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MECANISMOS CAPÍTULO 6

6. ENGRENAGENS CÔNICAS, HELICOIDAIS E PARAFUSOS SEM-FIM

ENGRENAMENTO CÔNICO
6.1 Teoria das Engrenagens Cônicas. As engrenagens cônicas são usadas para conectar
árvores cujos eixos se interceptam. O ângulo entre eixos é definido como o ângulo entre as linhas
de centro das engrenagens em contato. Embora o ângulo entre eixos seja usualmente 90°, há
muitas aplicações de engrenagens cônicas que requerem ângulos maiores ou menores do que
esse valor.
A superfície primitiva de uma engrenagem cônica é um cone. Quando duas engrenagens
cônicas se engrenam, seus cones fazem contato ao longo de uma linha comum e há um vértice
também comum onde as linhas de centro das engrenagens se encontram. Os cones rolam um
sobre o outro sem deslizarem e têm movimento esférico. Cada ponto em uma engrenagem cônica
mantém uma distância constante do vértice comum.
A Fig. 6.2 mostra uma seção axial de um par de engrenagens cônicas engrenadas com os
eixos em ângulo reto. A relação entre as velocidades angulares é inversamente proporcional aos
diâmetros das bases dos cones, porque os cones primitivos rolam um sobre o outro sem
escorregamento. Estes diâmetros tornam-se os diâmetros primitivos das engrenagens. A relação
entre as velocidades angulares pode então ser expressa como ω1/ω2 = d2/d1 = z2/z1, como no
caso de engrenagens de dentes retos. A relação p = z/d também é válida.

Figura 6.1 Engrenagens cônicas com dentes retos

Figura 6.2

Fazendo um esquema de um par de engrenagens cilíndricas de dentes retos, será simples,


conhecendo-se os diâmetros primitivos, desenhar as circunferências primitivas em sua posição
correta. No caso de engrenagens cônicas, entretanto, devem ser considerados os ângulos
primitivos bem como os diâmetros primitivos. As equações para os ângulos primitivos estão
deduzidas a seguir, com R representando o comprimento da geratriz do cone primitivo.
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MECANISMOS CAPÍTULO 6

d1
sen δ 1 = = sen (Σ − δ 2 )
2R
sen δ 1 = sen Σ cos δ 2 − cos Σ sen δ 2
sen δ 1 cos δ 2 cos Σ
= −
sen Σ sen δ 2 sen δ 2 sen Σ

1  sen δ 1  1
 + cos Σ  =
sen Σ  sen δ 2  tg δ 2
Também,
sen δ 1 d1
=
sen δ 2 d 2
Então,
sen Σ sen Σ
tg δ 2 = = (6.1)
cos Σ + d 2 d1 cos Σ + z1 z 2
Do mesmo modo
sen Σ
tg δ 1 = (6.2)
cos Σ + z 2 z1
Embora as Equações 6.1 e 6.2 tenham sido deduzidas para engrenagens com eixos em
ângulo reto, aplicam-se às engrenagens cônicas com qualquer ângulo entre eixos.
Fazendo o esboço de um par de engrenagens, a posição de geratriz comum aos cones
primitivos pode ser determinada graficamente se a relação das velocidades angulares e o ângulo
entre eixos forem conhecidos.
Como foi mencionado, os cones primitivos de um par de engrenagens cônicas têm movimento
esférico. Então, a fim de que as extremidades mais espessas dos dentes de engrenagens cônicas
se ajustem perfeitamente quando engrenadas, estas extremidades devem permanecer na
superfície de uma esfera cujo centro é o vértice dos cones primitivos e cujo raio é sua geratriz
comum. Entretanto, não é freqüente fazer esférica a extremidade de uma engrenagem cônica, e
assim ela é feita cônica como mostra a Fig. 6.3. Este cone é conhecido como cone complementar
e é tangente à esfera teórica no diâmetro primitivo. A geratriz do cone complementar é então
perpendicular à geratriz do cone primitivo. Para todos os efeitos práticos, as superfícies do cone
complementar e da esfera são idênticas na região da extremidade dos dentes de engrenagens
cônicas. As distâncias do vértice dos cones primitivos às extremidades externas dos dentes em
qualquer ponto, com exceção do ponto principal, não são iguais, de modo que as superfícies das
extremidades dos dentes engrenados não ficarão bem niveladas. Entretanto esta variação é
pequena e não afeta a ação dos dentes.
Todas as proporções de dente de uma engrenagem cônica referem-se à extremidade mais
espessa do dente. Isto será discutido em uma seção posterior. Quando é necessário mostrar o
contorno da extremidade mais espessa do dente, faz-se uso do fato de que o perfil do dente da
engrenagem cônica corresponde aproximadamente ao do dente de uma engrenagem cilíndrica de
dentes retos que tenha um raio primitivo igual a geratriz do cone complementar e um diametral
pitch igual ao da engrenagem cônica. Esta engrenagem de dentes retos é chamada engrenagem
de dentes retos equivalente, e esta seção na engrenagem cônica é conhecida como seção
transversal.

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MECANISMOS CAPÍTULO 6

Figura 6.3

Além do tipo geral de engrenagens cônicas visto na Fig. 6.2, há os seguintes casos especiais:
1. Engrenagens cônicas: do mesmo tamanho e ângulo dos eixos 90°.
2. Engrenagens cônicas angulares: o ângulo dos eixos é maior ou menor do que 90°. Um
esquema é mostrado na Fig. 6.4.
3. Engrenagens de face: o ângulo primitivo é 90° e a superfície primitiva torna-se um plano. A
Fig. 6.5 mostra um esboço.

Figura 6.4

Figura 6.5
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MECANISMOS CAPÍTULO 6

Até aqui a apresentação tratou fundamentalmente da teoria geral e de tipos de engrenagens


cônicas. Consideraremos agora a forma dos dentes.
Como foi visto no estudo do Capítulo 4, o perfil evolvental de uma engrenagem de dentes
retos foi facilmente gerado a partir de uma circunferência de base e tomou a forma de uma
evolvente cilíndrica quando se considerou a largura da engrenagem. Entretanto, a forma
evolvental não é usada para engrenagens cônicas porque a superfície de base seria um cone. Isto
significa que, quando um plano rola sobre este cone base, uma linha do plano gera uma evolvente
esférica, que é de fabricação impraticável.
No sistema de engrenamento cônico que foi desenvolvido, os dentes são gerados conjugados
a uma coroa que tem dentes com lados planos. A coroa mantém a mesma relação para
engrenagens cônicas como uma cremalheira mantém para engrenagens de dentes retos. A Fig.
6.6 mostra o esboço de uma coroa teórica. Os lados dos dentes permanecem em planos que
passam pelo centro da esfera.

