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4.

Dos danos morais

O reclamante, coerente com o exposto e a documentação em anexo,


sofreu danos morais incontestáveis .

Quando em seu período de férias, momento de descanso de


restabelecimento de suas forças, a empresa o obriga o reclamante a
trablhar, desrespeitando os mandamentos celetista, ela incorre em
ato ilícito. A exigência excessiva da força de trabalho é responsável
por fatores de desencadeamento de diversas doenças. No caso em
questão o reclamante teve uma crise convulsiva no exercício de suas
funções.

Esta incapacitado definitivamente para exercer sua função laboral,


não poderá mais ser motorista. Sofreu limitações nos seus ganhos
financeiros e várias restrições.

Eis que preconiza os artigos 19 e 20 da Lei 8213/1991:

Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo


exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo
exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso
VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou
redução, permanente ou temporária, da capacidade
para o trabalho.

§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das


medidas coletivas e individuais de proteção e
segurança da saúde do trabalhador.

O trabalho humano não é uma mercadoria, que possa fazer do


prestador de serviços um bagaço, um objeto descartável. O trabalho
é um dever/necessidade individual, econômico, psicológico, moral,
social e até mesmo religioso, com traços agudos de um direito
fundamental.

Alexandre Agra Belmonte, in “ Danos Morais no Direito do Trabalho –


identificação, tutela e reparação de danos morais trabalhistas”
Editora Renovar, 2ª Edição, página 174, leciona o seguinte:
“ (...) a responsabilidade civil costuma decorrer de ato ilícito,
que pressupõe culpa ou conduta antijurídica de um dos
sujeitos ou de ambos (culpa concorrente), mas a obrigação de
indenizar também pode advir da caracterização do evento
danoso ou prejudicial à esfera jurídica de outrem,

independentemente de culpa, pelo risco da atividade”.

Parágrafo Único: Haverá obrigação de reparar o dano,


independentemente de culpa, nos casos especificados em lei,
ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor
do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de
outrem.

É cediço, assim, que os riscos da atividade econômica são assumidos


pelo empregador, bem como, que o exercício de determinada
atividade que, por sua natureza, implica em risco para os direitos de
outrem, implica em responsabilidade do empregador pelos danos
causados.

A titulo ilustrativo, tem-se que dentre os efeitos conexos do contrato


de trabalho existem as indenizações por danos sofridos pelo
empregado em decorrência do contrato de emprego e sua execução:
umas, sem vinculação com o campo da saúde e segurança do
trabalho; outras, relativas à segurança e saúde físicas e morais do
empregado.

Ressalte-se que tanto a higidez física, como a mental, inclusive


emocional, do ser humano são bens fundamentais da sua vida
privada e publica, de sua intimidade, de sua auto-estima e afirmação
social e, nesta medida, também a sua honra. São bens, portanto,
inquestionavelmente tutelados, regra geral, pela Constituição ( artigo
5°, V e X). Agredidos em face de circunstancias laborativas, passam a
merecer tutela ainda mais forte e específica da Carta Magna, que se
agrega à genérica anterior ( artigo 7°, XXVIII, CF/88). É irrelevante,
registre-se, que os danos materiais e morais oriundos do mesmo fato,
uma vez que os bens tutelados são claramente distintos. Por essa
razão tornam-se cumuláveis, sem dúvida, as duas indenizações.
Nesta linha a Sumula 37 do STJ, editada após a CF/88...”.

Pontue-se que qualquer lesão que comprometa a integridade física do


indivíduo, ainda que no aspecto funcional, afigura-se como fato
gerador de indenização por parte de quem, por ação ou omissão,
contribui para o evento.

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