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[VINHETA ABERTURA]

Cursos Semipresenciais
Aminoácidos, Proteínas,
Enzimas e Ácidos Nucleicos
Prof. Dr. Everton Carlos Gomes
CONCEITOS MOBILIZADOS
- Introdução aos aminoácidos e proteínas;

- Principais meios de obtenção dos


aminoácidos e proteínas;

- Enzimas;

- Ácidos Nucleicos.
? HORA DA PERGUNTA!

Os aminoácidos são divididos em duas classes, quais são elas?

A Essenciais e muito essenciais.


B Essenciais e não-essenciais.
C Obtidos e fabricados.
D Não-essenciais e fabricados.
Aminoácidos, Proteínas, Enzimas e Ácidos Nucleicos
Proteínas

(a) The light produced by (b) Erythrocytes contain (c) The protein keratin,
fireflies is the result of a large amounts of the formed by all vertebrates,
reaction involving the oxygen-transporting protein is the chief structural
molecule luciferin and ATP, hemoglobin. component of hair,
catalyzed by the enzyme scales, horn, wool, nails,
luciferase and feathers.

The black rhinoceros is nearing extinction in the wild because of the belief prevalent in some parts
of the world that a powder derived from its horn has aphrodisiac properties. In reality, the chemical
properties of powdered rhinoceros horn are no different from those of powdered bovine hooves or
human fingernails.
Importância
• Proteínas são as moléculas biológicas mais abundantes, ocorrendo em todas as
células e em todas as suas partes!

• É a principal forma pela qual a informação genética se expressa!


Diversidade de funções
• ENZIMAS E HORMÔNIOS:
– Catalisam e regulam as reações que ocorrem no organismo.
• MÚSCULOS E TENDÕES:
– Proporcionam ao corpo os elementos do movimento.
• PELE E CABELO:
– Oferecem revestimento externo.
• HEMOGLOBINA:
– Transporte de oxigênio.
• ANTICORPOS:
– Meios de proteção contra doenças.
Estrutura geral dos amionoácidos de
ocorrência biológica
Grupamento carboxilato
(ácido carboxílico)

Grupamento amino
Hidrogênio

Exceção:
Grupamento “R”,
ou cadeia lateral
Essa parte é que define as propriedades
cada aminoácido de acordo com suas
características de estrutura, tamanho,
caga elétrica , solubilidade prolina
Os aminoácidos possuem (pelo
menos) um carbono quiral
B A B C D

A C
D Centro
quiral

Exceção:
Estéreo isômeros
(enantiomeros)
Ópticamente ativos,
isto é mudam o plano de polarização da luz polarizada
Os aminoácidos utilizados nas proteínas são L-estereoisômeros glicina
Para entender a complexidade estrutural de uma proteína é necessário
primeiro compreender as propriedades de seus aminoácidos constituintes.

COO
+
H 3N — C — H Aminoácidos proteicos são L- a - aminoácidos
a
R

O Carbono a é assimétrico, ou seja, tem 4 ligantes diferentes

Essa propriedade define o Ca como um centro quiral


e confere propriedades ópticas às moléculas.

Existem 2 isômeros ópticos do Ca: formas L e D

• são enantiômeros (imagens especulares)


um do outro
• não são interconversíveis sem quebra de L- e D-isômeros de gliceraldeído (um
laços covalentes açucar) e do aminoácido alanina
Isomeria óptica COO Proteínas naturais possuem
+ somente L-aminoácidos
H3N — C — H
a
Substâncias ópticamente ativas D-Aminoácidos ocorrem em
(possuem C quirais) interagem com a R peptídeos antibióticos
luz polarizada, girando o plano da luz
para esquerda (levógiros) ou para a L-a-aminoácido
direita (dextrógiros)

Essa propriedade foi inicialmente +


4. Observador gira a
descoberta para ácidos orgânicos e escala até coincidir com -
açúcares, com vários C quirais. a luz emergente, para
determinar o desvio
1. Um plano de
Levógiro: indicado por ( - ) luz é
selecionado
giro da luz para esquerda
Filtro 3. Plano da luz que
polarizador emerge da solução foi
Dextrógiro: indicado por ( + ) desviado para a
Fonte
giro da luz para direita de luz esquerda ou para a
2. Solução de direita pela substância
substância em solução
opticamente ativa
causa rotação do
plano da luz
polarizada

