Cap. 14 - A Produção de Riqueza e A Riqueza Da Produção - Mészáros

3 O CA A A N AR D ARA N O O NO O ON O
D AR DA A AR R DO A O A NO CO AR A CA O
por dez, por 1000 por cento, nada signi ca; os próprios lucro e juros se
RANS OR A OR S A CA A / A AR C A CO O A S A A
A AR C AGORA S S N CO O R SS OS O C CO O S NC DO NA
S A CO OS O A S S S
-AR
.A OR A D CON RA OS GO RNA N A S ARA O S R N O DO RC O

O OD R D CO RA R ADO DOS CONS DOR S CONC N RADO NOR S
quantidades e, livre dos caprichos e utuações subjetivas do consumo pessoal,
A CAN A CR SC N O R ADO AS R G AR N A O CO /
próprio capital controla, no m das contas, este movimento automático
R ADO DA ROD O AR S A OR O DO G S A O DA R NSA
cuja função é moldar a assim chamada “opinião pública”. É por isso que
S S OR AR C AR DA AC A O CA A S A AR C R RA S A
capaz de expansão in nita.
2OSA , EMB RGO
CO O S ARA OS ND D OS NS DOS O ROS N O A NAS A

burguesia, mas mais ainda os trabalhadores, apesar do fato de os unir ...
A ODO OD R ORGAN ADO A RA AC A CON RA S S ND D OS
isolados, que vivem em condições que diariamente reproduzem este
isolamento, pode ser superado apenas após longas lutas. Exigir o oposto
SRAO A N A GR A CO O N O S SS N S A OCA
de nida da história, ou que os indivíduos devessem banir de suas mentes
as condições sobre as quais, no seu isolamento, não têm nenhum controle.
-AR
DSt OR
4
4
PRIMEIRA Q EST O Q E DE EMOS CONSIDERAR DI RESPEITO POSSIBILIDADE DE MA ABORDAGEM

RADICALMENTE DIFERENTE DO DESEN OL IMENTO DAS POTENCIALIDADES PROD TI AS H MANAS EM
RESPOSTA A MA NECESSIDADE GEN NA OPOSTA PR TICA ESTABELECIDA DA REPROD O SOCIAL
S BORDINADA AOS IMPERATI OS ALIENADOS DA PROD O DO CAPITAL SEMPRE EM E PANS O
SEM CONSIDERA O DAS S AS IMPLICA ES PARA AS NECESSIDADES H MANAS
RA O DE ESTA Q EST O ESTAR FRENTE DE NOSSAS PREOC PA ES D PLA 0RIMEIRO
PORQ E N O MAIS CR EL Q E A disjunção DE NECESSIDADE E PROD O DE RIQ E A n Q E
EM A SER MA CARACTER STICA NECESS RIA DA GERA O DE RIQ E A SOB O DOM NIO DO CAPITAL n
possa sustentar a si própria inde nidamente, mesmo nos países de capitalismo mais
A AN ADO E PRI ILEGIADO AINDA MENOS Q E POSSA SATISFA ER hNO MOMENTO APROPRIADOv
(graças a seu glori cado “dinamismo”) as necessidades elementares da vasta maioria
DA H MANIDADE Q E AGORA T O INSENSI ELMENTE DESPRE A SEG NDO PORQ E A CREN A
SEG NDO A Q AL N O PODE HA ER N N A A RNA A S PR TICAS PROD TI AS DOMINANTES SE
BASEIA NA FALSA TEORI A O DA RELA O ENTRE PROD O CI NCIA E TECNOLOGIA CONCEBIDA
E CARACTERISTICAMENTE DISTORCIDA DO PONTO DE ISTA DO CAPITAL Q E ELA ETERNI A 4AL IS O
ABSOL TAMENTE INS STENT EL POIS O DOM NIO DO MODO DE PROD O DO CAPITAL POSS I
APENAS ALG NS PO COS S C LOS NA HIST”RIA H MANA E ESTABELECER S A PERMAN NCIA ABSOL TA
REQ ER M ITO MAIS DO Q E AS ASSER ES Q E SE CONF NDEM COM DESEJO DE SE S DEFENSORES
.AT RALMENTE DO PONTO DE ISTA DA A TOPERCEP O ETERNI ANTE DO CAPITAL A RELA O
DO PRESENTE TANTO COM O PASSADO COMO COM O F T RO DE E SER DELIBERADAMENTE DET R
PADA M RELA O AO PASSADO ANTERIOR AO TRI NFO DO SISTEMA DO CAPITAL DE E RED IR A
NADA AS CARACTER STICAS DA ATI IDADE PROD TI A Q E ERAM Q ALITATI AMENTE DISTINTAS DA
NOSSA PRESENTE MODALIDADE DE REPROD O SOCIAL ARACTER STICAS PORTANTO ORIENTADAS
para nalidades que não poderiam ser mais contrastantes com a busca incessante da
AC M LA O DE CAPITAL 1 ANTO AO F T RO O Q E DE E SER REJEITADO A R OR DO PONTO
de vista do capital é que hoje seja possível identi car, de um modo tangível, tanto as
E IG NCIAS PR TICAS COMO OS PRINC PIOS APROPRIADOS DE OPERA O COM BASE NOS Q AIS
M SISTEMA DE PROD O ALTERNATI O n H MANI ANTE grati cante e satisfatório – possa
SER INSTIT DO E MANTIDO EM E IST NCIA
606 Crise estrutural do sistema do capital
COMPLETA S BORDINA O DAS NECESSIDADES H MANAS REPROD O DE ALOR DE TROCA n

NO INTERESSE DA A TORREALI A O AMPLIADA DO CAPITAL n TEM SIDO O TRA O MARCANTE DO
SISTEMA DO CAPITAL DESDE O SE IN CIO
STO CONTRASTA DO MODO MAIS AG DO POSS EL COM AS PR TICAS PROD TI AS DO
M NDO ANTIGO E FATO AS M DAN AS TRA IDAS PELA CONSOLIDA O DO DOM NIO
DO CAPITAL COMO SISTEMA DE CONTROLE Q E A T DO ABSOR E CONSTIT RAM MA RE ERS O
RADICAL DOS PRINC PIOS ORIENTADORES Q E CARACTERI A AM A PROD O NA NTIG IDADE
CL SSICA 0ARA CITAR -AR
.A NTIG IDADE a riqueza não aparece como a nalidade da produção Q EST O
SEMPRE Q E MODO DE PROPRIEDADE CRIA OS MELHORES CIDAD OS RIQ E A APARECE COMO M
m em si mesmo apenas entre os poucos povos comerciais – monopolistas do
COM RCIO DE LONGA DIST NCIA n Q E I IAM NOS INTERST CIOS DO M NDO ANTIGO COMO OS
J DE S NA SOCIEDADE MEDIE AL 0ORTANTO A ANTIGA IS O NA Q AL O S R ANO
APARECE COMO a nalidade da produção Q E N O LE A EM CONSIDERA O O SE LIMITADO
CAR TER NACIONAL RELIGIOSO O POL TICO PARECE M ITO GRANDIOSA Q ANDO COMPARADA
AO M NDO MODERNO NO Q AL A produção aparece como o objetivo da humanidade e a
riqueza como o objetivo da produção.
Para tornar a produção de riqueza a nalidade da humanidade, foi necessário
SEPARAR O ALOR DE SO DO ALOR DE TROCA SOB A S PREMACIA DO LTIMO STA CARACTE
R STICA NA ERDADE FOI M DOS GRANDES SEGREDOS DO S CESSO DA DIN MICA DO CAPITAL
J Q E AS LIMITA ES DAS NECESSIDADES DADAS N O TOLHIAM SE DESEN OL IMENTO /
CAPITAL ESTA A ORIENTADO PARA A PROD O E A REPROD O AMPLIADA DO ALOR DE TROCA
e portanto poderia se adiantar à demanda existente por uma extensão signi cativa e
AGIR COMO M EST M LO PODEROSO PARA ELA
.AT RALMENTE A ORGANI A O E A DI IS O DO TRABALHO TINHAM Q E SER F NDAMEN
TALMENTE DIFERENTES EM SOCIEDADES NAS Q AIS O ALOR DE SO E A NECESSIDADE E ERCIAM
as funções reguladoras decisivas. Dois exemplos são su cientes para ilustrar o agudo
CONTRASTE ENTRE O MODO DE PROD O CAPITALISTA n ORIENTADO PARA A M LTIPLICA O DA
RIQ E A MATERIAL POR MEIO DA A TOE PANS O DO ALOR DE TROCA n E AS SOCIEDADES Q E
ORGANI A AM S AS IDAS COM BASE EM PRINC PIOS M ITO DIFERENTES MESMO Q E O PAPEL
da troca já fosse bastante signi cativo no seu intercâmbio metabólico com a natureza.
/ PRIMEIRO E EMPLO DESCRITO POR -AR COMO SE SEG E
Q ELAS PEQ ENAS CO N DAD S ND ANAS ANTIQ SSIMAS POR E EMPLO Q E EM PARTE
AINDA CONTIN AM A E ISTIR BASEIAM SE NA POSSE COM M DAS TERRAS NA NI O DIRETA
entre agricultura e artesanato e numa divisão xa do trabalho, que no estabelecimento
DE NO AS COM NIDADES SER E DE PLANO E DE PROJETO ONSTIT EM ORGANISMOS DE
PROD O Q E BASTAM A SI MESMOS ARIANDO S AS REAS DE PROD O DE CEM A
ALG NS MILHARES DE ACRES MAIOR PARTE DOS PROD TOS DESTINADA AO A TOCONS MO
DIRETO DA COM NIDADE N O COMO MERCADORIA SENDO PORTANTO A PR”PRIA PROD O
INDEPENDENTE DA DI IS O DO TRABALHO MEDIADA PELO INTERC MBIO DE MERCADORIAS NO
-AR R NDR SS PP ; D BRAS Formações econômicas pré-capitalistas 2IO DE ANEIRO 0A E 4ERRA P

A produção de riqueza e a riqueza da produção 607
CONJ NTO DA SOCIEDADE INDIANA PENAS OS ROD OS C D N S TRANSFORMAM SE EM

RCADOR AS PARTE DELES APENAS DEPOIS DE CHEGAR S M OS DO STADO PARA O Q AL
ui desde tempos imemoriais um certo AN COMO RENDA NAT RAL IFERENTES
REGI ES DA NDIA POSS EM DIFERENTES FORMAS DE COM NIDADES M S A FORMA MAIS
SIMPLES A COM NIDADE C LTI A A TERRA EM COM M E DISTRIB I OS SE S PROD TOS
entre seus membros, enquanto cada família a, tece etc. como atividade acessória
DOM STICA O LADO DESSA MASSA HOMOGENEAMENTE OC PADA ENCONTRAMOS O hHABITANTE
PRINCIPALv J I POL CIA E COLETOR DE IMPOSTOS EM MA PESSOA O G ARDA LI ROS Q E
FA A CONTABILIDADE DO C LTI O E Q E REGISTRA E CADASTRA T DO Q E A ELE DI RESPEITO
M TERCEIRO F NCION RIO Q E PERSEG E CRIMINOSOS E PROTEGE IAJANTES ESTRANGEIROS
ESCOLTANDO OS DE MA ALDEIA O TRA O G ARDA DE FRONTEIRA Q E IGIA AS FRONTEIRAS DE
S A COM NIDADE CONTRA AS COM NIDADES I INHAS O INSPETOR DE G AS Q E DISTRIB I
PARA AS NECESSIDADES AGR COLAS A G A DOS RESER AT”RIOS COM NAIS O BR MANE DO
CALEND RIO Q E COMO ASTR”LOGO INDICA AS OCASI ES PARA A SEMEAD RA A COLHEITA E AS
BOAS E M S HORAS PARA TODOS OS TRABALHOS AGR COLAS PARTIC LARES M FERREIRO E M
CARPINTEIRO Q E CONFECCIONAM E CONSERTAM TODOS OS INSTR MENTOS AGR COLAS O OLEIRO
Q E FA TODO ASILHAME DA ALDEIA O BARBEIRO O LA ADOR PARA LIMPE A DE RO PAS O
O RI ES DE PRATA AQ I E ALI O POETA Q E EM ALG MAS COM NIDADES S BSTIT I O O RI ES
DE PRATA E EM O TRAS O MESTRE ESCOLA Essa dúzia de pessoas é sustentada à custa de toda a
CO N DAD 3E A POP LA O A MENTA ESTABELECE SE MA NO A COM NIDADE EM TERRA N O
C LTI ADA SEG NDO O MODELO DA ANTERIOR / MECANISMO COM NAL REPRESENTA MA
DI IS O PLANEJADA DO TRABALHO AS S A D S O AN A R RA OSS POIS O
MERCADO DO FERREIRO DO CARPINTEIRO ETC PERMANECE INALTERADO PODENDO SE DE
ACORDO COM O TAMANHO DA ALDEIA ENCONTRAR NO M IMO EM E DE M FERREIRO M
OLEIRO ETC DOIS O TR S DELES
/ SEG NDO E EMPLO IG ALMENTE RE ELADOR I RESPEITO S DETERMINA ES
INTERNAS DA PROD O E DISTRIB I O NA ESTR T RA DO SISTEMA DE G ILDAS E EM RELA O
ao sistema e às demandas do capital mercantil que objetivamente con itam com os
PRINC PIOS CONSTIT TI OS E AS PR TICAS PROD TI AS DAS G ILDAS 3OB AS CIRC NST NCIAS
HIST”RICAS PRE ALECENTES AS G ILDAS TINHAM Q E SE DEFENDER CONTRA AS TEND NCIAS S B
ERSI AS DO CAPITAL MERCANTIL EM E PANS O E A RA O PELA Q AL FORAM BEM S CEDIDAS
POR M ITO TEMPO NA S A A O DEFENSI A FOI S A ORIENTA O PARA A PROD O DE ALORES
DE SO OI ASSIM Q E -AR CARATERI O O F NCIONAMENTO DO SISTEMA DE G ILDAS EM
SE COMPLE O CEN RIO HIST”RICO
S LEIS DAS CORPORA ES CONFORME J OBSER AMOS IMPEDIAM PLANEJADAMENTE AO LIMITAR
COM SE ERIDADE O N MERO DE AJ DANTES Q E M NICO MESTRE DE CORPORA O PODIA
EMPREGAR A S A TRANSFORMA O EM CAPITALISTA A MESMA FORMA SOMENTE ERA LHE
PERMITIDO EMPREGAR AJ DANTES NO OF CIO EM Q E ELE ERA MESTRE CORPORA O DEFENDIA
SE ELOSAMENTE CONTRA Q ALQ ER INTR S O DO CAPITAL MERCANTIL A NICA FORMA LI RE DE
CAPITAL COM Q E SE DEFRONTA A / COMERCIANTE PODIA COMPRAR TODAS AS MERCADORIAS
MAS N O O TRABALHO COMO MERCADORIA LE ERA APENAS TOLERADO COMO DISTRIB IDOR DOS
PROD TOS ARTESANAIS 3E CIRC NST NCIAS E TREMAS PRO OCASSEM MA PROGRESSI A DI IS O DO
TRABALHO AS CORPORA ES E ISTENTES DI IDIAM SE EM S BESP CIES O F NDA AM SE NO AS
CORPORA ES AO LADO DAS ANTIGAS POR M SEM Q E DIFERENTES OF CIOS SE RE NISSEM EM MA
-AR A A , vol. 1, pp. 357-8 [ed. bras., op. cit., vol. I/1, p. 281] (grifos do autor).
o cina. A organização corporativa, por mais que sua especialização, o isolamento e

O APERFEI OAMENTO DOS OF CIOS PERTEN AM S CONDI ES MATERIAIS DE E IST NCIA DO
PER ODO E CL A PORTANTO A DI IS O MAN FAT REIRA DO TRABALHO
0ORTANTO AMBOS OS E EMPLOS S BLINHAM O CAR TER HISTORICAMENTE E CEPCIONAL DO
SISTEMA CAPITALISTA DE PROD O E DISTRIB I O Q E PRIMEIRO TINHA Q E S BJ GAR NO
C RSO DE SE DESDOBRAMENTO HIST”RICO RIAS DETERMINA ES NAT RAIS ESPONT NEAS ANTES
Q E P DESSE COM S CESSO IMPOR H MANIDADE OS IMPERATI OS MATERIAIS DE SE PR”PRIO
F NCIONAMENTO IMPORTANTE LEMBRARMOS A ESTE RESPEITO Q E
N O A N DAD DA H MANIDADE I A E ATI A COM AS CONDI ES NAT RAIS INORG NICAS
DA S A troca metabólica com a natureza E PORTANTO S A APROPRIA O DA NAT RE A
Q E REQ ER MA E PLICA O O O RES LTADO DE M PROCESSO HIST”RICO MAS ANTES
A S ARA O ENTRE ESTAS CONDI ES INORG NICAS DA E IST NCIA H MANA E S A E IST NCIA
ATI A MA SEPARA O Q E EST POSTA COMPLETAMENTE APENAS NA RELA O ENTRE trabalho
ASSA AR ADO CA A
STA MA ERDADE NITIDAMENTE ”B IA Q E CONT DO COMPLETAMENTE E CON
venientemente) ignorada pelos apologistas do sistema do capital. Pois este sistema
N O PODE CONTROLAR COM S CESSO O SOCIOMETABOLISMO A MENOS Q E TORNE R AN N S
todas aquelas separações arti ciais que constituem os R SS OS OS N C SS R OS DO SE
PR”PRIO OD S O RAND POST LANDO OS COMO DETERMINA ES Q E EMANAM DA PR”PRIA
E INALTER EL hNA R A ANAv
ERTAMENTE AS CORRELA ES NAT RAIS ORIGINAIS N O PODEM SER RECRIADAS EM M EST GIO
M ITO MAIS A AN ADO DO DESEN OL IMENTO SOCIAL 0OIS TODO O SISTEMA DE NECESSIDADES
H MANAS J NTO COM S AS CONDI ES DE SATISFA O RADICALMENTE ALTERADO NO C RSO
das transformações históricas. E, enquanto permanece um desa o aberto a ques-
T O DA h N DAD DA H MANIDADE ATI A COM as condições naturais inorgânicas DA S A
TROCA METAB”LICA COM A NAT RE Av S A REALI A O APENAS CONCEB EL NO N EL MAIS
A AN ADO DE INTERC MBIO PROD TI O COM ambas AS DIMENS ES DA NAT RE A E E
ABARCAR A NAT RE A hexterna” CONFRONTANDO O SER H MANO NAT RAL COM S AS M LTIPLAS
propriedades e forças adaptáveis, assim como com suas resistências indomáveis), e
A NAT RE A h N R ORv ISTO A hPR”PRIA NAT RE A DA H MANIDADEv Q E SE DESEN OL E
HISTORICAMENTE A Q AL INCL I AS CONDI ES INORG NICAS NAT RAIS DE INTERC MBIO
humano com a natureza).
Isto signi ca uma reconstituição qualitativamente diferente e produtivamente
MAIS A AN ADA DA N DAD H M ITO PERDIDA DAS CONDI ES ORG NICAS E INORG NICAS
da existência humana. Este não é um desa o tecnológico MAS SOC A E DOS MAIS
ELE ADOS J Q E IMPLICA O DOM NIO CONSCIENTE E A REG LA O EM TODOS OS ASPECTOS
bené ca das condições de interação criativa humana. Um processo que se desdobra
EM CIRC NST NCIAS NAS Q AIS A REPROD O SOCIAL N O MAIS DOMINADA PELO PESO DA
hescassez” n PRIMEIRAMENTE NAT RAL MAS DEPOIS CADA E MAIS CA SADA OS O NS
DE FORMA PARADO AL E ASS STADORA / SEJA EM CIRC NST NCIAS EM Q E O AT O PRE
D IBID PP ; D BRAS OP CIT P

