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A LOUCURA DE DEUS
“A MENSAGEM DA CRUZ E A
ESCOLHA DAS COISAS
HUMILDES”.
gilvan.m.al@hotmail.com 

GILVAN MONTEIRO
ÍNDICE
DEDICATÓRIA.......................................

AGRADECIMENTOS..............................

PREFÁCIO...............................................

INTRUDUÇÃO........................................

CAPÍTULO I – ATRIBUTOS DE DEUS....

AMOR.......................................................

JUSTIÇA...................................................

FIDELIDADE...........................................

LONGAMINIDADE................................

SABEDORIA............................................

SOBERANIA............................................

CAPÍTULO II – O TEMOR DO SENHOR....

CAPÍTULO III -  A MENSAGEM DA


CRUZ..........................................................

GILVAN MONTEIRO
CAPÍTULO IV – AS VERDADEIRAS LOUCURAS
ESPIRITUAIS.........................

O MODO DE VIDA DOS FARIZEUS.....

A
AVAREZA.................................................

CAPÍTULO V -LOUCURA HUMANA ACEITA


POR DEUS.....................................

CAPÍTULO IV – A ESCOLHA DAS COISAS


HUMILDES....................................

BIBLIOGRAFIAS.....................................

GILVAN MONTEIRO
DEDICATÓRIA 

Ao nosso bondoso Deus, a razão do meu


viver a Ele toda honra.
Aos meus pais Manoel Monteiro e
Margarida e irmãos Hilma, Flávio, Ilza,
Zenilda, Jaqueline, Gilberto e Gilmar,
esposa Edneide e filhos Pollyana, Filipe,
Lucas e Davi.
Ao Ministério da Assembléia de Deus em
Alagoas.
Representado pelo  Pastor Presidente
José Antonio dos Santos.
Ao meu pastor João Bosco Bezerra e
família, por seu apoio e cuidado, bem
como por seu compromisso com o
estudo e ensino da gloriosa Palavra de
Deus.
Aos meus pais na fé Pastor José Miguel e
sua Esposa Irmã Bel e família
(Assembléia de Deus – Paulo Afonso-BA),
que há vinte anos oraram e cuidaram de
mim.
E em especial as pessoas humildes em
qualquer área da vida, intelectual,
financeira ou social.
E a você leitor. 
GILVAN MONTEIRO
 

GILVAN MONTEIRO
AGRADECIMENTOS
Ao doce e amável Espírito Santo, por
está comigo a todo instante.
Companheiro incansável.

A família Calixto, que como vizinhos


cuidaram de nós como parentes e nos
ensinaram o caminho do céu. Saudades
da nossa segunda mãe irmã Biu, Deus
recompensará a todos.

Ao Pb. Ivo, esposa e filhos (Teotônio


Vilela-al), por ter cuidado de nós como
pais.

A minha sogra Luzinete e cunhados.

Aos meus irmãos e amigos em Cristo.

Aos patrocinadores.

A Todas as irmãs do Círculo de Oração


em especial irmã Líliu e irmã Anízia, pelo
apoio, cuidado e oração por mim e a
toda igreja local. 
 

GILVAN MONTEIRO
A LOUCURA DE DEUS

“A MENSAGEM DA CRUZ E A
ESCOLHA DAS COISAS
HULMIDES”. 

GILVAN MONTEIRO
PREFÁCIO 
“Porque a loucura de Deus é mais sábia
do que os homens; e a fraqueza de Deus
é mais forte do que os homens” I Co
1.25 RC.

“Mas Deus escolheu as coisas loucas


deste mundo para confundir as sábias; e
Deus escolheu as coisas fracas deste
mundo para confundir as fortes. E Deus
escolheu as coisas vis deste mundo, e as
desprezíveis, e as que não são para
aniquilar as que são; para que nenhuma
carne se glorie perante Ele.” I Co
1.27,28. RC.

Teologicamente falando, vemos


neste livro parte da Doutrina de Deus,
que é um assunto que mais atrai minha
atenção na bíblia. É prioridade no meu
coração, é o sustentáculo da minha vida
por Deus ser o que Ele é. Conhecer a
Deus é glorioso e fantástico, o
conhecemos principalmente através da
palavra, oração e adoração.

“Naquele tempo, respondeu


Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai,
GILVAN MONTEIRO
Senhor do céu e da terra, que ocultaste
estas coisas aos sábios e instruídos e as
revelaste aos pequeninos. Sim ó Pai,
porque assim te aprouve” Mateus
11.25,26.

Então, muitos por não O conhecer,


não consegue entender a sua Sabedoria,
e assim os homens têm se tornados
ignorantes para compreender a maneira
de Deus agir, em todas as épocas.
Mesmo lendo ou ouvindo a sua palavra,
não exercitam a humildade e a fé para
conhecer ao Senhor. Mas vale ressaltar
que alguns conhecem através de
experiências dolorosas; a bíblia nos
relata que o rei Nabucodonosor só
conheceu a Deus quando se tornou
humilde; foi preciso perder sua
faculdade mental, viveu entre os
animais, comeu capim, literalmente
falando.

Nós cristão não ficamos isento de


tais sofrimentos para podemos conhecer
mais a Deus; avaliemos a vida do
patriarca Jó, parecia que conhecia Deus
suficiente, pois o mesmo “era homem
sincero, reto e temente a Deus; e
desviava do mal” Jó 1.1. Depois de
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muito sofrimento ele nos revela algo:
“Bem sei eu que tudo podes e nenhum
dos teus pensamentos pode ser
impedido. Com o ouvir dos meus
ouvidos ouvir mas agora te vêem os
meus olhos” Jó 42.2,5. Esta expressão
indica que através do sofrimento ele
teve um conhecimento maior de Deus.

Há uma realidade lamentável; que


não é a ignorância de quem não tem um
conhecimento maior de Deus, mas de
muitos cristãos que em sua mente
limitam Deus até mesmo para suas
próprias vidas. Este livro vem com o
propósito de esclarecer ao não
conhecedor da palavra, lembrar aos
estudantes e despertar também aos
leitores despercebidos o que a bíblia se
refere em relação às maneiras sábias e
soberanas de Deus agir, que segundo os
homens é loucura.

Bem como acordar, despertar em


especial as pessoas humildes, para se
apropriar dos atributos de Deus que
estão a seu dispor, conforme a bíblia nos
mostra.

GILVAN MONTEIRO
A loucura de Deus relaciona-se
perfeitamente com as debilidades
humanas, onde Deus mostra ao mundo o
seu poder restaurador. Permitindo que
Ele seja glorificado através da mensagem
da cruz e das coisas loucas, fracas e vis
deste mundo. Não podemos criar Deus
em nossa mente, mas aceitar Deus como
as escrituras nos revela.  

