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DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Ilha Solteira – SP
junho/2008
__________________________________________________DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Eu agradeço aos meus pais, aos meus irmãos Futoshi, Seiko, Toyoko, Eiko,
Kazuyoshi e Hiroaki e ao meu tio Mikio, que são meus maiores exemplos de vida.
trabalho.
(RAUL SEIXAS)
RESUMO
Parâmetros de Buchholz-Goodhue.
ABSTRACT
ABSTRACT
It takes place in this work a study of the Theory of the Instantaneous Complex
Power applied will be accomplished in the three-phase induction machine, where the
instantaneous space phasors are shown (ISP´s), because these reduce the
orthogonal).
Goodhue will be calculated for the determination of the use of the line (improvement
of the power factor) - that are recommended by the norm IEEE 1459-2000.
making possible the presentation of new parameters, which will be used for the
harmonic compensation.
Simbologia
v Tensão instantânea
i Corrente instantânea
P Potência real
Q Potência imaginária
V Tensão eficaz
Ve Tensão de Buchholz-Goodhue
I Corrente eficaz
Ie Corrente de Buchholz-Goodhue
S Potência aparente
Goodhue
^ Amplitude da tensão
V
^ Amplitude da corrente
I
~ Vetor espacial instantâneo de tensão
V
~ Vetor espacial instantâneo de corrente
I
SIMBOLOGIA
φ Ângulo de fase
ω Velocidade angular
Valor médio
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.2 – VEI´s tensão e corrente no plano complexo, com indicação dos
~
Figura 2.3 – Decomposição do vetor espacial instantâneo I , na direção do
~
vetor V e em quadratura com o mesmo...............................................................23
equilibrado................................................................................................................27
senoidal e equilibrado..............................................................................................27
equilibrado................................................................................................................31
equilibrado................................................................................................................32
desequilibrado..........................................................................................................33
~ ~
Figura 3.8 – Maior magnitude ( I ) e menor magnitude ( I ) do vetor
M m
senoidal e desequilibrado.......................................................................................41
positiva e negativa...................................................................................................44
instantânea................................................................................................................55
instantânea................................................................................................................58
instantânea................................................................................................................66
instantânea................................................................................................................71
LISTA DE TABELAS
LISTA DE TABELAS
desequilíbrio.............................................................................................................53
VU%=10% e VU%=15%.............................................................................................61
desequilíbrio (THDV=10%).......................................................................................62
harmônicas...............................................................................................................64
harmônicas...............................................................................................................69
THDV=5%..................................................................................................................74
desequilíbrio (THDV=5%).........................................................................................74
THDV=10%.................................................................................................................76
desequilíbrio (THDV=10%).......................................................................................77
desequilíbrio (THDV=10%).......................................................................................77
THDV=15%.................................................................................................................78
LISTA DE TABELAS
desequilíbrio (THDV=15%).......................................................................................79
desequilíbrio (THDV=15%).......................................................................................79
THDV=20%.................................................................................................................80
desequilíbrio (THDV=20%).......................................................................................81
desequilíbrio (THDV=20%).......................................................................................81
Complexa).................................................................................................................82
Goodhue)...................................................................................................................83
assimetria..................................................................................................................84
SUMÁRIO
SUMÁRIO
1 – APRESENTAÇÃO ..............................................................................................16
2.1 – Introdução.......................................................................................................18
2.2 – Vetores girantes. ............................................................................................18
2.3 – A potência complexa instantânea.................................................................22
5 - Conclusão...........................................................................................................84
SUMÁRIO
6 - Referências.........................................................................................................86
(THDV). .....................................................................................................................97
16
1 – APRESENTAÇÃO
transitório. Eles permitem uma redução nos parâmetros elétricos, uma vez que é
equivalente bifásico pode retornar seus valores para o trifásico). Para realizar a
negativa e nula (para este estudo não será considerada a seqüência nula).
