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NOÇÕES DE CONTABILIDADE

GERAL
Setembro de 2016
Tutor: Esmeraldo Inácio

1
A era da informação

2
Desenvolvimento das
Tecnologias de Informação

• incerteza
• turbulência
Ameaças • imprevisibilidade
• necessidade de actualização
Novo modelo
permanente
desenvolvimento
económico-social • no trabalho
• na educação
Oportunidades • na saúde
• no bem estar
• na cultura

3
Informação como
instrumento de gestão

Noção de informação:
• Facto – algo que acontece no mundo real e que pode ser observado;

• Dado – facto obtido mediante investigação empírica ou verificação;

• Conhecimento – facto ou dado recolhido de qualquer modo, armazenado


e sistematizado para futura referência e utilização;

• Informação – respeita a dados ou conhecimentos avaliados para um fim


específico.

4
Informação e Gestão

Desafios aos gestores:

• Entender a informação como fonte de conhecimento dos


negócios, metodologias, processos de gestão, e relação
entre recursos e produção;
• Desenvolvimento de sistemas de gestão para um melhor
desempenho;
• Aumento da qualificação e competência dos seus recursos
humanos;
• Criação de uma atitude pró-activa para a inovação com
todos os “stakeholders” (pessoal, clientes, fornecedores...).

5
A informação
contabilística

6
Requisitos da informação em
geral
• Oportunidade – estar disponível no momento em que é necessária;

• Economicidade – estar subordinada ao princípio ou lógica do


custo-benefício;

• Credibilidade – permite aos seus utilizadores retirar conclusões


idóneas.

• Quantificação – ser susceptível de ser mensurável (?);

7
Requisitos da informação
financeira
a) Compreensibilidade
A informação proporcionada deve ser clara, objectiva e de fácil
compreensão pelos seus utilizadores.

b) Relevância
A informação prestada deve ser pertinente para a tomada de
decisões dos utilizadores da informação financeira, ou seja, deve
estar relacionada com o seu poder de influência e ser-lhe
apresentada em tempo útil.

8
Requisitos da informação
financeira
c) Fiabilidade
A informação deve ser desprovida de erros, omissões ou juízos de
valor, e mostrar apropriadamente o que tem por finalidade
representar. Não significa que a mesma seja totalmente rigorosa e
pormenorizada, na medida em que o excesso de rigor na sua
construção pode pôr em causa a sua disponibilização em tempo útil.

9
Requisitos da informação
financeira
d) Comparabilidade
A informação deve ser preparada de forma consistente ao longos
dos vários períodos de vida da empresa, de forma a se poderem
extrair conclusões da comparação da mesma. Isto é, os métodos,
critérios e princípios devem ser observados com uma lógica de
continuidade da empresa, em que se considera útil a comparação,
das suas actividades, no tempo e no espaço.

10
Características
informação
financeira
Elaboração de
Conceitos
documentos
Permitem contabilísticos
Princípios
contabilísticos credíveis

Normas • Balanço
• Demonstração dos resultados por natureza
contabilísticas • Demonstração dos resultados por funções
• Anexo ao balanço e à dem. dos resultados
• Demonstração da origem e da aplicação de fundos
• Demonstração dos fluxos de caixa
• Relato por segmentos

11
Utilizadores da informação
contabilística e financeira
A elaboração das demonstrações financeiras tem em
vista diferentes utilizadores, sendo seu objectivo:

• Evidenciar o desempenho dos responsáveis da empresa


• Proporcionar informação sobre a posição financeira da
empresa, a sua situação económica e respectivas
evoluções
• Auxiliar a tomada de decisão

12
Utilizadores da informação
contabilística e financeira

Investidores: preocupam-se com os riscos inerentes aos seus


investimentos e com a taxa de rendimento que os mesmos
proporcionam. Necessitam de informação que os ajude na decisão de
investir/desinvestir.

Accionistas: estão interessados na informação que lhes possibilite


avaliar da capacidade da empresa em pagar os seus dividendos e
aumentar o valor da sua participação financeira.

13
Utilizadores da informação
contabilística e financeira

Financiadores: estão interessados na informação que lhes possibilite


avaliar se os seus empréstimos e correspondentes juros serão pagos
nas datas de vencimento.

Trabalhadores: interessa-lhes não só a informação acerca da


estabilidade e eficácia das organizações, como também a informação
que lhes permita avaliar a sua capacidade, de fazer face às
remunerações, pensões de reforma, manutenção do emprego, etc..

14
Utilizadores da informação
contabilística e financeira

Fornecedores: estão interessados na informação que lhes possibilite


verificar se as quantias devidas são pagas nas respectivas datas de
vencimento, bem como do potencial da empresa em termos da sua
actividade futura.

Clientes: têm interesse em verificar que existem condições para a


continuidade da sua fonte de abastecimento.