Figura 6.6

Quando a coroa se engrena com uma engrenagem conjugada, a trajetória completa do


contato na superfície da esfera tem a forma de um 8. Por causa disto, os dentes da coroa e da
conjugada são chamados dentes octóides. Só uma parte da trajetória é usada e, para dentes com
a altura mostrada, o contato se dá em APB ou A' PB'.
6.2 Detalhes das Engrenagens Cônicas. A fim de considerar as particularidades de uma
engrenagem cônica, mostra-se na Fig. 6.7a um par de engrenagens cônicas Gleason de dentes
retos.
O sistema Gleason foi adotado como o padrão para engrenagens cônicas. Como pode ser
visto no esboço, as geratrizes do cone de pé são traçadas pelo vértice dos cones primitivos.
Entretanto, as geratrizes dos cones de cabeça são traçadas paralelamente às geratrizes de pé da
engrenagem que se acopla, possibilitando assim uma folga constante e eliminando possível
interferência no fundo do dente na extremidade menos espessa dos dentes. A eliminação desta
possível interferência permite maiores raios de aresta nas ferramentas geradoras, o que
aumentará a resistência dos dentes pelo aumento do raio de arredondamento. As extremidades
mais espessas dos dentes são dimensionadas de acordo com o sistema de saliências diferentes,
discutido no Capítulo 5, de modo que a saliência do pinhão será maior do que a da engrenagem.
Usam-se saliências grandes no pinhão fundamentalmente para evitar o adelgaçamento, para
igualar o desgaste e para aumentar a resistência dos dentes. Na seção seguinte veremos a norma
Gleason para as dimensões de engrenagens cônicas de dentes retos. A Fig. 6.7b representa o
corte AA, mostrando os perfis dos dentes.
A saliência e a profundidade são medidas perpendicularmente à geratriz do cone primitivo, na
parte externa da engrenagem; então, o ângulo de profundidade é dado por
hf
tg δ 1 = (6.3)
R

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MECANISMOS CAPÍTULO 6

(a)

(b)
Figura 6.7 d = diâmetro primitivo, da = diâmetro de cabeça, R = comprimento da geratriz, b = largura do denteado, ha =
saliência ou altura da cabeça, hf = profundidade ou altura do pé, Σ = ângulo entre eixos, δ = ângulo primitivo, θa = ângulo
de saliência, θf = ângulo de profundidade, δa = ângulo de cabeça, δf = ângulo de pé.

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MECANISMOS CAPÍTULO 6

O ângulo de profundidade deve ser determinado indiretamente, porque a geratriz do cone de


cabeça não passa pelo vértice dos cones primitivos. Pode-se mostrar que o ângulo de saliência do
pinhão é igual ao ângulo de profundidade da engrenagem. Da mesma maneira, o ângulo de
saliência da engrenagem é igual ao ângulo de profundidade do pinhão. Os ângulos de cabeça e
de pé são então
δa = δ + θa (6.4)

δ f = δ +θ f (6.5)

Devido ao ângulo complementar ser igual ao ângulo primitivo, o diâmetro de cabeça de uma
engrenagem cônica é
da = d + 2 ha cos b (6.6)
A largura do denteado de uma engrenagem cônica não é determinada pela cinemática da
ação dos dentes, mas por requisitos de fabricação e capacidade de carga. Se o dente for muito
grande em relação ao comprimento R, haverá dificuldades na fabricação, de modo que a largura
do denteado é limitada como se segue:
R 10
b< ou (aquele que for menor) (6.7)
3 p
Embora sejam usados freqüentemente, "diametrais pitchs" inteiros em engrenagens cônicas,
não há a mesma necessidade para essa restrição nos projetos, uma vez que o ferramental para
engrenagens cônicas não é limitado a passos normalizados como no caso de engrenagens de
dentes retos.
6.3 Proporções de Dente para Engrenagens Cônicas Gleason. (Para engrenagens
cônicas de dentes retos com eixos em ângulo reto e 13 ou mais dentes no pinhão.)
1. Número de dentes
16 dentes ou mais no pinhão
15 dentes no pinhão e 17 ou mais na engrenagem
14 dentes no pinhão e 20 ou mais na engrenagem
2. Ângulo de pressão, α = 20°
3. Profundidade de trabalho, hk = 2,00/p
4. Profundidade total h = 2,188/p + 0,002
5. Saliência:
0,540 0,460
Engrenagem: ha 2 = +
p ( z 2 / z1 )
2
p

2,000
Pinhão: ha1 = − ha 2
p
6. Profundidade:
2,188
Engrenagem: h f 2 = − ha 2
p
2,188
Pinhão: h f 1 = − ha1
p
7. Espessura do dente na circunferência primitiva:
pt
Engrenagem: s 2 = − (ha1 − ha 2 ) tg α (aproximadamente)
2
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MECANISMOS CAPÍTULO 6

Pinhão: s1 = pt − s 2

Onde pt é o passo frontal.


Nota: Para obter o valor exato, é necessário um conjunto de curvas cuja inclusão aqui não é oportuna. Ver Gleason, Design
Manual.

6.4 Engrenagens Cônicas Angulares de Dentes Retos. As proporções das engrenagens


cônicas angulares de dentes retos podem ser determinadas das mesmas relações que as cônicas
em ângulo reto, com as seguintes exceções:
1. O número limite de dentes não pode ser tomado do item um na seção 6.3. Cada aplicação
deve ser examinada separadamente quanto ao adelgaçamento com a ajuda de um gráfico
do Design Manual da Gleason. Este gráfico mostra o ângulo de saliência do pinhão versus
ângulo primitivo. Há curvas para vários ângulos de pressão.
2. O ângulo de pressão é determinado de acordo com o item anterior.
3. Ao determinar a profundidade do dente da engrenagem do item 5 na seção 6.3, é
necessário usar uma razão de transmissão equivalente de engrenagens cônicas de 90°
em lugar de z2/z1.

z 2 cos δ 1
Razão equivalente de 90° =
z1 cos δ 2
Para uma coroa (δ = 90°) esta relação é infinita.
Para engrenagens cônicas angulares em que o ângulo das árvores é maior do que 90° e o
ângulo primitivo da engrenagem é também maior do que 90°, resulta uma engrenagem cônica
interna. Neste caso, os cálculos devem seguir as indicações da Gleason Works para determinar
se as engrenagens podem ser usinadas.
6.5 Engrenagens Cônicas Zerol. Além das engrenagens cônicas de dentes retos, há
outros dois tipos de engrenagens cônicas, um dos quais é o "zerol". As engrenagens cônicas zerol
têm dentes curvos com ângulo de espiral nulo na metade da largura do denteado, como mostra a
Fig. 6.8, e têm o mesmo empuxo e a mesma ação de dentes que as engrenagens cônicas de
dentes retos. Podem ser usadas nas mesmas montagens. A vantagem da engrenagem zerol
sobre a cônica de dentes retos é que a superfície de seus dentes pode ser retificada. A
engrenagem zerol tem contato localizado, isto é, o contato só se realiza sobre a parte central do
dente,em lugar de ao longo do dente inteiro, enquanto a cônica de dentes retos pode ou não ter
contato localizado, dependendo da ferramenta da geradora usada. Os modernos geradores de
engrenagens cônicas de dentes retos produzem dente com contato localizado, curvando-os
levemente ao longo do comprimento de modo que o contato se dá próximo ao meio do dente.
Uma engrenagem cônica de dentes retos com estas características é conhecida como
engrenagem coniflex. O contato localizado permite um ligeiro ajuste durante a montagem e algum
deslocamento devido à deflexão sob carga, sem concentrar a força nas extremidades dos dentes.
A Fig. 6.9 mostra fotografias de engrenagens cônicas zerol e coniflex, com contato localizado.

Figura 6.8

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MECANISMOS CAPÍTULO 6

Figura 6.9 (a) Engrenagens cônicas Coniflex mostrando o contato localizado.

Figura 6.9 (b) Engrenagens cônicas Zerol mostrando o contato localizado.

