Вы находитесь на странице: 1из 18

Disciplina de Tecnologia Assistiva

Tecnologia Assistiva
Princípios e Funções
Curso de Graduação em Terapia
Ocupacional da UFRJ Profa. Miryam Pelosi
Terapeuta Ocupacional
Psicopedagoga
Doutora em Educação UERJ
Pesquisadora da área de Tecnologia Assistiva

Tecnologia Assistiva
Tecnologia Assistiva COOK, A.M.; HUSSEY, S.M. Assistive Technologies: Principles and
Practice. Missouri: Mosby, 2nd ed.,2002.

A Tecnologia Assistiva (TA) é uma área de  A Tecnologia Assistiva refere-se a grande


conhecimento que abrange recursos e variedade de recursos, serviços,
serviços com o objetivo de proporcionar estratégias e práticas que são concebidas
maior qualidade de vida aos indivíduos e aplicadas para melhorar os problemas
com perdas funcionais advindas de encontrados por pessoas com deficiências.
deficiência ou como resultado do processo
de envelhecimento.

Conceito de Tecnologia Assistiva no Brasil Objetivos do CAT


BRASIL. Portaria 142 Comitê de Ajudas Técnicas – CAT. Disponível em http://www.galvaofilho.net/portaria142.htm, BRASIL. Portaria 142 Comitê de Ajudas Técnicas – CAT. Disponível em
2006. Acesso em 2 de maio de 2009. http://www.galvaofilho.net/portaria142.htm, 2006. Acesso em 2 de maio de 2009.

 Apresentar propostas de políticas governamentais e parcerias entre


Em 16 de novembro de 2006, a Secretaria a sociedade civil e órgãos públicos referentes à área de tecnologia
Especial dos Direitos Humanos da assistiva;
 Estruturar as diretrizes da área de conhecimento;
Presidência da República - SEDH/PR,
 Realizar levantamento dos recursos humanos que atualmente
através da portaria nº 142, instituiu o trabalham com o tema;
Comitê de Ajudas Técnicas - CAT, que  Detectar os centros regionais de referência, objetivando a formação
de rede nacional integrada;
reúne um grupo de especialistas  Estimular nas esferas federal, estadual, municipal, a criação de
brasileiros e representantes de órgãos centros de referência;
 Propor a criação de cursos na área de tecnologia assistiva, bem
governamentais, em uma agenda de como o desenvolvimento de outras ações com o objetivo de formar
trabalho. recursos humanos qualificados e propor a elaboração de estudos e
pesquisas, relacionados com o tema da tecnologia assistiva.

1
Conceito de Tecnologia Assistiva aprovado pelo CAT Terminologias utilizadas no Brasil
BERSCH, R. Introdução a Tecnologia Assistiva. Disponível em BERSCH, R. Introdução a Tecnologia Assistiva. Disponível em
www.assistiva.com.br/Introducao TA Rita Bersch.pdf, 2008. Acesso em 02 de maio de 2009. www.assistiva.com.br/Introducao TA Rita Bersch.pdf, 2008. Acesso em 02 de maio de 2009.

O CAT - aprovou, em 14 de dezembro de 2007, o seguinte


conceito:
Existem diferentes terminologias
“Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de aplicadas no Brasil: tecnologia
característica interdisciplinar, que engloba produtos,
recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que assistiva, ajudas técnicas e
objetivam promover a funcionalidade, relacionada à
tecnologia de apoio e estas
atividade e participação, de pessoas com deficiência,
incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua receberam influências do referencial
autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão
social.” (CORDE – Comitê de Ajudas Técnicas – ATA VII).
teórico de seus países de origem.

