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CIRCUITOS ELÉTRICOS II

CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA I

ENGENHARIA ELÉTRICA

𝟐𝟎𝟐𝟎
SUMÁRIO
1.Objetivos .................................................................... 3

2.Circuito RL série ........................................................ 4

3.Circuito RC série........................................................ 9

4.Circuito RLC série.................................................... 13

5.Resposta em frequência de elementos básicos ...... 16


5.1Comportamento ideal ............................................ 17
5.2Resposta prática ou real ........................................ 21

6.Resposta em frequência de circuitos C.A ................ 39


6.1Circuitos em série .................................................. 39
6.2Ressonância .......................................................... 52

7.Bibliografia ............................................................... 57

Carlos Alberto M. D. Ferraz Página 2


1. Objetivos
• Familiarizar-se com as características dos circuitos em
série e em paralelo para determinas os níveis de
corrente e tensão nos diversos elementos
• Aplicar as leis de Kirchhoff a qualquer configuração em
série e em paralelo com a elaboração dos diagramas
fasoriais
• Avaliar o comportamento de dispositivos básicos nas
condições reais e ideais
• Analisar a resposta em frequências nos diversos tipos
de circuitos.

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2. Circuito RL série

Equações básicas

𝑍𝑒𝑞 = 𝑍𝑅 + 𝑍𝐿 = 𝑅 + 𝑗 ∙ 𝑋𝐿

𝑋𝐿 = 𝑗𝜔 ∙ 𝐿 = 𝑗2𝜋 ∙ 𝑓 ∙ 𝐿

𝑉̇𝑇 = 𝑉̇𝑅 + 𝑉̇𝐿

𝑉̇𝑇 = 𝑍𝑒𝑞 ∙ 𝐼 ̇ = (𝑅 + 𝑗 ∙ 𝑋𝐿 ) ∙ 𝐼 ̇ = 𝑅 ∙ 𝐼 ̇ + 𝑗 ∙ 𝑋𝐿 ∙ 𝐼 ̇

𝑉̇𝑅 = 𝑅 ∙ 𝐼 ̇

𝑉̇𝐿 = 𝑗 ∙ 𝑋𝐿 ∙ 𝐼 ̇

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Exemplo 1

Supondo que

|𝑉̇𝑅 | = |𝑉̇𝐿 | = 50𝑉

𝐼 ̇ = 10∠30 A
Determinar

𝑉̇𝑅 = 50∠30°𝑉

𝑉̇𝐿 = 50∠120°𝑉

𝑉̇𝑇 = 50∠30° + 50∠120° = 70,7∠ − 15°𝑉

|𝑉̇𝑇 | = 70,7𝑉

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Exemplo 2

Um sinal senoidal 𝑣(𝑡 ) = √2 ∙ 200 ∙ sin 2.000𝑡 (𝑉) é


aplicado a um resistor ideal de 25Ω associado em série
com um indutor ideal de 25𝑚𝐻. Determinar

a) valor dos componentes no domínio fasorial.


𝜔 = 2.000 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠

𝑅 = 25Ω

𝑋𝐿 = 𝑗𝜔 ∙ 𝐿 = 𝑗2.000 ∙ 25 ∙ 10−3 = 𝑗50Ω

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b) impedância equivalente e o triângulo de
impedâncias
𝑍𝑒𝑞 = 𝑍𝑅 + 𝑍𝐿 = 𝑅 + 𝑗 ∙ 𝑋𝐿 = 25 + 𝑗50 = 55,9∠63,43°Ω

Triângulo das impedâncias

c) correntes nos elementos do circuito, nos domínios


fasorial e temporal
𝑉̇ 200∠0°
̇𝐼𝐹 = = = 3,58∠(−63,43°)𝐴
𝑍𝑒𝑞 55,9∠63,43°

𝐼𝐹̇ = 𝐼𝐿̇ = 𝐼𝑅̇ = 3,58∠(−63,43°)𝐴

𝑖(𝑡 ) = 3,58 ∙ √2 ∙ sin(2000𝑡 − 63,43°) 𝐴

𝑖(𝑡 ) = 5,06 ∙ sin(2000𝑡 − 63,43°) 𝐴

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d) tensões nos elementos do circuito, nos domínios
fasorial e temporal

Tensão no resistor

𝑉̇𝑅 = 𝑅 ∙ 𝐼𝑅̇ = 25 ∙ 3,58∠(−63,43°) = 89,5∠(−63,43°)𝑉

𝑣𝑅 (𝑡 ) = 89,5 ∙ √2 ∙ sin(2000𝑡 − 63,43°)