6.6 Engrenagens Cônicas Espirais. O segundo tipo é o da engrenagem cônica espiral,


que tem dentes curvados obliquamente. A Fig. 6.10a mostra uma seção de um par de dentes em
contato e a Fig. 6.10b mostra a espiral do dente de uma engrenagem. Os dentes têm um ângulo
de espiral tal que o avanço do dente (Fig. 6.10b) seja maior do que o passo frontal, resultando em
um contato contínuo na linha primitiva no plano dos eixos das engrenagens. Isto possibilita obter
operação suave com um menor número de dentes no pinhão do que com engrenagens cônicas de
dentes retos ou zerol, que não têm contato contínuo na linha primitiva. Em engrenagens cônicas
espirais, o contato entre os dentes inicia-se em uma extremidade do dente e progride
obliquamente através da face. Isto contrasta com a ação dos dentes de engrenagens cônicas de
dentes retos ou zerol, onde o contato se dá de uma vez através de toda a largura da face. Assim,
por estas razões, as engrenagens cônica espirais têm ação mais suave do que as de dentes retos
ou zerol e são especialmente adequadas para trabalho em altas velocidades. Como mostra a Fig.
6.10a, as engrenagens espirais têm contato localizado nos dentes que é facilmente controlado
variando o raio de curvatura dos dentes engrenados. As superfícies dos dentes podem também
ser retificadas. A Fig. 6.11 mostra um par de engrenagens cônicas espirais.

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MECANISMOS CAPÍTULO 6

Figura 6.10

Figura 6.11 Engrenagens cônicas espirais.

6.7 Engrenagens Hipóides. Outrora as engrenagens cônicas espirais eram usadas


exclusivamente como engrenagens motoras das árvores traseiras dos automóveis (coroa e
pinhão). Em 1925, a Gleason introduziu a engrenagem hipóide, que substituiu a cônica espiral
nesta aplicação. As engrenagens hipóides têm aparência semelhante às cônicas espirais, com
exceção do eixo do pinhão que é deslocado, de modo que não mais se cruza com o eixo da
engrenagem (ver Fig. 6.12). Para sofrer este deslocamento e ainda manter contato em linha, a
superfície primitiva de uma engrenagem hipóide se aproxima de um hiperbolóide de revolução em
lugar dos cones como nas engrenagens cônicas de dentes retos. Em aplicações automotivas esse
deslocamento é vantajoso porque permite baixar a árvore de transmissão, resultando em uma
carroceria de silhueta mais baixa. Além disso, os pinhões hipóides são mais resistentes do que os
pinhões cônicos espirais. A razão disto é que as engrenagens hipóides podem ser projetadas de
modo que o ângulo de espiral do pinhão seja maior do que o da engrenagem, daí resultando um
pinhão de diâmetro maior e ainda mais resistente do que o pinhão cônico espiral correspondente.
Outra diferença é que as engrenagens hipóides têm ação de deslizamento ao longo do dente,
enquanto que as cônicas espirais não a têm. As engrenagens hipóides operam mais
silenciosamente do que as cônicas espirais e podem ser usadas para relações de redução
maiores. As engrenagens hipóides também podem ser retificadas.

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MECANISMOS CAPÍTULO 6

Figura 6.12 Engrenagens hipóides.

A forma dos dentes para engrenagens cônicas zerol, cônicas espirais e hipóides é o sistema
de saliências diferentes, exceto quando ambas as engrenagens têm o mesmo número de dentes.
Foram desenvolvidas normas semelhantes às das engrenagens cônicas de dentes retos para
estes sistemas e podem ser encontradas no Design Manual da Gleason para engrenagens
cônicas e hipóides.

ENGRENAMENTO HELICOIDAL
6.8 Teoria das Engrenagens Helicoidais. Se sobre um cilindro base for rolado um plano,
uma linha deste plano, paralela ao eixo do cilindro, gerará a superfície de um dente de
engrenagem cilíndrica de dentes retos evolventais. Se a linha geradora for inclinada em relação
ao eixo, será gerada a superfície de um dente helicoidal. Estas duas situações são mostradas nas
Figuras 6.13a e b, respectivamente.

Figura 6.13

As engrenagens helicoidais são usadas para conectar eixos paralelos e não paralelos que não
se interceptam. As primeiras são chamadas de engrenagens helicoidais paralelas e as últimas. de
helicoidais esconsas ou reversas (ver Figuras 6.14a e b). Ao determinar as proporções dos dentes
de uma engrenagem helicoidal seja paralela ou esconsa, é necessário considerar a maneira como
os dentes vão ser usinados. Se a engrenagem vai ser fresada todas as dimensões são
assinaladas em um plano ortogonal à geratriz primitiva do dente e o diametral pitch e o ângulo de
pressão são valores normalizados naquele plano. Como a ação de corte de uma fresa ocorre no
plano ortogonal, é possível usar a mesma ferramenta para cortar engrenagens helicoidais e
cilíndricas de dentes retos de mesmo passo: em uma engrenagem cilíndrica o plano ortogonal e o
de rotação são idênticos.

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MECANISMOS CAPÍTULO 6

(a) (b)
Figura 6.14 Engrenagens cilíndricas helicoidais (a) para eixos paralelos e (b) para eixos esconsos ou reversos.

,A Fig. 6.15 mostra o esboço de uma engrenagem helicoidal com o passo frontal medido no
plano ortogonal e no plano de rotação.

Figura 6.15 ptn = passo frontal ortogonal, pt = passo ortogonal no plano da rotação, β = ângulo da hélice.

Da Fig. 6.15:
π cos β
ptn = pt cos β = (6.8)
p
onde p = diametral pitch no plano de rotação (também conhecido como diametral pitch
transversal).
Quando uma engrenagem helicoidal é cortada por uma fresa, o passo frontal ortogonal ptn da
Fig. 6.15 torna-se igual ao passo frontal da ferramenta. Por isso e pelo fato de que pt = π/p, pode-
se escrever a seguinte relação:
π
ptn =
pn
onde pn = diametral pitch normal e é igual ao diametral pitch da fresa. Substituindo na Eq. 6.8
p = p n cos β (6.9)

Como p = z/d, então,


z
d= (6.10)
p n cos β

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MECANISMOS CAPÍTULO 6

Embora não haja intenção de entrar em detalhes concernentes às forças que agem em uma
engrenagem helicoidal, é necessário considerá-las ao se determinar a relação entre o ângulo de
pressão α no plano de rotação e o ângulo de pressão ortogonal αn e o ângulo de hélice β.
Da Fig. 6.16, que mostra estas forças,
Fs
tg α = (plano OABH)
Ft
Fs
tg α n = (plano ODC)
OD
Ft
OD = (plano OADG)
cos β
Substituindo,
Fs cos β
tg α n =
Ft
e
tg α n
tg α = (6.11)
cos β

Figura 6.16

É também interessante considerar o efeito do ângulo de hélice no número de dentes que


podem ser cortados por uma fresa em uma engrenagem helicoidal sem adelgaçamento.
Referindo-se à Fig. 4.17 (engrenagens cilíndricas de dentes retos) pode-se desenvolver a
equação para o número mínimo de dentes para engrenagens helicoidais cortadas por uma fresa,
da seguinte maneira:
PE
sen α =
r
139
MECANISMOS CAPÍTULO 6

também,
ha k pn
sen α = =
pE pE
Multiplicando as duas equações membro a membro,
k
sen 2 α =
r pn
onde
z
r=
2p
e
p
pn =
cos β
Então,
2k cos β
sen 2 α =
z
e
2k cos β
z= (6.12)
sen 2 α
Foi compilada uma tabela pela AGMA (207.05, junho, 1971) que indica o número mínimo de
dentes que podem ser fresados em uma engrenagem helicoidal sem adelgaçamento. Esses
números estão indicados na Tabela 6.1 em função do ângulo da hélice β e do ângulo de pressão
ortogonal αn para dentes normais.
Tabela 6.1

z
β, graus αn, graus

14 1 20 25
2
0 (engrenagens cilíndricas retas) 32 18 12
5 32 17 12
10 31 17 11
15 29 16 11
20 27 15 10
23 26 14 10
25 25 14 9
30 22 12 8
35 19 10 7
40 15 9 6
45 12 7 5
(Cortesia da AGMA). Extraída do Sistema de Padronização Norte-americano - Tooth
Proportions for Fine-Pitch Spur and Helical Gears (USAS B6.7-1967).