-AR R NDR SS P
SENTE hDOM NIO DO HOMEM SOBRE A NAT RE Av FR GIL E DE M ITAS MANEIRAS IL S”RIO
N O MAIS PODER SER REALI ADO ESTRITAMENTE PARA O BENEF CIO DA MINORIA NO PODER
AO PRE O DO J GO DA ASTA MAIORIA DA H MANIDADE S DEMANDAS ALIENANTES DA PRO
D O DE MERCADORIA
ESSE MODO DE EMOS TER EM MENTE Q E AS REALI A ES PROBLEM TICAS DO
SISTEMA DO CAPITAL EMERGEM DE MA ESTRAT GIA A TOCONTRADIT”RIA Q E ING N A O
ASS STADORAMENTE IGNORA AS E IG NCIAS DE M ADEQ ADO hDOM NIO DO HOMEM SOBRE
S AS CONDI ES DE E IST NCIA ORG NICA E INORG NICAv COMO A PRECONDI O NECESS RIA
DE M DOM NIO H MANO SOCIALMENTE I EL SOBRE AS FOR AS DA NAT RE A O MESMO
TEMPO DE E SER LEMBRADO Q E A CR TICA SOCIALISTA DAS CONTRADI ES DO CAPITAL N O
PODE SER FORM LADA DA PERSPECTI A E EM TERMOS DE LIMITAR O PROCESSO METAB”LICO S
FORMA ES SOCIOECON MICAS PASSADAS 0OIS COMPARADAS AO DINAMISMO DO CAPITAL
Q E TENDE DESDE O SE IN CIO PARA S A DOMINA O E S A ARTIC LA O GLOBAIS S O S
cientemente claras as limitações estruturais das formas anteriores de produção – o
Q E AS E CL I COM BASE NAS S AS INABILIDADES PARA ATENDER S E IG NCIAS SOCIALISTAS DE
PRO ER hA CADA M DE ACORDO COM A S A NECESSIDADEv
As comunidades indianas fechadas em si próprias e autossu cientes tiveram, de
FATO Q E PAGAR M PRE O M ITO ELE ADO PELO MODO NO Q AL AS CONDI ES DE E IST NCIA
DO SE PO O CONTIN ARAM A SER REPETIDAMENTE REPROD IDAS COM A TOIMPOSTA ESTA
BILIDADE / PRE O PAGO FOI A NECESS RIA NEGA O DO IMPACTO POTENCIALMENTE POSITI O
DE M INTERC MBIO PROD TI O NI ERSAL COM O TRAS COM NIDADES MA CARACTER STICA
fundamental da formação capitalista), já que a troca exercia um papel estritamente
MARGINAL NO SE SOCIOMETABOLISMO -AS MESMO OS PROCESSOS PROD TI OS E DISTRIB TI OS
DESCRITOS NO SEG NDO E EMPLO n MA ESTR T RA SOCIOECON MICA NA Q AL A PENETRA O
DO ALOR DE TROCA ESTA A M ITO MAIS EM E ID NCIA DO Q E NAS PEQ ENAS COM NIDADES
INDIANAS n N O PODERIAM ESCAPAR DAS LIMITA ES DO TIPO E DO ALCANCE DE CONS MO COM
PAT EIS COM AS DETERMINA ES INTR NSECAS DAQ ELE SISTEMA 0OIS COMO S BLINHO -AR
OM O ARTESANATO RBANO APESAR DE SE APOIAR ESSENCIALMENTE NA TROCA E NA CRIA O
DE ALORES DE TROCA O objetivo direto e principal A S BSIST NCIA COMO ARTES O O
MESTRE DIARISTA PORTANTO ALOR DE SO N O RIQ E A N O ALOR DE TROCA ENQ ANTO
A OR D ROCA PROD O PORTANTO EST SEMPRE S BORDINADA A M DADO CONS O
OFERTA PARA A D ANDA E S” SE AND N A N
OMO PODEMOS ER PORTANTO OPOR ALOR DE SO AO DOM NIO CAPITALISTA DO
ALOR DE TROCA INE ORA ELMENTE EM E PANS O EST M ITO LONGE DE SER CAPA DE OFERECER
as condições su cientes da transformação socialista bem-sucedida. Vários sistemas
HISTORICAMENTE CONHECIDOS DA REPROD O SOCIAL ORIENTADA PARA A PROD O DE ALOR
DE SO TENDERAM A IMPOR SE ERAS LIMITA ES NAS PR TICAS PROD TI AS E DE CONS MO
admitidas naqueles sistemas. De fato, seu m último não se torna inteligível sem
REFER NCIA A TAIS LIMITA ES Q E TENDERAM A SOLAPAR S A IABILIDADE NOS SE S n MAIS
CEDO O MAIS TARDE INE IT EIS n CONFRONTOS COM O INCOMPARA ELMENTE MAIS DIN MICO
MODO CAPITALISTA DE PROD O E REPROD O SOCIET RIAS
PORTANTO NECESS RIO COMBINAR A CR TICA SOCIALISTA DAS RELA ES DE ALOR A
a rmação do papel positivo vital do valor de uso, com uma indicação de saídas pra
D IBID P
TICAMENTE I EIS DAS CONTRADI ES DAS FORMAS PR CAPITALISTAS DE INTERC MBIO SOCIO
ECON MICO MEDIDA Q E EMERGEM DA APRO IMA O AO ALOR DE SO ONTRADI ES
Q E SISTEMATICAMENTE E ITAM O DESEN OL IMENTO DA RIQ E A POTENCIAL DA PROD O
PELAS DETERMINA ES NEGATI AS DO CONS MO LIMITADO E DEMANDAS NILATERAIS / SEJA
a incapacidade de identi car as condições objetivas e subjetivas de superação positiva
DE TAIS LIMITA ES TRARIA IMPLICA ES DESCONFORT EIS PARA O MODO DE PROD O E
REPROD O SOCIALISTA PRE ISTO COMO MA INE IT EL hGENERALI A O DA MIS RIAv .A
ERDADE ES A IARIA DE TODA A S A RELE NCIA PR TICA O DISC RSO MAR ISTA n Q E N O SE
LIMITA A RESTA RAR O ALOR DE SO S A IMPORT NCIA PASSADA MAS PROMO E O F N O
ADEQ ADA POTENCIALMENTE DIN MICA E CRIATI A DE REG LA O DO SOCIOMETABOLISMO
. O PORTANTO DE MODO ALG M ACIDENTAL Q E NA TEORIA DE -AR A MAIOR NFASE
NA DETERMINA O ORIENTADORA DO ALOR DE SO EM MA SOCIEDADE SOCIALISTA F T RA
INSEPAR EL DA Q EST O DO DESEN OL IMENTO ODOS OS AS C OS DAS N C SS DAD S
CA AC DAD S ROD AS DO INDI D O SOCIAL 4AL DESEN OL IMENTO APENAS POSS EL
na estrutura irrestrita – ou seja, não mais determinada por interesses e con itos
DE CLASSE n DA hRELA O NI ERSALv DO “intercâmbio universal” e capacidades e rea
lizações humanas (discutido no capítulo 19), enquanto oposto ao A OR D ROCA
N RSA N DO NAN
14.2 O signi cado verdadeiro e o fetichizado da propriedade
RANTE O DESEN OL IMENTO HIST”RICO DO CAPITAL n Q E IMP S H MANIDADE A PRO

dução da riqueza como a nalidade que a tudo absorve –, o caráter real da riqueza
PROPRIAMENTE DITA DESAPARECE DO HORI ONTE OI OBLITERADA POR MA CONCEP O
REIFICADA ASSOCIADA A ESTR T RAS MATERIAIS E RELA ES IG ALMENTE FETICHI ADAS Q E
DETERMINARAM O SOCIOMETABOLISMO GERAL EM TODAS AS S AS DIMENS ES
Neste aspecto, uma das categorias mais importantes, cujo signi cado foi per
versamente alterado sob o impacto das determinações rei cantes do capital, foi a de
RO R DAD 0ARALELAMENTE AOS PROCESSOS n E EM CONJ N O COM ELES n Q E SEPARA
ram (e alienaram) do sujeito ativo da reprodução social as “condições inorgânicas
da existência humana”, o signi cado de “propriedade” mudou a ponto de se tornar
irreconhecível. Caracteristicamente, ela foi identi cada com a “coisa” PROD O E DA
TROCA DE MERCADORIA E ACIMA DE T DO COM A GARANTIA INSTIT CIONALI ADA DA REPROD O
capitalista (isto é, o “trabalho acumulado, objeti cado, alienado” assumindo a forma
de ativos do capital legalmente protegidos e de valor de troca sempre em expansão).
raison d’être de tais mudanças não é muito difícil de identi car. Em agudo con
traste com seu signi cado original, é graças a seu radical desvirtuamento que o conceito
CAPITALISTA DE hPROPRIEDADEv PODE E ERCER M PAPEL ITAL NA LEGITIMA O DAS n A R OR
julgadas e materialmente xadas, além de salvaguardadas legal/politicamente – relações
de produção estabelecidas e do modo dominante de apropriação (e expropriação) a
ELAS CORRESPONDENTES 0OIS
/RIGINALMENTE RO R DAD não signi cava mais que a relação de um ser humano com
S AS condições naturais DE PROD O COMO R NC N S A COMO S AS E PRESS POSTAS
J NTO COM O seu próprio ser RELA ES COM TAIS CONDI ES COMO PRESS POSTOS NAT RAIS DE
SE E Q E FORMAM APENAS POR ASSIM DI ER S COR O A ADO LE REALMENTE N O SE
RELACIONA COM S AS CONDI ES DE PROD O MAS ANTES TEM MA dupla existência TANTO
subjetivamente, COMO ELE PR”PRIO COMO objetivamente NESTAS condições naturais não
orgânicas de sua existência. ... Propriedade originalmente signi cava – em sua forma
ASI TICA ESLA A CL SSICA ANTIGA GERM NICA n A RELA O DO sujeito Q E TRABALHA Q E
produz ou que se autorreproduz) com as condições DE S A PROD O O REPROD O
ENQ ANTO R NC N S A LA TER DIFERENTES FORMAS PORTANTO DEPENDENDO DAS
CONDI ES DE S A REPROD O PR”PRIA PROD O ISA REPROD O DO PROD TOR
DENTRO DE S AS CONDI ES OBJETI AS DE E IST NCIA E EM CONJ NTO COM ELAS
/ MODO CAPITALISTA DE REPROD O SOCIAL N O PODERIA ESTAR MAIS DISTANTE DES
TA DETERMINA O ORIGINAL DE PROD O E PROPRIEDADE 3OB O COMANDO DO CAPITAL
O S JEITO Q E TRABALHA N O MAIS PODE CONSIDERAR AS CONDI ES DE S A PROD O E
REPROD O COMO sua própria propriedade LAS N O MAIS S O OS PRESS POSTOS A TOE I
DENTES E SOCIALMENTE SAL AG ARDADOS DO SE S R NEM OS PRESS POSTOS NAT RAIS DO
SE COMO CONSTIT TI OS DA hE TENS O E TERNA DE SE CORPOv O CONTR RIO ELAS
agora pertencem a um “ser estranho” rei cado que confronta os produtores com
S AS PR”PRIAS DEMANDAS E OS S BJ GA AOS IMPERATI OS MATERIAIS DE S A PR”PRIA CONS
TIT I O SSIM A RELA O ORIGINAL ENTRE O S JEITO E O OBJETO DA ATI IDADE PROD TI A
COMPLETAMENTE S B ERTIDA RED INDO O SER H MANO AO S A S DES MANI ADO DE MA
MERA hCONDI O MATERIAL DE PROD Ov / hTERv DOMINA O hSERv EM TODAS AS ESFERAS
DA IDA O MESMO TEMPO O E REAL DOS sujeitos produtivos DESTR DO POR MEIO DA
FRAGMENTA O E DA DEGRADA O DO TRABALHO MEDIDA Q E ELES S O S BJ GADOS S
E IG NCIAS BR TALI ANTES DO PROCESSO DE TRABALHO CAPITALISTA LES S O RECONHECIDOS
COMO hS JEITOSv LEGITIMAMENTE E ISTENTES APENAS COMO CONS DOR S AN ADOS
DE MERCADORIAS .A ERDADE ELES SE TORNAM TANTO MAIS CINICAMENTE MANIP LADOS n
como ctícios “consumidores soberanos” – quanto maior a pressão da taxa de
CRESCENTE DE TILI A O
.AT RALMENTE EM TAIS CIRC NST NCIAS E DETERMINA ES OS SERES H MANOS PRO
D TI AMENTE ATI OS N O PODEM OC PAR COMO SERES H MANOS SE L GAR LEG TIMO NAS
EQ A ES DO CAPITAL E M ITO MENOS SER CONSIDERADOS NOS PAR METROS DO SISTEMA DO
capital, como a verdadeira nalidade da produção. A relação social mercantilizada
e rei cada entre os sujeitos produtivos e seu controlador agora independente –
Q E COMO Q EST O DE DIREITOS MATERIALMENTE CONSTIT DOS E LEGALMENTE IMPOSTOS
AGE COMO O NICO PROPRIET RIO DAS CONDI ES DE PROD O E A TORREPROD O DOS
trabalhadores – apresenta-se de maneira misti cada e impenetrável. Igualmente,
a tarefa da reprodução social e do intercâmbio metabólico com a natureza é de nida
DE MODO FETICHI ADO COMO A REPROD O DAS CONDI ES OBJETI ADAS ALIENADAS DE
PROD O DAS Q AIS O SER H MANO Q E SENTE E PADECE NADA MAIS SEN O MA PARTE
ESTRITAMENTE S BORDINADA ENQ ANTO M hFATOR MATERIAL DE PROD Ov J Q E O
SISTEMA PROD TI O ESTABELECIDO SOB A REG NCIA DO CAPITAL N O PODE REPROD IR A SI
PR”PRIO A MENOS Q E POSSA FA LO EM MA ESCALA SEMPRE CRESCENTE A PROD O DE E
não apenas ser considerada a nalidade da humanidade, mas – enquanto um modo
DE PROD O AO Q AL N O PODE HA ER ALTERNATI A n DE E SER TOMADA COMO PREMISSA
que a nalidade da produção é a multiplicação sem m da riqueza.
D IBID PP
/ DINAMISMO PROD TI O DO SISTEMA DO CAPITAL Q AISQ ER Q E SEJAM S AS IN MANIDADES