Tensão no indutor

𝑉̇𝐿 = 𝑗𝑋𝐿 ∙ 𝐼𝐿̇ = 𝑗50 ∙ 3,58∠(−63,43°) = 179∠26,57°𝑉

𝑣𝐿 (𝑡 ) = 179 ∙ √2 ∙ sin(2000𝑡 + 26,57°)

e) Trace o diagrama fasorial dos sinais nos três


elementos;

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3. Circuito RC série

𝑉̇𝑇 = 𝑉̇𝑅 + 𝑉̇𝐶

𝑍𝑒𝑞 = 𝑍𝑅 + 𝑍𝐶 = 𝑅 − 𝑗 ∙ 𝑋𝐶

1 −𝑗
𝑋𝐶 = =
𝑗 ∙ 𝜔 ∙ 𝐶 2𝜋 ∙ 𝑓 ∙ 𝐶

𝑉̇𝑇 = 𝑍𝑒𝑞 ∙ 𝐼 ̇ = (𝑅 − 𝑗 ∙ 𝑋𝐶 ) ∙ 𝐼 ̇ = 𝑅 ∙ 𝐼 ̇ − 𝑗 ∙ 𝑋𝐶 ∙ 𝐼 ̇

𝑉̇𝑅 = 𝑅 ∙ 𝐼 ̇

𝑉̇𝐶 = −𝑗 ∙ 𝑋𝐶 ∙ 𝐼 ̇

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Exemplo 2
Um sinal senoidal 𝑣(𝑡 ) = √2 ∙ 200 ∙ sin 2.000𝑡 (𝑉) é
aplicado a um resistor ideal de 25Ω associado em série
com um capacitor ideal de 20µ. Determinar

a) valor dos componentes no domínio fasorial


𝜔 = 2.000 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠

𝑅 = 25Ω

1 𝑗
𝑋𝐶 = =− = −𝑗25Ω
𝑗∙𝜔∙𝐶 2.000 ∙ 20 ∙ 10−6
b) impedância equivalente e o triângulo de impedâncias
𝑍𝑒𝑞 = 𝑍𝑅 + 𝑍𝐶 = 𝑅 − 𝑗 ∙ 𝑋𝐶 = 25 − 𝑗25 = 35,36∠ − 45°Ω

Triângulo das impedâncias

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c) correntes nos elementos do circuito, nos domínios
fasorial e temporal
𝑉̇ 200∠0°
𝐼𝐹̇ = = = 5,66∠45°𝐴
𝑍𝑒𝑞 35,36∠ − 45°

𝐼𝐹̇ = 𝐼𝐶̇ = 𝐼𝑅̇ = 5,66∠45°𝐴

𝑖(𝑡 ) = 5,66 ∙ √2 ∙ sin(2000𝑡 + 45°) 𝐴

𝑖(𝑡 ) = 8,0 ∙ sin(2000𝑡 + 45°) 𝐴

d) tensões nos elementos do circuito, nos domínios


fasorial e temporal;
Tensão no resistor

𝑉̇𝑅 = 𝑅 ∙ 𝐼𝑅̇ = 25 ∙ 5,66∠45° = 141,5∠45°𝑉

𝑣𝑅 (𝑡 ) = 141,5 ∙ √2 ∙ sin(2000𝑡 + 45°) 𝑉

Tensão no capacitor

𝑉̇𝐶 = −𝑗𝑋𝐶 ∙ 𝐼𝐶̇ = −𝑗25 ∙ 5,66∠45° = 141,5∠ − 45°𝑉

𝑣𝐶 (𝑡 ) = 141,5 ∙ √2 ∙ sin(2000𝑡 − 45°) 𝑉

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e) Trace o diagrama fasorial dos sinais nos três
elementos;

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4. Circuito RLC série
Exemplo 3
Um sinal senoidal 𝑣(𝑡 ) = √2 ∙ 200 ∙ sin 2.000𝑡 (𝑉) é
aplicado a um resistor ideal de 25Ω associado em série
com um indutor ideal de 25mH e a um capacitor ideal de
20µF. Determinar

a) impedância equivalente e o triângulo de impedâncias

𝑍𝑒𝑞 = 𝑍𝑅 + 𝑍𝐿 +𝑍𝐶 = 𝑅 + 𝑗𝑋𝐿 − 𝑗 ∙ 𝑋𝐶 = 25 − 𝑗25 + 𝑗50

𝑍𝑒𝑞 = 25 + 𝑗25 = 35,36∠45°Ω

Triângulo das impedâncias

Circuito com comportamento indutivo

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b) correntes nos elementos do circuito, nos domínios
fasorial e temporal