A Tecnologia Assistiva envolve áreas A Tecnologia Assistiva envolve áreas


como: como:
 A mobilidade alternativa que compreende o uso de cadeira de rodas  A acessibilidade e adaptação de ambientes incluindo rampas,
manuais ou motorizadas, andadores e pranchas de deslocamento; banheiros adaptados e cozinhas adaptadas;

 A adequação postural com o posicionamento adequado na carteira da  O transporte adaptado que envolve veículos adaptados e cadeiras
escola, em estabilizadores, pranchas para ficar de barriga para baixo ou especiais;
em posicionamento lateral;
 A adaptação de atividades escolares incluindo nesse item uma gama
 O acesso ao computador e suas adaptações que incluem teclados de recursos como engrossadores de lápis, letras emborrachadas, plano
alternativos, softwares especiais, mouses alternativos e apontadores de inclinado, antiderrapante e caderno com pauta larga;
cabeça;
 As adaptações de equipamentos para lazer e recreação como
 As adaptações para realização das atividades de vida diária como bicicletas adaptadas, brinquedos com acionador e,
adaptações para higiene e alimentação;
 A Comunicação Alternativa e Ampliada (KING, 1999; BARNES e
 As adaptações para o trabalho; TURNER, 2001; BERSH e PELOSI, 2007).

O que fazem os profissionais que trabalham com


Tecnologia Assistiva
Profissionais na Tecnologia Assistiva COOK, A.M.; HUSSEY, S.M. Assistive Technologies: Principles and Practice.
Missouri: Mosby, 2nd ed.,2002.

Muitos profissionais podem estar envolvidos no trabalho da


tecnologia assistiva como:
Os profissionais que trabalham com
 engenheiros,
 educadores,
Tecnologia Assistiva estão envolvidos
 terapeutas ocupacionais, com as necessidades do cliente, a
 fonoaudiólogos,
 fisioterapeutas,
avaliação, a implementação, o
 psicólogos, treinamento e o seguimento do uso da
 enfermeiras,
 assistentes sociais,
Tecnologia Assistiva em várias áreas.
 oftalmologistas,
 especialistas em audição,
 Protéticos e outras áreas.

2
Serviço de Tecnologia Assistiva Terapia Ocupacional e Tecnologia
COOK, A.M.; HUSSEY, S.M. Assistive Technologies: Principles and Practice.
Missouri: Mosby, 2nd ed.,2002.
Assistiva
O serviço de Tecnologia Assistiva inclui: A terapia ocupacional e a tecnologia tem um relacionamento estreito
há mais de 80 anos. Desde o nascimento da terapia ocupacional,
a tecnologia tem feito parte da literatura profissional e
 Avaliar as necessidades e habilidades de tecnologia demonstrado sua contribuição para otimizar a ocupação (SMITH,
assistiva; 2000).
 Aquisição de tecnologia assistiva;
 Selecionar, projetar, consertar e fabricar tecnologias Inicialmente, os terapeutas ocupacionais utilizavam recursos
assistivas; artesanais e adaptações simples para auxiliar a inclusão dos
indivíduos com necessidades especiais na sociedade; atualmente,
 Coordenar serviços com outros terapeutas;
o terapeuta ocupacional precisa conhecer uma grande variedade
 Treinar o cliente e os cuidadores no uso da tecnologia de recursos da Tecnologia Assistiva como órteses, cadeira de
assistiva. rodas e recursos de Comunicação Alternativa e Ampliada para
utilizar como ferramentas para esses indivíduos.

Como acontece a formação em Tecnologia Assistiva


O trabalho da Terapia Ocupacional na
COOK, A.M.; HUSSEY, S.M. Assistive Technologies: Principles and Practice.
Missouri: Mosby, 2nd ed.,2002. Tecnologia Assistiva
O trabalho do terapeuta ocupacional na Tecnologia Assistiva
 Formação em serviço; envolve a avaliação das necessidades dos usuários, suas
habilidades físicas, cognitivas e sensoriais.
 Workshops;
 Conferências; O profissional avalia a receptividade do indivíduo quanto à
modificação ou uso da adaptação, sua condição
 Cursos de curta duração em Universidades
sociocultural e as características físicas do ambiente em
e centros de Reabilitação; que será utilizada.

 Cursos não presenciais;


O terapeuta ocupacional promove a instrução do uso
 Nos cursos de graduação. apropriado do recurso de Tecnologia Assistiva e orienta as
outras pessoas envolvidas no uso dessa tecnologia (CANADIAN
ASSOCIATION OF OCCUPATIONAL THERAPISTS POSITION STATEMENT, 2003).

