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de 20.
Auge: década de 60
Teóricos:
- Harold Lasswell: cientista político
(opinião pública).
- Paul Lazarsfeld: sociólogo (estudo das
audiências, efeitos e opinião pública).
- Kurt Lewin: psicólogo (líderes de opinião).
- Carl Hovland: psicólogo (influência e
mudanças de atitude).
Harold Lasswell
Correntes:
Quem?
Diz o quê?
Em que canal?
Para quem?
Com que efeito?
- Dentro da corrente funcionalista:
abordagem dos “Usos e Gratificações”
(Katz, Blummer e Eliot):
Efeitos limitados
a) Abordagem da persuasão: leva em conta
fatores psicológicos (filtros psicológicos).-
Percepção seletiva (interesses diferentes).
b) Efeitos limitados:
avalia contexto social em que vive o
indivíduo.
Início:
Escola inaugurada em 1923, na Alemanha.
1) Dialética do Iluminismo/Esclarecimento
(1947) – Adorno e Horkheimer
- Capacidade de autodeterminação dos
homens.
- Conhecimento como libertação.
- Iluminismo = razão.
- Conceito de Indústria Cultural.
2) A obra de arte na época de sua
reprodutibilidade técnica (1936) – Walter
Benjamin
- Perda da aura da obra de arte.
- Meios técnicos poderiam constituir uma
melhora intelectual da população (Adorno
discordava, porque, para ele, a Indústria
Cultural converteu-se em sistema).
3) Mudança estrutural da esfera pública
(1962) – Habermas (2ª geração)
- Antes: esfera pública – sujeitos reuniam-se
para discutir sobre interesses comuns.
Burguesia com consciência crítica.
- Depois: esfera pública passou a ser
colonizada pelo consumismo (cidadão
consumidor), perdendo conteúdo crítico.
Escola Francesa
(Teoria Culturológica)
1) Edgard Morin:
- Tema central: industrialização da cultura.
- Análise ambiciona ser uma sociologia da
cultura contemporânea.
- Critica os intelectuais por julgarem a existência
somente da “cultura culta”.
- Sistemas de influência recíproca: o mundo
alimenta-se da mídia, a mídia alimenta-se do
mundo.
2) Barthes:- Análise semiótica em revistas e
propaganda.
- Semiótica: o centro de preocupação é a
mensagem.
Todos os sistemas de signos - e não só a língua -
são estudados pela Semiótica.
3) Friedmann:
Fenômenos de massa: produção e consumo de
massa, audiência de massa.
4) Althusser:
- Aparelhos Ideológicos de Estado (escola,
mídia, família, igreja) X Instrumentos
Repressivos do Estado (polícia, exército).- AIE
dominação ideológica pretensamente natural.-
Instrumentos repressivos: coerção direta.-
Releitura dos textos marxistas.
5) Pierre Bordieu:
- Livro Sobre a Televisão: crítica aos jornalistas
pela busca de audiência/visão estreita e
manipuladora.
- Jornalistas não são responsáveis pelas
consequências do fenômeno midiático, mas,
no mínimo, coniventes com os processos.
6) Michel Foucault
- Panóptico (torre): dispositivo de vigilância.-
TV: panóptico invertido (inverte o sentido da
visão). Organiza o espaço e controla o tempo.
Estudos Culturais (Inglaterra)
Movimento teórico-político
b) Raymond Williams
- Obra Culture and society – investiga os
diferentes usos históricos do termo cultura.
- Critica dissolução entre cultura e sociedade.
- Mostra certo pessimismo em relação à cultura
popular.
c) E. P. Thompson
- The making of the english working class (A
formação da classe operária inglesa).
- Para Thompson e Williams, cultura era uma
rede vívida de práticas e relações cotidianas.
- Thompson não entendia cultura como um
modo de vida global, e sim como
enfrentamento entre modos de vida diferentes.
Outros pesquisadores:
a) Stuart Hall (jamaicano):
- Obra The popular arts: trabalho centrado nas
questões de hegemonia e de estudos culturais.
- Visão de que as pessoas são produtoras e
consumidoras da cultura ao mesmo tempo.
- Defensor da teoria da recepção: público não é
passivo. Significado dado ao conteúdo depende
do contexto social.
- Estudos sobre preconceito racial e mídia.
- Investigação de práticas de resistência de
subculturas.
- Elenca três tipos de decodificação:
. Dominante: público aceita ponto de vista
dominante como sendo legítimo.
. Oposicional: interpreta mensagem de forma
diferente do que foi apresentado.
. Negociada: negocia interpretação sobre o
tema.
Campo de estudos:
- Estudam sociedade em geral, cultura é um
dos focos.
- Principal eixo de observação: relações entre
cultura, história e sociedade.
- Terreno de investigação: temas ligados às
culturas populares e aos MCM e depois às
temáticas relacionadas com as identidades
(sexuais, de classe, étnicas etc).
Narrativa histórica sobre os interesses de
estudo:
- Anos 70: Subculturas (pequenos grupos de
cultura) e feminismo (gênero e identidade).
- Metade anos 70: MCM - foco na cobertura
jornalística.
- Anos 80: interesse na audiência (recepção).
- Anos 90: Papel dos MCM na constituição de
identidades.
Conceitos:
- Cultura não é homogênea, manifesta-se de
maneiras diferentes em qualquer formação
social ou época histórica.
- Redefinição do conceito de cultura: perpassa
todas as práticas sociais.
Conceito expandido: artes + vida cotidiana
(práticas que antes eram vistas fora da esfera
cultural).
Privilegiam as atitudes dos indivíduos, o papel
dos sujeitos, das estruturas sociais.
- Cultura popular ganha legitimidade,
transformando-se num lugar de crítica e
intervenção.
- Crítica às análises mercadológicas da cultura
de massa e às teorias conspirativas.
-Meios de comunicação não podem ser
dissociados do contexto - outro “modelo de
transmissão da cultura”.
Escola Canadense
Início: anos 50
Campo de estudos:
- Primeira escola a refletir sobre o impacto das
tecnologias sobre a comunicação massificada.
- Primeiras ideias sobre a transformação do
comportamento do receptor em função da
introdução do computador e suas
possibilidades interativas (McLuhan).
Principal teórico:
1ª contribuição brasileira
às Teorias de Comunicação.
Início: Anos 60
Campo de estudos:
- Discute os impactos da mídia sobre as
manifestações culturais populares.
- Comunicação popular e folclore da
difusão dos MCM.
- Comunicação dos marginalizados (à
margem da mídia: rurais, urbanos e
culturalmente marginalizados).
- Na Folkcomunicação, aparece a figura do líder
comunitário (Lazarsfeld – Two step flow).
Líderes retransmitem a mensagem através de
um canal folk.