𝑉̇ 200∠0°
𝐼𝐹̇ = 𝐼𝑅̇ = 𝐼𝐿̇ = 𝐼𝐶̇ = = = 5,66∠ − 45°𝐴
𝑍𝑒𝑞 35,36∠45°

𝑖(𝑡 ) = 5,66 ∙ √2 ∙ sin(2000𝑡 − 45°) 𝐴

c) tensões nos elementos do circuito, nos domínios


fasorial e temporal
Tensão no resistor

𝑉̇𝑅 = 𝑅 ∙ 𝐼𝑅̇ = 25 ∙ 5,66∠ − 45° = 141,5∠ − 45°𝑉

𝑣𝑅 (𝑡 ) = 141,5 ∙ √2 ∙ sin(2000𝑡 − 45°) 𝑉

Tensão no capacitor

𝑉̇𝐶 = −𝑗𝑋𝐶 ∙ 𝐼𝐶̇ = −𝑗25 ∙ 5,66∠ − 45° = 141,5∠ − 135°𝑉

𝑣𝐶 (𝑡 ) = 141,5 ∙ √2 ∙ sin(2000𝑡 − 135°) 𝑉

Tensão no indutor

𝑉̇𝐿 = 𝑗𝑋𝐿 ∙ 𝐼𝐿̇ = 𝑗25 ∙ 5,66∠(−45°) = 141,5∠45°𝑉

𝑣𝐿 (𝑡 ) = 141,5 ∙ √2 ∙ sin(2000𝑡 + 45°) 𝑉

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d) Trace o diagrama fasorial dos sinais nos três
elementos;

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5. Resposta em frequência de elementos básicos

• Investigar como se alteram o nível das reatâncias se


aumentarmos uniformemente o nível da frequência de
um valor muito baixo para um nível muito alto

• Dispositivo comercial não responderá em um padrão


ideal para toda a faixa de frequência

• Em uma determinada faixa de frequência o dispositivo


opera como ideal, em outras faixas o seu
comportamento desvia do ideal

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5.1 Comportamento ideal

Resistor

Indutor

𝑋𝐿 = 𝜔 ∙ 𝐿 = 2𝜋 ∙ 𝑓 ∙ 𝐿 = (2𝜋 ∙ 𝐿) ∙ 𝑓 = 𝑘 ∙ 𝑓

𝒇 = 𝟎(𝒄𝒐𝒓𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒄𝒐𝒏𝒕í𝒏𝒖𝒂)

𝑋𝐿 = 0 (𝑐𝑢𝑟𝑡𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜)

𝒇→∞
𝑋𝐿 → ∞ (𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑜)

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Reta do tipo
𝑋𝐿 = 𝜔 ∙ 𝐿 = 2𝜋 ∙ 𝑓 ∙ 𝐿
𝑦 = 𝑎 + 𝑏𝑥

𝑦 = 𝑋𝐿 𝑥=𝑓
𝑎=0 𝑏 = 2𝜋 ∙ 𝐿(inclinação)

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Capacitor

1 1
𝑋𝐶 = =
𝜔 ∙ 𝐶 2𝜋 ∙ 𝑓 ∙ 𝐶
𝒇 = 𝟎(𝒄𝒐𝒓𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒄𝒐𝒏𝒕í𝒏𝒖𝒂)

𝑋𝐶 → ∞ ( 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑜)

𝒇→∞
𝑋𝐶 → 0 (𝑐𝑢𝑟𝑡𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜)

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Resumo

Elemento
Frequência
Resistor Indutor Capacitor
𝑓 → 0𝐻𝑧 𝑅 𝑋𝐿 = 0(𝑐𝑢𝑟𝑡𝑜) 𝑋𝐶 = ∞(𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑜)

𝑓 → ∞𝐻𝑧 𝑅 𝑋𝐿 = ∞(𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑜) 𝑋𝐶 = 0(𝑐𝑢𝑟𝑡𝑜)

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5.2 Resposta prática ou real

• No processo de fabricação, cada dispositivo herda


alguns níveis de capacitância parasita e indutância no
fio.
• Para a maioria das aplicações, os níveis são tão
baixos que podemos ignorar seus efeitos
• Se a frequência ultrapassa alguns MHz, é possível
observar esses efeitos.

Resistores
• Os resistores sempre apresentam uma reatância que
depende da frequência devido à capacitância e
indutância parasitas, inerentes à geometria.
• Se o resistor é fabricado na forma de um arame
enrolado, ele terá uma indutância apreciável.
• Nas frequências que nos interessam, a maioria dos
resistores podem ser considerados ideais, exceto
talvez alguns resistores de pequeno valor nominal, R,
nas frequências mais altas.

