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OS SENTIDOS DA

ESCULTURA
PRODUÇÃO ESCULTÓRICA NA MODERNIDADE E O
ENSINO DE ARTE

Aula 5 – Escultura II – Aletheia Alves


CONTEÚDOS
Do futurismo ao surrealismo.
READ, Herbert. Escultura moderna: uma
história concisa. São Paulo: Martins Fontes.
2003.

Escultura no pensamento artístico moderno.


CONDURU, Roberto. Arte e modernidade -
entre fins e começos. O que nos faz pensar,
[S.l.], v. 4, n. 06, p. 102-109, aug. 1992.

Relações com a ludicidade na obra de arte


e seu potencial pedagógico.
DO FUTURISMO AO
SURREALISMO
Herbert Read

"Ando nestes dias obcecado com a O Cubismo era para eles um outro
estilo para obter os mesmos fins de
escultura! Penso que posso Ingres, Degas ou Cézanne. Os
conseber uma renovação completa futuristas, não são apenas os
desta arte mumificada.“ primeiros artistas própios de uma
civilização tecnológica, seus princípios
derivam da tecnologia - da energia e
Umberto Boccioni, 1912. do movimento, dos ritmos mecânicos,
dos materiais manufaturados.
FUTURISMO X CUBISMO
TRANSFORMAR AS BASES IDEOLÓGICAS DA ARTE
De acordo com a nova ideologia haveria novas imagens, novos materiais novas funções sociais.

NÃO APENAS AS ARTES PLÁSTICAS ENVOLVIDAS


Método de engajamento de toda a sociedade na transformação da sensibilidade à ação política.

“ a arte não pode ser senão violência, crueldade e


injustiça… Almejamos destruir os museus, as bibliotecas,
lutar contra o moralismo, o feminismo e todas as torpezas
oportunistas e utilitárias.”

Filippo Marinetti, 1909.


“ALMEJAMOS GLORIFICAR A GUERRA – A ÚNICA
CAPAZ DE TORNAR O MUNDO SAUDÁVEL –
MILITARISMO, PATRIOTISMO, A ARMA
DESTRUTIVA DO ANARQUISMO, AS BELAS IDEIAS
QUE MATAM O DESPRESO PELAS MULHERES”
DINAMISMO
Exprimir a sensação típica do
nosso tempo…
Em todas as manifestações da escultura
perpetua-se o mesmo erro: o artista copia
o nu e estuda o estatutário clássico com a
convicção obtusa de que pode encontrar
um estilo correspondente à sensibilidade
moderna sem abandonar o conceito
tradicional de forma escultórica.

Formas Únicas de Continuidade no


Espaço, Bronze.
Umberto Boccioni, 1913.
TRANCENDENTALISMO
FÍSICO

Boccioni denomina esta expressão vaga para dizer


que a escultura deve dar vida aos objetos através
de um Sistema de Interpenetração.

Assim, os objetos não existem de forma isolada,


eles cruzam e dividem o espaço circundante em um
“arabesco de curvas direcionais”.

“Síntese na sistematização da interpenetração de


planos, não apenas na construção de massas, mas
na maneira em que o bloco escultural encerra os
elementos arquitetônicos do ambiente escultural
em que vive o objeto”

Pulso de Boccioni, Giacomo Balla,


1915.
DESCERRAMOS A FIGURA E A

ENCERRAMOS NO AMBIENTE

O problema do dinamismo na
escultura…
Traduzir todos esses preceitos em
uma prática não foi fácil. A tentative
mais literal foi uma estrutura em
vários materiais (madeira e vidro) que
não sobreviveu, que mostra a Fusão de
uma cabeça e uma janela. Os raios de
luz muito sólidos fluem para baixo e
para cima.

A fusão de uma cabeça e uma janela.


Umberto Boccioni, 1912.
OUTRAS OBRAS
Umberto Boccioni

Desenvolvimento de uma garrafa Antigracioso Cabeça +casa + luz, escultura


no espaço, 1912. (a mãe do artista), 1912. destruída. 1912.
NÃO PODERIA HAVER
COMPOROMISSO ENTRE
UMA ARTE QUE
PROCURAVA REALIZAR
MOVIMENTO E ESTADOS
DE ESPÍRITO E UMA
COMO O CUBISMO, QUE
BUSCAVA ESTABELECER
A POSIÇÃO DE OBJETOS
NO ESPAÇO.