2.1 – Introdução.
v = 2V cos(ω v t + φ v ) (2.1)
i = 2 I cos(ω i t + φ i ) (2.2)
β
ω
~
V
Vβ
~
I
Iβ
φV
φI
Iα Vα α
Figura 2.1 – Ilustração dos vetores girantes tensão e corrente.
dφV
ωV = (2.5)
dt
Da mesma forma, temos para a velocidade angular do vetor corrente, ωI :
dφ I
ωI = (2.5)
dt
Deve-se observar que sendo, neste caso, v e i senoidais, os valores
angulares ωv e ωi são constantes.
~
I = I α + jI β (2.6)
Sendo,
⎧~⎫ ^
Vα = Re ⎨V ⎬ = V cos(ω v t + φ v ) = v (2.7)
⎩ ⎭
20
⎧~ ⎫ ^
I α = Re⎨ I ⎬ = I cos(ω i t + φ i ) = i (2.8)
⎩ ⎭
Com isso, retornam-se os valores dos vetores girantes para àqueles já
conhecidos no tempo. Para o caso trifásico deve ser feita a representação para cada
uma das fases.
Na abordagem proposta por Milanez, os vetores girantes são representados
pelos VEI´s, que são determinados através da transformação de Clarke
(considerando o sistema trifásico sem neutro):
~ 2
V = (v a + av b + a 2 v c ) (2.9)
3
~ 2
I= (i a + ai b + a 2 i c ) (2.10)
3
Onde o operador unitário complexo a é:
2π
j
a=e 3
Esses VEI’s apresentam forma cartesiana mostradas nas equações 2.5 e 2.6,
na Fig. 2.2 tem-se a trajetória destes no plano complexo.
21
β
ωV
~
V
Vβ
b ωI
~
I
Iβ
φV
2π φI
rad
3 Iα Vα α a
2π
rad
3
c
Figura 2.2 – VEI´s tensão e corrente no plano complexo, com indicação dos
eixos de referência para as fases a, b e c do sistema trifásico.
⎡ 1 1 ⎤ v
1 − − ⎡ a⎤
⎡Vα ⎤ 2 ⎢ 2 2 ⎥⎢ ⎥
⎢V ⎥ = ⎢ ⎥ vb (2.11)
⎣ β⎦ 3 ⎢ 3 3 ⎥⎢ ⎥
⎢⎣0 2 − 2 ⎥⎦ ⎢⎣v c ⎥⎦
Considerando o sistema sem neutro, tem-se:
va + vb + vc = 0 (2.12)
v a = Vα (2.13)
1 3
v b = − Vα + Vβ (2.14)
2 2
1 3
v c = − Vα − Vβ (2.15)
2 2
De forma dual as correntes ficam:
ia = Iα (2.16)
1 3
ib = − Iα + Iβ (2.17)
2 2
1 3
ic = − Iα − Iβ (2.18)
2 2
Onde a parte real tem seu significado físico relacionado à potência trocada
entre os elementos armazenadores de energia do circuito elétrico e a carga, essa
transferência resulta em trabalho ou na conversão em outras formas de energia
(térmica, por exemplo) tratadas no caso das máquinas como perdas. Em regime
permanente, a parte real corresponde à energia ativa (MORAES, 2005).
⎧~⎫
P = Re al ⎨ S ⎬ (2.21)
⎩ ⎭
A potência imaginária corresponde à amplitude da potência reativa
instantânea determinada em qualquer fase do sistema trifásico quando a velocidade
23
⎧~⎫
Q = Im ag ⎨ S ⎬ (2.22)
⎩ ⎭
Para se determinar as expressões instantâneas das potências ativa e reativa,
é feita a decomposição do vetor corrente em suas componentes em fase e em
quadratura em relação ao vetor tensão, como proposto por Milanez e Nabae
(MORAES, 2005).
~ ~
Figura 2.3 – Decomposição do vetor espacial instantâneo I , na direção do vetor V
e em quadratura com o mesmo.