15
Utilizadores da informação
contabilística e financeira

Público: reconhece-se a crescente importância social das empresas,


pelo impacto que têm na comunidade. Assume principal relevância a
prestação de informação das empresas cotadas em bolsa.

Administração pública: tem interesses na informação das empresas


segundo diferentes perspectivas, uma vez que estas são fonte de uma
parte significativa das receitas do Orçamento, são empregadoras, são
utentes do Serviço Público, etc..

16
Utilizadores da informação
contabilística e financeira
O estado como utilizador da informação financeira 
diferentes perspectivas
• Conhecer a situação tributária dos sujeitos passivos;
• Determinar a contribuição económica dos diversos agentes e
sectores de actividade;
• Determinar e controlar a responsabilidade social das entidades
económicas;
• Evitar e controlar a fraude e a evasão fiscal;
• Elaborar estatísticas;
• ...

17
Sistema de informação
contabilístico

18
Sistema de informação
contabilístico

Sistema de informação de gestão da


empresa

Exterior
Exterior

Subsistema contabilístico

19
Sistema de informação
contabilístico

Sistemas de informação: Conjuntos organizados para dar significado aos


dados, através de construções ou soluções utilizadas na sua representação.

Programa de
Stocks
Programa de
Imobilizado
Programa de Programa de
Contabilidade C. Correntes

Programa de Programa de
Salários Facturação

20
Sistema de informação
contabilístico
Diários de
Documentos classificados
movimentos

Introdução de dados

Processamento

Quadro de
Comunicação
informação

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PAPEL DA CONTABILIDADE
Factos,
documentos... DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS

O • Conhecer a situação
P patrimonial:
E “INPUTS” “OUTPUTS” BALANÇO
R PROCESSA- • Saber se perde ou ganha:
A MENTO DEMONSTRAÇÕES
Ç
Õ dos RESULTADOS
E • Saber como se obteve e
S se gastou o dinheiro:
FLUXOS MONETÁRIOS

Contas, Lançamentos, Diários, Balancetes, …


Desenvolver instrumentos de registo próprio que ajudem
ao rigor e melhor gestão e utilização da informação.
22
Evolução, conceitos e
objectivos da contabilidade

Produtora de meios de prova?


Técnica?

Ciência?
CONTABILIDADE

Fonte de informação?
Previsão do futuro?

Conhecimento do passado e presente?


23
Divisões da contabilidade

Estado

Zona Interna
Fornecedores Produção de bens ou Investidores
prestação de serviços

Clientes

24
Divisões da contabilidade

Contabilidade externa: regista as operações externas da empresa, ou seja,


aquelas que respeitam à empresa no seu todo: apura o lucro global da empresa
e elabora o balanço.

Contabilidade interna: para além das operações externas, regista também as


operações realizadas no seio da empresa (internas). Visa o apuramento de
resultados não só globais mas sobretudo por produtos, serviços, mercados,
actividades, investimentos, clientes, canais de distribuição, projectos, etc..

25
Divisões da contabilidade

Contabilidade geral: dá-nos a situação económico-financeira global da


empresa e a sua situação perante o exterior (endividamento,
responsabilidades, etc.), em concordância com os preceitos legais, em
especial os decorrentes da normalização contabilística.

Contabilidade analítica: permite um controlo mais directo e


pormenorizado da actividade da empresa. É uma importante fonte de
informação para a gestão (análise dos custos, dos proveitos da
rendibilidade, do impacto das decisões etc.).

26
Divisões da contabilidade
Contabilidade financeira: ocupa-se do registo e quantificação dos
activos, passivos e capital próprio, proveitos e ganhos, custos e perdas e
demais informações necessárias à elaboração e preparação do relato
financeiro para o exterior da empresa. Trata dos princípios, normas,
procedimentos e instrumentos que as unidades económicas devem
observar no registo das suas operações e na elaboração das demonstrações
financeiras.

Contabilidade de gestão: tem por objectivo a identificação, mensuração,


acumulação, análise, interpretação e comunicação da informação
operacional utilizada pelos gestores, a fim de se poder planear, avaliar e
controlar a empresa, e assegurar a utilização racional dos seus recursos.
Trata da implantação de métodos de registo que visem proporcionar uma
informação detalhada que seja útil para o gestor.
27
Divisões da contabilidade

Contabilidade histórica: dá a conhecer o que efectivamente se fez e


proporciona uma visão retrospectiva da gestão. Mostra-nos até que ponto
os objectivos fixados foram alcançados. É, de facto, uma contabilidade
que reflecte o passado sendo, contudo, fundamental para o
estabelecimento e controlo da actividade futura.

Contabilidade previsional: exprime os resultados das previsões e permite


a elaboração de planos de actividade fundamentados, bem como a
formulação das regras a que a acção se deve subordinar. Traduz a
estrutura e a actividade desejável no futuro. É conhecida por
Contabilidade previsional ou orçamental, isto é, a ciência que estabelece
os orçamentos entendidos como documentos que resumem, em números e
valores, a actividade a desenvolver no futuro a curto prazo.