 
 

GILVAN MONTEIRO
INTRODUÇÃO 
                      

            No nosso dicionário da língua


portuguesa a palavra “Louco”, se refere
aquele que perdeu a razão, alienado... E
a palavra “Loucura” significa estado ou
condição de louco, insanidade mental,
falta de discernimento.

            Biblicamente falando, conforme o


Dicionário Bíblico Vine, a palavra Louco
que vem do grego aphrõn significa; sem
razão( formado de a, “elemento de
negação”, e phren, “mente”), “falta de
sanidade e sobriedade mentais, hábito
mental despreocupado e
desconsiderado” (hort), ou “ a falta de
percepção criteriosa da realidade das
coisas naturais e espirituais (...) ou a
ordenação imprudente da vida da pessoa
com respeito a salvação. Conforme: Lc
19.40; 12.20; Rm 2.20 I Co 15.36;
2Co11.16.

            A loucura de Deus, mencionada


em I Co 1.25; não é o termo grego
mõria, se referindo a “loucura” como
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qualidade pessoal, mas como adjetivo,
aquilo que é considerado pelo ignorante
como política ou maneira “louca” de
proceder literalmente, ou seja, é a
maneira que Deus agiu em relação a
salvação através da morte de Cristo
Jesus e que ainda procede com a
escolha das coisas loucas, fracas e vis
deste mundo, que para os homens é
loucura.

            Pois toda a ação de Deus, que é


julgada e considerada pelos homens
como loucura, o apóstolo Paulo as
classifica como:  “mais sábia do que os
homens” I Co 1.25. RC. Deus é sábio
através do seu amor, graça, misericórdia,
longanimidade, justiça e poder. 
 
 
 
 
 
 

GILVAN MONTEIRO
CAPITULO I 
 
1. ATRIBUTOS DE DEUS 
 

Muitos desconhecem o que Deus


faz em favor do homem humilde, por
causa dos seus atributos ignorando a sua
ação, classificando-as como loucuras. 
Atributo vem do latim “attributu”
significa “aquilo que é próprio de um
ser”. Vejamos alguns: 

1.1 AMOR
Quero resumir falando da maior
prova do amor de Deus; Por amor enviou
o seu único Filho para morrer na Cruz
por pecadores.  “Porque Deus amou o
mundo de tal maneira que deu o seu
filho unigênito, para que todo aquele
que nele crer não pereça, mas tenha a
vida eterna” Jo 3.16. RC. “Nisto se
manifestou o amor de Deus: que Deus
enviou seu Filho unigênito ao mundo,
para que por ele vivamos” I João 4.10.
RC.
GILVAN MONTEIRO
1.2 JUSTIÇA
Deus é justo para com todos,
pobres e ricos, grandes e pequenos;
como exemplo corrigiu o rei Davi
duramente aplicando o seu juízo por ele
ter assassinado um dos seus simples
soldados. “Não faria justiça o Juiz de
toda a terra” Gn 18.25 RC. Ele não
mudou.

Julgou a causa de Lia que foi


desprezada por Jacó. Era desprivilegiada
pela aparência física, a bíblia nos revela a
diferença entre Lia e Raquel sua irmã:
“Lia tinha olhos meigos (sem brilho),
mas Raquel era bonita e atraente”Gn
29.17 NVI. Na tradução RC diz: “olhos
tenros (enfermos)”.

Jacó se prontificou em trabalhar


para o seu tio Labão o período de sete
anos para ter Raquel como esposa, e
assim fez, mas seu tio o enganou usando
Léia, dando-a no lugar de Raquel, pois
sabia que Jacó amava Raquel, e com isso
trabalharia mais sete anos. Lia
concertesa, se sentiu frustrada por seu
pai e rejeitada por Jacó.

GILVAN MONTEIRO
Ao final de mais sete anos de
trabalho finalmente Jacó tem Raquel por
sua esposa, agora ele tinha as duas Lia e
Raquel por esposas. “Jacó deitou-se
também com Raquel, que era a sua
preferida...” Gn 29.30 NVI. Mas o
Senhor julgou a causa de Lia, que
segundo a tradução RC diz que ela foi
“aborrecida” a tradução NVI diz:
“desprezada”. “Quando o SENHOR viu
que Lia era desprezada, concedeu-lhes
filhos; Raquel, porém era estéril” Gn
29.31 NVI. A bíblia menciona o
julgamento de Deus; deixando Raquel
estéril e dando quatro filhos a Lia;
Ruben, Simeão, Levi e Judá, ou seja,
estava sendo honrada duplamente
primeira pelo fim da esterilidade que lhe
trouxe a alegria de ser mãe, e segundo
por conta dos costumes dos hebreus que
valorizava muito as mulheres que tinha
filhos e desprezava as estéreis. 

Depois que Deus abriu a madre de


Raquel, Lia teve mais dois filhos; Issacar
e Zebulom. Mas o nosso Deus é
tremendo, vai muito além dos
pensamentos humanos, no seu projeto
Ele tinha reservado para Lia algo

GILVAN MONTEIRO
maravilhoso, as honras não pararam por
ai, através dos dois primeiros filhos; Levi
que teve os seus descendentes levitas e
sacerdotes, e o segundo filho foi Judá,
que da linhagem dele nasceu Jesus
Cristo, honra que Raquel não teve.

A deficiência de Lia foi à matéria-


prima que Deus utilizou para lhe dar
honra perante Jacó. Deixando uma
grande lição da sua justiça. Então,
prezado leitor a tua deficiência não é
sinônimo de derrota, mas é a ponte de
grandes honras com Deus.

Quando os necessitados, aflitos,


injustiçados e oprimidos pelo sistema
humano, passam a conhecer ao Deus
que julga sua causa com justiça, jamais
quer deixar de servi-lo. Nasce uma
gratidão muito grande, que talvez seja
traduzido por alguém como fanatismo. 

1.3 FIDELIDADE
            Uma das mais edificantes histórias
bíblicas é saída de Israel do Egito e sua
trajetória no deserto rumo à Canaã.
Citaremos alguns fatos desta história,
que retrata a fidelidade de Deus. Pois
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Deus prometeu que os levaria a terra
prometida, Ele foi Fiel, cumpriu sua
promessa, suprindo as necessidades do
seu povo Israel no deserto, de uma
forma muito especial, que só Ele podia.