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• Os resistores mais comuns para circuitos de baixa
potência (< 5 W) são feitos de filme de carbono
depositado em forma helicoidal sobre um cilindro
cerâmico

Referência [3]
A corrente então passa por um solenoide com 𝑁 número
de volta de comprimento 𝑑 e área 𝐴
Indutância parasita 𝑙𝑠 é calculada por:
𝜇0 ∙ 𝑁 2 ∙ 𝐴
𝑙𝑠 ≅
𝑑
𝐴 = 𝜋 ∙ 𝑟2
𝜇0 = 4𝜋 ∙ 10−7 𝐻/𝑚

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Comportamento do resistor em função da frequência

Efeito pelicular
• Para frequências acima de algumas dezenas de 𝑘𝐻𝑧
se observa que a resistência dos fios metálicos
aumenta com a frequência devido a que quase toda a
corrente passa apenas por uma camada fina perto da
superfície.
• A amplitude da densidade de corrente no interior dos
condutores reais (resistividade não nula) cai
exponencialmente a partir da superfície.

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• A distância dentro do condutor para a qual densidade
de corrente vale 1/𝑒 do valor na superfície é dada por

2𝜌
𝛿 ≅ √
𝜇∙𝜔

𝜇 = 𝜇𝑟 ∙ 𝜇0
𝜌: 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑓𝑟𝑒𝑞𝑢ê𝑛𝑐𝑖𝑎

A resistência de um fio de comprimento 𝑙 e raio 𝑎 pode ser


estimada como
𝑙
𝑅=𝜌∙
𝑆
𝑆 é a área efetiva da seção por onde efetivamente passa
a corrente
Baixas frequências

Corrente passa por toda a seção transversal de um fio


condutor
𝑆 = 𝜋 ∙ 𝑎2

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Altas frequências

Corrente passa apenas por uma camada de espessura 𝛿.

2𝜌
𝛿 ≅ √
𝜇∙𝜔

𝑆 = 2𝜋 ∙ 𝑎 ∙ 𝛿

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Indutores
• Um indutor tem uma resistência série devida à
resistividade do fio (e se tiver núcleo de ferro, terá uma
resistência adicional devido às perdas ôhmicas das
correntes de Foucault e uma capacitância entre espiras
adjacentes.
Baixa frequência

• Os indutores são confeccionados enrolando um fio de


cobre envernizado sobre um objeto de seção cilíndrica
ou retangular.
• A resistência do enrolamento 𝑟𝑠 representa uma
resistência série que é relativamente mais importante a
baixas frequências
➢ Perdas ôhmica nos enrolamentos de cobre
➢ Perdas devido as correntes parasitas quando
aplicada uma tensão CA que dependem pouco da
frequência, mas dependem muito do material,
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sendo mínima em materiais laminados ou de
grãos sinterizados
➢ Perdas por histerese no núcleo do material diminui
com a frequência, mas depende da corrente, ou
seja, efeito não linear
Exemplo
Determinar a resistência, a indutância e a reatância
para um indutor com núcleo de ar, na forma de um
solenóide enrolado com fio de cobre para 100Hz e 10MHz
que apresenta as seguintes características:

Geométricas
𝑙 = 3 𝑐𝑚 𝐴𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎 = 12𝑐𝑚2

Fio de cobre
𝑁 = 1000 𝑒𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎𝑠 𝜌 = 1,8 ∙ 10−6 Ω ∙ 𝑐𝑚 𝐷𝑓𝑖𝑜 = 0,25𝑚𝑚

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100Hz
Indutância
𝜇0 ∙ 𝑁 2 ∙ 𝐴 4𝜋 ∙ 10−7 𝐻/𝑚 ∙ (1000)2 ∙ 12 ∙ (10−2 )2
𝐿= =
𝑙 3 ∙ 10−2

𝑳 = 𝟓𝟎𝒎𝑯
Resistência
𝑙𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑓𝑖𝑜
𝑟𝑠 = 𝜌 ∙
𝐴𝑓𝑖𝑜
Comprimento total
𝑙 = 𝑃𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 ∙ 𝑁 = 2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑟 ∙ 𝑁
𝐴𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎 𝑖𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟 = 12𝑐𝑚2 = 𝜋 ∙ 𝑟 2
𝑟𝑖𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟 = 1,95𝑐𝑚
𝑙 = 2 ∙ 𝜋 ∙ 1,95 ∙ 10−2 ∙ 1.000 = 123 ∙ 102 𝑐𝑚
2
𝜋 ∙ (0,25 ∙ 10−1 𝑐𝑚)2
𝐷𝑓𝑖𝑜
𝐴𝑓𝑖𝑜 =𝜋∙ = = 0,049 ∙ 10−2 𝑐𝑚2
4 4
123 ∙ 102 𝑐𝑚
𝑟𝑠 = 1,8 ∙ 10−6 Ω ∙ 𝑐𝑚 ∙
0,049 ∙ 10−2 𝑐𝑚2
𝒓𝒔 = 𝟒𝟓, 𝟐Ω
Reatância
𝑋𝐿 = 2𝜋 ∙ 𝑓 ∙ 𝐿 = 2𝜋 ∙ 100 ∙ 50 ∙ 10−3