NOT EL EM S A HIST”RIA DE E PANS O NACIONAL E GLOBAL A C JO IMPACTO AS FORMAS AN
TERIORES DE REPROD O SOCIAL S O INCAPA ES DE RESISTIR .AT RALMENTE O CRESCIMENTO
ANTES INIMAGIN EL DA RIQ E A Q E ACOMPANHA TAL DINAMISMO n TANTO Q ANTO ELE POSSA
D RAR n CONSTIT I A LEGITIMIDADE HIST”RICA DESTE SISTEMA ONT DO DADAS AS CONTRADI ES
INERENTES AO SISTEMA DO CAPITAL E A CONCOMITANTE PERD LARIDADE DO SE MODO DE OPERA O
seu desenvolvimento produtivo não pode ser sustentado inde nidamente.
SSIM Q ANDO A A TOE PANS O CAPITALISTA DO ALOR DE TROCA EST EM CRISE SE
Q ISERMOS TRATAR SERIAMENTE DOS PROBLEMAS DE DESEN OL IMENTO E hS BDESEN OL IMEN
TOv ISANDO IN ESTIGAR AS CONDI ES DE MA ALTERNATI A SOCIALISTA I EL INE IT EL
desa ar os próprios OR ON S DA hRIQ E Av A TORREPROD TI A DO CAPITAL NO INTERIOR
DOS Q AIS N O PODE HA ER SOL O PARA TAIS PROBLEMAS M O TRAS PALA RAS A Q EST O
EM JOGO ABSOL TAMENTE F NDAMENTAL E EM RELA O Q AL TODO O RESTO PODE APENAS
se quali car, na melhor das hipóteses, como paliativos OR R OS
M TERMOS PR TICOS A Q EST O Q E NOS PREOC PA ESTA COMO TORNAR NO AMENTE
o ser humano a nalidade da produção, de acordo com as imensas O NC A DAD S
OS AS n EM ALG MA MEDIDA J E ISTENTES MAS DESTR TI AMENTE ENCASTOADAS n DAS
FOR AS DE PROD O Q EST O SE COLOCA N MA DIMENS O CONTR RIA Q ELA Q E DI ISA
várias racionalizações pseudocientí cas das práticas produtivas do capital que evitam a
REALI A O DAS POTENCIALIDADES POSITI AS PRESER ANDO AS RELA ES DE PROD O E ISTENTES E
a divisão de trabalho iníqua, hierárquica. Inevitavelmente isto envolve uma rede nição
RADICAL DE hR A”, no mesmo espírito em que o signi cado distorcido pelo sentido
CAPITALISTA DE h RO R DAD v necessita de uma rede nição radical, pois
Q ANDO A FORMA B RG ESA LIMITADA FOR ELIMINADA O Q E SER A R A SEN O A
N RSA DAD DAS N C SS DAD S CA AC DAD S RA R S OR AS ROD AS C ND D A S
CRIADAS ATRA S DO intercâmbio universal / PLENO DESEN OL IMENTO DO DOM NIO
DO HOMEM SOBRE AS FOR AS DA NAT RE A TANTO DA ASS C A ADA NA R A COMO DA
própria natureza da humanidade / DESDOBRAMENTO COMPLETO DESTAS O NC A DAD S
CR A AS SEM Q ALQ ER O TRO PRESS POSTO SEN O O DESEN OL IMENTO HIST”RICO PR IO
Q E FA DESTA TOTALIDADE DE DESEN OL IMENTO ISTO O D S N O N O D ODOS OS
poderes humanos enquanto tais o m em si próprio N O MENS R EL COM M PADR O
R D R NADO .A Q AL ELE N O SE REPROD A SI PR”PRIO EM MA especi cidade
MAS PROD S A O A DAD , TA N O PARA PERMANECER ALGO Q E SE ORNO MAS SE
ENCONTRA NO ABSOL TO MO IMENTO DO R A S R .A ECONOMIA B RG ESA n E NA POCA
DE PROD O Q AL CORRESPONDE n ESTE DESEN OL IMENTO PLENO DO CONTE DO H MANO
APARECE COMO M COMPLETO ES A IAMENTO ESTA objeti cação COMPLETA COMO MA TOTAL
A NA O, e este romper de todas as nalidades limitadas, parciais, como sacrifício
da nalidade humana como tal A M m TOTALMENTE RNO
ADAS ESTAS CONSIDERA ES PODEMOS M ITO BEM ENTENDER POR Q E CERTAS PES
SOAS Q E ARG MENTAM A PARTIR DAS pressuposições rei cadas da “riqueza produtiva”
D IBID P / FATO AG DAMENTE CRITICADO DE SER ASSIM R D R NADO COLOCADO EM IT LICO PELO PR”PRIO
-AR AQ ELE hR DE DETERMINISTA ECON MICOv
A TO ORIENTADA DO CAPITAL n TANTO Q ANDO FA ORECEM O hCRESCIMENTOv COMO Q ANDO

S O CONTRA ELE n DE EM PERMANECER APRISIONADAS S CONTRADI ES ENTRE A OBJETI A O
alienada e sua “ nalidade externa” incontrolável, em última análise autodestrutiva,
MESMO Q ANDO ALEGAM Q E B SCAM E OFERECEM MA SOL O PARA TAIS CONTRADI ES
ESTA PRECISAMENTE A POSI O DE TODOS AQ ELES Q E TERMINAM POR AD OGAR AS FALSAS
dicotomias – como, por exemplo, “crescimento e colapso catastró co ou equilíbrio
GLOBAL POR MEIO DE CRESCIMENTO EROv n COMO RES LTADO DE S A INCAPACIDADE DE
questionar o círculo vicioso do sistema rei cado do capital orientado para a riqueza,
TRATADO POR ELES COMO O INALTER EL ALFA E MEGA DA PR”PRIA IDA SOCIAL
M COMPLETO CONTRASTE A REMO O DO hPADR O DE MENS RA O PREDETERMINADOv DO
capital, como medida de toda diligência humana, signi ca que a atividade vital dos
INDI D OS ASSOCIADOS DE E SER EM S A INTEIRE A RADICALMENTE REORIENTADA 0OIS O PADR O
DO CAPITAL PODE MEDIR APENAS O MENOR O O MAIOR GRA DE S CESSO NO AJ STAMENTO AOS
imperativos de administrar a produção como nalidade da humanidade subserviente à
expansão da riqueza material utilitária/mercantilizada como nalidade da produção. É
POR ISSO Q E NA IS O DE -AR A DILIG NCIA H MANA DE E SER ORIENTADA PARA A R A
DA ROD O ISTO hA NI ERSALIDADE DAS NECESSIDADES CAPACIDADES PRA ERES FOR AS
PROD TI AS ETC DO indivíduo” ) e em direção a uma cada vez mais rica – mas, claro,
N O EM M SENTIDO ESTREITAMENTE MATERIAL DE RIQ E A n A ORR ROD O DOS ND D OS
sociais como o m-em-si-próprio conscientemente adotado. O capital é de longe o
MAIS PODEROSO REG LADOR ESPONT NEO DA PROD O CONHECIDO PELA H MANIDADE AT
O PRESENTE E N O PODE SER S BSTIT DO POR M C O SOCIOECON MICO DOMINA O DO
CAPITAL SOBRE A SOCIEDADE S” PODE SER S PERADA POR MA ORDEM REPROD TI A MATERIAL
mente sensata e humanamente grati cante que assuma todas as funções metabólicas
ITAIS DESTE MODO DE CONTROLE SEM S AS CONTRADI ES
PROD O O CONSCIENTEMENTE CONTROLADA PELOS PROD TORES ASSOCIADOS A
SER I O DE S AS NECESSIDADES O OS CONTROLA IMPONDO A ELES SE S PR”PRIOS IMPERATI OS
ESTR T RAIS COMO PREMISSAS DA PR TICA SOCIAL DAS Q AIS N O SE PODE ESCAPAR 0ORTANTO
APENAS A A ORR A A O POR MEIO DA R A D ROD O E N O PELA ROD O D
R A alienante e rei cada), como a nalidade da atividade-vital dos indivíduos
SOCIAIS PODE OFERECER MA ALTERNATI A I EL CEGA ESPONTANEIDADE A TORREPROD TI A
do capital e suas consequências destrutivas. Isto signi ca a produção e a realização de
TODAS AS POTENCIALIDADES CRIATI AS H MANAS ASSIM COMO A REPROD O CONTIN ADA
DAS CONDI ES INTELECT AIS E MATERIAIS DE INTERC MBIO SOCIAL
.ESTE SENTIDO O Q E h T”PICOv DECIDIDAMENTE N O A REORIENTA O SOCIALISTA
DA PROD O COMO ALTERNATI A S PR TICAS AGORA PRE ALECENTES INDEPENDENTE DE S AS
di culdades práticas. Ao contrário, uma forma absolutamente lúgubre de utopismo
PESSIMISTA CARACTERI A SE PRECISAMENTE PELA DEFESA DE SOL ES hBEM TESTADASv E hREALIS
TASv n APESAR DE NA ERDADE SEREM TOTALMENTE IRREAIS A LONGO PRA O /RA AS PRESCRI ES
hREALISTASv AD OGADAS POR AQ ELES Q E DESCARTAM A PERSPECTI A MAR ISTA COMO NADA MAIS
Q E h TOPISMOv PERMANECEM PRISIONEIRAS DOS HORI ONTES DA PROD O DE RIQ E A Q E SE
A TOIMP LSIONA MESMO Q ANDO FALAM DE M DESEJADO MECANISMO REG LADOR Q E
PRESER A INTACTO O Q ADRO GERAL DA DESIG ALDADE ESTR T RAL
14.3 Produtividade e uso
S PERSPECTI AS DA EMANCIPA O H MANA S O INSEPAR EIS DO A AN O n HISTORICAMENTE

I EL n DA PROD TI IDADE STO N O APENAS MA Q EST O DE A MENTO AN A O DO
OL ME DE BENS DISPOSI O DE MA SOCIEDADE PARTIC LAR MEDIDA EM MA BASE R
CA A. Várias considerações A A AS S O M ITO MAIS IMPORTANTES NA CONCEIT A O
DO PAPEL DAS REALI A ES PROD TI AS NO C RSO DO DESEN OL IMENTO HIST”RICO DO Q E A
expansão quantitativa do uxo produtivo.
.A ERDADE MA E Q E O SOCIOMETABOLISMO DEI E PARA TR S O EST GIO CARACTERI
ADO PELA SATISFA O DAS NECESSIDADES APENAS EM TERMOS DA MERA NECESSIDADE DE SOBRE
I NCIA MA A ALIA O ESTRITAMENTE Q ANTITATI A DAS MELHORIAS NA PROD O CORRENTE
SE TORNA E TREMAMENTE PROBLEM TICA SE N O COMPLETAMENTE SEM SENTIDO PESAR DISSO
EM M EST GIO MAIS A AN ADO DO DESEN OL IMENTO HIST”RICO SOB AS CONDI ES DE PRO
D O GENERALI ADA DE MERCADORIAS n AP”S INCONT EIS S C LOS DE INTERA O REC PROCA
ENTRE NO AS NECESSIDADES Q E S RGEM E AS CORRESPONDENTES PR TICAS PROD TI AS Q E
INE ITA ELMENTE ACOMPANHAM MA GRANDE ARIEDADE DE DIFERENCIA ES Q ALITATI AS
já bem antes do triunfo global do capital –, o fetichismo da quanti cação domina
COMPLETAMENTE A DIMENS O Q ALITATI A DO PROCESSO DE PROD O 4AL PER ERSIDADE SE
TORNA INTELIG EL APENAS COM REFER NCIA AO MODO INTRINSECAMENTE CONTRADIT”RIO PELO
Q AL O PR”PRIO SISTEMA PROD TI O DO CAPITAL POR NECESSIDADE ARTIC LADO STE MODO
particular de reprodução social é sobrecarregado com uma contradição por m explo
SI A Q E TRANSFORMA S AS POTENCIALIDADES OS AS EM REALIDADES D S R AS STA IRADA
NO DESEN OL IMENTO SE TORNA TANTO MAIS PRON NCIADA Q ANTO MAIS SE APRO IMA DOS
limites do sistema do capital – os limites das cada-vez-mais-perdulárias quanti cação
e expansão num mundo de recursos nitos.
DIMENS O Q ANTITATI A DAS E IG NCIAS MATERIAIS EMANCIPADORAS S BLINHADA
POR -AR Q ANDO DECLARA Q E A NO A SOCIEDADE PROPOSTA PRESS P E h M GRANDE
INCREMENTO DA FOR A PROD TI A O SEJA M ALTO GRA DE SE DESEN OL IMENTO
SEM ELE APENAS GENERALI A SE A ESCASSE E PORTANTO COM A CAR NCIA RECOME ARIA
NO AMENTE A L TA PELO NECESS RIO E TODA A IM ND CIE ANTERIOR SERIA RESTABELECIDAv
ONT DO J Q E O A MENTO DA PROD TI IDADE DESDE A FASE MAIS INICIAL DO DESEN
OL IMENTO HIST”RICO EST INSEPARA ELMENTE ARTIC LADA E PANS O DIAL TICA DAS
necessidades (junto com a reprodução ampliada de suas condições de satisfação)
O ASPECTO Q ALITATI O DA E PANS O PROD TI A EST IMPL CITO NA CRIA O E NA SATISFA O
DAS NO AS NECESSIDADES J NOS EST GIOS MAIS PRIMITI OS DA HIST”RIA H MANA STO
ASSIM MESMO SE A DIFERENCIA O Q ALITATI A EMERGENTE NA ESTR T RA DAS NECESSIDADES
que se desenvolvem historicamente possa ser materialmente identi cada apenas
MAIS TARDE LA PODER SER PERCEBIDA Q ANDO OS LIMITES DA hSIMPLES NECESSIDADEv J
N O FOREM MAIS TODO PODEROSOS NO SOCIOMETABOLISMO GRA AS AO APARECIMENTO E
E PANS O PROGRESSI A DO C D N SOCIALMENTE PROD IDO N O IMPORTANDO O Q ANTO
SEJA INIQ AMENTE APROPRIADO NAS CIRC NST NCIAS
-AR E NGELS O C D 7OR S OL PP ;ED BRAS D O OG A A OP CIT P

h/ R RO A O histórico PORTANTO A PROD O DOS MEIOS Q E PERMITAM A SATISFA O DESSAS N C SS DAD S A PROD O
da própria vida material” (p. 42 [ed. bras., p. 39]).
.ESSE SENTIDO O A AN O HIST”RICO REPRESENTADO PELO EST GIO CAPITALISTA DE DESEN

OL IMENTO PROD TI O ABARCANDO APESAR DE T DO APENAS ALG NS S C LOS DA HIST”RIA
total da humanidade) é um R ROC SSO REAL SE CONSIDERADO EM RELA O AO SE IMPACTO
NA DIAL TICA DE NECESSIDADE E PROD TI IDADE PORQ E ROMPE RADICALMENTE A RELA O PR IA
Q E PRE ALECE COMO J MENCIONADO POR MILHARES DE ANOS 2EMO E n COMO DE ERIA n
N O APENAS AS DETERMINA ES AN S DA PROD O ORIENTADA PARA A NECESSIDADE MAS
SIM LTANEAMENTE TAMB M A POSSIBILIDADE DE CON RO AR AS TEND NCIAS DESTR TI AS Q E
EMERGEM DA DOMINA O TOTAL DA A DAD PELOS IMPERATI OS DA E PANS O Q ANTITATI A
ILIMITADA DO CAPITAL STO E PLICA POR Q E A PROBLEM TICA DA N C SS DAD A DAD E SO
DE E OC PAR M L GAR CENTRAL NA REORIENTA O SOCIALISTA DA PROD O E DISTRIB I O .A
ERDADE O CRIT RIO ORIENTADOR DA NECESSIDADE A Q ALIDADE E O SO SE APLICA A TODOS OS
ASPECTOS DA PROD O E DISTRIB I O SOCIALISTAS DA SATISFA O DAS E IG NCIAS MATERIAIS
ELEMENTARES DO SOCIOMETABOLISMO AOS RIOS ESFOR OS Q E ISAM AMPLIAR AS DIMENS ES
MAIS MEDIADAS DA REPROD O C LT RAL
A quanti cação redutiva e rei cante, evidente em todo lugar sob o comando do
CAPITAL TRA CONSEQ NCIAS DE LONGO PRA O PARA O E ERC CIO EMPOBRECIDO ALIENADO E
DES MANI ADO DAS F N ES DO TRABALHO I O 0ARA CITAR -AR
3E A MERA AN DAD DO TRABALHO F NCIONA COMO MEDIDA DE ALOR SEM Q ALQ ER
CONSIDERA O PARA COM A A DAD ISTO PRESS P E Q E O TRABALHO SIMPLES SE TORNO O
PI DA IND STRIA 0RESS P E Q E O TRABALHO FOI EQ ALI ADO PELA subordinação do homem
NA O PELA E TREMA DI IS O DO TRABALHO Q E OS homens são obliterados pelo seu
trabalho Q E O P ND LO DO REL”GIO SE TORNO MA MEDIDA T O AC RADA DA ATI IDADE
RELATI A DE dois trabalhadores COMO O DA ELOCIDADE DE D AS OCO O AS 0ORTANTO N O
DE EMOS DI ER Q E A HORA DE M HOMEM ALE A HORA DE O TRO HOMEM MAS SIM Q E M
HOMEM D RANTE MA HORA ALE TANTO Q ANTO O TRO HOMEM D RANTE MA HORA 4EMPO
T DO O O NADA ELE NA MELHOR DAS HIP”TESES CARCA A DO O A DAD
N O MAIS IMPORTA AN DAD SO INHA DECIDE T DO HORA POR HORA DIA POR DIA
0ORTANTO J Q E OS SERES H MANOS APENAS PODEM SE ENCAI AR NA MAQ INARIA
PROD TI A DO SISTEMA DO CAPITAL COMO ENGRENAGENS DO MECANISMO GERAL S AS Q ALI
dades humanas devem ser consideradas obstáculos à e cácia ótima de um sistema que
TEM S AS PR”PRIAS L”GICA E MEDIDA DE LEGITIMA O ORRESPONDENTEMENTE OS MESMOS
CRIT RIOS DE EM SER APLICADOS NA A ALIA O TANTO DA PERFORMANCE H MANA COMO NA
DA LOCOMOTI A DESSE MODO N O APENAS EQ ALI ANDO MAS subordinando A SENS EL E
INOPORT NA humanidade à e cácia pouco exigente dos lucrativos procedimentos
MEC NICOS M ITO MAIS FACILMENTE ADMINISTR EIS
- 7 OL P
hUMA E Q E A HABILIDADE ARTESANAL CONTIN A A SER A BASE DA MAN FAT RA E Q E O MECANISMO GLOBAL Q E
NELA F NCIONA N O POSS I NENH M ESQ ELETO OBJETI O INDEPENDENTE DOS PR”PRIOS TRABALHADORES O CAPITAL
L TA CONSTANTEMENTE COM A insubordinação DOS TRABALHADORES FRAQ E A DA NAT RE A H MANA E CLAMA
o amigo Ure, ‘é tão grande que quanto mais hábil for o trabalhador, tanto mais ele se torna O N AR OSO E
MAIS D C D S R RA ADO E POR CONSEG INTE CA SA GRANDE DANO AO MECANISMO GLOBAL POR MEIO DE SE S
CAPRICHOS TOLOS 0OR TODO PER ODO MAN FAT REIRO CONTIN A POR ISSO A Q EI A SOBRE A FALTA DE DISCIPLINA
DOS TRABALHADORESv -AR A A -OSCO OREIGN ,ANG AGES 0 BLISHING (O SE OL P
[ed. bras., op. cit., vol. I/1, p. 288]).
Para tornar as coisas ainda piores, a e cácia (ou valor) do trabalhador ROD
O PODE SER OBJETI AMENTE A ALIADA NA ESTR T RA CAPITALISTA DE CONTABILIDADE COM
CONSIDER EL E ATID O NO MESMO SENTIDO DA LOCOMOTI A n E ESTE PRECISAMENTE
O MODO COMO A M Q INA PODE SE TORNAR M COMPETIDOR DIRETO DO TRABALHADOR
PROD TI O O MESMO TEMPO O h ALORv ATRIB DO AOS CONSTIT INTES ROD OS E
ARAS R OS DO PROCESSO CAPITALISTA DE PROD O E DISTRIB I O DOS MANIP LADORES
FRA D LENTOS DO MERCADO DE A ES AOS h R Sv DAS RELA ES ANTISSINDICAIS E AGENTES
publicitários comerciais ou políticos) está aberto às mais arbitrárias determinações.
.A ERDADE Q ANTO MAIS NOS APRO IMAMOS DOS EST GIOS MAIS DESEN OL IDOS DO hCA
PITALISMO A AN ADOv MAIS PRON NCIADA A M DAN A NA DIRE O DOS CONSTIT INTES
N O PROD TI OS E PARASIT RIOS
OMO IL STRA O DA NAT RE A DE TAL M DAN A PODEMOS TOMAR O E EMPLO DE ARAN

