res de diploma de terceiro grau e, em não tiça ficarão vinculados à diretoria do Fórum,
havendo nenhum nesta condição, dentre de modo a atender a distribuição de man-
os cidadãos portadores de diploma de cur- dados por distrito. (Redação conforme LC
so superior, de preferência bacharéis em 085, de 21.06.2005)
direito, que o nomeará, depois de ouvido o
corregedor-geral da Justiça. Art. 94. Aos oficiais de justiça incumbe:
§ 2º Nas comarcas do interior em que não I – fazer as citações, notificações, intima-
for possível a nomeação de secretário de ções, penhoras, arrestos, Sequestros e to-
juizado portador de diploma de curso supe- das as demais diligências que lhes forem
rior, poderá o presidente do Tribunal, me- determinadas pelas autoridades judiciárias;
diante justificativa do juiz e com autorização
do Plenário, nomear portador de certificado II – cumprir os mandados de prisão, sem
de conclusão do curso de ensino médio. prejuízo da ação policial;
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III – lavrar termos, certidões e autos das di- § 2º A identificação do oficial de justiça, no
ligências que efetuarem, devolvendo-os à desempenho de suas funções, será feita
secretaria da vara; mediante apresentação da carteira funcio-
nal, indispensável em todas as diligências,
IV – entregar à secretaria da vara, sob pena da qual deve estar obrigatoriamente muni-
de responsabilidade, no prazo de vinte e do.
quatro horas, os mandados cumpridos;
§ 3º As diligências atribuídas ao oficial de
V – comparecer, diariamente, ao fórum, e lá justiça devem ser feitas pessoalmente; são
permanecer até quando for necessário; intransferíveis e, somente com autorização
VI – estar presente nas audiências, cum- judicial, poderá ocorrer sua substituição.
prindo as determinações do juiz, auxilian- § 4º É vedada a entrega pelo oficial de jus-
do-o na manutenção da ordem, exceto se tiça de mandado para ser cumprido por
estiver lotado na Central de Cumprimento preposto, mesmo que seja outro oficial de
de Mandados, caso em que tais funções se- justiça, bem como a realização de qualquer
rão desempenhadas pelo oficial de justiça diligência por meio epistolar ou por telefo-
de plantão ou pelo secretário judicial, a de- ne, constituindo estas práticas falta grave.
pender do caso. (Redação conforme LC 085,
de 21.06.2005) § 5º No mandado cumprido fora do prazo, o
oficial de justiça deverá certificar o motivo
VII – entregar, incontinenti, à secretaria da da demora.
vara, os valores recebidos em cumprimento
de ordem judicial, mediante recibo do dire- § 6º As férias e licenças, salvo para trata-
tor de secretaria; mento de saúde, serão comunicadas à se-
cretaria da vara pelo oficial de justiça, com
VIII – auxiliar os serviços da secretaria da antecedência mínima de dez dias, para o
vara, quando não estiver realizando diligên- fim de suspender a distribuição de man-
cias; dados, a partir do décimo dia anterior ao
IX – exercer função de porteiro de auditó- previsto para o seu afastamento e até o dia
rio, quando designado pelo juiz, exceto se imediatamente anterior ao início de suas fé-
estiver lotado na Central de Cumprimento rias ou licenças, devendo o oficial de justiça
de Mandados, caso em que tal função será restituir, devidamente cumpridos, todos os
exercida pelo secretário judicial (Redação mandados que lhe foram entregues ou jus-
conforme LC 085, de 21.06.2005) tificar a impossibilidade de tê-los cumprido.
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CAPÍTULO VII III – dar baixa dos autos encaminhados à
DO SERVIÇO DE DISTRIBUIÇÃO distribuição pelas secretarias das varas para
esse fim, por força de despacho judicial;
Art. 96. Os feitos, petições e demais documen- IV – expedir certidão única, negativa ou po-
tos da competência de dois ou mais juízos estão sitiva, de processos distribuídos em anda-
sujeitos à previa distribuição por sorteio aleató- mento, mediante requerimento em formu-
rio. Os demais estarão sujeitos somente a regis- lário próprio e recolhidas as custas devidas.
tro e encaminhamento.
Parágrafo único. A classificação dos feitos
Art. 97. A distribuição dos feitos na comarca de para fins de distribuição e os livros próprios
São Luís e nas comarcas com mais de duas varas da secretaria judicial de distribuição serão
será realizada pela secretaria judicial de distri- disciplinados por ato da Corregedoria Geral
buição, subordinada diretamente ao juiz diretor da Justiça.
do fórum.
§ 1º O cargo em comissão de secretário de
distribuição será exercido por portador de
diploma de curso superior, indicado pelo CAPÍTULO VIII
corregedor-geral da Justiça e nomeado pelo DOS SERVIÇOS DE CONTADORIA,
presidente do Tribunal, ressalvado o dispos- AVALIAÇÃO, PARTILHA E DO
to no § 4º do art. 91. DEPÓSITO JUDICIAL
§ 2º Nas demais comarcas, o serviço de dis-
Art. 99. Os serviços judiciais de contadoria, ava-
tribuição ficará a cargo da secretaria de vara
liação, partilha e depósito judicial são exercidos:
da qual o juiz diretor do fórum for titular.
I – na comarca de São Luís: os serviços da
§ 3º A distribuição, presidida pelo juiz dire-
contadoria, pelo secretário judicial da con-
tor do fórum, será feita diariamente.
tadoria; os serviços de avaliação, pelo se-
Art. 98. São atribuições do serviço de distribui- cretário judicial de avaliação; os serviços de
ção, além das previstas em lei, em resoluções partilha, pelo secretário judicial da partido-
do Tribunal, em provimentos da Corregedoria ria; e os serviços de depositário, pelo secre-
Geral da Justiça ou em ato do juiz diretor do fó- tário do depósito judicial;
rum:
II – na comarca de Imperatriz: os serviços
I – distribuir, em audiência pública, em hora de partilha e contadoria, pelo secretário
certa, os feitos judiciais e as petições rece- judicial da contadoria; os serviços de depo-
bidas durante o dia, entre os diversos juízes sitário, pelo secretário do depósito judicial;
da comarca, na presença do diretor do fó- e os serviços de avaliação, pelos oficiais de
rum ou de juiz por este designado, de repre- justiça;
sentante da OAB e do Ministério Público.
III – nas comarcas com quatro varas: os ser-
A ausência de representantes da OAB e do
viços de contadoria, de partilha e depósito
Ministério Público, que será consignada em
judicial, pelo secretário judicial de distribui-
ata, não impede a distribuição dos feitos;
ção; e os serviços de avaliação, pelos oficiais
II – encaminhar, imediatamente após a dis- de justiça;
tribuição, os feitos distribuídos às varas,
IV – nas comarcas com três varas: os ser-
através das respectivas secretarias;
viços de contadoria, de partilha e depósito
judicial, pelo secretário judicial de distribui-
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ção; e os serviços de avaliação, pelos oficiais lizados, assim como os percentuais de juros
de justiça; e a forma pela qual foram aplicados, proce-
dendo, se necessário, a notas explicativas
V – nas comarcas de duas varas: os serviços quanto ao cálculo elaborado.
de avaliação, pelos oficiais de justiça; os ser-
viços de partilha, pelo secretário que exer- § 2º As custas referentes à contadoria, salvo
cer as funções de distribuidor; e, os serviços as pagas na interposição da demanda, de-
de contadoria e depositário, pelo outro se- vem ser recolhidas no prazo de cinco dias.
cretário judicial;
§ 3º Transcorridos trinta dias do prazo final
VI – nas comarcas de vara única: os serviços para recolhimento das custas, sem que esta
de avaliação, pelos oficiais de justiça; e os providência tenha sido feita pela parte inte-
demais serviços, pelo secretário da vara. ressada, o secretário judicial da contadoria
comunicará o fato ao juiz do feito, que de-
§ 1º Os cargos de secretários judiciais de verá proceder na forma do disposto no art.
que trata este artigo são de provimento em 267,
comissão por indicação do corregedor-geral
da Justiça e nomeação do presidente do Tri- § 1º, do Código de Processo Civil.
bunal, dentre pessoas portadoras de diplo-
ma de nível superior, ressalvado o disposto Art. 101. Só serão realizadas avaliações decor-
nos rentes de determinação judicial.
