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º ano (Para)Textos
Esforça-te por:
Grupo I
Para responderes aos quatro itens que se seguem, vais ouvir uma reportagem televisiva,
intitulada “Portugal comanda combate à pirataria no mar da Somália”1.
Começa por ler atentamente as questões que te são colocadas. Depois da primeira audição,
deves responder às perguntas. Após a segunda audição do texto, confirma as tuas respostas.
1. Para cada item (1.1. a 1.3.), seleciona a opção que completa a frase, de acordo com o
sentido do texto. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
1.1. Inicialmente, o locutor refere, por ordem,
A. o nome do Comodoro, a sua função de comando, o nome da fragata.
B. a missão da operação, o nome da fragata, o moral das tropas europeias.
C. o nome da fragata, o moral das tropas portuguesas, o objetivo da operação.
1.2. Na sua primeira intervenção, o Comodoro Jorge Nuno Palma começa por
A. precisar as operações da Força Europeia que comanda.
B. identificar as modalidades de ataque dos piratas.
C. caracterizar o moral das tropas portuguesas.
1
http://www.rtp.pt/noticias/mundo/portugal-comanda-combate-a-pirataria-no-mar-da-somalia_a641615
Grupo II
Lê o texto atentamente.
O ninho dos piratas
1. Para responderes a cada item (1.1. a 1.5.), seleciona a opção que permite obter uma
afirmação adequada ao sentido do texto.
1.2. O verdadeiro tesouro a que se refere o autor a propósito da série de filmes sobre os
piratas das Caraíbas
A. é a fonte da eterna juventude.
B. são as somas enterradas pelo capitão Kidd.
C. são as receitas das salas de cinema.
D. é o ouro e a riqueza do Panamá.
1.5. O pirata Bartholomew Roberts está relacionado com a história de Portugal porque
A. era conhecido por “Bartolomeu Português”.
B. saqueou o galeão Sagrada Família.
C. saqueou ouro, açúcar e tabaco de um galeão espanhol.
D. atacou Cabo Verde.
Grupo III
História de Archie
O homem mais maravilhoso que imaginar se possa. Todos borda fora.
O regime democrático. Alegrias de Calico Jack.
Discute-se construção naval, aerodinâmica, e não só.
Pois este Archibald L. Pennypocket era, com toda a certeza e garantia, o homem mais
5 maravilhoso que imaginar se possa. Pelo menos era o que Mary achava. Era, para além de
maravilhoso, um marinheiro muito hábil. Sabia desenhar cartas de marear. Sabia de
navegação. Sabia de construção de navios. Sabia sobretudo o porquê de muitas coisas.
Quando pegava num cabo e dava um certo nó, era capaz de explicar porque se fazia assim e
não de outra maneira. Interessava-se por tudo. Tinha apenas uma característica que, com o
10 tempo, se podia tornar um bocadinho maçadora. Mas não vou dizer já qual é, para não
estragar este grande momento da vida de Mary.
Archie contou nessa noite à tripulação do Tesouro de Port Royal que tinha sido raptado
há semanas quando regressava à Virgínia, na América do Norte, onde vivia. A chalupa1 em que
viajava fora assaltada por aqueles piratas que agora se faziam passar por donos dela. Os
15 piratas tinham atirado borda fora o capitão, o mestre, o contramestre e o piloto. Depois tinham
tomado a chalupa e puseram-se democraticamente2 a discutir tudo: para onde haviam de ir e
onde haviam de ir vender a carga. Mas eram todos bastante ignorantes e ninguém decidia
nada. As provisões3 estavam quase a acabar. Ficaram, por isso, compreensivelmente
satisfeitos quando avistaram o Tesouro de Port Royal, que trazia bandeira inglesa. Decidiram
20 capturá-lo e viajar nele para a América do Norte. Ficaram espantados quando perceberam que
estavam eles a ser perseguidos e não a perseguir. E mais espantados ainda quando, em vez
de capturarem o Tesouro, foram, eles mesmos capturados por piratas.
Archie L. Pennypocket era um estudioso de tudo o que valia a pena estudar, mas para
viver trabalhava para um armador4 da Virgínia. Viera à Jamaica ver uma escuna5 em
25 construção e levava para casa desenhos e algumas ideias para tornar as embarcações mais
rápidas. Rackam estava feliz com aquele novo passageiro. Nunca se vira Calico Jack6 tão
entusiasmado, a discutir a forma e o conteúdo dos barcos e a maneira de os tornar mais
velozes. Mas como sempre, o seu entusiasmo não durou muito. E num momento falava em
“tomar” um navio maior, que pudesse artilhar com muitos canhões como um galeão, no outro
30 momento a seguir já falava em assaltar pequenos navios mercantes ali na zona como uma
chalupazinha ou mesmo uma canoa muito veloz, que se pudesse “estacionar” em qualquer
sítio. Em Rackam havia este problema de base, que nunca conseguiu resolver: tinha sonhos de
grandeza, mas não estava disposto a trabalhar para conseguir realizá-los. […]
Luísa Costa Gomes, A Pirata. Lisboa: Dom Quixote, 2006 (com supressões)
VOCABULÁRIO
1. chalupa: embarcação de um só mastro para navegar junto à costa
3. provisões: alimentos
1. O subtítulo não corresponde aos parágrafos do texto. Faz corresponder a cada um dos seus
segmentos ou frases as linhas do texto a que se referem.