DE MA PADARIA HIPOT TICA NA Q AL OITENTA TRABALHADORES S O PROD TI OS E INTE
S O EMPREGADOS N O PROD TI OS /S TRABALHADORES N O PROD TI OS S O EMPREGADOS
COMO SE SEG E
CINCO S O COMISSIONADOS PARA M DAR CONTIN AMENTE A F RMA DOS P ES A M
HOMEM DADA A TAREFA DE MIST RAR FARINHA MA S BST NCIA Q MICA Q E ACELERA A
PERECIBILIDADE DO P O Q ATRO HOMENS S O CONTRATADOS PARA FA ER NO AS EMBALAGENS
PARA O P O CINCO HOMENS S O EMPREGADOS PARA COMPOR PROPAGANDAS PARA O P O
E DISTRIB LAS PELA M DIA DISPON EL M HOMEM DESIGNADO PARA IGIAR COM
C IDADO AS ATI IDADES DE O TRAS PADARIAS DOIS HOMENS DE EM SE MANTER EM DIA
COM OS DESEN OL IMENTOS LEGAIS DA REA ANTITR STE E FINALMENTE A DOIS HOMENS
DADA A RESPONSABILIDADE DAS RELA ES P BLICAS DA CORPORA O Q AL PERTENCE A
PADARIA
3E TI ERMOS EM MENTE Q E O PROP”SITO INERENTE DA PROD O S POSTAMENTE DE E
SER A SATISFA O DA NECESSIDADE H MANA SE E IDENCIA Q E NAS CONDI ES PRE ALECENTES
AO CONTR RIO A DAD PODE SER PERFEITAMENTE IG ALADA AN N C SS DAD E NESTE
sentido à a rmação prática negadora-de-necessidade do AN A OR O MESMO TEMPO
OS CONSTIT INTES IMPROD TI OS E PARASIT RIOS DO SISTEMA PODEM AT AR SEM CONTROLE
NA A S NCIA DE TODO E Q ALQ ER PADR O OBJETI O PARA A ALIAR A CONTRIB I O O N O
CONTRIB I O DE TAIS CONSTIT INTES PROD O DA RIQ E A SOCIAL O CONT RIO ELES
PR”PRIOS PODEM ARBITRARIAMENTE DETERMINAR O C RSO DA DISTRIB I O DA RIQ E A EM
IRT DE DE S A POSI O PRI ILEGIADA NA S R RA D CO ANDO DO CA A COMO hCAPIT ES
DE IND STRIAv O COMO G ARDI ES POL TICOS DO STADO B RG S ESSE MODO PARA
PIORAR ELES PODEM ABS RDAMENTE ELE AR A SI PR”PRIOS AO E CELSO S A S DE hCRIADORES
DE RIQ E Av DE MODO A SE APROPRIAR DE ACORDO COM A GRANDIOSIDADE DESSE S A S DE
MA POR O IMPORTANTE DO PROD TO SOCIAL PARA O Q AL ELES N O CONTRIB EM COM
ABSOL TAMENTE NENH MA S BST NCIA
ARAN The Political Economy of Growth .O A 9OR -ONTHLY 2E IEW 0RESS P

DMISSI ELMENTE ESTAS CONTRADI ES COM TODAS AS S AS GROTESCAS MANIFESTA ES

SE TORNAM PARTIC LARMENTE AG DAS APENAS NO hCAPITALISMO A AN ADOv PESAR DE T DO
o con ito entre trabalho produtivo e não produtivo já aparece num estágio muito
PRIMITI O DO DESEN OL IMENTO CAPITALISTA MESMO Q E N O POSSA ASS MIR NA POCA
DE SE S RGIMENTO AS FORMAS RA AGAN S HOJE FAMILIARES 0OIS S A PRECONDI O
NECESS RIA A E PANS O PRODIGIOSA DO PODER PROD TI O DA SOCIEDADE Q E POSSIBILITA n
E COMO EREMOS FRENTE SOB AS CONDI ES DO hCAPITALISMO A AN ADOv NA ERDADE
E IGE n A ALOCA O DE MA POR O CADA E MAIOR DA RIQ E A SOCIAL PARA A PROD O
DO D S RD C O NS C ONA ADO
14.4 Contradição entre trabalho produtivo e não produtivo
CONTRADI O ENTRE TRABALHO PROD TI O E N O PROD TI O INERENTE AO ANTAGONISMO

F NDAMENTAL ENTRE OS INTERESSES DO CAPITAL E OS DO TRABALHO E COMO TAL INS PER EL
LA EMERGE EM PRIMEIRO L GAR DO CAR TER E PLORADOR DO PR”PRIO PROCESSO DE TRABALHO
CAPITALISTA E DA NECESSIDADE DE ENCONTRAR MA FORMA DE CONTROLE ADEQ ADA S A
PERPET A O OMO -AR COLOCA
M PRIMEIRO L GAR O O O S ONA E O objetivo Q E DETERMINA O PROCESSO
DE PROD O CAPITALISTA A MAIOR A TO ALORI A O POSS EL DO CAPITAL ISTO A MAIOR
PROD O POSS EL DE A S A A PORTANTO A MAIOR ORA O POSS EL DA FOR A DE
TRABALHO PELO CAPITALISTA OM A MASSA DOS TRABALHADORES OC PADOS AO MESMO TEMPO
CRESCE TAMB M S A RESIST NCIA E COM ISSO NECESSARIAMENTE A PRESS O DO CAPITAL PARA
superar essa resistência. A direção do capitalista não é só uma função especí ca sur-
GIDA DA NAT RE A DO PROCESSO SOCIAL DO TRABALHO E PERTENCENTE A ELE ELA AO MESMO
TEMPO MA F N O DE E PLORA O DE M PROCESSO SOCIAL DE TRABALHO E PORTANTO
CONDICIONADA PELO INE IT EL ANTAGONISMO ENTRE O E PLORADOR E A MAT RIA PRIMA DE
sua exploração. (...)
3E PORTANTO A DIRE O CAPITALISTA PELO SE CONTE DO dúplice ELA Q ANTO S A
FORMA despótica ISSO OCORRE EM IRT DE DA D PLICIDADE DO PR”PRIO PROCESSO DE
PROD O Q E DIRIGE O Q AL POR M LADO PROCESSO SOCIAL DE TRABALHO PARA A
ELABORA O DE M ROD O E POR O TRO PROCESSO DE A OR A O DE CAPITAL OM
O DESEN OL IMENTO DA COOPERA O EM MAIOR ESCALA ESSE DESPOTISMO DESEN OL E
FORMAS PEC LIARES OMO O CAPITALISTA DE IN CIO LIBERTADO DO TRABALHO MAN AL
T O LOGO SE CAPITAL TENHA ATINGIDO ALG MA GRANDE A M NIMA COM A Q AL A PROD O
ERDADEIRAMENTE CAPITALISTA APENAS COME A ASSIM ELE TRANSFERE AGORA A F N O DE
S R S O DIRETA CONT N A DO TRABALHADOR INDI ID AL O DE GR POS DE TRABALHADORES
A MA S C AR C AR D ASSA AR ADOS O MESMO MODO Q E M E RCITO PRECISA
DE OFICIAIS S PERIORES MILITARES MA MASSA DE TRABALHADORES Q E COOPERA SOB O
COMANDO DO MESMO CAPITAL NECESSITA DE OFICIAIS IND STRIAIS S PERIORES DIRIGENTES
ANAG RS), suboficiais (capatazes, OR N O R OO RS CON R A R S OS Q AIS
D RANTE O PROCESSO DE TRABALHO CO ANDA EM NOME DO CAPITALISTA / TRABALHO DA
S PERINTEND NCIA SE CRISTALI A EM S A F N O E CL SI A OMPARANDO O MODO DE
PROD O DE CAMPONESES INDEPENDENTES O DE ART FICES A T NOMOS COM A ECONOMIA
DAS PLANTA ES BASEADA NA ESCRA AT RA O ECONOMISTA POL TICO CONSIDERA ESTE

TRABALHO DE S PERINTEND NCIA M DOS A RA S ;C STOS FALSOS O GASTOS IN TEIS
DE PROD O O CONSIDERAR O MODO DE PROD O CAPITALISTA ELE IDENTIFICA EM
CONTRAPOSI O F N O DE DIRE O NA MEDIDA EM Q E DERI A DA NAT RE A DO PROCESSO
DE TRABALHO COLETI O COM A MESMA F N O EM Q E CONDICIONADA PELO CAR TER
CAPITALISTA E POR ISSO antagônico DESSE PROCESSO / CAPITALISTA N O CAPITALISTA
PORQ E ELE DIRIGENTE IND STRIAL ELE TORNA SE COMANDANTE IND STRIAL PORQ E
CA A S A / COMANDO S PREMO NA IND STRIA TORNA SE atributo do capital COMO
NO TEMPO FE DAL O COMANDO S PREMO NA G ERRA E DO TRIB NAL ERA ATRIB TO DA
PROPRIEDADE F NDI RIA
0ORTANTO G STE OMTE E S A ESCOLA PODERIAM TER MOSTRADO Q E OS SENHORES FE DAIS
S O MA N C SS DAD RNA tanto quanto o zeram no caso dos senhores do capital.
TENS ES POSTERIORES DOS CONSTIT INTES N O PROD TI OS Q E GERAM ANTI ALOR
NO PROCESSO DE TRABALHO CAPITALISTA PARTILHAM AS MESMAS PREMISSAS E S O CONSTR
DAS SOBRE OS MESM SSIMOS F NDAMENTOS MATERIAIS LAS PERTENCEM Q ELES hFALSOS
C STOS E DESPESAS IN TEIS DE PROD Ov Q E S O APESAR DE T DO ABSOL TAMENTE
ITAIS PARA A SOBRE I NCIA DO SISTEMA MA DETERMINA O CONTRADIT”RIA DA Q AL
ELE N O PODE SE LI RAR
L M DISSO AL M DE M CERTO PONTO DO DESEN OL IMENTO CAPITALISTA COMO
EREMOS ABAI O AS M DAN AS Q ANTITATI AS NA E TENS O DA DIMENS O N O PRO
D TI A SE CON ERTEM EM M REDIMENSIONAMENTO A A O DE TODA A ESTR T RA
OMO RES LTADO O F NCIONAMENTO DOS CONSTIT INTES GEN INAMENTE PROD TI OS SE
TORNA CADA E MAIS DEPENDENTE DA MAN TEN O E DO CRESCIMENTO POSTERIOR DOS
SETORES ARAS R OS n DOS Q AIS M N MERO CRESCENTE DE PESSOAS DEPENDE PARA SE
S STENTO ENQ ANTO O TROS DEPENDEM DESTES NA Q ALIDADE DE CONS MIDORES DOS SE S
PROD TOS n DESSE MODO A MENTANDO PARADO ALMENTE AS CONTRADI ES DO COMPLE O
GLOBAL TAMB M AO OFERECER REM DIOS S S AS DISF N ES MAIS O MENOS ABERTAMENTE
RECONHECIDAS
AQ I Q E AS LIMITA ES INTR NSECAS DOS PRINC PIOS ORIENTADORES CAPITALISTAS
DE PROD O M TONA CRISE Q E SE APROF NDA NO SISTEMA ESTABELECIDO N O PODE
SER RESOL IDA EM TERMOS DE SIMPLES E PANS O DA hPROD O DE RIQ E Av J Q E EM S A
ESTR T RA hRIQ E Av SE IG ALA A A S A A E N O A PROD O DE A OR D SO PELA APLI
CA O CRIATI A DO O D S ON O MESMO TEMPO O POTENCIAL LIBERTADOR DA RO
D DAD CR SC N é dissipado e nuli cado pelo crescimento cancerígeno dos “falsos
C STOSv DE CONTROLE A SER I O DA DIMENS O E PLORADORA PROPOSI O MAR IANA
Q E TRATA DA REORIENTA O DA PROD O DE S A S BORDINA O MAIS ALIA ISTO
DA FORMA CAPITALISTA DE hPROD O DE RIQ E Av Q E F NDA A M LTIPLICA O DA
riqueza rei cada como a nalidade da produção) para uma produção de riqueza
SOCIALISTA ORIENTADA PARA A NECESSIDADE E O SO BEM COMO AMPLIADORA DA CRIA
tividade tenta resolver precisamente estas di culdades – insuperáveis na estrutura
DO CAPITAL
-AR A A OP CIT PP ;ED BRAS OP CIT PP

.O Q E DI RESPEITO S PR TICAS PROD TI AS SOCIALISTAS PROPOSTAS A Q EST O AQ I

NADA MENOS Q E A CO A R RS O DA ABORDAGEM PREDOMINANTE n E TREMAMENTE
e caz nos seus termos unilateralmente quantitativos, apesar de perdulária – da questão
DA TILIDADE / CONTRASTE REAL ADO NAS PALA RAS DE -AR Q ANDO ELE A ALIA Q E
EM MA SOCIEDADE F T RA NA Q AL TENHA CESSADO O AN AGON S O D C ASS NA Q AL N O
HA ER MAIS CLASSES O SO N O MAIS SE DETERMINAR PELO N O TEMPO DE PROD O
MAS O O DE PROD O DEDICADO A M ARTIGO SER DETERMINADO PELO GRA DE S A
DAD
.AT RALMENTE ESTA CONCEP O PRESS P E A CAPACIDADE DOS PROD TORES ASSOCIADOS
DE S PERAR OS LIMITES DA SCASS E ORGANI AR S AS IDAS COM BASE EM MA ALOCA O
ERDADEIRAMENTE RACIONAL N O APENAS DOS REC RSOS MATERIAIS DISPON EIS E TILI A
DOS DINAMICAMENTE ISTO G N NA N ANS NESTE SENTIDO ESSENCIALMENTE
A A O), mas, acima de tudo, de acordo com as potencialidades libertadoras do
O D S ON
/ CONCEITO DE TEMPO DISPON EL TOMADO NO SE SENTIDO POSITI O E LIBERTADOR
surgiu, bem antes de Marx, em um pan eto anônimo intitulado S OR G NS OS R
médios para as di culdades nacionais P BLICADO EM ,ONDRES EM M ALG MAS
passagens citadas por Marx, este pan eto fornecia uma compreensão notavelmente
DIAL TICA TANTO DA NAT RE A DO PROCESSO DE PROD O CAPITALISTA n ENFOCANDO A ATEN O
NAS CATEGORIAS ITALMENTE IMPORTANTES DE hTEMPO DISPON ELv hTRABALHO E CEDENTEv
E hDIMIN I O DA JORNADA DE TRABALHOv n COMO DA POSSIBILIDADE DE ESCAPAR DE S AS
CONTRADI ES
2 A O D S ON E NADA MAIS 3E TODO O TRABALHO DE M PA S FOSSE
su ciente apenas para angariar o sustento de toda a população, não haveria trabalho
C D N CONSEQ ENTEMENTE NADA Q E P DESSE SER AC ADO CO O CA A
Verdadeiramente R CA A NA O SE N O HO ER J ROS O SE A jornada de trabalho FOR
DE SEIS HORAS EM E DE DO E
ERTAMENTE REORIENTAR A PROD O SOCIAL DE ACORDO COM O ESP RITO E A ESTR T RA
categoriais desse pan eto anônimo é completamente incompatível com a lógica do ca-
PITAL 0OIS DE IDO NAT RE A INERENTEMENTE CONTRADIT”RIA DO CAPITAL COMO O REG LADOR
GERAL DO SOCIOMETABOLISMO NEM OS A AN OS NA ROD DAD NEM O A MENTO POTENCIAL
NO O D S ON POSITI AMENTE ALOCADO PODEM SER HARMONIOSAMENTE ABSOR IDOS
EM S A ESTR T RA
A melhoria da produtividade, certamente, é uma nalidade necessária do capi
TALISTA ND D A MEDIDA Q E PODE ASSEG RAR LHE AN AG CO A ONT DO
ESTA CIRC NST NCIA NADA GERA DE POSITI O EM RELA O AO SO GEN NO CORRESPONDENTE
N C SS DAD ANA J Q E A CONE O P RAMENTE AC D N A DO PONTO DE ISTA DO
CAPITALISTA INDI ID AL PO CO INTERESSADO EM hNECESSIDADEv O h SOv MAS MERAMENTE
NA R A A O DE SE CAPITAL EM MA ESCALA AMPLIADA .EM O CAPITALISTA INDI ID AL
- 7 OL P
ITADO IN -AR R NDR SS (ARMONDSWORTH 0ENG IN OO S P
ESTARIA INTERESSADO EM NECESSIDADE E SO SOBRE OS Q AIS ELE N O TEM NENH M CONTROLE