A especificidade do trabalho de TO na
A especificidade do trabalho de TO Tecnologia Assistiva
na Tecnologia Assistiva MANN, W.C.; LANE, J.P. Assistive Technology for Persons with Disabilities – The Role of Occupational
Therapy. Maryland: AOTA, 1991.

 Na maior parte dos casos o terapeuta ocupacional


A especificidade do trabalho do terapeuta ocupacional na
é o profissional que deve assumir a
Tecnologia Assistiva envolve a ênfase que é dada na
função, ou seja, na habilidade de realizar tarefas específicas
responsabilidade por determinar o recursos de
em casa, na escola ou no ambiente educacional. Tecnologia Assistiva mais adequados.

A Tecnologia Assistiva possibilita ao terapeuta ocupacional  O terapeuta ocupacional é o profissional que


estimular a função e reduzir a interferência da deficiência
possui maior treinamento e experiência com
na realização de atividades funcionais de maneira
independente. (SHUSTER, 1993; PELOSI, 2007).
recursos de TA e que compreende as
potencialidades e necessidades do cliente.

3
O terapeuta ocupacional na Tecnologia Assistiva O que determina a escolha do recurso
GOLEGÃ, A.C.C.; LUZO, M.C.M.; DE CARLO, M.M.R. Terapia Ocupacional – princípios, recursos e perspectivas em
reabilitação física. In: Marysia Mara Rodrigues do Prado de Carlo, Celina Camargo Bertalotti (Orgs.). Terapia MANN, W.C.; LANE, J.P. Assistive Technology for Persons with Disabilities – The Role of
Ocupacional no Brasil: fundamentos e perspectivas. São Paulo; Plexus Editora, 2001, p. 137-154. Occupational Therapy. Maryland: AOTA, 1991.

 A motivação, a capacidade cognitiva, as habilidades


O terapeuta ocupacional é capaz de:
motoras e sensoriais do cliente vão determinar o tipo de
 analisar a atividade humana em condições equipamento que será utilizado.
típicas e atípicas de desenvolvimento,
 é capaz de explorar ao máximo o potencial do  O mais importante para o sucesso no uso do recurso é a
indivíduo no seu desempenho atitude do usuário, pois uma pessoa motivada vai dispensar
maior esforço para o aprendizado.
funcional/ocupacional,
 possui habilidade para desenvolver, indicar e
 As pessoas não vão utilizar recursos que são muito fáceis
aplicar recursos de tecnologia assistiva com ou muito difíceis para elas, sendo fundamental a orientação
competência e eficácia. de um terapeuta ocupacional.

Tecnologia Assistiva
COOK, A.M.; HUSSEY, S.M. Assistive Technologies: Principles and Practice. Missouri:
Mosby, 2nd ed.,2002.

 A indicação de um recurso de TA só terá


sucesso se estiver aumentando a Mobilidade alternativa
capacidade funcional.
 A solução de TA é única para cada cliente
considerando suas necessidades, a
atividade que auxiliará e o contexto onde
sua aplicação acontecerá.

A Tecnologia Assistiva envolve áreas Mobilidade Alternativa


como: Muletas e bengalas
 A mobilidade alternativa que compreende o uso de cadeira de
rodas manuais ou motorizadas, andadores e pranchas de
deslocamento;

Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA


http://www.abledata.c om

4
Mobilidade alternativa Mobilidade alternativa

Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA


http://www.abledata.c om http://www.abledata.com

Mobilidade Alternativa
Andadores
Acessibilidade e adaptação
de ambientes

Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA


http://www.abledata.c om

A Tecnologia Assistiva envolve áreas Acessibilidade e adaptação de


como: ambientes
 A acessibilidade e adaptação de ambientes incluindo
rampas, banheiros adaptados e cozinhas adaptadas;

Prateleiras giratórias

Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA


Trava para a geladeira http://www.abledata.c om

5
A Tecnologia Assistiva envolve áreas
como:
 A adequação postural com o posicionamento adequado na
carteira da escola, em estabilizadores, pranchas para ficar de
Adequação postural barriga para baixo ou em posicionamento lateral;