𝑿𝑳 = 𝟑𝟐Ω
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10MHz
Indutância
Supor que a indutância não se altera com a frequência
𝑳 = 𝟓𝟎𝒎𝑯
Resistência
Núcleo de ar
𝜌 = 1,8 ∙ 10−6 Ω ∙ 𝑐𝑚 = 1,8 ∙ 10−6 ∙ 10−2 Ω ∙ 𝑚
𝜇 = 𝜇0 = 4𝜋 ∙ 10−7 𝐻/𝑚
𝜔 = 2𝜋 ∙ 10 ∙ 106 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠

2𝜌 2 ∙ 1,8 ∙ 10−6 ∙ 10−2


𝛿 ≅ √ =√ −7 6
= 0,214 ∙ 10−4 𝑚
𝜇∙𝜔 4𝜋 ∙ 10 ∙ 2𝜋 ∙ 10 ∙ 10

𝑆 = 2𝜋 ∙ 𝑟𝑓𝑖𝑜 ∙ 𝛿
0,25
𝑆 = 2𝜋 ∙ ∙ 10−3 ∙ 0,214 ∙ 10−4 = 0,0168 ∙ 10−6 𝑚2
2
𝑙𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑓𝑖𝑜 1,8 ∙ 10−6 ∙ 10−2 Ω ∙ 𝑚 ∙ 132𝑚
𝑟𝑠 = 𝜌 ∙ =
𝐴𝑓𝑖𝑜 0,0168 ∙ 10−6 𝑚2

𝒓𝒔 = 𝟏𝟒𝟏Ω
Reatância
𝑋𝐿 = 2𝜋 ∙ 𝑓 ∙ 𝐿 = 2𝜋 ∙ 10 ∙ 106 ∙ 50 ∙ 10−3

𝑿𝑳 = 𝟑, 𝟐𝑴Ω

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Alta frequência
• A frequências mais altas é necessário considerar a
capacitância parasita entre as espiras da bobina, 𝐶𝑝
em paralelo com o indutor
• A capacitância parasita dentro do indutor ocorre
quando dois condutores são aproximados, mas
separados por um dielétrico, e ao colocar uma
diferença de tensão entre os dois, forma-se um
capacitor. Logo, como existe uma resistência no fio,
uma queda de tensão ocorrerá entre os enrolamentos
fazendo com que pequenos capacitores sejam
formados.

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Impedância característica do indutor

Frequências mais baixas


Reatância do indutor é paralela à de um indutor ideal,
no entanto, sua reatância sai da curva ideal e aumenta
a uma velocidade muito mais rápida.

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Frequência de ressonância
Na frequência em que a reatância indutiva e a reatância
capacitiva são iguais, o indutor passa por um processo
chamado de auto ressonância
Frequência acima da frequência de ressonância
Capacitância passa a ser maior que a indutância do
componente
• Aumentam as perdas e o efeito capacitivo do indutor
fica mais pronunciado, ou seja, diminui cada vez mais
a reatância capacitiva
• A diminuição da reatância capacitiva tem o efeito de
um curto circuito entre os enrolamentos do indutor, que
reduz o efeito indutivo
Fator de mérito da bobina
𝜔∙𝐿
𝑄𝐵 =
𝑟𝑠
Indutor ideal
𝜑 = 𝜋 ⁄2
Indutor real
𝜔∙𝐿
𝜑= tan−1 𝑄𝐵 = tan−1 ( )
𝑟𝑠

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Capacitores
• O uso de um capacitor depende principalmente das
características do seu dielétrico que determinam os
níveis de tensão e os extremos de temperatura em que
o dispositivo pode ser usado. Assim, quaisquer perdas
ou imperfeições no dielétrico têm um efeito enorme na
operação do capacitor
• Um capacitor tem uma resistência em série devido à
resistividade dos metais das placas e uma resistência
em paralelo devido à condutividade dos dielétrico
Baixa frequência

• Para baixas frequências a resistência série tem pouca


ou nenhuma importância em comparação com o valor
da reatância capacitiva
• A resistência paralela 𝑟𝑝 é importante pois avalia a
condição do dielétrico