28
Contabilidade – missão e
objectivos

Subsistema de informação financeira que a partir das operações


realizadas pela empresa, empresário individual ou pessoa
colectiva, as regista em suportes próprios por forma a dar a
conhecer aos múltiplos utilizadores, a situação económica,
financeira e monetária da organização

“A contabilidade é uma actividade de serviços. A sua função é


proporcionar informação financeira sobre as entidades económicas
com o fim de permitir a tomada de decisões face a diferentes
alternativas”
(Accounting Principle Board nº4 -1970)

29
Conceitos contabilísticos
fundamentais

30
Fluxos da empresa e conceitos
fundamentais

A empresa, para o exercício da sua actividade necessita


de bens e serviços que procura obter, de forma
sistemática, junto dos seus fornecedores:

Fornecedores Empresa

Gera-se, assim, um fluxo real de entrada

31
Fluxos da empresa e conceitos
fundamentais

O fluxo anterior será compensado com a venda ou


prestação de serviços a clientes:

Empresa Clientes

Gera-se, assim, um fluxo real de saída

32
Fluxos da empresa e conceitos
fundamentais

Fluxos reais: consistem nas entradas e saídas de bens e


serviços.

Fluxos externos: envolvem não só a empresa como também


terceiros – fornecedores e clientes.

33
Fluxos da empresa e conceitos
fundamentais

Ao circuito de bens e serviços, contrapõe-se a obrigação de


efectuar o pagamento correspondente, ou seja a
contraprestação monetária:

Fornecedores Clientes

Empresa

34
Fluxos da empresa e conceitos
fundamentais

Despesa: consiste na obrigação financeira do comprador correspondente


a uma aquisição de bens ou serviços, independentemente da sua
utilização ou consumo, ou dos seu pagamento.

Receita: consiste no direito financeiro do vendedor, ou seja, no direito a


receber a contraprestação pecuniária equivalente ao bem que vende, ou
ao serviço que presta.

Despesa e receita são os conceitos financeiros associados aos fluxos


reais de entrada e de saída, respectivamente.

35
Fluxos da empresa e conceitos
fundamentais

Para que os bens e serviços sejam postos à disposição dos


clientes, procede-se a um conjunto de transformações dos
meios adquiridos pela empresa  geram-se novos fluxos:

• Consumos ou utilizações dos meios ou recursos (utilização de


mão de obra, de equipamentos, de instalações, consumos de
matérias primas, energia, etc);

• Geração ou obtenção de produtos (bens ou serviços aptos a


serem vendidos ou utilizados pelos clientes).

36
Fluxos da empresa e conceitos
fundamentais

Meios Processo de
Fornecedores custo
transformação

proveito
Produção de
bens e serviços

Clientes

37
Fluxos da empresa e conceitos
fundamentais

Custo: consiste no valor dos fluxos representativos dos


consumos ou utilizações dos meios pela empresa, nas
produções vendidas.

Proveito: representa o fluxo representativo da produção de bens ou


serviços aptos a serem vendidos ou prestados.

Ao analisarmos a empresa em função dos fluxos reais internos,


estamos atentos à forma como ela consome ou utiliza os seus
recursos (meios) e gera os seus produtos e serviços.

38
Fluxos da empresa e conceitos
fundamentais

Para se assegurarem os fluxos reais externos de entrada


dos fornecedores (despesas) e de saídas para os clientes
(receitas) torna-se necessário proceder à correspondente
contraprestação pecuniária – Fluxos monetários.

Fornecedores Clientes

Empresa

39
FLUXOS DA EMPRESA E
INFORMAÇÃO CONTABILÍSTICA

FORNECEDOR CLIENTE

Despesa Receita FINANCEIRA


Custo Proveito ECONÓMICA
PROCESSO
$
Pagamento Recebimento MONETÁRIA

40
Consoante os fluxos considerados, assumimos diferentes perspectivas
que são evidenciadas por diferentes demonstrações financeiras:

TIPOS DE FLUXOS PERSPECTIVA QUADROS


DEMONSTRATIVOS
CONTABILISTICOS

FLUXOS FINANCEIROS FINANCEIRA BALANÇO


- Externos:
Despesas DEMONSTRAÇÃO DA
Receitas ORIGEM E DA
APLICAÇÃO DE FUNDOS
FLUXOS ECONÓMICOS ECONÓMICA DEMONSTRAÇÕES DOS
- Internos: RESULTADOS POR
Custos NATUREZAS E
FUNÇÕES
Proveitos

FLUXOS MONETÁRIOS MONETÁRIA DEMONSTRAÇÃO DOS


- Externos: FLUXOS
Pagamentos DE CAIXA
Recebimentos

41
TIPOS DE QUADROS CONCEITOS
FLUXOS CONTABILÍSTICOS

FLUXOS DEMONSTRAÇÃO Resultados


ECONÓMICOS DOS RESULTADOS Autofinanciamento
Custos . POR NATUREZA Excedentes de Exploração
Proveitos . POR FUNÇÕES