Adequação postural Adequação postural

Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA


http://www.abledata.c om

A Tecnologia Assistiva envolve áreas


como:
Adaptações de atividades  As adaptações para realização das atividades de vida

de vida diária diária como adaptações para higiene e alimentação;

6
Tecnologia Assistiva nas AVDs Tecnologia Assistiva nas AVDs
Alimentação Alimentação

Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA


http://www.abledata.c om http://www.abledata.c om

Tecnologia Assistiva nas AVDs


Alimentação, cuidado pessoal e escrita Tecnologia Assistiva nas AVDs
Empresa Expansão de S.Paulo Adaptadores para auxiliar o vestuário e higiene

Facilitador de Punho e Polegar

Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA


http://www.abledata.c om

Tecnologia Assistiva nas AVDs


Adaptações para transferência de postura
Adaptações para o
trabalho

Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA


http://www.abledata.c om

7
A Tecnologia Assistiva envolve áreas
como: Adaptações para o trabalho
 As adaptações para o trabalho;

Caixa registradora com voz CCTV

Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA


Caderno de endereço com pautas ampliadas
http://www.abledata.c om

Adaptações para o trabalho

Transporte adaptado
Scanner que lê Caneta que lê Impressora Braille

Agenda eletrônica que fala Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA


http://www.abledata.c om

A Tecnologia Assistiva envolve áreas


como:
 O transporte adaptado que envolve veículos adaptados e
Adaptação de atividades
cadeiras especiais;
escolares

Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA


http://www.abledata.c om

8
A Tecnologia Assistiva envolve áreas
como: Adaptação para
 A adaptação de atividades escolares incluindo nesse item uma gama de equipamentos de lazer e
recursos como engrossadores de lápis, letras emborrachadas, plano
inclinado, antiderrapante e caderno com pauta larga;
recreação

A Tecnologia Assistiva envolve áreas


como: Adaptações para atividades artesanais
 As adaptações de equipamentos para lazer e
recreação como bicicletas adaptadas, brinquedos com
acionador;

Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA


http://www.abledata.c om

Jardinagem adaptada Jardinagem adaptada

Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA


http://www.abledata.c om http://www.abledata.c om

9
Adaptações para bicicletas Triciclos adaptados para crianças

Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA


http://www.abledata.c om http://www.abledata.c om

Triciclo adaptados para adultos Quadriciclos adaptados

Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA


http://www.abledata.c om http://www.abledata.c om

Cadeiras para andar na praia Adaptações para a piscina

Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA


http://www.abledata.c om http://www.abledata.c om

10
Outras atividades de lazer adaptadas Instrumentos adaptados

Cadeira vibratória Cadeira vibratória

Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA


http://www.abledata.c om http://www.abledata.c om

Acessórios adaptados para o cuidados de


animais de estimação Pescaria adaptada

Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA


http://www.abledata.c om http://www.abledata.c om

Equitação adaptada Golf adaptado

Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA


http://www.abledata.c om http://www.abledata.c om

11
Fotografia adaptada Jogos adaptados

Baralho em Braille
Suporte para máquina fotográfica
Baralho magnético
Baralho ampliado
para baixa visão

Álbum com voz


Máquina com switch Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA
http://www.abledata.c om http://www.abledata.c om

Quebra-cabeça adaptado Brinquedos com acionador

Quebra-cabeça táctil
Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA Fotos Catálogo eletrônico ABLADATA
http://www.abledata.c om http://www.abledata.c om

A Tecnologia Assistiva envolve áreas


como:
Comunicação Alternativa  A Comunicação Alternativa
e Ampliada
e Ampliada

(KING, 1999; BARNES e TURNER, 2001; BERSH e PELOSI, 2007).