⎧⎪ ~ ~ * ⎫⎪
PQ = Re al ⎨V I Q ⎬ = 0 (2.23)
⎪⎩ ⎪⎭
a qual pode ser decomposta da seguinte forma (uma vez que a potência reativa
instantânea não contribui na transferência de energia entre a fonte e a carga para o
sistema trifásico):
PQ = PQα + PQβ = 0 (2.24)
onde
~
PQα = −Vα sen(φV ) I Q (2.24)
~
PQβ = V β cos(φ I ) I Q (2.25)
onde
~
PPα = V β sen (φV ) I P (2.24)
e
~
PPβ = V β cos(φ I ) I P (2.25)
25
⎡ PP ⎤ ⎡ vα v β ⎤ ⎡ iα ⎤
⎢ P ⎥ = ⎢− v vα ⎥⎦ ⎢⎣i β ⎥⎦
(2.26)
⎣ Q⎦ ⎣ β
26
instantâneas que circulam nos enrolamentos do estator e que irão produzir o campo
^
ia = I ⋅ cos(ω ⋅ t + φa ) (3.1)
^ 2 ⋅π
ib = I ⋅ cos(ω ⋅ t + φb − ) (3.2)
3
^ 2 ⋅π
ic = I ⋅ cos(ω ⋅ t + φc + ) (3.3)
3
A critério de ilustração tem-se a Fig. 3.1, onde está um exemplo de ondas
senoidais e equilibradas.
15
10
5
CORRENTE (A)
-5
-10
-15
7500 7550 7600 7650 7700 7750 7800
TEMPO (ms)
~ 2
I= ⋅ ( ia + a ⋅ ib + a 2 ⋅ ic ) (3.4)
3
28
15
ωI
Fa
~
se
Eixo β
I
b
10
5
IM A G (A )
0
Eixo α Fase a
-5
c
-10
se
Fa
-15
-15 -10 -5 0 5 10 15
REAL (A)
equilibrado.
por:
~ 2
V= ⋅ (v a + a ⋅ v b + a 2 ⋅ v c ) (3.5)
3
29
~
I = Iα + j ⋅ I β (3.6)
~
V = Vα + j ⋅ Vβ (3.7)
mesmos, que foram injetadas pelo inversor de freqüência. Esse é um caso particular,
mas pode-se tratá-lo mais genericamente como sendo uma instalação ligada a um
circulam pelas instalações e pelas cargas sem que resulte em trabalho, constando
~
IH
~
ΔV H
~ ~
ZL IH
~
IH
carga não-linear (no caso um inversor de freqüência), verifica-se também que parte
consideradas como:
n=∞ ^
i a = ∑ I n ⋅ sen[n ⋅ ω ⋅ t + φ an ] (3.8)
n =1
n =∞ ^
⎡ 2 ⋅π ⎤
i b = ∑ I n ⋅ sen ⎢n ⋅ (ω ⋅ t − ) + φ bn ⎥ (3.9)
n =1 ⎣ 3 ⎦
n =∞ ^
⎡ 2 ⋅π ⎤
ic = ∑ I n ⋅ sen⎢n ⋅ (ω ⋅ t + ) + φ cn ⎥ (3.10)
n =1 ⎣ 3 ⎦
onde o índice n representa a ordem harmônica.
índice n não irá assumir valores como 2, 3, 4, 6, 8, 9, etc. Assim 3.8, 3.9 e 3.10 são
reescritas como:
15
10
5
CORRENTE (A)
-5
-10
-15
7500 7550 7600 7650 7700 7750 7800
TEMPO (ms)
equilibrado.
~ ~ ~ ~ ~ ~
I = I 1 + I 5 + I 7 + I 11 + I 13 + ... (3.15)
~ ~ ~ ~ ~ ~
V = V 1 + V 5 + V 7 + V 11 + V 13 + ... (3.16)
32
Mostra-se na Fig. 3.5 a trajetória do VEI corrente para um caso típico, com
15
ωI
Fa
~
se
Eixo β I
b
10
5
IM A G (A )
0
Eixo α Fase a
-5
c
se
-10
Fa
-15
-15 -10 -5 0 5 10 15
REAL (A)
equilibrado.
Quando existe uma diferença entre as amplitudes ou nos ângulos das fases
das tensões ou correntes, diz-se que existe um desequilíbrio das mesmas. Para
33
20
15
10
5
CORRENTE (A)
-5
-10
-15
-20
7500 7550 7600 7650 7700 7750 7800
TEMPO (ms)
desequilibrado.