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• O filme dielétrico é geralmente um plástico, mas pode
ser um papel impregnado em óleo (capacitores para
alta tensão) ou em solução de eletrólitos (capacitores
de alto valor C, mas com polaridade).
• Os capacitores reais apresentam fugas de corrente
pela superfície do isolante (no caso de isolantes
plásticos) ou pelo volume (no caso de papel
impregnado).
• A fuga total pode ser caracterizada por uma
condutância 𝑔 ou pela assim chamada tangente de
perdas 𝛿 a uma dada frequência (geralmente 60 Hz)
1
𝑔=
𝑟𝑝
1
tan 𝛿 = 𝑔 ∙ 𝑋𝐶 =
𝜔 ∙ 𝑟𝑝 ∙ 𝐶
Valores típicos a 60𝐻𝑧
𝑟𝑝 > 100𝑀Ω
𝛿 < 10−3 𝑟𝑎𝑑

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Alta frequência
• A resistência série 𝑟𝑠 torna-se importante a altas
frequências, uma vez que a a reatância capacitiva pode
ser muito pequena
• Capacitores apresentam sempre uma indutância
parasita. Esta é preocupante apenas nos circuitos de
alta frequência ou nos circuitos de pulsos de curta
duração

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Impedância característica do capacitor

Frequências mais baixas


A impedância de um capacitor diminui quase
linearmente, mostrando características similares a um
capacitor ideal

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Frequência de ressonância
Na frequência em que a reatância indutiva e a reatância
capacitiva são iguais, o capacitor passa por um
processo chamado de auto ressonância
Frequência acima da frequência de ressonância
Indutância passa a ser maior que a capcitância do
componente
• Aumentam as perdas e o efeito capacitivo do indutor
fica mais pronunciado, ou seja, diminui cada vez mais
a reatância capacitiva
A diminuição da reatância capacitiva tem o efeito de
um curto circuito entre os enrolamentos do indutor, que
reduz o efeito indutivo

Carlos Alberto M. D. Ferraz Página 37


Exemplo 1
Determinar a frequência de um indutor de 5𝑚𝐻 terá a
mesma reatância de um capacitor de 0,1𝜇𝐹
𝑋𝐿 = 𝑋𝐶
1
𝜔∙𝐿 =
𝜔∙𝐶
1
2𝜋 ∙ 𝑓 ∙ 𝐿 =
2𝜋 ∙ 𝑓 ∙ 𝐶
1
𝑓2 =
4𝜋 2 ∙ 𝐿 ∙ 𝐶
1 1
𝑓= = = 7,12 𝑘𝐻𝑧
2𝜋√𝐿 ∙ 𝐶 2𝜋√5 ∙ 10−3 ∙ 0,1 ∙ 10−6

Exemplo 2
Determinar a frequência na qual a reatância de um
indutor de 200𝑚𝐻 corresponde ao nível de um resistor de
5𝑘Ω
𝑋𝐿 = 𝑅

2𝜋 ∙ 𝑓 ∙ 𝐿 = 𝑅

𝑅 5.000
𝑓= =
2𝜋 ∙ 𝐿 2𝜋 ∙ 0,2

𝑓 = 3,98𝑘𝐻𝑧
Carlos Alberto M. D. Ferraz Página 38
6. Resposta em frequência de circuitos C.A
6.1 Circuitos em série

• Avaliar o efeito da mudança de frequência sobre a


resposta de um circuito série
• Resposta idealizada de cada elemento para ter uma
ideia de como o circuito responderá quando a
frequência mudar

RC série

Frequências baixas
1
𝑋𝐶 =
𝜔∙𝐶

𝑋𝐶 → ∞ 𝑋𝐶 ≫ 𝑅 𝑍 → 𝑋𝐶

Frequências altas
𝑋𝐶 → 0 𝑋𝐶 ≪ 𝑅 𝑍→𝑅
Carlos Alberto M. D. Ferraz Página 39
Frequência na qual o valor da reatância do capacitor é
igual ao valor da resistência
1
𝑋𝐶 = 𝑅 ⇒ =𝑅
2𝜋 ∙ 𝑓1 ∙ 𝐶
1 1
𝑓1 = = = 3,18𝑘𝐻𝑧
2𝜋 ∙ 𝑅 ∙ 𝐶 2𝜋 ∙ 5𝑘Ω ∙ 0,01𝜇𝐹