Mesmo que muitos israelitas


falharam, sendo rebeldes, quanto à
conquista da terra prometida, houve
muita incredulidade, mas Deus cumpriu
com a promessa. “Pois que? Se alguns
foram incrédulos, a sua incredulidade
aniquilará a fidelidade de Deus?” Rm
3.3. RC.

Através do seu cuidado mostrou


sua fidelidade para com o seu povo no
deserto, o amargo se tornou doce; o
povo de Israel em sua trajetória no
deserto, sedento por água, se deparam
com águas amargas, mas o Senhor
tornou doce, ou seja, potável. “Então,
chegaram a Mara; mas não puderam
beber as águas de Mara, porque eram
amargas; por isso, chamou-se o seu
nome Mara (amarga).” “E o povo
murmurou contra Moisés, dizendo: Que
havemos de beber?” “E ele clamou ao
Senhor, e o Senhor mostrou-lhe um
lenho que lançou nas águas, e as águas
GILVAN MONTEIRO
se tornaram doces...” Êxodo 15.23-25.
RC. Tenha toda convicção que Ele
continua fazendo o mesmo de forma
figurativa o amargo se tornar em doce;
se em alguma área de sua vida está
amargo aguarde Deus fará mudanças. “o
choro pode durar uma noite, mas a
alegria virá ao amanhecer”.  

O povo de Israel em sua


caminhada a terra prometida teve
cuidados especiais por parte de Deus;
até mesmo nas vestes não deixando
envelhecer e na saúde em relação à
circulação sanguínea não deixando incha
os pés “Nunca se envelheceu a tua veste
sobre ti, nem se inchou o teu pé nestes
quarenta anos” Dt 8.4.  Ele é glorioso,
Ele não muda, assim como foi Fiel com
nossos patriarcas Abraão, Isaac e Jacó, e
com todo seu povo em todas as épocas,
assim é conosco.

A ação de Deus na vida de Agar e


Ismael é outro exemplo de fidelidade
que nos revela a pessoa extraordinária
de Deus. É muito interessante como
Deus é Fiel para com os menos
favorecidos, Ele não toma partido, Ele
não é exclusivo de um grupo, mas está a
GILVAN MONTEIRO
cumprir á todos o que tem prometido
através de sua palavra. Sabemos que
Ismael não estava nos planos de Deus,
mas ele nasceu segundo os planos
humanos de Sara e Abraão.  Através do
costume da época Sara mandou Abraão
deitar com Agar que era sua serva, para
que ela tivesse um filho, e este filho era
considerado de Sara por ser de sua
serva. Abraão deitou com Agar e ela
engravidou, como filho de Abraão,
Ismael estava debaixo das promessas de
Deus. Após Agar engravidar de Ismael ela
menosprezou Sara, em conseqüência
deste fato Sara conversa com Abraão
para o mesmo tomar providência, mas
ele entrega Agar nas mãos de Sara que
por sua vez a expulsa de sua casa, Agar
sai sem destino para o deserto. Em
falando em deserto não podemos
esquecer que Deus continua agindo nos
desertos de nossas vidas, quantos
desertos enfrentamos, mas o Senhor
está conosco, pois na sua palavra Ele nos
diz: “Eis que estou convosco todos os
dias, até a consumação dos séculos”. No
deserto o Senhor faz promessas a Agar:
“...Multiplicarei tantos os seus
descendentes que ninguém os poderá
GILVAN MONTEIRO
contar. “...Você está grávida e terá um
filho, e lhe dará o nome de Ismael,
porque o Senhor a ouviu o seu
sofrimento” Gn 16.10,11 NVI. Agar volta
para casa de sua senhora Sara.   (o nome
Ismael significa Deus ouve).                

Após nascer o filho de Sara,


através do milagre Divino, pois Sara era
estéril e além da esterilidade ela e
Abraão eram velhos, mais uma vez Sara
pedi a Abraão para expulsar a Agar e seu
filho Ismael e por conta disso Abraão
consulta a Deus, que o autoriza. Agar
pela segunda vez vai ao deserto, onde
falta água, ela fica desesperada achando
que era o fim, considerando que seu
filho iria morrer de sede, mas próximo
dela estava um poço preparado pelo
Senhor antes mesmo da água faltar, ela
só precisava de um pouco de água, mas
Deus deu em abundância.

Que coisa gloriosa antes dos


problemas existirem Deus já tem
preparado a solução, pois Ele sabe de
tudo antecipadamente, ou seja, do nosso
futuro, dos caminhos que vamos trilhar.
Na ocasião Deus renovou suas
promessas para com Agar em relação ao
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seu filho Ismael: “Levante o menino e
tome pela mão, porque dele farei uma
grande nação”. Gn 21.18 NVI. Nada está
perdido não é o fim, ainda não começou
o que Deus tem para fazer.

Um grupo de Jovens estava para


serem apresentados ao rei Nabudonosor
e teriam que está com boa aparência.
Entre eles estavam Daniel e seus
companheiros, que foram alimentados
apenas com legumes e água, quanto os
demais comeram das melhores receitas
da época que era a comida da mesa do
rei, mas Daniel e seus companheiros
tiveram melhores resultados. “Passados
os dez dias, eles pareciam mais
saudáveis e mais fortes do que todos os
jovens que comiam a comida da mesa
do rei” Dn 1.15 NVI. Com Deus a
alimentação de dez dias com legumes e
água funciona. Pois Eles rejeitaram com
fé os manjares do rei em obediência à
Deus, a única opção era água e legumes.
Pois Deus cuida de nós quando não
temos condições, quando a situação foge
de nosso controle.

Caro leitor, em cada passagem


bíblica, em cada história vemos Deus
GILVAN MONTEIRO
revelando que Ele é Fiel, leia a palavra e
tragar as lições bíblicas para sua vida no
seu dia-a-dia, viva a palavra e você
desfrutará de uma vida muito mais feliz,
mesmo em dias difíceis.  
 