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§ 2º Os bens que ficarem sob a guarda de Art. 105. O depositário não poderá se recusar a
depositário particular deverão também ser receber depósito, salvo se:
registrados nesse livro, não sendo devida
nenhuma custa por esse ato. I – de gêneros deteriorados ou em começo
de deterioração; de animais doentes ou fe-
§ 3º Na hipótese de já existir constrição rozes; de explosivos e inflamáveis; de subs-
anterior sobre o mesmo bem, o depositá- tâncias tóxicas ou corrosivas;
rio certificará a ocorrência no registro e no
auto de todas as constrições, comunicando II – o valor do bem não cobrir as despesas
o fato ao juízo competente. com o depósito;
Art. 104. Ao secretário do depósito judicial, III – móveis ou semoventes, quando não pu-
além do previsto no artigo anterior, incumbe: derem ser acomodados com segurança no
depósito, depois de consultado o juiz.
I – guardar e conservar os bens que lhe fo-
rem entregues, por ordem da autoridade Parágrafo único. Quando a constrição re-
judicial, fornecendo recibo; cair sobre imóvel, o oficial de justiça deixará
como depositário o próprio devedor, salvo
II – arrecadar frutos e rendimentos de bens se este recusar o encargo ou houver delibe-
depositados, recolhendo-os na forma de- ração contrária do juiz.
terminada pelo juiz e fornecendo o respec-
tivo recibo; Art. 106. O depositário deverá manter os bens
em local adequado, com amplas condições de
III – depositar, mediante guia expedida pelo segurança e higiene.
diretor de secretaria e à disposição do juízo,
em banco oficial ou, à falta deste, em outro § 1º Quando os bens depositados forem de
estabelecimento bancário, dinheiro, títulos, fácil deterioração, estiverem avariados ou
pedras ou metais preciosos e, da mesma exigirem grandes despesas para sua guarda,
forma, as rendas recebidas, no prazo de vin- o depositário representará ao juiz do feito,
te e quatro horas, encaminhando ao juízo, sob pena de responsabilidade, para fins de
em igual prazo, comprovante do depósito, alienação antecipada.
para juntada aos autos; § 2º Os bens deteriorados, imprestáveis ou
IV – movimentar as contas de depósito, só destituídos de qualquer valor serão incine-
podendo proceder a qualquer retirada me- rados na presença do juiz, do depositário
diante prévia decisão judicial e autorização público e dos interessados, lavrando-se o
escrita, com sua assinatura e a do juiz do termo do ocorrido.
feito; Art. 107. O juiz diretor do fórum deverá proce-
V – mostrar os bens depositados às partes e der, trimestralmente, à inspeção no depósito ju-
seus defensores ou a qualquer interessado; dicial.
VI – exibir e prestar contas de bens deposi- Parágrafo único. Ao diretor do fórum será
tados e de seus rendimentos, sempre que o encaminhado, mensalmente, pelo deposi-
exigir a autoridade judiciária; tário, o movimento dos depósitos.
VII – ter em boa ordem, escriturados com Art. 108. É defeso ao depositário, sob pena de
clareza e exatidão, sem emendas, rasuras suspensão pelo prazo de noventa dias, além da
ou entrelinhas, os registros de bens deposi- responsabilidade civil e penal, o uso ou emprés-
tados e de seus rendimentos. timo de qualquer bem depositado.
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sos Humanos, ressalvado o diretor-geral da CAPÍTULO IV
secretaria e os diretores de diretorias, que DAS FÉRIAS, DAS LICENÇAS,
tomarão posse perante o presidente do Tri-
bunal de Justiça. (Redação conforme LC nº DA DISPONIBILIDADE
126, de 25.09.2009) E DA APOSENTADORIA
§ 2º Os servidores nomeados para a Justi- Art. 117. São de trinta dias consecutivos as fé-
ça de 1º Grau prestarão compromisso e to- rias anuais dos servidores do Poder Judiciário.
marão posse perante o juiz da unidade ju-
risdicional ou administrativa em que forem § 1º O acúmulo de férias somente será per-
lotados. (Redação conforme LC nº 126, de mitido por imperiosa e comprovada neces-
25.09.2009) sidade do serviço e nunca além de dois pe-
ríodos.
Art. 114. Todos os direitos e deveres dos servi-
dores do Poder Judiciário só serão considerados § 2º As tabelas anuais de férias serão orga-
a partir da data do exercício. nizadas até o dia 30 de novembro do ano
anterior.
§ 1º O exercício dos servidores dos cargos
em comissão será concomitante com a res- § 3º A organização das tabelas anuais de
pectiva posse. férias e suas alterações, bem como a con-
cessão individual de férias competem: (Re-
§ 2º Os servidores de cargos efetivos têm dação conforme LC nº 126, de 25.09.2009)
trinta dias improrrogáveis para o inicio do
exercício, contados da data da posse. I – ao vice-presidente do Tribunal, aos de-
sembargadores e ao diretor–geral da se-
Art. 115. Não respeitados os prazos dos artigos cretaria, quanto aos servidores lotados em
anteriores será: seus respectivos gabinetes; (Redação con-
forme LC nº 126, de 25.09.2009)
I – considerado sem efeito o ato de nome-
ação se o servidor, após nomeado, não to- II – ao chefe de gabinete da Presidência,
mar posse; quanto aos servidores lotados no gabinete
do presidente; (Redação conforme LC nº
II – exonerado o servidor, se tomar posse e 126, de 25.09.2009)
não iniciar o seu exercício.
III – ao diretor da ESMAM, quanto aos
servidores lotados na Escola da Magistra-
tura; (Redação conforme LC nº 126, de
CAPÍTULO III 25.09.2009)
DOS DIREITOS E GARANTIAS
IV – ao diretor-geral da secretaria da Cor-
Art. 116. Os servidores do Poder Judiciário terão regedoria Geral da Justiça, quanto aos ser-
os direitos e garantias assegurados pela Consti- vidores lotados na Corregedoria; (Redação
tuição Estadual, por esta Lei e pelo Estatuto dos conforme LC nº 126, de 25.09.2009)
Servidores Públicos Civis do Estado. V – ao diretor de Recursos Humanos, quan-
Parágrafo único. Aplica-se aos servidores do to aos demais servidores do Tribunal de
Poder Judiciário o disposto no art. 79 desta Lei Justiça; (Redação conforme LC nº 126, de
Complementar (Redação conforme LC nº 118, 25.09.2009)
de 10.06.2008)20
Art. 3º Ficam criados, no quadro do Tribunal de Justiça,
quatro cargos em comissão: dois de Direção e
20. Outras disposições contidas na LC nº 118, de Assessoramento, símbolo CDGA, e dois de Direção e
10.06.2008: Assessoramento Superior, símbolo CDAS-2.