Um polarímetro
Aminoácidos protéicos são determinados geneticamente: código genético

os aminoácidos se diferenciam entre si


Cadeia lateral quanto ao tipo de cadeia lateral, ou grupo
radical R, que apresentam.

amino a carboxila

Existem 20 aminoácidos que ocorrem


naturalmente em proteínas de todos os
tipos de organismos, e que são
determinados por códons específicos
(triplets de nucleotídeos) no material
genético dos seres vivos.
Aminoácidos básicos Aminoácidos ácidos Aminoácidos polares neutros

Serina Treonina
(Ser – S) (Thr – T)
Ácido Aspártico Ácido Glutâmico
(Asp – D) (Glu – E)
Histidina
Lisina
Arginina (His – H)
(Lys – K) Aminoácidos “especiais”
(Arg – R)

Os aminoácidos
protéicos são
classificados de Asparagina
(Asn – N)
Glutamina
(Gln – Q)
Glicina Prolina
acordo com as Cisteína
(Cys – C) (Gly – G) (Pro – P)
propriedades de suas
cadeias laterais Aminoácidos hidrofóbicos - apolares

Alanina Valina Isoleucina Leucina Metionina Fenilalanina Tirosina Triptofano


(Ala – A) (Val – V) (Ile – I) (Leu – L) (Met – M) (Phe – F) (Tyr – Y) (Trp – W)
Os aminoácidos “especiais” possuem características intermediárias entre
os grupos dos aminoácidos polares e apolares.

Além disso:

• a cisteína é o único aminoácido cuja cadeia lateral é capaz de fazer


ligações covalentes e com isso, pode contribuir para a estrutura da
proteína.

• a prolina não é um aminoácido típico, e sim um iminoácido, uma vez que


seu Ca e seu Na fazem parte de um anel heterocíclico da molécula.
Além dos 20, existem mais 2 aminoácidos protéicos que são determinados geneticamente:
- pirrol-lisina (somente em Archaea)
- selenocisteína (presente em animais, algumas bactérias;
mas ausente em plantas e Archaea)

Outros aminoácidos, além dos 20 codificados geneticamente, podem ocorrer em proteínas e


peptídeos biologicamente ativos, ou como aminoácidos ou derivados livres.

Esses aminoácidos são produzidos enzimáticamente, por modificação pós-tradução de um


dos 20 aminoácidos clássicos. Exemplos:

Em muitas proteínas: Neurotransmissores:


- aminoácidos glicosilados (Ser, Thr, Asn, Gln) - GABA (Ác.g-aminobutírico)
- aminoácidos fosforilados (Ser, Tyr) -OOC-CH -CH -CH - NH+
2 2 2 3

- Glutamato
-OOC-CH -CH -CH - COO-
2 2
l
- Ac. g-carboxi-glutâmico NH3+
(protrombina e fatores
da coagulação)
Intermediário do ciclo da uréia

- 3-hidroxi-prolina
- 4 hidroxi-prolina
(colágeno)
- 3-metil-histidina (actina)
Proteínas são moléculas tridimensionais.

A forma da molécula é determinante de sua


função.

A Lipase gástrica é uma


proteína solúvel em meio
aquoso.

A Citocromo C oxidase é uma


proteína integral da membrana
interna de mitocôndrias
Para entender a relação estrutura X função de uma proteína, como exemplo veremos a
mioglobina, proteína armazenadora de O2 nos músculos dos mamíferos.

A mioglobina da baleia cachalote é uma proteína de forma globular, de 153 aminoácidos,


contendo um grupo prostético heme. A proteína é bastante solúvel em meio aquoso.
O interior da molécula é forrado com cadeias laterais de aminoácidos apolares, formando
um ambiente hidrofóbico.

grupo heme
grupo heme

Mioglobina da baleia cachalote


Modelo simplificado Modelo com cadeias laterais dos aminoácidos
(somente o “esqueleto” -N-C-C- da proteína)
A forma globular da mioglobina, formando um bolsão hidrofóbico em torno do heme,
é fundamental para o desempenho da função de armazenamento de O2.