12
Prancha de comunicação Prancha de comunicação

Acionadores Comunicadores de voz

Comunicador + acionador +
Escolha entre 2 opções computador

13
Comunicador de voz Comunicadores com síntese de voz

A Tecnologia Assistiva envolve áreas


como:
Adaptações de acesso ao  O acesso ao computador e suas adaptações que incluem
teclados alternativos, softwares especiais, mouses alternativos e
computador apontadores de cabeça;

Teclados alternativos
Teclado expandido

14
Mouses Mouses

Softwares
Acessórios Software Comunique - Comunicação alternativa oral e escrita

Teclados virtuais Speaking Dynamically

Teclado Comunique

Teclado Amigo

15
A legislação Brasileira e a TA
Uso de software com varredura BERSCH, R. Introdução a Tecnologia Assistiva. Disponível em
www.assistiva.com.br/Introducao TA Rita Bersch.pdf, 2008. Acesso em 02 de maio de 2009.

 Apesar de a legislação brasileira apontar


para o direito do cidadão com
deficiência da concessão dos recursos
de tecnologia assistiva dos quais
necessita, estamos no início de um
trabalho para o reconhecimento e
estruturação desta área de conhecimento
em nosso país.

Decreto 3298 de 1999 Decreto 3298 de 1999


BERSCH, R. Introdução a Tecnologia Assistiva. Disponível em BERSCH, R. Introdução a Tecnologia Assistiva. Disponível em
www.assistiva.com.br/Introducao TA Rita Bersch.pdf, 2008. Acesso em 02 de maio de 2009. www.assistiva.com.br/Introducao TA Rita Bersch.pdf, 2008. Acesso em 02 de maio de 2009.

O Decreto 3298 de 1999, que no artigo 19, fala do direito do cidadão Parágrafo único. São ajudas técnicas:
brasileiro com deficiência às Ajudas Técnicas. I - próteses auditivas, visuais e físicas;
II - órteses que favoreçam a adequação funcional;
III - equipamentos e elementos necessários à terapia e reabilitação da pessoa
“Consideram-se ajudas técnicas, para os efeitos
portadora de deficiência;
deste Decreto, os elementos que permitem IV - equipamentos, maquinarias e utensílios de trabalho especialmente
compensar uma ou mais limitações funcionais desenhados ou adaptados para uso por pessoa portadora de deficiência;
V - elementos de mobilidade, cuidado e higiene pessoal necessários
motoras, sensoriais ou mentais da pessoa
VI - elementos especiais para facilitar a comunicação, a informação e a
portadora de deficiência, com o objetivo de sinalização para pessoa portadora de deficiência;

permitir-lhe superar as barreiras da comunicação VII - equipamentos e material pedagógico especial para educação,
capacitação e recreação da pessoa portadora de deficiência;
e da mobilidade e de possibilitar sua plena VIII - adaptações ambientais e outras que garantam o acesso, a melhoria
inclusão social. funcional e a autonomia pessoal e,
IX - bolsas coletoras para os portadores de ostomia.” (LIMA, 2007)

Decreto N° 5.296 de 2 de dezembro de 2004 Decreto N° 5.296 de 2 de dezembro de 2004


BERSCH, R. Introdução a Tecnologia Assistiva. Disponível em BERSCH, R. Introdução a Tecnologia Assistiva. Disponível em
www.assistiva.com.br/Introducao TA Rita Bersch.pdf, 2008. Acesso em 02 de maio de 2009. www.assistiva.com.br/Introducao TA Rita Bersch.pdf, 2008. Acesso em 02 de maio de 2009.

Os principais pontos são:


O decreto 5296 de 2002 que dá prioridade de
 Dar auxílio à pesquisa,
atendimento e estabelece normas gerais e
 Linha de crédito à indústria, financiamento para aquisição
critérios básicos para a promoção da de TA,
acessibilidade das pessoas com deficiência ou  Dedução do valor pago ao imposto de renda,
com mobilidade reduzida, possui um capítulo  Isenção de tributos para importação,
específico sobre as ajudas técnicas (VII) onde  Redução de impostos incidentes sobre estes produtos e,
descreve várias intenções governamentais na  Concessão dos recursos aos usuários final, levando-se em
área da tecnologia assistiva, além de referir a conta suas necessidades reais e não a limitação
constituição do CAT/SEDH. orçamentária ou o produto pré-fixado em tabelas limitadas.

