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LIÇÃO 5 – A OPOSIÇÃO E O DESAFIO DE CONTINUAR

Texto: Neemias 2.19,20

“Se você anda com Deus, será criticado. O único meio de evitar a crítica é não fazer nada e não ser nada. Quem
realiza coisas, inevitavelmente, atrai crítica”. (John L. Mason)

INTRODUÇÃO

A oposição destrutiva é algo presente no dia a dia ministerial. Todo líder eclesiástico sabe o que é lidar com as
situações plantadas pelo inimigo. A igreja de Cristo confronta constantemente os interesses de Satanás e este tem
os seus próprios meios para tentar nos intimidar visando à paralisação da obra de Deus. Satanás se levantou contra
Jesus, contra os discípulos, contra o apóstolo Paulo, contra a igreja primitiva e tem se levantado contra as igrejas
em nossos dias. Fomos alertados por Jesus: “... Se me perseguiram, também perseguirão vocês (...)” (Jo 15.20). O
nosso Senhor orou ao Pai por nós: “Não rogo que os tires do mundo, mas que os proteja do Maligno” (Jo 17.15).
O inimigo tem investido contra a igreja militante, e seu intento é desencorajar, criar contendas, dividir e por fim
fazer cessar a grande obra que estamos realizando em nome do Senhor Jesus. Infelizmente a nossa história tem
registrado um grande número de pessoas que caíram diante dos ataques do inimigo, e por isso paralisaram a obra
que lhes tinha sido confiada pelo Senhor. A Bíblia, nossa única regra de fé e prática, por intermédio do exemplo de
Neemias, nos orienta quanto ao desafio de lidar com a oposição destrutiva que tentará de diversas maneiras nos
paralisar.

NEEMIAS E OS OPOSITORES

Uma forte oposição se levantou contra Neemias e os demais israelitas durante o tempo dedicado à reconstrução dos
muros de Jerusalém. Foram momentos de tensão e provação para os que estavam empenhados na obra. Sambalate,
Tobias e Gesém foram os principais opositores por uma razão bem simples: eles não queriam o bem dos Israelitas
(2.10).

AS AÇÕES DOS INIMIGOS VISANDO À PARALIZAÇÃO DA OBRA

 Zombaria e desprezo (2.19; 4.1-3).


 Ameaças de ataques visando desestabilizar os trabalhadores (4.8).
 Falsa aliança (6.2).
 Calúnia (6.5-7).
 Armadilha (6.10).
 Infiltração (6.17;13.4).

A RESPOSTA DE NEEMIAS PARA CADA INVESTIDA DOS SEUS INIMIGOS

O pastor batista Martin Luther King Jr. (1929-1968), cujo sonho inspirou toda a nação americana a enfrentar o
preconceito racial, afirmou: “A medida final de um homem não está onde ele fica nos momentos de conforto e
conveniência. Mas onde ele fica nos momentos de desafio e polêmica”. A história de Neemias nos cativa pelo fato
de ele ter permanecido ao lado de Deus apesar das circunstâncias (6.9). Enfrentou seus opositores sem abrir mão da
ética e do seu compromisso com o Todo-Poderoso. Vejamos como ele se portou diante de cada ataque:

Zombaria: Neemias confiou no poder de Deus (2.20). Ele manteve o foco e deu sequência ao trabalho. Entregou
para Deus os seus opositores e confiou seus sentimentos a Deus em oração. Quantas vezes, motivados por uma
nova etapa a ser vencida na igreja, somos desafiados a lidar com algumas pessoas que zombam das nossas ações
por meio das críticas excessivas e destrutivas, palavras depreciativas, etc. Em momentos assim, precisamos manter
o foco e trabalhar. A maior resposta que membros focados podem dar aos opositores será o trabalho em obediência
à vontade do Senhor.

Ameaça de Ataque: Neemias usou duas armas frente à ameaça dos inimigos. A primeira foi a oração e a segunda
foi a vigilância. O inimigo é mestre em tentar desestabilizar os servos de Deus. Novamente citamos o exemplo do
rei Jeosafá (2Cr 20), que preocupado com a informação que um poderoso exército vinha na direção do seu povo
resolveu orar e jejuar ao Senhor. Suas palavras mostram a sua confiança no Altíssimo: “Pois não temos força para
enfrentar esse exército imenso que vem nos atacar. Não sabemos o que fazer, mas os nossos olhos se voltam para
ti” (20.12). A resposta do Senhor, dada por Jaaziel, foi a seguinte: “Não tenham medo nem fiquem desanimados
por causa desse exército enorme. Pois a batalha não é de vocês, mas de Deus” (20.15). Haverá momentos em
nossa caminhada em que não saberemos o que fazer; passos duvidosos sempre serão perigosos. O nosso Deus,
onisciente, conhece todas as coisas e o melhor a fazer é depender dele. “Somente em Deus espera silenciosa a
minha alma; dele vem a minha salvação” (Sl 62.1).

Falsa Aliança: Neemias não foi inocente a ponto de confiar naqueles que estavam tramando o mal contra os
israelitas. Ele não cedeu aos apelos dos inimigos, manteve o foco no trabalho que precisava ser executado (6.3).
Em sua agenda não havia tempo para ser desperdiçado com encontros improdutivos com pessoas que estavam
tramando contra o projeto que Deus havia entregado em suas mãos. Precisamos abrir os nossos olhos para não
cedermos aos apelos daqueles que nos procuram com propostas que nos afastarão de Deus.

Calúnia: Neemias continuou trabalhando e mais uma vez entregou tudo nas mãos do Senhor (6.9). A ameaça feita
por Sambalate era improcedente. Neemias sabiamente não considerou porque era tudo uma grande cilada. Não
perdeu tempo tentando se defender, apenas confiou no Senhor. Em tempos de calúnia lembre que se “você
entregar sua defesa a Deus, então Ele o defenderá” (Êx 23.22). Neemias discerniu os fatos. Por trás de toda a
trama estava camuflado o verdadeiro objetivo, que era a intimidação, e por último a paralisação da obra. Em
tempos de calúnia precisamos da força que vem de Deus para mantermos o equilíbrio e seguirmos fazendo a
vontade de Deus, pois, afinal de contas, a missão precisa ser cumprida.

Armadilha: Não conseguindo paralisar a obra com as ações que já vimos, eles apelaram para uma armadilha que
visava acabar com a reputação de Neemias. A proposta foi para um breve encontro no Templo. Neemias mostrou
sabedoria e ética ao concluir que jamais poderia entrar no Templo. Ele soube respeitar os seus limites, pois não era
um sacerdote ou levita. Se atendesse ao convite do profeta Semaías, que havia sido subornado por Sambalate e
Tobias, cometeria um ato pecaminoso, que o levaria ao descrédito diante do povo. Mais uma vez ele orou e confiou
na providência de Deus. Eis um alerta para o povo de Deus. O inimigo sabe o momento de nos tentar com
propostas aparentemente boas. Precisamos redobrar a nossa atenção na hora da adversidade. Para Neemias, os fins
não justificavam os meios e por isso rejeitou o convite de Semaías.

