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Cursos Semipresenciais
Aminoácidos, Proteínas,
Enzimas e Ácidos Nucleicos
Prof. Dr. Everton Carlos Gomes
CONCEITOS MOBILIZADOS
- Introdução aos aminoácidos e proteínas;
- Enzimas;
- Ácidos Nucleicos.
? HORA DA PERGUNTA!
(a) The light produced by (b) Erythrocytes contain (c) The protein keratin,
fireflies is the result of a large amounts of the formed by all vertebrates,
reaction involving the oxygen-transporting protein is the chief structural
molecule luciferin and ATP, hemoglobin. component of hair,
catalyzed by the enzyme scales, horn, wool, nails,
luciferase and feathers.
The black rhinoceros is nearing extinction in the wild because of the belief prevalent in some parts
of the world that a powder derived from its horn has aphrodisiac properties. In reality, the chemical
properties of powdered rhinoceros horn are no different from those of powdered bovine hooves or
human fingernails.
Importância
• Proteínas são as moléculas biológicas mais abundantes, ocorrendo em todas as
células e em todas as suas partes!
Grupamento amino
Hidrogênio
Exceção:
Grupamento “R”,
ou cadeia lateral
Essa parte é que define as propriedades
cada aminoácido de acordo com suas
características de estrutura, tamanho,
caga elétrica , solubilidade prolina
Os aminoácidos possuem (pelo
menos) um carbono quiral
B A B C D
A C
D Centro
quiral
Exceção:
Estéreo isômeros
(enantiomeros)
Ópticamente ativos,
isto é mudam o plano de polarização da luz polarizada
Os aminoácidos utilizados nas proteínas são L-estereoisômeros glicina
Para entender a complexidade estrutural de uma proteína é necessário
primeiro compreender as propriedades de seus aminoácidos constituintes.
COO
+
H 3N — C — H Aminoácidos proteicos são L- a - aminoácidos
a
R
Um polarímetro
Aminoácidos protéicos são determinados geneticamente: código genético
amino a carboxila
Serina Treonina
(Ser – S) (Thr – T)
Ácido Aspártico Ácido Glutâmico
(Asp – D) (Glu – E)
Histidina
Lisina
Arginina (His – H)
(Lys – K) Aminoácidos “especiais”
(Arg – R)
Os aminoácidos
protéicos são
classificados de Asparagina
(Asn – N)
Glutamina
(Gln – Q)
Glicina Prolina
acordo com as Cisteína
(Cys – C) (Gly – G) (Pro – P)
propriedades de suas
cadeias laterais Aminoácidos hidrofóbicos - apolares
Além disso:
- Glutamato
-OOC-CH -CH -CH - COO-
2 2
l
- Ac. g-carboxi-glutâmico NH3+
(protrombina e fatores
da coagulação)
Intermediário do ciclo da uréia
- 3-hidroxi-prolina
- 4 hidroxi-prolina
(colágeno)
- 3-metil-histidina (actina)
Proteínas são moléculas tridimensionais.
grupo heme
grupo heme
Heme
Fe2+ + O2 (Fe3+)2O3
X
polar
Fe2+ + O2 Fe2+.O2
O O2 liga-se ao átomo de Fe do heme. apolar
proteína
água
Mioglobina da baleia cachalote
As cadeias laterais de aminoácidos
polares podem fazer pontes de H entre si e com moléculas de água
do meio, solubilizando proteínas.
(+) (+)
(=)
(+)
A água é um dipolo
permanente, devido
à diferença de (=) (+)
eletronegatividade
de seus átomos. Ponte de H formada
entre duas moléculas
de água
H H H H H
O H H O O
H H O H O H O d+ d+ O H
H
O H d+ H H
H d-
d+
d-
H H H O H
O H H O H O H O
H O- O H
H
H d+ O
-
H d d- d+ H
O d+ H H O
H
d+
H d+ H H d+ + d+ O
H
H
H H d+ O H Moléculas de água H O H Od- d-
O H H
interagindo no gelo.
O O- H O H
H
H d H Na água líquida, a
O
H d+ d+
H H
H O rede de interações é H O H
O H O
H H O H
menos organizada. H H
H
Camada de solvatação de
um composto aniônico Camada de solvatação de
um composto catiônico
Aminoácidos
polares
Corte
transversal da
membrana
interna da
mitocôndria
Aminoácidos
apolares
aminoácido
x4
Proteína (polímero)
Aminoácido 1 Aminoácido 2
(monômero)
aminoácido
COO
um dipeptídeo
+
H 3N — C — H
a
A ligação peptídica ocorre entre o grupo
R
a-carboxila de um aminoácido e o grupo
Fórmula geral de um a aminoácido: a-amino de outro aminoácido.
os grupos amino e carboxila estão
no carbono a. Até 100 aminoácidos (10 kDa) peptídeo
R – a cadeia lateral R diferencia os Mais de 100 aminoácidos proteína
aminoácidos entre si
O laço covalente que liga os aminoácidos no esqueleto
covalente de uma proteína é a ligação peptídica.
As distâncias interatômicas na
ligação peptídica são menores que
as de uma ligação amida comum.
um dipeptídeo O O
C C
A ligação peptídica ocorre entre o grupo N N
a-carboxila de um aminoácido e o grupo H H
a-amino de outro aminoácido.
Esse fato evidencia ressonância eletrônica,
com uma nuvem de elétrons oscilando entre o
C e o N. Isso atribue à ligação simples C – N
um carácter parcial (50%) de dupla ligação
Ligação peptídica:
H H
O O
R C C + R C C
OH OH
N N
H H H H
Formação
de água
Ligação peptídica:
H O H
O
R C C-NH C C
OH
NH2 R
Amida Ligação
Peptídica
Peptídeos são cadeias de aminoácidos
Dois aminoácidos podem se ligar
covalentemente através de uma
ligação peptídica (amarelo) pra
formar um dipeptídeo
Essa ligação ocorre com a liberação
de uma molécula de água.