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VI – aos juízes diretores de fórum, quan- V – os juízes de direito de cada unidade juris-
to aos servidores lotados na secretaria de dicional, para os servidores lotados em seu
diretoria do fórum e nas secretarias judi- gabinete e na sua secretaria judicial. (Reda-
ciais não subordinadas diretamente a ou- ção conforme LC nº 126, de 25.09.2009)
tro juiz; (Redação conforme LC nº 126, de
25.09.2009) § 1º As licenças por período superior a
trinta dias ou suas prorrogações ou, ain-
VII – aos juízes de direito de cada unidade da, prorrogação que, somada ao período
jurisdicional, quanto aos servidores lota- anterior, totalize mais de trinta dias, serão
dos em seu gabinete e na sua secretaria instruídas com laudo da junta médica do
judicial. (Redação conforme LC nº 126, de Tribunal de Justiça e concedidas pelo dire-
25.09.2009) tor-geral da secretaria quanto a funcionário
lotado no Tribunal de Justiça e na Escola da
§ 4º As tabelas anuais de férias e suas alte- Magistratura e, pelo corregedor-geral da
rações, bem como a concessão individual Justiça, quanto a funcionário lotado na Cor-
de férias, devem ser comunicadas ao dire- regedoria Geral da Justiça ou na Justiça de
tor de Recursos Humanos do Tribunal de 1º Grau. (Redação conforme LC nº 126, de
Justiça. (Redação conforme LC nº 126, de 25.09.2009)
25.09.2009)
§ 2º São consideradas prorrogações as li-
§ 5º Revogado pela LC nº 126, de cenças em que, entre uma e outra, não
25.09.2009 (Redação conforme LC nº 126, transcorram, pelo menos, três dias úteis,
de 25.09.2009) com o respectivo comparecimento do ser-
Art. 118. As licenças de servidores para trata- vidor ao serviço. (Redação conforme LC nº
mento de saúde, de até trinta dias, serão con- 126, de 25.09.2009)
cedidas mediante requerimento por escrito, § 3º Todas as licenças concedidas devem ser
instruído com o devido atestado médico, pelas comunicadas ao diretor de Recursos Huma-
seguintes autoridades (Redação conforme LC nº nos do Tribunal de Justiça. (Redação confor-
126, de 25.09.2009) me LC nº 126, de 25.09.2009)
I – o diretor de Recursos Humanos, para § 4º Havendo reiterados pedidos de licença
os servidores lotados no Tribunal de Jus- médica, independentemente de períodos,
tiça; (Redação conforme LC nº 126, de deve o servidor ser submetido à junta médi-
25.09.2009) ca do Tribunal de Justiça. (Redação confor-
II – o diretor da ESMAM, quanto aos ser- me LC nº 126, de 25.09.2009)
vidores lotados na Escola da Magistra- Art. 118-A. Será concedida licença à servidora
tura; (Redação conforme LC nº 126, de gestante por 180 (cento e oitenta) dias consecu-
25.09.2009) tivos, sem prejuízo da remuneração. (Redação
III – o diretor-geral da Corregedoria, para os conforme LC nº 116, de 11.04.2008)
servidores lotados na Corregedoria Geral de § 1º A licença poderá ter início no primeiro
Justiça; (Redação conforme LC nº 126, de dia do nono mês de gestação, salvo anteci-
25.09.2009) pação por prescrição médica. (Redação con-
IV – os juízes diretores de fórum, para os forme LC nº 116, de 11.04.2008)
servidores lotados na secretaria de direto- § 2º No caso de nascimento prematuro, a li-
ria do fórum e nas secretarias judiciais não cença terá início a partir do parto. (Redação
subordinadas diretamente a outro juiz; (Re- conforme LC nº 116, de 11.04.2008)
dação conforme LC nº 126, de 25.09.2009)
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§ 3º No caso de natimorto e de aborto ates- pelo Poder Público, ficam assegurados os
tado por médico oficial, a servidora terá direitos de que trata o caput deste artigo.21
direito a 30 (trinta) dias de repouso remu-
nerado. (Redação conforme LC nº 116, de
11.04.2008)
CAPÍTULO V
§ 4º As licenças de que trata este artigo
DOS DEVERES E DAS SANÇÕES
serão concedidas pelo diretor-geral da Se-
cretaria para os servidores do Tribunal de Art. 121. Ao servidor do Poder Judiciário, além
Justiça; pelo diretor da ESMAM para os ser- de exercer o seu cargo com dignidade, cumprin-
vidores lotados na Escola da Magistratura; do as disposições legais, mantendo exemplar
pelo diretor-geral da Corregedoria para os conduta na vida pública e privada, e dos demais
servidores lotados na Corregedoria; e pelos deveres do funcionário público do Estado, in-
juízes de direito, de acordo com os incisos cumbe:
IV e V do artigo anterior, para os servido-
res lotados na Justiça de 1º Grau. (Redação I – permanecer em seu local de trabalho du-
conforme LC nº 126, de 25.09.2009) rante o horário de expediente ou, por mais
tempo, se a necessidade do serviço o exigir,
Art. 119. As demais licenças previstas em lei são só se ausentando por motivo justificado, co-
apreciadas e concedidas ou não pelo vice-presi- municando imediatamente à autoridade a
dente do Tribunal de Justiça. que estiver diretamente subordinado;
Art. 120. Aplica-se aos servidores do Poder Ju- II – agir com disciplina e ordem no serviço,
diciário, quanto à disponibilidade e aposentado- tratando as partes, seus procuradores e o
ria, o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do público em geral com a devida urbanidade;
Estado do Maranhão.
III – exercer pessoalmente suas funções,
§ 1º Compete ao presidente do Tribunal de delas só se afastando em gozo de férias ou
Justiça apreciar o pedido e expedir o devido licença ou por determinação da autoridade
ato de aposentadoria, bem como expedir os a que estiver subordinado, só se admitindo
atos de aposentadoria compulsória e de dis- substituições nos casos previstos em lei;
ponibilidade não punitiva.
IV – não receber custas, gratificações, boni-
§ 2º Os proventos dos aposentados não po- ficações ou quaisquer doações pela prática
derão, em nenhuma hipótese, ultrapassar dos atos de seu ofício;
os vencimentos do mesmo cargo ou equiva-
lente dos servidores ativos. V – guardar sigilo sobre os processos e di-
ligências que devam correr em segredo de
§ 3º O valor da aposentadoria dos antigos Justiça, bem como sobre as decisões deles
serventuários das serventias mistas, cujos resultantes;
estipêndios se compuserem de uma parte
fixa e outra variável, não poderá exceder VI – prestar, com absoluta fidelidade, infor-
ao valor da remuneração dos secretários de mação que lhe seja solicitada por autorida-
vara. de a que estiver subordinado ou a qualquer
outra autorizada por lei ou pelo juiz;
§ 4º Aos escrivães e escreventes juramenta-
dos substitutos que na data da promulgação VII – prestar o auxílio que lhe for solicitado
da Constituição Federal de 1988, contavam pelas autoridades judiciárias encarregadas
no mínimo, 05 (cinco) anos de nomeados de correições, inspeções e investigações.
21. O § 4º não constava na redação do projeto
original do Tribunal de Justiça, sendo acrescentado,
através de emenda, pela Assembléia Legislativa.
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Art. 124. Aos secretários judiciais, além da che- XI – encaminhar mensalmente à Correge-
fia e direção imediata das respectivas secreta- doria ou à Supervisão Geral dos Juizados a
rias, bem como dos demais deveres inerentes frequência dos funcionários lotados na se-
aos servidores em geral, incumbe: cretaria, controlando-a diariamente;
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teressado, utilizando-se de carimbo datador V – portarem-se com notória e reiterada in-
onde houver; continência pública ou privada;
XIII – certificar nos autos a data do recebi- VI – insultarem ou criticarem superior hie-
mento de qualquer importância em dinhei- rárquico, dentro ou fora das funções, mas
ro, com indicação de quem as pagou; em razão delas;
XIV – fornecer certidões às partes ou aos in- VII – recusarem-se à prática de atos de seu
teressados, ressalvados os casos de segredo ofício ou ao fornecimento das certidões que
de Justiça. lhes couber expedir ou, ainda, deixarem de
cumprir quaisquer de suas atribuições.
Parágrafo único. Os secretários judiciais e
os oficiais de justiça deverão comparecer às § 4º Também será aplicada pena de suspen-
audiências com vestes oficiais, segundo mo- são:
delo fornecido pela Corregedoria.