Infiltração: Neemias foi firme, manteve a sua postura e lutou para que a Lei do Senhor fosse cumprida. Ele não
permitiu que o Templo fosse profanado. Ele estava isento, não devia favores aos seus inimigos e por isso pôde
caminhar livremente para cumprir sua missão. Em nossos dias devemos tomar muito cuidado com os que tentam se
infiltrar em nosso meio para obter privilégios entre o povo de Deus.

CONCLUSÃO

Em tempos de oposição devemos lembrar que a “nossa luta não é contra seres humanos (Ef 6.12). Devemos nos
preparar vestindo a armadura de Deus, conforme o conselho do apóstolo Paulo: “Por isso, vistam toda a armadura
de Deus, para que possam resistir o dia mau e permanecer inabaláveis...” (Ef. 6.13). Em todo o tempo devemos
perseverar na oração por nossa própria vida e por “todos os santos”. Para lidar com as ameaças espirituais são
necessárias armas espirituais. “As armas com as quais lutamos não são humanas, ao contrário, são poderosas em
Deus para destruir fortalezas” (2Co 10.4). Sempre que cedermos à tentação nos deixando levar pela pressão,
passaremos a atacar as pessoas e fatalmente perderemos a batalha, o que causará graves danos ao avanço da obra
que nos foi confiada pelo Senhor. Precisamos, assim como Neemias, enxergar além dos fatos, sabendo que todo
discernimento dependerá da condição espiritual. Não podemos parar, pois é tempo de avançar. Não podemos
esquecer que “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8.31b).

PARA DISCUSSÃO EM CLASSE

1) Como agem os inimigos da obra de Deus em nossos dias?


2) Os nossos líderes têm sido firmes conforme Neemias foi?
3) Até que ponto devemos ou não devemos nos defender?

MOMENTO DE ORAÇÃO

1) Ore para que Deus nos dê discernimento para identificarmos as ações dos que trabalham contra o avanço da obra
de Deus.
2) Ore pelos líderes que estão enfrentando diariamente os opositores.

LEITURA DIÁRIA
Segunda: Romanos 8.31-39
Terça: 1Pedro 5.8,9
Quarta: Hebreus 10.35-39
Quinta: Salmo 145.14-18
Sexta: Jeremias 1.17-19
Sábado: Salmo 18.30-33
Domingo: Salmo 62.1,2

Lição 09: Vencendo Oposições com Coragem

Texto Bíblico Básico:


Ne 1.1-4; 6.1-4

Texto Áureo:
“Não temas, porque eu sou contigo, não te assombres, porque eu sou o teu Deus.” (Is 41.10a)

TÓPICOS:

Palavra Introdutória;
1. Condições precárias do povo;
2. Recebendo Notícias Preocupantes;
3. Resultado da atitude Corajosa; e Conclusão.

PALAVRA INTRODUTÓRIA

Para alcançar uma vida vitoriosa, é preciso estar preparado e reconhecer o fato de que, certamente, enfrentar-se-ão
oposições.

1. Condições precárias do povo

Depois de passarem setenta anos cativos na Babilônia, cumprindo-se, assim, as profecias de Jeremias (Jr 21.1-7;
25.12;30.3), os judeus começaram a retornar a Jerusalém. Isso aconteceu no reinado de Ciro, rei dos persas.
Tomando conhecimento das profecias de Isaias que haviam sido anuncias aproximadamente 170 anos antes de seu
nascimento e que fazia referência ao seu nome (Is 44.28; 45.1-3,13), Ciro ficou admirado e decretou o regresso.

1.1.1 - Os estágios do retorno


 O Primeiro grupo de Judeus Retornou da Babilônia liderado por Zorobabel em 538 a.C., foi este grupo que deu
início a reconstrução do Templo (Ed 1; 3; 5).
 O segundo, fora liderado por Esdras, o escriba, (458 a.C.) o seu objetivo era que o povo ocupasse atividades
administrativas, reconstruções e ensino do povo (Ed 7).
 O último grupo agora com Neemias, o copeiro do Rei, em 445 a.C..
 Pano de Fundo. Neemias serviu a Artaxerxes I rei persa de 465-424 a.C. a, era filho de Xerxes (Assuero - Ester).

BIOGRAFIA

Neemias - Filho de Hacalias da tribo de Judá. Seu nome significa: a quem o Senhor conforta. Copeiro - Era uma
posição de destaque e de confiança na corte persa, pois era obrigação do copeiro provar o vinho do rei para
verificar se não estava envenenado. Como também tinha acesso ao rei. "O copeiro... no fim do período
Aquemênida tinha mais influência que o comandante-em-chefe". Governador - foi o cargo que ocupou por mais de
doze anos em Judá (Ne 5.14). Foi contemporâneo de Esdras.

2. Recebendo Notícias Preocupantes

Neemias era um dos judeus que ainda permanecia na Babilônia. Como já vimos trabalhava na coorte real como
copeiro do rei. E lá ouviu as más notícias de como se encontrava seus irmãos e a cidade de Jerusalém: grande
miséria, desprezo, muros fendidos e portas queimadas a fogo.

2.1 - Reação diante de más notícias. As notícias que o copeiro do rei recebeu eram desalentadoras. Então, ele
pranteou, passando muitos dias lamentando a situação. Como você reage diante das circunstâncias e notícias é
fundamental para tuas atitudes. O futuro governador agiu diferente, e não indiferente, ele sentiu a angústia do povo.
Se desejarmos fazer a diferença será necessário ser sensível à dor alheia. Ex.: José (Gn 40.6,7); Moisés (Ex 2.11);
Jesus. Grandes líderes são pessoas sensíveis à dor alheia.

2.1.1. Adotando uma atitude correta. A princípio, Neemias chorou, mas logo em seguida tomou a decisão: orar e
ficar disponível para o projeto.

2.1.2. Motivos para a reconstrução dos muros. 1 - Defesa 2 - Unidade 3 - Repovoamento (Ne 7.4;11.1,2) 4 -
Profecias (Dn 9.27) 5 - Honra “Vinde, pois, e reedifiquemos os muros e não estejamos mais em opróbrio” (Ne
2.17). 6 - História Aqui temos um elemento que nos ajuda a vencer a oposição com coragem: Motivação.

2.2 as fases de um projeto. Todo projeto compreende duas fases: planejamento e execução.

2.2.1. Desenvolvendo a primeira fase (planejamento)


 Em primeiro lugar: acreditar no projeto
 Em segundo lugar: consultar a Deus
 Em terceiro lugar: aprender a depender de Deus
 Em quarto lugar: esperar a hora certa para dar início
 Em quinto lugar: sair da subjetividade e volver-se para a objetividade.

2.2.2 - Iniciando a segunda fase (execução). Neemias não ficou apenas nos planos ele agiu. E foi nesta fase que
ele encontrou oposição.

O que é a oposição?
Quando surge a oposição?
O que significa a oposição?

Armas dos opositores:


 Medo - o medo inibe o potencial do indivíduo.
 Mentiras –
 Desestimulo –
 Comunicação destrutiva (minimizaram o feito)
 Desviar o foco - Ne 6.3
 Infiltrar-se –

Alguns cuidados que aprendemos: Tem gente que trabalha com você, mas é da oposição. Como identificá-los?
Trabalha para si (Ne 3.30) e elogia demais os outros opositores (Ne 6.19)

3. Resultado da atitude Corajosa

O comportamento deste Líder o levou a alcançar seu objetivo. Como desenvolver um comportamento firme e com
coragem diante da oposição?