FLUXOS BALANÇO Fundo Maneio


FINANCEIROS Necessidades de
Despesas DEM. DA ORIGEM E DA APLICAÇÃO Fundo Maneio
DE FUNDOS Tesouraria
Receitas

FLUXOS DEMONSTRAÇÃO
MONETÁRIOS DOS FLUXOS
Cash-flow
Pagamentos DE
CAIXA
Recebimentos

42
DOCUMENTOS DE INFORMAÇÃO
CONTABILÍSTICA / FINANCEIRA

De carácter financeiro:
 Balanço
 Demonstração da Origem e da Aplicação de Fundos

De carácter económico:
 Demonstração dos Resultados por Natureza
 Demonstração dos Resultados por Funções

De carácter monetário:
 Demonstração dos Fluxos de Caixa

De carácter informativo complementar:


 Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados
43
Quadros de informação
financeira
Balanço
Demonstração da origem e das aplicação de fundos

44
Balanço
Perspectiva patrimonial: o balanço apresenta-se como um quadro que evidencia a
situação patrimonial da organização, ou seja, o conjunto dos bens direitos e obrigações
que lhes estão afectos.

1º Membro 2º Membro
Bens e direitos Obrigações
Para com terceiros

Passivo

Para com os sócios

Activo Situação líquida ou


património líquido

45
Balanço

Activo: Traduz-se nos elementos patrimoniais activos, que correspondem a


bens ou direitos possuídos ou controlados pela empresa e dívidas a receber
resultantes de operações efectuadas no passado e que se poderão traduzir, no
futuro, em benefícios económicos.

Passivo: Traduz-se nos elementos patrimoniais passivos, que correspondem


a dívidas ou encargos a pagar, resultantes de operações passadas, que
provavelmente corresponderão a sacrifícios económicos futuros.

46
Balanço

Situação líquida ou património líquido: É a diferença entre o activo e o


passivo, ou seja, é o que sobra do activo, depois de deduzido o passivo e
que, naturalmente, corresponde ao valor que pertence aos sócios.
Nesse caso, a situação líquida representa obrigações não exigíveis, mas que
são de pertença dos sócios, ou seja, o montante a que estes teriam direito se
realizassem o activo e pagassem o passivo pelos montantes expressos no
balanço.
Traduz-se nos direitos dos sócios sobre o activo, que correspondem às
entradas iniciais dos sócios, aos resultados gerados pela empresa e não
distribuídos, a subsídios obtidos e a outras valorizações patrimoniais.

47
Balanço

Perspectiva financeira: o balanço traduz um conjunto de aplicações de capital e as


correspondentes origens.

1º Membro 2º Membro
Aplicações Origens
Dos sócios/geradas pela
Imobilizações empresa
Existências Capital próprio
Dívidas a receber
Disponibilidades
De Terceiros
Activo ou Capital
capital total alheio

48
DOAF
Diz respeito a um quadro de informação financeira com maior
dinamismo que o balanço, na medida em que os valores que engloba
correspondem a um período ou intervalo de tempo e não apenas a uma
data precisa.

Esta demonstração é construída fundamentalmente a partir da análise


comparativa de balanços sucessivos, da qual decorrem os seguintes
conceitos:

a) origens de fundos - reduções do activo


- aumentos do passivo e do capital próprio

b) aplicações de fundos - aumentos do activo


- reduções do passivo e do capital próprio

49
DOAF

Origens Aplicações

- Autofinanciamento - Redução de capital

- Aumento de capital - Reembolso de dívidas

- Contracção de dívidas - Investimento

- Desinvestimento

50
Quadros de informação
económica
Demonstração dos resultados por
natureza
Demonstração dos resultados por
funções

51
Demonstração dos resultados
por naturezas

São os quadros demonstrativos dos resultados apurados pela


empresa, evidenciando os custos e os proveitos segundo a
natureza dos elementos de proveitos e custos. Mas que tipo de
resultados?

a) Resultado operacional ou económico


b) Resultado financeiro
c) Resultado extraordinário

52
Demonstração dos resultados
por naturezas
Resultado operacional ou económico

Respeita fundamentalmente aos lucros ou prejuízos obtidos na actividade


principal da empresa, ou seja, aquela a que corresponde o seu principal negócio e
para o qual os seus recursos foram mais canalizados.

É calculado por diferença entre proveitos e custos operacionais, que derivam do


exercício das actividades de produção e venda de bens e de prestações de
serviços.

Este resultado permite evidenciar a capacidade do negócio da empresa em gerar


excedentes, independentemente da forma de financiamento dos seus recursos.

Traduz a viabilidade ou inviabilidade económica do negócio.