Mas acabavam apresentando


relações…

Dinamismo de uma cabeça de


homem. Umberto Boccioni. 1912.
AS CONFUSAS PASSAGENS AO
DADA E AO SURREALISMO
Libertação da imaginação das formas racionais e de
conformidade social.

SURREALISTAS DADAÍSTAS

Não inovaram na forma nem na Desdenhavam o passado, o presente,


técnica. Tinham consciência do niilistas em sentido estrito,
passado, precursores como Blake, desejavam destruir convenções nas
Baudelaire, Nietzsche, Rimbaud e artes do passado, as categorias
Lewis Carrol. acadêmicas – pintura, escultura,
desenho.
DADAÍSMO ATIVISTA
Sacudir o peso morto das antigas tradições,
sociais e artísticas, e não a tentativa
dogmática de criar um novo estilo.

O SLOGAN DE BAKUNIN
Destruição também é criação!
A forte inquietação social no context de
Guerra. Anarquistas, não socialistas e
protofascistas.

A FINALIDADE
Chocar a burguesia, que consideravam
responsável pela guerra. Estavam prontos a
lançar mão de quaisquer meios que
estivessem ao alcance de uma imaginação
macabre ou exalter objetos escandalosos.
DADA
Os objetos de arte…

Qualquer coisa com uma pedra, Roda de bicicleta ou à sombra da Bigodes, Joan Arp. 1925.
Kurt Schwitters. 1944. arte, Marcel Duchamp. 1913.
“ MUITO SIGNIFICATIVA PARA O
DESENVOLVIMENTO FUTURO DA
ESCULTURA FOI A ELIMINAÇÃO DE TODA
DISTINÇÃO FORMAL ENTRE A PINTURA, O
RELEVO, A ESCULTURA E O OBJETO
PRONTO. DE FATO MUITAS OBRAS
DADAÍSTAS SÃO CLASSIFICADAS
INDIFERENTEMENTE COMO PINTURAS OU
ESCULTURAS, DE MODO QUE AS SEPARAR
EM FUNÇÃO DE UMA HISTÓRIA ORDENADA
SERIA DESTRUIR SEU SIGNIFICADO
HISTÓRICO”
RELATOS DE JOAN ARP
DADA ERA CONTRA A MECANIZAÇÃO POLÍTICA
DO MUNDO
Pacifista e antinacionalista
Um protesto contra a racionalização humana.
Tentativa de ensinar ao homem o que ele havia
esquecido.
A sonhar de olhos abertos.
DESPREZAR O QUE É CHAMADO ARTE

“A arte pode ser má, enfadonha, selvage, doce,


perigosa, eufônica feia ou um deleite para os
olhos.”
AS MAIS SELETAS FRUTAS DO DADA
Ser natural não é de modo algum ser fiel à
Os germânicos – Joan Arp e Max Ernst.
natureza.
O romantismo alemão.
O OBJETO PRONTO

A exclusividade de Marcel Duchamp

A intenção não é estética, mas


interromper com qualquer contra-
ataque de gusto. É o lugar comum.
Uma espécie de encontro.

A caixa Verde, A noiva e seus


celibatários. 1924.
A CAIXA VERDE EM O GRANDE VIDRO.

Em 1934, Duchamp produziu uma edição limitada da "Caixa


Verde", um conjunto de notas em papéis esparsos que detalham
a produção de sua obra-prima: "O Grande Vidro" ou "A noiva
despida por seus celibatários, mesmo" (1915-1923). As notas
constituem uma compilação do processo de pensamento
criativo do artista durante a concepção (em Paris e Nova York)
e execução (em Nova York) da obra: um complemento essencial
que revela importantes detalhes do processo criativo e da
execução da obra. A Caixa Verde não era uma chave para
desvendar os segredos da obra. Muito mais do que um simples
guia para a sua compreensão, era uma espécie de complemento
verbal/textual/gráfico da obra plástica (do objeto em si) que
possibilitou a ampliação dos modos de representação de suas
ideias.
A NOIVA DESPIDA POR
SEUS CELIBATÁRIOS
O OBJETO
ENCONTRADO
Era selecionado por sua qualidade mágica.
Como no Dada, os
Magia é uma palavra ambígua, o surrealistas não tinha
que realmente significa aqui é nenhum respeito por
estranheza ou fantasia, uma categorias formais,
síntese no sentido hegeliano da falavam de objetos e
imitação da natureza em suas não de escultura.
formas acidentais, de um lado, e do
humor, de outro.
SURREALISMO NA ESCULTURA
Alberto Giacometti