J Q E N O TEM Q ALQ ER GARANTIA DE ENCONTRAR NO DOM NIO MISTERIOSO REGIDO PELA
hM O IN IS ELv A hDEMANDA EFETI Av E A CAPACIDADE DE CONS MO CA A S CA N
G ADAS EQ I ALENTES PARA S AS PR”PRIAS MERCADORIAS - ITO MENOS TEM ELE
Q ALQ ER MEIO DE DETERMINAR O SO AO Q AL O PROD TO SOCIAL NA S A INTEIRE A DE E
SER DESTINADO
0IOR AINDA APESAR DE O SISTEMA PROD TI O DO CAPITAL CRIAR D AC O h OS
pér uov NO CONJ NTO DA SOCIEDADE EM MA ESCALA CRESCENTE N O PODE RECONHECER
A E IST NCIA de jure DE TAL TEMPO E CEDENTE COMO O D S ON POTENCIALMENTE
CRIATI O O CONTR RIO DE E ASS MIR MA ATIT DE N GA A D S R A D S AN ADORA
PARA COM ELE E FATO O CAPITAL DE E DOLOROSAMENTE DESCONSIDERAR O FATO DE Q E O
conceito de “trabalho supér uo” na realidade se refere a S R S ANOS OS E POS
S IDORES DE CAPACIDADES PROD TI AS SOC A N TEIS n MESMO Q E CA A S CA N
RED NDANTES O INAPLIC EIS
M TODAS AS FORMAS DE SOCIEDADE A PROD TI IDADE EST INDISSOL ELMENTE ASSOCIADA

AO TIPO DE DAD E A O COMPAT EL COM AS PR TICAS PROD TI AS DOMINANTES
DAQ ELA SOCIEDADE .AT RALMENTE O MESMO ALE PARA A ORDEM SOCIAL CAPITALISTA
ADAS AS LIMITA ES E CONTRADI ES ESTR T RAIS DESTA ORDEM SOCIAL NI ERSALMENTE
MERCANTILI ADORA ORIENTADA PARA O L CRO O ESCOPO DE S A PROD TI IDADE DESESPE
RAN OSAMENTE LIMITADO n E S A DIRE O AL M DE CERTO PONTO DO DESEN OL IMENTO
HIST”RICO EM ANDAMENTO RADICALMENTE PER ERTIDA n PELO MODO NO Q AL AS DEMANDAS
da expansão do capital praticamente de nem o critério de “utilidade” AO Q AL T DO
DE E SE CONFORMAR OMO -AR OBSER A NOS R NDR SS ACERCA DA DETERMINA O
PER ERSA DA h TILIDADEv E DA hCAR NCIA DE TILIDADEv Q E EMERGEM DOS LIMITES
INTRANSCEND EIS DA TILI A O CAPITALISTA
MA LEI DO CAPITAL CRIAR trabalho excedente, tempo disponível E S” PODE FA LO SE
ACIONAR O trabalho necessário n O SEJA SE ENTRAR EM INTERC MBIO COM O TRABALHADOR
S A TEND NCIA PORTANTO CRIAR TANTO TRABALHO Q ANTO POSS EL DO MESMO MODO
IG ALMENTE S A TEND NCIA R D R O TRABALHO NECESS RIO AO M NIMO 0ORTANTO
IG ALMENTE MA TEND NCIA DO CAPITAL A N AR A POP LA O TRABALHADORA ASSIM
COMO CONSTANTEMENTE COLOCAR MA PARTE DELA COMO O A O C D N n POP LA O
Q E CAR N D SO AT A POCA EM Q E O CA A OSSA A A O ACERTO DA
teoria da população excedente e do capital excedente.) É igualmente uma tendência
DO CAPITAL TORNAR O TRABALHO H MANO RElativamente) supér uo DE MODO A COND I LO
como trabalho humano, ao in nito. O valor nada mais é que trabalho objetivado, e
valor excedente (realização do capital) é apenas o excesso daquela parte de trabalho
OBJETI ADO Q E NECESS RIO REPROD O DA CAPACIDADE DE TRABALHO -AS O TRABALHO EM
SI E PERMANECE O PRESS POSTO ;DA PROD O CAPITALISTA E O TRABALHO E CEDENTE
APENAS E ISTE EM RELA O AO NECESS RIO PORTANTO APENAS ENQ ANTO ESTE LTIMO E ISTIR
/ CAPITAL DE E PORTANTO CONSTANTEMENTE POST LAR O TRABALHO N C SS R O PARA POST LAR O
TRABALHO C D N ELE PRECISA M LTIPLIC LAS A SABER AS JORNADAS DE TRABALHO
simultâneas) para multiplicar seu excedente; mas ao mesmo tempo deve suspendê-
AS COMO N C SS R AS PARA PODER POST L LAS COMO trabalho excedente O CAPITAL

E CEDENTE REC M CRIADO S” PODE SER REALI ADO COMO TAL AO SER NO AMENTE TROCADO POR
TRABALHO I O AQ I A TEND NCIA DO CAPITAL DE SIM LTANEAMENTE A N AR
A POP LA O TRABALHADORA ASSIM COMO DE R D R CONSTANTEMENTE A PARTE NECESS RIA
PARA POST LAR CONSTANTEMENTE MA PARTE COMO R S R A). É o aumento da própria
POP LA O O PRINCIPAL MEIO PARA RED IR A PARTE NECESS RIA .O F NDO ISTO APENAS
MA APLICA O DA RELA O DA JORNADA DE TRABALHO S NG AR Q I J EST O PORTANTO
TODAS AS contradições E PRESSAS COMO TAL PELA MODERNA TEORIA DA POP LA O MAS POR
ELA N O CAPTADA APITAL COMO POST LADO DO TRABALHO E CEDENTE IG ALMENTE E AO
MESMO TEMPO O POST LADO E O N O POST LADO DO TRABALHO NECESS RIO S” E ISTE
ENQ ANTO O TRABALHO NECESS RIO SIM LTANEAMENTE E ISTIR E N O E ISTIR
Sendo assim, o sistema contraditório do capital praticamente con gura seus
PR”PRIOS LIMITES n HISTORICAMENTE especí cos n COMO LIMITES DA ROD O G RA
2ECONHECE E LEGITIMA A NECESSIDADE H MANA E A CORRESPONDENTE TILI A O DOS
recursos materiais e humanos disponíveis) apenas até o ponto de torná-la conforme
aos imperativos da autorrealização ampliada do capital. Tudo o que car fora de tais
PAR METROS INDEPENDENTE DAS CONSEQ NCIAS DE E SER CONSIDERADO hIN TILv hIN TI
lizável” e intoleravelmente supér uo. De fato, o incansável impulso do capital para
A FRENTE n NO PROCESSO DA S A A TORREPROD O CADA E MAIS AMPLIADA n O IMPEDE
DE PRESTAR ATEN O AOS ACONTECIMENTOS DESTR TI OS Q E EMERGEM DAS CONTRADI ES
entre o trabalho supér uo e o necessário. O próprio capital apenas existe “enquanto
O TRABALHO NECESS RIO SIM LTANEAMENTE E ISTIR E N O E ISTIRv O SEJA ENQ ANTO ELE
TI ER S CESSO EM REPROD IR AS CONTRADI ES S BJACENTES POR MAIS PREC RIA Q E SEJA
a situação) e desse modo reproduzir a si próprio enquanto tal.
L M DISSO AS CONTRADI ES DO CROCOS O único do capital, identi cável nas
DETERMINA ES E TENS ES INTERNAS DA jornada de trabalho singular S O INE ITA ELMENTE
REPROD IDAS EM TODA PARTE DO hmacrocosmo” do modo de produção capitalista. A rei
cação se torna ubíqua porque sob a regência do capital as características especí cas de
TODA ATI IDADE PROD TI A DAS MENORES NIDADES LOCAIS S F BRICAS DAS GIGANTESCAS
CORPORA ES TRANSNACIONAIS S O NECESSARIAMENTE CONSTIT DAS EM CONFORMIDADE COM
OS IMPERATI OS MATERIAL E ORGANI ACIONAL DE S R RA D RCADOR A Q E SE APLICA
N O MENOS AO trabalho vivo DO Q E AOS MEIOS E AO MATERIAL DE PROD O
sp estrutura de comando do capital: determinação vertical

do processo de trabalho
RA AS DES MANI A O DO PR”PRIO TRABALHO I O TRANSFORMADO EM MA RCADOR A

que só pode funcionar (como uma força produtiva) e biologicamente se sustentar
(como um organismo) adentrando a estrutura – e se submetendo às exigências
MATERIAIS E ORGANI ACIONAIS n DAS relações de troca DOMINANTES OS PRINCIPAIS OBST C LOS
Q E LIMITA AM PESADAMENTE O ESCOPO E O DINAMISMO DOS SISTEMAS PROD TI OS
D IBID PP
ANTERIORES S O REMO IDOS COM S CESSO Q E O TRABALHO I O SE TRANSFORMA EM

hCARCA A DO Ov TORNA SE POSS EL ESTR T RAR AS JORNADAS DE TRABALHO RES LTANTES
(rei cáveis) – tanto horizontal como verticalmente – de acordo com as exigências
DA A TORREPROD O AMPLIADA DO CAPITAL
É exatamente este processo de redução quanti cadora e rei cação do trabalho
I O Q E TRA A DIF S O E A DOMINA O N RSA DA ESTR T RA DE MERCADORIA BEM
ENTENDIDO MA E Q E AS CONDI ES DE S A NI ERSABILIDADE SEJAM HISTORICAMENTE
SATISFEITAS 1 ANTO LTIMA Q EST O A ESTR T RA DE MERCADORIA CAPITALISTA SE TORNA
N RSA n NO SENTIDO DE Q E ABSOL TAMENTE T DO PODE SER S BS MIDO ELA n
PRECISAMENTE PORQ E SOB AS NO AS CIRC NST NCIAS O TRABALHO I O MERCANTILI ADO
pode ser utilizado e controlado com grande exibilidade e dinamismo. Este controle
E ERCIDO TANTO HORI ONTAL COMO ERTICALMENTE TAL COMO OS IMPERATI OS ESTR T
RAIS EMERGENTES DA DI IS O DO TRABALHO CAPITALISTA O PRESCRE EM SOB SE S M LTIPLOS
aspectos funcionais e sociais/hierárquicos).
A exibilidade OR ON A DAS NO AS DETERMINA ES ORGANI ACIONAIS TRA CONSIGO
POR M LADO A JORNADA DE TRABALHO DO PROCESSO DE TRABALHO CAPITALISTA ORGANI ADA DE
FORMA NICA ISTO EM M SENTIDO AINDA A SER DISC TIDO COMPLETAMENTE O O
G N ADO): isso ocorre em agudo contraste com as limitadas potencialidades dos
MODOS DE PROD O ANTERIORES POIS NAQ ELE ELA TANTO PODE SER CADA AN O
dividida in nitamente. 3 O AS CONDI ES DA AC M LA O DE CAPITAL BEM S CEDIDA
Q E PERMITEM ESSE PROCESSO E O A AN O DA DI IS O F NCIONAL DO TRABALHO Q E O
exige. Ao mesmo tempo, e por outro lado, a mesma exibilidade horizontal também
signi ca que a multiplicidade das jornadas de trabalho coexistentes e cooperantes podem
SER ARRANJADAS E S PER ISIONADAS ADO A ADO n POR ASSIM DI ER hSOB O MESMO TETOv
AINDA Q E ESPARRAMADAS POR M ITOS PA SES n N M PADR O F NCIONALMENTE ADEQ ADO
e dinamicamente modi cável. Este tipo de desenvolvimento se estende das o cinas
RELATI AMENTE PRIMITI AS DO PER ODO MAN FAT REIRO INICIAL AT A SIM LTANEIDADE
ALTAMENTE COMPLE A E DIF SA DAS IMENSAS F BRICAS TRANSNACIONAIS DE NOSSA POCA
ESTR T RA O R CA CONT DO AINDA MAIS IMPORTANTE PARA ASSEG RAR O DESEN

OL IMENTO DIN MICO DO SISTEMA CAPITALISTA POIS PRECISAMENTE A CAPACIDADE DO
CAPITAL DE ORDENAR A M LTIPLICIDADE DAS JORNADAS DE TRABALHO TAMB M EM M PADR O
R CA R R CO Q E CONSTIT I A GARAN A DA APLICABILIDADE SEG RA E DA COMPLETA
DIF S O DO PR”PRIO PRINC PIO ORGANI ACIONAL HORI ONTAL J NTO COM AS POTENCIALIDADES
PROD TI AS INERENTES A ELE 0OR E EMPLO ECONOMIAS DE ESCALA TILI A O DE REC RSOS
espaço-temporais, materiais e intelectuais etc.)
ESTA DIMENS O ERTICAL Q E CORRESPONDE DIRETAMENTE S R RA D CO ANDO
DO CA A SEM PARALELO NA HIST”RIA C JA F N O SAL AG ARDAR OS INTERESSES ITAIS DO
SISTEMA DOMINANTE / Q E Q ER DI ER OS INTERESSES EM ASSEG RAR A E PANS O CONT N A
DA MAIS ALIA COM BASE NA M IMA ORA O PRATIC EL DA TOTALIDADE DO TRABALHO
EMBORA CLARO EM CONJ N O COM AS A AS D R NC A S DE E PLORA O EM DIFERENTES
PA SES E IND STRIAS ATRA S DOS TEMPOS CONFORME SE TORNEM POSS EIS PELAS RELA ES DE
força prevalecentes na estrutura global do capital). Tais interesses devem ser assegurados
GRA AS AO F NCIONAMENTO ADEQ ADO DA ESTR T RA DE COMANDO DO CAPITAL Q ALQ ER Q E
SEJA O ESCOPO E A COMPLE IDADE DA ORGANI A O HORI ONTAL A FRAGMENTA O DI IS O

e simultânea reuni cação funcional) do total das jornadas de trabalho capitalistica
MENTE S STAS LTIMAS EST O CLARO M ITO DISTANTES DE IG ALAREM O TOTAL DAS
JORNADAS DE TRABALHO SOCIALMENTE D S ON S Q E PODERIAM SOB M MODO DE CONTROLE
sociometabólico muito diferente, ter uma utilização humanamente compensadora.)
SSIM PERMITE SE AO FATOR ESTR T RANTE HORI ONTAL A AN AR EM Q ALQ ER
MOMENTO APENAS AT O PONTO EM Q E DEI E DE SER DE IDAMENTE CONTROL EL NO
INTERIOR DO HORI ONTE REPROD TI O DO CAPITAL PELA DIMENS O ERTICAL M O TRAS
PALA RAS PODE A AN AR DESDE Q E OS PROCESSOS PROD TI OS Q E SE SEG IREM PERMA
NE AM ADOS aos parâmetros (e limitações correspondentes) dos imperativos do
CAPITAL O SEJA ENQ ANTO N O SE TORNAREM hDISF NCIONAISv AO SISTEMA E EMOS
NOS LEMBRAR NESSE CONTE TO DE Q E O PRESIDENTE DA ORD ORPORATION NA RO
PA SENHOR OB , T AMEA O A DA O DE ALG MAS DAS PRINCIPAIS PLANTAS DA
COMPANHIA SE hGO ERNOS MAL ED CADOSv E hSINDICATOS INTRANSIGENTESv n AGINDO DE
modo a restringir o total de dias de trabalho exploráveis – ousassem desa ar o S A S
O LE APRESENTA A OBJE ES A Q ALQ ER TENTATI A DE INTERFERIR NA DETERMINA O
ERTICAL HIER RQ ICA CAPITALISTA SEPARANDO O Q E PODERIA SER CONCEBIDO COMO TO
LER EL DAQ ILO Q E DE ERIA SER E CL DO COMO ABSOL TAMENTE INADMISS EL PARA
PRE ENIR A APARI O DE ELEMENTOS DISF NCIONAIS NA ESTR T RA global DA CORPORA O
TRANSNACIONAL AMERICANA EM Q EST O
Q I PODEMOS TAMB M ER Q E EM LTIMA AN LISE N O APENAS O FATOR HORI
ONTAL MAS TAMB M AS INE IT EIS DETERMINA ES DA DIMENS O ERTICAL HIER RQ ICA
DECIDEM O DESDOBRAMENTO E O A AN O HIST”RICO n BEM COMO DESEN OL IMENTOS O
S BDESEN OL IMENTOS DEFORMADOS n DO SISTEMA DO CAPITAL TANTO EM S AS PARTES
COMO EM S A TOTALIDADE
S E IG NCIAS DE CONTROLE DA ORDENA O ERTICAL CONSTIT EM SEMPRE O MOMENTO
NDA N A NA RELA O ENTRE AS D AS DIMENS ES MESMO D RANTE O LONGO PER ODO HIST”
RICO DA ASCEND NCIA DO CAPITAL Q ANDO MA RECIPROCIDADE DIAL TICA ENTRE OS PRINC PIOS
ESTR T RANTES ERTICAIS E HORI ONTAIS BASTANTE E IDENTE STA RECIPROCIDADE DIAL TICA
C JA DIMENS O ERTICAL O SE übergreifendes Moment TRA CONSIGO NO PROCESSO DOS
DESEN OL IMENTOS CAPITALISTAS ALG MAS ESTR T RAS DE CONTROLE ALTAMENTE ADAPT EIS EM
MA ESCALA MON MENTAL 4ESTEM NHAMOS POR E EMPLO A M DAN A DO SISTEMA
EMPRESARIAL LIMITADAMENTE PATERNALISTA PARA A ESTR T RA DE ADMINISTRA O RAPIDAMENTE
expansível das companhias de capital aberto.) Mudanças desse tipo ocorrem em res
POSTA S NECESSIDADES CORRENTES DA DI IS O DE TRABALHO F NCIONAL HORI ONTAL COM S AS
vastas rami cações internacionais; ao mesmo tempo cam absolutamente con nadas
AO LIMITE DOS INTERESSES ITAIS DO CAPITAL IMPOSTOS ERTICALMENTE
ONT DO MA E Q E A FASE HIST”RICA DA ASCEND NCIA RELATI AMENTE APROBLE
mática do capital tenha cado para trás, o O N O NDA N A SE CON ERTE EM MA
D R NA O D R A N A RA Q E EM LTIMA AN LISE DESAGREGADORA DO INTERC MBIO
ENTRE AS D AS DIMENS ES ESSE MODO ELE D AQ ELAS POTENCIALIDADES PROD TI AS
POSITI AS Q E ENQ ANTO POTENCIALIDADES NECESSARIAMENTE FR STRADAS E REPRIMIDAS
APARECEM NO HORI ONTE M M SENTIDO MAIS IMPORTANTE ESSA CORRELA O MARCA
CLARAMENTE OS S S R RA S INS PER EIS DO SISTEMA DO CAPITAL COMO M MODO
DE PROD O E REPROD O SOCIOMETAB”LICA
14.6 A homogeneização de todas as relações produtivas e distributivas
O OG N A O HISTORICAMENTE NICA DE TODAS AS RELA ES PROD TI AS E DISTRIB TI AS