( ) ( )
~ 2 + 2
I= ⋅ ia + aib+ + a 2 ic+ + ⋅ ia− + aib− + a 2 ic− (3.20)
3 3
Ou
~ ~+ ~−
I =I +I (3.21)
semelhante a da Figura 3.7, onde se observa que a fase b está com amplitude muito
inferior às demais.
15 ωI
~
Fa
I
se
Eixo β
b
10
5
IM A G (A )
0
Eixo α Fase a
-5
c
se
-10
Fa
-15
-20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20
REAL (A)
Será observado mais adiante que a trajetória descrita pelo vetor complexo
tensão, ou seja:
~ ~ + ~ −
V = V +V (3.22)
instantâneo de corrente (o mesmo raciocínio será válido para a tensão), onde estão
~ ~
destacadas a maior magnitude ( I ) e a menor magnitude ( I ).
M m
36
10
6
~
4
I ~
m
2
I
M
IM A G (A )
-2
-4
-6
-8
-10
-15 -10 -5 0 5 10 15
REAL (A)
~ ~
Figura 3.8 – Maior magnitude ( I ) e menor magnitude ( I ) do vetor espacial
M m
instantâneo de corrente.
⎛~ ~ ⎞
⎜I +I ⎟
^+ ⎜ ⎟
m⎠
I =⎝ M
(3.23)
2
⎛~ ~ ⎞
⎜I −I ⎟
^− ⎜ ⎟
m⎠
I =⎝ M
(3.24)
2
Analogamente tem-se para as tensões:
37
⎛ ~ ~ ⎞
⎜V +V ⎟
^+ ⎜ ⎟
m⎠
V =⎝ M
(3.25)
2
⎛ ~ ~ ⎞
⎜V −V ⎟
^− ⎜ ⎟
m⎠
V =⎝ M
(3.26)
2
Nota-se que no caso senoidal e equilibrado (Figura 3.2), a curva descrita é
^−
I
IU % = 100 ⋅ (3.27)
^+
I
O mesmo vale para a tensão:
^−
V
VU % = 100 ⋅ (3.28)
^+
V
38
componentes simétricas.
20
15
10
5
CORRENTE (A)
-5
-10
-15
-20
7500 7550 7600 7650 7700 7750 7800
TEMPO (ms)
⎡ ~+ ~+ ~+ ~+ ~+ ⎤
~ ⎢ ( I 1 + I 5 + I 7 + I 11 + I 13 + ...) + ⎥
I=⎢ ⎥ (3.36)
~− ~− ~− ~− ~−
⎢+ ( I 1 + I 5 + I 7 + I 11 + I 13 + ...) ⎥
⎣ ⎦
De modo análogo, o vetor espacial instantâneo tensão fica:
⎡ ~+ ~+ ~+ ~+ ~+ ⎤
~ (
⎢ 1V + V 5 + V 7 + V 11 + V 13 + ...) + ⎥
V =⎢ ⎥ (3.37)
~− ~− ~− ~− ~−
⎢+ (V 1 + V 5 + V 7 + V 11 + V 13 + ...) ⎥
⎣ ⎦
A Fig. 3.10 ilustra este caso geral de desequilíbrio com componentes
harmônicos.
41
ωI
~
10 I
Fa
8
se
Eixo β
b
6
2
IM A G ( A )
-2
-4
-6
c
se
Fa
-8
-10
-15 -10 -5 0 5 10 15
REAL (A)
Figura 3.10 – Vetor espacial instantâneo corrente para o regime permanente não-
senoidal e desequilibrado.
seguinte:
~ ∗
3 ~ ~
S = ⋅V ⋅ I (3.38)
2
A equação 3.38 em termos cartesianos fica:
42
~
S = P + j ⋅Q (3.39)
~
onde P é a potência real e Q é a potência imaginária. O módulo de S é a potência
aparente instantânea.