I – ao secretário da contadoria que deixar
Art. 125. Os servidores do Poder Judiciário es- de comunicar à autoridade judiciária, quan-
tão sujeitos às seguintes penas disciplinares: do constatar, a cobrança indevida de custas
ou emolumentos;
I – advertência;
II – ao secretário judicial que não fizer con-
II – repreensão; clusos os autos dentro de vinte e quatro
III – suspensão; horas, sempre que se fizer necessária tal
providência, ou deixar de executar os atos
IV – demissão. processuais no prazo estabelecido por lei ou
fixado pelo juiz ou, ainda, não existindo es-
§ 1º A pena de advertência será aplicada,
ses prazos, no prazo de três dias;
por escrito, em caso de negligência no cum-
primento dos deveres do cargo. III – ao secretário judicial que, indepen-
dentemente de provocação da parte, não
§ 2º A pena de repreensão, também aplica-
cobrar, dentro de vinte e quatro horas, os
da por escrito, em caso de falta de cumpri-
autos que não tenham sido devolvidos à
mento dos deveres previstos neste Código e
secretaria no vencimento do prazo de vista;
de reincidência de que tenha resultado apli-
ou não comunicar, no caso de não atendi-
cação de pena de advertência.
mento da devolução, a ocorrência à autori-
§ 3º A suspensão será aplicada quando: dade judiciária;
I – praticarem a mesma falta pela qual te- IV – ao secretário da distribuição que fizer
nham sido punidos com repreensão; distribuição contrariamente à ordem esta-
belecida em lei, neste Código ou em provi-
II – não mantiverem devidamente escritura- mento da Corregedoria Geral da Justiça;
dos e atualizados os livros que lhes são afe-
tos; V – ao oficial de justiça que não cumprir, no
tempo e forma estabelecidos na lei, os man-
III – não remeterem, diariamente, para a dados judiciais que lhe forem entregues, ou
publicação no Diário da Justiça os resumos desatender às ordens e instruções da auto-
dos despachos e sentenças dos juízes e das ridade judiciária a que estiver subordinado.
decisões e acórdãos do Tribunal, de suas
Câmaras e dos relatores; § 5º A pena de demissão será aplicada nos
casos de:
IV – não derem os recibos devidos por lei ou
exigidos pelas partes; I – crimes contra a administração pública;
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Parágrafo único. Recebida a denúncia ou § 2º Os atos instrutórios do processo pode-
transitada em julgado a sentença, o juiz do rão ser delegados pelo presidente do Tri-
processo remeterá ao presidente do Tribu- bunal ou pelo corregedor-geral da Justiça a
nal e ao corregedor-geral da Justiça cópia da juiz ou servidor efetivo.
respectiva peça.
§ 3º Instaurado o processo administrativo
Art. 130. A prescrição das faltas disciplinares por determinação do presidente do Tribu-
ocorre: nal ou do corregedor-geral da Justiça, este,
após receber os autos com relatório elabo-
I – em dois anos, das faltas sujeitas às pe- rado pela autoridade instrutora, sobre ele
nalidades de advertência, repreensão e sus- decidirá ou o relatará perante o Plenário do
pensão; Tribunal de Justiça, conforme o caso.
II – em quatro anos, das faltas sujeitas à § 4º Aplica-se, no que couber, à sindicância
pena de demissão. e ao processo administrativo disciplinar, o
Parágrafo único. A falta também prevista na previsto no Estatuto dos Servidores Públi-
lei penal como crime prescreve juntamente cos Civis do Estado.
com este. Art. 133. Das penalidades impostas pelos juízes
caberá recurso para o corregedor-geral da Justi-
ça, e das impostas por este, ou pelo presidente
do Tribunal, caberá recurso ao Plenário do Tri-
CAPÍTULO VI
bunal de Justiça.
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
DISCIPLINAR § 1º O prazo para interposição do recurso é
de quinze dias, contados da intimação pes-
Art. 131. Subordinam-se disciplinarmente ao soal, da juntada nos autos do aviso de rece-
Tribunal e a seu presidente todos os servidores bimento, quando feita por via postal, ou da
do Poder Judiciário. data da publicação da decisão no Diário da
Justiça.
§ 1º Os servidores do quadro da Justiça de
1º grau são também subordinados ao corre- § 2º O recurso será interposto perante a
gedor-geral da Justiça. autoridade que houver aplicado a pena, a
qual, se o receber, o encaminhará à autori-
§ 2º Os servidores das secretarias judiciais dade competente, no prazo de dois dias.
são também subordinados aos respectivos
juízes de direito. § 3º A autoridade judiciária somente pode-
rá deixar de receber o recurso no caso de
Art. 132. O processo disciplinar administrativo intempestividade.
terá início por portaria baixada pelo presidente
do Tribunal, pelo corregedor-geral da Justiça ou § 4º O recurso interposto da decisão que
pelo juiz onde hajam sido imputados os fatos ao aplicar penas disciplinares terá efeito sus-
servidor, delimitando o teor da acusação. pensivo.
§ 1º Se houver conveniência, por ato do
presidente do Tribunal ou do corregedor-
-geral da Justiça, conforme o caso, o servi-
dor poderá ser afastado preventivamente
do exercício do cargo ou função, por até
trinta dias, prorrogáveis, desde que não ex-
ceda noventa dias.
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Art. 137. O concurso de remoção entre os titu- formados pela encadernação das folhas ex-
lares de serventias extrajudiciais obedecerá às traídas do sistema de impressão.
seguintes condições:
Art. 140. Os livros, as fichas que os substituem
I – o concurso será de provas de conheci- e os documentos somente sairão do respectivo
mento e de títulos, observada a mesma va- ofício mediante autorização judicial.
loração para o concurso de ingresso;
Parágrafo único. O titular do serviço man-
II – poderão se inscrever os titulares das ser- terá em segurança os livros e documentos,
ventias extrajudiciais, independentemente respondendo pela sua ordem e conserva-
de entrância, que já detenham a delegação ção.
por mais de dois anos, contados da data do
efetivo exercício na atividade até a publica- Art. 141. As serventias extrajudiciais poderão
ção do primeiro edital; adotar sistema de computação, microfilmagem,
disco ótico ou outro meio de reprodução.
III – no ato de inscrição, e antes da nova de-
legação, o candidato deverá comprovar a § 1º Feita a opção pela informatização, o
regularidade de sua situação em relação às programa utilizado e o banco de dados fa-
obrigações trabalhistas, fiscais e previden- rão parte do acervo do serviço.
ciárias, apresentando as correspondentes § 2º A Corregedoria da Justiça acompanha-
certidões negativas; rá, permanentemente, a implementação da
IV – não poderão se inscrever os serventu- informatização e os resultados obtidos.
ários extrajudiciais que tiverem sofrido pu- § 3º O responsável pelo serviço cientificará
nição disciplinar nos dois anos anteriores à o corregedor-geral da Justiça sobre os da-
publicação do edital. dos necessários ao acesso ao programa, o
Parágrafo único. Quando vagas destinadas que viabilizará eventual controle do sistema
à remoção não forem preenchidas por essa pela Corregedoria, mesmo na ausência do
modalidade por falta de candidatos aprova- titular.
dos, essas mesmas vagas poderão ser pre- § 4º Deve o programa facilitar a busca pelo
enchidas por candidatos aprovados em con- nome, apelido de família e, quando dispo-
curso de ingresso. nível, número de inscrição no Cadastro de
Art. 138. O regulamento do concurso será apro- Pessoa Física do Ministério da Fazenda, nú-
vado pelo Tribunal de Justiça, cabendo ao presi- mero do registro geral da cédula de identi-
dente do Tribunal expedir ato determinando a dade, entre outros dados, visando a facilitar
publicação do edital, com a indicação da Comis- o acesso e a fiscalização.
são Examinadora, das serventias vagas, das ma- § 5º O salvamento dos dados deve ocorrer
térias do concurso e demais informações. através de duas cópias: uma diária, guar-
Art. 139. Os livros das serventias extrajudiciais dada na própria sede do serviço, outra se-
obedecerão, na sua escrituração e nomenclatu- manal, a ser armazenada em local distinto,
ra, ao que for estabelecido pela legislação pró- com as cautelas devidas.
pria e por provimento da Corregedoria Geral da § 6º O sistema informatizado não poderá
Justiça. ficar desativado por mais de três dias, em
Parágrafo único. A implantação de sistema razão do fornecimento de certidões, fican-
de processamento de dados não dispensa a do o titular responsável pela substituição do
utilização dos livros obrigatórios, que serão equipamento, se necessário.
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Art. 142. As serventias extrajudiciais funciona- V – residir na sede do município onde tem
rão todos os dias, de segunda a sexta- feira. Nos a delegação, salvo autorização do Tribunal.
municípios de São Luís e Imperatriz, no horário
das 8 às 18 horas, e nos demais municípios, das
8 às 12 horas e das 14 às 18 horas, no mínimo.