1 - Aproveitando a oportunidade - Aquele rei, era alguém a quem ele tinha acesso. Então, deveria aproveitar a
oportunidade.
2 - Foco - ele não fala em nada, não faz nada que não seja o muro.
3 - Vigilância – uma mão nas ferramentas e outra nas armas
4 - Sacrifício – grandes tarefas não se executam sem sacrifícios
5 - Maximização do tempo – não dialogavam com quem não lhe seria produtivo.
6 - Prudência – significa evitar danos ou erro. - evitou amizades que o impedisse de realizar seu plano (Ne 6.2). -
sabia diferenciar o que diziam ser de Deus e o que de fato era de Deus (Ne 6.12).
7 - Oração – Ele gastou mais tempo orando do que reconstruindo os muros. (Ne 1.1;2.1;6.15). A Oração pode não
eliminar teu esforço, porém deve antecedê-lo. O tempo investido na oração será recompensado pela velocidade da
conclusão do projeto.
8 - Rendeu homenagens ao Senhor – Ele e até seus adversários reconheceram que foi “Deus que fizera esta obra”.

Conclusão
As atitudes corajosas de um copeiro o transformou em um governador destemido, que triunfou sobre as oposições,
pois a boa mão de Deus era com ele.

Bibliografia: Bíblia de estudo, preparando casais para a vida, C. Gospel Guia de Willmington, método cronológico,
C. Gospel Comentário Moody – Neemias

ESBOÇO DE NEEMIAS

Autor: Neemias
Esfera de Ação: 445 a 432 a.C.
Personagens Principais: Neemias, Esdras, Sambalate e Tobias
Jesus no Livro: Nosso Restaurador

Quase um século se passara desde que Zorobabel voltara a Jerusalém com o primeiro grupo de exilados. Depois
dele, viera Esdras, com o segundo grupo. Isto já fazia treze anos. O Templo tinha sido reconstruído por Zorobabel e
Esdras havia levado o povo a arrepender-se de seus pecados e a mudar de vida. Mas ainda faltava muita coisa a ser
feita. Restara erros para serem corrigidos, e os muros de Jerusalém ainda estavam no chão - um verdadeiro
amontoado de pedras.

Como já estudamos, ocorreram três regressos a Jerusalém, mediante o decreto de Ciro, em 583 a.C. (Ed 1.1-3). O
primeiro regresso, liderado por Zorobabel, foi em 538 a.C. com 42.360 pessoas, exceto servos e cantores (Ne 12.1
Ed 2.64),o segundo regresso, liderado por Esdras, o correu em 458 a.C., no sétimo ano do reinado de Artaxerxes I
(Ed 7.7). Estima-se que aproximadamente 1.500 homens subiram com ele, conferindo com o número de chefes de
famílias em Esdras 8, nomes que também constam em Esdras 2, e em Neemias 7 e 10, representando assim, as
doze tribos de Israel (Ed 8.35). O terceiro regresso, liderado por Neemias, em 445 a.C., com um grupo de
exilados, para restaurar os muros e as portas da cidade. É no contexto do terceiro regresso que se desenrola o
livro de Neemias, 13 anos após a subida de Esdras e seu grupo.

NEEMIAS, O COPEIRO DO REI

Neemias era filho de Hacalias (Ne 1.1) e irmão de Hanani (Ne 1.2; 7.2). Neemias ocupava uma posição elevada
durante o reinado do imperador persa Artaxerxes. Era o copeiro do rei. Com a chegada de Hanani e alguns de Judá,
Neemias teve a curiosidade em saber a situação dos judeus, bem com da cidade de Jerusalém. Neemias recebeu
informações de que os judeus estavam em grande miséria e desprezo; o muro de Jerusalém fendido e as portas da
cidade queimadas (1.3). Um cenário de grande sofrimento e humilhação para aqueles que eram e diziam ser o povo
de Deus na terra. Como representariam Deus neste estado? Essa foi a má notícia que chegou aos ouvidos de
Neemias.

Nessa época, o rei da pérsia era Artaxerxes, filho daquele Assuero casado com a rainha Ester. Ela ainda era viva,
e alguns historiadores acreditam que Neemias tenha sido nomeado copeiro do rei por influência dela. Seu cargo
era de confiança e envolvia a tarefa de provar o vinho antes do rei beber para garantir o seu não-envenenamento.
Neemias estava numa posição suficientemente próxima do rei, o que lhe garantia falar livremente com ele quando
precisava. Sua vida na corte era tranquila e confortável, mas ele preferiu trocar tudo por uma vida de trabalho e
aflições. Neemias foi um grande exemplo de governante, pois era justo, humilde, e não se deixava corromper pelo
poder. Como resultado de seu relacionamento com Artaxerxes, Neemias tornou-se o instrumento em prol da
reconstrução dos muros de Jerusalém e da reforma civil, no período pós-exílico.

Diante da má notícia, Neemias interessou-se por socorrer os judeus e a cidade de Jerusalém, que estavam distante
dele. A distância não impediu que o coração de Neemias se comovesse pelo estado dos seus patrícios. Diante do
quadro de humilhação e sofrimento, assentou-se, chorou, lamentou, jejuou, orou. Em primeiro lugar, Neemias
assumiu a situação diante de Deus em oração. Em segundo lugar, assumiu essa causa humilhante diante do rei,
fazendo-lhe uma petição.

Entendemos pelo texto, que Neemias oravam enquanto esperava uma oportunidade favorável com o rei para lhe
fazer tal pedido. Esse pedido tinha um propósito específico: a reedificação da cidade. Neemias passou pelo tempo
de espera, e, com certeza isso deve ter aumentado sua tristeza, a ponto de transparecer em seu semblante (2.2). Tal
tristeza chamou a atenção do rei e Neemias foi sincero, dizendo ao rei o que estava lhe causando a tristeza no
coração. Ele valeu-se dos protocolos reais suplicando: "Se é do agrado do rei... peço-te que me envies a Judá, à
cidade do sepulcro dos meus pais, para que eu a edifique" (2.5). Após um acordo quanto ao tempo de sua ausência
na corte, Neemias recebeu autorização para partir.

Na época de Neemias, não se admitia que um servo do rei se apresentasse triste em sua presença. O rei poderia
entender o aspecto triste como uma afronta, pois ele oferecia toda a estrutura para o conforto e o bem estar dos
seus servos, dentro do palácio. Cabia aos servos, manter o ambiente agradável e saudável para o rei. Neemias
mesmo temeroso, não se omitiu nem se esquivou, antes, revelou ao rei a razão da sua tristeza.

Neemias, ainda na mesma oportunidade, agiu com sabedoria, pedindo o aval do rei diante dos governadores dalém
do rio e do guarda do jardim real, Asafe (2.7,8). Ousou pedir. Pediu cartas de autorização para que os governadores
das províncias por onde teria que passar até chegar a Judá, não impedissem sua passagem; também pediu carta de
doação para Asafe, o guarda do jardim real para que pudesse levar madeira para a reconstrução de Jerusalém
(2.7,8).