Heme

Fe2+ + O2 (Fe3+)2O3
X
polar

Em um meio aquoso, o Fe2+ combina-se com O2


de maneira irreversível, com oxidação do Fe2+ a
Fe3+, formando óxido de ferro.

Fe2+ + O2 Fe2+.O2
O O2 liga-se ao átomo de Fe do heme. apolar

No meio apolar proporcionado pela mioglobina, a


Mutações nas globinas que levam a trocas
de aminoácidos no bolsão do heme por ligação do Fe2+ ao O2 é reversível e não envolve
outros mais polares podem ser letais, pois oxidação do Fe.
afetam a interação da proteína com o O2.
Por que a mioglobina é solúvel em água ?

As cadeias laterais de aminoácidos


polares, carregados ou não, voltam-se
para o meio aquoso e fazem contacto
(pontes de H) com as moléculas de
água do meio.

Aminoácidos apolares voltados


para o interior da molécula.

proteína

água
Mioglobina da baleia cachalote
As cadeias laterais de aminoácidos
polares podem fazer pontes de H entre si e com moléculas de água
do meio, solubilizando proteínas.

(+) (+)

(=)

(+)
A água é um dipolo
permanente, devido
à diferença de (=) (+)
eletronegatividade
de seus átomos. Ponte de H formada
entre duas moléculas
de água

Tipos possíveis de pontes de H


entre aminoácidos e a água
Proteínas organizam moléculas de água em torno de si, formando uma
camada de solvatação, que garante a solubilidade em meio aquoso.

H H H H H
O H H O O
H H O H O H O d+ d+ O H
H
O H d+ H H
H d-
d+
d-
H H H O H

O H H O H O H O
H O- O H
H
H d+ O

-
H d d- d+ H
O d+ H H O
H
d+
H d+ H H d+ + d+ O
H

H
H H d+ O H Moléculas de água H O H Od- d-
O H H
interagindo no gelo.
O O- H O H
H
H d H Na água líquida, a
O
H d+ d+
H H
H O rede de interações é H O H
O H O
H H O H
menos organizada. H H
H
Camada de solvatação de
um composto aniônico Camada de solvatação de
um composto catiônico
Aminoácidos
polares
Corte
transversal da
membrana
interna da
mitocôndria
Aminoácidos
apolares

A Citocromo C oxidase é uma proteína de membrana.

Proteínas de membrana possuem uma região de aminoácidos hidrofóbicos apolares,


cujas cadeias laterais projetam-se para “fora” e interagem com a porção lipídica de
membrana celulares. Outras regiões dessas proteínas ricas em aminoácidos
hidrofílicos polares projetam-se para os meios aquosos extra- ou intracelular, e
podem formar “canais” hidrofílicos que atravessam a membrana, interconectando os
meios separados por ela.
.

aminoácido

Estrutura primária: é a sequência dos É o esqueleto covalente (fio do


aminoácidos na cadeia polipeptídica; colar), formado pela seqüência dos
mantida por ligações peptídicas átomos (-N-C-Ca-)n na proteína.

Para entender a estrutura 3D das proteínas, vamos “dissecá-la” em


níveis organizacionais para facilitar o estudo:

x4

Estrutura secundária: Estrutura terciária: Estrutura quaternária:


• Enovelamento de partes da • Enovelamento de uma cadeia • Associação de mais de uma
cadeia polipeptídica polipeptídica como um todo. cadeia polipeptídica
• Formada somente pelos • Ocorrem ligações entre os • No modelo, um tetrâmero
átomos da ligação peptídica, átomos dos radicais R de composto de 4 cadeias
através de pontes de H. todos os aminoácidos da polipeptídicas
• Ex: alfa-hélices e folhas beta. molécula
As características físico-químicas
• da ligação peptídica
• das cadeias laterais dos aminoácidos
determinam como o esqueleto covalente de uma proteína vai
se enovelar
determinam os tipos de forças, covalentes e não covalentes,
que irão estabilizar a estrutura tridimensional de uma proteína.