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Impedância do circuito

𝑍𝑇 = 𝑅 − 𝑗𝑋𝐶 = |𝑍𝑇 |∠𝜃𝑇

|𝑍𝑇 | = √𝑅 2 + 𝑋𝐶2

−1
𝑋𝐶
𝜃𝑇 = tan ( )
𝑅

𝒇 = 𝟏𝟎𝟎𝑯𝒛

1
𝑋𝐶 = = 159,16𝑘Ω
2𝜋 ∙ 𝑓 ∙ 𝐶

|𝑍𝑇 | = √5𝑘 2 + 159,16𝑘 2 = 159,24𝑘Ω

159,15
𝜃𝑇 = tan−1 ( ) − 88,2°
5

𝑍𝑇 = 159,24∠(−88,2°)Ω

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Impedância total

𝑓1 = 3,18𝑘𝐻𝑧

Ângulo de fase

Carlos Alberto M. D. Ferraz Página 42


Tensão no capacitor

Carlos Alberto M. D. Ferraz Página 43


RL série

𝑋𝐿 = 𝑅

2𝜋 ∙ 𝑓1 ∙ 𝐿 = 𝑅

𝑅 1.000
𝑓1 = = = 7,96𝑘𝐾𝑧
2𝜋 ∙ 𝐿 2𝜋 ∙ 20 ∙ 10−3

Impedância total

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Ângulo de fase

Tensão no indutor

Carlos Alberto M. D. Ferraz Página 45


RLC série

𝐸̇ = 100∠0°𝑉

𝑍𝑇 = 𝑍𝑅 + 𝑍𝐿 + 𝑍𝐶 = 𝑅 + 𝑗𝑋𝐿 − 𝑗𝑋𝐶 = 𝑅 + 𝑗(𝑋𝐿 − 𝑋𝐶 )

𝑍𝑇 = |𝑍𝑇 |∠𝜃𝑇

2
1
|𝑍𝑇 | = √𝑅2 + (𝑋𝐿 − 𝑋𝐶 )2 = √𝑅2 + (𝜔 ∙ 𝐿 − )
𝜔∙𝐶

𝜔 ∙ 𝐿 − 1⁄𝜔 ∙ 𝐶
𝜃𝑇 = tan−1 ( )
𝑅

Adotando a referência angular nula para a tensão da fonte

𝐸̇ 𝐸∠0°
̇𝐼 = = = 𝐼∠(−𝜃𝑇 )
𝑍𝑇 | |
𝑍𝑇 ∠𝜃𝑇

𝑬 𝝎 ∙ 𝑳 − 𝟏⁄ 𝝎 ∙ 𝑪
𝑰= ∠ [− 𝐭𝐚𝐧−𝟏 ( )]
𝟏 𝟐 𝑹
√𝑹𝟐 + (𝝎 ∙ 𝑳 − )
𝝎∙𝑪

Carlos Alberto M. D. Ferraz Página 46


Frequência de ressonância

Frequência do circuito, na qual a sua reatância


capacitiva se iguala a reatância indutiva.

Observando o gráfico constatamos que a frequência do


circuito 𝑓1 ocorre quando a reatância capacitiva se iguala
a reatância indutiva
𝑿𝑪 = 𝑿𝑳
1
=𝜔∙𝐿
𝜔∙𝐶
1
𝜔2 ∙ 𝐿 ∙ 𝐶 = 1 ⇒ 𝜔 =
√𝐿 ∙ 𝐶

Carlos Alberto M. D. Ferraz Página 47


1 1
𝜔= = = 44,72 ∙ 103 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠
√𝐿 ∙ 𝐶 √5 ∙ 10−3 ∙ 0,1 ∙ 10−6

𝑋𝐶 = 𝑋𝐿 = 𝜔 ∙ 𝐿 = 44,72 ∙ 103 ∙ 5 ∙ 10−3 = 223,6Ω


𝜔
𝑓1 = = 7,12𝑘𝐻𝑧
2𝜋
a) Impedância
2
1
|𝑍𝑇 | = √𝑅2 + (𝜔 ∙ 𝐿 − ) = 𝑅 = 100Ω
𝜔∙𝐶

b) Ângulo de fase
𝜔 ∙ 𝐿 − 1⁄𝜔 ∙ 𝐶
𝜃𝑇 = tan−1 ( ) = 0°
𝑅

Diagrama das impedâncias

Carlos Alberto M. D. Ferraz Página 48


c) Corrente do circuito

Adotando a referência angular nula para a tensão da fonte

𝐸̇ 100∠0°
𝐼̇ = = = 1∠0°
𝑍𝑇 100

Corrente em fase com a tensão da fonte

d) Tensão nos elementos do circuito

Resistor

𝑉̇𝑅 = 𝐼 ̇ ∙ 𝑅 = 1∠0° ∙ 100 = 100𝑉

Indutor

𝑉̇𝑅 = 𝐼 ̇ ∙ 𝑋𝐿 = 1∠0° ∙ 𝑗223,6 = 𝑗223,6 = 223,6∠90° 𝑉

Capacitor

𝑉̇𝐶 = 𝐼 ̇ ∙ 𝑋𝐶 = 1∠0° ∙ (−𝑗223,6) = −𝑗223,6 = 223,6∠(−90°) 𝑉

Carlos Alberto M. D. Ferraz Página 49


Comportamento geral da impedância total no RLC série

𝒇 > 𝒇𝟏

1
𝜔∙𝐿 >
𝜔∙𝐶

• Corrente está atrasada em relação á tensão


• Circuito com comportamento indutivo

𝒇 < 𝒇𝟏
1
𝜔∙𝐿 <
𝜔∙𝐶
• Corrente está adiantada em relação á tensão
• Circuito com comportamento capacitivo