OPOSIÇÃO E OPOSITORES

Neemias enfrentou muita oposição no trabalho de reconstrução dos muros de Jerusalém. A resistência surgiu das
nações vizinhas, de dentro da própria comunidade judaica, e novamente dos povos que viviam ao redor. Primeiro
foram os governadores das províncias adjacentes que causaram problemas a Neemias. Sambalate, governador de
Samaria, e Tobias, de Amom, zombaram do homem de Deus e de seus trabalhadores. Também levantaram a
acusação politicamente grave de que Neemias se rebelara contra Artaxerxes (Ne 2.10,19,20). O servo do Senhor
resistiu aos esforços deles para desanimá-los por meio da oração e do trabalho cada vez mais árduo (4.4-6). Depois
que os ataques verbais falharam, Sambalate e Tobias planejaram utilizar a força (4.8). Mesmo assim, Neemias orou
e preparou seus trabalhadores para se defender.

A segunda onda de resistência veio de dentro da comunidade judaica. Muitas pessoas reclamaram que eram
maltratadas pelos ricos. A usura era um hábito muito difundido em Judá. Neemias acabou com essa prática (Ne 5.1-
13), e demonstrou grande generosidade com os pobres. Conseguiu favor do povo e a reconstrução continuou.

Mais uma oposição à reconstrução veio novamente por parte de Sambalate. Ele, Gesém, o árabe e outros inimigos
tentaram enganar Neemias e tirá-lo de Jerusalém (Ne 6.2), mas este se recusou a ir. Gesém então o acusou de
traição (v.6), mas Neemias resistiu a tal acusação (v.8). O livro menciona também Noadias e outros profetas que
tentaram intimidar Neemias, o qual, entretanto, superou todas as suas tentativas (v.14). Como resultado da
persistência, Neemias e seus trabalhadores terminaram a obra (Ne 6.15 a 7.3). Jerusalém estava novamente segura
contra seus inimigos.

AS REFORMAS

Neemias não se preocupou apenas com a reconstrução dos muros de Jerusalém; devotou-se também às reformas
religiosas de Judá. Com a assistência do escriba Esdras, renovou o compromisso da comunidade pós -exílica para
com o Senhor.

As reformas aconteceram em várias áreas. Neemias nomeou oficiais para liderar o povo. Providenciou para que
todos fossem ensinados na Lei de Moisés. Supervisionou a leitura da Palavra de Deus durante a Festa dos
Tabernáculos, quando povo prometeu não se envolver mais com casamentos mistos, guardar o sábado e apoiar os
serviços do Templo (Ne 8 a 10).

Em 433 a.C. Neemias retornou à Pérsia, onde permaneceu por um ano (Ne 13.6). Ao regressar a Jerusalém,
descobriu que Tobias, seu antigo adversário, alcançara o favor do sumo sacerdote Eliasibe, que morava no Templo.
Neemias o expulsou da província. Além disso, foi informado de que muitos judeus tinham-se casado novamente
com mulheres estrangeiras, com o intuito de preparar o cenário para a apostasia. em resposta, Neemias repreendeu
severamente os infratores.

Em todas essas reformas, Neemias mostrou ser muito mais do que um político competente. Reconhecia que a
conformidade externa com as leis de Deus não era suficiente. A reconstrução dos muros de Jerusalém precisava ser
acompanhada por uma reforma no estilo de vida. Desta maneira, ele lembra a todos que a verdadeira devoção ao
Senhor não atinge apenas o exterior, mas principalmente o coração do seu povo.

FONTE: Apazdosenhor.org
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

Subsídio Teológico

"Independente da visão da autoria de Esdras e Neemias e a sua relação com Crônicas, o ponto de vista teológico da
coleção [Livros de Esdras, Neemias e 2 Crônicas] é essencialmente o mesmo. A mensagem é endereçada à
comunidade pós-exílica dos judeus que desejam saber se há esperança de restauração política e religiosa. O tema
central é que há realmente esperança, mas essa esperança tem de estar concretizada na reconstrução do Templo, do
culto e do sacerdócio. Só quando os judeus remanescentes se tornassem a nação teocrática, fundamentada e fiel ao
concerto que o Senhor fez com os seus pais, é que poderiam reavivar a casa davídica e esperar o reinício do seu
papel de mediação entre as nações da terra. Esdras e Neemias são incumbidos de esclarecer (1) a Pessoa e obras de
DEUS, (2) a identidade e função de Israel como povo do concerto e (3) a natureza do concerto nos tempos pós-
exílicos" (ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Antigo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2009, p.210).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Devocional

"Nem todo o mundo tem o nome de Neemias em sua lista de personagens bíblicos favoritos. Imagino que isso se
deva a, pelo menos, duas razões: Para começar, a maioria dos cristãos conhece bem pouco sobre ele. Suas leituras
do Antigo Testamento são incompletas, e o livro de Neemias não é mencionado no Novo Testamento, inferem que
não seja importante e não se interessam por ele. Se lhes fosse dito como é forte o caso que o liga a Moisés
refundador da nação, para cuja criação DEUS usou Moisés, ficariam surpresos. Além disso, aqueles que conhecem
algo a seu respeito formaram uma imagem desagradável dele, que os impede de levá-lo a sério como homem de
DEUS. Veem-no como uma pessoa um tanto selvagem, que lançava a própria carga sobre os outros e nunca foi
uma companhia agradável, em circunstância alguma. Notam as imprecações em suas orações: 'Caia o seu opróbrio
sobre a sua cabeça, e fazer com que sejam um despojo, numa terra de cativeiro. E não cubras a sua iniqüidade, e
não se risque diante de ti o seu pecado' (Ne 4.4,5; compare com 6.14 e 13.29, onde 'lembrar' significa 'lembrar para
julgamento'). Observam que, ao menos em uma ocasião, ele amaldiçoou e espancou seus compatriotas, e arrancou-
lhes os cabelos (13.25). E então concluem que, dificilmente, ele era um homem bom; decerto, não um homem de
grande estatura espiritual, de quem se pode aprender lições preciosas. Qual é o comentário para tal avaliação?
Primeiro, havia algumas arestas realmente ásperas em Neemias; todo líder as possui. Com base nos quatro
temperamentos, ele parece ter sido um homem colérico, rijo, indócil e franco, que se sentia extremamente feliz
despendendo energia em projetos desafiadores, e que achava mais fácil fazer do que ser. Pessoas desse tipo são
sempre consideradas assustadoras, em particular quando, guiadas por seu zelo, falam e agem de modo
excessivamente enfático - o que acontece com frequência. Segundo, DEUS prepara Neemias para uma tarefa que
um homem menos franco não seria capaz de executar. E, terceiro, a limpeza que JESUS fez no Templo e a
acusação que lançou aos fariseus foram mais rudes que qualquer coisa feita por Neemias. Se achamos que a
impetuosidade de JESUS era justificada, podemos admitir a possibilidade de que a de Neemias também fosse. [...]
Todavia, não defendo que Neemias tenha sido impecável. Eu seria tolo e beiraria à blasfêmia, se o fizesse. JESUS
CRISTO é o único homem sem pecado encontrado na Bíblia. [...] Todo servo de DEUS falha, de um modo ou de
outro, e Neemias não era a exceção à regra. Contudo, a sua força era maravilhosa. Por isso, espero que ninguém
perca o interesse nesse estadista, simplesmente por havermos concordado que ele não era perfeito" (PACKER, J. I.
Neemias - Paixão pela fidelidade. 1.ed., RJ: CPAD, 2011, pp.35,36).