Os aminoácidos apresentam várias funções químicas que podem se ionizar e


conferir carga elétrica à molécula.
• Todos os aminoácidos possuem
Exemplo: um grupo carboxila
H+ • Ácido aspártico e ácido glutâmico
-
Função carboxila -COOH -COO possuem 2 grupos carboxila

+ • Todos os aminoácidos possuem


Função amina -NH3 - NH2 um grupo amina
H+ • Lisina possue 2 grupos amina

estado de ionização depende do pH do meio


Proteína  do grego “Protos”  Primeiro

Construção (Membranas celulares)


Enzimas (Catalisadores biológicos)
imunológica (Anticorpos)

Proteínas são polímeros de


condensação de a-aminoácidos.
Aminoácidos são compostos que apresentam
as funções amina (-NH2) e ác. Carboxílico (-
COOH).

CH2- COOH CH3- CH- COOH


NH2 NH2
Glicina Alanina

- CH2- CH- COOH


NH2
Fenil alanina
Aminoácidos: Caráter
ácido
H
O
R C C
OH
N
H H
Caráter
Básico
A Bioquímica das Proteínas

Proteína (polímero)
Aminoácido 1 Aminoácido 2

(monômero)
aminoácido

COO
um dipeptídeo
+
H 3N — C — H
a
A ligação peptídica ocorre entre o grupo
R
a-carboxila de um aminoácido e o grupo
Fórmula geral de um a aminoácido: a-amino de outro aminoácido.
os grupos amino e carboxila estão
no carbono a. Até 100 aminoácidos (10 kDa) peptídeo
R – a cadeia lateral R diferencia os Mais de 100 aminoácidos proteína
aminoácidos entre si
O laço covalente que liga os aminoácidos no esqueleto
covalente de uma proteína é a ligação peptídica.

A ligação peptídica é uma amida.


O
-C
Aminoácido 1 Aminoácido 2 NH2

As distâncias interatômicas na
ligação peptídica são menores que
as de uma ligação amida comum.

um dipeptídeo O O
C C
A ligação peptídica ocorre entre o grupo N N
a-carboxila de um aminoácido e o grupo H H
a-amino de outro aminoácido.
Esse fato evidencia ressonância eletrônica,
com uma nuvem de elétrons oscilando entre o
C e o N. Isso atribue à ligação simples C – N
um carácter parcial (50%) de dupla ligação
Ligação peptídica:
H H
O O
R C C + R C C
OH OH
N N
H H H H
Formação
de água
Ligação peptídica:
H O H
O
R C C-NH C C
OH
NH2 R

Amida Ligação
Peptídica
Peptídeos são cadeias de aminoácidos
Dois aminoácidos podem se ligar
covalentemente através de uma
ligação peptídica (amarelo) pra
formar um dipeptídeo
Essa ligação ocorre com a liberação
de uma molécula de água.

Trata-se de uma reação de condensação

Em condições bioquímicas padrão o


equilíbrio está favorece a formação de
aminoácidos em fez de dipeptídeos.
Para deslocar a reação no sentido de polimerização
é nescessário ativar o ácido carboxílico.
Mais aminoácidos podem ser adicionados de forma parecida formando tri-, tetra-,
pentapeptídeos e assim por diante...
As proteínas são polímeros lineares de centenas a milhares de aminoácidos
Ligação
Peptídica
Peptídeos e Proteínas
Cadeias laterais

Seril-glicil-tyrosil-alanil-leucina

Ser–Gly–Tyr–Ala–Leu
Amino
Ligações peptídicas Carboxi
terminal
terminal

A nomenclatura começa pela ponta amino-terminal, que é escrita à esquerda

Embora a hidrólise das ligações peptídicas seja uma reação exergônica (favorável
termodinamicamente) ela ocorre lentamente devido à sua alta energia de ativação.
Isso quer dizer que as ligações peptídicas são bem estáveis, apresentam uma meia-
vida de sete anos na maioria das condições fisiológicas.
Classificação:
Proteínas simples (Homoprotéicas)
São formadas apenas por aminoácidos
Proteínas complexas ( Heteroprotéicas)
São formadas por cadeias de aminoácidos,
ligadas a grupos prostéticos.

Glicoproteínas ( Glicídio)
Lipoproteínas (Lipídio)
Fosfoproteínas (Ác. Fosfórico)
Cromoproteínas (Pigmento)
Estrutura das proteínas:

Estrutura Primária
É a própria cadeia peptídica, formada pela
sequência de aminoácidos iguais ou diferentes
entre si.