16
O Sistema Único de Saúde – SUS INSS
BERSCH, R. Introdução a Tecnologia Assistiva. Disponível em BERSCH, R. Introdução a Tecnologia Assistiva. Disponível em
www.assistiva.com.br/Introducao TA Rita Bersch.pdf, 2008. Acesso em 02 de maio de 2009. www.assistiva.com.br/Introducao TA Rita Bersch.pdf, 2008. Acesso em 02 de maio de 2009.

O Sistema Único de Saúde – SUS concede tecnologia assistiva O INSS também concede tecnologia assistiva e não
e trabalha com tabela pré-fixada de equipamentos (ajudas possui restrição alguma sobre o tipo de recurso a
técnicas). Isto significa que ele não pode fornecer o que ser fornecido no entanto, a única orientação é
não está previsto em sua tabela. que o equipamento deve ter por objetivo
 cadeiras de rodas, capacitar o indivíduo para o trabalho.
 órteses,
 próteses, Este conhecimento é muito importante para as
 aparelhos auditivos, pessoas com deficiência que necessitam ajustes
 palmilhas e
nos postos de trabalho ou equipamento
específicos para retornar uma função profissional.
 vários outros equipamentos que são concedidos às pessoas
com deficiência visual, física e mental.

Alunos matriculados em escolas públicas Sala de recursos multifuncionais


BERSCH, R. Introdução a Tecnologia Assistiva. Disponível em BERSCH, R. Introdução a Tecnologia Assistiva. Disponível em
www.assistiva.com.br/Introducao TA Rita Bersch.pdf, 2008. Acesso em 02 de maio de 2009. www.assistiva.com.br/Introducao TA Rita Bersch.pdf, 2008. Acesso em 02 de maio de 2009.

Os alunos com deficiência que estão matriculados na rede pública de Outra importante iniciativa foi a implementação das salas de
educação devem ter do Estado os recursos de TA favoráveis à sua recursos multifuncionais que são hoje o espaço da escola
participação ativa no processo de aprendizado. onde atua o professor especializado e ali se organiza o
serviço de Atendimento Educacional Especializado e de
A tecnologia assistiva está chegando na escola através de ações tecnologia assistiva.
propostas pela Secretaria de Educação Especial do MEC ou por
projetos desenvolvidos diretamente nos municípios.
Este professor, entre outras funções, produz o material
escolar e pedagógico adaptado às condições especiais do
As secretarias de Educação nas cidades, realizando o levantamento
das necessidades reais dos alunos, encaminham ao MEC ou a aluno com deficiência; pesquisa suas necessidades
outras fontes de financiamento da Educação (municipais e funcionais no contexto da escola e sala comum e
estaduais) seus projetos, para a obtenção de recursos necessários encaminha aos gestores as necessidades de aquisição
à implementação da TA nas escolas. dos recursos necessários.

Agenda Social do Governo Federal (26/09/2007)


BRASIL. Agenda social: direitos de cidadania pessoas com deficiência, 2007. Disponível em Agenda Social do Governo Federal (26/09/2007)
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/seacis/default.php?reg=2&p_secao=60. Acesso em 02/05/2009. BRASIL. Agenda social: direitos de cidadania pessoas com deficiência, 2007. Disponível em
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/seacis/default.php?reg=2&p_secao=60. Acesso em 02/05/2009.

Foram apresentadas as ações prioritárias para equiparação de oportunidades


 Escola acessível:
e promoção da inclusão social das pessoas com deficiência. Consta na
Agenda Social:  Adaptar o espaço físico e a sinalização nas escolas, segundo critérios de
acessibilidade tendo como meta 6.273 escolas até 2010.
 Instalar salas de recursos com equipamentos e material didático que
 Concessão de órteses e próteses; implementação de 10 oficinas
permitam o acesso à aprendizagem tendo como meta 6.500 salas de
ortopédicas no país; capacitação profissional em órteses e próteses em
recursos até 2010.
instituições de ensino e de pesquisa.
 Capacitar professores e funcionários para prestar atendimento de acordo
com as necessidades específicas de todos os alunos.
 Habitação acessível: Produção habitacional de interesse social com
 Desenvolver tecnologia de leitura digital seletiva para pessoas com
acessibilidade; criar linha de financiamento para adaptação de residência
deficiência visual, livro acessível, com base no protocolo Daisy.
de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
 Inserção no Mercado de trabalho: Promover capacitação
profissional inclusiva das pessoas com deficiência para entrada no
 Transporte e entorno acessíveis: Investimentos na infra-estrutura de
transporte, no entorno das escolas e na adequação dos caminhos até os mundo de trabalho.
pontos de parada e corredores de transporte, adaptar terminais de
transportes urbanos, metroferroviárias e entorno de 6.500 escolas,
substituir a frota em circulação por ônibus acessíveis.