Neemias – COMENTÁRIO BÍBLICO DO ANTIGO TESTAMENTO, VOL 1, Gênesis a Neemias - Matthew


Henry

CAPÍTULO 6
• Versículos 1-9 - O complô de Sambalate para estorvar Neemias
• Versículos 10-14 - Os falsos profetas tratam de assustar a Neemias
• Versículos 15-19 - As muralhas são terminadas – Traição de alguns judeus

Versículos 1-9
Os que sejam convidados ao ócio em alegres reuniões por vãs companhias, respondam assim à tentação: "Temos
obra a fazer e não devemos descuidá-la". Nunca devemos deixar-nos arrastar pelo convite reiterado a fazer algo
pecaminoso ou imprudente; antes, quando sejamos atacados pela tentação, resistamo-la com a mesma razão e
decisão. É comum que o desejado pelos malvados seja representado falsamente como algo desejável para muitos.
Porém Neemias sabia ao que apontavam, e não somente negou que tais coisas fossem verdadeiras, senão que
estava informado ao respeito; era melhor que o conhecessem em sua posição, e não que suspeitassem dele. Nunca
devemos omitir um dever conhecido por medo de sermos mal interpretados; confiemos a Deus nosso bom nome
enquanto mantemos uma boa consciência. O povo de Deus, ainda que carregado de repreensões, não caiu tão
baixo em sua reputação como alguns gostariam que se pensasse.
Neemias elevou seu coração ao Céu uma oração curta. Quando entramos num serviço ou conflito na obra e na
guerra cristãs, esta é uma boa oração: "Tenho tal dever a realizar, tal tentação que enfrentar, agora, oh Deus,
fortalece minhas mãos". Toda tentação a desviar-nos do dever deve estimular-nos mais ao dever.

Versículos 10-14
O maior mal que podem fazer-nos nossos inimigos é assustar-nos, afastando-nos de nosso dever e levar-nos a
fazer o que é pecaminoso. Nunca declinemos uma boa obra, mas nunca realizemos uma má. Devemos provar todo
conselho e rejeitar o que for contrário à Palavra de Deus. todo homem deve refletir para ser conseqüente: Devo
eu, cristão professo, chamado a ser santo, filho de Deus, membro do Corpo de Cristo, templo do Espírito Santo,
ser cobiçoso, sensual, orgulhoso ou invejoso? Devo render-me à impaciência, ao descontentamento ou à ira?
Devo ser preguiçoso, incrédulo ou impiedoso? Que efeitos terá tal conduta nos outros? tudo o que Deus tem feito
por nós ou por nosso intermédio, ou tudo o que nos foi dado, deve levar-nos a vigiar, a negar a nós mesmos e à
diligência.
Depois da devassidão do pecado devemos aborrecer o escândalo.

Versículos 15-19
A muralha foi começada e terminada em cinqüenta e dois dias, apesar de que descansaram nos dias de repouso.
Pode ser feita muita obra em pouco tempo se nos dedicarmos com empenho e formos perseverantes.
Veja-se a maldade de casar com estrangeiras. Quando os homens ficaram parentes de Tobias, logo estavam
comprometidos com ele. um amor pecaminoso conduz a uniões perversas. O inimigo das almas emprega muitos
instrumentos e forma muitos projetos para censurar os servos ativos de Deus ou para tirá-los de suas obras.
Todavia, nós devemos seguir o exemplo d’Aquele que deu sua vida pelas ovelhas. Elas simplesmente se unem ao
Senhor e sua obra recebe apoio.

OS INIMIGOS INTENTAM MATAR A NEEMIAS

JESUS passou por isso

João 11-46 Mas alguns deles foram ter com os fariseus e disseram-lhes o que Jesus tinha feito. 47 Então os
principais sacerdotes e os fariseus reuniram o sinédrio e diziam: Que faremos? porquanto este homem vem
operando muitos sinais. 48 Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e nos tirarão tanto o
nosso lugar como a nossa nação. 49 Um deles, porém, chamado Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano,
disse-lhes: Vós nada sabeis, 50 nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo, e que não
pereça a nação toda. 51 Ora, isso não disse ele por si mesmo; mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano,
profetizou que Jesus havia de morrer pela nação, 52 e não somente pela nação, mas também para congregar num
só corpo os filhos de Deus que estão dispersos. 53 Desde aquele dia, pois, tomavam conselho para o matarem. 54
De sorte que Jesus já não andava manifestamente entre os judeus, mas retirou-se dali para a região vizinha ao
deserto, a uma cidade chamada Efraim; e ali demorou com os seus discípulos. 55 Ora, estava próxima a páscoa
dos judeus, e dessa região subiram muitos a Jerusalém, antes da páscoa, para se purificarem. 56 Buscavam, pois,
a Jesus e diziam uns aos outros, estando no templo: Que vos parece? Não virá ele à festa? 57 Ora, os principais
sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem que, se alguém soubesse onde ele estava, o denunciasse, para que o
prendessem.

Paulo passou por isso,

Atos dos Apóstolos 23 - 12 Quando já era dia, coligaram-se os judeus e juraram sob pena de maldição que não
comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. 13 Eram mais de quarenta os que fizeram esta
conjuração; 14 e estes foram ter com os principais sacerdotes e anciãos, e disseram: Conjuramo-nos sob pena de
maldição a não provarmos coisa alguma até que matemos a Paulo. 15 Agora, pois, vós, com o sinédrio, rogai ao
comandante que o mande descer perante vós como se houvésseis de examinar com mais precisão a sua causa; e
nós estamos prontos para matá-lo antes que ele chegue. 16 Mas o filho da irmã de Paulo tendo sabido da cilada,
foi, entrou na fortaleza e avisou a Paulo. 17 Chamando Paulo um dos centuriões, disse: Leva este moço ao
comandante, porque tem alguma coisa que lhe comunicar. 18 Tomando-o ele, pois, levou-o ao comandante e
disse: O preso Paulo, chamando-me, pediu-me que trouxesse à tua presença este moço, que tem alguma coisa a
dizer-te. 19 O comandante tomou-o pela mão e, retirando-se à parte, perguntou-lhe em particular: Que é que tens
a contar-me? 20 Disse ele: Os judeus combinaram rogar-te que amanhã mandes Paulo descer ao sinédrio, como
que tendo de inquirir com mais precisão algo a seu respeito; 21 tu, pois, não te deixes persuadir por eles; porque
mais de quarenta homens dentre eles armaram ciladas, os quais juraram sob pena de maldição não comerem nem
beberem até que o tenham morto; e agora estão aprestados, esperando a tua promessa. 22 Então o comandante
despediu o moço, ordenando-lhe que a ninguém dissesse que lhe havia contado aquilo.