... A B C A
D
C A B ...
Estrutura das proteínas:

Estrutura Secundária
É a estrutura primária “enrolada” em forma de
espiral ou helicoidal.

Pontes de
Hidrogênio
Estrutura das proteínas:

Estrutura Terciária
É a disposição espacial assumida pela estrutura
anterior.
Estrutura das proteínas:

Estrutura Quaternária
Resulta da união de várias “espirais”, assumindo
formas espaciais bem definidas.

Proteína
globular
Algumas proteínas importantes:

Caseína : leite
Mucina : saliva
Hemoglobina: sangue
Albumina: ovo
Queratina: cabelos, unhas
Gamaglobulina: anticorpos
Algumas proteínas importantes:

Insulina : hormônio regulador


Actina : músculos
Miosina: músculos
Colágeno: ossos
Elastina: pele, cabelos
Fibrina: rede que envolve o coágulo.
Cisteína e Cistina
A cisteína é facilmente oxidada para formar um dímero através de uma ligação
covalente do tipo dissulfeto . Esse dímero, que se chama cistína, é extremamente
apolar .
As ligações dissulfeto tem um papel muito importante na estrutura de muitas proteínas
formando ligações covalentes entre diferentes partes de uma molécula de proteína
Nomes dos aminoácidos
Asparagina foi o Glutamato no
primeiro encontrada glúten de trigo;
em aspargos,
Asparagina Aspargo

Tirosina foi isolada pela Glutamato trigo


primeira vez do queijo
(seu nome é derivado do
grego ”tyros” , "queijo");
Tirosina queijo

Glicina (glykos grego, "doce")


assim chamada devido ao seu
sabor doce.
Lipoproteina (ex.)

Lipoproteína de baixa
densidade LDL

Função:
transporte de
lipídeos
Composição:
Apoprotéinas
Ester de colesterol
Colesterol
Fosfolipídios
Triacilgliceróis
Glicoproteína (ex.)

Glicoproteínas de superfície
celular

Função:
Reconhecimento celular
Proteção
Hidratação
Heme proteína (ex. 1)
Hemoglobina

Funções:
Transporte de O2
Transporte de CO2
Heme proteína (ex. 2)
Citocromos:

Função:
Cadeia de transporte
de elétrons
(respiração celular)
Heme proteína (ex. 3)

Citocromos P450

Funções
Detoxificação
Síntese de hormônios
esteróides

OBS:
Freqüentemente tem
atividade de hidroxilação
Níveis na estrutura de proteínas

A estrutura primária  seqüência de aminoácidos unidos por ligações peptídicas e


inclui todas as pontes dissulfeto.
Estrutura secndária  padroês em hélice, folhas, e alças frequentemente assumidos
Estrutura terciária  como os blocos (domínios) de estrutura secundária se agrupam
para formar monomêros
Estrutura quaternária como os monomêros se agrupam para formar oligomêros
Fatores que participam no enovelamento
de uma proteína
Interações hidrofóbicas
Pontes dissufeto

Pontes de hidrogênio
As cadeias laterais dos
aminoácidos determinam o
enovelamento das
proteínas

Interações eltroestáticas
Enzimas são proteínas que agem como catalizadores biológicos:

Composto B (produto)
enzima
Reação
catalisada
pela enzima

Composto A (substrato)

Centro ativo
ou
sítio catalítico Observe que não há consumo
de uma enzima é a porção ou modificação permanente da
da molécula onde ocorre a enzima
atividade catalítica
Aminoácidos:

Enzimas H

R C* COOH
• Definição:
– Catalisadores biológicos; NH2

– Longas cadeias de pequenas moléculas chamadas


aminoácidos.
• Função:
– Viabilizar a atividade das células, quebrando moléculas
ou juntando-as para formar novos compostos.
• Com exceção de um pequeno grupo de moléculas de
RNA com propriedades catalíticas, chamadas de RIBOZIMAS,
todas as enzimas são PROTEÍNAS.

