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COLÈGIO E CURSO O PARTHENOON

DISCENTE: LETÍCIA SANTOS DA SILVA


DOCENTE: GLÊSCILY DE LIMA CABRAL
COMP. CURRICULAR: CLÍNICA CIRÚRGICA

URPA

GUARABIRA-PB
2020
Sumário
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................2

2. PROCEDIMENTOS.............................................................................................3

2.1 Oxigenação............................................................................................................5

2.2 Controle de Temperatura......................................................................................5

2.3. Controle de PA.....................................................................................................5

2.4. Cuidados diante hemorragia e vômito..................................................................6

3. CONSIDERAÇÔES FINAIS................................................................................6

3.1. Bônus...................................................................................................................7

4. REFERÊNCIAS....................................................................................................7
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1. INTRODUÇÃO

 
 
A unidade de recuperação pós anestésica (URPA) compreende ao local, inserido
dentro do bloco cirúrgico (BC), onde pacientes advindos de procedimentos anestésicos-
Cirúrgicos, permanecem sob observação e cuidados constantes, com o fito de que haja
recuperação da consciência, prevenção e detecção precoce de possíveis complicações e
estabilidade dos SSVV.

Seguindo por esta perspectiva, é importante mensurar, que o período pós- operatório
destina-se ao momento que o cliente sai da sala de operações até o retorno de suas atividades
normais, sua duração leva em consideração ao tipo de intervenção cirúrgica, da qual foi
submetido, e às condições fisiológicas do mesmo. Este período é dividido em três etapas
cruciais, sendo eles: imediato que compreende as primeiras 12 ou 24 horas após o término da
cirurgia. Sua real duração depende do tamanho ou gravidade da cirurgia e estado em que é
encontrado o paciente ao seu término. O período pós-operatório mediato, que se inicia após as
primeiras 24 à 48 horas. E por fim, o período pós-operatório tardio que sucede após 48h até a
alta clínica referente ao procedimento realizado. Convém salientar, que o primeiro relato da
existência de uma sala de recuperação pós-anestésica é referente à 1801, Florence Nightingale
em 1863, já prévia a necessidade de que os pacientes fossem agrupados para facilitar seu
atendimento nos primeiros instantes pós-operatórios, no entanto, foi apenas em 1942 nos
EUA que o termo sala de recuperação pós-anestésicas (SRPA), foi utilizado e teve seus fins
delineados. No Brasil, a existência obrigatória de SRPA em hospitais, foi determinada pela
Portaria 400 do Ministério da Saúde, em 1977.

Assim, o presente trabalho tem por fundamento abordar a assistência prestada aos
pacientes internados em situações pós-operatórias imediatas, logo após a conclusão do
procedimento cirúrgico, salientado também, os primeiros cuidados e observações constantes,
a fim de evitar possíveis complicações em seu estado cínico, conta com uma equipe
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multidisciplinar atuando de forma intensiva, uma vez que este período é o mais critico da
recuperação do cliente, A permanência dele nesta unidade permite rápida convalescença, evita
infecções hospitalares, poupa tempo, reduz gastos, ameniza a dor e aumenta a sobrevida do
mesmo.

 
 
 
 

2. PROCEDIMENTOS

Tudo começa na admissão do indivíduo na Sala de Recuperação Pós-Anestésica


(SRPA). Nesse momento, o enfermeiro deve realizar uma avaliação completa dos aspectos
físicos e emocionais do paciente. Ele precisará estar munido de informações sobre
diagnóstico, anestesia empregada e tipo de cirurgia proposta e realizada, além das possíveis
intercorrências verificadas no procedimento.

Este deve considerar os diversos fatores de risco existentes relacionados ao trauma


anestésico-cirúrgico;

- Riscos cirúrgicos: extensão do trauma e suas alterações neuroendócrinas,


sangramento, dor, alteração de sinais vitais;

- Riscos anestésicos: medicamentos pré-anestésicos e anestésicos utilizados,


potencial de depressão respiratória, interação medicamentosa;

- Riscos individuais: idade, estado nutricional, doenças associadas, estado


emocional;

Além da identicação dos riscos, cabe ao enfermeiro fazer uma avaliação global
do paciente com destaque para diversas variáveis tais como: funções respiratória e
cardiovascular, sistema nervoso central, dor, temperatura, atividade motora, equilíbrio
hidroeletrolítico, aspirações quando necessário, infusões, drenagens, condições de curativo,
ocorrência de náusea e vômitos, entre outros.

