Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
0.1 Introdução
A situação de aprender e ensinar implica na organização de um cenário físico, abstracto e
relacional.
A actividade pedagógica implica sempre em um movimento de trocas entre professor, alunos
e conteúdos de ensino. A organização do sistema de ensino repercute em uma proposta
organizada e apresentada aos alunos. Considerada como a proposta ideal ou apenas
inicialmente ideal, a partir da qual decorrem as demais acções educacionais.
Uma aula sempre pode ser bem aproveitada “toda aula, em resumo, seja qual for o objectivo a
que vise, e por mais claro, preciso, restrito, que este se apresente, tem sempre uma inelutável
repercussão mais ou menos ampla, no comportamento e no pensamento dos alunos”
Desta forma não existiria uma aula, uma acção pedagógica que não seja interessante ou que
de certa forma não ocorra aprendizagem.
Essa dinâmica pode acarretar em desafios despertados aos professores e alunos, agentes
envolvidos no processo. No entanto, estes podem ser concebidos como factores que
impulsionam (professor e aluno) a busca de inovações no plano de desenvolvimento pessoal e
profissional.
Neste trabalho abordar-se-á o tema sobre “ os desafios de um bom professor” e que apresenta
como subtítulos os seguintes: Desafios do Professor no Século XXI, Desafios ou problemas
enfrentados na prática docência, Desafios da prática pedagógica na actualidade e Princípios
de um bom professor.
2
0.2 Objectivos
0.3 Metodologias
Para a produção do presente trabalho o grupo recorreu à consultas bibliográficas de obras que
versam sobre o tema em estudo e também à Internet.
3
Ensino é toda a forma de orientar a aprendizagem a outrem desde a acção directa ate à
execução de tarefas de total responsabilidade do educando, previstas pelo professor (NERCI,
1991)
4
A profissão de Professor é uma das mais antigas e mais importantes, tendo em vista que as
demais, na sua maioria, dependem dela.
Segundo Daniel Medina” todos não nascemos com vocação para a docência, uns exercem-na
com muito profissionalismo, educam seus alunos para a vida, outros nem tanto, a respeito de
terem habilitação académica para o exercício dessa profissão, mesmo assim, não se
entregaram”
O professor não pode colocar-se na posição ingénua de quem se pretende detentor de todo o
saber; deve, antes, colocar-se na posição humilde de quem sabe que não sabe tudo,
reconhecendo que o analfabeto não é um homem ‘perdido’, fora da realidade, mas alguém
que tem toda a experiência de vida e por isso também é portador de um saber (MEDINA,
1999:2).
Freire (1996:96) acentuou “[...] o bom professor é o que consegue enquanto fala trazer o
aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio [...]
Kenski (2001:103) afirma que “o papel do professor em todas as épocas é ser o mensageiro
permanente das inovações existentes. Ensinar é fazer conhecido o desconhecido. Agente das
inovações por excelência o professor aproxima o aprendiz das novidades, descobertas,
informações e noticias orientadas para a efectivação da aprendizagem”.
Moura (2001:155) diz que “fazer da sala de aula o lugar de aprendizagem natural do sujeito é
estabelecer como objectivo da escola criação de um ambiente onde se partilha e constrói
significados. Sendo assim, a prática pedagógica do professor não fica situada apenas no
âmbito do conhecimento, envolve também dimensões éticas, na medida em que lida com
valores, interesses e concepções de homem e de mundo, assim, o papel do professor é ser
competente nessa acção planejada.
Segundo Moura (2009) ”Os futuros professores, serão responsáveis pela organização deste
conhecimento junto aos aprendizes. É necessário que estes professores tenham clareza de que
o processo ensino-aprendizagem encontra-se em reformulação contínua diante das
transformações sociais e do avanço tecnológico e científico”.
A nossa grande tarefa como professor ou educador não é a de instruir, mas a de educar nosso
aluno como pessoa humana, como pessoa que vai trabalhar no mundo tecnológico.
De nada adianta o conhecimento bem ministrado em sala de aula, se fora da escola, o aluno
se torna um homem brutalizado, desumano e patrocinador da barbárie.
A grande finalidade é de fazer o bem às pessoas: fazer o bem, é preparar nosso aluno para o
exercício exemplar e pleno da cidadania.
O cidadão não começa quando os pais registam seus filhos, a cidadania começa na escola,
desde os primeiros anos da educação infantil e se estende à educação superior, mas sim
começa com o fim do medo de perguntar, de inquirir o professor, enfim, quando o aluno
aprende a saber fazer e criar um clima de paz e bem-estar social, política e económico no
meio social.
A escola através de seus professores, poderá qualificar o educando para aprender a progredir
no mundo do trabalho, quer dizer, oferecer instrumentos para dar respostas, às novas
demandas sociais, principalmente o novo que vem nas novas ocupações e empregabilidade.
8
Um dos mais importantes princípios de quem ensina e trabalha com crianças, jovens e
adultos é o da tolerância.
A tolerância começa na aceitação, sem reserva, das diferenças humanas, expressas na cor, no
cheiro, no falar e no jeito de ser de cada educando.
Só a tolerância é capaz de fazer o educador admitir modos de pensar, de agir e de sentir que
seja diferente dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos
9
0.6 Conclusão
Conclui-se que nada está pronto, o professor está num processo de redefinição da profissão e
da compreensão da prática. Este deve procurar desenvolver em seus alunos o raciocínio, a
imaginação, a argumentação e o senso de observação: trabalhando a interactividade, tendo
criatividade para alcançar seus objectivos, assumindo colectivamente a responsabilidade em
relação ao aluno e devem adquirir novas competências em relação a sua formação. Cabe
ressaltar que nem sempre o professor consegue buscar esse conhecimento em condições
dignas de trabalho, pois, o momento actual exige do professor conhecimentos que vão além
daqueles de sua área específica, levando-o a avaliar e rever constantemente sua prática
pedagógica, visando mudanças.
Assim pode-se acreditar na formação de alunos aptos a viver uma cidadania plena. Porém,
vale ressaltar, que tal processo é longo e contínuo devendo este, ser o objectivo de cada
professor, pois, formar cidadãos competentes e críticos requer muito esforço, em todos os
níveis de ensino, da educação infantil a pós graduação.
É necessário estar atento às transformações e buscar sempre o aperfeiçoamento na área de
actuação. O crescimento profissional deve ser contínuo tendo sempre a clareza de que
professor é o facilitador. Que na actualidade está difícil a separação da educação com
tecnologias da informação e comunicação, pois, esta é recurso fundamental para aquela.
10
0.7 Bibliografia
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo:
Paz e Terra, 1996.
GADOTTI, M. Perspectivas actuais da educação. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 2000.
.
11
Índice página
0.1 Introdução ....................................................................................................................... 1
0.3 Metodologias................................................................................................................... 2