58
ENZIMAS – PROTEÍNA
Classificação proteínas

Proteínas globulares Proteínas fibrosas


Estrutura das proteínas

Primaria Secundaria Terciária Quaternária

ENZIMAS
Proteínas com alto peso
Proteínas globulares molecular, maioria entre 15 a
1000 Kilo Daltons Unit (KD)
OBS: 1 Dalton = 1 unidade de
peso molecular (AMU)
Estrutura terciária
59
ENZIMAS – ESTRUTURA
Estrutura Holoenzima
Enzimática

Proteína Cofator

Ribozimas
Apoenzima ou Pode ser:
Apoproteína • íon inorgânico
• molécula orgânica
RNA
Coenzima
Se covalente
Grupo Prostético
60
ENZIMAS – CARACTERÍSTICAS GERAIS

•Apresentam alto grau de especificidade;

•São produtos naturais biológicos;

•Reações baratas e seguras;

•São altamente eficientes, acelerando a velocidade das reações;

•São econômicas, reduzindo a energia de ativação;

•Não são tóxicas;

•Condições favoráveis de pH, temperatura, polaridade do solvente e força iônica.

61
Teoria da catálise
v1
Considere as reações: A + B C
v-1

No equilíbrio da reação, as velocidades das reações se igualam: v1 = v-1


- concentrações de todos os reagentes não se alteram mais
- pode se dizer que a reação terminou

Catalisador acelera as velocidades de ambos os lados da reação

- o ponto do equilíbrio é atingido mais rápido

- o ponto do equilíbrio não se altera, ou seja [reagentes]


e de [produtos] no “final” da reação” são as mesmas da
reação não catalisada
- termodinâmica da reação não se altera

Catalisador não é consumido na reação pode atuar em [ ] baixas


O gráfico mostra a variação de energia ao
Teoria da catálise longo de uma reação.

Energia de ativação ou barreira


energética:
Estado de transição
quantidade de energia
Reação não que é preciso fornercer aos
catalisada reagentes para a reação ocorrer
Energia
de
ativação
Estado de transição ou
Energia

complexo ativado:

Reação forma molecular inter-


Substrato (S)
catalisada mediária entre o reagente e
o produto, existe somente
Produto (P)
no alto da barreira
Progresso da reação energética.
É altamente instável.

Um Catalisador diminui a barreira energética criando percursos alternativos


da reação para formação do estado de transição.
Enzimas são catalisadores biológicos:

Equação geral representa o


de uma reação E + S ES P + E estado de
enzimática transição

Que diferenças existem entre catalisadores inorgânicos, como íons


metálicos, e as enzimas ?

• enzimas são mais eficientes: podem acelerar reações até 1014 vezes contra
102 – 103 vezes dos catalisadores inorgânicos;

• enzimas são específicas: catalisam reações envolvendo às vezes apenas um


único tipo de reagente;

• enzimas são estereo-específicas e não produzem sub-produtos reacionais;

• enzimas operam em condições amenas de temperatura, pressão e pH;

• enzimas podem ser altamente reguladas através de fatores extrínsecos à reação,


tanto por ativadores como por inibidores.
Por que a catálise por enzimas é mais eficiente ?
1) Aumento da concentração dos reagentes na superfície da enzima: “atração” dos reagentes para
interação com a enzima).
2) Orientação correta dos reagentes (substratos): parte da energia de ativação representa o
posicionamento adequado dos reagentes para que haja contacto entre os átomos corretos. O sitio
ativo da enzima favorece o posicionamento correto dos reagentes.
3) Aumento da reatividade dos reagentes: as cadeias laterais (R) dos aminoácidos da enzima ou co-
fatores e coenzimas podem interagir diretamente com os substratos, dando-lhes carga elétrica ou
polarizando-os, tornando-os quimicamente mais reativos, ou ainda cedendo ou transferindo certas
funções químicas.
4) Indução de deformação física no substrato, por contacto com as cadeias laterais (R) dos
aminoácidos das enzimas, que desestabilizam a molécula do substrato e facilitam o rompimento de
laços covalentes

A hidrólise lento
não enzimática Cadeias
de uma ligaçãolento rápido rápido Muito
laterais de
peptídica é lenta rápido aminoácidos
e requer no sítio ativo
condições de uma
drásticas de pH e Água, enzima
temperatura um dos substratos hidrolítica

Sem catálise Catálise ácida Catálise básica Catálise


ácido-básica
Transferência de elétrons
Classificação das Enzimas: 1. Óxido-redutases
( Reações de óxido-
Se uma molécula se
reduz, há outra que se
redução).
oxida.

considera tipo de 2. Transferases


•grupos aldeído
•gupos acila
(Transferência de grupos
reação e substratos funcionais)
•grupos glucosil
•grupos fosfatos (quinases)

•Transformam polímeros em monômeros.