A avaliação inicial inclui o registro de:


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1. Sinais vitais:

- Pressão arterial;

- Pulso;

- Temperatura;

- Respiração

2. Nível de consciência

3. Leitura da pressão venosa central (PVC) se indicado;

4. Posição do paciente;

5. Condição e coloração da pele;

6. Necessidade de segurança do paciente;

7. Neurovascular: pulso periférico e sensação nas extremidades quando possível;

8. Condições de curativos ou linhas de sutura;

9. Tipo, perviedade e fixação dos tubos de drenagem, cateteres e recipientes;

10. Quantidade e tipo de drenagem;

11. Resposta muscular e força;

12. Resposta pupilar quando indicado;

13. Terapia venosa: localização, condição, fixação e quantidade de soluções


infundidas em acessos venosos (inclusive sangue e derivados);

14. Nível de suporte físico e emocional;

15. Escore numérico de escala utilizada na unidade.

Ainda, o enfermeiro deve estimular a circulação do paciente com exercícios para as


pernas e por meio da mudança frequente da posição no leito. Os procedimentos mitigam o
risco de tromboses e de escaras. As meias ante embólicas também são úteis nessa condição,
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pois auxiliam o retorno venoso. Já a deambulação precoce tem efeito significativo na


recuperação pós-anestésica e na prevenção de complicações circulatórias surgidas no pós-
anestésico

 
2.1 Oxigenação
A anamnese inicial, realizada durante o Pós-Operatório Imediato (POI), pode
indicar a existência estabelecida ou potencial de aparecimento de complicações clinicas,
embora haja o risco de os problemas se manifestarem ao longo da estadia do paciente na
SRPA. O espectro de problemas se relaciona a cada uma das fases da avaliação. Em relação à
oxigenação, por exemplo, pode encontrar um padrão respiratório ineficaz, associado ao uso de
medicamentos anestésicos.

Os indivíduos que passaram por anestesia prolongada tendem a apresentar senso


percepção alterada e relaxamento muscular intenso, características que os tornam suscetíveis à
depressão respiratória. Nesses casos, a equipe deve estar atento às alterações de expansão da
caixa torácica e da frequência respiratória.

A cabeceira da cama deve ser mantida elevada – entre 30º e 45º. Já a vaporização de
oxigênio pode ser acionada. Dependendo da necessidade, a requisição de um cateter de O2
será necessária. A saturação de oxigênio também é um indicativo importante: níveis abaixo de
92% exigem uma intervenção imediata do profissional.

2.2 Controle de Temperatura


Hipotermia (temperatura - T < 36 ° C): manter paciente coberto, observar alterações
de ECG e oximetria, administrar soluções endovenosas aquecidas, trocar roupas molhadas,
utilizar colchão ou manta térmica, se disponível;

Hipertermia (T > 38 °C): fazer compressas frias, controlar temperatura, infundir


líquidos em temperatura ambiente;

 
2.3. Controle de PA
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O sistema cardiovascular é avaliado pela monitorização da frequência e ritmo


cardíacos. A pressão arterial inicial do paciente é comparada para uma ou mais leituras do
pré-operatório. Ao verificar pressão arterial com um manguito de tamanho adequado à
circunferência do braço, providenciar acesso venoso adequado, elevar membros inferiores (se
hipotensão com pressão arterial sistólica - PAS < 90mmHg), observar queixa dolorosa e
retenção urinária (se hipertensão com PAS > 160mmHg).

2.4. Cuidados diante hemorragia e vômito

Hemorragia:

Posicionar o paciente em posição supina com as pernas elevadas a 20°, com joelhos
retos; inspecionar curativos; administrar reposição volêmica prescrita; controlar a infusão de
líquidos.