1.4 LONGANIMIDADE 
Significa literalmente “Lento para
ira”, ou seja, dar oportunidade ao
homem. Lembramos de Noé que pregou
cem anos, movido pela longanimidade
de Deus, mas infelizmente não houve
arrependimento por parte do povo da
época exceto sua família. Mas em
relação à cidade de Nínive, que tinha
mais de cento e vinte mil habitantes foi
diferente, o povo voltou-se para o
arrependimento, Deus não destruiu;
como diz a palavra, Deus é tardio em ira-
se. Na palavra de juízo para a cidade de
Nínive estava embutido o amor de Deus,
provando que o objetivo não era a
destruição, mas que toda cidade voltasse
ao arrependimento. Jonas ficou irado,
por causa da misericórdia,
longanimidade e bondade de Deus,
pediu até a morte, disse Jonas “...pois

GILVAN MONTEIRO
sabia que és Deus piedoso e
misericordioso, longânimo e grande em
benignidade e que te arrependes do
mal.” “Peço-te, pois, ó Senhor, tira-me a
minha vida, porque melhor me é morrer
do que viver.”Jn 4.2,3. Ele tinha razão
em ficar irado, era homem, e os
habitantes de Nínive não foram criados
por Ele. Quantos hoje agem desta forma
só querem a misericórdia, a
longanimidade e a bondade de Deus
para suas vidas e de seus parentes. Os
ninivitas eram inimigos de Israel, era um
povo cruel que segundo estudiosos
decapitavam suas vítimas. Sei que é
difícil o homem entender as ações de
Deus, mas não podemos nos apoiar na
incompreensão humana, mas
esforçamos para aceitar os atributos de
Deus em favor de todos os homens.
Deus ensinou a Jonas: “e não hei de eu
ter compaixão da grande cidade de
Nínive, em que estão mais de cento e
vinte mil homens, que não sabem
discernir entre a sua mão direita e a sua
esquerda...” Jn 4.11.

Jonas ia aprender muito com


Jesus, que mesmo no momento

GILVAN MONTEIRO
agonizante na cruz Ele disse: “Pai,
perdoa-lhes, porque não sabem o que
fazem...”  Lucas 23.34. E com o diácono
Estevão, mesmo sendo apedrejado, nos
momentos finais de sua vida: “E, pondo-
se de joelhos, clamou com grande voz:
Senhor, não lhes imputes este
pecado...” Atos 7.60 . Ou seja, o Diácono
Estevão pediu a Deus que não atribuísse
a responsabilidade da sua morte aquele
povo, inocentasse por eles serem
ignorantes quanto ao evangelho, era o
amor de Deus no coração de Estevão. É
glorioso quando amamos os nossos
irmãos e inimigos, desejamos o bem
para eles, assim conquistamos o coração
de Deus, amar é de grande valor para
Ele, do que outras coisas.

Desta forma nos tornamos mais


íntimos Dele, assim compartilhamos os
sentimentos de Deus em nossas vidas.
Desfrutamos de uma paz gloriosa e
recebemos mais Unção, por isso que
muitos se questionam porque oram
tanto e faz tantas coisas na obra e não
sentem tanta Unção na sua vida, porque
são frio, insensíveis quanto a vida do
outrem, ás vezes só é sensível a um

GILVAN MONTEIRO
grupo de pessoas, mais falta aprender a
amar os demais de verdade, ser sincero
com todos seus irmãos. Se policiar
quanto a inveja e a hipocrisia. Eis ai um
dos segredos, a Unção não só vem da
oração, do conhecimento da palavra,
mas da prática da mesma quanto ao
amor a Deus e ao Próximo: “O meu
mandamento é este : Que vos amei uns
aos outros, assim como eu vos amei”
João 15.12. Não podemos nos enganar
com aparências querendo agradar com
tapinhas nas costas e palavra de fachada,
só para sungar o próximo. Se não
amamos é melhor ficarmos calados. Para
não fazermos parte do grupo dos
fariseus da atualidade.

Ainda falando sobre


arrependimento, lembramos do rei
Manasséis, pois o Arrependimento é algo
tremendo que move o coração de Deus.
O rei Manásseis virou as costa para o
Senhor, fazendo coisas absurdas; uma
delas foi queimar seus filhos ao deus
estranho, conhecido na época como o
deus Moloque,  em  conseqüência do
seus atos pecaminosos, Deus entregou
ele aos seus inimigos, que o prendeu em

GILVAN MONTEIRO
entre os espinhos, assim o rei Manasséis
se arrependeu, Deus colocou de volta ao
seu trono. “Pelo que o Senhor trouxe
sobre eles os príncipes do exército do
rei da Assíria, os quais prenderam
Manassés entre os espinhais, e o
amarraram com cadeias, e o levaram à
Babilônia. “E ele angustiado, orou
deveras ao Senhor, seu Deus, e
humilhou-se muito perante o Deus de
seus pais, “e lhe fez oração, e Deus se
aplacou para com ele, e ouviu a sua
súplica, e o tornou a trazer a Jerusalém,
ao seu reino; então, reconheceu
Manassés que o Senhor é Deus”. II
Crônicas 33.11-13. Aos olhos humanos
parece loucura a ação de Deus em
perdoar um homem tão vil como este
rei. Nos dias de hoje seria odiado por
todos, mas Deus perdoa o mais vil
pecador. A exemplo também daquele
ladrão que foi crucificado; ele teve fé e
humildade e arrependeu-se e Jesus falou
para ele: hoje mesmo estarás comigo no
paraíso. Quem sabe aquele ladrão teve
oportunidade fora da cruz, se teve não
aproveitou. Se você precisar de perdão
busque em Deus. 

GILVAN MONTEIRO
Em falar de arrependimento e
perdão lembro de um certo fato: Certa
vez um cristão indouto, em sua oração
após pecar, falou para o Senhor: mim
perdoa este segundo pecado, ai o Senhor
respondeu: qual foi o primeiro? Que
coisa gloriosa, Deus estava falando para
ele que não lembrava mais do seu
pecado, pois já tinha perdoado. Deus
sempre está a perdoar, dar chances ao
homem.  Como diz o nosso Pastor João
Bosco Bezerra “O Nosso Deus é o Deus
da segunda oportunidade”. Ele sempre
tem mais uma oportunidade para você!
Ele é longânime, tudo isso e muito mais
è “A loucura de Deus”, ou seja, é a
maneira de Deus agir, que aos olhos do
homem se torna loucura.   

1.5 SABEDORIA 
Na sua sabedoria Deus mostra o
seu perfeito conhecimento, bem como
está relacionada com a Sua inteligência
que é manifesta na obra da criação “Os
céus manifestam a glória de Deus e o
firmamento anuncia a obra das suas
mãos. Um dia faz declaração a outro
dia, e uma noite mostra sabedoria a
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outra noite. Sem linguagem, sem fala, e
as sua palavras, até ao fim do
mundo”Salmos 19.1-4. Na Sua
providência “O Senhor desfaz o
conselho das nações; quebranta os
intentos dos povos. O conselho do
Senhor permanece para sempre; os
intentos do seu coração, de geração em
geração” Salmos 33.10,11.