Atuam sobre:
Nomenclatura oficial das enzimas é 3. Hidrolases •Ligações éster
dada pela Enzyme Comission da (Reações de hidrólise) •Ligações glicosídicas
•Ligações peptídicas
International Union for Biochemistry •Ligações C-N
and Molecular Biology (IUBMB) :
4. Liases •Entre C e C
(Adição a ligações duplas) •Entre C e O
•Entre C e N
ATPase (Adenosinatrifosfatase): EC 3.6.1.3
- é uma hidrolase.........................3
- atua num anidrido......................3.6
- o anidrido contém fosfato..........3.6.1 5. Isomerases
- esse anidrido é ATP..................3.6.1.3 (Reações de isomerização)

Números identificam o tipo 6. Ligases •Entre C e O


(Formação de laços •Entre C e S
de reação e o tipo de covalentes com gasto de •Entre C e N
substrato alvo ATP) •Entre C e C
Enzimas são específicas para o reconhecimento de seus substratos.

Emil Fisher, na década de 1950, propôs


Modelo Chave-Fechadura o modelo chave-fechadura para expli-
car o reconhecimento (especificidade) do
substrato pela enzima. Nesse modelo, o
Formas rígidas sítio ativo da enzima é pre-formado e
tem a forma complementar à molécula
do Substrato, de modo que outras
moléculas não teriam acesso a ela.

No entanto, o modelo chave-fechadura


não explica a interação das enzimas com
inibidores e análogos dos substratos.
Modelo Chave-Fechadura
Na década de 1970, Daniel Kosland
E e S se deformam, para propôs o modelo de encaixe induzido,
otimizar o encaixe
no qual o contacto com a molécula do
substrato induz mudanças conformacio-
nais na enzima, que otimizam as intera-
ções com os resíduos do sítio ativo.
Esse é o modelo aceito hoje em dia.
Fatores que afetam a atividade enzimática:

1. Condições do meio que afetam estabilidade protéica


• pH
• temperatura

2. Tempo da reação

3. Concentração dos reagentes


• a enzima
• o substrato
• co-fatore(s)

Vários são os fatores que afetam o funcionamento das enzimas como catalisadores.
Alguns desses fatores são decorrentes da natureza proteica das enzimas, como o
efeito do pH e da temperatura. Para se estudar o efeito isolado de um dos fatores
acima, é necessário que todos os outros fatores sejam mantidos fixos.
Fatores que controlam a atividade enzimática:

1. Fatores que afetam a estabilidade proteica das enzimas


• Variações de pH: pH ótimo

O pH ótimo de uma enzima


% atividade enzimática máxima

reflete variações no estado de


ionização de resíduos de
aminoácidos do sítio ativo. A
enzima está pelo menos
parcialmente desnaturada em
pHs afastados do pH ótimo.
Quando o substrato é uma
molécula ionizável, o pH ótimo
da enzima também reflete o seu
estado de ionização .

pH ótimo=1,5 pH ótimo=6,8 pH ótimo=9,9


Fatores que controlam a atividade enzimática:

1. Fatores que afetam a estabilidade proteica das enzimas


• Variações de pH: pH ótimo
• Variações de temperatura: temperatura ótima

Desnaturação
% atividade enzimática máxima

100- térmica da
Temperatura proteína
ótima

Pouca energia
50- para a reação
acontecer Ao contrário da curva em
forma de sino no caso da
atividade enzimática versus
pH, a enzima só está
0-
desnaturada em
temperaturas acima da
temperatura ótima.
Fatores que controlam a atividade enzimática:
2. Tempo da reação O gráfico abaixo ilustra como as
concentrações de E, S e P variam ao
longo do tempo da reação.
3. Concentração:
• da enzima
• do substrato
• de co-fatore(s)

concentração
A [substrato] cai na mesma razão em que a
[produto] aumenta em função do tempo.