“Uma vez que o objeto é construído,


tendo a ver nele, transformados e
deslocados, fatos que me
emocionaram profundamente, muitas
vezes sem que eu me apercebesse,
formas que senti bastante próximas de
mim, ainda que muitas vezes sem ser
capaz de as identificar, o que as faz
todas ainda mais perturbadoras.”
O palácio às 4 horas. 1932.
A REINVINDICAÇÃO DO

MANIFESTO SURREALISTA…

Não se pode estabelecer limites à


imaginação humana
Por outro lado, se não há limites para a
imaginação humana, fato que sempre
tornou difícil definir um sentido
coerente do movimento surrealista.

Nunca houve mais que um surrealista,


aquele que escreveu os manifestos -
Breton.

O Nariz, Alberto Giacometti, 1947.


MAX ERNST
Começou com o Dada…

Seus motivos eram tão destrutivos


quanto o do restante dos
dadaístas. Tal como Arp e
Schwitters, ele seria também
seduzido pela beleza. Figurativas
na intenção, compreendendo-se
que as figuras não são deste
mundo, infra-real.
Sonho rosa. 1959.
OUTRAS OBRAS
Max Ernst

O rei jogando com a rainha, 1944.


Moon Mad, 1944.
JOAN MIRÓ
Contribuição decisiva à escultura moderna…

Pássaro lunar. 1946. Mulher e Pássaro, 1983. Moça evadindo-se. 1968.


ARTE E
MODERNIDADE
Roberto Conduru

"Arte múltipla, modernidade Além de refletir sobre o campo da arte


turbulenta.” por intermédio das obras artísticas, é
preciso pensá-lo tendo em vistas as
profundas transformações ocorridas
nas estruturas sociais, nos sistemas
de produção do ambiente, nas
maneiras de refletir e viver.
Nos termos relativos à indústria, um dos
vetores do período, seria possível falar em
novos modos de produção, distribuição e
consumo da arte.

Socialmente, em novos objetivos, funções,


agentes, públicos, lugares, jogos artísticos,
implicando outros conceitos, mais coerentes
com a mentalidade da época.

Nova arte que vem de par com a crise das


tradições artísticas e da própria idéia de
tradição, que se delineou em permanente
tensão com os turbulentos processos
sociais da modernidade.
REDEFINIÇÕES NO ESTATUTO DA ARTE
Um dos traços característicos da modernidade é a troca do modo artesanal de
fabricar o ambiente da vida humana pela tecnologia industrial.
Os meios artísticos existentes até o início do século XIX – desenho, pintura,
escultura, gravura, arquitetura, paisagismo – renovaram-se – colagem,
assemblage, abstração, monocromo – em resposta ao surgimento de novos meios
artísticos: fotografia, cinema, readymade, performance, vídeo, instalação,
intervenção institucional, rede eletrônica..