Os textos bíblicos nos acima


mencionado nos falam que o Senhor em
sua Sabedoria desfaz os conselhos das
nações e quebranta os intentos, ou seja,
planos dos povos,  vemos isso em toda
Bíblia Sagrada. Quando o rei da Síria em
certa ocasião fazia guerra a Israel, nos
dias do profeta Elizeu Deus desfez o
conselho do rei da Síria, ou seja, suas
estratégias, seus intentos seus planos de
guerra mostrando a sua Soberana
Sabedoria. Deus revelou a Elizeu por
diversas vezes o lugar onde ia ficar o
acampamento do Exército da Síria para
guerrear contra Israel, e assim o rei de
Israel ficava sabendo, deixando o rei da
Síria irado e convicto que um dos seus
soldados estava o traindo avisando ao rei
de Israel as suas estratégicas de guerra.

GILVAN MONTEIRO
“...repetidas vezes Elizeu alertou o rei,
que tomava as devidas precauções”
“isso enfureceu o rei da Síria, que,
convocando os seus conselheiros,
perguntou-lhes: “vocês não me
apontaram qual dos nossos está ao lado
do rei de Israel ?” “respondeu um dos
conselheiros: “nenhum de nós,
majestade. É Elizeu, o profeta que está
em Israel, que revela ao rei de Israel,
até as palavras que falas no teu
quarto”.  II Reis  6 .10-12 NVI. O rei ficou
tão furioso, mandou o seu exército
capturar a Elizeu, mas Deus livrou o seu
profeta.

Mardoqueu também foi alvo do


projeto maléfico humano, por não se
prostar como fazia os demais súditos do
rei diante de Hamã que tinha destaque
acima dos príncipes do rei Assuero,  com
isso Hamã se encheu de furor, e projetou
uma forca segundo o conselho de Zeres
sua esposa e de seus amigos “Então
Zeres, sua Mulher, e todos os seus
amigos lhe sugeriram: Faça-se uma
forca de mais de vinte metros de altura,
e logo pela manhã peça ao rei que
mardoqueu seja enforcado nela, assim

GILVAN MONTEIRO
poderá acompanha o rei ao jantar e
alegrar-se” Ester 5.14 NVI. Vemos não
só fúria de Hamã como também de sua
esposa e seus amigos quando sugeriram
a altura da forca, e outra coisa
interessante é querer que tal atitude lhe
traga paz e alegria, é cumulo da
ignorância espiritual, pois jamais trará
alegria e paz a alguém que procede
assim, irá colher o que plantar em seu
coração. “Enforcaram, pois, a Hamã na
forca que ele tinha preparado para
Mardoqueu. Então, o furou do rei se
aplacou.” Ester 7.10 RC.

O nosso Deus em sua sabedoria


nos defender dos intentos, projetos
humanos contra nossas vidas, assim
como Ele tirou Mardoqueu da forca
preparada por seu inimigo Hamã, Ele nos
livrará sempre que for preciso das forcas
preparadas para nós.  Por isso que os
humildes que não tem defesa própria em
certos momentos, devem descansar Nele
diante dos projetos humanos. 

1.6 SOBERANIA

GILVAN MONTEIRO
É a soma de alguns de Seus
atributos, dentre os quais se destacam: a
Onipotência (todo poder), a Onisciência
(todo conhecimento), e a Onipresença
(está presente em todos os lugares ao
mesmo tempo).

GILVAN MONTEIRO
CAPÍTULO II 
2. O TEMOR DO SENHOR É O
PRINCÍPIO DA SABEDORIA
“O temor do Senhor é o princípio da 
sabedoria; os  loucos desprezam a
sabedoria” Pv 1.7

O temor ao Senhor é o principio


da sabedoria, palavras ditas pelo tão
conhecido sábio Salomão que mais do
que ninguém, se expressou muito bem.
Pois no fim dos seus dias reconheceu sua
falha em não priorizar o princípio da
sabedoria, mesmo tendo tanta sabedoria
dada por Deus. Quando não se dar uma
atenção especial para a base(O temor do
Senhor), que sustenta toda a sabedoria,
o homem torna-se tolo espiritualmente.

Quando Salomão deixou de temer


ao Deus verdadeiro e adorou os deuses
de suas esposas e concubinas, fruto de
alianças com outros povos, esquecendo
da palavra de Deus, foi punido: “E da tua
semente não darás para fazê-la passar
pelo fogo perante Moloque; e não
GILVAN MONTEIRO
profanaras o nome de teu Deus, Eu sou
o Senhor” Lv. 18.2, “Então , edificou
Salomão um alto a Quemos, a
abominação dos moabitas, sobre o
monte que está diante de Jerusalém, e a
Moloque, a abominação dos Filhos de
Amom” I Reis 11.7, Moloque era o deus
do fogo dos amonitas, tinha uma
imagem de forma de um bezerro, com as
mãos estendidas para diante, como
querendo receber qualquer coisa. No
ritual matavam a criança e depois
colocava em suas mãos onde eram
queimadas. Passou também a adorar a
deusa sidônia, Astarote (cujo culto
continha ritos imorais e adoração às
estrelas). “ Pelo que disse o Senhor a
Salomão: Visto que houve isso em ti,
que não guardaste o meu concerto e os
meus estatutos que te mandei,
certamente, rasgarei de ti este reino e o
darei a teu servo” I Reis 11.11. Mas nos
versículos a seguir Deus diz a Salomão,
que por amor a Davi Ele não iria fazer a
divisão do reinado em seus dias, mas nos
dias do seu filho e assim Deus fez; dividiu
o reino em dois: Reino do norte e Reino
do sul. Nos últimos versículos do livro de
Eclesiastes 12.11 Salomão diz: “De tudo
GILVAN MONTEIRO
o que se tem ouvido, o fim é: Teme a
Deus e guarda os seus mandamentos;
porque este é o dever de todo homem”,
assim entendo que ele se lembrou de
suas raízes e volto-se para Deus após a
punição.

Sempre costumo dizer que não


podemos esquecer as bases, as primícias
dos ensinamentos bíblicos cristão, é bem
verdade que todo cristão deve se
aprofundar na palavra e em especial
quem prega e ensina a mesma. Mas as
bases não podem ser jamais esquecidas
considero-as como as vogais que são
facilmente conhecidas por todos, ou
seja, estão ao alcance de todos que se
aproximam de Deus, até mesmo do
homem indouto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

GILVAN MONTEIRO
CAPÍTULO III 
3.A MENSAGEM DA CRUZ 
“Mas nós pregamos a Cristo crucificado,
que é escândalo para os judeus e
loucura para os gregos” I Co 1.23 

Os Judeus buscavam um líder


político, que os libertassem do império
romano, por isso que não aceitavam um
Messias crucificado, que para eles era
sinônimo de fraqueza e derrota.
Portanto, Cristo tornou-se um escândalo,
uma ocasião de insulto. Os gregos
buscavam harmonia, a razão e beleza.
Dessa maneira, a cruz, com a sua
aparente feiúra e tragédia, era para eles
uma loucura absoluta. Os Judeus e
gregos queriam que Deus se revelasse
em harmonia com suas idéias em
particular. Estamos em pleno século XXI,
mas infelizmente muitos estão com as
mentes dos judeus e gregos do século I,
não aceitam a mensagem da cruz.
“Porque a palavra da cruz é loucura
para os que perecem; mas para nós, que

GILVAN MONTEIRO
somos salvos, é o poder (dynamis) de
Deus” I CO 1.18. 