Vomito:

Náusea e vômito são problemas comuns que afetam um grande número de pacientes
no pós-operatório na URPA. O controle da náusea e do vômito atualmente começa no pré-
operatório e continua em todo o período tras-operatório. O tratamento pós-operatório das
náuseas deve ser direcionado no sentido de minimizar as excessivas movimentações do
paciente, alívio eficaz da dor, prover funções respiratórias adequadas e sinais vitais estáveis, e
prevenção da aspiração. Os cuidados de enfermagem para esta complicação envolvem: manter
a cabeça do paciente lateralizada ou paciente em decúbito lateral, com a cabeceira da maca
elevada 45º; manter a permeabilidade das vias aéreas e sondas; evitar mudanças bruscas de
decúbito; manter oxigenação do paciente; administrar medicações analgésicas e antieméticas,
conforme prescrito; tranquilizar o paciente que retorna à consciência; monitorar sinais vitais;
realizar anotações de enfermagem, oferecer higienização da boca e trocar roupas se vômito.

3. CONSIDERAÇÔES FINAIS

Os cuidados prestados da enfermagem e de toda equipe médica ao paciente no


período pós-anestésico é relacionada ao desenvolvimento das atividades já planejadas desde a
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saída do paciente da sala de cirurgia até o momento da alta dele da URPA. Embora a
assistência esteja relacionada às situações que envolvem o paciente no período perioperatório
como um todo, cabe a equipe estar atenta a possíveis complicações que possam suceder ao
paciente, como também a situações decorrentes do procedimento e não atendidas, partindo
para uma complicação. Destacamos aqui que as particularidades de cada paciente precisam
ser consideradas não somente nas alterações estruturais decorrentes do procedimento
anestésico cirúrgico, mas também nas situações emocionais decorrentes do momento
vivenciado. Sendo assim, portanto, observa-se a relevância dos conhecimentos e serviços
prestados na unidade de Recuperação Pós-anestésica, bem como a importância dos
profissionais quanto as atividades/intervenções a serem desempenhadas e prestadas de forma
conjunta e imediata, tudo com o único proposito, trazer uma melhora satisfatória ao quadro
terapêutico do cliente. 

3.1. Bônus
A disciplina cínica cirúrgica, que particularmente, é uma de minhas matérias
preferidas, não atendeu as minhas totais expectativas, uma vez que, levo muito em
consideração ao modelo de abordagem das aulas remotas, muitas das coisas não ficaram
totalmente claras, sem contar que sentimos falta de aulas presenciais, principalmente, para a
visualização dos instrumentais cirúrgicos, apesar da senhora explicar muito bem cada tópico.
Entendo que devido ao momento conturbado, aulas presencias não é algo possível, mas senti a
necessidade de maior interação referente aos temas abordados. Bom professora, obrigada pela
aula, pelo conteúdo e pelas explicações, a senhora é uma profissional excelente.

4. REFERÊNCIAS

EFDEPORTES, A REALIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE


DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTESIA EM HOSPITAL FILANTRÓPICO DE MONTES CLAROS, MG: REVISTA
DIGITAL, BUENOS AIRES, 2013. DISPONÍVEL EM: <HTTPS://WWW.EFDEPORTES.COM/EFD179/ASSISTENCIA-DE-
ENFERMAGEM-EM-POS-ANESTESIA.HTM >ACESSO EM: 23 AUG. 2020, 21H14M30S.

COLUNISTA PORTAL, UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA: PORTAL EDUCAÇÃO.


DISPONÍVEL EM: <HTTPS://WWW.PORTALEDUCACAO.COM.BR/CONTEUDO/ARTIGOS/PEDAGOGIA/UNIDADE-DE-
RECUPERACAO-POS-ANESTESICA/23238>ACESSO EM: 23 AUG. 2020, 21H23M15S.

SECAD, ARTMED, RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA: ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM EVITA


COMPLICAÇÕES, 2018. DISPONÍVEL EM: HTTPS://WWW.SECAD.COM.BR/BLOG/ENFERMAGEM/RECUPERACAO-
POS-ANESTESICA-ENFERMAGEM/ ACESSO EM: 23 AUG. 2020, 21H35M10S

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