A. “O homem mais maravilhoso que imaginar se possa”.
B. “Todos borda fora”.
C. “O regime democrático”.
D. “Alegrias de Calico Jack”.
E. “Discute-se construção naval, aerodinâmica, e não só”.
2. Assinala duas características que tornavam Archibald L. Pennypocket uma pessoa especial.
2.1. Explica o efeito que a repetição (anáfora) da forma verbal “Sabia”, no primeiro
parágrafo, produz em relação a uma dessas qualidades de Archibald.
5. Parece-te que este texto está escrito de forma humorística? Justifica a tua opinião e
transcreve expressões que justifiquem o teu ponto de vista.
Grupo IV
Grupo V
1. Narra uma aventura em que, em viagem pelos mares, defrontes um navio pirata. Para isso
deves…
– situar a ação no espaço e no tempo;
– descrever quer o barco e tripulação de que fazes parte, quer o barco pirata e seus
tripulantes;
– apresentar um desfecho da aventura, que certamente favorecerá a gente honesta.
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – um mínimo de 180 e um máximo de 240
palavras –, há que atender que a um texto com extensão inferior a 100 palavras é atribuída a
classificação de 0 (zero) pontos e que nos outros casos, um desvio dos limites de extensão requeridos
implica uma desvalorização parcial (até três pontos) do texto produzido.
FIM
Grupo I
1.1. A.
1.2. C.
1.3. B.
2. B.; D.; E.
Grupo II
1.1. D.
1.2. C.
1.3. D.
1.4. A.
1.5. B.
Grupo III
1.
A. Linhas 4 a 11.
B. Linhas 14 a 15.
C. Linhas 15 a 18.
D. Linhas 26 a 28.
E. Linhas 26 a 32.
3.1. Ninguém conseguia decidir o que fosse e não tinham noção das forças em jogo, pensando
que estavam a apoderar-se de um navio, quando de facto estavam a ser tomados.
4. Rackam é alguém que se entusiasma facilmente, mas que não persiste na realização de
projetos ou ideias. Tinha a mania das grandezas e grandes sonhos, mas não conseguia
realizá-los.
5. O texto tem, indubitavelmente, sentido de humor, quer pela forma ligeira com que trata
assuntos dramáticos, como quando atiraram ao mar o capitão, o contramestre e o piloto e isto é
reduzido a “Todos borda fora”, como se tal fosse uma brincadeira. Por outro lado, o narrador,
refere-se a Archibald como “o homem mais maravilhoso que imaginar se possa”. Ao trocar a
ordem das palavras (em vez de utilizar a forma mais corrente “que se possa imaginar”) dá uma
ênfase cómica à frase.
PT7EPI © Porto Editora
9
Prova escrita de Português, 7.º ano (Para)Textos
Grupo IV
1.
A. Frotas pesqueiras na Terra Nova e navios esclavagistas na África Ocidental foram também
atacados pelo pirata galês.
B. Documentos têm sido estudados por gente séria.
2.
A. – 4
B. – 7
C. – 8
D. – 1
E. – 5
F. – 2
3. (Sugestão de resposta)
A. Capitão, descobrimos o tesouro!
B. Uma cilada foi armada pelos piratas na praia.
4.
A. Sabia desenhá-las.
B. Archie contou-lhes a história.
C. Não o quero estragar.
D. Os piratas tinham-nos atirado borda fora.
Grupo V
Vitória em alto-mar
O primeiro-oficial tinha razão. A nau perseguidora era mais rápida, não havia alternativa
senão o combate. O capitão ordenou que abrandássemos e, quando a nau estivesse a cinco
milhas, virássemos repentinamente a estibordo e avançássemos a direito.
A manobra ordenada pelo capitão surpreendeu os piratas. Por divina providência, as bolas
de canhão do inimigo atingiram a ré, mas a proa e o seu esporão de dez metros ficaram
intactos. Da proa, disparámos certeiramente os nossos mosquetes. A vitória pendeu para o
nosso lado e aprisionámos Flint, o terror dos mares!
Já em Lisboa, entregámos todo o ouro a quem de direito e recebemos o devido prémio pela
captura daquele flagelo.
[239 palavras]