Lutero passou por isso,

Preso e excomungado da Igreja Católica, Martinho Lutero foge da armadilha que a igreja montou para matá-lo.
Então é escondido numa torre na Turquia e seus seguidores iniciam uma revolta contra a Igreja Católica.
Enquanto ele traduz o NOVO TESTAMENTO em seu esconderijo do Grego para o Alemão e do Grego para o
latim. Mesmo vivendo como um criminoso, Martinho Lutero mantém sua fé e seus princípios na luta para que
todas as pessoas tenham acesso à fé e as bênçãos de Deus gratuitamente e sem indulgências obrigadas pela Igreja
Católica.

e até eu mesmo passei por isso para glória de DEUS.

Quando eu estava como missionário em Divinópolis - MG, realizava cultos na prisão da cidade toda semana. Um
dia recebi um bilhete-aviso de um preso novo-convertido que havia ali, que dizia o seguinte: - Não venha mais
fazer o culto aqui no próximo Sábado, pois, alguns presos estão tramando matá-lo nesse dia.

“Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra.” (Sl 34.19).

Astúcia e Falsidade (Coelho, Valnice Milhomens. Personalidades restauradas)


«Quando Sambalate e Tobias e Gesém, o arábio, e o resto dos nossos inimigos souberam que eu tinha edificado o
muro e que nele já não havia brecha alguma, ainda que até este tempo não tinha posto as portas nos portais,
Sambalate e Gesém mandaram dizer-me: vem, encontremo-nos numa das aldeias da planície de Ono. Eles, porém,
intentavam fazer-me mal» (Ne 6.1,2).
Esse é um plano maquiavélico. Parece uma tentativa de aproximação, de aliança, de amizade, de dar uma trégua,
mas o fim é fazer parar a obra. A despeito de tudo, não há lugar para tréguas, para depor as armas. O inimigo é
falso e astucioso e arranja um modo de distração. Jamais haverá lugar para compromisso com o mundo. Se
atentarmos para qualquer apelo da carne, do mundo ou do Diabo, que sempre vem de um modo sutil, através de
uma pessoa que parece simpática e quer oferecer ajuda, será o fim. Cuidado com o oferecimento de trégua. O
objetivo é assassino.
O modo de enfrentar essa nova forma de ataque, é a recusa ao compromisso com o inimigo. «E enviei-lhes
mensageiros a dizer: Estou fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer. Por que cessaria esta
obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco? Do mesmo modo me mandaram dizer quatro vezes; e do mesmo
modo lhes respondi» (Ne 6.3,4).
Nós também não vamos descer. Quando vierem tentar discutir conosco pontos de vista teológico, distrair-nos com
seus argumentos, não consintamos. Não paremos para discussões, para defesas e tudo aquilo que nos afasta da
obra diligente para o reflexo da imagem de JESUS em nós. Temos um alvo: personalidades totalmente
restauradas; e isso significa que quando os ataques inimigos vierem contra nós, não terão força de penetrar em
nossa alma. As setas voltarão para o lugar de onde vieram, e permaneceremos firmes. Significa que quando
alguém investe contra sua pessoa, você não fica triste, nem perplexo, nem magoado, nem com insônia. Por quê?
Não há brechas. Mas a obra não terminou. Neemias se recusa a comprometer-se com o inimigo e isso provoca
mais uma forma de ataque.
«Então Sambalate, pela quinta vez, me enviou o seu moço com uma carta aberta na mão, na qual estava escrito:
Entre as nações se ouviu, e Gesém o diz, que tu e os judeus intentais revoltar-vos, por isso tu estás edificando o
muro, e segundo se diz, queres fazer-te rei deles... vem, pois agora e consultemos juntamente» (Ne 6.5-7).

Acusação e Intimidação
Já que você não aceitou compromisso com o inimigo, ele vai procurar caluniá-lo, ferir a sua reputação, destruí-lo;
vai mentir a respeito das suas palavras e dos seus verdadeiros propósitos; vai denegrir a sua imagem.
Já que ele não consegue destruí-lo, não consegue impedir a obra de DEUS em sua vida, nem ter um compromisso
com você, vai difamar seu nome diante das autoridades, para ferir a sua reputação. Todo santo do Altíssimo, que
anda segundo a Palavra, será vítima dessas coisas. Mas assim como Neemias estava disposto a vencer, cerrando
sua vigilância, o mesmo deve acontecer com cada um de nós.
«Então mandei dizer-lhe: De tudo o que dizes, coisa nenhuma sucedeu, mas tu mesmo o inventas» (Ne 6.8).
Para o inimigo, apenas uma resposta seca, objetiva e direta. Neemias toma conhecimento da razão da calúnia:
«As suas mãos hão de largar a obra, e não se efetuará» (v.9). Volta-se, então, para DEUS, fonte de força e
proteção e clama: «Mas agora, ó DEUS, fortalece as minhas mãos» (v.9). Isso basta! Em outras palavras, (sejam
frustrados os planos inimigos e estabeleçam-se os Teus desígnios em minha vida». Quando o inimigo se levantar
para denegrir sua imagem, torcer suas palavras, trazer-lhe falsas acusações, não será o fim. DEUS não se afasta
do Trono e Seu braço está estendido a seu favor. Há triunfo para você no meio de todas as lutas. Fortaleça-se
n’Ele e na Sua Palavra. DEUS conhece as intenções do seu coração e as acusações, projetadas por Satanás
contra você, não terão poder de esmagá-lo, porque você está n’Ele. JESUS, Advogado, é Seu defensor.

Falsa Profecia

O inimigo é persistente e ainda tentará um ataque destruidor. Desta vez, porém, usará de uma sagacidade
diabólica. Entrará no seu ambiente, no seu mundo, no meio dos seus, daqueles que parecem ser porta-vozes da
Palavra de DEUS, a fim de lhe trazer uma palavra de profecia. Só que a fonte dessa profecia não é o ESPÍRITO
de DEUS.
Vencidas todas as táticas contra a edificação do muro, vem uma última tentativa. Esta é de levar Neemias a pecar
contra a Palavra do Senhor. O templo possuía o lugar Santíssimo, onde só o sumo sacerdote poderia entrar, e
ainda assim, uma vez por ano. Mas eis que vem a Neemias uma palavra: «Ajuntemo-nos na Casa de DEUS, dentro
do templo, e fechemos as suas portas, pois virão matar-te, sim, de noite virão matar-te» (Ne 6.10). Parece uma
revelação Divina e, portanto, um conselho Divino para o caminho de escape. Mas essa palavra está em oposição à
própria Palavra de DEUS quanto ao templo, e Neemias tem logo o discernimento e replica: «Um homem como eu
fugiria? E quem há que, sendo tal como eu, possa entrar no templo e viver? De maneira nenhuma entrarei» (Ne.
6:11).
Você pode perceber a sutileza do ataque? «Foge», mas foge para o Templo, onde está a presença de DEUS. Se
Neemias fizesse isso, teria vencido no campo de batalha contra Sambalate, mas teria sido destruído por pecar
contra a Palavra do Senhor. Acontece que quem foi testado em todas as batalhas, está determinado a seguir o
plano Divino, trazendo o coração cheio do temor de DEUS, e não se deixará enganar. Eis a sua atitude diante de
tudo isso:

E percebi que não era DEUS que o enviara, mas ele pronunciou essa profecia contra mim, porquanto Tobias e
Sambalate o haviam subornado. Eles o subornaram para me atemorizar, a fim de que eu assim fizesse, e pecasse,
para que tivessem de que me infamar, e assim me vituperassem. Lembra-Te, meu DEUS, de Tobias e de
Sambalate, conforme estas suas obras, e também da profetisa Noadias, e dos demais profetas que procuram
atemorizar-me» (Ne 6.12-14).
Os níveis de ataque inimigo dependem do nível em que nós nos encontramos. Quando vivemos no ESPÍRITO, ele
nos virá nesse nível. Mandará falsas profecias e conselhos de homens, doutrinas de homens e de demônios, para
nos levarem à queda. Cerremos, portanto, a vigilância em todas as áreas, enquanto trabalhamos em nossa alma.
Isso não nos deve amedrontar. O segredo é não ouvir os homens e peneirar, pela Palavra de DEUS escrita, tudo
quanto nos vem em forma de profecia. Se nos ativermos a DEUS e à Sua Palavra, na dependência constante do
Seu ESPÍRITO, receberemos em nosso homem interior todas as diretrizes para a nossa vida, e saberemos qual o
caminho a seguir em cada fase da luta.
Em todo o livro de Neemias a importância da oração e da Palavra de DEUS, é ressaltada. Se seguirmos os
princípios que Neemias seguiu, teremos os resultados que ele teve. E eis o que aconteceu:

«Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco do mês de elul, em cinqüenta e dois dias. Quando todos os nossos
inimigos souberam disso, todos os povos que havia em redor de nós temeram, e abateram-se muito em seu
próprio conceito; pois perceberam que fizemos esta obra com o auxílio do nosso DEUS» (Ne 6.1-5,16).

O inimigo vai lhe respeitar, quando você vencer todas as suas táticas e permanecer inabalável. Cedo descobrirá
que não há caminho de compromisso com ele e suas obras. Ele viverá enfurecido contra você, rugirá como leão,
mas seus queixos estarão cerrados. Não há brecha em sua vida pela qual ele possa entrar. Você será conhecido e
temido pelos demônios. Isso, porém, não lhe dará motivos para depor as armas. Nunca se esqueça que a
restauração da alma leva a vida inteira. Hoje você pode pensar que chegou ao último estágio, para logo descobrir
que o apelo para cima e para a frente é constante. A semelhança de JESUS é nosso alvo: «Até que CRISTO seja
formado em vós» (Gl 4.19). «Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de
DEUS, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de CRISTO» (Ef 4.13).

Lembre-se de que essa restauração dos muros e das portas, tem muito a ver com a defesa dos inimigos externos. É
para conservar os inimigos externos à distância; mas não é tudo. Agora é preciso fortalecer-se por dentro.
Enquanto isso acontece, é certo que não se descuida da vigilância, pois o que foi conquistado, terá que ser
protegido e solidificado.
Neemias estabelece turnos de guardas para todo o tempo. Agora, porém, há um outro passo a ser dado: o
fortalecimento interior. Os problemas externos são sempre reflexo do que acontece por dentro. Se os muros
tiveram que ser restaurados, é porque um dia foram derrubados. Se isso aconteceu, é porque perderam a proteção
Divina. Se DEUS os entregou ao inimigo, é porque se rebelaram contra Ele. Se foi possível a restauração, é
porque houve uma volta para DEUS. É tempo, pois, de fortalecer a alma para a solidificação da obra.

A Conspiração dos Inimigos da Obra de Deus

Publicado por Paulo Cesar Amaral

Ajuntaram-se todos de comum acordo para virem atacar Jerusalém e suscitar confusão ali. (Ne 4.8)

Quem nunca enfrentou algum tipo de oposição em determinado momento da sua vida? Seja no trabalho, nos
estudos, na família, e mesmo na obra do Senhor, o fato é que qualquer um de nós já pode ter passado por essa
situação. Como devemos nos comportar? Por meio do exemplo de Neemias podemos saber que atitudes tomar,
quando nos deparamos com forte oposição enquanto fazemos a obra do Senhor. Ao enfrentarmos oposição,
podemos aprender lições que nos levam ao crescimento, à maturidade espiritual e à vitória.
O capítulo quatro de Neemias, começa assim: E sucedeu que, ouvindo Sambalate que edificávamos o muro, ardeu
em ira, e se indignou muito (v.1a). “Sambalate”. Este é o mesmo Sambalate do capítulo 2:10,19. De novo, ele
aparece como um opositor do povo de Deus. No capítulo quatro, ele ataca ferozmente o trabalho de reedificação
dos muros de Jerusalém para tentar retardar a obra. Porém, mesmo com todas as tentativas dos inimigos de
interromper o trabalho de reconstrução dos muros, Neemias e o povo foram vitoriosos. Para atingir os seus
objetivos, Sambalate e companhia recorreram a cinco estratégias:

1. Deboche: Os opositores do povo de Deus, levantaram-se contra a edificação dos muros por desejarem ver a
cidade de Jerusalém enfraquecida. Eles foram motivados pela influência maligna, e também por motivos políticos,
já que desejavam o controle dessa região, o que não aconteceria, se Jerusalém se fortificasse. Eles iniciaram suas
investidas com o deboche. O versículo 1 diz que Sambalate escarneceu dos judeus. A palavra hebraica tem o
sentido de “ridicularizar”. Ele disse: “O que esse punhado de judeus pobres e fracos pensa que está fazendo?”,
caçoava ele (v.2). “O termo fraco significa, nesse caso, ‘mirrado, ‘miserável’”. [1] Sambalate segue um modelo de
oposição que procura diminuir a auto- estima que eles possuíam, enfraquecer os ânimos e desmoralizá-los. Tobias,
outro opositor da turma de Sambalate, também ridiculariza o trabalho dos judeus: Que tipo de muralha eles
poderão construir? Até mesmo uma raposa poderia derrubá-la! (v. 4). Pois bem, como Neemias reagiu diante do
deboche? Orou e entregou o problema a Deus, reconhecendo que os insultos em última instância, eram dirigidos ao
Senhor e não a ele próprio ou ao povo (vv.4,5). Ele não se desesperou e nem lamentou, pois sabia que a obra que
estava sendo realizada era aprovada pelo Senhor. A zombaria não fez que os homens deixassem as suas tarefas de
lado. Eles continuaram trabalhando para reconstruir o muro, com ânimo (v.6).