A arte não está mais vinculada a meios especificamente artísticos


Diversidade de posições que também caracteriza os desdobramentos dos modos
de representar.
Realismo, formalismo, abstracionismo, expressionismo, informalismo e
inexpressionismo, decorrem tanto de pesquisas especificamente artísticas quanto
de interlocuções com os fazeres e os modos de refletir na modernidade.
“EXPANSÃO DO ALCANCE DA ARTE FOI LEVADO
MUITO ADIANTE PELAS VANGUARDAS
CONSTRUTIVAS: SUPREMATISMO,
NEOPLASTICISMO, BAUHAUS, CONCRETISMO.
ESSES MOVIMENTOS PRETENDIAM O FIM DA ARTE
COM A REFORMATAÇÃO DO AMBIENTE SEGUNDO
OS NOVOS PRINCÍPIOS ARTÍSTICOS. NÃO
HAVERIA MAIS DIFERENÇA ENTRE OBJETOS
ARTÍSTICOS E NÃO-ARTÍSTICOS, DIFERENÇAS
QUANTITATIVAS, QUALITATIVAS,
HIERARQUIAS.”
“NÃO DEIXAM DE EXISTIR OBRAS E AÇÕES QUE,
OPONDO-SE AOS PROCESSOS RACIONALIZANTES
EM CURSO, REAFIRMAM A CONDIÇÃO ESPECIAL,
EXCEPCIONAL, DA ARTE MODERNA. MODALIDADE
POÉTICA DE CRÍTICA, O SURREALISMO VALORIZA
IMAGENS E OBJETOS INSÓLITOS, GERADOS A
PARTIR DO INCONSCIENTE EM UMA SOCIEDADE
CADA VEZ MAIS IRRACIONAL. FRENTE À LÓGICA
UNIFORMIZANTE, O DADAÍSMO APOSTA EM
PRÁTICAS CONTESTATÓRIAS, ANÁRQUICAS E
SUBVERSIVAS POR MEIO DAS QUAIS A ARTE
CHEGA A SER ATÉCNICA, ANTIARTE, INESTÉTICA.”
A POP ART (JASPER JOHNS, ROBERT RAUSCHEMBERG, ANDY WARHOL, ROY
LICHTENSTEIN) E O MINIMALISMO (CARL ANDRÉ, DONALD JUDD, ROBERT
MORRIS) CONSTITUEM UMA ETAPA DECISIVA NO PROCESSO DE REVERSÃO.

ESSES MOVIMENTOS REVÊEM TANTO OS COMPROMETIMENTOS


MERCADOLÓGICOS INTRÍNSECOS À UNICIDADE DA OBRA DE ARTE, SUA
DIMENSÃO FETICHISTA, QUANTO O IDEALISMO INERENTE ÀS TENTATIVAS DE
RECONFIGURAR O AMBIENTE COM OS PRINCÍPIOS SUPOSTAMENTE
RACIONALIZANTES DA INDÚSTRIA.

UM MOMENTO DE VIRADA: A PASSAGEM DA ARTE MODERNA À


CONTEMPORÂNEA.”
ESCULTURA?
CONVERSÃO DAS REFERÊNCIAS
NATUREZA EFÊMERA Peças geralmente de referência (esboços,
projetos, maquetes, sobras, memórias, fotos e
Performances, happenings, instalações vídeos de registro, catálogos) são convertidas
temporárias em itens de mercado, institucionalizados.

APROPRIAÇÕES
NÃO-OBRAS “Presença de elementos não imediatamente
artísticos no deslocamento para o campo da
Obras em sítios não-usuais (em lugares
arte de objetos utilitários do mundo industrial:
remotos – Land Art – ou em espaços não-
artisticamente institucionalizados),
Marcel Duchamp (readymades),
Joseph Kosuth (Uma e três cadeiras)
Obras de crítica institucional (artística ou não),
Artista como etnógrafo e sua “arte ‘quase
antropológica’”.
Obras virtuais (Web Art).
JOGO DA ARTE
O QUE CONDUZ A QUESTÕES RELATIVAS À
AUTORIA, A SUA CONDIÇÃO INDIVIDUAL OU
O jogo, a interação, é um dos
COLETIVA.
elementos que a constitui. Obra de
arte alguma existe sem alguém, sem
um observador, por mais disperso É O ARTISTA QUE PRODUZ A OBRA DE ARTE? SÓ
que seja, capaz de responder às O ARTISTA? E OS DEMAIS AGENTES E INSTÂNCIAS
suas demandas e provocações, de DO SISTEMA DE ARTE?
com ela interagir. E o primeiro
observador é o artista. QUESTÕES QUE REMETEM A UM ELEMENTO
FUNDAMENTAL DA ARTE, UM QUE SEMPRE
ESTEVE PRESENTE E TAMBÉM TEM SE
TRANSFORMADO NESSA CONJUNTURA: O JOGO
DA ARTE
O JOGO DA ARTE…

São variados os jogos artísticos.