140
MECANISMOS CAPÍTULO 6

Se for necessário usar um pinhão menor do que os da Tabela 6.1, ele pode ser cortado sem
adelgaçamento afastando-se a ferramenta de maneira semelhante à mostrada para engrenagens
cilíndricas de dentes retos, no Capítulo 5. Pode-se deduzir uma equação equivalente à Eq. 5.2,
para engrenagens helicoidais.

1  z sen 2 α 
xm =  k −  (6.13)
pn  2 cos β 
O valor de xm dado pela Eq. 6.13 é a quantidade que a fresa terá que ser afastada a fim de
que a linha de cabeça da fresa ou cremalheira passe justamente pelo ponto de interferência do
pinhão que está sendo cortado.
Embora em sua maioria as fresas sejam projetadas para ter um valor normalizado do
diametral pitch no plano ortogonal, há fresas que o têm no plano de rotação. Estas fresas são
conhecidas como fresas transversais e o passo no plano de rotação é conhecido como diametral
pitch transversal.
Se a engrenagem deve ser cortada pelo método de usinagem Fellows (ferramenta pinhão), as
dimensões são consideradas no plano de rotação e o diametral pitch e o ângulo de pressão têm
valores normalizados nesse plano. Quando uma engrenagem helicoidal é cortada por uma
ferramenta pinhão, o passo frontal p, da Fig. 6.15 torna-se igual ao passo frontal da ferramenta, de
modo que valem as seguintes relações:
πd π
pt = = (6.14)
z p
e
z
p= (6.15)
d
No método Fellows não pode ser usada a mesma ferramenta para cortar engrenagens
cilíndricas de dentes retos e helicoidais.
Os aspectos discutidos aplicam-se a engrenagens helicoidais paralelas e esconsas. Os
dois tipos serão agora considerados separadamente.
6.9 Engrenagens Helicoidais Paralelas. Para as engrenagens helicoidais engrenarem-se
adequadamente, as seguintes condições devem ser satisfeitas:
1. Ângulos de hélice iguais
2. Passos iguais
3. Hélices opostas, isto é, uma engrenagem com hélice à esquerda e outra com hélice à
direita.
A relação de velocidades é:
ω1 d 2 z 2
= = (6.16)
ω 2 d 1 z1
A distância entre eixos para engrenagens cilíndricas retas
z1 + z 2
a=
2p
pode também ser usada para engrenagens helicoidais paralelas desde que p seja o diametral
pitch no plano de rotação.

141
MECANISMOS CAPÍTULO 6

Em uma engrenagem helicoidal paralela a largura do denteado é feita suficientemente grande


tal que, para um dado ângulo de hélice β, o avanço do dente seja maior do que o passo frontal,
como ilustra a Fig. 6.17. Isto possibilitará contato contínuo no plano axial quando a engrenagem
girar. Esta relação (avanço do dente para passo frontal) pode ser considerada como uma razão
frontal de transmissão. Na Fig. 6.17, pode-se observar que para haver avanço da face igual ao
passo frontal, a largura do denteado seria igual a pt/tg β. Para estabelecer uma margem de
segurança, a AGMA recomenda que esta largura do denteado seja aumentada de, pelo menos,
15%, do que resulta a seguinte equação:
1,15 pt
b> (6.17)
tg β
Além da razão frontal de transmissão resultante da inclinação dos dentes, as engrenagens
helicoidais paralelas também têm uma razão frontal de transmissão no plano de rotação como as
engrenagens cilíndricas de dentes retos. A razão de transmissão total será então a soma destes
dois valores e é maior do que o das engrenagens cilíndricas de dentes retos.

Figura 6.17

Engrenagens helicoidais paralelas têm contato em linha, de modo semelhante às cilíndricas


retas. Entretanto, nestas últimas, a linha de contato é paralela ao eixo, enquanto que nas
primeiras corre diagonalmente através da face do dente. As engrenagens helicoidais paralelas
têm ação mais suave e, portanto, apresentam menos ruído e vibração do que as cilíndricas de
dentes retos e devem ser preferidas para trabalho em alta velocidade. A razão para a ação mais
suave é que os dentes entram em contato gradualmente, iniciando em uma extremidade do dente
e progredindo pela superfície, enquanto que nas cilíndricas de dentes retos o contato se dá
simultaneamente sobre toda a largura do denteado. A desvantagem das engrenagens helicoidais
paralelas está no esforço axial produzido pela hélice dos dentes. Se este esforço axial for tão
grande que não possa ser convenientemente suportado pelos mancais, pode-se contrabalançá-lo
usando duas engrenagens helicoidais de hélices opostas ou uma engrenagem espinha de peixe
que é na verdade uma helicoidal dupla cortada em um só disco. A Fig. 6.18 mostra a fotografia de
uma engrenagem espinha de peixe.

Figura 6.18 Engrenagens helicoidais duplas.

142
MECANISMOS CAPÍTULO 6

Exemplo 6.1
Como um exemplo de engrenagens helicoidais paralelas, considere que a fim de reduzir o
ruído em uma caixa de engrenagens, deve-se substituir engrenagens cilíndricas de dentes retos,
normais, 20°, de 30 e 80 dentes, por helicoidais. A distância entre eixos e a relação das
velocidades angulares devem permanecer as mesmas. Determine o ângulo de hélice, os
diâmetros externos e a largura do denteado das novas engrenagens. Suponha que as
engrenagens helicoidais sejam cortadas com uma fresa de dentes normais, 20°, diametral pitch
16. Dos dados das engrenagens cilíndricas de dentes retos,
z1 + z 2 30 + 80
a= = = 3,4375
2p 2 × 16
ω1 z 2 80 40
= = =
ω 2 z1 30 15
Para engrenagens helicoidais,
z1 + z 2 z + z2
p n = 16 a= ou p = 1
2p 2a
p < 16

 55 
  z1
40 15 8
z2 = z1 p =   = z1
15  55  15
2 
 16 
 7 
a = 3,4375 pol  3 pol 
 16 
Por tentativas encontre o número de dentes e o diametral pitch.

z1 z2 p Observações
30 80 16 Engrenagens originais
29 77,33 15,47 z2 número não inteiro
28 74,67 14,93 z2 número não inteiro
27 72 14,40 Satisfatório para uso
Então,
z1 = 27
z2 = 72
p 14,40
cos β = = = 0,900
pn 16
β = 25,84°
Há outras combinações de número de dentes e ângulo de hélice que satisfariam às
condições, mas a solução encontrada deve ser a escolhida porque tem o menor ângulo de hélice.
Os diâmetros de cabeça das duas engrenagens são

z1  k  27 1
d a1 = d 1 + 2ha = + 2   = + 2   = 2,000 pol
p  p n  14,4  16 

143
MECANISMOS CAPÍTULO 6

z2  k  72 1
d a 2 = d 2 + 2 ha = + 2   = + 2   = 5,125 pol
p  pn  14,4  16 
Observe que a saliência foi calculada usando o diametral pitch da fresa (Pn)' A largura do
denteado é
1,15 pt
b>
tg β
π π
pt = = = 0,2185 pol
p 14,4
Então,