53
Demonstração dos resultados
por naturezas
Resultado financeiro

Evidencia os lucros ou prejuízos decorrentes das decisões financeiras, quer no


que concerne à aplicação dos excedentes, quer no que respeita ao financiamento
das necessidades financeiras.

É calculado por diferença entre proveitos e ganhos financeiros e custos e perdas


financeiros.

54
Demonstração dos resultados
por natureza
Resultado extraordinário

Diz respeito a valores meramente ocasionais ou eventuais. Há interesse da sua


medida em separado, porquanto afectando a economicidade da empresa são, em
regra, imprevisíveis e aleatórios.

É calculado por diferença entre proveitos e ganhos extraordinários e custos e


perdas extraordinários.

55
Demonstração dos resultados
por funções

Neste caso, os resultados são apurados discriminando os componentes


positivos e negativos por origem ou afectação e, em particular, de acordo
com as funções empresariais (produção, comercial, administrativa,
financeira, etc.)

A estrutura destas demonstrações dos resultados deverá ser bastante


flexível para uma fácil adaptação e adequação à actividade de cada
empresa. Ao carácter universalista das demonstrações dos resultados por
naturezas, contrapõe-se o carácter particularista das demonstrações dos
resultados por funções.

56
Quadro de informação
monetária
Demonstração dos fluxos de caixa

57
Demonstração dos fluxos de
caixa

É um quadro de informação histórica detalhada sobre quais os


recebimentos e os pagamentos de uma empresa, durante um
determinado período de tempo. Trata-se de um quadro que visa
responder a uma questão simples que preocupa muitos
empresários e quadros das empresas, que é a de saber de onde
vem e para onde vai o dinheiro.

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, os


recebimentos e os pagamentos da empresa são classificados nas
três actividades seguintes:

58
Demonstração dos fluxos de
caixa
Actividades operacionais - são as que constituem o objecto das
actividades da empresa, isto é, os recebimentos que decorrem das vendas e
prestações de serviços, e os pagamentos que decorrem das compras de bens
e serviços;

Actividades de investimento - compreendem os investimentos e


desinvestimentos, isto é os pagamentos respeitantes às aquisições de
imobilizações corpóreas e incorpóreas e de aplicações financeiras e os
recebimentos provenientes de alienações de imobilizações corpóreas e
incorpóreas e de aplicações financeiras;

Actividades de financiamento - compreende os recebimentos


provenientes dos empréstimos obtidos e da constituição ou reforço de capital
e os pagamentos respeitantes à amortização dos empréstimos obtidos, juros e
dividendos.

59
Que relação existe entre o balanço, a DR e a
demonstração dos fluxos de caixa?

A informação prestada pelo balanço é de natureza estática, tem significado na


data a que se reporta, dando a conhecer os recursos económicos da empresa e a
sua estrutura de financiamento. Completa-se com a DOAF, construída a partir
de dois balanços consecutivos.

A demonstração dos resultados, que cobre primordialmente a área económica


da empresa, permite conhecer o seu desempenho durante um dado período (se
no período o resultado foi positivo ou negativo) e o que contribuiu para tal.

A demonstração dos fluxos de caixa vem preencher uma lacuna informativa,


mostrando qual a variação dos meios monetários (disponibilidades) no período
e o que a originou. É frequente encontrarem-se empresas que apresentam
lucros, passando por dificuldades financeiras e vice-versa.

60
Quadro de carácter
informativo complementar
Anexo ao balanço e à demonstração dos
resultados

61
Anexo ao balanço e à
demonstração dos resultados

Abrange um conjunto de informações que se destinam, umas, a


desenvolver e comentar quantias incluídas no balanço e na
demonstração dos resultados e outras, a divulgar factos ou
situações que, não tendo expressão naquelas demonstrações
financeiras, são úteis para o leitor das contas, pois influenciam ou
podem vir a influenciar a posição financeira da empresa.

62
Método contabilístico

A equação fundamental da contabilidade


A conta
Os lançamentos
Os balancetes

63
A equação fundamental da
contabilidade

Um dos pressupostos essenciais do método contabilístico é o de que


a situação patrimonial da empresa está sempre em equilíbrio, o qual
se expressa pela seguinte igualdade:

Activo = Passivo + Capital Próprio


Trata-se de uma igualdade que é sempre verificada qualquer que
seja a natureza e o valor da operação realizada.

64
O património
• Património
Conjunto de valores utilizados pela unidade económica no
exercício da sua actividade.

• Elemento patrimonial
Componente de um dado património.