As obras propõem jogos, pressupõem modos
diversos de fruição, diferentes tipos de
observador.
Pinturas como “A dança”, de Henri Matisse,
esculturas como “Mulher em pé”, de Alberto
Giacometti, objetos como “Roda de bicicleta”,
de Marcel Duchamp, lugares como “Píer em
espiral”, de Robert Smithson, e intervenções
temporárias, como a de José Resende no
projeto Arte/Cidade, demandam
observadores reflexivos, que reajam às obras,
que sintam, pensem e imaginem com seus
temas, elementos, enunciados.
Personagem, Joan Miró 1967.
O LÚDICO DA ARTE
Arte participativa/ fruidor participante

Os bichos. Lygia Clark 1960-64.

Parangolé. 1964. Environments, Allan Kaprow. 1958.


“TOCAR, PROVAR E OUVIR REMETEM À
AMPLIAÇÃO DOS SENTIDOS INSCRITOS NO JOGO
ARTÍSTICO NA MODERNIDADE, QUE SE EXPANDEM
DO VISUAL A UMA MÚLTIPLA E
HIPERSENSORIALIDADE, MUITAS VEZES LIDANDO
COM ELEMENTOS VIRTUAIS, SOLICITANDO E
EMBARALHANDO SENSAÇÕES, RACIOCÍNIO,
MEMÓRIA, IMAGINAÇÃO. ANTES, AS OBRAS DESSE
CAMPO ARTÍSTICO ERAM QUALIFICADAS COMO
ARTES PLÁSTICAS, AGORA SÃO ARTES VISUAIS –
AMBAS AS DESIGNAÇÕES LIMITADAS PARA AS
ABERTURAS, EXPANSÕES E CONEXÕES, TAMBÉM
APARENTEMENTE SEM LIMITES, DOS SENTIDOS E
PROCESSOS DA ARTE NA MODERNIDADE..”
DISPOSITIVO ARTE…
A ARTE SEMPRE SE PENSOU UNIVERSAL, DIRIGIDA A TODOS,
INDEPENDENTE DE ESCALA. O PROBLEMA É QUALITATIVO, ESTÁ NAS
DIFERENÇAS DO PÚBLICO EM RELAÇÃO ÀS MISSÕES QUE SE TENTAM
ATRIBUIR À ARTE.

PARECE MAIS INTERESSANTE PENSAR COMO A NOVA ARTE VEM


SENDO VISTA E LIDA COM OUTROS OLHOS, CORPOS E SENTIDOS. O
COMPORTAMENTO DOS NOVOS ESPECTADORES DA ARTE, PENSAR OS
FLUXOS DAS PESSOAS NOS MUSEUS E CENTROS CULTURAIS EM
RELAÇÃO AOS SEUS HÁBITOS EM CENTROS COMERCIAIS,
SUPERMERCADOS, ESTAÇÕES DE TREM, ÔNIBUS E METRÔ.

ESTAS NÃO DEIXAM DE PREVER NOVAS FUNÇÕES PARA A ARTE,


QUERENDO DOMESTICÁ-LA DE MODO A CONTROLAR AS MASSAS POR
MEIO DA FORMAÇÃO DIRIGIDA E DO ENTRETENIMENTO, CUJAS METAS
SÃO A ALIENAÇÃO E O CONTROLE. TAMBÉM PODE SER DISTORCIDA,
COMO MERA FERRAMENTA EDUCACIONAL.
O MUSEU
Entre os espaços desenvolvidos especialmente para
atender aos fins da arte, destaca-se o museu. Ainda
que remonte à Antiguidade e não seja uma
instituição exclusiva ao campo artístico, o museu é a
instituição por excelência da arte na modernidade.

A produção artística não estaria mais a


serviço de outras lógicas (políticas,
religiosas, econômicas), uma vez que o
museu seria pensado em função da arte,
ou, melhor, do jogo entre as obras de arte
e o público. A arte não abandonava sua
condição ritualística e espetacular, mas as
redirecionava para si: o espetáculo e o
ritual da arte.
MODO ASSÍNCRONO
OBJETO-BRINQUEDO

PRODUZIR UMA PEÇA


TRIDIMENCIONAL QUE
ESTABELEÇA RELAÇÃO COM
AS ‘CARTOGRAFIAS’ EM
PROCESSO E A
EXPLORAÇÃO DA
LUDICIDADE DA PRODUÇÃO
ARTÍSTICA.
Projeto Miró e as Crianças

AO FINAL CRIAR UM VÍDEO


COM O OBJETO
EXEMPLIFICANDO FORMAS
DE INTERAGIR COM A OBRA.

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