+ ∗
~ 3 ⎡~ ~ − ⎤ ⎡~ + ~ − ⎤
S = ⋅ ⎢V + V ⎥ ⋅ ⎢ I + I ⎥ (3.40)
2 ⎢⎣ ⎥⎦ ⎢⎣ ⎥⎦
Onde:
~+ ~+ n=∞ ~ +
V =V1 + ∑ Vn (3.41)
n=2
~− ~− n=∞ ~ −
V =V1 + ∑ Vn (3.42)
n=2
~+ ~ + n=∞ ~ +
I = I1 + ∑ In (3.43)
n=2
~− ~ − n=∞ ~ −
I = I1 + ∑ In (3.44)
n=2
⎡ + + ∗ ~ − ⎛~−⎞
∗
~ + ⎛~−⎞
∗ ∗
~ − ⎛~+ ⎞ ⎤
~3 ⎢ ~ ⎛⎜ ~ ⎞⎟
S= ⋅ V ⋅ I +V ⋅⎜ I ⎟ +V ⋅⎜ I ⎟ +V ⋅⎜ I ⎟ ⎥ (3.45)
2 ⎢ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎥
⎣ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎦
Ou seja:
~ ~+ ~− ~± ~m
S=S +S +S +S (3.46)
43
~± ~m
As potências S e S possuem valor médio zero (MILANEZ, 2003), sendo
assim:
~ ~+ ~−
S = S + S (3.47)
~
S = P + j⋅ Q (3.48)
Onde:
n=∞ n=∞
P = P1+ + ∑ Pn+ + P1− + ∑ Pn− (3.49)
n=2 n=2
n=∞ n=∞
Q = Q1+ + ∑ Qn+ + Q1− + ∑ Qn− (3.50)
n=2 n=2
~
instantânea S se relaciona com as potências de seqüência positiva e negativa da
Figura 3.11.
44
1600
~−
1400 Q (VAr ) ~+ S
1200
S
1000
~
IM A G IN Á R IO (V A r)
800 S
600
400
200
θ+
θ
0
~−
S θ− P (W )
-200 Smed
Spos
Sneg
-400
-500 0 500 1000 1500 2000 2500 3000
REAL (W)
positiva e negativa.
+ +
3 ^ ^ +
S = ⋅V ⋅ I (3.51)
2
− −
3 ^ ^ −
S = ⋅V ⋅ I (3.52)
2
Aplicando a Lei dos cossenos, determinam-se os valores da potência real e
⎡ 2
⎤
( ) ⎛
( )⎥
2 ~ ⎞ 2
⎢ S + + ⎜⎜ S ⎟⎟ − S −
θ+ = θ + arccos⎢⎢ ⎝ ⎠
2
⎥
⎥ (3.53)
⎢⎣
+
( )
2 ⎛ ~ ⎞
⎢ 2⋅ S ⋅⎜ S ⎟
⎜ ⎟
⎥
⎥⎦
⎝ ⎠
⎧⎪ ~ + ⎫⎪ + +
Re⎨ S ⎬ = S ⋅ cos θ (3.54)
⎪⎩ ⎪⎭
⎧⎪ ~ + ⎫⎪ + +
Im⎨ S ⎬ = S ⋅ sen θ (3.55)
⎪⎩ ⎪⎭
~− ~ ~+
S = S − S (3.56)
P1+
FP1+ = + (3.57)
S1
2 2
⎛^+⎞ ⎛^−⎞
⎜I ⎟ +⎜I ⎟
⎜ ⎟ ⎜ ⎟
Ie = ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ (3.58)
2
46
2 2
⎛ ^+⎞ ⎛ ^−⎞
⎜V ⎟ + ⎜V ⎟
⎜ ⎟ ⎜ ⎟
Ve = ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ (3.59)
2
Deve-se salientar que as equações 3.60 e 3.61 estão desconsiderando as
componentes de seqüência zero (uma vez que estas não estão presentes na MIT).
linear entre seu valor quadrático e as perdas na carga, como estudado por Emanuel
[8], o que por sua vez assegura maior consistência na análise do fator de potência
(que foi mostrado como sendo menor do que o fator de potência aritmético e vetorial)
S e = 3 ⋅ Ve ⋅ I e (3.60)
P
FPe = (3.61)
Se
equação (3.61), pode ser reescrita em função da potência ativa fundamental como:
P1+
FP1+ = + (3.62)
S1
47
2
S eN = S e2 − S e21 (3.63)
Ou ainda:
2
S eN = DeI2 + DeV
2 2
+ S eH (3.64)
S eH = 3 ⋅ VeH ⋅ I eH (3.67)
Onde
I eH = I e2 − I e21 (3.68)
Ou também:
harmônicas e fundamental.