No versículo 20, o apóstolo Paulo


faz uma pergunta: onde está o sábio?
Onde está o escriba? Onde está o
inquiridor deste século?  O sábio
possivelmente se refere aos orgulhosos
gregos. O escriba os intérprete da lei
judaica. O inquiridor é filósofo
autoconfiante como também o judeu
que confiava na sabedoria humana para
a salvação.

Paulo contrasta a sabedoria de


Deus com a sabedoria do mundo
incrédulo. A sabedoria mundana não
consegue, usando sua própria filosofia,
reconhecera Deus. Foi por isso que Deus
enviou seu filho amado Jesus Cristo, que
é a sabedoria de Deus “Mas, para os que
são chamados, tanto judeus como
gregos, lhes pregamos a Cristo, poder
de Deus e sabedoria de Deus” (I CO
1.24), a fim de nos revelar o
conhecimento do plano divino da
salvação que tinha sido, até então,
mistério. Agora porém, a sabedoria de
Deus é revelada aos crentes mediante o
Espírito Santo. A sabedoria deste mundo
GILVAN MONTEIRO
é uma sabedoria que exclui a Deus, que
glorifica a auto-suficiência humana, que
faz do homem a autoridade suprema e
que se recusa a reconhecer á revelação
de Deus em Jesus Cristo. A essa
sabedoria Deus chama de loucura
“Porque a sabedoria deste mundo é
loucura diante de Deus; pois está
escrito: Ele apanha os sábios na sua
própria astúcia. E outra vez: O Senhor
conhece os pensamentos dos sábios na
sua própria astúcia” I CO 3.19,20.
Porque por ela o homem não consegue
descobrir a verdade nem conhecer o seu
criador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

GILVAN MONTEIRO
CAPÍTULO IV 
4. AS VERDADEIRAS
LOUCURAS ESPIRITUAIS 
Jesus disse aos fariseus: “loucos! o que
fez o exterior não fez também o
interior?” Lc 11.40. 

4.1 O MODO DE VIDA DOS


FARISEUS
Louco referido por Jesus em
relação aos fariseus vem da palavra
grega( aphrõn), (descrita na introdução
deste livro).

Fariseu ( pharisaios; parux = os


separados) – “a verdadeira comunidade
de Israel”, são piedosos, membros de
uma comunidade que visa a santidade
pelo seguimento da Torá (hebraico:
instrução, Lei; grego: Pentateuco), ou
seja, Torá é a denominação do conjuntos
de livros bíblicos composto por Gênesis,
Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio; os cinco primeiros livros

GILVAN MONTEIRO
tanto da Bíblia hebraica (só o Antigo
Testamento) quanto da nossa atual
bíblia cristã (Antigo e Novo Testamento).
No judaísmo antigo Torá era chamado “
a Torá” (Js 1.7), “a Torá de Moisés” (Ml
3.22; Ed 7.6) e “livro da Torá de Moisés”
(Js 8.31; Ne 8.1). Os fariseus surgiram no
século II a.C.

Na época do Império Romano,


eles foram favorecidos pelos
governadores gregos na Palestina. Sob
Herodes , o Grande (37-4 a.C.), a
liderança farisaica obteve representação
no Sinédrio, o supremo tribunal judaico,
como também na assembléia legislativa
dos judeus em Jerusalém, pelo apoio aos
herodianos (partido político que
favorecia a autoridade dos Herodes, sob
o governo de Roma); sendo a sua
influência menos no âmbito político do
que religioso.

O nosso amado e adorável Mestre


Jesus Cristo, conhecia muito bem os
fariseus, e mostrou para eles que
primeiro teriam que limpar o seu
interior, não adiantava se preocupar com
o exterior quando o interior estava sujo,
eles eram loucos, totalmente contrários
GILVAN MONTEIRO
a vida com Deus. Há um ditado popular
que diz: “Não adianta querer tampar o
sol com peneira”, assim eram os fariseus
queriam servir e agradar a Deus com
suas vida, era impossível. Os fariseus
para nos dias atuais são sinônimos da
hipocrisia religiosa, eles se prendiam
muito a aparência, ou seja, ao exterior.
Mas Jesus os conhecia perfeitamente
seu interior vazio de Deus.

Existem 98 versículos no Novo


Testamento que trata sobre os fariseus.
Eram perseguidores; quando Jesus
estava assentado à mesa com alguns
publicanos e pecadores na casa de
Mateus, eles criticaram, mas Jesus
respondeu: “Não necessitam de médico
os sãos, mas sim os doentes”Mt 9.9-13.
Eles disseram que Jesus Expulsava
demônios pelo príncipe dos demônios,
Mt 9.34,  tratavam Jesus desta forma por
causa da sua arrogância, prepotência e
inveja, fruto dos seus interesses
religiosos. No capítulo 23 do livro de
Mateus, vemos o nosso Mestre Jesus
descrevendo a realidade dos fariseus e
tratando duramente com eles: (Diziam
mas não praticavam; colocava fardos

GILVAN MONTEIRO
tão pesados sobre os homens, mas eles
nem com o dedo queiram movê-los.
Queriam ser visto pelos homens. Jesus
chamou de hipócrita: “Pois fechais os
homens o Reino dos céus; e nem vós
entrais, nem deixais entrar aos que
estão entrando” “Condutores cegos!
Coais um mosquito e engolis um
camelo” “Serpentes!, raça de víbora!
Como escapareis da condenação do
inferno”).

“Fariseu cego! Limpa primeiro o


interior do copo e do prato para que
também o exterior fique limpo”Mt
23.26. Jesus estava falando da vida
deles, pois os seus interiores eram como
sepulcros caiados.

                

4.2  A AVAREZA  
Avareza (hebraico: basa grego:
philargyria) – cortar sentido de tomar,
retirar determinada coisa de alguém. No
Novo Testamento, a avareza é o mesmo
que usura e, no âmbito dos valores
humanos, significa “amor ao dinheiro”,
conforme I Tm 6.10 “Porque o amor ao
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dinheiro é a raiz de todo espécie de
males”. A avareza é uma loucura
espiritual. 
 