2. Conspiração: Os deboches não foram suficientes para fazer com que Neemias e o povo de Deus parassem com a
obra que haviam recebido do Senhor. Mas a oposição não desiste. Além do deboche, no versículo 7 notamos uma
conspiração que se forma contra os judeus de Jerusalém. Quatro grupos diferentes se unem para paralisar a obra
nos muros de Jerusalém: Sambalate e Tobias e os povos da Arábia, Amom e Asdode (...) se reuniram e
combinaram que viriam juntos atacar Jerusalém (vv.7,8a). Os inimigos se enfureceram e planejaram o ataque.
Com este conchavo montado, Jerusalém estava em perigo se, realmente, eles levassem adiante a proposta de
ataque. A cidade seria completamente cercada. Os asdoditas, da cidade de Asdode, uma das mais importantes da
Filístia na época, eram do oeste; Sambalate e os samaritanos, do norte; Tobias e os amonitas formavam a turma do
leste. Os povos arábios, provavelmente, liderados por Gésem (Ne 2.19), viriam do sul. Então, o ataque viria de
todos os lados. “Houve uma conspiração geral contra Judá (...). Eles ‘lutariam contra Jerusalém’, fazendo cessar à
força o absurdo projeto”. [2]

3. Agitação: A esta altura do relato, cabe um questionamento: Neemias não foi a Jerusalém com cartas do rei
Artaxerxes? Será que os opositores parariam a obra e seriam contrários a autorização do soberano da Pérsia? Neste
ponto, temos de concordar que, se eles levassem mesmo o ataque adiante, é bem provável que não tocariam nas
muralhas, pois tinham ordens claras. As cartas do rei da Pérsia os contiveram. Esta conspiração era um bramir de
espadas para causar agitação entre os construtores, a fim de que a obra fosse paralisada. O ataque por parte de um
exército nunca aconteceu. O versículo 8 diz: Aí se reuniram e combinaram que viriam juntos atacar Jerusalém e
provocar confusão. Aí está o que eles queriam: “provocar confusão”. A versão da Nova Bíblia Viva diz que eles
queriam provocar revoltas e confusão. Os opositores queriam fazer nascer um burburinho, no meio dos judeus.
Queriam que eles ficassem agitados com a notícia e perdessem o foco; afinal, o muro já havia chegado a sua
metade (v.6). Para vencer esta oposição, Neemias e o povo oraram ao Senhor e colocaram guardas contra os
inimigos para se preparem frente ao “anunciado” ataque (v.9).

4. Ameaça: As forças inimigas aumentaram consideravelmente e se fortaleciam ameaçando atacar Jerusalém.


Como não poderiam fazer isto, mudaram a estratégia, e, desta vez, o povo balançou. Eles ameaçaram o povo, numa
tentativa de intimidá-lo. Não queriam somente zombar da obra, mas desejavam matar os judeus, para alcançar o
objetivo principal: a paralisação da obra: Disseram, porém, os nossos inimigos: Nada saberão disto, nem verão, até
que entremos no meio deles e os matemos; assim, faremos cessar a obra (v.11). Observe que o ataque seria de
surpresa. Diante de tais ameaças, o povo temeu. As notícias corriam como boatos dos que moravam próximos aos
inimigos, fora de Jerusalém. Eles traziam estes comentários assustadores e os disseminavam no meio do povo: E
várias vezes os judeus que moravam entre os nossos inimigos vieram nos avisar dos planos que eles estavam
fazendo contra nós (v.12). É interessante observar que boatos sempre objetivam destruir a coragem e a cooperação.
Onde eles se espalham, os servos de Deus ficam assustados e a obra de Deus pode ser paralisada.

5. Desânimo: Mesmo com Neemias e o povo orando e se preparando para um futuro ataque, parece que os
opositores, em parte, conseguiram o que queriam. O povo começou a dar ouvidos ao que estava sendo dito, aos
boatos e às ameaças, e ficou desanimado. Após algumas tentativas para paralisar a obra (zombaria e ameaça), os
inimigos de Neemias conseguiram fazer com que o povo ficasse desanimado (v.10). As pressões externas,
frequentemente, geram problemas internos. Desanimados, os judeus causariam a própria derrota, e Sambalate e
seus aliados conseguiriam seu intento, além do que os judeus estariam concordando com os que os haviam
chamado de fracos (v.2). Qual foi a reação de Neemias, diante dessa situação? Com relação ao desânimo, Neemias
enfrenta tal problema repreendendo os judeus (“Não os temais”), animando o seu povo (“Lembrai-vos do
Senhor”) e dando a eles uma motivação (“pelejai pelas vossas famílias”). É dada a ordem para que cada homem
defenda a sua família, empunhando as armas de defesa e de combate (vv.13,14). Da mesma forma, os olhos do
povo deveriam estar voltados não para o inimigo, mas para o Senhor, “grande e temível”. Neemias tinha a certeza
de que, se houvesse batalha, Deus pelejaria pelo povo (v.20). Depois disso, os inimigos (...) compreenderam que
Deus havia atrapalhado os seus planos. Então todos nós voltamos para o nosso trabalho na reconstrução das
muralhas (v.15). Este é, basicamente, um resumo do que aconteceu no decorrer dos 52 dias de construção dos
muros de Jerusalém. Este capítulo enfatizou a oposição liderada por Sambalate e Tobias, que tinha por objetivo
impedir que o trabalho de reconstrução tivesse êxito, para que o povo de Deus continuasse no sofrimento e na
miséria. Sempre que os servos do Senhor se levantam para trabalhar para ele, o inimigo é profundamente
incomodado e age, em oposição, para evitar a realização dessa tão nobre tarefa. Diante das intrigas da oposição,
tenhamos coragem.

APLICANDO A PALAVRA DE DEUS EM NOSSA VIDA

Em meio à oposição, não dê ouvidos à zombaria. Esse capítulo de Neemias demonstra que a vida cristã é uma
guerra contínua, sendo impossível realizar a obra de Deus sem sofrer oposição. E o que fazer se, no decorrer da
nossa caminhada, o inimigo zombar, menosprezando o nosso trabalho? A nossa resposta deve ser a mesma de
Neemias: oração e ânimo para trabalhar. Essas duas atitudes demonstram que a nossa confiança está alicerçada em
Deus e que ele nos sustentará sempre. Não podemos parar, pois a obra é do Senhor e ele nos chamou e capacitou
para executá-la para a sua glória.

Em meio à oposição, não se intimide com a ameaça. Para não sucumbir à ameaça dos inimigos, Neemias, mais
uma vez, recorreu à oração, mas, dessa vez, acrescida da vigilância. Ele pôs guardas para vigiarem, tanto de dia
quanto de noite. Aqui nós observamos a importância de estarmos vigilantes. O próprio Senhor Jesus nos exorta a
orar e a estar sempre vigilantes (Mc 13.33). Da mesma forma, se desejamos prevalecer contra o inimigo e terminar
o trabalho para o qual fomos chamados, devemos utilizar o equipamento espiritual que o próprio Deus nos
concedeu (Ef 6.10-18).

Em meio à oposição, não deixe de confiar no Senhor. A oposição não conseguiu interromper a construção dos
muros. O nosso trabalho para o Senhor também não deve ser interrompido pelas astutas ciladas do inimigo. Ao
sofrermos oposição, devemos estar preparados para a batalha, mas também temos de perceber que o Senhor luta
conosco e que somente nele somos mais que vencedores. Não nos esqueçamos de que as nossas forças são
renovadas somente em Cristo Jesus. Devemos continuar executando a obra do Senhor, tendo sempre a certeza de
que o nosso trabalho não é vão no Senhor (1Co 15.58).
CONCLUSÃO

Podemos, então, estar certos de que, para enfrentarmos a oposição, devemos colocar em prática as lições que
aprendemos com Neemias. Mesmo com todas as tentativas dos inimigos de interromper o trabalho de reconstrução
dos muros, Neemias foi vitorioso. Da mesma forma, podemos ser vitoriosos, quando enfrentamos oposição na obra
do Senhor. Para isso, é preciso que fiquemos atentos às lições que estão registradas no livro de Neemias. Em meio
à oposição, não abandonemos a oração, a vigilância e o trabalho. Acima de tudo, nunca deixemos de confiar no
Senhor.
Que Deus nos abençoe!

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