• Unidade de medida do património


Como o património é um conjunto heterogéneo, existe a
necessidade de o referir numa mesma unidade – Unidade
Monetária.
Todos os elementos patrimoniais têm caracter pecuniário, visto
todos serem susceptíveis de representação monetária. São
valores. 65
Grupos de elementos patrimoniais
ACTIVO
O QUE SE POSSUI OU SE TEM A RECEBER

PASSIVO
O QUE SE TEM A PAGAR

Elementos Valor
Patrimoniais (u.m.) GRUPO
Edifício 135.000 ACTIVO
Máquina Xis 82.000 ACTIVO
Mercadorias em stock 60.000 ACTIVO
Dívidas de clientes 120.000 ACTIVO
Depósitos bancários 30.000 ACTIVO
Numerário 3.000 ACTIVO
Empréstimos obtidos 150.000 PASSIVO
Dívidas a fornecedores 200.000 PASSIVO
Dívidas ao estado 10.000 PASSIVO 66
Aspectos distintos de um património

• COMPOSIÇÃO DO PATRIMÓNIO
Respeita à natureza dos elementos patrimoniais e a sua extensão,
ou seja, à proporção em que eles se encontram.

• VALOR DO PATRIMÓNIO
Representa a quantia que seria preciso dar para o obter, isto é,
para receber em troca todo o Activo, ficando ao mesmo tempo
com o encargo de pagar todo o Passivo.

Do exemplo anterior retiramos:

ACTIVOS = 430.000 u.m.


PASSIVOS = 360.000 u.m.
VALOR DO PATRIMÓNIO
ou = 70.000 u.m.
SITUAÇÃO LÍQUIDA
67
FACTOS PATRIMONIAIS

• FACTOS PERMUTATIVOS
Provocam alterações na composição do património, mas não
no seu valor.

• FACTOS MODIFICATIVOS
Implicam para além de variações na composição, alterações no
valor do património.

68
MÉTODO CONTABILÍSTICO

MÉTODO

O registo das operações obedece a um método

= MÉTODO DIGRÁFICO =

Equação fundamental contabilidade

ACTIVO = PASSIVO + CAPITAL PRÓPRIO

CONTA

Unidade base da Contabilidade


Os registos das operações são feitos em contas
69
A conta

Define-se como um conjunto de elementos patrimoniais com


características comuns. Tem um título, em geral sintético (Caixa,
Clientes, Amortizações do exercício, etc.), um conteúdo e um valor.

Serve de base ao registo das transacções realizadas que afectem a


situação económica, financeira ou monetária da entidade.

Conta
Dia Doc. Descrição Débitos Créditos Saldo Ver.

70
A conta

Este suporte de informação permite, a qualquer momento:

• obter o extracto de conta;


• efectuar a conferência de movimentos e a reconciliação das contas;
• proceder ao controlo documental e das operações realizadas;
• dotar a empresa de meios de prova.

71
A conta
Classificação da conta quanto:
contas do razão geral, ou de 1º grau
Ao grau: contas intermédias
contas elementares ou de último grau
contas de activo
contas de balanço contas de passivo

À natureza dos elementos: contas mistas


contas de proveitos e ganhos
contas de resultados
contas de custos e perdas

contas divisionárias
À forma de movimentação:
contas colectivas

72
O lançamento

O lançamento diz respeito ao registo da operação em si. O seu


conteúdo pode ser explicitado da seguinte forma:
A classificação
- Nº de ordem;
- Identificação das contas;
- Identificação dos sinais e valores;
- O balanceamento (simples e composto).

O processamento
- Diários único ou múltiplo;
- Introdução e actualização dos dados;
- A conferência e controlo.

73
O lançamento

Regras do método digráfico:

Num movimento Total do valor registado a débito =


= total do valor registado a crédito

Em todos os movimentos Total dos débitos = total dos créditos

Em todas as contas Total dos débitos = total dos créditos


Total saldos devedores = total saldos credores

74
O lançamento
Os lançamentos são lançados em suportes próprios, denominados por diários que
correspondem a relações cronológicas de lançamentos, por forma a facilmente se
identificar a data e o conteúdo do registo.

Em termos esquemáticos, o conteúdo e a finalidade do Diário, pode sintetizar-se


no seguinte:

Diário
Dia Doc. Descrição Conta dbt Conta crd. Valor ...

75
O lançamento

Através do Diário fica relevada:

 Uma descrição analítica das operações


 A responsabilização pelos lançamentos
 A possibilidade de centralizar os movimentos
 Uma base de dados para proceder ao seu controlo

76
O lançamento
Regras fundamentais da movimentação de contas segundo a digrafia:

Balanço

Contas de activo: Aumentos (+) Debitam-se


Diminuições (-) Creditam-se
Contas de passivo: Aumentos (+) Creditam-se
Diminuições (-) Debitam-se
Contas de Cap. Próprio: Aumentos (+) Creditam-se
Diminuições (-) Debitam-se

77
O lançamento

Demonstração dos resultados

Contas de custos: Aumentos (+) Debitam-se


Diminuições (-) Creditam-se
Contas de proveitos: Aumentos (+) Creditam-se
Diminuições (-) Debitam-se

78
Os balancetes

O balancete constitui uma quadro recapitulativo das contas, onde


constam os movimentos a débito e crédito de cada conta e os
respectivos saldos devedores e credores.