Carlos Alberto M. D. Ferraz Página 50


Comportamento geral da corrente no RLC série

𝑬 𝝎 ∙ 𝑳 − 𝟏⁄ 𝝎 ∙ 𝑪
𝑰= ∠ [− 𝐭𝐚𝐧−𝟏 ( )]
𝟏 𝟐 𝑹
√𝑹𝟐 + (𝝎 ∙ 𝑳 − )
𝝎∙𝑪

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6.2 Ressonância

• Uma característica importante de circuitos RLC é que


eles possuem uma frequência natural de oscilação.

𝑅=0

• O capacitor inicialmente carregado é associado em


série com um indutor em t = 0 de modo a formar um
circuito fechado

• A carga está inicialmente no capacitor, o que quer


dizer que a energia está armazenada no campo
elétrico do mesmo.
• À medida que o tempo passa, a carga flui através do
indutor (que inicialmente se comporta como um curto-
Carlos Alberto M. D. Ferraz Página 52
circuito) dando origem a uma corrente elétrica que faz
surgir um campo magnético crescente no interior do
mesmo.
• Assim, há uma transferência de energia entre o
capacitor e o indutor.
• No entanto, de acordo com a lei de Faraday-Lenz,
surge uma fora contra-eletromotriz nos terminais do
indutor que tende a se contrapor a variação da
corrente, o que faz cm que quando o capacitor se
descarrega totalmente, a corrente passe a fluir no
sentido contrário de modo a carregar o capacitor
novamente, ou seja, convertendo a energia magnética
armazenada no campo magnético do indutor em
energia elétrica armazenada no campo elétrico do
capacitor.
• Se não houver forma de dissipação de energia essa
troca de energia entre os dois elementos permanecerá
indefinidamente, analogamente a um sistema massa
mola.
• Portanto este sistema é um oscilador elétrico e, como
será mostrado adiante, possui uma frequência natural
de oscilação que é dada
Carlos Alberto M. D. Ferraz Página 53
1
𝜔0 =
√𝐿 ∙ 𝐶
,
No circuito se impusermos a oscilar com a frequência
natural obtemos:
1 1
𝜔= ⇒ 𝜔2 =
√𝐿 ∙ 𝐶 𝐿∙𝐶

1
𝜔∙𝐿 =
𝜔∙𝐶

𝑋𝐶 = 𝑋𝐿

𝜔 ∙ 𝐿 − 1⁄𝜔 ∙ 𝐶
𝜃𝑇 = tan−1 ( )
𝑅

𝜃𝑇 = 0

a corrente e a tensão na fonte estão em fase.

𝜔 > 𝜔0
• Corrente está atrasada em relação á tensão
• Circuito com comportamento indutivo

𝜔 < 𝜔0

• Corrente está adiantada em relação á tensão


• Circuito com comportamento capacitivo

Carlos Alberto M. D. Ferraz Página 54


Variação da impedância total com a frequência
:

Frequência de ressonância

𝑋𝐶 = 𝑋𝐿
1
=𝜔∙𝐿
𝜔∙𝐶
1
𝜔2 ∙ 𝐿 ∙ 𝐶 = 1 ⇒ 𝜔 =
√𝐿 ∙ 𝐶

Carlos Alberto M. D. Ferraz Página 55


1 1
𝜔= = = 44,72 ∙ 103 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠
√𝐿 ∙ 𝐶 √5 ∙ 10−3 ∙ 0,1 ∙ 10−6

𝑋𝐶 = 𝑋𝐿 = 𝜔 ∙ 𝐿 = 44,72 ∙ 103 ∙ 5 ∙ 10−3 = 223,6Ω


𝜔
𝑓= = 7,12𝑘𝐻𝑧
2𝜋

Carlos Alberto M. D. Ferraz Página 56


7. Bibliografia
[1] BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de
circuitos. 13. ed. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 2018

[2] BARRETO, Gilmar; JUNIOR, Carlos A. Castro;


MURARI, Carlos A.; SATO, Fujio. Circuitos de corrente
alternada - fundamentos e prática. Oficina de Textos –
2012

[3] FRAGNITO, Hugo L. Circuitos e Corrente Alternada.


Notas de Física Experimental. UNICAMP – IFGW.
Campinas. 2010

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