4.2.1  A PARÁBOLA DO RICO


INSENSATO 
“Mas Deus lhe disse: louco, esta noite te
pedirão a tua alma, e o que tens
preparado para quem será?” lc 12.20 

A palavra “avareza”, neste texto


vem do grego (pleonexia), significa
literalmente: a sede de possuir mais.
Nesta parábola vemos o modelo dos
avarentos que de forma desenfreada e a
todo custo, coloca esta sede como
primazia em sua vida, tornando-o
distante da salvação em Cristo Jesus e
até mesmo atropelando a todos, tirando
o direito dos pobres, dos trabalhadores,
e alguns matam, roubam, ou seja, é
capaz de tudo por dinheiro ou bens. Mas
vale observar que não podemos
confundir, ou misturar as coisas; o
homem lutar por sua provisão, sonhar,
ter metas na vida para ser alcançada
honestamente, de uma forma
GILVAN MONTEIRO
equilibrada, não tem nada a ver com
avareza. 
 

4.2.2  VACAS DE BASà


A avareza sempre foi condenada
por Deus, observemos um fato muito
interessante no Antigo Testamento no
livro de Amós quando Deus usa o profeta
para repreender as mulheres ricas de
Israel que induzia seus maridos oprimir
os pobres, roubando o sustento deles
para dar as dar luxo, foi profetizada a sua
punição. “Ouvi esta palavra, vós, vacas
de Basã, que estais no nome de
Samaria, que oprimis os pobres, que
quebrantais os necessitados, que dizeis
a seus senhores: Daí cá, e bebamos.
Jurou o Senhor JEOVÁ, pela sua
santidade, que dias estão para vir sobre
vós, em que vos levarão com anzóis e a
vossos descendentes com anzóis de
pesca” Amós 4.1,2. A expressão vacas de
Basã (as mulheres ricas de Israel) foi
usada pelo profeta que era boieiro, ou
seja, usou uma expressão dentro do seu
conhecimento, da sua realidade. Basã
ficava na região leste do Jordão, tinha

GILVAN MONTEIRO
pastagens muito ricas, deixando as vacas
e touros fortes, conforme Salmos 22.12.
Que vacas avarentas! Quantos na
atualidade do mundo secular e espiritual
sofrem por causa dos avarentos, mas
não ficarão impunes. A avareza destrói o
direito do outrem. 

Os pobres foram deixados por


Deus, para eles excitarem a fé, e se
tornarem testes para os mais
favorecidos, quanto a maneira de
relaciona-se com eles. “Mas deixarei no
meio de ti um povo humilde e pobre; e
eles confiarão no Senhor”. Sofonias
3.12. “Defendei o pobre e o órfão; fazei
justiça ao aflito e necessitado” Salmos
82.3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

GILVAN MONTEIRO
CAPÍTULO V 
5. LOUCURA HUMANA ACEITA
POR DEUS 

5.1 DERRAMAR PERFUME


CARISSÍMO  
“...começou a regar-lhe os pés com
lágrimas, enxugava-lhos com os cabelos
da sua cabeça e beija-lhe os pés, e
ungia-lhos com ungüento” Lc 7.38

Estamos falando de atitudes


cristãs aceita por Deus, mas rejeitada
pelo homem. Jesus aceitou a atitude
daquela mulher, em derramar um
perfume da época muito caro, ungüento
de nardo puro, ungindo os seus pés.
Porque ele é poliglota por excelência;
além de conhecer todos os idiomas Ele
conhece todas as expressões corporais, a
linguagem do coração, do pensamento e
até mesmo do silêncio humano,
conforme Salmos 139, Ele sabia o que
aquela mulher estava fazendo. Muitos

GILVAN MONTEIRO
que estavam presente ignoraram,
inclusive o tesoureiro Judas.

Aquela atitude mostrava sua


grande gratidão e devoção pelo amor
recebido por parte de Jesus, que a
proporcionou o perdão, como também
ofereceu condição para uma nova
esperança de vida, que lhe trouxe
alegria, onde por muitos anos teve seu
coração angustiado, machucado, ferido.
Vamos refletir: quantas vezes foi
maltratada, desprezada, as portas foram
fechadas, enfrentou à solidão e olhares
ofensivos, quantas lágrimas derramadas,
quanta tristeza em seu coração, mas o
Senhor Jesus tratou dela diferente de
todos; amando-a. Por isso que aquela
mulher, em sua atitude, mas do que
ninguém estava sóbria, com a máxima
razão. Então disse Jesus em relação ao
ato daquela mulher: “Em verdade vos
digo que, em todas as partes do mundo
onde este evangelho for pregado,
também o que ela fez será contado para
sua memória” Mc 14.9

A ação daquela mulher representa


a adoração e devoção, por parte de nós
cristãos. Quando derramamos o nosso
GILVAN MONTEIRO
“vaso de alabastro” que é nosso coração
e oferecermos o que há de melhor nele
“o ungüento de nardo puro”, que são os
nossos sinceros sentimentos, prostando
aos seus pés, e nos envolvendo com sua
gloriosa presença, através da nossa
gratidão e reconhecendo que Ele é digno
de toda a nossa adoração, pois fomos
criados por Deus para adorá-lo, para
viver uma vida de intimidade com Ele,
onde encontramos gozo, alegria,
segurança e paz.  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

GILVAN MONTEIRO
CAPÍTULO IV 
6. A ESCOLHA DAS COISAS
HUMILDES 
Louvamos á Deus pelos nobres e
sábios, que foram e são escolhidos pelo
Senhor, “Porque vede irmãos, a vossa
vocação, que não são muitos os sábios
segundo a carne, nem muitos os
poderosos, nem muitos os nobres que
são chamados” I Co 1.26. Este versículo
revela que têm alguns nobres e sábios
segundo a carne, entre os escolhidos,
mas a grande maioria são as pessoas
humildes. Este é um princípio de Deus,
que não pudemos refutar. Assim
observamos à atenção especial de Deus
para com esta maioria escolhida por Ele
ao contrário dos homens.

Em toda a história bíblica vemos


esta escolha de Deus; descrita em I Co
1.27,28. Através da Sua vontade
soberana, para cumprir os seus
propósitos, Deus sempre utilizou das
coisas humildes, mostrando o seu amor
os menos favorecidos em todos os
GILVAN MONTEIRO
aspectos da vida, criando situações
favoráveis para eles.