O dispositivo mais habitual apresenta a seguinte configuração


esquemática:

Balancete
Cód. Nome Débitos Créditos Saldo Saldo
conta conta devedor credor

79
Os balancetes
Estruturação:
 O conteúdo:
- Contas (código e denominação);
- Os movimentos das contas (período, acumulados, ...)
- Os saldos (devedores e credores);

 As várias opções:
- Quanto ao grau das contas (do Razão geral, etc);
- Quanto à abrangência (1 conta, todas as contas, etc);
- Quanto à estrutura (por segmentos, que valores, etc).

80
Os balancetes

Características do balancete:

• É um quadro de síntese das contas e movimentos


• É um quadro para verificação e controlo
• É um quadro de informação para a análise
• É um quadro de base à auditoria das contas

81
1. Os sócios efectuaram entradas no valor de 50.000 u.m. para a
constituição da sociedade, sendo 50% em numerário e 50% em
equipamento diverso destinado ao funcionamento da empresa.

No Razão:

ACTIVO = PASSIVO + CAPITAL PRÓPRIO

12 - Dep. Ordem 51 - Capital Próprio


+ - - + - +
25.000 u.m. 50.000 u.m.

42 - Imob. Corpóreo
+ -
25.000 u.m.

82
No Diário:

Dia Doc. Operação Conta Conta Valor


Débito Crédito
20.10 1 Const. Sociedade 12 51 25.000
42 51 25.000

83
2. Aquisição de mercadorias a crédito por 2.000 u.m.

No Razão:
ACTIVO = PASSIVO + CAP. PRÓPRIO
31- Compras 22-Fornecedores
+ - - + - +
2.000 2.000 2.000
32 - Mercadorias
+ -
2.000

No Diário:

Dia Doc Operação Conta Conta


Débito Crédito Valor
14.11 136 Aq.mercad. 31-Comp. 22-Forn. 2.000
14.11 136 Transf. arm.32-Merc. 31-Comp. 2.000
84
3. Venda, por 800 u.m., a pronto pagamento de
mercadorias adquiridas por 500 u.m.

No Razão:

ACTIVO = PASSIVO + CAP. PRÓPRIO


11 - Caixa 61-CMVMC
+ - - + - +
800 500
32 - Mercadorias 71 - Vendas
+ - - +
500 800

85
No Diário:
Dia Doc Operação Conta Conta
Débito Crédito Valor
02.12 452 Venda merc 11-Caixa 71-Vend. 800
453 Custo venda 61-CMV 32-Merc 500

Proveito (Venda): 800


Custo (Saída a preço de custo): 500
Resultado: 300

86
MÉTODO CONTABILÍSTICO

BALANCETES
Quadros para análise e controlo de lançamentos e
saldos de contas
Cod. Contas Movimento Movimento Saldos
Período Acumulado
Débito Crédito Débito Crédito Devedor Credor
12 Dep. à ordem 11.000 3.000 159.000 155.000 4.000
121 Banco A 2.000 15.000 15.000
122 Banco B 9.000 3.000 144.000 140.000 4.000

24 Es tado e o.e.púb. 1.500 7.500 12.200 15.900 2.500 6.200


241 Imp. s .rend. 500 3.500 1.500 2.500 500
242 Ret. de imp s / rend. 200 2.000 3.000 4.200 1.200
243 Imp s / valor acres c. 1.000 3.500 4.000 5.300 1.300
245 Contr. p/ Seg.Soc. 300 1.500 1.700 4.900 3.200

62 Fornec. s erv. exter. 5.700 50 20.450 50 20.400


622 Fornec. e s erviços 5.700 50 20.450 50 20.400
62212 Combus tíveis 500 2.000 2.000
62223 Seguros 200 50 1.200 50 1.150
62229 Honorários 5.000 17.250 17.250

87
DOS OBJECTIVOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

O objectivo das demonstrações financeiras é proporcionar informação


acerca da posição financeira, das alterações desta e dos resultados das
operações, para que sejam úteis a investidores, a credores e a outros
utentes.

Assim, as demonstrações financeiras deverão apresentar uma imagem


verdadeira e apropriada da posição financeira e do resultado das
operações da empresa, de acordo com as características qualitativas,
princípios contabilísticos, critérios de valorimetria, normas e
políticas contabilísticas.

88
ACTIVO (IAS32)
• De acordo com o International Accounting
Standard (IAS) 32 do International Accounting
Standards Board (IASB), um activo financeiro é
qualquer activo que seja dinheiro, um direito
contratual de receber de uma outra empresa
dinheiro ou outro activo financeiro, um direito
contratual de trocar instrumentos financeiros com
outra empresa segundo condições que lhe sejam
potencialmente favoráveis, ou um instrumento
do capital próprio de uma outra empresa.

89
PASSIVO (IAS32)
• De acordo com o IAS 32, por passivo
financeiro deve considerar-se qualquer
passivo que seja uma obrigação
contratual de entregar dinheiro ou outro
instrumento financeiro a uma outra
empresa, ou trocar instrumentos
financeiros com outra empresa segundo
condições que lhe sejam potencialmente
desfavoráveis.