b>
(1,15)(0,2185) > 0,5189 pol
tg 25,84°
Use
9
b= pol
16
6.10 Engrenagens Helicoidais Esconsas. Para engrenagens helicoidais esconsas
acoplarem-se adequadamente há só um requisito, isto é, elas devem ter o mesmo diametral pitch
ortogonal. Seus passos no plano de rotação não são necessariamente iguais, sendo usualmente
diferentes. Os ângulos de hélice podem ou não ser iguais e as engrenagens podem ter hélice de
mesmo sentido ou não. A relação de velocidades é
ω1 z 2 d 2 cos β 2
= = (6.18)
ω 2 z1 d1 cos β 1
Se Σ é o ângulo entre dois eixos conectados por engrenagens helicoidais esconsas e β1 e β2
são os ângulos das hélices das engrenagens,
Σ = β1 ± β2 (6.19)
Os sinais menos e mais aplicam-se, respectivamente, quando as engrenagens têm hélices
opostas ou não. A Eq. 6.19 é ilustrada na Fig. 6.19 que mostra pares de engrenagens helicoidais
esconsas antes e depois do acoplamento.
A ação das engrenagens helicoidais esconsas é bastante diferente da ação das helicoidais
paralelas. Aquelas têm contato pontual. Além disso, há ação de deslizamento ao longo do dente, o
que não acontece nas paralelas. Por estes motivos, as engrenagens helicoidais esconsas são
usadas somente para transmitir pequenas potências. Uma aplicação destas engrenagens é o
conjunto que aciona o distribuidor de um motor automotivo.
Usando o princípio da velocidade de deslizamento desenvolvido no Capítulo 1, é possível
determinar as hélices dos dentes através das faces de duas engrenagens helicoidais esconsas
desde que seja conhecida a velocidade periférica do ponto primitivo de cada engrenagem. A Fig.
6.20 mostra esta construção, onde V1 e V2 são conhecidos e pode-se determinar as hélices dos
dentes e os ângulos de hélice para estas velocidades e o ângulo entre eixos. As duas hélices em
contato no ponto P são paralelas à linha M1M2. Este contato ocorre na parte inferior da
engrenagem 1 e na parte superior da engrenagem 2.

144
MECANISMOS CAPÍTULO 6

Figura 6.19

Figura 6.20

Exemplo 6.2
Para ilustração, considere um par de engrenagens helicoidais esconsas conectando dois
eixos com um ângulo de 60° e com uma relação de velocidades de 15:1. O pinhão tem um
diametral pitch ortogonal 6, um diâmetro primitivo de 7,75 pol e um ângulo de hélice de 35°.
Determine o ângulo de hélice e o diâmetro primitivo da engrenagem e o número de dentes em
ambos, pinhão e engrenagem.
Para determinar o ângulo da hélice da engrenagem, suponha que ambas têm hélices de
mesmo sentido.
Então,
Σ = β1 + β2 onde Σ = 60° e β1 = 35°
Logo,
β2 = 25°
Pode-se determinar o diâmetro primitivo da engrenagem, como se segue:
z1 z2
pn = =
d1 cos β 1 d 2 cos β 2

145
MECANISMOS CAPÍTULO 6

ω1 d 2 d 2 cos β 2
= =
ω 2 z1 d1 cos β1
d1 cos β1 ω1 (7,75)(0,8192 )(1,5)
d2 = × =
cos β 2 ω 2 (0,9063)
Os números de dentes do pinhão e da engrenagem são
z1 = p n d1 cos β 1 = (6)(7,75)(cos 35°)
z1 = 38
ω1
z 2 = z1 = (38)(1,5)
ω2
z 2 = 57
6.11 Parafuso Sem-Fim. Se um dente de uma engrenagem helicoidal faz uma revolução
completa no cilindro primitivo, a engrenagem resultante é conhecida como parafuso sem-fim. A
engrenagem que se acopla com o parafuso sem-fim é denominada coroa do sem-fim; entretanto,
a coroa não é uma engrenagem helicoidal. A coroa e parafuso sem-fim são usados para conectar
eixos não paralelos e que não se interceptam, e que estão, usualmente, em ângulos retos; ver
Figo 6.21.

Figura 6.21 (a) Par coroa e sem-fim.

Figura 6.21 (b) Par coroa e sem-fim globoidal.

146
MECANISMOS CAPÍTULO 6

A redução é geralmente muito grande. A relação entre uma engrenagem cilíndrica de dentes
retos ou helicoidal e sua fresa, durante o corte, é semelhante à relação entre um parafuso sem-fim
e coroa. Os parafusos sem-fim, que são verdadeiras engrenagens helicoidais evolventais, podem
ser usados para acionar engrenagens cilíndricas de dentes retos ou helicoidais, mas obviamente
resulta contato pontual, o que é insatisfatório do ponto de vista de aplicação. É possível,
entretanto, assegurar contato em linha acoplando o sem-fim com uma coroa cortada com uma
fresa que tenha o mesmo diâmetro e a mesma forma de dente que o sem-fim. Se isto for feito, o
sem-fim e a coroa serão conjugados, mas o sem-fim não terá dentes evolventais. A Fig. 6.22a
mostra um esboço de um sem-fim onde λ é o ângulo de avanço, β o ângulo de hélice, px o passo
axial e d o diâmetro primitivo. O passo axial do sem-fim é a distância entre pontos
correspondentes de fios de rosca adjacentes medida paralelamente ao eixo.

Figura 6.22

Considerando as características de um sem-fim, o avanço é de importância primordial e pode


ser definido como a distância axial que um ponto na hélice do sem-fim se move em uma
revolução. A relação entre o avanço e o passo axial é
l = p x z1 (6.20)

onde z1 é o número de entradas ou filetes no cilindro primitivo do sem-fim. Um sem-fim pode ser
obtido com número de entradas de um a dez.
Se desenrolarmos uma volta completa de um filete de um sem-fim resulta um triângulo, como
mostra a Fig. 6.22b. Da figura pode-se ver que
1
tg λ = (6.21)
π d1
onde d1 é o diâmetro do sem-fim.
O diâmetro de uma coroa pode ser calculado de
p1 z 2
D2 = (6.22)
π
onde z2 é o número de dentes da coroa. A relação das velocidades é
ω1 z 2 d 2 cos β 2
= = (6.23)
ω 2 z1 d1 cos β 1
e
ω1 π d 2
= (6.24)
ω2 l
para eixos em ângulo reto.
Para um sem-fim e coroa com eixos em ângulo reto acoplarem-se adequadamente, devem
ser satisfeitas as seguintes condições:

147
MECANISMOS CAPÍTULO 6

1. ângulo de avanço do sem-fim = ângulo de hélice da coroa


2. passo axial do sem-fim = passo frontal da coroa
Uma transmissão por sem-fim e coroa pode ou não ser reversível, dependendo da aplicação.
Quando usada para guincho, é necessário que a unidade seja auto-travante e acionada só pelo
sem-fim. Entretanto, se a transmissão for usada para engenhos automotivos, é necessário que
seja reversível e que a coroa seja capaz de acionar o sem-fim. Se o ângulo de avanço do sem-fim
for maior do que o ângulo de atrito das superfícies em contato, a transmissão será reversível. O
coeficiente de atrito µ e o ângulo de atrito Φ são relacionados pela equação µ = tg Φ. Um sem-fim
e coroa são considerados auto-travantes quando o ângulo de avanço do sem-fim for menor do
que 5°.
Exemplo 6.3
Como um exemplo de parafuso sem-fim, consideremos um sem-fim de três entradas
comandando uma coroa de 60 dentes; o ângulo dos eixos é 90° como mostra a Fig. 6.23. O passo
frontal da coroa é 1.1/4 pol, e o diâmetro primitivo do sem-fim é 3,80 pol. Determine o ângulo de
avanço do sem-fim, o ângulo de hélice da coroa e a distância entre eixos.