CAPÍTULO III
Art. 143. Recebido o pedido de certidão, o ser-
ventuário extrajudicial entregará à parte a nota
de recebimento, devidamente autenticada,
para a verificação de atraso no atendimento e
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 146. A fiscalização das serventias notariais
eventual decisão de reclamação da parte.
e de registros é da responsabilidade do Poder
Art. 144. O Poder Judiciário, através da Correge- Judiciário.
doria Geral da Justiça, expedirá provimento com
Parágrafo único. O juiz diretor do fórum ou
normas regulamentadoras dos serviços das ser-
o juiz designado pelo corregedor-geral da
ventias extrajudiciais.
Justiça fiscalizará as serventias situadas na
comarca, de ofício ou atendendo à reclama-
ção verbal ou escrita, observando a corre-
CAPÍTULO II ção dos atos notariais ou registrais, a qua-
lidade dos serviços, o respeito à tabela de
DOS DEVERES DOS NOTÁRIOS E DOS emolumentos, a utilização do selo de fisca-
REGISTRADORES lização e a extração de recibos, sem prejuí-
zo da fiscalização rotineira da Corregedoria
Art. 145. Além dos deveres constantes do art. Geral da Justiça e dos juízes das varas com-
30 da Lei nº8.935/94, os notários e registrado- petentes.
res deverão:
Art. 147. As penas disciplinares dos notários e
I – obrigatoriamente, fazer constar no pró- registradores previstas na Lei nº 8.935/94 se-
prio documento, independentemente da rão aplicadas pelas autoridades judiciárias, de
expedição de recibo, o valor dos emolu- acordo com o disposto no art. 126 deste Código,
mentos recebidos correspondentes às es- sendo que a pena de multa pode ser aplicada
crituras, certidões, buscas, averbações ou por qualquer uma daquelas autoridades, e a de
registros de qualquer natureza; perda de delegação somente pelo Tribunal de
II – elaborar e remeter à Corregedoria Geral Justiça.
da Justiça relatório anual de suas ativida- Parágrafo único. O recolhimento de multa
des, conforme modelo definido pela própria deverá ser efetuado em agência bancária, à
Corregedoria; conta do Fundo Especial de Modernização e
III – transmitir todo o acervo que componha Reaparelhamento do Judiciário, através de
o serviço notarial e de registro ao seu suces- formulários próprios, em três vias, destina-
sor, tais como livros, papéis, registros, pro- das à Presidência do Tribunal, ao serventuá-
gramas e dados de informática instalados, rio e ao banco recebedor.
garantindo a continuidade da prestação do Art. 148. Compete ao juiz diretor do fórum da
serviço de forma adequada; comarca a que pertence o serviço notarial ou de
IV – prestar as informações requisitadas pe- registro e aos juízes das varas de Registros Pú-
las autoridades judiciárias, bem como pro- blicos, sem prejuízo das atribuições do correge-
ceder aos registros e às averbações oriun- dor-geral da Justiça:
das de decisões judiciais;
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I – instaurar processo administrativo pela a outra metade será depositada em cader-
prática de infrações disciplinares; neta de poupança.
II – impor aos notários e oficiais de registro, Art. 151. O procedimento de ação disciplinar
quando for o caso, a pena disciplinar previs- para verificação do cumprimento dos deve-
ta na Lei nº 8.935/94, respeitados os limites res e para eventual imposição das penalidades
previstos nesta Lei; previstas na Lei 8.935/94 obedecerá às regras
estabelecidas para o processo administrativo
III – suspender, preventivamente, o notário disciplinar dos servidores do Poder Judiciário e
ou oficial de registro. às do Estatuto dos Servidores Públicos Civis do
Parágrafo único. Os recursos das decisões Estado, no que não conflitar com o disposto no
tomadas pelos juízes serão dirigidos ao cor- Capítulo VI do Título II da Lei 8.935/94.
regedor-geral da Justiça. Art. 152. As penas aplicáveis aos notários e re-
Art. 149. Quando, para a apuração de faltas gistradores prescreverão:
imputadas a notários ou a oficiais de registro, I – em dois anos, para as faltas sujeitas às
for necessário o afastamento do titular do ser- penalidades de repreensão, multa e sus-
viço, poderá este ser suspenso preventivamen- pensão;
te, pelo prazo de noventa dias, prorrogável por
mais trinta. II – em quatro anos, para as faltas sujeitas à
pena de perda de delegação.
§ 1º O afastamento será determinado pelo
corregedor-geral da Justiça ou pelo juiz pro-
cessante.
§ 2º O juiz processante só poderá determi- CAPÍTULO IV
nar o afastamento pelo prazo máximo de
trinta dias.
DOS AUXILIARES
Art. 150. Nos casos de suspensão preventiva ou Art. 153. A existência de auxiliares nas serven-
punitiva, responderá pela serventia o substituto tias extrajudiciais seguirá as seguintes regras:
do serviço notarial ou de registro.
I – os contratos de trabalho serão celebra-
§ 1º Quando o substituto também for acu- dos livremente entre os notários e registra-
sado das mesmas faltas ou quando a medi- dores e seus prepostos, e comunicados ao
da se revelar conveniente para os serviços, juiz diretor do fórum, aos juízes de Registros
o corregedor-geral da Justiça designará in- Públicos e ao corregedor-geral da Justiça;
terventor para responder pela serventia.
II – o titular do serviço designará um ou
§ 2º A escolha do interventor deverá recair mais substitutos, devendo a escolha recair
sobre pessoa idônea, com reconhecida ca- em pessoa idônea, preferencialmente ba-
pacidade na área, fixando-se remuneração, charel em Direito, ou que tenha comprova-
atendendo às peculiaridades do serviço da experiência e conhecimento das atribui-
e em conformidade com o disposto na Lei ções das serventias extrajudiciais, devendo
8.935/94. a designação ser comunicada ao juiz diretor
§ 3º Excluídos a remuneração do interven- do fórum, aos juízes de Registros Públicos e
tor e os encargos com a manutenção dos ao corregedor-geral da Justiça.
serviços, metade da renda líquida das ser- III – A indicação do substituto deverá estar
ventias será entregue ao titular afastado, e acompanhada de folha corrida judicial.
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Art. 154. Os atos praticados pelos auxiliares se- § 1º Os reconhecidamente pobres estão
rão de inteira responsabilidade do titular e, na isentos de pagamento de emolumentos pe-
falta ou impedimento deste, de seu substituto las demais certidões extraídas pela serven-
legal, sem prejuízo do exercício, pelos últimos, tia de Registro Civil.
do direito de regresso nos casos de dolo ou cul-
pa dos prepostos. § 2º Igualmente, não serão cobrados emo-
lumentos pelo processo de habilitação para
Art. 155. São atribuições dos substitutos: o casamento das pessoas referidas no pará-
grafo anterior.
I – praticarem, simultaneamente, com o ti-
tular, todos os atos concernentes aos ser- § 3º O estado de pobreza será comprovado
viços, excetuando-se, nos tabelionatos de por declaração do próprio interessado ou a
notas, os atos de disposição de última von- rogo, em se tratando de analfabeto, neste
tade; caso, acompanhada da assinatura de duas
testemunhas.
II – substituírem o titular nas férias, faltas e
impedimentos e responderem pela titulari- § 4º A falsidade da declaração ensejará res-
dade, em caso de vacância. ponsabilidade civil e criminal do declarante.
Parágrafo único. Compete ao titular, em Art. 158. É obrigatória a exposição permanente
caso de pluralidade de substitutos, organi- e de forma visível, nos serviços de registro civil
zar a escala de substituições, comunicando- do Estado, e em local de acesso ao público, de
-a ao juiz diretor do fórum, aos juízes das cartazes legíveis com a informação da gratuida-
varas de Registros Públicos e ao corregedor- de do registro civil (art. 45 da Lei 8.935/94).
-geral da Justiça.
Art. 159. As certidões de nascimento ou de ca-
Art. 156. Não havendo substituto designado samento, quando destinadas ao alistamento
pelo titular, o juiz diretor do fórum designará o eleitoral, serão fornecidas gratuitamente, se-
notário ou o registrador mais antigo da comarca gundo a ordem de pedidos apresentados em
para responder pelo expediente do serviço nas cartório pelos alistandos ou delegados de par-
ausências e impedimentos do titular. tido político.