90
CAPITAL PRÓPRIO (IAS32)
• De acordo com o IAS 32, um instrumento
de capital próprio é qualquer contrato que
evidencie um interesse nos activos
residuais de uma empresa após dedução
de todos os seus passivos. O conceito de
instrumento de capital próprio aparece
assim dependente da noção e do valor
dos activos e dos passivos.

91
Objectivos
da Informação
Financeira

Estrutura Características
Conceptual Qualitativas

da Contabilidade
Princípios Demonstrações
Financeira
Contabilísticos Financeiras
Proporcionando
Imagem
I.A.S.B. Critérios de
Valorimetria e Verdadeira
outras Normas e Apropriada

Políticas
92
Dos objectivos das demonstrações financeiras

A aplicação de critérios de valorimetria distintos (por exemplo,


FIFO em vez do LIFO) e de políticas contabilísticas diferenciadas
(por exemplo, quotas degressivas em lugar de quotas constantes),
podem conduzir que duas entidades com actividades, volume de
negócios e estrutura financeira idênticas, possam apresentar duas
realidades radicalmente diferentes, apresentando, qualquer uma
delas, uma imagem verdadeira e apropriada da respectiva posição
financeira e do resultado das suas operações .

93
PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS ADOPTADOS PELO
POC

• Da continuidade
Considera-se que a empresa opera continuadamente, com
duração ilimitada.
Exemplos: amortizações, acréscimos e diferimentos

• Da consistência
Considera-se que a empresa não altera as suas políticas de um
exercício para o outro. Se o fizer e a alteração tiver efeitos materialmente
relevantes, esta deve ser referida na nota 1 do anexo.

Exemplos: alteração de critérios de valorimetria de saída e taxas


de amortização.
94
Princípios contabilísticos adoptados pelo POC

• Da especialização ou do acréscimo

Os proveitos e os custos são reconhecidos quando obtidos ou


incorridos, independentemente do seu recebimento (receita) ou
pagamento (despesa), devendo incluir-se nas demonstrações
financeiras dos períodos a que respeitam.

Exemplos: acréscimos e diferimentos, provisões e amortizações

95
Princípios contabilísticos adoptados pelo POC

• Do custo histórico

Os registos contabilísticos devem basear-se em custos de


aquisição ou de produção, quer a custos nominais, quer a custos
constantes.

Exemplos: este princípio não é contrariado pela reavaliação


legal, mas é contrariado pela reavaliação livre e pelo MEP

96
Princípios contabilísticos adoptados pelo POC

• Da prudência

Significa que é possível integrar nas contas um grau de


precaução ao fazer as estimativas exigidas em condições de
incerteza sem, contudo, permitir a criação de reservas ocultas ou
provisões excessivas ou a deliberada quantificação de activos e
proveitos por defeito ou de passivos e custos por excesso.

Exemplos: provisões

97
Princípios contabilísticos adoptados pelo POC

• Da substância sobre a forma

As operações devem ser contabilizadas atendendo à sua


substância e à realidade financeira e não apenas à sua forma
legal.

Exemplos: contratos de leasing e ALD e registo dos imóveis


arrendados em Investimentos financeiros

98
Princípios contabilísticos adoptados pelo POC

• Da materialidade
As demonstrações financeiras devem evidenciar todos os
elementos que sejam relevantes e que possam afectar avaliações
ou decisões pelos utentes interessados.
Têm que se ter em atenção a dimensão da empresa ou das
variáveis económicas/financeiras relevadas.

• Da não compensação de saldos


Este princípio, embora não expresso no capítulo 4 do POC, está
implícito na construção dos balanços.
As contas de terceiros e de depósitos à ordem devem ser
apresentadas no balanço, desdobrando os seus saldos devedores
e credores pelos dois membros. 99
CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA (CV)

Aplicam-se às seguintes classes de contas

Disponibilidades

Dívidas de e a terceiros

Existências

Imobilizações

100
Contributo das tecnologias de
informação

101
Vantagens do sistema de
informação

• A utilização de uma base de dados comum a toda a organização


evitando duplicação de registos ou informações dispersas que
muitas vezes se contradizem;
• A possibilidade de descentralizar a recolha de informação
evitando-se redundâncias no tratamento das operações e
aproximando mais o sistema das pessoas;
• A maior responsabilização pela introdução e gestão dos dados
constantes no sistema;

102
Vantagens do sistema de
informação

• A possibilidade de automatizar muitos processamentos e registos,


sem que seja requerida formação especial aos utilizadores para que a
mesma se realize com êxito;

• A forte redução de recursos (em particular tempo) para a produção


de informação útil à gestão;

• A facilidade no uso e relato de informação, permitindo construir


relatórios orientados para os seus utilizadores.

103

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