COMPLETA O C RC LO ICIOSO DO CAPITAL E SE TORNA MA CONDI O absoluta DA ORDEM
SOCIOMETAB”LICA CONTROLADA PELO CAPITAL 3EM ELA O SISTEMA DO CAPITAL N O PODERIA SE
REPROD IR DE IDO S CLI AGENS E CONTRADI ES Q E ELE NECESSARIAMENTE GERA NO C RSO
DE S A ARTIC LA O HIST”RICA
NTRE O TRAS COISAS A N DAD ENTRE NECESSIDADE E PROD O n CARACTER STICA DOS
MODOS ANTERIORES DE INTERC MBIO METAB”LICO COM A NAT RE A NA MEDIDA EM Q E hA
nalidade deles é o homem”, já que orientam a si próprios para a produção de valor
DE SO n TOTALMENTE ROMPIDA NO SISTEMA DO CAPITAL E FATO PARA SER MAIS PRECISO
ESTE CARACTERI ADO POR MA D A R RA
0RIMEIRO OS PROD TORES S O RADICALMENTE S ARADOS DO MATERIAL E DOS INSTR
MENTOS DE S A ATI IDADE PROD TI A TORNANDO LHES IMPOSS EL PROD IR PARA O SE
PR”PRIO SO J Q E NEM SEQ ER PARCIALMENTE EST O NO CONTROLE DO PR”PRIO PROCESSO
DE PROD O
SEG NDO AS MERCADORIAS PROD IDAS COM BASE EM TAL SEPARA O E ALIENA
O N O PODEM EMERGIR DIRETAMENTE DO PROCESSO DE PROD O COMO A OR S D SO
R AC ONADOS N C SS DAD LAS REQ EREM A INTER EN O DE M MOMENTO S RAN O
PARA S AS METAMORFOSES EM ALORES DE SO E PARA TORNAR POSS EL A CONTIN IDADE DA
PROD O E REPROD O GLOBAL DO SISTEMA DO CAPITAL M O TRAS PALA RAS J Q E A
GRANDE MASSA DAS MERCADORIAS PROD IDAS N O PODE CONSTIT IR ALORES DE SO PARA OS
SE S RO R R OS (o número comparativamente insigni cante de capitalistas), deve
ENTRAR NA R A O D ROCA DO CAPITAL n POR MEIO DA Q AL PODE F NCIONAR COMO ALOR
DE SO PARA SE S N O RO R R OS (isto é, majoritariamente os trabalhadores) – para
SE REALI AR COMO A OR EM BENEF CIO DA REPROD O AMPLIADA DO CAPITAL
L M DISSO MA DETERMINA O ESTR T RANTE ITAL DO SISTEMA Q E O CAPITAL
N O POSSA SE RENO AR SEM APROPRIA O DO trabalho excedente DA SOCIEDADE ISTO
SOB O CAPITALISMO A A S A A PROD IDA PELO trabalho vivo MERCANTILI ADO COM O
Q AL O CAPITAL DE E TROCAR A MASSA DE MERCADORIAS DISPON EL DE MODO A REALI LA
COMO ALOR E COME AR DE NO O EM ESCALA AMPLIADA O CICLO CAPITALISTA DE PROD O
e reprodução). Consequentemente um novo tipo de N DAD DE E SER GERADA PARA
SER CAPA DE D S OCAR AS CONTRADI ES DESSA D PLA R PT RA AINDA Q E JAMAIS POSSA
S R AS completamente), ao mesmo tempo em que mantém a existência das cli
AGENS ESTR T RAIS
ESCONCERTANTEMENTE ESSA D PLA R PT RA Q E SER E COMO BASE MATERIAL
DA NIDADE SEM A Q AL O CAPITAL N O PODE F NCIONAR 3E PRIMEIRO MOMENTO n A
SEPARA O RADICAL DOS TRABALHADORES DOS MEIOS E DO MATERIAL DE S A ATI IDADE PRO
dutiva e da autorreprodução – priva-os de qualquer in uência sobre as funções
produtivas especí cas que devem realizar no lugar de trabalho a eles designado, para
N O MENCIONAR O MODO PELO Q AL O PROCESSO GLOBAL DE REPROD O DETERMINADO
E ORGANI ADO O MESMO TEMPO O SEG NDO MOMENTO n A NECESSIDADE DE ENTRAR NA
relação de troca do capital por uma questão de mera sobrevivência – prende r
MEMENTE O TRABALHADOR AO SISTEMA DOMINANTE DEI ANDO O TOTALMENTE MERC DO

CAPITAL /S FRAGMENTOS DAS MERCADORIAS Q E OS TRABALHADORES INDI ID AIS PROD
EM EST O TANTO AL M DO CONTROLE DELES COMO RES LTADO DA ALIENA O DOS MEIOS
e materiais da produção) como, e ao mesmo tempo, são para eles inúteis, devido
S A FORMA FRAGMENT RIA MESMO SE COMPARADOS S NECESSIDADES ELEMENTARES DOS
TRABALHADORES ISOLADOS L M DISSO MESMO A SING LAR E NICA POSSE REAL DOS TRA
BALHADORES n S A FOR A DE TRABALHO n N O PODE SE CONSTIT IR EM ALOR DE SO PARA
ELES MAS APENAS PARA O CAPITAL Q E A COLOCA EM MO IMENTO ASSIM Q E A D PLA
R PT RA ENTRE NECESSIDADE E PROD O SE CON ERTE EM MA NIDADE OPERACIONAL
escravizadora de trabalho imensamente poderosa, que a rma a si própria pelas
INJ N ES E DETERMINA ES INTERCONE AS DO PROCESSO DE TRABALHO POR M LADO E
PELA RELA O DE TROCA POR O TRO ESSE MODO O SISTEMA DO CAPITAL CAPA DE OPERAR
– com grande dinamismo e e cácia ao longo da fase histórica de sua ascensão –
GRA AS SEPARA O DO TRABALHO I O DE S AS CONDI ES OBJETI AS DE E ERC CIO
COMPLEMENTADA PELA S BJ GA O DE NECESSIDADE E ALOR DE SO S DETERMINA ES
rei cantes do valor de troca.
/ PROP”SITO GLOBAL E A FOR A MOTI ADORA DO SISTEMA CAPITALISTA N O PODE
CONCEBER A PROD O DE ALORES DE SO ORIENTADA PARA A NECESSIDADE MAS APENAS
A BEM S CEDIDA A OR A O R A A O E A CONSTANTE ANS O DA MASSA DE RIQ E A
MATERIAL AC M LADA .A ESTR T RA DE TAIS DETERMINA ES MOTI ACIONAIS Q E A T DO
ABSOR EM A SIT A O ESTR T RAL DO ALOR DE SO DE FATO E TREMAMENTE PREC RIA
. O APENAS TODOS OS ALORES DE SO CORRESPONDENTES S NECESSIDADES H MANAS DE EM
CONSTIT IR M MOMENTO ESTRITAMENTE subordinado NA ESTRAT GIA CAPITALISTA DE ALO
RI A O ELES TAMB M PODEM SOFRER INTER EN ES GROTESCAS E DE FATO SER RELEGADOS A
MA POSI O DE IMPORT NCIA SEC ND RIA NO PROCESSO DE REPROD O GLOBAL n DESDE
Q E SEJAM S BSTIT DOS POR ARIEDADES DE DESPERD CIO INSTIT CIONALI ADO n Q ANDO
O APROF NDAMENTO DA CRISE ESTR T RAL DO CAPITAL DEMANDAR TAIS SOL ES COMO
EREMOS MAIS TARDE
Q I O PONTO Q E DE E SER S BLINHADO Q E AS DETERMINA ES E CONTRADI ES
Q E DISTORCEM E CONSTRANGEM A ESTR T RA DA MERCADORIA N O S RGEM EM ALG M DIS
TANTE EST GIO A AN ADO ELAS S O OPERANTES DESDE O IN CIO 0OIS O SISTEMA DO CAPITAL
PARADO ALMENTE S” PODE F NCIONAR SE IMP SER A ALIDADE ABSOL TA DE TAIS DETERMI
NA ES E CONTRADI ES Q AISQ ER Q E SEJAM S AS IMPLICA ES PR TICAS E TAMB M
SIM LTANEAMENTE LE LAS A M EQ IL BRIO OPERACIONALMENTE ADMINISTR EL
SSIM POR M LADO ESTE SISTEMA DE E ASS MIR MA ATIT DE positiva/a rmativa
para com a reprodução das contradições existentes e relações con itantes. Ou seja, o
PR”PRIO MODO DE PROD O CAPITALISTA COMO M PROCESSO METAB”LICO HISTORICAMENTE
limitado, não pode deixar de ser a corpori cação material e o equilíbrio temporário
DO ANTAGONISMO ESTR T RAL IRRECONCILI EL ENTRE TRABALHO E CAPITAL O MESMO TEMPO
O CAPITAL DE E TAMB M ENCONTRAR AS GARAN AS OBJETI AS NECESS RIAS COES O OPERA
tiva/prática dos constituintes multifacetados e con itantes de seu próprio sistema.
0ARA SER CAPA DE F NCIONAR O CAPITAL DE E S S ND R OS ANTAGONISMOS INTERNOS E
TEND NCIAS DESAGREGADORAS DO SE MODO DE CONTROLE TANTO Q ANTO FOR I EL SOB AS
M T EIS CIRC NST NCIAS HIST”RICAS
/S CONSTANTES A AN OS NA PERFORMANCE PROD TI A NECESS RIA PARA A REPROD O

AMPLIADA DO CAPITAL SERIAM ABSOL TAMENTE INCONCEB EIS SEM TAIS GARANTIAS E FATO
ELAS S O T O IMPORTANTES Q E A DETERMINA O DE S A NAT RE A E SE IMPACTO N O
PODE SER DEI ADA FALIBILIDADE DAS DECIS ES S BJETI AS DE ADMINISTRA O E FORMAS
DE CONTROLE NTES AS GARANTIAS REQ ERIDAS DE EM SE TORNAR PARTES INTEGRANTES DA
ARTIC LA O OBJETI A DO SISTEMA CAPITALISTA DE PROD O COMO M TODO INTIMAMENTE
INTERCONE O
Isso signi ca que todas as classes de pessoas ativas no interior da estrutura de
DETERMINA ES INTER RELACIONADAS DO CAPITAL S O CONFRONTADAS POR M CONJ NTO DE INES
CAP EIS IMPERATI OS ESTR T RAIS 0OR ISSO n PRECISAMENTE PORQ E S O RA OS
S R RA S objetivos – eles devem se re etir nas conceituações, assim como ade
Q ADAMENTE IMPLEMENTADOS POR MEIO DE A ES TANTO DA ADMINISTRA O COMO DO
TRABALHO A O PAPEL ITAL DA ESTR T RA DE MERCADORIA NI ERSALMENTE DIF NDIDA
E DO hFETICHISMO DA MERCADORIAv Q E DELA EMERGE 0OIS NO PLANO DAS TRADICIONAIS
CONFRONTA ES COMPETITI AS E hDISP TAS TRABALHISTASv A ESTR T RA DE MERCADORIA
DES IA A ATEN O DE MA ALTERNATI A S RA G CA I EL AO SISTEMA DOMINANTE E FA
A DISP TA SE CENTRAR EM Q EST ES ECON MICAS ARC A S OMO RES LTADO O TRABALHO
MESMO Q ANDO BEM S CEDIDO EM S AS DEMANDAS FORM LADAS EM TAIS TERMOS n EM
uma fase expansionista do desenvolvimento –, permanece rmemente acorrentado
AO C RC LO ICIOSO DO SISTEMA DO CAPITAL
.O C RSO DO DESEN OL IMENTO CAPITALISTA O PROCESSO PELO Q AL AS GARANTIAS

NECESS RIAS S O PROD IDAS n E TAMB M R NO ADAS n CONSISTE NA O OG N A O
DOS MAIS MIN SC LOS CONSTIT INTES DO SISTEMA COM M TODO (ISTORICAMENTE ESTA
HOMOGENEI A O OCORRE SEG NDO AS DETERMINA ES MATERIAIS F NDAMENTAIS DO CAPITAL
que correspondem a seus parâmetros exploratórios especí cos – isto é, inerentemente
ECON MICOS M O TRAS PALA RAS J Q E OS PAR METROS E PLORAT”RIOS DESTE SISTEMA
PARTIC LAR DE PROD O E DISTRIB I O EST O CIRC NSCRITOS DE TAL MODO Q E A MAIS
ALIA DE E SER E TRA DA DO TRABALHO I O E APROPRIADA PELO CAPITAL ORIENTADO PARA A
expansão) por um complexo conjunto de mecanismos econômicos A HOMOGENEI A O
EM Q EST O DE E TAMB M ASS MIR NO C RSO DE S A E OL O HIST”RICA M CAR TER
ESSENCIALMENTE ECON MICO
ALIENA O DOS MEIOS E DO MATERIAL DO TRABALHO I O N O SERIA CAPA DE CONS
tituir, por si própria, a condição su ciente para o funcionamento sem perturbação
DO PROCESSO METAB”LICO CAPITALISTA E E SER COMPLEMENTADA PELA SEPARA O RADICAL
E PERMANENTE DE ODAS AS F N ES ITAIS DE CONTROLE TANTO DO PROCESSO DE TRABALHO
COMO DA DISTRIB I O DO PROD TO SOCIAL DO PR”PRIO TRABALHO
0ARA REALI AR A TAREFA DE ALINHAR COMPLETAMENTE O PROCESSO DE TRABALHO S J
ALCAN ADAS SEPARA O E ALIENA O DOS MEIOS E DO MATERIAL DE TRABALHO DO TRABALHADOR
O CAPITAL DE E COLOCAR EM MO IMENTO M PROCESSO DE HOMOGENEI A O DES MANI A
DORA n DI IDINDO O TRABALHO EM SE S MENORES ELEMENTOS CAPITALISTICAMENTE TILI EIS
E NI ERSALMENTE COMENS R EIS n PELO Q AL O TRABALHO I O PODE SER ALOCADO PARA
TAREFAS PROD TI AS E CONTROLADO COM S CESSO SEG NDO NECESSIDADES DITADAS PELA PRO
D O E PELA TROCA DE MERCADORIAS
STA HOMOGENEI A O DE FATO EQ I ALE TANTO RAG N A O E TREMA COMO