Parágrafo único. Não havendo outro notá- § 1º O oficial, dentro de quinze dias da data
rio ou registrador, será designado auxiliar do pedido, concederá a certidão, ou justifi-
da própria serventia. cará, perante o juiz eleitoral, por que deixa
de fazê-lo.
§ 2º A infração ao disposto neste artigo su-
TÍTULO II jeitará o serventuário às penas do art. 293
do Código Eleitoral.
Das Serventias em Espécies
Art. 160. São isentos de pagamento de emolu-
CAPÍTULO I mentos o registro e a averbação de quaisquer
atos relativos a crianças ou adolescentes em si-
DO REGISTRO CIVIL tuação de risco, que poderão ser determinados
DAS PESSOAS NATURAIS pelos juízes ou solicitados pelas promotorias da
infância e juventude.
Art. 157. Os registros de nascimento e de óbito
Art. 161. No período noturno e aos sábados,
e a primeira certidão expedida são inteiramente
domingos e feriados, haverá sistema de plantão
gratuitos a todo e qualquer cidadão.
para o Registro Civil das Pessoas Naturais, que
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funcionará de acordo com provimento da Corre- Art. 166. Será mantido na Corregedoria Geral da
gedoria Geral da Justiça. Justiça serviço centralizado de busca de assen-
tos do Registro Civil das Pessoas Naturais.
Parágrafo único. O plantão noturno, das 18
horas de um dia até as 8 horas do dia se-
guinte, será feito na residência do próprio
oficial e exclusivamente para os casos de ur- CAPÍTULO II
gência, como doença, viagem e outros.
DO REGISTRO CIVIL DAS
Art. 162. O oficial deverá encaminhar, nos pri- PESSOAS JURÍDICAS
meiros dez dias de cada mês, as comunicações
dos óbitos ocorridos no mês anterior: Art. 167. Aos Oficiais do Registro Civil de Pesso-
as Jurídicas compete:
I – ao Instituto Nacional de Seguridade So-
cial – INSS, das pessoas com mais de qua- I – registrar os contratos, os atos constituti-
torze anos; vos, os estatutos ou compromissos das as-
sociações civis, religiosas, pias, morais, cien-
II – ao juiz eleitoral, dos maiores de dezes- tíficas ou literárias e das fundações, exceto
seis anos; as de direito público;
III – ao juiz diretor do fórum, das pessoas fa- II – registrar as sociedades civis revestidas
lecidas com bens a inventariar; das formas estabelecidas nas leis comer-
IV – à Polícia Federal, quando o registro en- ciais, com exceção das anônimas;
volver estrangeiro. III – matricular jornais e demais publicações
§ 1º Todo óbito deverá ser comunicado ao periódicas, oficinas impressoras, empresas
oficial de Registro do Nascimento e Casa- de radiodifusão destinadas aos serviços de
mento do falecido, para a devida averbação. notícias, reportagens, comentários, debates
e entrevistas, e as empresas que executam
§ 2º A omissão no encaminhamento dessas o agenciamento de notícias;
informações sujeita o oficial à multa previs-
ta, nos termos da lei. IV – averbar, nas respectivas inscrições e
matrículas, todas as alterações superve-
Art. 163. Todas as questões relativas à habilita- nientes que importem modificações das
ção para o casamento devem ser resolvidas pelo circunstâncias constantes do registro, aten-
juiz de direito da vara de Família. didas as exigências das leis específicas em
vigor;
Parágrafo único. Até que seja realizada elei-
ção para juiz de paz, os casamentos serão V – fornecer certidões dos atos praticados;
celebrados pelo juiz de direito ou pelo juiz
de paz designado, mediante delegação da- VI – registrar e autenticar os livros obrigató-
quele. rios das sociedades civis.
Art. 164. O Poder Judiciário fornecerá às ser- Art. 168. Não poderão ser registrados os atos
ventias do Registro Civil das Pessoas Naturais o constitutivos de pessoas jurídicas quando o seu
material de expediente necessário à garantia da objetivo ou circunstâncias relevantes indiquem
gratuidade de que trata o art. 157. destino ou atividades ilícitas, contrárias, nocivas
ou perigosas ao bem público, à segurança do Es-
Art. 165. A Corregedoria Geral da Justiça poderá tado e da coletividade, à ordem pública ou so-
instalar postos de serviços de registro de nasci- cial, à moral e aos bons costumes.
mento e de óbito nas maternidades e hospitais,
vinculados à serventia respectiva.
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Parágrafo único. Na hipótese de ocorrer um Art. 171. Os oficiais e seus auxiliares são obriga-
desses motivos, o oficial, de ofício, ou por pro- dos a lavrar certidão do que lhes for requerido e
vocação de qualquer autoridade, sobrestará o a fornecer às partes as informações solicitadas.
processo de registro e suscitará dúvida perante
o juiz de Registros Públicos. § 1º Qualquer pessoa pode requerer certi-
dão do registro sem informar ao oficial ou
ao funcionário o motivo ou interesse do pe-
dido.
CAPÍTULO III § 2º A certidão, que será lavrada em inteiro
DO REGISTRO DE IMÓVEIS teor, em resumo ou em relatório, não po-
derá ser retardada por mais de cinco dias e
Art. 169. Os livros dos ofícios de Registro de deverá ser fornecida em papel e mediante
Imóveis obedecerão aos modelos previstos na escrita que permitam a sua reprodução por
Lei de Registros Públicos, os quais poderão ser fotocópia, ou outro processo equivalente.
encadernados pelo sistema convencional para
escrituração manual, facultado ao oficial substi- § 3º Em toda certidão que for expedida,
tuí-los por livros de folhas soltas que permitam os oficiais ou seus auxiliares farão constar,
a escrituração mecânica. obrigatoriamente, e se for o caso, a infor-
mação de que o imóvel passou à circunscri-
Art. 170. O ofício do Registro de Imóveis, cria- ção de outra serventia, em decorrência de
do mediante desmembramento territorial de desmembramento territorial.
outros ofícios já existentes, comunicará o novo
registro do imóvel, para efeito de averbação, ao Art. 172. No processo de dúvida, que obedecerá
ofício do Registro de origem. ao disposto no art. 198 da Lei 6.015/73, só se-
rão cobrados emolumentos do interessado, se
§ 1º Essa comunicação poderá efetivar-se julgada procedente.
por certidão ou ofício, contendo a completa
caracterização do imóvel e dados concer-
nentes a seu registro.
§ 2º O ofício do novo registro nada cobrará CAPÍTULO IV
pela comunicação, ressalvadas as despesas DO REGISTRO DE TÍTULOS E
postais com a remessa. DOCUMENTOS
§ 3º O ofício do anterior registro poderá Art. 173. Caberá ao Registro de Títulos e Docu-
exigir emolumentos referentes à averbação mentos a realização dos registros não atribuídos
sem valor declarado, que serão cobrados expressamente a outro ofício.
pelo ofício do novo registro, ao remeter a
comunicação. § 1º Os atos relativos ao Registro Civil de
Pessoas Jurídicas não poderão ser lançados
§ 4º No ofício primitivo, recebidos a comu- no Registro de Títulos e Documentos, mes-
nicação e os emolumentos, far-se-á a devi- mo quando acumulados os ofícios.
da averbação, considerando-se cancelado o
registro antecedente, sem qualquer averba- § 2º É vedado o registro, mesmo facultati-
ção adicional. vamente, de ato constitutivo de sociedade,
quando antes não estiver regularmente re-
§ 5º O desmembramento territorial poste- gistrado no livro do Registro Civil de Pessoas
rior ao registro não exigirá a repetição do Jurídicas.
registro no novo ofício.
§ 3º Exclusivamente para autenticação da
data, poderá o documento ser levado a re-
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gistro por fax, devendo ser convalidado o devidos emolumentos, se imputável a qual-
registro com a posterior averbação do ori- quer das partes.
ginal, que será apresentado no prazo de dez
dias, sob pena de sua nulidade e cancela- § 2º Na situação descrita neste artigo, é
mento de ofício do registro. proibido fornecer certidão ou traslado sem
ordem judicial.