48
I eH
THDeI = (3.73)
I e1
VeH
THDeV = (3.74)
Ve1
S eN = S e1 ⋅ THDeI2 + THDeV
2
+ (THDeI ⋅ THDeV )2 (3.75)
SU 1 = S e21 − S1+( )2
(3.76)
49
4.1.1 – Introdução.
que a máquina de corrente contínua (que era a mais utilizada para situações com
controle de velocidade), já que ela (considerando o rotor gaiola de esquilo) tem uma
• Construção simples;
• Robustez.
da MIT pelo modelo convencional passou, então, a não ser satisfatória para o
SITUATIONS, 2000).
4.2.1 – Introdução.
• Quinta;
• Sétima;
• Décima primeira;
• Décima terceira.
• 0 %;
• 5%;
• 10%;
• 15%.
APÊNDICE B.
Freqüência (Hz) 60
Pólos 4
4.4.1 – Introdução
desequilíbrio.
VU%
0 5 10 15
CASO 1 – VU%=0%.
200
150
100
TENSÃO (V) 50
-50
-100
-150
-200
7500 7550 7600 7650 7700 7750 7800
TEMPO (ms)
(a)
10
5
CORRENTE (A)
-5
-10
(b)
200
150
100
50
IM A G ( V ) 0
-50
-100
-150
-200
-200 -150 -100 -50 0 50 100 150 200
REAL (V)
(a)
10
5
IM A G ( I)
-5
-10
-10 -5 0 5 10
REAL (I)
(b)
Figura 4.2 – (a) Tensão complexa instantânea (b) corrente complexa instantânea.
56
~
S = P + j Q = P + + j Q + = 2324 + j1905 VA
~
S = 3005 VA
S e = 3Ve I e = 3005 VA
~
S = Se = S +
P
FP = ~
= cos θ = 0,77 = FPe = FP +
S
harmônicas.
57
CASO 2 – VU%=5%.
200
150
100
50
TENSÃO (V)
-50
-100
-150
-200
7500 7550 7600 7650 7700 7750 7800
TEMPO (ms)
(a)
15
10
5
CORRENTE (A)
-5
-10
-15
7500 7550 7600 7650 7700 7750 7800
TEMPO (ms)
(b)
200
150
100
50
IM A G ( V ) 0
-50
-100
-150
-200
-200 -150 -100 -50 0 50 100 150 200
REAL (V)
(a)
10
2
IM A G ( I)
-2
-4
-6
-8
-10
-15 -10 -5 0 5 10 15
REAL (I)
(b)
Figura 4.4 – (a) Tensão complexa instantânea (b) corrente complexa instantânea.
59
de tensão.
3 fica igual:
~
S = P + j Q = 2375 + j1721 VA
~
S = 3087 VA
~
Verifica-se que, neste caso, o valor médio S é diferente da potência
S e = 3226,08 VA
S + = 2940,6 VA
De onde se obtém a potência ativa de seqüência positiva, na realidade esta é
P + = 2343 W
Q + = 1777 VAr
fundamental fica:
60
SU = 598,85 VA
P
FP = ~
= 0,81
S
P
FPe = = 0,74
Se
P1+
FP1+ = + = 0,80
S1
sendo que o primeiro, FP, não relaciona as perdas na linha, já a FPe leva em conta
estas perdas, sendo este o melhor índice que deve ser escolhido para a análise do
potência.
4.3.
THDV=0%
VU % ~ P Q Se S+ P+ Q+
S
(W) (VAr) (VA) (VA) (W) (VAr)
(VA)
desequilíbrio (THDV=0%).
Este procedimento deve ser descartado, pois não existe nenhuma base física que a
justifique.
4.5.1 – Introdução.
anterior.
componente.