COMPLETA D GRADA O DO TRABALHO E SE PORTADOR O TRABALHADOR / S R D AR S A
DO SISTEMA DE G ILDAS ERA N O APENAS O PROPRIET RIO DOS MEIOS E DO MATERIAL DE
sua atividade produtiva, mas também o possuidor (e claro o controlador) de uma
M LTIPLICIDADE DE HABILIDADES Q E ELE PR”PRIO uni cou EM SE TRABALHO E objetivou
EM SE PROD TO .O MAIS AG DO CONTRASTE POSS EL O MIN SC LO FRAGMENTO COM O
Q AL O TRABALHADOR ASSALARIADO EST CONDENADO A MONOTONAMENTE CONTRIB IR PARA
O TRABALHO TOTAL DA SOCIEDADE EST COMPLETAMENTE S BS MIDO E DOMINADO PELA
B Q A ESTR T RA DE MERCADORIA OMO MENCIONADO ANTES O MODO LIMITANTE PELO
qual é circunscrita a força de trabalho (e a atividade produtiva) homogeneizada e
CAPITALISTICAMENTE ALIENADA N O PODE CONSTIT IR ALOR DE SO PARA SE S PROPRIET RIOS
(os trabalhadores), mas apenas para seus não proprietários (isto é, os compradores
em potencial: os capitalistas). Consequentemente, a atividade produtiva e os tra
BALHADORES TOTALMENTE DELA DEPENDENTES PARA SE S STENTO PERDERAM AT MESMO A
aparência de autonomia. Apenas desa ando radicalmente o sistema como modo
DE CONTROLE EM S A TOTALIDADE Q E SE PODE DI ISAR MA SA DA DESSA SIT A O DE
DEPEND NCIA ESTR T RAL
4AL COMO A MERCADORIA TAMB M A CONTRIB I O FRAGMENT RIA DO TRABALHADOR
ASSALARIADO CO NS R E A N MA RA O PRECISAMENTE DETERMIN EL
COM AS MERCADORIAS OFERECIDAS PELO CAPITALISTA NO MERCADO OMO RES LTADO O
TRABALHO MERCANTILI ADO E HOMOGENEI ADO SATISFA A IMPORTANT SSIMA CONDI O DE
integrar (de um modo e em uma extensão que viabilize tal integração nos con ns
do sistema do capital) o momento S RAN O DA ROCA COM AS E IG NCIAS REPROD TI AS
ITAIS DO PROCESSO DE ROD O
SSIM APRESENTANDO O MAIS E TREMO DE TODOS OS PARADO OS O PR”PRIO
TRABALHO MERCANTILI ADO Q E A ILIA A S SPENS O DA CONTRADI O ENTRE PROD O E
TROCA Q E AJ DA A ASSEG RAR A NECESS RIA CON N DAD D ROD O n AO PARTICIPAR DA
N DAD C AR DOS DOIS MOMENTOS OBJETI AMENTE CONTRADIT”RIOS E SE S BMETER A
ELA SSE MODO DE REPROD O SOCIET RIA PODE PROSSEG IR SEM DIST RBIOS AT Q E
A CRISE DA AC A O A OGRADA E A S R ROD O ROMPAM PERIODICAMENTE TODO O
CONJ NTO DE RELA ES E DETERMINEM A S A RECONSTIT I O SINTONI ADA COM AS NO AS
CIRC NST NCIAS
Ver a respeito o estudo clássico de Harry Braverman, Labor and Monopoly Capital: The Degradation of Work in
the Twentieth Century (Nova York, Monthly Review Press, 1974), assim como uma coletânea de ensaios sobre
Technology, the Labor Process and the Working Class (Nova York, Monthly Review Press, 1976). A coletânea
CONT M ENSAIOS CONCEBIDOS COMO OBSER A ES CR TICAS AO LI RO DE RA ERMAN 3 O ELES h4HE 7OR ING LASS (AS
4WO 3E ESv POR 2OSALYN A ANDALL LI ABETH WEN E ,INDA ORDON h7OR AND ONSCIO SNESSv POR OHN E
Barbara Ehrenreich; “Capitalist Ef ciency and Socialist Ef ciency”, por David M. Gordon, “Division of Labor in
THE OMP TER IELDv POR OAN REENBA M h-AR AS A 3T DENT OF 4ECHNOLOGYv POR .ATHAN 2OSENBERG h3OCIAL
2ELATIONS OF 0ROD CTION AND ONS MPTION IN THE ( MAN 3ER ICE /CC PATIONSv POR EL IN 3TE ENSON h4HE
/THER 3IDE OF THE 0AYCHEC -ONOPOLY APITAL AND THE 3TR CT RE OF ONS MPTIONv POR ATYA 7EINBA M E MY
RIDGES E h-AR ERS S 3MITH ON THE I ISION OF ,ABORv POR ONALD 7EISS / OL ME TAMB M CONT M MA
BRE E RESPOSTA DE RA ERMAN
Ver também “Special Issue Commemorating Harry Braverman’s Labour and Monopoly Capital”, COM CONTRIB I ES
DE OHN ELLAMY OSTER OAN REENBA M 0ETER -EI SINS R CE .ISSEN E 0ETER 3EYBOLD Monthly Review OL
NO NO EMBRO DE
ESSE MODO A DESTRO ADA N DAD D N C SS DAD ROD O ACIMA MENCIONADA

hREMENDADAv MESMO Q E DE MA FORMA CARACTERISTICAMENTE PER ERSA DE MODO
A SE AJ STAR AOS LIMITES DO PROCESSO METAB”LICO DO CAPITAL / Q E AGORA CONTA COMO
hNECESSIDADEv N O A NECESSIDADE H MANA DOS PROD TORES MAS OS IMPERATI OS
ESTR T RAIS DA PR”PRIA ALORI A O E REPROD O DO CAPITAL /S A OR S D SO SE LEGI
timam em relação (e em estrita subordinação) ao último. Sendo assim, o trabalhador
SOMENTE PODE OBTER ACESSO A MA DETERMINADA CLASSE E Q ANTIDADE DE ALORES DE
SO n CORRESPONDENDO ELA O N O S S AS NECESSIDADES REAIS n ENQ ANTO O CAPITAL
com base na unidade reconstituída de necessidade (troca) e produção (reprodução),
OS G A COMO I EIS E L CRATI OS NO INTERIOR DA ESTR T RA DA HOMOGENEI A O
CORRENTE 0OR ESSA IA O TRABALHADOR N RNA A AS NECESSIDADES E OS IMPERATI OS DO
CAPITAL COMO SE S PR”PRIOS COMO INSEPAR EIS DA RELA O DE TROCA E POR ISSO ACEITA
A IMPOSI O DOS ALORES DE SO CA A S CA N S COMO SE EMANASSEM DE
S AS PR”PRIAS NECESSIDADES PIOR DO Q E ISSO SIM LTANEAMENTE O TRABALHADOR
TAMB M SE ACORRENTA SORTE DO SISTEMA PROD TI O DOMINANTE PELA N RNA A O
DO Q E ELE ACEITA SEREM S AS PR”PRIAS NECESSIDADES hLEG TIMASv E TAL MODO Q E NO
DE IDO TEMPO SOB AS CONDI ES DO hCAPITALISMO DE CONS MIDORESv INTERNALI ADO
o trabalhador, se ousar desa ar a ordem estabelecida, tem de fato muito mais a per-
DER Q E SE S hgrilhões externosv
-AS O ASPECTO MAIS IMPORTANTE DESSE PROCESSO DE HOMOGENEI A O Q E A
DESABONADORA DI IS O E FRAGMENTA O DO TRABALHO Q E O ACOMPANHA NA ESTR T RA DA
PROD O DE MERCADORIAS PRI A TOTALMENTE O TRABALHO I O DA S R S O E DO CON RO
DO PROCESSO DE TRABALHO DA SOCIEDADE J NTO COM A S A DIMENS O DISTRIB TI A
.ESTE ASPECTO A TRANSFORMA O DO TRABALHO OBJETI ADO EM CAPITAL E COM ISSO
A INSTIT CIONALI A O PERMANENTE DOS MEIOS E DO MATERIAL ALIENADOS DO TRABALHO
COMO PROPRIEDADE DO CAPITAL DE E SER CONSIDERADA O AS C O S C ND R O DA DOMINA
O A TORIT RIA DO CAPITAL SOBRE O TRABALHO STO ASSIM INDEPENDENTEMENTE DE S A
IMPORT NCIA TANTO HISTORICAMENTE NO IOLENTO PROCESSO DA hAC M LA O E E PRO
priação) primitiva” capitalista, como em relação ao futuro. A questão fundamen
TAL O controle global DO PROCESSO DE TRABALHO PELOS PROD TORES ASSOCIADOS E N O
SIMPLESMENTE A Q EST O DE COMO S B ERTER OS D R OS D RO R DAD ESTABELECIDOS
PRECISAMENTE POR ISSO Q E DE EMOS CONSTANTEMENTE TER EM MENTE Q E A hE PRO
PRIA O DOS E PROPRIADORESv APENAS O PR REQ ISITO NECESS RIO PARA AS M DAN AS
NECESS RIAS ALIENA O REFOR ADA INSTIT CIONALMENTE DOS MEIOS E DO MATERIAL DE
TRABALHO DO TRABALHADOR CONSTIT I APENAS A PRECONDI O MATERIAL DA ARTIC LA O CA
PITALISTA FRAGMENTADORA E HOMOGENEI ADORA DO PROCESSO DE TRABALHO E DA COMPLETA
S BJ GA O DO TRABALHADOR AO COMANDO DO CAPITAL COMO hTRABALHADOR A LSOv PRESO
AO CONTROLE DAS F N ES PROD TI AS in nitesimais E SEM Q ALQ ER CONTROLE SOBRE A
DISTRIB I O DO PROD TO SOCIAL TOTAL
E FATO NADA REALI ADO POR M DAN AS n MAIS O MENOS FACILMENTE RE ERS EIS n
APENAS DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE COMO TESTEM NHA AMPLAMENTE A HIST”RIA DAS
hNACIONALI A ESv hDESNACIONALI A ESv E hPRI ATI A ESv NO P”S G ERRA - DAN AS LE
GALMENTE IND IDAS NAS RELA ES DE PROPRIEDADE N O T M GARANTIA DE S CESSO MESMO
OMPARAR O MITO APOLOG TICO DA hSOBERANIA DO CONS MIDORv COM A REALIDADE DE TAIS TRANSFORMA ES
Q E ABARQ EM A AMPLA MAIORIA DO CAPITAL PRI ADO Q ANTO MAIS SE SE LIMITAREM S A

MINORIA FALIDA / Q E NECESSITA SER RADICALMENTE ALTERADO O MODO PELO Q AL O hMI
crocosmo” rei cado da jornada de trabalho singular é utilizado e reproduzido, apesar de
S AS CONTRADI ES INTERNAS ATRA S DO hMACROCOSMOv HOMOGENEI ADO E EQ ILIBRADO
DO SISTEMA COMO M TODO
S RELA ES CAPITALISTAS DE PROPRIEDADE REPRESENTAM N O MAIS Q E O PR
REQ ISITO MATERIAL E AS GARANTIAS LEGALMENTE SANCIONADAS ARTIC LA O S BSTAN
TI A DESSE COMPLE O GLOBAL DE REPROD O SOCIOMETAB”LICA ESTE COMPLE O Q E
NECESSITA DE MA REESTR T RA O RADICAL DE TAL MODO Q E M hMACROCOSMOv Q A
LITATI AMENTE DIFERENTE E CONSCIENTEMENTE CONTROLADO POSSA SER ERIGIDO A PARTIR DAS
A TODETERMINA ES A T NOMAS DE hMICROCOSMOSv Q ALITATI AMENTE DIFERENTES
RELA O DE TROCA Q AL O TRABALHO EST S BMETIDO N O MENOS ESCRA I ANTE Q E
A SEPARA O E A ALIENA O DAS CONDI ES MATERIAIS DE PROD O DOS TRABALHADORES
O REPROD IR AS RELA ES DE TROCA ESTABELECIDAS EM MA ESCALA AMPLIADA O TRABALHO
PODE APENAS M LTIPLICAR O PODER DA RIQ E A ALIENADA SOBRE ELE PR”PRIO TRISTE
HIST”RIA DAS COOPERATI AS NOS PA SES CAPITALISTAS APESAR DE S AS GEN NAS ASPIRA ES
SOCIALISTAS NO PASSADO ELOQ ENTE A ESSE RESPEITO -AS MESMO A ESTRAT GIA DE S B
ERTER AS RELA ES DE PROPRIEDADE DO CAPITALISMO PRI ADO PELA hE PROPRIA O DOS
E PROPRIADORESv PODE SEM A REESTR T RA O RADICAL DAS RELA ES DE TROCA HERDADAS
APENAS ARRANHAR A S PERF CIE DEI ANDO O CAPITAL NAS SOCIEDADES P”S CAPITALISTAS n
AINDA Q E N MA FORMA ALTERADA n NO CONTROLE PLENO DO PROCESSO DE REPROD O
ESSE MODO NADA PODE SER MAIS ABS RDO DO Q E A TENTATI A DE INSTIT IR A DEMO
CRACIA SOCIALISTA E A EMANCIPA O DO TRABALHO A PARTIR DO FETICHISMO ESCRA I ADOR
DO hSOCIALISMO DE MERCADOv
14.7 A maldição da interdependência: o círculo vicioso do “macrocosmo” e as

células constitutivas do sistema do capital
Sendo assim, o desa o que deve ser enfrentado com respeito a todos os aspectos da
RELA O ENTRE PROD TI IDADE E SO ESTE COMO SOLAPAR O PROCESSO PROD TI O CAPITALISTA
CONSTANTEMENTE RENO ADO PELA HOMOGENEI A O ORIENTADA PARA A Q ANTIDADE E O
ALOR DE TROCA E S BSTIT LO PELO PROCESSO Q ALITATI O ORIENTADO PARA A NECESSIDADE
E O ALOR DE SO
Obviamente, as di culdades envolvidas até mesmo na identi cação das caracte
R STICAS PRINCIPAIS DAS ESTRAT GIAS RI AIS CAPITALISTA E SOCIALISTA BEM COMO S AS IMPLI
CA ES PR TICAS PARA OS DESEN OL IMENTOS F T ROS S O DESANIMADORAS 0OIS O MESMO
PROCESSO Q E DE E SER CONSIDERADO DO PONTO DE ISTA DO CAPITAL COMO A bênção da
O OG N A O SE APRESENTA DO PONTO DE ISTA DO TRABALHO COMO A A D O DA N
terdependência E dependência). Uma maldição porque a homogeneidade da relação de
ALOR CAPITALISTA SE IMP E PRATICAMENTE COMO MA MALHA SEL AGEM DE DETERMINA ES
INTIMAMENTE ENTRELA ADAS S PARTES DESTA MALHA INCL INDO O TRABALHO MERCANTILI
zado) reforçam-se mutuamente e asseguram a viabilidade do todo, parecendo, desse
MODO NEGAR AT MESMO A MAIS REMOTA POSSIBILIDADE DE ESCAPE DESTE C RC LO ICIOSO
Permanece aberta a brecha entre a homogeneização quanti cante do sistema

ESTABELECIDO E A ANTECIPA O DE -AR ANTERIORMENTE CITADA n SEG NDO A Q AL SOB O
SOCIALISMO O SO N O MAIS SER DETERMINADO PELO TEMPO M NIMO DE PROD O MAS
AO CONTR RIO O TEMPO DE PROD O DE OTADO A M ARTIGO SER DETERMINADO PELO GRA
DE S A TILIDADE S BSTANTI A ADAS AS CARACTER STICAS INTR NSECAS DOS SISTEMAS RI AIS
do controle metabólico, a questão das alternativas de ne a si própria como a escolha
ENTRE hMACROCOSMOSv M T AMENTE E CL DENTES C JAS PARTES CONSTIT INTES AT MESMO
OS MENORES ELEMENTOS DA JORNADA DE TRABALHO SING LAR E OS MOMENTOS MAIS NTIMOS
DA IDA COTIDIANA S O DO MESMO MODO M T AMENTE E CL DENTES
POR ISSO Q E N O H POSSIBILIDADE DE R OR A Q E LE E A transformações estrutu
RA S DO MODO DE PROD O CAPITALISTA ISSO TAMB M E PLICA POR Q E TODAS AS TENTATI AS
DESSE TIPO NOS SE S Q ASE CEM ANOS DE HIST”RIA n DO 3OC A S O E O C ON R O DE
ERNSTEIN S S AS IMITA ES DO P”S G ERRA n FRACASSARAM EM ABRIR Q ALQ ER FENDA NA
ORDEM ESTABELECIDA ALHARAM APESAR DE TODAS AS PROMESSAS ACERCA DA RECONSTR O
GRAD A APESAR DE CO A DA ORDEM ESTABELECIDA NO ESP RITO DO SOCIALISMO POS
sibilidade de uma modi cação sustentável inclusive das menores partes do sistema
DO CAPITAL IMPLICA A NECESSIDADE DE ATAQ ES D OS CONSTANTEMENTE RENO ADOS TANTO
S S AS C L LAS CONSTIT TI AS O hMICROCOSMOSv ISTO O MODO PELO Q AL AS JORNADAS
de trabalho singulares são organizadas dentro das empresas produtivas particulares)
COMO AOS hMACROCOSMOSv A TORREG LANTES E AOS LIMITES ESTR T RAIS A TORRENO ANTES
DO CAPITAL EM S A INTEIRE A
.AT RALMENTE O RECONHECIMENTO DE Q E A ESTRAT GIA DO SOCIALISMO GRAD A S A
O C ON R O NO INTERIOR DOS PAR METROS RESTRITI OS DO CAPITAL N O PODE SER MAIS
que uma contradição em termos não signi ca que a estratégia R O C ON R A DE
TRANSFORMA O SOCIALISTA N O NECESSITE DE APROPRIADAS mediações MATERIAIS E INSTIT
CIONAIS h-EDIA Ov N O DE E SER CONF NDIDA COM hGRAD ALISMOv E hREFORMISMOv
MESMO Q E EN OL A MEDIDAS Q E APENAS POSSAM SER IMPLEMENTADAS PASSO A PASSO
/ Q E DECIDE A Q EST O O MODO PELO Q AL OS PASSOS PARCIAIS S O INTEGRADOS N MA
ESTRAT GIA COERENTE GLOBAL C JO AL O N O APENAS A MELHORIA DO PADR O DE IDA DOS
trabalhadores (que são estritamente conjunturais e, em todo caso, reversíveis), mas
A REESTR T RA O RADICAL DA divisão de trabalho ESTABELECIDA
STO SE APLICA S DIRE ES HORI ONTAL E ERTICAL DA DI IS O DO TRABALHO POIS SOB
O SISTEMA DO CAPITAL A DIMENS O HORI ONTAL n Q E S POSTAMENTE DE E SER NE TRA
SEG NDO A hESTRITA F NCIONALIDADEv E A hRACIONALIDADE INSTR MENTALv POST LADA DE
SE S PRINC PIOS ORGANI ADORES n DE FATO NECESSARIAMENTE ICIADA PELOS IMPERATI
OS ERTICAIS DE PERPET A O DA S BORDINA O ESTR T RAL DO TRABALHO T MESMO
AS ALEGADAS DETERMINA ES P RAMENTE F NCIONAIS Q E SEG NDO SE DI EMERGEM
das considerações cientí cas e tecnológicas que se autojusti cam, são de fato ado
TADAS APENAS Q ANDO SE ADEQ AM AO TESTE REAL DA LEGITIMA O OPERACIONAL SE PAPEL
EM RELA O NAT RE A INCORRIGI ELMENTE ORIENTADA PARA A E PANS O DO SISTEMA DO
CAPITAL DESCONSIDERANDO AT MESMO SE IMPACTO POTENCIALMENTE MAIS DANOSO SOBRE A
FOR A DE TRABALHO POR ISSO Q E A F BRICA CAPITALISTA N O PODE SER SIMPLESMENTE
TRANSPLANTADA AO SOLO SOCIAL DA hNO A FORMA HIST”RICAv AO CONTR RIO DA CREN A DE
ALG NS PENSADORES SOCIALISTAS INCL INDO , CS DE Q E h MA F BRICA CONSTR DA PARA
PROP”SITOS CAPITALISTAS PODE CONTIN AR PROD INDO SEM PROBLEMAS EM MA SOCIEDADE
SOCIALISTA SEM INTROD IR Q AISQ ER M DAN AS S BSTANTI AS E C RSAv COMO IMOS