                      As coisas loucas se referiam


na época da igreja primitiva, os homens
incultos que confundiam os maiores
filósofos da Grécia; as coisas fracas se
referiam àqueles que não possuíam
poder ou autoridade secular; e as coisas
vis àqueles “que eram considerados vis e
desprezíveis aos olhos dos judeus, que
não os consideravam melhores do que
os cães”. Nos dias atuais Deus continua
agindo desta mesma forma se utilizando
vidas humildes, para que Ele seja
exaltado entre os homens, desta forma
confundindo os sábios e nobres. 

 Por isso que a bíblia enfatiza:


“para que nenhuma carne se glorie
perante ele” I Co1.29. 
 
 6.1 PEDRO 

6.1.1 JOGANDO A REDE 


“Então, eles, deixando logo as redes,
seguiram-no.” Mt 4.20 RC.    

GILVAN MONTEIRO
Deus escolhe os humildes, como
vemos em todo este livro, mas Ele ensina
os mesmo serem humilde de coração.
Não podemos julgar humildade de
coração pela aparência física, pela forma
de uma  pessoa ser através do seu
temperamento, pelo seu poder
aquisitivo ou intelectual.   

Atendendo o convite de Jesus,


Pedro foi humilde renunciando a si
mesmo, ou seja, sua profissão de
pescador jogando as redes sem
questionar o Mestre Jesus, submetendo
ao Seu Senhorio.                        

Quais as redes que você precisa


jogar? Elas não servem mais para você,
são empecilhos. Jogue fora, Jesus te
convida a jogar, pratique a humildade.  

6.1.2 A LOUCURA DE DEUS


PERANTE O SINÉDRIO. 
Sinédrio (assentados no conselho)-
é a forma hebraico-aramaica da palavra
grega Synedrion, traduzido por
“conselho”. Era o supremo tribunal dos
Judeus em Jerusalém nos tempos do
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Novo Testamento. Composto de 71
membros entre os quais se encontrava o
sumo sacerdote e a liderança dos
fariseus. 

“Então, eles, vendo a ousadia de


Pedro e João e informados de que eram
homens sem letras e indoutos, se
maravilharam; e tinham conhecimento
de que eles haviam estado com Jesus”.
Atos 4.13.

Pedro foi alvo da escolha das


coisas humildes dos seus dias, sendo um
simples pescador, tendo o seu
vocabulário não polido. Através da
Unção de Deus na sua vida e do nome de
Jesus Cristo muitos milagres
extraordinários foram realizados, que
levaram muitos a se converterem ao
Senhor Jesus, a exemplo da cura do
coxo, que ficava na porta do templo de
Jerusalém, que após a cura Pedro
rejeitou todo mérito oferecido a ele
através dos olhares do povo que
presenciou o milagre, Pedro aproveitou a
oportunidade e pregou a Cristo. Por
conta do milagre e de sua pregação os
lideres religiosos lançaram Pedro e João
na prisão e depois levaram ao Sinédrio,
GILVAN MONTEIRO
onde foram interrogados: “...Com que
poder ou em nome de quem fizeste
isto?” Atos 4.7 a bíblia nos mostra que
Pedro cheio do Espírito Santo respondeu
pregando a Cristo: “Principais do povo e
vós anciãos de Israel, visto que hoje
somos interrogados acerca do benefício
feito a um homem enfermo e do modo
como foi curado,” Seja conhecido de vós
todos e de todo o povo de Israel , que
em nome de Jesus Cristo, o Nazareno,
aquele a quem vós crucificastes e a
quem Deus ressuscitou dos mortos, em
nome deste é que este está são diante
de vós.” “E em nenhum outro há
salvação, porque também debaixo do
céu nenhum outro  nome há, dado
entre os homens, pelo qual devamos ser
salvos” Atos 4.8-10,12.RC.             

Pedro tinha conhecimento da


palavra de Deus, onde podemos
observar que ele citou várias passagens
bíblicas em suas mensagens: “Mas isto é
que foi dito pelo profeta Joel:” Atos 2.1;
“E todos os profetas, desde Samuel,
todos quantos depois falaram, também
anunciaram estes dias” Atos 3.24. Além
do conhecimento bíblico, Deus recheou

GILVAN MONTEIRO
a vida de Pedro usando-o em milagres
assim dando a ele um suporte maior
perante os homens.

Os membros do Sinédrio não


tinham a mensagem da cruz, Unção e
ousadia, eles ficaram perplexos e
soltaram os apóstolos, pois não podia
contestar o milagre. Mesmo proibidos de
pregar os apóstolos não deixaram,
novamente no capítulo 5 do livro de Atos
vemos os apóstolos presos por inveja
dos milagres, “E até das cidades
circunvizinhas concorria muita gente a
Jerusalém, conduzindo enfermos e
atormentados de espíritos imundos, os
quais todos eram curados”
“...encheram-se de inveja,” “e lançaram
mão dos apóstolo, e os puseram na
prisão pública” mas Deus os tirou da
prisão “Mas, de noite, um anjo do
Senhor abriu as portas da prisão...” Atos
5.16-19.

Precisamos dos doutores da bíblia,


são os alicerces indispensáveis utilizados
por Deus para o ensino da igreja. Mas
Deus ainda escolhe e usa homens do
mesmo nível cultural de Pedro, mesmo
que estamos em pleno século XXI, na era
GILVAN MONTEIRO
da tecnologia. Por meio deste livro
baseado na palavra de Deus Chamo
atenção para não pecarmos rejeitando
homens desta natureza.

Deus não mudou e ainda continua


escolhendo as coisas loucas, fracas e vis
deste mundo, ou seja, as coisas humildes
deste mundo. Não se pode apagar esta
verdade descrita em I Co 1.27,28. 
 

     

GILVAN MONTEIRO
BIBLIOGRAFIA
 COMENTÁRIO BÍBLICO BEACON,
William M. Greanthouse, Donald S.
Metz e Frank G. Carver – (Editora
CPAD)- 2006.
 DICIONÁRIO BÍBLICO, João Batista
Ribeiro Santos, (Editora Didática
Paulista) – São Paulo-SP / 2006.

 DICIONÁRIO VINE, W. E. Vine, Merril f.


Unger e Willian White Jr, (Editora
CPAD)- Rio de Janeiro-RJ / 2º Edição
2003.

 BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL,


Donald C. Stamps, M.A., M. Div.,
(Editora CPAD)-Rio de Janeiro-RJ /
1995.

 MANUAL BÍBLICO DE HALLEY, Henry


Hampton Halley, (Editora Vida)-São
Paulo-SP  / 2001.

 DICIONÁRIO AURÉLIO, Aurélio B. de


Holanda Ferreira – (Editora Nova
Fronteira S.A) – 1986

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