§ 4º Todos os registros serão feitos indepen-
dentemente de prévia distribuição. Art. 177. Compete aos tabeliães ou aos seus
substitutos legais a autenticação das cópias de
Art. 174. Recusar-se-á o registro de título, do- documentos particulares e a autenticação de
cumento ou papel não revestidos das formalida- certidões ou traslados de instrumentos do foro
des legais exigíveis. judicial ou extrajudicial, extraídos pelo sistema
reprográfico, desde que apresentados os origi-
§ 1º Havendo indícios de falsificação, o ofi- nais.
cial poderá sobrestar o registro e, depois de
protocolizar o título, documento ou papel, § 1º Os tabeliães, ao autenticarem cópias
notificará o apresentante sobre as causas reprográficas, não deverão restringir-se à
da suspensão do ato. mera conferência dos textos ou ao aspecto
morfológico, mas verificar, com cautela, se
§ 2º Evidenciada a falsificação, encaminhar- o documento copiado contém rasuras ou
-se-á o documento, após protocolado, ao quaisquer outros defeitos, os quais serão
juiz da vara de Registros Públicos. ressalvados na autenticação.
§ 2º No caso de fundada suspeita de frau-
de, será recusada a autenticação e o fato
CAPÍTULO V será comunicado, de imediato, à autoridade
DO TABELIONATO DE NOTAS competente.
Art. 175. O tabelião não está vinculado às minu- § 3º Em documento cuja reprodução seja
tas que lhe forem submetidas, podendo revisá- de frente e verso, deverá ser procedida ape-
-las ou negar-lhes curso, se entender que o ato nas a uma autenticação, no verso.
a ser lavrado não preenche os requisitos legais. Art. 178. As serventias judiciais e as demais
Parágrafo único. Excepcionalmente e por extrajudiciais, dotadas de fé pública, poderão
motivo justificado, a assinatura do interes- lançar certidão, em relação a documentos fora
sado poderá ser colhida fora do cartório, de circulação existentes em suas respectivas
porém dentro da limitação territorial da serventias, de que a cópia reprográfica confere
serventia, e somente pelo tabelião ou por com o documento apresentado, ato este que
seu substituto legal, devendo, no ato, ser dispensará a utilização de selo de fiscalização.
preenchida a ficha de assinatura, se ainda Art. 179. No reconhecimento de firma, deverão
não existente no arquivo da serventia. ser mencionados, por extenso e de modo legí-
Art. 176. Nas escrituras declaradas sem efeito, o vel, os nomes das pessoas a quem pertencem as
tabelião certificará as causas e motivos, datará e assinaturas e se foram reconhecidas como ver-
assinará o ato, sendo exigíveis os emolumentos dadeiras ou por semelhança.
respectivos, se atribuída a culpa às partes. § 1º É vedado o reconhecimento de firma
§ 1º Na ausência de assinatura de uma das em documento sem data ou assinado em
partes, o tabelião declarará incompleta a branco, ou que não contenha a forma legal
escritura e consignará as assinaturas fal- e objeto lícito.
tantes, individuando-as, mas pelo ato serão
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§ 1º As despesas de condução, nas intima- ção no primeiro dia útil subsequ ente ao do
ções feitas por pessoa do próprio tabeliona- recebimento.
to, não podem ultrapassar o valor das pas-
sagens de ida e volta em transporte coletivo § 4º O pagamento ao apresentante só será
para o endereço do intimado. efetuado por meio de cheque nominal e
cruzado.
§ 2º As intimações não serão feitas por ofi-
ciais de justiça. § 5º O tabelião enviará diariamente à dis-
tribuição a relação de todos os pagamentos
Art. 184. O pagamento devido ao apresentante efetuados.
poderá ser feito em espécie ou por meio de che-
que cruzado e nominal. Art. 186. Decorridos os prazos legais mínimos
estabelecidos para que os livros e documentos
§ 1º O pagamento de quantia superior a R$ sejam conservados no tabelionato, a eliminação
300,00 (trezentos reais) só será recebido do acervo ainda dependerá de prévia e específi-
por meio de cheques. ca autorização do juiz diretor do fórum.
§ 2º Só serão recebidos cheques emitidos
pelo próprio devedor ou por estabeleci-
mento bancário.
TÍTULO III
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tratos Marítimos; (Redação conforme LC nº encontro com a Avenida dos Franceses, se-
131, de 18.06.2010) guindo por esta avenida até seu encontro
com a Avenida João Pessoa, no Outeiro da
V – três tabelionatos de protestos. Cruz, seguindo por essa avenida e daí pelas
§ 1º O Registro Civil será dividido em cinco avenidas Edson Brandão, Casemiro Júnior e
zonas: pela Rua frei Hermenegildo até seu encon-
tro com a rodovia de Ribamar, na confluên-
I – a primeira, limitada à esquerda pelo rio cia com a Rua São Sebastião da Estrada de
Anil, e à direita por um linha, que, partin- Ribamar, seguindo por esta rodovia até o
do da antiga rampa Campos Melo, segue as limite do município de São Luís;
ruas Portugal, Cândido Mendes, João Vital
de Matos, Oswaldo Cruz e Avenida Getúlio II – a Segunda Zona compreenderá toda a
Vargas até a Rua Primeira Veneza; área direita da mesma linha.
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trajudicial, com as funções de registro de do Corda, Bom Jardim, Brejo, Carolina, Chapa-
imóveis, de protesto de letras, de títulos e dinha, Colinas, Coelho Neto, Cururupu, Dom
documentos e de pessoas jurídicas; (Reda- Pedro, Esperantinópolis, Estreito, Grajaú, João
ção conforme LC nº 87, de 19.07.2005) Lisboa, Lago da Pedra, Paço do Lumiar, Parai-
bano, Pastos Bons, Pindaré-Mirim, Pinheiro,
II – os atuais cartórios mistos do 2º Ofício Porto Franco, Presidente Dutra, Rosário, Santa
passam a ser denominados de 2º Ofício Ex- Helena, Santa Luzia, Santa Luzia do Paruá, São
trajudicial, com as funções de registro civil Bento, São José de Ribamar, São Luiz Gonzaga
das pessoas naturais, de títulos e documen- do Maranhão, Tuntum, Vargem Grande, Viana,
tos, de pessoas jurídicas e de contratos ma- Vitória do Mearim, Vitorino Freire e Zé Doca:
rítimos; (Redação conforme LC nº 87, de
19.07.2005) I – os atuais cartórios mistos do 1º Ofício
passam a ser denominados de 1º Ofício Ex-
III – os atuais cartórios mistos dos 3º e 4º trajudicial com a função de Registro de Imó-
Ofícios passam a ser denominados de 3º e veis e Tabelionato de Protestos;
4º Ofícios Extrajudiciais, com as funções de
registro civil das pessoas naturais, de títulos II – os atuais cartórios do 2º Ofício passam
e documentos e de pessoas jurídicas. (Reda- a ser denominados de 2º Ofício Extrajudi-
ção conforme LC nº 87, de 19.07.2005) cial, com as funções do Registro Civil das
Pessoas Naturais, Registro Civil das Pessoas
Parágrafo único. Todos os Ofícios manterão Jurídicas, Registro de Títulos e Documentos
suas funções de tabelionato de notas. (Re- e tabelionato e Registro dos Contratos Ma-
dação conforme LC nº 87, de 19.07.2005) rítimos.
Art. 190. Nos municípios de Codó, Coroatá, Ita- Parágrafo único. Todos os ofícios manterão suas
pecuru Mirim, Pedreiras, Santa Inês e Timon: funções de Tabelionato de Notas.
(Redação conforme LC nº 74, de 24.03.2004)
Art. 192. Nos demais municípios do Estado ha-
I – os atuais cartórios mistos do 1º Ofício verá um único cartório extrajudicial denomina-
passam a ser denominados de 1º Ofício do Serventia Extrajudicial, que acumulará todas
Extrajudicial, com a função de Registro de as funções de registradores e notários.