ACIMA 3ENDO ASSIM AS MEDIA ES SOCIALISTAS NECESS RIAS SE TORNAM I EIS APENAS SE
EMPREENDEM A RECONSTIT I O RADICAL DA RELA O ENTRE PROD TI IDADE E SO EM TODOS
OS SE S ASPECTOS ATI ANDO A E PANS O CRIATI A DAS NECESSIDADES E POTENCIALIDADES
humanas contra a sua atual subordinação aos imperativos rei cantes do sistema
REPROD TI O ESTABELECIDO
/S PROBLEMAS DA MEDIA O TAL COMO APARECEM NO CONTE TO DA TRANSFORMA O

SOCIALISTA SER O DISC TIDOS MAIS TARDE 0ARA CONCL IR O PRESENTE CAP T LO DE E SER
S BLINHADO Q E AS TEND NCIAS DOMINANTES DOS DESEN OL IMENTOS CAPITALISTAS HOJE
TORNAM AINDA MAIS PRON NCIADAS AS INCOMPATIBILIDADES ENTRE OS DOIS SISTEMAS
ALTERNATI OS DE CONTROLE SOCIAL NIDADE CAPITALISTA INERENTEMENTE PROBLEM TICA
AINDA Q E NO PASSADO TENHA SIDO ALTAMENTE EFETI A S A MANEIRA DE NECESSIDADE
SO E PROD O EST HOJE ELA PR”PRIA SOB S SPEITA / Q E EST EM Q EST O AQ I
N O APENAS A DISSIPA O DESTR TI A DAS POTENCIALIDADES PROD TI AS DO CAPITAL
SINTONI ADA COM AS MAIS ABS RDAS MANIFESTA ES DA Q EDA DA TA A DE TILI A O
MAS TAMB M O FATO AGRA ANTE DE Q E TAIS PR TICAS PERD L RIAS N O MAIS PARECEM
REALI AR S A ANTIGA F N O NO PROCESSO DE REPROD O SOCIET RIA hDESTR I O
PROD TI Av MA E CELEBRADA POR REP TADOS ECONOMISTAS PERDE SE PODER
PROD TI O TRANSFORMANDO SE N M DRENO ESPOLIADOR DO SOCIOMETABOLISMO B SICO
DO NOSSO LAR PLANET RIO
IMPORT NCIA DESSES DESEN OL IMENTOS N O PODE SER E AGERADA POIS EM M PAS
SADO N O M ITO DISTANTE A DISSIPA O PROD TI A DE Q ANTIDADES Q ASE INIMAGIN EIS DE
FOR AS PROD TI AS E REC RSOS PODIA SER TRANSFORMADA EM ANTAGEM PARA O CAPITAL COM
RELATI A FACILIDADE CONTRIB INDO ASSIM POSITI AMENTE PARA A RESPOSTA BEM S CEDIDA
DO SISTEMA AOS IMPERATI OS ESTR T RAIS DE S A A TORREPROD O AMPLIADA (OJE AO
contrário, con itos e contradições anteriormente desconhecidos rompem à super
F CIE E A PR TICA ENT O Q ASE NI ERSALMENTE APLA DIDA DA GERA O DE DESPERD CIO
INSTIT CIONALI ADO E A CORRESPONDENTE DESTR I O DE REC RSOS MATERIAIS E H MANOS EM
escala proibitiva) não mais parece ser capaz de produzir os resultados que a poderiam
LEGITIMAR .A ERDADE O MODO COMO A PROD O PERD L RIA F NCIONA HOJE TRA GRA ES
IMPLICA ES PARA A PR”PRIA IABILIDADE METAB”LICA DO SISTEMA DO CAPITAL POIS PARECE
INTERFERIR SOBRE E DESARTIC LAR SERIAMENTE O DIF CIL EQ IL BRIO DE CAPITAL E TRABALHO
Q E A NIDADE PRECARIAMENTE RECONSTIT DA ENTRE NECESSIDADE E PROD O DISC TIDA
ACIMA SAL AG ARDO NO PASSADO .ESTE PASSADO n N O OBSTANTE TODO DESPERD CIO n O
CAPITAL PODIA COM S CESSO hFORNECER AS MERCADORIASv COMO ALORES DE SO DIRETAMENTE
CONS M EIS PELOS TRABALHADORES INDI ID AIS COM D AS LIMITA ES 0RIMEIRO PORQ E
PODIA FA LO APENAS NOS PRI ILEGIADOS PA SES DO hCAPITALISMO A AN ADOv NEGANDO
INSENSI ELMENTE A SATISFA O DAS MAIS ELEMENTARES NECESSIDADES AO PO O TRABALHADOR
EM TODOS OS O TROS SEG NDO PORQ E MESMO NO P NHADO DE PA SES PRI ILEGIADOS AS
MERCADORIAS ENTREG ES N O ERAM O TRAS SEN O ALORES DE SO GROTESCAMENTE DISTORCIDOS
(com frequência absolutamente arti ciais), impostos praticamente à sociedade no
INTERESSE DA A TOLEGITIMA O DO CAPITAL TAL COMO DETERMINADO PELAS RIAS M DAN AS
ESTR T RAIS NAS RELA ES DE TROCA DOMINANTES
Nas últimas décadas pudemos testemunhar mudanças signi cativas que rede
niram os parâmetros produtivos e distributivos do capitalismo do pós-guerra em
sua inteireza. O m da expansão imperturbada, que durou duas décadas e meia
após a Segunda Guerra Mundial, trouxe com ela a necessidade de intensi car a
TA A DE E PLORA O MESMO NOS PA SES CAPITALISTAS MAIS PRI ILEGIADOS COMO IMOS
EM RIOS CONTE TOS ACIMA O MESMO TEMPO A SIT A O DE DOIS BILH ES E MEIO DE
PESSOAS DO h4ERCEIRO - NDOv n M N MERO ERTIGINOSO DO Q AL MAIS DE M BILH O
TINHA Q E SOBRE I ER EM COM MENOS DE M D”LAR POR DIA TAL COMO AGORA
reconhecido até pelo Secretariado das Nações Unidas – não melhorou nem mesmo
COM AS ESTRAT GIAS BAR LHENTAS MAS PATETICAMENTE INADEQ ADAS DE hMODERNI A Ov
E hAJ DA ECON MICAv (OJE SOB O IMPACTO DE SE S CRESCENTES PROBLEMAS E FRACASSOS
SOCIOECON MICOS AT O hN CLEOv MAIS RICO DO SISTEMA DO CAPITAL GLOBAL SE REC SA A
ALOCAR COM O PROP”SITO DE ALI IAR A POBRE A M NDIAL OS MISER EIS POR CENTO
DO 0 COM OS Q AIS HA IAM SE COMPROMETIDO ANTES .A ERDADE MASSAS CADA E
MAIORES EST O HOJE CONDENADAS A PRO AR CONDI ES DE ABJETA MIS RIA TAMB M NOS
PA SES hCAPITALISTAS A AN ADOSv AINDA Q E N O NAS MESMAS E TENS O E INTENSIDADE
S PORTADAS PELO h4ERCEIRO - NDOv
CONCL S O PORTANTO INE IT EL hprodução como nalidade da espécie humanav
DESDE Q E LIMITADA hriqueza como a nalidade da produçãov n A ESTRAT GIA DA RE
PROD O SOCIOMETAB”LICA PERSEG IDA COM S CESSO PELO CAPITAL NO SE PER ODO DE
DOMIN NCIA HIST”RICA n M TR GICO FRACASSO PARA A H MANIDADE MESMO NOS SE S
PR”PRIOS TERMOS DE REFER NCIA 1 AISQ ER Q E SEJAM AS hMELHORIASv Q E POSSAM
SER OFERECIDAS NO INTERIOR DA ESTR T RA DO MODO DE CONTROLE DO CAPITAL ELAS DE EM
SER S BMETIDAS AOS LIMITES E CONTRADI ES DA hprodução como nalidade da espécie
humana”, restrita à riqueza material alienada como a nalidade da produção. As
melhorias de nidas em tais termos podem, sob o nível historicamente alcançado de
DESEN OL IMENTO GLOBAL DO CAPITAL E CESSI AMENTE E PANDIDO NOS PROMETER APENAS
MAIS DAQ ILO Q E J E CESSI O NA Q ANTIDADE AT ALMENTE DISPON EL POR CA SA DE
S AS CONSEQ NCIAS IRRE ERSI ELMENTE DESTR TI AS
P”S A 3EG NDA ERRA - NDIAL NA E FORIA Q E DOMINO POR M BOM TEMPO
após o estabelecimento das Nações Unidas e das várias agências econômicas inter
nacionais inspiradas nos Acordos de Bretton Woods, as personi cações do capital
PROMETERAM AS IL MINADAS RELA ES SOCIAIS E ECON MICAS DE M M NDO RADICALMENTE
DIFERENTE REITERANDO ABS RDAMENTE MESMO AP”S A DRAM TICA IMPLOS O DO SISTEMA
SO I TICO S AS PROMESSAS DE MA h.O A /RDEM - NDIALv ONT DO ABSOL TAMENTE
nada fruti cou das promessas solenes de uma “sociedade imparcial e justa para o
BENEF CIO DE TODOSv O CONTR RIO DADAS AS PREMISSAS E OS IMPERATI OS OPERACIONAIS
NECESS RIOS DO CAPITAL COMO M MODO DE CONTROLE T DO O Q E O SISTEMA PODERIA
REALI AR SERIA TRANSFORMAR MA DAS S AS CRISES PERI”DICAS MAIS O MENOS TEMPOR RIAS E
CONJ NT RAIS EM MA CRISE ESTR T RAL CR NICA AFETANDO DIRETAMENTE PELA PRIMEIRA E
NA HIST”RIA TODA A H MANIDADE A FORMA COMO SE APRESENTA HOJE APENAS MA
REORIENTA O Q ALITATI A DA REPROD O SOCIOMETAB”LICA PODE APONTAR MA SA DA
para a crise verdadeiramente global da humanidade. Uma reorientação da ROD O
D R A INE ITA ELMENTE LIMITADORA E PERD L RIA NA DIRE O DE MA R AD
ROD O H MANAMENTE ENRIQ ECEDORA COM S A A A D A O ótima ANTIN MICA
Q ELA PERIGOSAMENTE D CR SC N .AT RALMENTE TAL ORIENTA O IMPLICA M DAN AS

ABSOL TAMENTE F NDAMENTAIS EM TODOS OS DOM NIOS E EM TODOS OS N EIS DE PROD O
SOCIOECON MICA E C LT RAL EM MA ESTR T RA DE ORGANI A O DO TRABALHO RADICALMENTE
ALTERADA N O HIER RQ ICA TANTO NO hMACROCOSMOv COMO NAS C L LAS CONSTIT TI AS DE
MA ORDEM SOCIAL ALTERNATI A 3OMENTE ASSIM SE PODER Q EBRAR A hMALDI O DA IN
TERDEPEND NCIAv E A PER ERSA HOMOGENEI A O Q E ACOMPANHA A DI IS O DO TRABALHO
HORI ONTAL E ERTICAL SOB O COMANDO DO CAPITAL MA Q EST O DIF CIL A Q E DE EREMOS
RETORNAR NOS CAP T LOS Q E RESTAM

Cap. 14 - A Produção de Riqueza e A Riqueza Da Produção - Mészáros

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Cap. 14 - A Produção de Riqueza e A Riqueza Da Produção - Mészáros

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3 O CA A A N AR D ARA N O O NO O ON O

.A OR A D CON RA OS GO RNA N A S ARA O S R N O DO RC O

CO O S ARA OS ND D OS NS DOS O ROS N O A NAS A

PRIMEIRA Q EST O Q E DE EMOS CONSIDERAR DI RESPEITO POSSIBILIDADE DE MA ABORDAGEM

COMPLETA S BORDINA O DAS NECESSIDADES H MANAS REPROD O DE ALOR DE TROCA n

-AR R NDR SS PP ; D BRAS Formações econômicas pré-capitalistas 2IO DE ANEIRO 0A E 4ERRA P

CONJ NTO DA SOCIEDADE INDIANA PENAS OS ROD OS C D N S TRANSFORMAM SE EM

o cina. A organização corporativa, por mais que sua especialização, o isolamento e

D IBID PP ; D BRAS OP CIT P

14.2 O signi cado verdadeiro e o fetichizado da propriedade

RANTE O DESEN OL IMENTO HIST”RICO DO CAPITAL n Q E IMP S H MANIDADE A PRO

/ DINAMISMO PROD TI O DO SISTEMA DO CAPITAL Q AISQ ER Q E SEJAM S AS IN MANIDADES

A TO ORIENTADA DO CAPITAL n TANTO Q ANDO FA ORECEM O hCRESCIMENTOv COMO Q ANDO

14.3 Produtividade e uso

S PERSPECTI AS DA EMANCIPA O H MANA S O INSEPAR EIS DO A AN O n HISTORICAMENTE

-AR E NGELS O C D 7OR S OL PP ;ED BRAS D O OG A A OP CIT P

.ESSE SENTIDO O A AN O HIST”RICO REPRESENTADO PELO EST GIO CAPITALISTA DE DESEN

OMO IL STRA O DA NAT RE A DE TAL M DAN A PODEMOS TOMAR O E EMPLO DE ARAN

ARAN The Political Economy of Growth .O A 9OR -ONTHLY 2E IEW 0RESS P

DMISSI ELMENTE ESTAS CONTRADI ES COM TODAS AS S AS GROTESCAS MANIFESTA ES

14.4 Contradição entre trabalho produtivo e não produtivo

CONTRADI O ENTRE TRABALHO PROD TI O E N O PROD TI O INERENTE AO ANTAGONISMO

DAS PLANTA ES BASEADA NA ESCRA AT RA O ECONOMISTA POL TICO CONSIDERA ESTE

-AR A A OP CIT PP ;ED BRAS OP CIT PP

.O Q E DI RESPEITO S PR TICAS PROD TI AS SOCIALISTAS PROPOSTAS A Q EST O AQ I

ESTARIA INTERESSADO EM NECESSIDADE E SO SOBRE OS Q AIS ELE N O TEM NENH M CONTROLE

M TODAS AS FORMAS DE SOCIEDADE A PROD TI IDADE EST INDISSOL ELMENTE ASSOCIADA

AS COMO N C SS R AS PARA PODER POST L LAS COMO trabalho excedente O CAPITAL

sp estrutura de comando do capital: determinação vertical

RA AS DES MANI A O DO PR”PRIO TRABALHO I O TRANSFORMADO EM MA RCADOR A

ANTERIORES S O REMO IDOS COM S CESSO Q E O TRABALHO I O SE TRANSFORMA EM

ESTR T RA O R CA CONT DO AINDA MAIS IMPORTANTE PARA ASSEG RAR O DESEN

SEJA O ESCOPO E A COMPLE IDADE DA ORGANI A O HORI ONTAL A FRAGMENTA O DI IS O

14.6 A homogeneização de todas as relações produtivas e distributivas

O OG N A O HISTORICAMENTE NICA DE TODAS AS RELA ES PROD TI AS E DISTRIB TI AS

MEMENTE O TRABALHADOR AO SISTEMA DOMINANTE DEI ANDO O TOTALMENTE MERC DO

/S CONSTANTES A AN OS NA PERFORMANCE PROD TI A NECESS RIA PARA A REPROD O

.O C RSO DO DESEN OL IMENTO CAPITALISTA O PROCESSO PELO Q AL AS GARANTIAS

STA HOMOGENEI A O DE FATO EQ I ALE TANTO RAG N A O E TREMA COMO

ESSE MODO A DESTRO ADA N DAD D N C SS DAD ROD O ACIMA MENCIONADA

Q E ABARQ EM A AMPLA MAIORIA DO CAPITAL PRI ADO Q ANTO MAIS SE SE LIMITAREM S A

14.7 A maldição da interdependência: o círculo vicioso do “macrocosmo” e as

Permanece aberta a brecha entre a homogeneização quanti cante do sistema

SOCIALISTA SEM INTROD IR Q AISQ ER M DAN AS S BSTANTI AS E C RSAv COMO IMOS

/S PROBLEMAS DA MEDIA O TAL COMO APARECEM NO CONTE TO DA TRANSFORMA O

Q ELA PERIGOSAMENTE D CR SC N .AT RALMENTE TAL ORIENTA O IMPLICA M DAN AS

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