Figura 6.23

O ângulo de avanço do sem-fim pode ser determinado por


l = p x z1 e p x = p t
l = 1,25 × 3 = 3,75 pol
l 3,75
tg λ = = = 0,314
π d1 π × 3,80
Logo
λ = 17,4°
O ângulo de hélice da coroa = ângulo de avanço do sem-fim.
Logo,
β 2 = 17,4°
A distância entre eixos é determinada por

d2 =
p z2
=
(1,25)(60) = 23,9 pol
π π
d1 + d 2 3,8 + 23,9
a= = = 13,85 pol
2 2

148
MECANISMOS CAPÍTULO 6

Problemas
6.1 Um par de engrenagens cônicas de dentes retos tem uma relação de velocidade ω1/ω2 e
as linhas de centro de seus eixos se interceptam segundo um ângulo Σ. Se considerarmos as
distâncias x e y a partir do ponto de interseção, ao longo dos eixos, prove que a diagonal de um
paralelogramo com lados x e y será a geratriz comum dos cones primitivos das engrenagens.
6.2 Uma coroa cônica de dentes retos tipo Gleason, com 24 dentes, diametral pitch 5, é
acionada por um pinhão de 16 dentes. Calcule o diâmetro e o ângulo primitivos do pinhão, a
saliência e a profundidade, a largura do denteado e o diâmetro primitivo da engrenagem. Faça um
corte axial, em verdadeira grandeza, do pinhão e engrenagem acoplados, usando dimensões
adequadas para os cubos e nervuras como mostra a Fig. 6.7a.
6.3 Uma coroa cônica de dentes retos tipo Gleason, com 48 dentes, diametral pitch 12, é
impelida por um pinhão de 24 dentes. (a) calcule o ângulo primitivo do pinhão e o ângulo entre
eixos. (b) faça um esboço (em escala) dos cones primitivos das duas engrenagens acopladas.
Mostre o cone complementar de cada engrenagem e assinale-os, bem como os cones primitivos.
6.4 Um par de engrenagens cônicas com eixos ortogonais, iguais, tipo Gleason, tem 20
dentes e um diametral pitch 4. Calcule o diâmetro primitivo, a saliência e a profundidade, a largura
do denteado, o comprimento da geratriz, o ângulo de cabeça, o ângulo de pé e o diâmetro de
cabeça. Faça um esboço do corte axial, em verdadeira grandeza, das engrenagens acopladas,
usando proporções razoáveis para o cubo e a nervura como mostra a Fig. 6.7a. Faça o desenho
com os valores calculados.
6.5 Um pinhão cônico de dentes retos, tipo Gleason, com 21 dentes, diametral pitch 6,
impele uma engrenagem de 27 dentes. O ângulo entre eixos é 90°. Calcule o ângulo primitivo, a
saliência e a profundidade e a largura do denteado para cada engrenagem. Faça um esboço do
corte axial, em verdadeira grandeza, das engrenagens acopladas usando dimensões adequadas
para o cubo e a nervura como mostra a Fig. 6.7a.
6.6 Um pinhão cônico de dentes retos, tipo Gleason, com 14 dentes, diametral pitch 4,
impele uma engrenagem de 20 dentes. O ângulo entre eixos é 90°. Calcule a saliência e a
profundidade e espessura do dente para cada engrenagem, e ainda os raios primitivos e de base
das engrenagens cilíndricas retas equivalentes. Faça um esboço das engrenagens equivalentes,
em verdadeira grandeza, mostrando dois dentes em contato como na Fig. 6.7b.
6.7 Um pinhão cônico de dentes retos, tipo Gleason, com 16 dentes, diametral pitch 5,
aciona uma engrenagem de 24 dentes. O ângulo entre eixos é 45°. Depois de fazer os cálculos
necessários, esboce um corte axial, em verdadeira grandeza, do pinhão e da engrenagem
acoplados usando proporções razoáveis para o cubo e as nervuras como mostra a Fig. 6.7a.
6.8 Um par de engrenagens cônicas de dentes retos, tipo Gleason, acopla-se com ângulo
entre eixos de 75°. O diametral pitch é 10 e os números de dentes do pinhão e da engrenagem
são, respectivamente, 30 e 40. (a) calcule os ângulos primitivos, as saliências e as profundidades
do pinhão e da engrenagem. (b) faça um esboço, em verdadeira grandeza, dos cones primitivos e
complementares das duas engrenagens em contato; assinale os cones primitivos, os cones
complementares e os ângulos primitivos de ambas engrenagens. (c) destaque, no esboço, a
saliência e a profundidade do pinhão, assinalando-os claramente.
6.9 Prove, com a ajuda de um esboço adequado, que em uma engrenagem cônica de
dentes retos, tipo Gleason, o ângulo de cabeça do pinhão é igual ao ângulo de pé da engrenagem
e que δa = δ + θa.
6.10 Uma engrenagem helicoidal de 14 dentes deve ser cortada por uma fresa de dentes
normais, ângulo de pressão 20°, diametral pitch 10. Calcule: (a) o ângulo mínimo de hélice que
esta engrenagem deve ter a fim de ser cortada, com montagem padronizada, sem
adelgaçamento; (b) quanto terá que ser afastada a fresa para evitar o adelgaçamento se o ângulo
de hélice for 20°.
6.11 Um pinhão helicoidal de 12 dentes deve ser cortado com uma fresa de dentes normais,
ângulo de pressão 20°, diametral pitch 8. Se o ângulo de hélice for 20°, calcule quanto a fresa
deve ser afastada para evitar o adelgaçamento.
149
MECANISMOS CAPÍTULO 6