Imóveis;
Art. 193. Para cumprimento do disposto no ar-
II – os atuais cartórios do 2º Ofício passam a tigo anterior, serão obedecidas as seguintes re-
ser denominados de 2º Ofício Extrajudicial, gras:
com as funções de Registro Civil das Pessoas
Naturais e Tabelionato dos Contratos Marí- I – os atuais cartórios do Ofício Único dos
timos; termos judiciários passam a ser denomina-
dos Serventia Extrajudicial;
III – os atuais cartórios do 3º Ofício passam
a ser denominados de 3º Ofício Extrajudi- II – nos municípios onde existirem dois car-
cial, com as funções de Registro de Protesto tórios mistos, e os dois se encontrarem va-
de Títulos. gos, fica extinto o cartório do 2º Ofício, pas-
sando as atribuições deste ao cartório do 1º
Parágrafo único. Todos os ofícios manterão Ofício, que passa a ser denominado Serven-
as funções de Tabelionato de Notas e acu- tia Extrajudicial, com todas as atribuições
mularão as funções de Registro de Títulos dos registradores e notários;
e Documentos e Registro Civil das Pessoas
Jurídicas. III – nos municípios onde existirem dois car-
tórios mistos e somente um se encontrar
Art. 191. Nos municípios de Açailândia, Alto vago, fica extinto o cartório que se encon-
Parnaíba, Arari, Balsas, Barão de Grajaú, Barra
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Das Disposições Finais e Transitórias Art. 196. Qualquer Comarca somente será ins-
talada após a construção de seu Fórum e de re-
sidências para os Juízes.
TÍTULO I Art. 197. A instalação de Comarca será feita
pelo respectivo Juiz de Direito, em dia e hora
Das Disposições Finais previamente designados pelo Tribunal de Justi-
ça, com a presença das autoridades locais, Ser-
Art. 194. As decisões do Tribunal de Justiça e de ventuários, Auxiliares da Justiça e membros do
suas Câmaras serão lavradas em forma de acór- Ministério Público.
dãos, de que constarão a espécie e o número do
feito, nomes das partes e de seus advogados, Art. 198. A solenidade de instalação de Comar-
bem como dos julgadores, exposição dos fatos, ca será realizada na sala destinada às audiências
fundamentos e conclusões do julgado, com data do Juízo, lavrando-se a respectiva ata em livro
e assinatura do Presidente e do Relator. especial ou no Protocolo das Audiências, na
qual serão mencionados os atos de criação da
§ 1º Constituirá parte integrante do acórdão Comarca e dos seus cargos.
a sua Ementa, na qual o Relator indicará a
súmula da decisão. Parágrafo único. Cópias dessa ata serão re-
metidas ao Tribunal de Justiça, à Secretaria
§ 2º A publicação no mês seguinte, dos de Estado da Justiça, à Corregedoria- Geral
provimentos e atos do Corregedor-Geral da Justiça e à Procuradoria Geral da Justiça.
da Justiça, será providenciada pelo Diretor
da Secretaria da Corregedoria, e a dos pro- Art. 199. No ato de instalação de Comarca serão
vimentos e atos dos Juízes em suas Varas, inaugurados os Ofícios dos Registros Públicos,
Comarcas e Termos, pelos respectivos Escri- dos Tabelionatos e das Escrivanias.
vães. Art. 200. Na instalação dos Termos Judiciários
Art. 195. Ao Tribunal de Justiça é devido o trata- serão observadas as regras dos artigos prece-
mento de Egrégio e aos Magistrados o de Exce- dentes no que forem aplicáveis.
lência. Art. 201. Os votos dados em julgamento inter-
rompido serão computados no final do julga-
mento, estejam ou não presentes os Desembar-
gadores que os tenham proferido.
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Art. 202. Vagando qualquer Ofício, o Escrivão § 3º Os Juízes de Direito Substitutos de 1ª
do mesmo Termo, poderá requerer sua transfe- Entrância, após a posse e exercício, partici-
rência para preenchimento da vaga. parão do curso de iniciação funcional para
novos magistrados, cujo programa deverá
Art. 203. Fica mantida a atual regulamentação ser aprovado pela Presidência do Tribunal
de concessão da Medalha do Mérito Judiciário, de Justiça, findo o qual terão o prazo de 5
instituída pela Resolução nº 04, de 03 de setem- (cinco) dias para reassumirem a Jurisdição.26
bro de 197024.
Art. 204. Fica mantida a atual Divisão Judiciária
do Estado, com as modificações deste Código. TÍTULO II
Art. 205. Aplicam-se subsidiariamente ao pes- Disposições Transitórias
soal do Quadro Único do Poder Judiciário as dis-
posições do Estatuto dos Funcionários Públicos Art. 208. Enquanto não for elaborado e publi-
Civis do Estado. (Redação conforme LC nº 126, cado o novo Regimento Interno do Tribunal de
de 25.09.2009) Justiça, continuará em vigor o atual Regimento,
Art. 206. No Orçamento do Poder Judiciário respeitadas as modificações previstas na Consti-
serão consignados recursos necessários ao pa- tuição Federal, na Lei Orgânica da Magistratura
gamento de despesas postais, telegráficas, tele- Nacional e na legislação processual vigente.
fônicas e de publicação do interesse da Justiça, Art. 209. Ficam criadas as seguintes Comarcas
efetuadas pelos Juízes, bem como de instala- de 1ª Entrância, com sede nos Municípios que
ções de Comarcas. lhes dão o nome:
Art. 207. À Escola Superior da Magistratura do I – Igarapé Grande, desmembrada da Co-
Estado do Maranhão, ESMAM, criada pela Reso- marca de Pedreiras;
lução nº 19/86, do Tribunal de Justiça do Estado
do Maranhão, compete promover:25 II – Olho d’ Água das Cunhãs, desmembrada
da Comarca de Vitorino Freire;
I – cursos de iniciação funcional para novos
magistrados; III – Santo Antônio dos Lopes, desmembra-
da da Comarca de Dom Pedro, com o Termo
II – cursos de extensão e atualização para Governador Archer;
magistrados;
IV – Zé Doca, desmembrada da Comarca de
III – seminários, simpósios, painéis e outras Santa Inês;
atividades destinadas ao aprimoramento da
instituição, da carreira e do magistrado; V – Governador Eugênio Barros, desmem-
brada da Comarca de Presidente Dutra, com
IV – cursos para Serventuários da Justiça. o Termo Graça Aranha;
§ 1º O funcionamento da Escola obedecerá VI – Monção, desmembrada da Comarca de
às normas do seu Regimento Interno. Bom Jardim;
§ 2º A Escola poderá celebrar convênios me- VII – Matões, desmembrada da Comarca de
diante autorização do Tribunal de Justiça. Paranama;
VIII – Santa Luzia do Paruá, desmembrada
24. A concessão da Medalha do Mérito Judiciário
da Comarca de Turiaçu;
está atualmente regulamentada pela Resolução nº
004/99.
25. A Resolução nº 25/98, deu nova redação à 26. O texto original deste artigo foi vetado. Redação
Resolução nº 19/86 de acordo com a LC nº 18, de 27.10.1993.
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III – 05 (cinco) de Juiz de Direito de 3ª Ent- Art. 214. Fica revogada a criação da Comarca de
rância; Fortaleza dos Nogueiras, de 1ª Entrância, previs-
ta no art. 3º da Lei nº 186, de 23/11/1989.
IV – . 04 (quatro) de Juiz de Direito de 2º En-
trância; Art. 215. Fica extinta a Comarca de Nova Iorque,
que volta a ser Termo de Pastos Bons.
V – 24 (vinte e quatro) de Juiz de Direito de
1ª Entrância; Art. 216. O Termo Judiciário de Sucupira do Nor-
te, da Comarca de Pastos Bons, passa a ser Ter-
VI – 03 (três) de Escrivão de 3ª Entrância; mo da Comarca de Mirador;
VII – 24 (vinte e quatro) de Escrivão de 1ª Art. 217. As despesas decorrentes desta Lei
Entrância; Complementar correrão à conta de créditos es-
VIII – 29 (vinte e nove) de Oficial de Justiça peciais.
de 4ª Entrância; Art. 218. Esta Lei Complementar entra em vigor
IX – . 21 (vinte e um) de Oficial de Justiça de na data de sua publicação, revogadas as disposi-
3ª Entrância; ções em contrário.
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