THDV=5%
1 5 7 11 13
200
150
100
50
TENSÃO (V)
-50
-100
-150
-200
7500 7550 7600 7650 7700 7750 7800
TEMPO (ms)
(a)
15
10
5
CORRENTE (A)
-5
-10
-15
7500 7550 7600 7650 7700 7750 7800
TEMPO (ms)
(b)
200
150
100
IM A G (V ) 50
-50
-100
-150
-200
-200 -150 -100 -50 0 50 100 150 200
REAL (V)
(a)
15
10
5
IM A G (A )
-5
-10
-15
-15 -10 -5 0 5 10 15
REAL (A)
(b)
Figura 4.7 – (a) Tensão complexa instantânea (b) corrente complexa instantânea.
67
deformações, decorrentes das harmônicas. Neste caso, assim, como nos anteriores
Capítulo 3.
~
S = P + j Q = 2326 + j1897 VA
~
S = 3001,5 VA
S e = 3021,08 VA
S e1 = 3005 VA
S1+ = 3005 VA
P1+ = 2326 W
SU 1 = 0 VA
S eH = 12,22 VA
S eN = 360,73 VA
P
FP = ~
= 0,77
S
P
FPe = = 0,77
Se
P1+
FP1+ = + = 0,77
S1
As perdas ficam:
Portanto, para os casos cuja THDV seja inferior a 5%, não houve influência no
desequilíbrio.
componente.
THDV=5%
1 5 7 11 13
200
150
100
TENSÃO (V) 50
-50
-100
-150
-200
7500 7550 7600 7650 7700 7750 7800
TEMPO (ms)
(a)
20
15
10
5
CORRENTE (A)
-5
-10
-15
-20
7500 7550 7600 7650 7700 7750 7800
TEMPO (ms)
(b)
200
150
100
IM A G (A ) 50
-50
-100
-150
-200
-200 -150 -100 -50 0 50 100 150 200
REAL (A)
(a)
10
2
IM A G (A )
-2
-4
-6
-8
-10
-15 -10 -5 0 5 10 15
REAL (A)
(b)
Figura 4.9 – (a) Tensão complexa instantânea (b) corrente complexa instantânea.
72
~
S = P + j Q = 2377 + j1711 VA
~
S = 2928,8 VA
S e = 3240,66 VA
S e1 = 3890,7 VA
S1+ = 2950,9 VA
P1+ = 2343 W
SU 1 = 1303,7 VA
S eH = 12,80 VA
73
S eN = 367,97 VA
P
FP = ~
= 0,81
S
P
FPe = = 0,73
Se
P1+
FP1+ = + = 0,79
S1
As perdas ficam:
THDV=5%:
74
THDV.=5%.
desequilíbrio (THDV=5%).
respectivamente.
76
VU%=0 % HARMÔNICA
1 5 7 11 13
VU%=5 % HARMÔNICA
1 5 7 11 13
VU%=10 % HARMÔNICA
1 5 7 11 13
VU%=15 % HARMÔNICA
1 5 7 11 13
desequilíbrio (THDV=10%).
desequilíbrio (THDV=10%).
VU%=0 % HARMÔNICA
1 5 7 11 13
VU%=5 % HARMÔNICA
1 5 7 11 13
VU%=10 % HARMÔNICA
1 5 7 11 13
VU%=15 % HARMÔNICA
1 5 7 11 13
desequilíbrio (THDV=15%).
desequilíbrio (THDV=15%).
VU%=0 % HARMÔNICA
1 5 7 11 13
VU%=5 % HARMÔNICA
1 5 7 11 13
VU%=10 % HARMÔNICA
1 5 7 11 13
VU%=15 % HARMÔNICA
1 5 7 11 13
desequilíbrio (THDV=20%).
desequilíbrio (THDV=20%).
THDV(%) VU%
0 5 10 15
THDV(%) VU%
0 5 10 15
MENEZES, 2004).
84
5 – Conclusão
potência aparente complexa dada pela Teoria da Potência Complexa Instantânea foi
rendimento é maior para um mesmo THDV(%) do que para um mesmo índice VU(%).
forma:
Pm
η=
P
85
THDV(%) VU%
0 5 10 15
0
0,92 0,90 0,84 0,79
5
0,92 0,9 0,84 0,79
10
0,92 0,89 0,84 0,79
15
0,92 0,89 0,84 0,79
20
0,91 0,89 0,83 0,78
apenas por uma parcela ativa e outra reativa – esta se refere apenas aos elementos
também indesejável. Tem-se como parcela que efetua o trabalho propriamente dito,
a grandeza S1+ , que pode ser tratada como tendo uma parcela real (ativa) e outra
imaginária (reativa).