Seril-glicil-tyrosil-alanil-leucina
Ser–Gly–Tyr–Ala–Leu
Amino
Ligações peptídicas Carboxi
terminal
terminal
Embora a hidrólise das ligações peptídicas seja uma reação exergônica (favorável
termodinamicamente) ela ocorre lentamente devido à sua alta energia de ativação.
Isso quer dizer que as ligações peptídicas são bem estáveis, apresentam uma meia-
vida de sete anos na maioria das condições fisiológicas.
Classificação:
Proteínas simples (Homoprotéicas)
São formadas apenas por aminoácidos
Proteínas complexas ( Heteroprotéicas)
São formadas por cadeias de aminoácidos,
ligadas a grupos prostéticos.
Glicoproteínas ( Glicídio)
Lipoproteínas (Lipídio)
Fosfoproteínas (Ác. Fosfórico)
Cromoproteínas (Pigmento)
Estrutura das proteínas:
Estrutura Primária
É a própria cadeia peptídica, formada pela
sequência de aminoácidos iguais ou diferentes
entre si.
... A B C A
D
C A B ...
Estrutura das proteínas:
Estrutura Secundária
É a estrutura primária “enrolada” em forma de
espiral ou helicoidal.
Pontes de
Hidrogênio
Estrutura das proteínas:
Estrutura Terciária
É a disposição espacial assumida pela estrutura
anterior.
Estrutura das proteínas:
Estrutura Quaternária
Resulta da união de várias “espirais”, assumindo
formas espaciais bem definidas.
Proteína
globular
Algumas proteínas importantes:
Caseína : leite
Mucina : saliva
Hemoglobina: sangue
Albumina: ovo
Queratina: cabelos, unhas
Gamaglobulina: anticorpos
Algumas proteínas importantes:
Lipoproteína de baixa
densidade LDL
Função:
transporte de
lipídeos
Composição:
Apoprotéinas
Ester de colesterol
Colesterol
Fosfolipídios
Triacilgliceróis
Glicoproteína (ex.)
Glicoproteínas de superfície
celular
Função:
Reconhecimento celular
Proteção
Hidratação
Heme proteína (ex. 1)
Hemoglobina
Funções:
Transporte de O2
Transporte de CO2
Heme proteína (ex. 2)
Citocromos:
Função:
Cadeia de transporte
de elétrons
(respiração celular)
Heme proteína (ex. 3)
Citocromos P450
Funções
Detoxificação
Síntese de hormônios
esteróides
OBS:
Freqüentemente tem
atividade de hidroxilação
Níveis na estrutura de proteínas
Pontes de hidrogênio
As cadeias laterais dos
aminoácidos determinam o
enovelamento das
proteínas
Interações eltroestáticas
Enzimas são proteínas que agem como catalizadores biológicos:
Composto B (produto)
enzima
Reação
catalisada
pela enzima
Composto A (substrato)
Centro ativo
ou
sítio catalítico Observe que não há consumo
de uma enzima é a porção ou modificação permanente da
da molécula onde ocorre a enzima
atividade catalítica
Aminoácidos:
Enzimas H
R C* COOH
• Definição:
– Catalisadores biológicos; NH2
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ENZIMAS – PROTEÍNA
Classificação proteínas
ENZIMAS
Proteínas com alto peso
Proteínas globulares molecular, maioria entre 15 a
1000 Kilo Daltons Unit (KD)
OBS: 1 Dalton = 1 unidade de
peso molecular (AMU)
Estrutura terciária
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ENZIMAS – ESTRUTURA
Estrutura Holoenzima
Enzimática
Proteína Cofator
Ribozimas
Apoenzima ou Pode ser:
Apoproteína • íon inorgânico
• molécula orgânica
RNA
Coenzima
Se covalente
Grupo Prostético
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ENZIMAS – CARACTERÍSTICAS GERAIS
61
Teoria da catálise
v1
Considere as reações: A + B C
v-1
complexo ativado:
• enzimas são mais eficientes: podem acelerar reações até 1014 vezes contra
102 – 103 vezes dos catalisadores inorgânicos;
A hidrólise lento
não enzimática Cadeias
de uma ligaçãolento rápido rápido Muito
laterais de
peptídica é lenta rápido aminoácidos
e requer no sítio ativo
condições de uma
drásticas de pH e Água, enzima
temperatura um dos substratos hidrolítica
2. Tempo da reação
Vários são os fatores que afetam o funcionamento das enzimas como catalisadores.
Alguns desses fatores são decorrentes da natureza proteica das enzimas, como o
efeito do pH e da temperatura. Para se estudar o efeito isolado de um dos fatores
acima, é necessário que todos os outros fatores sejam mantidos fixos.
Fatores que controlam a atividade enzimática:
Desnaturação
% atividade enzimática máxima
100- térmica da
Temperatura proteína
ótima
Pouca energia
50- para a reação
acontecer Ao contrário da curva em
forma de sino no caso da
atividade enzimática versus
pH, a enzima só está
0-
desnaturada em
temperaturas acima da
temperatura ótima.
Fatores que controlam a atividade enzimática:
2. Tempo da reação O gráfico abaixo ilustra como as
concentrações de E, S e P variam ao
longo do tempo da reação.
3. Concentração:
• da enzima
• do substrato
• de co-fatore(s)
concentração
A [substrato] cai na mesma razão em que a
[produto] aumenta em função do tempo.
Inibidores irreversíveis
Inibidores reversíveis
Inibidores fisiológicos
Fármacos
Substâncias tóxicas
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