6.12 Duas engrenagens cilíndricas de dentes retos, iguais, com 48 dentes, largura do
denteado de 1 pol e diametral pitch 6, acoplam-se no acionamento de uma máquina de fadiga.
Calcule o ângulo de hélice de um par de engrenagens helicoidais para substituir as engrenagens
cilíndricas se a largura do denteado, distância entre centros e relação de velocidades devem
permanecer as mesmas. Use as seguintes ferramentas: (a) pinhão com diametral pitch 6, (b) fresa
com diametral pitch 16.
6.13 Duas engrenagens cilíndricas de dentes retos normalizadas foram cortadas com uma
fresa de dentes normais, ângulo de pressão 20°, diametral pitch 10, para terem uma relação de
velocidades de 3,5:1 e distância entre eixos de 6,75 pol. Deve-se usinar engrenagens helicoidais
com a mesma ferramenta para substituírem as cilíndricas, mantendo-se a mesma distância entre
eixos e mesma relação de velocidades. Determine o ângulo de hélice, número de dentes e largura
do denteado das novas engrenagens, mantendo o ângulo de hélice em um valor mínimo.
6.14 Duas engrenagens cilíndricas de dentes retos devem ser substituídas por engrenagens
helicoidais. As de dentes retos foram cortadas por uma fresa de dentes normais, ângulo de
pressão 20°, diametral pitch 8, têm relação de velocidades de 1,75:1 e a distância entre eixos é de
5,5 pol. As engrenagens helicoidais devem ser cortadas com a mesma fresa e manter a mesma
distância entre eixos. O ângulo de hélice deve ficar entre 15° e 20° e a relação de velocidades
entre 1,70 e 1,75. Determine os números de dentes, ângulo da hélice e relação de velocidades.
6.15 Em uma caixa de engrenagens, duas engrenagens cilíndricas de dentes retos
padronizadas (diametral pitch 16 e ângulo de pressão 20°, dentes normais) com 36 e 100 dentes
são acopladas à distância entre eixos padronizada. Decide-se substituí-Ias por engrenagens
helicoidais com ângulo de hélice de 22° e os mesmos números de dentes. Determine a variação
necessária na distância entre eixos se as engrenagens são cortadas (a) com uma fresa de dentes
normais, ângulo de pressão 20°, diametral pitch 16, (b) com uma ferramenta pinhão (Fellows) de
20°, diametral pitch 16.
6.16 Um par de engrenagens helicoidais para eixos paralelos deve ser cortado com uma
fresa, de dentes normais, ângulo de pressão 20°, diametral pitch 8. A relação de velocidades
angulares deve aproximar-se tanto quanto possível de 2:1. Calcule o passo frontal e o diametral
pitch no plano de rotação. Determine os números de dentes, diâmetros primitivos e distância entre
eixos para satisfazerem às condições acima.
6.17 Um pinhão cilíndrico de dentes retos com 20 dentes, diametral pitch 10, aciona duas
engrenagens, uma com 36 e outra com 48 dentes. Deseja-se substituir as três engrenagens por
engrenagens helicoidais e mudar a relação de velocidades entre os eixos das engrenagens de 20
e de 48 dentes para 2:1. A relação de velocidades e a distância de centros entre os eixos das
engrenagens de 20 e de 36 dentes devem permanecer as mesmas. Usando uma fresa de dentes
rebaixados, ângulo de pressão 20°, diametral pitch 16, e mantendo o ângulo de hélice tão
pequeno quanto possível, determine o número de dentes, ângulo de hélice e seu sentido, largura
do denteado e diâmetro de cabeça para cada engrenagem. Calcule a variação na distância de
centros entre os eixos onde originalmente estão montadas as engrenagens de 20 e 48 dentes.
6.18 Um pinhão cilíndrico de dentes retos, diametral pitch 12, impele duas engrenagens, uma
com 36 e a outra com 60 dentes. É necessário substituir as três engrenagens por helicoidais,
mantendo as mesmas relações de velocidades e distância entre eixos. Usando uma fresa de
dentes rebaixados, ângulo de pressão 20°, diametral pitch 16 e mantendo o ângulo de hélice tão
baixo quanto possível, determine o número de dentes, ângulo de hélice e seu sentido, largura do
denteado e diâmetro de cabeça para cada engrenagem.
6.19 Dois eixos paralelos devem ser conectados por um par de engrenagens helicoidais
(engrenagens 1 e 2). A relação de velocidades angulares deve ser 1,25:1 e a distância entre
eixos, 5,5 pol. A engrenagem 2 deve impelir uma engrenagem helicoidal 3 cujo eixo faz um ângulo
reto com o da 2. A relação de velocidades angulares entre as engrenagens 2 e 3 deve ser 2:1.
Usando uma fresa, dentes normais, ângulo de pressão 20°, diametral pitch 9, determine o número
de dentes, ângulo de hélice e diametral pitch de cada engrenagem e a distância entre eixos a23.

150
MECANISMOS CAPÍTULO 6

6.20 Dois eixos paralelos devem ser conectados por um par de engrenagens helicoidais
(engrenagens 1 e 2). A relação de velocidades angulares deve ser 1,75:1 e a distância entre eixos
2,75 pol. A engrenagem 2 deve impelir uma terceira engrenagem helicoidal (engrenagem 3) com
uma relação de velocidades angulares 2:1. Três fresas estão disponíveis para cortar as
engrenagens: fresa A (diametral pitch 7, ângulo de pressão 20°, dentes normais), fresa B
(diametral pitch 9, ângulo de pressão 20°, dentes normais) e fresa C (diametral pitch 12, ângulo de
pressão 20°, dentes normais). (a) escolha a fresa que resulte no menor ângulo de hélice β. (b) que
fresa permitirá a menor distância entre eixos a23, entre os eixos 2 e 3, mantendo um ângulo de
hélice menor do que 35°?
6.21 A fórmula para a distância entre eixos de duas engrenagens cilíndricas de dentes retos
ou helicoidais é dada por a = (z1 + z2) 2p, onde a depende dos números de dentes das
engrenagens z1 e z2 e do diametral pitch p. Mostre que a23 independe de p para três engrenagens
(dentes retos, paralelas e helicoidais) acopladas, cujas distância entre eixos a12 e relações de
velocidades angulares ω1/ω2 e ω2/ω3 são conhecidas.
6.22 Duas engrenagens cilíndricas de dentes retos, ângulo de pressão 20°, dentes normais,
diametral pitch 18, com 36 e 90 dentes, devem ser substituídas por engrenagens helicoidais. A
distância entre eixos e a relação de velocidades angulares devem permanecer as mesmas. Se a
largura das engrenagens não pode exceder 1/2 pol devido às limitações de espaço, determine um
par de engrenagens helicoidais que mantenha o ângulo de hélice tão pequeno quanto possível.
Use uma fresa de dentes normais, ângulo de pressão 20°, diametral pitch 18 e determine os
números de dentes, ângulo de hélice, largura de denteado e diâmetros de cabeça.
6.23 Duas engrenagens cilíndricas de dentes retos, ângulo de pressão 20°, diametral pitch
18, com 32 e 64 dentes normais, devem ser substituídas por engrenagens helicoidais. A distância
entre eixos e a relação de velocidades angulares devem permanecer as mesmas. Se a largura
das engrenagens não pode ultrapassar 7/16 pol devido a limitações de espaço, determine qual
das seguintes fresas deve ser usada, mantendo o ângulo de hélice tão pequeno quanto possível:
fresa A (diametral pitch 18, ângulo de pressão 20°, dentes normais) ou fresa B (diametral pitch 20,
ângulo de pressão 20°, dentes normais). Determine ainda os números de dentes, ângulo de
hélice, largura do denteado e diâmetros de cabeça.
6.24 Dois eixos paralelos devem ser conectados por um par de engrenagens helicoidais
(engrenagens 1 e 2). A relação de velocidades angulares deve ser 1.1/3:1 e a distância entre
eixos 3,50 pol. Considerando que há disponibilidade de fresas com diametral pitch de 6 a 12
(inclusive), tabule os números de dentes, ângulo de hélice e largura do denteado para as várias
combinações (de z1 e z2) que satisfaçam as condições dadas. Qual é o melhor conjunto para este
acionamento? Por quê? Faça o menor número de dentes 15 para a menor engrenagem quando pn
= 6.
6.25 Dois eixos reversos, com ângulo de 90°, devem ser conectados por engrenagens
helicoidais. A relação das velocidades angulares deve ser 1,5:1 e a distância entre eixos 5,00 pol.
Supondo que as engrenagens tenham ângulo de hélice iguais, calcule o diametral pitch de uma
ferramenta para gerar 20 dentes no pinhão se ela for (a) uma fresa e (b) uma ferramenta pinhão
(Fellows).
6.26 As engrenagens helicoidais abaixo, cortadas com uma fresa de dentes normais, ângulo
de pressão 20°, diametral pitch 12, são acopladas sem jogo primitivo.
Engrenagem 1 - 36 dentes, hélice à direita, ângulo de hélice 30°.
Engrenagem 2 - 72 dentes, hélice à esquerda, ângulo de hélice 40°.
Determine o ângulo dos eixos, a relação das velocidades angulares e a distância entre eixos.