86
6 - Referências
237 p.
550 p.
EMANUEL, A.E. Apparent power definitions for three-phase systems. IEEE Trans.
<http://www.ieeexplore.ieee.org/iel5/7738/21240/00985671.pdf?arnumber=985671>.
Electrical Power Systems: Std 519. New York, 1992, 101 p. Disponível em:
http://www.ieeexplore.ieee.org/iel1/2227/5482/00210894.pdf?arnumber=210894.
2007. 914 p.
three-phase machines. In: IAS IEEE ANNUAL MEETING, 28, 1993, Toronto.
MILANEZ, D.L.; EMANUEL, A.E. Clarke´s alpha, beta and zero components: a
possible approach for the conceptual design of instrumentation compatible with IEEE
CONFERENCE – IMTC, 20, 2004, Como. Annals…. Como: IMTC, 2004. p. 1614-
1619.
pelos sinais principais nas equações de máquina dadas abaixo. Todas as grandezas
Simbologia Definição
d Grandeza relativa ao eixo d
q Grandeza relativa ao eixo q
r Grandeza relativa ao rotor
s Grandeza relativa ao estator
l Indutância de dispersão
m Indutância de magnetização
Sistema elétrico
ωϕ ds L'lr (ω − ω r )ϕ dr
'
ωϕ qs (ω − ω )ϕ '
Rs + − Lls + − Rs +− Lls L'lr + r dr
−
+ + + +
Rr' Rr'
Vqs iqs Lm '
iqr Vqr' Vds i ds Lm '
idr Vdr'
− − − −
dϕ qs
Vqs = Rs iqs + + ωϕ ds
dt
dϕ ds
Vds = Rs iqs + − ωϕ qs
dt
91
dϕ qr
'
Vqr' = Rr' iqr
'
+ + (ω − ω r )ϕ dr
'
dt
dϕ dr
'
Vdr' = Rr' idr
'
+ − (ω − ω r )ϕ qr
'
dt
3
Te = p(ϕ ds iqs − ϕ qs ids )
2
Onde
ϕ qs = Ls iqs + Lm iqr'
ϕ ds = Ls ids + Lm idr'
ϕ qr' = L'r iqr' + Lm iqs
ϕ dr' = L'r idr' + Lm ids
Ls = Lls + Lm
L'r = L'lr + Lm
Sistema Mecânico
dω m 1
= (Te − Fω m − Tm )
dt 2H
dθ m
= ωm
dt
O bloco da máquina assíncrona tem os seguintes parâmetros (todas as
grandezas são referidas ao estator):
Parâmetro Definição
R ,L Resistência do estator e indutância de dispersão
s s
' '
Rr , Llr Resistência do rotor e indutância de dispersão
Lm Indutância magnetização
Vqr' , iqr
' Tensão e corrente do rotor no eixo q
Vdr' , idr
' Tensão e corrente do rotor no eixo d
outras abordagens.
A corrente fica:
Ie =
(I 2
a + I b2 + I c2 )
3
A tensão fica:
Ve =
(V 2
ab + Vbc2 + Vca2 )
3
De onde se calcula a potência aparente:
S e = 3Ve I e
A corrente fica:
~ 2
I
Ie =
2
96
A tensão fica:
~ 2
V
Ve =
2
Finalmente a potência aparente fica:
~ 2 ~ 2
V I
3 ~ 2 ~ 2
S e = 3Ve I e = 3 = V I
2 2 2
97
pelo uso da THD (Total Harmonic Distortion), que é a relação entre os valores
grandeza, no entanto, não permite uma compreensão particular dos efeitos de cada
n=∞
∑ I n2
n=2
THD I = 100 ⋅ (3.17)
I1
n=∞
∑ Vn2
n= 2
THDV = 100 ⋅ (3.18)
V1
cargas do circuito.
98