17
Referências Bibliográficas Referências Bibliográficas
 CANADIAN ASSOCIATION OF OCCUPATIONAL THERAPISTS POSITION STATEMENT.
 ABLEDATA – site que reúne produtos de Tecnologia Assistiva. Disponível em
http://www.abledata.com/ . Acesso em 12 de fevereiro de 2009. Assistive Technology and Occupational Therapy. The Canadian Journal of
Occupational Therapy, v.70, n.2, p.113-8, April 2003.
 BARNES, K. J.; TURNER, K. D. Team collaborative practices between teachers and occupational
therapist. The American Journal of Occupational Therapy, v.55, n.1, p.83-9, January/February  COOK, A.M.; HUSSEY, S.M. Assistive Technologies: Principles and Practice.
2001.
Missouri: Mosby, 2nd ed.,2002.

 BERSCH, R. Introdução a Tecnologia Assistiva. Disponível em www.assistiva.com.br/Introducao


TA Rita Bersch.pdf, 2008. Acesso em 02 de maio de 2009.  EXPANSÃO – site de recursos de Tecnologia Assistiva. Disponível em
http://www.expansao.com. Acesso em 14 de fevereiro de 2009.
 BERSH, R.C.R.; PELOSI, M.B. Portal para ajudas técnicas. Tecnologia Assistiva: recursos de
acessibilidade ao computador. Brasília: MEC/SEESP, 2007.
 GOLEGÃ, A.C.C.; LUZO, M.C.M.; DE CARLO, M.M.R. Terapia Ocupacional – princípios,
recursos e perspectivas em reabilitação física. In: Marysia Mara Rodrigues do Prado
 BRASIL. Agenda social: direitos de cidadania pessoas com deficiência, 2007.
Disponível em de Carlo, Celina Camargo Bertalotti (Orgs.). Terapia Ocupacional no Brasil:
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/seacis/default.php?reg=2&p_secao=60. Acesso fundamentos e perspectivas. São Paulo; Plexus Editora, 2001, p. 137-154.
em 02/05/2009.

 BRASIL. Portaria 142 Comitê de Ajudas Técnicas – CAT. Disponível em  KING, T.W. Assistive Tecnology – Essential Human Factors. Boston: Allyn and
http://www.galvaofilho.net/portaria142.htm, 2006. Acesso em 2 de maio de 2009. Bacon, 1999.

Referências Bibliográficas Referências Bibliográficas


 LIMA, N. M. Legislação Federal Básica na área da pessoa portadora de
Deficiência. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Coordenadoria  SHUSTER, N. E. Addressing assistive technology needs in special education. The
Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 2007. American Journal of Occupational Therapy, v.47, n.11, p.993-7, November 1993.

 MANN, W.C.; LANE, J.P. Assistive Technology for Persons with Disabilities – The  SMITH, O.R. The Role of Occupational Therapy in developmental technology Model. The
Role of Occupational Therapy. Maryland: AOTA, 1991. American Journal of Occupational Therapy, v.54, n.3, p.339-40, May/June 2000.

 MELLO, M.A.F.; MANCINI, M.C. Métodos e Técnicas de Avaliação nas áreas de


desempenho Ocupacional. In: CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. (Orgs.). Terapia
Ocupacional: Fundamentação e Prática. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan,
2007, p.49-54.

 PELOSI, M.B.. Comunicação Alternativa e Suplementar. In: CAVALCANTI, A.; GALVÃO,


C. (Orgs.), Terapia Ocupacional – Fundamentação & Prática. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007, p.462-468.

OBRIGADA

18

Вам также может понравиться