151
MECANISMOS CAPÍTULO 6

6.27 Dois eixos reversos, com ângulo de 90° são conectados por engrenagens helicoidais
(engrenagens 1 e 2), cortadas com fresa de dentes normais, ângulo de pressão 20°, diametral
pitch 12. Ambas têm hélice à direita e a relação de velocidades angulares é 15:1, d2 = 5,196 pol e
β1= 60°. Uma modificação de projeto requer uma redução do diâmetro de cabeça da engrenagem
1 de 0,25 pol para propiciar folga no fundo do dente para um novo componente. Supondo que a
mesma fresa deva ser usada para cortar qualquer nova engrenagem, mostre que o diâmetro de
cabeça da engrenagem 1 pode ser reduzido sem modificar a relação de velocidades, o ângulo
entre eixos e os números de dentes das engrenagens z1 e z2. O diâmetro de cabeça da
engrenagem 2 e a distância entre eixos podem ser alterados se necessário. Na análise, calcule e
compare os seguintes dados para as engrenagens originais e novas: a12, d1, d2, z1, z2, β1, β2.
6.28 Uma engrenagem helicoidal com diametral pitch normal 6 deve impelir uma engrenagem
cilíndrica de dentes retos. A relação das velocidades angulares deve ser 2:1 e o ângulo entre
eixos 45°. Determine os diâmetros primitivos para as duas engrenagens e o ângulo de hélice para
a engrenagem helicoidal. Faça um esboço, em verdadeira grandeza, das duas engrenagens
(cilindros primitivos) em contato, semelhante ao da Fig. 6.20, com o pinhão acima da engrenagem:
a largura das engrenagens deve ser 1 pol. Mostre as geratrizes dos dentes em contato e também
uma geratriz no cone de cabeça do pinhão. Assinale e dimensione os ângulos de hélice e entre
eixos.
6.29 Dois eixos reversos devem ser conectados por engrenagens helicoidais. A relação das
velocidades angulares deve ser 1,5:1 e a distância entre centros, de 8,50 pol. Se está disponível
uma engrenagem de um trabalho anterior, com 30 dentes, ângulo de hélice 30° e diametral pitch
normal 5, calcule o ângulo entre eixos que deve ser usado. Ambas as engrenagens podem ter o
mesmo sentido de hélice e a de 30 dentes pode ser o pinhão.
6.30 Dois eixos reversos são conectados por engrenagens helicoidais. A relação de
velocidades é 1,8:1 e o ângulo entre eixos 45°. Se d1 = 2,31 pol e d2 = 3,73 pol, calcule os ângulos
de hélice sabendo que ambas as engrenagens têm o mesmo sentido de hélice.
6.31 Dois eixos reversos, com ângulo de 90°, devem ser conectados por engrenagens
helicoidais. A relação de velocidades angulares deve ser 1,5:1 e a distância entre centros de 5,00
pol. Selecione um par de engrenagens cortados por ferramenta pinhão (Fellows).
6.32 Dois eixos reversos devem ser conectados por engrenagens helicoidais. A relação de
velocidades é 3:1, o ângulo entre eixos 60° e a distância entre centros, 10,00 pol. Se o pinhão tem
35 dentes e um diametral pitch normal 8, calcule os ângulos de hélice e diâmetros primitivos
sabendo que as engrenagens têm o mesmo sentido de hélice.
6.33 Um pinhão helicoidal, com diâmetro primitivo de 2 pol, impele uma engrenagem
helicoidal de 3,25 pol como mostra a Fig. 6.20, Σ = 30°. A velocidade do ponto primitivo da
engrenagem 1 deve ser representada por um vetor com 2 pol de comprimento e a da engrenagem
2, por um com 3 pol. Usando uma largura do denteado de 1 pol para as engrenagens, determine
graficamente a geratriz do dente no cone de cabeça de cada engrenagem, o ângulo de hélice, o
sentido da hélice e a velocidade de deslizamento.
6.34 Uma fresa de dentes normais, ângulo de pressão 14,5°, diametral pitch 8, é usada para
cortar uma engrenagem helicoidal. A fresa tem hélice à direita com um ângulo de avanço de 2°40',
um comprimento de 3,00 pol e um diâmetro externo de 3,00 pol. Faça um esboço, em verdadeira
grandeza, da fresa cortando uma engrenagem helicoidal, hélice à direita, 47 dentes e ângulo de
hélice de 20°. O disco de engrenagem tem 1,5 pol de largura. Mostre o cilindro primitivo da fresa
sobre o disco da engrenagem, com a hélice da ferramenta em posição correta com os dentes da
engrenagem. Mostre três dentes da engrenagem e 1,5 voltas do filete da fresa: posicione estes
elementos através do passo frontal normal. Assinale os eixos da fresa e do disco da engrenagem,
o ângulo de avanço da fresa, o ângulo de hélice da engrenagem e a direção de rotação da
ferramenta e do disco da engrenagem.
6.35 Repita o problema 6.34 para uma engrenagem helicoidal com hélice à esquerda.
6.36 Um parafuso sem-fim de duas entradas, com avanço de 2,00 pol, impele uma coroa com
relação de velocidades de 20:1 e ângulo entre eixos de 90°. Se a distância entre eixos é 9,00 pol,
determine os diâmetros primitivos do sem-fim e da coroa.
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MECANISMOS CAPÍTULO 6

6.37 Um parafuso sem-fim e coroa, com eixos a 90° e distância entre centros de 7,00 pol,
devem ter uma relação de velocidades de 18:1. Se o passo axial do sem-fim deve ser 1/2 pol,
determine o número máximo de dentes no sem-fim e na coroa e seus diâmetros primitivos
correspondentes.
6.38 Um parafuso sem-fim e coroa conectam eixos a 90°. Deduza equações para os
diâmetros do sem-fim e coroa em termos da distância de centros a, relação de velocidades ω1/ω2
e ângulo de avanço λ.
6.39 Um parafuso sem-fim e coroa com eixos a 90° e distância entre centros de 6,00 pol
devem ter uma relação de velocidades de 20:1. Se o passo axial do sem-fim deve ser 1/2 pol,
determine o menor diâmetro para o sem-fim que pode ser usado na transmissão.
6.40 Um parafuso sem-fim com quatro entradas aciona uma coroa de 60 dentes com ângulo
entre eixos de 90°. Se a distância entre centros é 8,00 pol e o ângulo de avanço do sem-fim 20°,
calcule o passo axial do sem-fim e os diâmetros primitivos das duas engrenagens.
6.41 Um parafuso sem-fim com quatro entradas comanda uma coroa de 48 dentes, ângulo de
hélice 20° e diâmetro primitivo 7,64 poI. Se os eixos estão em ângulo reto, calcule o ângulo de
avanço e o diâmetro primitivo do sem-fim.
6.42 Um parafuso sem-fim de 6 entradas aciona uma coroa com uma relação de velocidades
angulares de 8:1 e ângulo entre eixos de 80°. O passo axial do sem-fim é 1/2 pol e o ângulo de
avanço 20°. Calcule os diâmetros primitivos do sem-fim e da coroa e o passo frontal da coroa.
6.43 Um parafuso sem-fim de cinco entradas aciona uma coroa de 33 dentes com um ângulo
entre eixos de 90°. A distância entre eixos é 2,75 pol e o ângulo de avanço 20°. Calcule os
diâmetros primitivos, o avanço e o passo axial do sem-fim.
6.44 Um parafuso sem-fim e uma coroa com eixos a 90° e distância entre centros de 3,10 pol
devem ter uma relação de velocidades de 7:1. Usando um ângulo de avanço de 20°, determine os
diâmetros primitivos e os números de dentes para as engrenagens. Adote uma fração simples
para o passo axial.
6.45 Um parafuso sem-fim e uma coroa com eixos a 90° e distância entre centros de 3,00 pol
devem ter uma relação de velocidades de 30:1. Determine um par de engrenagens e especifique
os números de dentes, diâmetros primitivos e ângulo de avanço. Adote uma fração simples para o
passo axial.

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