A enzima existe sob duas formas: enzima


livre E e complexo enzima-substrato ES. No
início da reação, a [E] livre cai e a do
complexo [ES] aumenta e atinge um
máximo, em que não há mais [E] livre no
meio. Nessa situação (indicada no retângulo
cinza), diz-se que a enzima está saturada (só
existe no complexo ES). A velocidade da
reação é a máxima.
tempo
Na década de 1950:

Michaelis e Menten formularam as bases da cinética enzimática, para explicar como


a concentração do substrato [S] afeta a velocidade da reação v, conforme se observa
no gráfico abaixo.
A velocidade da reação apresenta três regiões de comportamento diferente, a medida
que se aumenta a concentração do substrato:
-parte a: v aumenta proporcionalmente
com aumentos de S.
-parte b: v aumenta não proporcional-
mente com aumentos de S.
-parte c: v não aumenta mais, tendendo
a um valor máximo (Vmax),
sendo independente da [S]

O gráfico mostra um conjunto de reações


que estão acontecendo simultâneamente,
conforme as equações abaixo:
Para se chegar à equação da hipérbole quadrada do gráfico V x S, o gráfico de
Michaelis Menten, considera-se que o conjunto
de reações está em equilíbrio, ou seja, a [ES]
é constante e o sistema tem a sua velocidade
máxima, Vmax.

Quando [ES] é constante, as velocidades de


formação (Vf) e de desdobramento (Vd) do
complexo ES são iguais:
Vf formação ES = Vd desdobramento ES
Aplicando a Lei de Ação das Massas para definir Vf e Vd, temos:
Igualando-se Vf = Vd e resolvendo para V, chega-se
Vf = k1 [ES] à Equação de Michaelis-Menten:
[E]+[S]
sendo KM = k-1+ k2
Vd= k-1 [E]+[S] + k2 [E]+[P]
k1
[ES] [ES]
Constante de Michaelis-Menten
A constante de Michaelis-Menten (KM) é um parâmetro cinético que traz
informações sobre a afinidade que a enzima tem pelo substrato.

O KM é numéricamente igual à [substrato] que


produz metade da Vmax .
Substituindo na equação v por Vmax/2, vemos:

Vo=Vmax Vmax = Vmax.[S]


2 2 Km + [S]
Vmax.Km + Vmax.[S] = 2Vmax.[S]
KM = k-1+ k2 Vmax.Km = Vmax.[S] Km = [S]
k1
Considerando a afinidade da E pelo seu S, temos 2 casos:
1. E tem baixa afinidade por S 2. E tem alta afinidade por S

Quando Vd é mais alta do que Vf Quando Vf é mais alta do que Vd


k-1+ k2 = grande Km alto k-1+ k2 = pequeno Km baixo
k1 = pequeno k1 = grande
Modelos enzimáticos
Especificidade enzimática
1. Chave-fechadura

Não é o ideal, estabiliza o substrato.


Modelos enzimáticos
• Especificidade enzimática
2. Encaixe induzido

Interações ótimas só ocorrem no estado


de transição.
Inibição enzimática
Inibidores enzimáticos são substâncias que interferem na atividade das
enzimas, bloqueando o processo catalítico.

Inibidores irreversíveis
Inibidores reversíveis

Inibidores fisiológicos
Fármacos
Substâncias tóxicas
CONCEITOS MOBILIZADOS

As principais características e aplicações dos


aminoácidos, proteínas, enzimas e ácidos nucleicos, no
organismo humano.
E COMO ISSO MUDA MINHA VIDA?
As 3 substâncias abaixo são aminoácidos presentes um
muitas das proteínas de nosso organismo. Os peptídeos
são compostos formados pela ligação amídica entre
aminoácidos. Escreva a fórmula estrutural dos peptídeos:
a) Phe-Hcy
b)Val-Phe
c) Hcy-Val
ESTUDO
TRABALHO
DE CASO
CONCEITOS MOBILIZADOS
- Identificar as estruturas dos aminoácidos;

- Diferenciar uma proteína;

- Montar uma ligação peptídica;

- Entender a função das enzimas;

- A importância do ácido nucleico;


ATÉ A
PRÓXIMA!
Unidades II e III

Prof. Dr. Everton Carlos Gomes


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